11. CCoommoo ssee iinniicciiaa uummaa rreesseennhhaa?
• Pode-se começar uma resenha citando-se
imediatamente a obra a ser resenhada.
Veja os exemplos:
• "Língua e liberdade: por uma nova
concepção da língua materna e seu ensino"
(L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso
Pedro Luft, traz um conjunto de idéias que
subvertem a ordem estabelecida no ensino da
língua materna, por combater, veementemente,
o ensino da gramática em sala de aula.
12. MMaaiiss uumm eexxeemmpplloo::
• "Michael Jackson: uma Bibliografia
Não Autorizada (Record: tradução de
Alves Calado; 540 páginas, 29,90 reais),
que chega às livrarias nesta semana, é o
melhor perfil de astro mais popular do
mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995).
13. OOuuttrraa ffoorrmmaa
• Outra maneira bastante freqüente de
iniciar uma resenha é escrever um ou dois
parágrafos relacionados com o conteúdo
da obra.
Observe o exemplo da resenha sobre
o livro "História dos Jovens" (Giovanni
Levi e Jean-Claude Schmitt), escrita por
Hilário Franco Júnior (Folha de São
Paulo, 12 de julho, 1996).
14. O que é sseerr jjoovveemm ddee HHiilláárriioo
FFrraannccoo JJúúnniioorr
• Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do
Supremo Tribunal Federal que inocentava um acusado
de manter relações sexuais com uma menor de 12
anos. A argumentação do magistrado, apoiada por
parte da opinião pública, foi que "hoje em dia não há
menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos".
• Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou
tal veredito como a aceitação de "novidades imorais de
nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram
novamente divididas diante da estatística publicada pela
Organização Mundial do Trabalho, segundo a qual 73
milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade
trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma
violência, para outros um fato normal em certos
quadros sócioeconômicoculturais.
20. Este resumo foi elaborado em preparação para o temível Exame de Acesso à
Especialidade, tendo sido exclusivamente baseado no livro de texto
recomendado, o abominável Harrison's Principles of Internal Medicine
(ou “DirtyHarry” para os amigos), 16ª edição. Dele constam os cinco temas
abordados no exame, nomeadamente:
•Gastrenterologia
(Capítulos: 33 a 39; 77 a 79; 271-294; 329; 336)
• Nefrologia
(Capítulos: 40 a 42; 259-270; 80)
•Cardiologia
(Capítulos: 12; 20 [síncope]; 29 [edema pulmonar]; 32; 208 a 232; 109; 302;
253; 255-256)
•Pneumologia
(Capítulos: 29 a 31; 233-248; 75; 149 e 150; 309; 250-252)
•Hematologia
(Capítulos: 52-55; 90-103)
21. a redação e organização deste resumo refletem a intenção inicial de
ser apenas para o uso pessoal e, como tal, este pode ocasionalmente
ser de difícil leitura e compreensão dada forma esquemática e por
vezes telegráfica em que foi redigido. Saliento ainda que estas páginas
pretendem ser um complemento ao Harrison’s e não um substituto,
pelo que não recomendo (de todo!) o estudo apenas por este suporte.
A sua maior utilidade, na minha opinião, é como auxiliar na
sistematização de alguns conceitos(vulgo “empinar listas”) e,
sobretudo, para uma efetuar revisão rápida da matéria que foi ficando
para trás (por exemplo, após a leitura de um dos 5 temas pelo Harry, e
antes de avançar para o próximo, sugiro “perder” uma semana a ler
estes resumos).Resta-me apenas desejar um bom estudo, recomendar
calma e organização para não sentirem (muita) vontade de dar um tiro
nos miolos e, acima de tudo…
ELABORADO POR: GONÇALO OLIVEIRA RAMOS
22. Resenha: O nascimento da medicina moderna/O nascimento
do hospital – Foucault
Se olharmos para o capitalismo e suas relações de mercado,
podemos ser tentados a concluir que a medicina moderna é
individual, isto é, centrada no indivíduo e na relação médico-paciente.
Mas Foucault demonstra justamente o contrário. A
medicina moderna é social, ou seja, coletiva, e sua origem pode
ser dividida em três vertentes: medicina de estado, na Alemanha;
medicina urbana, na França; e, medicina da força de trabalho, na
Inglaterra. Vale ressaltar que essas três vertentes nasceram com
as necessidades e os recursos da época e local.
O mesmo podemos afirmar do nascimento do hospital moderno,
que começou com hospitais marítimos e militares, na época
utilizados para burlar o controle econômico da alfândega, surgindo,
assim, a primeira regulamentação sobre as inspeções dos cofres
23. Além disso, o soldado ficara mais caro devido à sua formação,
necessitando, então, de uma transformação da finalidade do
hospital, que na época não era a de produzir cura. E isso é um
fato surpreendente, pois quando olhamos para os hospitais
atualmente é difícil imaginar um hospital que não tenha este
objetivo e não tenha médicos!
Nos textos fica evidente também que a medicina foi e é utilizada
como um instrumento de controle social, uma estratégia
biopolítica a fim de diminuir tensões e manter o status quo. Um
exemplo disso ocorreu na Inglaterra no segundo terço do século
XIX, quando o pobre se tornou um perigo por razões políticas e
por causa da cólera, além do fato de seus serviços terem se
tornados dispensáveis.
24. Um marco para a época foi a Lei dos pobres que continha a
legislação médica, onde aparecia a ideia de uma assistência
controlada, de uma intervenção médica capaz de ajudar a
população e proteger as classes mais ricas das epidemias
originadas dos pobres. A partir daí surgem ações como
vacinação obrigatória.
Olhando para o caminho percorrido até aqui pela medicina,
podemos ver que houve avanços importantes para a sociedade.
Mas ao mesmo tempo as necnecessidades das populações
mais pobres nunca foram o real motivo para estes
avanços, fazendo com que a desigualdade social
continuasse. Para mudar esta realidade, é necessária uma
transformação completa das relações de poder que
deveriam ser mais horizontais. Deste modo o poder não
estaria concentrado em grupos minoritários, e a nossa
sociedade seria mais justa e igualitária.
26. BBiibblliiooggrraaffiiaa RReeccoommeennddaaddaa
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos
para cursos de pós-graduação: noções práticas. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 1999. 144p.
JOHANN, Jorge Renato (coord.). Introdução ao método
científico: conteúdo e forma do conhecimento. 2.ed.
Canoas: Ed. ULBRA, 1997. 145p.
REY, Luís. Como redigir trabalhos científicos. São Paulo,
Edgard Blücher, Ed.da USP, 1972.
SÁ, Elisabeth Schneider de (Coord.)...[et.al.]. Manual de
normalização de trabalhos técnicos científicos e
culturais. Petrópolis: Vozes, 1994. 184p.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de
pesquisa bibliográfica. 3 ed. Porto Alegre: Sulinas, 1973.
27. BBiibblliiooggrraaffiiaa
CARVALHO, Gisele de. Resenhas acadêmicas: um guia rápido para escritores
de primeira viagem. Disponível em
http://paginas.terra.com.br/arte/dubitoergosum/arquivo65.htm Acesso em:
07 nov. 2007.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1985.
LAMEIRA, Leocadio J. Resenha. Disponível em: <
http://www-usr.inf.ufsm.br/~edklug/metodologiacientifica/art-ens-res.doc. Acesso
em: 24 ago. 2004.
29. SILVA, E. L. da; MENEZES, E. M. *Metodologia da pesquisa e elaboração de
dissertação.* 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005. 138 p. Disponível em:
<http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/10232>
. Acesso em: 6 maio 2009.
RReevviissããoo ddee LLiitteerraattuurraa
MMoossttrraarr aa iimmppoorrttâânncciiaa ddaa rreevviissããoo ddee
lliitteerraattuurraa nnoo pprroocceessssoo ddee ppeessqquuiissaa;;
iiddeennttiiffiiccaarr ooss ppaassssooss ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo
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42. ANÁLISE EE IINNTTEERRPPRREETTAAÇÇÃÃOO
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