O documento discute as causas e tipos de sofrimento humano, como provas e expiações na Terra. Algumas desgraças são consequências de atos passados, enquanto outras são lições para o progresso espiritual. Devemos encarar o sofrimento com resignação, fé e gratidão, pois ele nos impele à redenção de erros.
2. • “O ser humano, enquanto reencarnado na Terra, da Vida possui um
conhecimento limitado, o que o impede de compreender em profundidade
os múltiplos acontecimentos que dizem respeito à sua existência.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Diretrizes para o êxito. Pelo Espírito de Joanna
de Ângelis).
3. • Desgraça: Acontecimento lamentável, infortúnio, infelicidade, calamidade...
Desgraça é todo acontecimento funesto, desonroso, que aturde e desarticula os
sentimentos, conduzindo a estados paroxísticos, desesperadores.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
4. Não somente aqueles que se apresentam trágicos, mas também inúmeros outros
que dilaceram o ser íntimo, conspirando contra as aspirações do ideal e do Bem,
da fraternidade e da harmonia íntima.
Chegando de surpresa, estiola a alegria, conduzindo ao corredor escuro da
aflição.
Somente pode avaliar o peso de angústias aquele que lhes experimenta o
guante cruel.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
5. “Há, no entanto, desgraças e desgraças. As primeiras são as que irrompem
desarticulando a emoção e desestruturando a existência física e moral da
criatura que, não raro, sucumbe ante a sua presença; e aqueloutras, que não
são identificadas por se constituírem consequências de atos infelizes,
arquitetados por quem ora lhes padece os efeitos danosos. Essas, sim, são as
desgraças reais.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
6. Há ocorrências que são enriquecedoras por um momento, trazendo alegrias e
benesses, para logo depois se converterem em tormentos e sombras, escassez e
loucura. No entanto, quando se é responsável pela infelicidade alheia, ao trair-
se a confiança, ao caluniar-se, ao investir-se contra os valores éticos do próximo,
semeando desconforto ou sofrimento, levando-o ao poste do sacrifício, ou à
praça do ridículo, a isso chamaremos desgraça real, porque o seu autor não
fugirá da própria nem da Consciência Cósmica.
Assim considerando, muitos infortúnios de hoje são bênçãos, pelo que resultarão
mais tarde, favorecendo com paz e recuperação o déspota e infrator de ontem,
em processo de reparação do mal praticado.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
7. Sob outro aspecto, o prazer gerado na insensatez, os ganhos desonestos, as
posições de relevo que se fixam no padecimento de outras vidas, o triunfo que
resulta de circunstâncias más para outrem, os tesouros acumulados sobre a
miséria alheia, os sorrisos da embriaguez dos sentidos, o desperdício e abuso
ante tanta miséria, constituem fatores propiciadores de dolorosos efeitos,
portanto, são desgraças inimagináveis, que um dia ressurgirão em copioso
pranto, em angústias acerbas, em solidão e deformidade de toda ordem, pela
necessidade de expungir-se e reeducar-se no respeito às Leis soberanas da Vida
e aos valores humanos desrespeitados. (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o
Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
8. Aqueles, porém, que sorriem na loucura da posse, que se locupletam sobre os
bens da infâmia e da cobiça, que são aplaudidos pelas massas e
anatematizados pela consciência, oportunamente serão tomados pelas
lágrimas, pela falta, pelo tormento...
São inderrogáveis as Leis da Vida, constituindo ordem e harmonia no Universo.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
9. O médico é sacerdote do amor, que deve curar não apenas mediante os
conhecimentos acadêmicos e as substâncias de laboratório, mas sobretudo
através do sentimento de humanidade, de compaixão, de solidariedade, de
convivência, de sorriso, de entendimento e fraternidade.
Quase todos os pacientes necessitam mais de uma palavra de consolação do
que de um barbitúrico, de um antibiótico ou de um outro medicamento
restritivo, mesmo porque, não poucas enfermidades resultam da somatização
de conflitos, de problemas e aflições não extravasados. Um sorriso e uma
palavra gentis são tão poderosos para acalmar uma dor quanto um
anestésico.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
10. • “Ninguém atravessa os caminhos humanos isento dos sofrimentos... das
injunções defluentes da vida na Terra, planeta de provas e de expiações por
enquanto...” (FRANCO, Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo
Espírito de Joanna de Ângelis).
11. • Angústia e vazio existencial;
• Enfermidades degenerativas cruéis;
• Fome, abandono, injustiças sociais;
• Conflitos e dores morais;
• Doenças, calamidades, guerras, separações;
• Desencarne de pessoas muito queridas;
• Distúrbios de conduta, transtornos psiquiátricos;
• Relacionamentos afetivos, sociais, comerciais, nem sempre coroados de
bênçãos...
(FRANCO, Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo Espírito de Joanna
de Ângelis).
12. • “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
(João, 16:33).
• “Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele
vos enviará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;”
(João, 14:15-16).
• “O Espiritismo é O Consolador, sem dúvida, que Jesus prometeu. Veio para
enxugar lágrimas, mas sobretudo para erradicar a causa das lágrimas,
orientando as pessoas... de modo que evitem comprometimentos
negativos...” (FRANCO, Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo
Espírito de Joanna de Ângelis).
13. • Qual é a causa dos nossos infortúnios?
• Por que uns sofrem mais que os outros diante de um mesmo acontecimento
lamentável?
• Como nós Espíritas devemos interpretar os acontecimentos que são
considerados desgraças?
• O que podemos fazer para manter a confiança, a esperança, a fé, o ânimo
diante do sofrimento?
• Há algum benefício nas calamidades?
• Qual é a desgraça real? Como evitá-la?
14. • “De duas espécies são as vicissitudes da vida... promanam de duas fontes
bem diferentes... Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta
vida.” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 4).
15. • Imprevidência, orgulho, ambição, falta de ordem, de perseverança;
• Uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse e nas
quais o coração não tomou parte alguma;
• Doenças e enfermidades decorrentes dos excessos de todo gênero;
• Pais infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio
as más tendências;” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo.
Cap. 5, item 4).
• “[...] Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que
muitos são consequência natural do caráter e do proceder dos que os
suportam.” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5,
item 4).
16. • A perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família;
• Os acidentes que nenhuma previsão poderia impedir;
• Os reveses da fortuna, que frustram todas as precauções;
• Os flagelos naturais;
• As enfermidades de nascença;
• Crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos;
[...]
(KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 6).
• “Mas, se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há
também aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente
estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade [...]” (KARDEC,
Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 6).
• “Por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa,... se
esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra [...]”
(KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 6).
17. • “... São provas impostas por Deus, ou que vós mesmos escolhestes como
Espíritos, antes de encarnardes, para expiação das faltas cometidas em
outra existência...” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Resposta à
questão 984).
18. • “Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é porque isso
deve ser útil.” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5,
item 11).
19. • “[...] O homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que
fez sofrer aos outros [...]” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o
Espiritismo. Cap. 5, item 7).
20. • “Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo
denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples
provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu
progresso [...]” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5,
item 9).
21. • “[...] a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais
do que no próprio fato. [...]” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o
Espiritismo. Cap. 5, item 24).
• “Infortúnios, desgraças, aflições reais são aquelas que se propiciam ao
próximo, quando [...] as criaturas constroem a sua felicidade sobre os
escombros daquela que pertencia aos outros.” (FRANCO, Divaldo Pereira.
Diretrizes para o êxito. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis).
22. • “Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de
cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. [...] A fé é o
remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito
diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente.” (KARDEC,
Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 9).
O auxílio do alto
• “A prece não poderá afastar os dissabores e as lições proveitosas da
amargura, [...] mas deve ser cultivada no íntimo, como a luz que se acende
para o caminho tenebroso, ou mantida no coração como o alimento
indispensável que se prepara, de modo a satisfazer à necessidade própria,
na jornada longa e difícil, porquanto a oração sincera estabelece a
vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das
provações mais escabrosas e mais rudes.” (XAVIER, Francisco Cândido. O
Consolador. Pelo Espírito de Emmanuel. Q.245).
23. • “[...] Todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis
esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes [...]”
(KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 5, item 27,
Bernardino, Espírito protetor. Bordeaux, l863).
24. • “[...] Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste
mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos
fizeram contrair; suportadas pacientemente [...], vos poupam séculos de
sofrimentos na vida futura.” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o
Espiritismo. Cap. 5, item 12).
Resignação
25. • É apenas um ponto muito pequeno no infinito de nossa vida; Não somos
vítimas da vida.
• Estamos diante das consequências dos males que produzimos;
• Nos encontramos em processo de reeducação, tendo oportunidade de
acertar nossos débitos para com a vida;
“Uma atitude lúcida deve oferecer ao indivíduo o
sentimento de gratidão pela ocorrência do
sofrimento, chegando até mesmo a amá-lo, em
razão dos benefícios que proporciona.” (FRANCO,
Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo
Espírito de Joanna de Ângelis).
26. “As aflições decorrentes de enfermidades e de solidão, de traições e de desprezos,
se bem consideradas convertem-se em bênçãos de irrecusável poder no processo
de... espiritualização do ser humano.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Diretrizes para
o êxito. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis).
27. “Estando em um mundo organizado conforme as leis da matéria...
continuamente estão ocorrendo mudanças de estrutura, ... fenômenos
destrutivos na forma... Sempre com finalidade de promoção do Espírito
encarnado.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo Espírito
de Joanna de Ângelis).
28. “[...] Somente através da recuperação do respeito a mim mesmo, no
pagamento de meus débitos, é que poderei empreender a reconquista de
minha paz [...]” (XAVIER, Francisco Cândido. Ação e Reação. Pelo Espírito de
André Luiz. Druso).
“Tem sido ele que o vem arrastando pelo caminho da ascensão intelecto-moral;
Convida à reflexão, à análise dos objetivos reais da viagem corporal; Dobra a
cerviz (*) dos soberbos, anulando-lhes toda a prepotência e fereza [...]”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Vitória sobre a depressão. Pelo Espírito de Joanna
de Ângelis). (*) Nuca
“Sem nenhuma apologia ao sofrimento, é incontestável o
benefício de que ele se reveste no processo da evolução da
criatura humana [...]” (FRANCO, Divaldo Pereira. Atitudes
renovadas. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis).
29. Quando os sentimentos de solidariedade humana se tornarem ativos no
organismo da sociedade, multiplicando os bens acumulados que serão
distribuídos equanimemente, não haverá escassez de alimentos nem de paz,
porque todos os homens se sentirão irmãos, protegendo-se e ajudando-se uns
aos outros com o mesmo espírito de direitos e desincumbência de deveres.
A maneira providencial para vencer-se a desgraça de qualquer tipo é o
comportamento no presente, mesmo que a preço de sacrifício e renúncia,
construindo-se o futuro harmônico.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
30. No Horto das Oliveiras Jesus misturou Suas lágrimas com a sudorese
sanguinolenta pela dor experimentada e por compaixão pelos
Seus algozes, que não sabiam o que estavam fazendo. (FRANCO, Divaldo
Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
31. O canto das Bem-aventuranças é o poema de maior destaque na constelação
dos discursos de Jesus.
Nele começa a real proposta da Era Nova, quando os valores éticos serão
realmente conhecidos e respeitados, facultando ao ser humano compreender a
transitoriedade do carro físico a que se encontra atrelado momentaneamente
e a perenidade da vida em outra faixa vibratória.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda.
Cap. 6).
32. “Espera pelo amanhã, quando o teu dia se
te apresente sombrio e apavorante. Se te
parecem insuportáveis as dores, lembra-te
de Jesus, ora, aguarda e confia.” (FRANCO,
Divaldo Pereira. Após a tempestade. Pelo
Espírito de Joanna de Ângelis).
Notas del editor
Há ocorrências que são enriquecedoras por um momento, trazendo alegrias e benesses, para logo depois se converterem em tormentos e sombras, escassez e loucura. No entanto, quando se é responsável pela infelicidade alheia, ao trair-se a confiança, ao caluniar-se, ao investir-se contra os valores éticos do próximo, semeando desconforto ou sofrimento, levando-o ao poste do sacrifício, ou à praça do ridículo, a isso chamaremos desgraça real, porque o seu autor não fugirá da própria nem da Consciência Cósmica.
Assim considerando, muitos infortúnios de hoje são bênçãos, pelo que resultarão mais tarde, favorecendo com paz e recuperação o déspota e infrator de ontem, em processo de reparação do mal praticado.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 6).