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1. Assinale a opção adequada colocando uma x no quadrado
      correspondente

1.1 A filogénese define-se por :

   a) As etapas desenvolvimentais de um indivíduo
   b) O desenvolvimento individual e respetivas transformações que são
      inerentes
   c) Concerne a evolução de uma espécie e a sua relação com as outras
      espécies
   d) Concerne a evolução de uma espécie e a sua relação com o
      desenvolvimento individual

1.2. A ontogénese e a filogénese têm em comum

    a) progressiva evolução para a posição bípede; emergência em paralelo da
    ação e da cognição; processo de encefalização (estratificação cortical e
    estruturação modular);
    b) processo de encefalização (homogeneidade celular da camada cinzenta
    do cérebro); progressiva evolução para a posição bípede; emergência em
    paralelo da ação e da cognição
    c) processo de encefalização (estratificação cortical e estruturação
    modular); emergência em paralelo da ação e da cognição; progressiva
    evolução da posição bípede para a posiçãoquadrúpede;
    d) emergência da cognição antes da ação; processo de encefalização
    (homogeneidade celular da camada cinzenta do cérebro); progressiva
    evolução para a posição bípede;


   2. No seu entender, e por suas palavras, que importância assumem,
      para o desenvolvimento do ser humano, os cuidados parentais
      desde o nascimento e durante a infância?


Examinar o impacto de cuidados parentais sobre crianças determina examinar
a qualidade dos cuidados, tanto no lar como em contextos de cuidados
parentais.
Sendo que a ontogénese, se diferencia entre a genética e a epigénese, o
contato da criança com os pais, familiares, ou quem tome o seu lugar, são a
forma mais eficaz de conseguir um correto e complexo desenvolvimento do
indivíduo.As experiências vivenciadas que operam o desenvolvimento do
indivíduo, dependem de mediadores que sirvam como interlocutores e
explicadores, que descodifiquem o mundo e que facilitem a aprendizagem.
Os cuidados parentais são o elemento fulcral para a correta passagem de
comportamentos mentais complexos, de intensificação positivamente as
aprendizagens da criança.
Assumindo que o cuidado parental são a educação, socialização e transmissão
de valores morais, transmitidos por um ou mais adultos à criança, considero
que, logo desde a nascença, a qualidade dos cuidados parentais possa ser um
fator de maior ou menor desenvolvimento da criança. Até mesmo antes do
nascimento, a qualidade dos cuidados perentais é determinante no
desenvolvimento da criança, por exemplo, uma mãe que não se alimenta
corretamente durante a gravidez pode influênciar uma má formação do feto e
ser prestadora de maus cuidados parentais.
Segundo Piaget, a evolução da criança deveria passar por estágios, que se
manifestavam em diferentes idades, não podendo uma criança passar para o
estágio seguinte sem ter passado primeiro pelo anterior, sendo as
aprendizagens    adquiridas   em    interação   com     o   meio.   Analisando
filogénicamente, a criança, poderá, a meu ver, adquirir grande parte das
experiências da nossa espécie, pelo simples fato da sua evolução genética não
ser diferente da dos outros membros da espécie, independementemente do
tipo de cuidados de que foi alvo, parentais ou não parentais, contudo,
ontogénicamente, não conseguirá um desenvolviemtno satisfatório, devido à
falta de mediação e de sencibilização ao meio em que está inserida. A crinça
antes de iniciar a cooperar com os outros, a sociabilizar, primeiro precisa de
imitar os adultos, necessitando de pontos de referência de estabilidade e
afetividade.
Piaget referia também que toda a conduta humana é ao mesmo tampo social e
inteletual, e que a conduta requeria afetividade e inteligência. Os cuidados
parentais, os laços de afetividade estabelecidos, são, portanto, extremanete
importantes no correto desenvolvimento da criança.
A meu ver, a educação formal do educador que presta dos cuidados à criança,
parental ou não, será um dos fatores de maior influênça na criança. São
amplamente divulgados pela comunocação social, os casos de pais e mães
que nigligenciaram os cuidados aos seus educandos, por pertencerem a uma
classe desfavorecida e com carências a vários níveis.
É também referido por Lev Vigotski, que a aprendizagem apenas poderia ser
realizada, quando incerida dentro de uma cultura, a criança aprende com
outras crinaças e é influênciada culturalemente, portanto sociogeneticamente,
os cuidados parentais influênciam a evolução da criança, fazendo com que
esta consiga adquirir os comportamentos sociais da sua cultura e dos membros
da sua comunidade.



   3. Dê um exemplo de como poderia mediatizar uma experiência de
      aprendizagem relacionada com a aprendizagem da grafia da letra
      “a” minúscula, junto de uma criança que revela baixa motivação
      para as tarefas académicas e pouca adesão às mesmas. Lembre-se
      dos critérios para uma experiência de aprendizagem mediatizada
      eficaz.

Dependendo dos fatores determinantes da carência de desenvolvimento
cognitivo do aluno (proximais ou distais), dependerá o sucesso da aquisição da
competência solicitada neste exercício. Uma vez que não foi definido, tomemos
como   hipótese   que     o   aluno    no   seu   desenvolvimento   careceu   de
desenvolvimentos cognitivos proximais, como por exemplo, não ter sido sujeito
a uma Experiência de Aprendizagem Mediada anteriormente.
O exercício solicitado deverá ser enfocado, a meu ver, numa ótica de
modificabilidade cognitiva funcional, uma vez que se refere à motivação de um
aluno para uma tarefa específica, “limitada em termos de quantidade e
qualidade das mudanças que são o alvo da intervenção”.
Sabendo    que,   os    alunos   com    tem   problemas   cognitivos   proximais,
normalmente têm problemas afetivos, conseguindo resolver alguns dos
problemas cognitivos, melhoramos a autoimagem e aumenta a autoconfiança
dos alunos, resolvendo e precavendo futuros problemas cognitivos.
Na presença que um aluno que revele problemas de raciocínio e de interação
com tarefas escolares, devemos estimula-lo a querer resolver exercícios que o
desafiem e que o levem a melhorar a sua autoimagem e autoestima.
Baseando-me em Reuven Feuertein, e nos seus dez critérios para a correta
aplicação de uma Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM), considero
necessário começar pela forma de cativar e focalizar a atenção da criança.
Pela minha experiência em sala de aula, considero que a melhor forma de
abordar a o exercício será recorrendo às Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), com a utilização de um Tablet e software específico, como
ferramentas de aprendizagem. A interatividade e a novidade da ferramenta
são, a meu ver importantes no sucesso da atividade. Poderia optar pelo uso de
uma mesa de desenho digital, contudo, considero o Tablet mais apelativo à
focalização da atenção da criança.
Iniciaria a abordagem com a explicação da atividade e das normas de
utilização das ferramentas (Tablet e sogtware), acordando regras e
compromissos com o aluno logo desde o início, (não levantar o Tablet da mesa
de trabalho, não utilizar software que não seja solicitado, estar atento, realizar
todas as tarefas que lhe são solicitadas, etc.).
Seguidamente, instruiria o aluno na correta utilização do Tablet e do software
educativo, realçando a importância da utilização do mesmo, a vantagem de
poder utilizar esta ferramenta e a necessidade de manter a ferramenta de
trabalho em boas condições para futuras sessões e novas aprendizagens.
Neste ponto estabeleceria quais as experiências anteriores que o aluno teve
com o uso das TIC (PC, Playstation, Telemóvel, Etc.) e os benefícios que
podem advir da correta utilização destas ferramentas no futuro, fazendo a
ponte   cognitiva   temporal,   relativamente      às   ferramentas   de   trabalho,
posteriormente realizaria a mesma ponte, inquirindo o aluno (mediado)
relativamente à sua experiência de aprendizagem, qual o benefício futuro de
saber desenhar as vogais, o que se alterava, a nível de competências pré-
mediação e pós-mediação.
Posteriormente definiria conceitos com o aluno tais como “dois clics”, “clicar”,
“selecionar”, “arrastar”, “Tablet”, “ambiente de trabalho”, etc., atendendo à
necessidade de haver uma ponte cognitiva conceitual, a fim de utilizarmos os
dois a mesma linguagem, os mesmos códigos, durante a tarefa. Esta mesma
ponte será estabelecida com o aluno e a turma, após inquirir todos os alunos,
incluindo o mediado, relativamente à importância de todos saberem escrever
as vogais, apesar de todos terem caligrafias (formas de desenhar letras)
diferentes) criando laços afetivos entre o grupo.
Após a apresentação das ferramentas, solicitaria ao aluno que realizasse
tarefas simples no Tablet, desenhando livremente com o dedo sobre o ecrã,
através do software de desenho mais comum, paint da Microsoft, tal como
mudar a cor da caneta, a grossura da caneta, selecionar a ferramenta de
desenho poligonal. Corrigiria e chamaria à atenção sempre que necessário e
reforçaria positivamente o bom desempenho.
Passado este ponto, desafiaria o aluno para uma competição saudável, eu
desenharia vogais no ecrã e ele teria que me imitar. As vogais (“a”, “e”, “i”, “o”,
“u”), estariam previamente impressas em cartões de tamanho A6 e viradas de
cabeça para baixo, seriam retiradas aleatoriamente, repostas após cada
desenho e baralhadas. Cada vez que o aluno desenhasse corretamente no
Tablet a vogal que sai no cartão, teria que a desenhar novamente numa folha
de pontuação, com um lápis de grafite. O jogo terminaria quando o aluno tiver
desenhado cada uma das formas quinze vezes, sendo retirados de jogo os
cartões à medida que o aluno complete a folha de resultados respeitante a
esse cartão.
Durante toda a aprendizagem, enquanto docente, teria que responder às
questões do aluno e caso fosse necessário, de corrigir o movimento da mão e
de o inquirir, casuisticamente, quanto ao nome, som e palavras com as letras
que desenha. O objetivo final, seria a possibilidade de o aluno jogar com outro
aluno da turma e de conseguir atingir uma pontuação de empate entre os dois.
Nesta EAM seriam trabalhados os critérios de Reuven Feuertein, que
seguidamente enuncio:
- A intencionalidade ocorre quando o mediador (professor) explicitamente dá
a entender ao mediado (aluno) qual o objetivo da mediação. O mediado
compreende os objetivos, passando a mediação a ser de reciprocidade,
quando o mediado auxilia à mediação (ajuda a ser ajudado). O mediador pode
perguntar ao mediado, se sabe o sentido de lhe ser proposto que desenhe as
letras no Tablet e no quadro de pontuação. Quanto à reciprocidade pode-se
solicitar ao aluno se quer trabalhar com o mediador ou se quer realizar a tarefa
que lhe é proposta – jogo das vogais.
- No significado, o mediador dá uma razão à tarefa, caso não o faça, a
atividade passa a ser desinteressante para o mediado. O mediador demonstra
que o aluno faz parte de um grupo, turma, que é mais coeso e mais forte se
todos utilizarem os mesmos códigos (uso das vogais e linguagem específica
para o uso das TIC).
- Na transcendência o mediador faz uma ponte entre o que o aluno já conhece
e a utilidade da nova tarefa, por exemplo, pergunta ao aluno se sabe como
pode utilizar a escrita das letras na sua vida, para que serve saber desenhar
letras. Também faz a ponte da necessidade de saber utilizar gadgets e
engenhos informáticos e que só o pode fazer sabendo ler e escrever.
- Relativamente à competência, é necessário que o mediado se sinta capaz,
competente, que não se sinta frustrado na tarefa. O feedback dado pelo
mediador deve ser positivo, pelo que a tarefa foi gizada de forma a ser
introduzida lentamente, a conta-gotas. Primeiro este será elogiado por
conseguir fazer tarefas simples (desenhar aleatoriamente no Tablet) e
posteriormente por conseguir imitar os símbolos que lhe são apresentados
(vogais). Enquanto o mediador dá confiança ao mediado na tarefa que está a
realizar, esta confiança trará ao mediado fé em conseguir realizar as tarefas
seguintes. O mediador utiliza frases como: “Muito, bem! Como é que
conseguiste chegar lá tão rapidamente? Repete para eu ver como fizeste tão
bem”, a fim de transmitir confiança ao mediado.
- O critério autorregulação (ou controlo do comportamento), pretende que o
mediado controle a sua impulsividade, sendo o papel do mediador de refreador
da impulsividade do aluno. Na generalidade, sempre que o aluno se revelar
demasiado impaciente ou impulsivo, serão utilizados cometários como: “Achas
que é essa a forma correta da letra? Observa um pouco mais e desenha com
calma.” Também poderá ser realizada a tarefa pelo mediador ou um aluno da
turma, de forma muito lenta, servindo de exemplo e demonstrando que a
velocidade e a impulsividade não são premiadas, apenas o desenho correto da
forma da letra.
- No sexto critério participação compartilhada, tendo em vista que em sala de
aula à hipótese de interação entre alunos, o mediador poderá solicitar auxílio a
um dos colegas do mediado, que já tenha adquirido a competência de desenho
das vogais, para que auxilie a desenhar a letra e jogue com o mediado. Seria
incentivado desta forma, a partilha de experiências e a aproximação afetiva
entre os colegas, o mediado e o mediador, com o objetivo de criar laços de
compartilhamento.
- Na individualização, partindo da verdade que todos os seres humanos são
diferentes, o mediado deverá adquirir esse conhecimento, podendo para isso o
mediador recorrer mais uma vez ao auxílio da turma, trabalhando no critério
anterior e no presente ao mesmo tempo (tal como referiu a Professora Doutora
Helena Bilimória, no seu post, “…os critérios não são estanques.”), para isso o
mediador poderá comparar as letras dos alunos e referir: “já repararam que
todos têm o desenho da letra diferente (caligrafia), contudo todos têm as letras
bem desenhadas?” iniciando assim um debate sobre a positividade da
diferença.
- No critério planeamento de objetivos, o mediador incute no aluno a
necessidade de elaborar um plano, esquemas, que neste caso são mentais, de
alcançar o objetivo. Pode ser perguntado ao aluno: “Explica à turma que
passos seguiste para realizar esta tarefa”, pensando na resposta o aluno está a
pensar no esquema que o levou ao processo.
- No critérios desafio,o mediador leva o aluno a superar-se a conseguir melhor,
o mediado é desafiado e demonstra que consegue realizar o que lhe é pedido,
primeiro com o auxílio do mediador, posteriormente com terceiros (alunos da
turma). Neste critério o mediador pode desafiar o aluno, após dominar a tarefa,
a jogar com um colega da turma e que demonstre que já consegue desenhar
as vogais.
- Referentemente à autorregulação, é importante que o mediado reflita e
expresse o que melhorou nas suas capacidades e competências, o mediador
deve perguntar ao mediado quais as conquistas que este atingiu, o que
consegue fazer hoje que não conseguia fazer ontem.

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Apresentação aos Encarregados De Educação 1ºP
 

Questionário relativo a slide i

  • 1. 1. Assinale a opção adequada colocando uma x no quadrado correspondente 1.1 A filogénese define-se por : a) As etapas desenvolvimentais de um indivíduo b) O desenvolvimento individual e respetivas transformações que são inerentes c) Concerne a evolução de uma espécie e a sua relação com as outras espécies d) Concerne a evolução de uma espécie e a sua relação com o desenvolvimento individual 1.2. A ontogénese e a filogénese têm em comum a) progressiva evolução para a posição bípede; emergência em paralelo da ação e da cognição; processo de encefalização (estratificação cortical e estruturação modular); b) processo de encefalização (homogeneidade celular da camada cinzenta do cérebro); progressiva evolução para a posição bípede; emergência em paralelo da ação e da cognição c) processo de encefalização (estratificação cortical e estruturação modular); emergência em paralelo da ação e da cognição; progressiva evolução da posição bípede para a posiçãoquadrúpede; d) emergência da cognição antes da ação; processo de encefalização (homogeneidade celular da camada cinzenta do cérebro); progressiva evolução para a posição bípede; 2. No seu entender, e por suas palavras, que importância assumem, para o desenvolvimento do ser humano, os cuidados parentais desde o nascimento e durante a infância? Examinar o impacto de cuidados parentais sobre crianças determina examinar a qualidade dos cuidados, tanto no lar como em contextos de cuidados parentais. Sendo que a ontogénese, se diferencia entre a genética e a epigénese, o contato da criança com os pais, familiares, ou quem tome o seu lugar, são a forma mais eficaz de conseguir um correto e complexo desenvolvimento do indivíduo.As experiências vivenciadas que operam o desenvolvimento do indivíduo, dependem de mediadores que sirvam como interlocutores e explicadores, que descodifiquem o mundo e que facilitem a aprendizagem.
  • 2. Os cuidados parentais são o elemento fulcral para a correta passagem de comportamentos mentais complexos, de intensificação positivamente as aprendizagens da criança. Assumindo que o cuidado parental são a educação, socialização e transmissão de valores morais, transmitidos por um ou mais adultos à criança, considero que, logo desde a nascença, a qualidade dos cuidados parentais possa ser um fator de maior ou menor desenvolvimento da criança. Até mesmo antes do nascimento, a qualidade dos cuidados perentais é determinante no desenvolvimento da criança, por exemplo, uma mãe que não se alimenta corretamente durante a gravidez pode influênciar uma má formação do feto e ser prestadora de maus cuidados parentais. Segundo Piaget, a evolução da criança deveria passar por estágios, que se manifestavam em diferentes idades, não podendo uma criança passar para o estágio seguinte sem ter passado primeiro pelo anterior, sendo as aprendizagens adquiridas em interação com o meio. Analisando filogénicamente, a criança, poderá, a meu ver, adquirir grande parte das experiências da nossa espécie, pelo simples fato da sua evolução genética não ser diferente da dos outros membros da espécie, independementemente do tipo de cuidados de que foi alvo, parentais ou não parentais, contudo, ontogénicamente, não conseguirá um desenvolviemtno satisfatório, devido à falta de mediação e de sencibilização ao meio em que está inserida. A crinça antes de iniciar a cooperar com os outros, a sociabilizar, primeiro precisa de imitar os adultos, necessitando de pontos de referência de estabilidade e afetividade. Piaget referia também que toda a conduta humana é ao mesmo tampo social e inteletual, e que a conduta requeria afetividade e inteligência. Os cuidados parentais, os laços de afetividade estabelecidos, são, portanto, extremanete importantes no correto desenvolvimento da criança. A meu ver, a educação formal do educador que presta dos cuidados à criança, parental ou não, será um dos fatores de maior influênça na criança. São amplamente divulgados pela comunocação social, os casos de pais e mães que nigligenciaram os cuidados aos seus educandos, por pertencerem a uma classe desfavorecida e com carências a vários níveis.
  • 3. É também referido por Lev Vigotski, que a aprendizagem apenas poderia ser realizada, quando incerida dentro de uma cultura, a criança aprende com outras crinaças e é influênciada culturalemente, portanto sociogeneticamente, os cuidados parentais influênciam a evolução da criança, fazendo com que esta consiga adquirir os comportamentos sociais da sua cultura e dos membros da sua comunidade. 3. Dê um exemplo de como poderia mediatizar uma experiência de aprendizagem relacionada com a aprendizagem da grafia da letra “a” minúscula, junto de uma criança que revela baixa motivação para as tarefas académicas e pouca adesão às mesmas. Lembre-se dos critérios para uma experiência de aprendizagem mediatizada eficaz. Dependendo dos fatores determinantes da carência de desenvolvimento cognitivo do aluno (proximais ou distais), dependerá o sucesso da aquisição da competência solicitada neste exercício. Uma vez que não foi definido, tomemos como hipótese que o aluno no seu desenvolvimento careceu de desenvolvimentos cognitivos proximais, como por exemplo, não ter sido sujeito a uma Experiência de Aprendizagem Mediada anteriormente. O exercício solicitado deverá ser enfocado, a meu ver, numa ótica de modificabilidade cognitiva funcional, uma vez que se refere à motivação de um aluno para uma tarefa específica, “limitada em termos de quantidade e qualidade das mudanças que são o alvo da intervenção”. Sabendo que, os alunos com tem problemas cognitivos proximais, normalmente têm problemas afetivos, conseguindo resolver alguns dos problemas cognitivos, melhoramos a autoimagem e aumenta a autoconfiança dos alunos, resolvendo e precavendo futuros problemas cognitivos. Na presença que um aluno que revele problemas de raciocínio e de interação com tarefas escolares, devemos estimula-lo a querer resolver exercícios que o desafiem e que o levem a melhorar a sua autoimagem e autoestima. Baseando-me em Reuven Feuertein, e nos seus dez critérios para a correta aplicação de uma Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM), considero necessário começar pela forma de cativar e focalizar a atenção da criança. Pela minha experiência em sala de aula, considero que a melhor forma de
  • 4. abordar a o exercício será recorrendo às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com a utilização de um Tablet e software específico, como ferramentas de aprendizagem. A interatividade e a novidade da ferramenta são, a meu ver importantes no sucesso da atividade. Poderia optar pelo uso de uma mesa de desenho digital, contudo, considero o Tablet mais apelativo à focalização da atenção da criança. Iniciaria a abordagem com a explicação da atividade e das normas de utilização das ferramentas (Tablet e sogtware), acordando regras e compromissos com o aluno logo desde o início, (não levantar o Tablet da mesa de trabalho, não utilizar software que não seja solicitado, estar atento, realizar todas as tarefas que lhe são solicitadas, etc.). Seguidamente, instruiria o aluno na correta utilização do Tablet e do software educativo, realçando a importância da utilização do mesmo, a vantagem de poder utilizar esta ferramenta e a necessidade de manter a ferramenta de trabalho em boas condições para futuras sessões e novas aprendizagens. Neste ponto estabeleceria quais as experiências anteriores que o aluno teve com o uso das TIC (PC, Playstation, Telemóvel, Etc.) e os benefícios que podem advir da correta utilização destas ferramentas no futuro, fazendo a ponte cognitiva temporal, relativamente às ferramentas de trabalho, posteriormente realizaria a mesma ponte, inquirindo o aluno (mediado) relativamente à sua experiência de aprendizagem, qual o benefício futuro de saber desenhar as vogais, o que se alterava, a nível de competências pré- mediação e pós-mediação. Posteriormente definiria conceitos com o aluno tais como “dois clics”, “clicar”, “selecionar”, “arrastar”, “Tablet”, “ambiente de trabalho”, etc., atendendo à necessidade de haver uma ponte cognitiva conceitual, a fim de utilizarmos os dois a mesma linguagem, os mesmos códigos, durante a tarefa. Esta mesma ponte será estabelecida com o aluno e a turma, após inquirir todos os alunos, incluindo o mediado, relativamente à importância de todos saberem escrever as vogais, apesar de todos terem caligrafias (formas de desenhar letras) diferentes) criando laços afetivos entre o grupo. Após a apresentação das ferramentas, solicitaria ao aluno que realizasse tarefas simples no Tablet, desenhando livremente com o dedo sobre o ecrã, através do software de desenho mais comum, paint da Microsoft, tal como
  • 5. mudar a cor da caneta, a grossura da caneta, selecionar a ferramenta de desenho poligonal. Corrigiria e chamaria à atenção sempre que necessário e reforçaria positivamente o bom desempenho. Passado este ponto, desafiaria o aluno para uma competição saudável, eu desenharia vogais no ecrã e ele teria que me imitar. As vogais (“a”, “e”, “i”, “o”, “u”), estariam previamente impressas em cartões de tamanho A6 e viradas de cabeça para baixo, seriam retiradas aleatoriamente, repostas após cada desenho e baralhadas. Cada vez que o aluno desenhasse corretamente no Tablet a vogal que sai no cartão, teria que a desenhar novamente numa folha de pontuação, com um lápis de grafite. O jogo terminaria quando o aluno tiver desenhado cada uma das formas quinze vezes, sendo retirados de jogo os cartões à medida que o aluno complete a folha de resultados respeitante a esse cartão. Durante toda a aprendizagem, enquanto docente, teria que responder às questões do aluno e caso fosse necessário, de corrigir o movimento da mão e de o inquirir, casuisticamente, quanto ao nome, som e palavras com as letras que desenha. O objetivo final, seria a possibilidade de o aluno jogar com outro aluno da turma e de conseguir atingir uma pontuação de empate entre os dois. Nesta EAM seriam trabalhados os critérios de Reuven Feuertein, que seguidamente enuncio: - A intencionalidade ocorre quando o mediador (professor) explicitamente dá a entender ao mediado (aluno) qual o objetivo da mediação. O mediado compreende os objetivos, passando a mediação a ser de reciprocidade, quando o mediado auxilia à mediação (ajuda a ser ajudado). O mediador pode perguntar ao mediado, se sabe o sentido de lhe ser proposto que desenhe as letras no Tablet e no quadro de pontuação. Quanto à reciprocidade pode-se solicitar ao aluno se quer trabalhar com o mediador ou se quer realizar a tarefa que lhe é proposta – jogo das vogais. - No significado, o mediador dá uma razão à tarefa, caso não o faça, a atividade passa a ser desinteressante para o mediado. O mediador demonstra que o aluno faz parte de um grupo, turma, que é mais coeso e mais forte se todos utilizarem os mesmos códigos (uso das vogais e linguagem específica para o uso das TIC).
  • 6. - Na transcendência o mediador faz uma ponte entre o que o aluno já conhece e a utilidade da nova tarefa, por exemplo, pergunta ao aluno se sabe como pode utilizar a escrita das letras na sua vida, para que serve saber desenhar letras. Também faz a ponte da necessidade de saber utilizar gadgets e engenhos informáticos e que só o pode fazer sabendo ler e escrever. - Relativamente à competência, é necessário que o mediado se sinta capaz, competente, que não se sinta frustrado na tarefa. O feedback dado pelo mediador deve ser positivo, pelo que a tarefa foi gizada de forma a ser introduzida lentamente, a conta-gotas. Primeiro este será elogiado por conseguir fazer tarefas simples (desenhar aleatoriamente no Tablet) e posteriormente por conseguir imitar os símbolos que lhe são apresentados (vogais). Enquanto o mediador dá confiança ao mediado na tarefa que está a realizar, esta confiança trará ao mediado fé em conseguir realizar as tarefas seguintes. O mediador utiliza frases como: “Muito, bem! Como é que conseguiste chegar lá tão rapidamente? Repete para eu ver como fizeste tão bem”, a fim de transmitir confiança ao mediado. - O critério autorregulação (ou controlo do comportamento), pretende que o mediado controle a sua impulsividade, sendo o papel do mediador de refreador da impulsividade do aluno. Na generalidade, sempre que o aluno se revelar demasiado impaciente ou impulsivo, serão utilizados cometários como: “Achas que é essa a forma correta da letra? Observa um pouco mais e desenha com calma.” Também poderá ser realizada a tarefa pelo mediador ou um aluno da turma, de forma muito lenta, servindo de exemplo e demonstrando que a velocidade e a impulsividade não são premiadas, apenas o desenho correto da forma da letra. - No sexto critério participação compartilhada, tendo em vista que em sala de aula à hipótese de interação entre alunos, o mediador poderá solicitar auxílio a um dos colegas do mediado, que já tenha adquirido a competência de desenho das vogais, para que auxilie a desenhar a letra e jogue com o mediado. Seria incentivado desta forma, a partilha de experiências e a aproximação afetiva entre os colegas, o mediado e o mediador, com o objetivo de criar laços de compartilhamento. - Na individualização, partindo da verdade que todos os seres humanos são diferentes, o mediado deverá adquirir esse conhecimento, podendo para isso o
  • 7. mediador recorrer mais uma vez ao auxílio da turma, trabalhando no critério anterior e no presente ao mesmo tempo (tal como referiu a Professora Doutora Helena Bilimória, no seu post, “…os critérios não são estanques.”), para isso o mediador poderá comparar as letras dos alunos e referir: “já repararam que todos têm o desenho da letra diferente (caligrafia), contudo todos têm as letras bem desenhadas?” iniciando assim um debate sobre a positividade da diferença. - No critério planeamento de objetivos, o mediador incute no aluno a necessidade de elaborar um plano, esquemas, que neste caso são mentais, de alcançar o objetivo. Pode ser perguntado ao aluno: “Explica à turma que passos seguiste para realizar esta tarefa”, pensando na resposta o aluno está a pensar no esquema que o levou ao processo. - No critérios desafio,o mediador leva o aluno a superar-se a conseguir melhor, o mediado é desafiado e demonstra que consegue realizar o que lhe é pedido, primeiro com o auxílio do mediador, posteriormente com terceiros (alunos da turma). Neste critério o mediador pode desafiar o aluno, após dominar a tarefa, a jogar com um colega da turma e que demonstre que já consegue desenhar as vogais. - Referentemente à autorregulação, é importante que o mediado reflita e expresse o que melhorou nas suas capacidades e competências, o mediador deve perguntar ao mediado quais as conquistas que este atingiu, o que consegue fazer hoje que não conseguia fazer ontem.