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Cálculo de risco
retorno esperado em uma determinada aplicação financeira ou investimento realizado. Dessa forma,
os investimentos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco. Geralmente,
investimentos de baixo risco apresentam um maior nível de segurança ao investidor, mas em
contrapartida costumam ter um retorno menor. Investimentos de alto risco, por outro lado, podem
trazer um retorno mais alto, mas com um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer
prejuízos aos investidores.
Tipos de risco
Risco, em geral, pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de alguns acontecimentos
desfavoráveis
O risco do investimento está relacionado com a probabilidade da obtenção de um retorno menor que
o retorno esperado – quanto maior for a probabilidade da obtenção de retornos baixos ou negativos,
maior risco terá o investimento
A taxa de retorno esperado de um investimento é o valor esperado da distribuição de probabilidade
dos possíveis retornos;
Investidores racionais detêm “portfolios” de activos com risco, mas estão mais preocupados com o
risco da carteira do que com o risco de cada um dos activo
Risco Total = Risco não sistemático, específico + Risco sistemático ou de mercado
O 'Risco Sistemático ou de Mercado' é um tipo de risco que afecta todas as empresas em geral e
não é pass[ivel de ser reduzido pela diversificação, respeita à incerteza da inflação, da política
monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. Como é um risco que não pode ser esbatido pela
estratégia da diversificação, o accionista para fazer aplicações na empresa, em alternativa aos títulos
do tesouro (taxa sem risco), vai exigir uma remuneração adicional pelo risco de mercado que
incorre. É de fácil entendimento pois está relacionado com a variação do valor dos ativos (bens,
serviços, índices, commodities). É o risco de ganhar ou perder montantes financeiros pela simples
mudança dos preços dos ativos no mercado financeiro. Para exemplificar, considere um investidor
que adquiriu 1000 ações preferenciais da Petrobrás ao preço unitário de R$ 45,00 desembolsando
portanto R$ 45.000,00. Quanto esta carteira valerá ao final do dia de amanhã, decorrente das
alterações no valor desta ação? Como o valor dos ativos negociados é determinado pelo mercado, a
incerteza em relação ao valor futuro do ativo (cuja oscilação pode representar perdas ou ganhos) é o
que caracteriza então o risco de mercado.
O risco de mercado é o risco global do mercado resultante de: • Alteração na taxa de juros; •
Divulgação de indicadores econômicos: inflação, crescimento, poupança, confiança do consumidor;
• Crises políticas, escândalos, denuncias; • Crises financeiras ou bancárias, nacionais ou
internacionais; • Guerras, revolução, atentados terroristas; • Grande oscilações nos mercados
internacionais; • Mudanças de ordem política, alteração de ministérios importantes; • Alteração nas
alíquotas de imposto pelo governo; • Aceitação pelo mercado de colocação de títulos públicos; •
Classificação do risco do país pelos organismos internacionais; • Resultados de pesquisas de
intenção de votos em períodos eleitorais.
O risco do capital próprio investido na empresa reflecte o risco sistemático ou de mercado, que por
sua vez se pode decompôr em: - Risco do negócio, ligado à gestão de exploração da empresa -
Risco financeiro, associado à estrutura financeira
O risco específico de um activo, que é medido pelo desvio padrão dos retornos, só é relevante para
os activos quando detidos isoladamente;
Quando os activos são agrupados numa carteira, o risco relevante é o risco de mercado, isto é, a
contribuição do activo para o risco da carteira;
O risco específico de um activo pode ser medido pela variância dos retornos, pelo seu desvio
padrão, ou ainda pelo coeficiente de variação, sendo esta a medida a mais utilizada para comparar o
risco de activos diferentes;
A taxa de retorno esperada de uma carteira é a média ponderada dos retornos esperados dos activos
da carteira, mas o desvio-padrão da carteira não é a média ponderada dos desvios-padrão dos
activos da carteira;
Se os activos que constituem a carteira não estiverem positivamente correlacionados, o
agrupamento de activos numa carteira, em geral, reduz o risco
O risco de um activo tem duas componentes: o risco específico que pode ser eliminado atrás da
diversificação e o risco de mercado, que não pode ser eliminado por diversificação;
Uma carteira eficiente é aquela que oferece um maior retorno para um determinado nível de risco
ou, o menor risco, para um dado retorno
O Risco Específico ou não sistemático, é aquele que envolve uma empresa específica e,
eventualmente os seus concorrentes mais directos. Este é um tipo de risco que pode ser reduzido
através de uma carteira diversificada. Uma empresa que siga uma estratégia de diversificação, vai
eliminando aos poucos o risco específico dos seus negócios, ficando em última análise sujeita ao
risco de mercado. Esta estratégia empresarial não cria valor para o accionista, cria sim valor para
outros grupos sociais tais como gestores, trabalhadores e credores poi diminui-lhes o risco
específico para o qual não tinham protecção antes da diversificação. A única forma de criação de
valor para o accionista é investir em projectos com rendibilidade superior à taxa de custo de
oportunidade do capital.
A carteira óptima para um investidor é definida pela tangente entre as carteiras eficientes e a curva
de indiferença do investidor.
Risco de crédito
Risco de crédito se refere a uma possível incapacidade da instituição financeira, responsável pela
emissão de ativos financeiros usados em investimentos, de honrar seus compromissos financeiros
assumidos com os investidores. Essa situação pode ser causada por problemas financeiros oriundos
de uma má administração ou gestão, dificuldades com planos econômicos, etc.
Obrigações de direito de um contrato qualquer que não foi cumprido por qualquer motivo pela
contraparte, ou seja, risco da contraparte não cumprir suas obrigações.
A avaliação do risco nos financiamentos bancários, pode ser feita utilizando indicadores de ordem
quantitativa e qualitativa, para avaliar o risco de crédito de uma empresa. Os indicadores
quantitativos centram-se na avaliação da empresa no período de referência fornecendo informações
sobre o desempenho e solidez financeira da empresa, no passado. Os qualitativos, tem cada vez
mais um peso importante no resultado final da análise. Numa economia global e em permanente
mudança, o sucesso tido no passado não garante o sucesso de projectos futuros. Assim, os
indicadores de ordem qualitativa incluem a expectativa do banco sobre o sucesso da empresa no
futuro próximo. Estes traduzem a qualidade de gestão, a capacidade dos gerentes de enfrentar
desafios, a capacidade de inovação tecnológica, a formação profissional dos seus colaboradores ou
mesmo a riqueza dos accionistas.
Risco de Negócio
O risco de negócio pode ser definido como a incerteza inerente às projecções do resultado
operacional, ou seja, o resultado antes de impostos e encargos financeiros (resultado económico de
exploração).
O risco de negócio varia de empresa para empresa e altera-se com o decorrer do tempo. Depende de
vários factores, como sejam:
1. Instabilidade da procura: quanto maior for a estabilidade da procura menor será o risco do
negócio;
2. Volatilidade do preço: quanto maior for a variabilidade do preço maior será o risco;
3. Volatilidade dos custos dos factores: quanto mais incerta for a previsão da evolução dos preços
de aquisição dos fornecimentos e da mão de obra, tanto mais arriscado é o negócio;
4. Capacidade de repercussão dos aumentos dos custos nos preços de venda: a inflação verificada
nos últimos anos tornou este item fundamental. Quanto mais difícil for a repercussão no preço de
venda das variações dos custos dos factores, maior será o risco de negócio;
5. Dimensão dos custos fixos: quanto maior for o peso dos custos fixos maior será o risco do
negócio, na medida em que a queda da procura tem um impacto mais que proporcional no resultado
operacional.
Algumas decisões podem ser tomadas nas empresas para reduzir o risco do negócio, por exemplo:
a) A política de "marketing": esta pode ser utilizada para reduzir a volatilidade da procura e dos
preços;
b) As negociações de contratos com os fornecedores e com os clientes, ou as pressões sobre o
governo ou ainda, a utilização do mercado de futuros (futures e options) para os produtos em que os
mesmos existam, podem ajudar à estabilização dos preços de venda e de compra.
Grau de alavancagem operacional (GAO)
O grau de alavancagem operacional é um indicador utilizado para medir o risco de negócio da
empresa. Quanto maior for o GAO, tanto maior será o risco de negócio de uma empresa.
Por outras palavras: um alto grau de alavancagem operacional para uma empresa significa que uma
pequena variação do seu volume de vendas ocasionará uma grande alteração dos seus resultados de
exploração (resultados operacionais).
Analiticamente: Seja Q = quantidade vendida e produzida p = preço unitário de venda V = valor das
vendas = Q x p c = custo variável unitário CV = custo variável total = Q x c CF = custo fixo total
MB = margem bruta de = acréscimo∆contribuição = V – CV Ro = resultado operacional = V - CV
– CF
em que
Ro = V - CV - CF sendo MB = V - CV (1) e Ro = Q . p - Q . c - CF (2)
Como, por definição, o grau de alavancagem operacional (GAO) é a variação percentual dos
resultados operacionais, face a uma variação do volume de actividade, tem-se:
Q /∆ % Q ∆ Ro / Ro GAO = --------------- = ---------------- (3) ∆ % Ro ∆ Q
E como
Q ( p - c ) (4)∆ Ro = ∆
substituindo (2) e (4) em (3), vem
Q ( p - c) ] / ( Q . p - Q . c - CF ) GAO =∆ --------------------------------------------
Q / Q∆
Q ( p - c) = --------------------- Q ( p - c) - CF
MB = ------- Ro
Qual a utilidade do conhecimento do grau de alavancagem operacional para o gestor financeiro ?
A resposta é simples: o gestor financeiro tem toda a vantagem em conhecer, à partida, qual o
impacto de uma potencial mudança nas vendas sobre os resultados operacionais. Algumas vezes,
em consequência deste conhecimento, a empresa pode operar algumas alterações na sua política de
preços ou na estrutura dos seus custos.
Em geral, as empresas não apreciam trabalhar com altos graus de alavancagem operacional, pois,
facilmente, uma pequena variação nas vendas pode provocar resultados operacionais negativos.
Observe-se que o grau de avalancagem operacional é tanto mais elevado quanto mais próximo se
encontrar o volume de vendas da empresa do seu ponto morto económico ou ponto crítico das
vendas. Daí que, alguns autores, para analisarem o risco de negócio, prefiram trabalhar com a noção
de ponto crítico (valor de vendas para o qual a empresa tem resultado nulo) e de margem de
segurança (percentagem de queda das vendas que faz a empresa entrar no ponto crítico).
O risco financeiro e o grau de alavancagem financeira
O risco financeiro é o risco adicional que os accionistas correm, derivado da utilização de
endividamento.
Se o grau de alavancagem operacional indica a variação percentual dos resultados operacionais,
face à variação percentual das vendas, o grau de alavancagem financeiro indica a variação
percentual dos resultados líquidos por acção (resultados disponíveis para o accionista) face à
variação percentual dos resultados operacionais.
O grau de alavancagem financeiro (GAF) é obtido por decisão, por escolha de uma de entre várias
alternativas de financiamento possíveis, enquanto que, na maior parte das vezes, o GAO é inerente
ao negócio. Analiticamente: Seja Ro = resultados operacionais Rl = resultados líquidos N = número
de acções t = taxa de imposto sobre os lucros (IRC) RPA = resultado líquido por acção CV = custo
variável total CF = custo fixo total V = proveitos totais Ef = custos = acréscimo∆financeiros
∆ % Ro ∆ RPA / RPA GAF = ----------------- = ---------------------- ∆ % RPA ∆ Ro / Ro e
RPA = Rl / N = [ ( Ro - Ef ) . ( 1 - t ) ] / N
Sendo, Ef constante,
Ro ( 1 - t ) ÷ N ]∆ RPA = [∆
% RPA = ---------------------------- que,∆ Ro ( 1 - t ) / N ∆e simplificando, vem
( Ro - Ef ) . ( 1 - t ) / N
Ro / ( Ro - Ef )∆=
Ou seja
Ro∆ / ( Ro - Ef )
GAF = ---------------------------
Ro∆ / Ro
o que, simplificando, vem
Ro
GAF = --------------- ( Ro - Ef )
ou seja,
V - CV - CF
GAF = -----------------------
V - CV - CF - Ef
O ponto de indiferença entre duas alternativas de financiamento pode ser determinado,
matematicamente, da seguinte forma: ( Ro (1,2) – Ef (1) ) . ( 1 – t ) – Dp2 ( Ro (1,2) – Ef (2) ) . ( 1
– t ) – Dp2 -------------------------------------------- = ---------------------------------------------- N1 N2
sendo,
Ro (1,2) = o ponto de indiferença dos resultados operacionais; Ef (1) , Ef (2) = os juros pagos,
anualmente, em cada uma das hipóteses de financiamento; Dp (1), Dp (2) = os dividendos
preferenciais liquidados em cada uma das hipóteses de financiamento; t = a taxa de imposto sobre
os lucros; N1, N2 = número de acções comuns emitidas em cada uma das alternativas.
O risco financeiro envolve, não só a possível insolvência, mas também a variabilidade dos
resultados por acção que é induzida pelo uso da alavancagem financeira; à medida que aumenta a
dimensão dos custos fixos do financiamento na estrutura de custos, aumenta a probabilidade de
falência, pois a variabilidade dos resultados operacionais é ampliada ao nível dos resultados por
acção. O risco financeiro envolve também a dispersão dos resultados por acção.
O grau de alavancagem combinada
É possível medir o efeito combinado das duas alavancas anteriormente apresentadas. O grau de
alavancagem combinada ( GAC ) pode ser definido como a capacidade da empresa em usar custos
fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito de variação das vendas, nos
resultados por acção. Mede, assim, a sensibilidade dos resultados por acção às variações do volume
de vendas.
Forma de cálculo:
GAC = GAO x GAF
Ou seja:
Q ( p - c ) Q ( p - c ) - CF GAC = ------------ x ------------ Q ( p - c) – CF Q ( p - c ) - CF - Ef
o que, simplificando, dá
Q ( p - c) GAC = -------------------------- Q ( p - c ) - CF - Ef
ou seja V - CV GAC = -------------------------- V - CV - CF - Ef
Esta é uma importante medida do risco global da empresa, incluindo, naturalmente o risco
específico, que o accionista pode eliminar através da diversificação.
A alavancagem operacional e a alavancagem financeira podem ser combinadas de diferentes formas
de modo a obter um grau de alavancagem combinada ou total desejável e, portanto, um apropriado
nível de risco total da empresa; alto risco de negócio pode ser suportado por um baixo risco
financeiro e vice-versa.
O efeito de alavanca financeira na análise do risco financeiro
A rendibilidade dos capitais próprios é afectada pela estrutura de capital utilizada e pelo grau de
alavanca financeira. Por grau de alavanca financeira entende-se o efeito das políticas financeiras
sobre a rendibilidade dos capitais próprios. O efeito de alavanca financeira pode ser determinado
pelo produto do efeito dos encargos financeiros com o múltiplo da estrutura financeira.
× > 1
Efeito dos Encargo Financeiros
Múltiplo da Estrutura Financeira
Sendo que:
RC - Resultado Corrente
CP - Capitais Próprios
AE - Activo Económico
Conclui-se que o endividamento é favorável desde que da conjugação daqueles rácios resulte um
efeito de alavanca superior a 1.
Face ao exposto sobre o risco financeiro é possível concluir que:
• o recurso ao endividamento aumenta normalmente a expectativa de rendibilidade dos
capitais próprios, desde que a rendibiliade do activo se preveja superior ao custo do capital
alheio;
• o desvio padrão da rendibilidade do activo é uma medida do risco do negócio enquanto que
o desvio padrão da rendibilidade do capital próprio é uma medida de risco assumida pelos
accionistas;
• o desvio padrão da rendibilidade do capital próprio será sempre maior ou igual ao desvio
padrão da rendibilidade do activo, sendo que se a empresa não recorrer ao endividamento
será igual.
• o risco resultante da politica financeira pode ser calculado pela diferença entre o desvio
padrão da rendibilidade do capital próprio e o desvio padrão e o desvio padrão da
rendibilidade do activo.
O desvio padrão da rendibilidade dos capitais próprios representa o risco total em que os accionistas
incorrem ao investirem na empresa, sendo no entanto possível diminuir este risco através da
diversificação. No entanto qualquer decisão no sentido de aumentar o efeito de alavanca aumenta o
o desvio padrão da rendibilidade dos capitais próprios.
Análise de risco
Na economia, análise de risco é a verificação dos pontos críticos que possam vir a apresentar não
conformidade durante a execução de um determinado objetivo.
Sobre análise de risco em finanças, vide análise técnica.
A explanação a seguir, tem o foco em Gerenciamento de projetos:
Os principais métodos de análise de riscos industriais são:
• Análise preliminar de riscos - APR;
• Análise de falha humana;
• Análise de falhas e efeitos.
Análise Preliminar de Riscos
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção ou
desenvolvimento preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os
possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional.
A APR é utilizada portanto para uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e
desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na
investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a
experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características básicas de análise
inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já
operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.
A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar.
A APR não é uma técnica profunda de análise de riscos e geralmente precede a aplicação de outras
técnicas mais detalhadas de análise, já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as
medidas preventivas antes da fase operacional.
No estágio em que é aplicada pode ocorrer de existir ainda outros detalhes finais de projeto e, neste
caso, a falta de informações quanto aos procedimentos será ainda maior, já que os mesmos são
geralmente definidos posteriormente.
Na NR10 - Norma Regulamentadora que trata dos serviços no SEP - Sistema elétrico de potência
(Sistema Elétrico). É previsto a aplicação da APR, quando da execução destes serviços.
Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma revisão geral dos aspectos de
segurança de forma padronizada:
Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização
A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (conseqüências) dos
mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das
possíveis falhas detectadas;
A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais
prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.
Qualquer tipo de risco no ambiente de trabalho antecipadamente deve-se realizar um estudo técnico
de forma a eliminar suas fontes afim de não prejudicar o trabalhador
Medidas de Controle e Prevenção
APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de
controle e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de
projeto em tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao
controle de riscos.
a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros
sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo
desenvolvido, tomando como base a experiência passada.
b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho,
principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em
estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o
que e quem envolve e como será desenvolvida.
c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para
causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de
materiais.
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para
cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para
levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as
melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.
f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais
eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de
controle sobre os riscos.
g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar
claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando
também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi colocado, necessita as
vezes de ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já
bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre
riscos, esta técnica pode ser utilizada de modo auxiliar.
Análise de falha humana
Segundo os especialistas em HRA (Análise de confiabilidade humana – em inglês), pelo menos
70% dos acidentes são causados por falha humana. De acordo com o livro Human Reliability
Analysis, sobre confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são
afetados pelas ações realizadas por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de
manutenção, e obviamente, de emergência. Os autores estimam a taxa de risco devido à ação
humana em algumas indústrias: o Indústria Nuclear: entre 50 e 70%; o Indústria Petrolífera: 70%; o
Indústria da Aviação: 50%.
Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na
ação, esta falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico. O problema é
que estas falhas de projeto e construção são numerosas e geralmente erroneamente entendidos como
falhas do usuário. O fato é que certos componentes do sistema – como complexidade e perigos –
podem colocar o usuário em situações em que não é possível realizar com sucesso algumas ações,
como foi projeto. Os erros dos operadores em algumas tecnologias são forçados pela própria
tecnologia e suas condições.
Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano. Ademais, esta contribuição
humana para o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de
Confiabilidade Humana (Human Reliability Analysis – HRA). HRA é definida, então, como a
probabilidade de que um conjunto de ações humanas sejam executadas com sucesso num tempo
estabelecido ou numa determinada oportunidade.
Análise Técnica também conhecida como Análise Gráfica, é uma ferramenta utilizada por
investidores profissionais (conhecidos como traders) ou amadores para o estudo de acções
individuais e do mercado de renda variável (também conhecido como mercado de risco), com base
na Oferta e Procura de ativos (acções).
Baseia-se na idéia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e
identificáveis.
A análise técnica (AT) registra em gráficos, as atividades de preços e volumes e deduzem de sua
história gráfica as prováveis tendências dos preços de ativos. Por meio de ferramentas estatísticas
denominadas indicadores técnicos[1]
é possível identificar pontos de possíveis reversões nessas
tendências estabelecidas, facultando os investidores a antecipar-se aos movimentos de mercado.
A Análise Técnica foi fundamentada com a Teoria de Dow, que diz que os preços dos ativos
refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Ou seja, o preço
desconta tudo, tem tendência e os padrões se repetem.
Suporte e resistência, são um dos conceitos fundamentais da análise técnica. Admitindo-se que o
mercado tem memória e grava preços, resistências seriam preços considerados "caros" para
determinada ação. Nos gráficos, eles são percebidos quando em um trajetória ascendente a ação
encontra dificuldades em continuar seu caminho. Já os suportes, são preços considerados "baratos"
para determinadas ações; estes são observadas nos gráficos quando em trajetória descendente, a
ações encontram dificuldades em continuar a trajetória de queda.
Os traders que se utilizam da análise gráfica buscam figuras de impulsão, tanto de queda quanto de
alta, para aproveitarem o aumento ou queda dos preços de um determinado ativo devido a essa
figura de impulsão. As figuraas mais conehcidas são o W, M, OCO ( ombro-cabeça-obro ), OCOI
( ombro-cabeça-obro invertido) e suas variações que pdoem ter vários nomes.
O tamanho das figuras de projeção eprmitem ao trader projetar a variação de preços, de alta ou de
queda, dos ativos utilizando-se das proporções de ouro que foram estabelecidas por Leonardo
Fibonacci.
A Análise fundamentalista (ou Análise fundamental) é a análise da situação financeira,
econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o futuro.
Em contraposição à análise técnica, a análise fundamentalista não se baseia no estudo das cotações
de bolsa. A análise fundamentalista interpreta dados fundamentais de uma empresa obtidos do
balanço (análise contábil) e informações sobre a situação do mercado, o patrimônio da empresa etc.
Essa análise é normalmente utilizada para definir o [[Índice Preço/Lucro[1]
|valor de mercado de uma
empresa]] e comparar com sua cotação atual no mercado

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Cálculo de risco

  • 1. Cálculo de risco retorno esperado em uma determinada aplicação financeira ou investimento realizado. Dessa forma, os investimentos podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco. Geralmente, investimentos de baixo risco apresentam um maior nível de segurança ao investidor, mas em contrapartida costumam ter um retorno menor. Investimentos de alto risco, por outro lado, podem trazer um retorno mais alto, mas com um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer prejuízos aos investidores. Tipos de risco Risco, em geral, pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de alguns acontecimentos desfavoráveis O risco do investimento está relacionado com a probabilidade da obtenção de um retorno menor que o retorno esperado – quanto maior for a probabilidade da obtenção de retornos baixos ou negativos, maior risco terá o investimento A taxa de retorno esperado de um investimento é o valor esperado da distribuição de probabilidade dos possíveis retornos; Investidores racionais detêm “portfolios” de activos com risco, mas estão mais preocupados com o risco da carteira do que com o risco de cada um dos activo Risco Total = Risco não sistemático, específico + Risco sistemático ou de mercado O 'Risco Sistemático ou de Mercado' é um tipo de risco que afecta todas as empresas em geral e não é pass[ivel de ser reduzido pela diversificação, respeita à incerteza da inflação, da política monetária e orçamental, às mudanças conjunturais. Como é um risco que não pode ser esbatido pela estratégia da diversificação, o accionista para fazer aplicações na empresa, em alternativa aos títulos do tesouro (taxa sem risco), vai exigir uma remuneração adicional pelo risco de mercado que incorre. É de fácil entendimento pois está relacionado com a variação do valor dos ativos (bens, serviços, índices, commodities). É o risco de ganhar ou perder montantes financeiros pela simples mudança dos preços dos ativos no mercado financeiro. Para exemplificar, considere um investidor que adquiriu 1000 ações preferenciais da Petrobrás ao preço unitário de R$ 45,00 desembolsando portanto R$ 45.000,00. Quanto esta carteira valerá ao final do dia de amanhã, decorrente das alterações no valor desta ação? Como o valor dos ativos negociados é determinado pelo mercado, a
  • 2. incerteza em relação ao valor futuro do ativo (cuja oscilação pode representar perdas ou ganhos) é o que caracteriza então o risco de mercado. O risco de mercado é o risco global do mercado resultante de: • Alteração na taxa de juros; • Divulgação de indicadores econômicos: inflação, crescimento, poupança, confiança do consumidor; • Crises políticas, escândalos, denuncias; • Crises financeiras ou bancárias, nacionais ou internacionais; • Guerras, revolução, atentados terroristas; • Grande oscilações nos mercados internacionais; • Mudanças de ordem política, alteração de ministérios importantes; • Alteração nas alíquotas de imposto pelo governo; • Aceitação pelo mercado de colocação de títulos públicos; • Classificação do risco do país pelos organismos internacionais; • Resultados de pesquisas de intenção de votos em períodos eleitorais. O risco do capital próprio investido na empresa reflecte o risco sistemático ou de mercado, que por sua vez se pode decompôr em: - Risco do negócio, ligado à gestão de exploração da empresa - Risco financeiro, associado à estrutura financeira O risco específico de um activo, que é medido pelo desvio padrão dos retornos, só é relevante para os activos quando detidos isoladamente; Quando os activos são agrupados numa carteira, o risco relevante é o risco de mercado, isto é, a contribuição do activo para o risco da carteira; O risco específico de um activo pode ser medido pela variância dos retornos, pelo seu desvio padrão, ou ainda pelo coeficiente de variação, sendo esta a medida a mais utilizada para comparar o risco de activos diferentes; A taxa de retorno esperada de uma carteira é a média ponderada dos retornos esperados dos activos da carteira, mas o desvio-padrão da carteira não é a média ponderada dos desvios-padrão dos activos da carteira; Se os activos que constituem a carteira não estiverem positivamente correlacionados, o agrupamento de activos numa carteira, em geral, reduz o risco O risco de um activo tem duas componentes: o risco específico que pode ser eliminado atrás da diversificação e o risco de mercado, que não pode ser eliminado por diversificação; Uma carteira eficiente é aquela que oferece um maior retorno para um determinado nível de risco ou, o menor risco, para um dado retorno
  • 3. O Risco Específico ou não sistemático, é aquele que envolve uma empresa específica e, eventualmente os seus concorrentes mais directos. Este é um tipo de risco que pode ser reduzido através de uma carteira diversificada. Uma empresa que siga uma estratégia de diversificação, vai eliminando aos poucos o risco específico dos seus negócios, ficando em última análise sujeita ao risco de mercado. Esta estratégia empresarial não cria valor para o accionista, cria sim valor para outros grupos sociais tais como gestores, trabalhadores e credores poi diminui-lhes o risco específico para o qual não tinham protecção antes da diversificação. A única forma de criação de valor para o accionista é investir em projectos com rendibilidade superior à taxa de custo de oportunidade do capital. A carteira óptima para um investidor é definida pela tangente entre as carteiras eficientes e a curva de indiferença do investidor. Risco de crédito Risco de crédito se refere a uma possível incapacidade da instituição financeira, responsável pela emissão de ativos financeiros usados em investimentos, de honrar seus compromissos financeiros assumidos com os investidores. Essa situação pode ser causada por problemas financeiros oriundos de uma má administração ou gestão, dificuldades com planos econômicos, etc. Obrigações de direito de um contrato qualquer que não foi cumprido por qualquer motivo pela contraparte, ou seja, risco da contraparte não cumprir suas obrigações. A avaliação do risco nos financiamentos bancários, pode ser feita utilizando indicadores de ordem quantitativa e qualitativa, para avaliar o risco de crédito de uma empresa. Os indicadores quantitativos centram-se na avaliação da empresa no período de referência fornecendo informações sobre o desempenho e solidez financeira da empresa, no passado. Os qualitativos, tem cada vez mais um peso importante no resultado final da análise. Numa economia global e em permanente mudança, o sucesso tido no passado não garante o sucesso de projectos futuros. Assim, os indicadores de ordem qualitativa incluem a expectativa do banco sobre o sucesso da empresa no futuro próximo. Estes traduzem a qualidade de gestão, a capacidade dos gerentes de enfrentar desafios, a capacidade de inovação tecnológica, a formação profissional dos seus colaboradores ou mesmo a riqueza dos accionistas. Risco de Negócio
  • 4. O risco de negócio pode ser definido como a incerteza inerente às projecções do resultado operacional, ou seja, o resultado antes de impostos e encargos financeiros (resultado económico de exploração). O risco de negócio varia de empresa para empresa e altera-se com o decorrer do tempo. Depende de vários factores, como sejam: 1. Instabilidade da procura: quanto maior for a estabilidade da procura menor será o risco do negócio; 2. Volatilidade do preço: quanto maior for a variabilidade do preço maior será o risco; 3. Volatilidade dos custos dos factores: quanto mais incerta for a previsão da evolução dos preços de aquisição dos fornecimentos e da mão de obra, tanto mais arriscado é o negócio; 4. Capacidade de repercussão dos aumentos dos custos nos preços de venda: a inflação verificada nos últimos anos tornou este item fundamental. Quanto mais difícil for a repercussão no preço de venda das variações dos custos dos factores, maior será o risco de negócio; 5. Dimensão dos custos fixos: quanto maior for o peso dos custos fixos maior será o risco do negócio, na medida em que a queda da procura tem um impacto mais que proporcional no resultado operacional. Algumas decisões podem ser tomadas nas empresas para reduzir o risco do negócio, por exemplo: a) A política de "marketing": esta pode ser utilizada para reduzir a volatilidade da procura e dos preços; b) As negociações de contratos com os fornecedores e com os clientes, ou as pressões sobre o governo ou ainda, a utilização do mercado de futuros (futures e options) para os produtos em que os mesmos existam, podem ajudar à estabilização dos preços de venda e de compra. Grau de alavancagem operacional (GAO) O grau de alavancagem operacional é um indicador utilizado para medir o risco de negócio da empresa. Quanto maior for o GAO, tanto maior será o risco de negócio de uma empresa.
  • 5. Por outras palavras: um alto grau de alavancagem operacional para uma empresa significa que uma pequena variação do seu volume de vendas ocasionará uma grande alteração dos seus resultados de exploração (resultados operacionais). Analiticamente: Seja Q = quantidade vendida e produzida p = preço unitário de venda V = valor das vendas = Q x p c = custo variável unitário CV = custo variável total = Q x c CF = custo fixo total MB = margem bruta de = acréscimo∆contribuição = V – CV Ro = resultado operacional = V - CV – CF em que Ro = V - CV - CF sendo MB = V - CV (1) e Ro = Q . p - Q . c - CF (2) Como, por definição, o grau de alavancagem operacional (GAO) é a variação percentual dos resultados operacionais, face a uma variação do volume de actividade, tem-se: Q /∆ % Q ∆ Ro / Ro GAO = --------------- = ---------------- (3) ∆ % Ro ∆ Q E como Q ( p - c ) (4)∆ Ro = ∆ substituindo (2) e (4) em (3), vem Q ( p - c) ] / ( Q . p - Q . c - CF ) GAO =∆ -------------------------------------------- Q / Q∆ Q ( p - c) = --------------------- Q ( p - c) - CF MB = ------- Ro Qual a utilidade do conhecimento do grau de alavancagem operacional para o gestor financeiro ? A resposta é simples: o gestor financeiro tem toda a vantagem em conhecer, à partida, qual o impacto de uma potencial mudança nas vendas sobre os resultados operacionais. Algumas vezes, em consequência deste conhecimento, a empresa pode operar algumas alterações na sua política de preços ou na estrutura dos seus custos.
  • 6. Em geral, as empresas não apreciam trabalhar com altos graus de alavancagem operacional, pois, facilmente, uma pequena variação nas vendas pode provocar resultados operacionais negativos. Observe-se que o grau de avalancagem operacional é tanto mais elevado quanto mais próximo se encontrar o volume de vendas da empresa do seu ponto morto económico ou ponto crítico das vendas. Daí que, alguns autores, para analisarem o risco de negócio, prefiram trabalhar com a noção de ponto crítico (valor de vendas para o qual a empresa tem resultado nulo) e de margem de segurança (percentagem de queda das vendas que faz a empresa entrar no ponto crítico). O risco financeiro e o grau de alavancagem financeira O risco financeiro é o risco adicional que os accionistas correm, derivado da utilização de endividamento. Se o grau de alavancagem operacional indica a variação percentual dos resultados operacionais, face à variação percentual das vendas, o grau de alavancagem financeiro indica a variação percentual dos resultados líquidos por acção (resultados disponíveis para o accionista) face à variação percentual dos resultados operacionais. O grau de alavancagem financeiro (GAF) é obtido por decisão, por escolha de uma de entre várias alternativas de financiamento possíveis, enquanto que, na maior parte das vezes, o GAO é inerente ao negócio. Analiticamente: Seja Ro = resultados operacionais Rl = resultados líquidos N = número de acções t = taxa de imposto sobre os lucros (IRC) RPA = resultado líquido por acção CV = custo variável total CF = custo fixo total V = proveitos totais Ef = custos = acréscimo∆financeiros ∆ % Ro ∆ RPA / RPA GAF = ----------------- = ---------------------- ∆ % RPA ∆ Ro / Ro e RPA = Rl / N = [ ( Ro - Ef ) . ( 1 - t ) ] / N Sendo, Ef constante, Ro ( 1 - t ) ÷ N ]∆ RPA = [∆ % RPA = ---------------------------- que,∆ Ro ( 1 - t ) / N ∆e simplificando, vem ( Ro - Ef ) . ( 1 - t ) / N Ro / ( Ro - Ef )∆=
  • 7. Ou seja Ro∆ / ( Ro - Ef ) GAF = --------------------------- Ro∆ / Ro o que, simplificando, vem Ro GAF = --------------- ( Ro - Ef ) ou seja, V - CV - CF GAF = ----------------------- V - CV - CF - Ef O ponto de indiferença entre duas alternativas de financiamento pode ser determinado, matematicamente, da seguinte forma: ( Ro (1,2) – Ef (1) ) . ( 1 – t ) – Dp2 ( Ro (1,2) – Ef (2) ) . ( 1 – t ) – Dp2 -------------------------------------------- = ---------------------------------------------- N1 N2 sendo, Ro (1,2) = o ponto de indiferença dos resultados operacionais; Ef (1) , Ef (2) = os juros pagos, anualmente, em cada uma das hipóteses de financiamento; Dp (1), Dp (2) = os dividendos preferenciais liquidados em cada uma das hipóteses de financiamento; t = a taxa de imposto sobre os lucros; N1, N2 = número de acções comuns emitidas em cada uma das alternativas. O risco financeiro envolve, não só a possível insolvência, mas também a variabilidade dos resultados por acção que é induzida pelo uso da alavancagem financeira; à medida que aumenta a dimensão dos custos fixos do financiamento na estrutura de custos, aumenta a probabilidade de falência, pois a variabilidade dos resultados operacionais é ampliada ao nível dos resultados por acção. O risco financeiro envolve também a dispersão dos resultados por acção. O grau de alavancagem combinada
  • 8. É possível medir o efeito combinado das duas alavancas anteriormente apresentadas. O grau de alavancagem combinada ( GAC ) pode ser definido como a capacidade da empresa em usar custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito de variação das vendas, nos resultados por acção. Mede, assim, a sensibilidade dos resultados por acção às variações do volume de vendas. Forma de cálculo: GAC = GAO x GAF Ou seja: Q ( p - c ) Q ( p - c ) - CF GAC = ------------ x ------------ Q ( p - c) – CF Q ( p - c ) - CF - Ef o que, simplificando, dá Q ( p - c) GAC = -------------------------- Q ( p - c ) - CF - Ef ou seja V - CV GAC = -------------------------- V - CV - CF - Ef Esta é uma importante medida do risco global da empresa, incluindo, naturalmente o risco específico, que o accionista pode eliminar através da diversificação. A alavancagem operacional e a alavancagem financeira podem ser combinadas de diferentes formas de modo a obter um grau de alavancagem combinada ou total desejável e, portanto, um apropriado nível de risco total da empresa; alto risco de negócio pode ser suportado por um baixo risco financeiro e vice-versa. O efeito de alavanca financeira na análise do risco financeiro A rendibilidade dos capitais próprios é afectada pela estrutura de capital utilizada e pelo grau de alavanca financeira. Por grau de alavanca financeira entende-se o efeito das políticas financeiras sobre a rendibilidade dos capitais próprios. O efeito de alavanca financeira pode ser determinado pelo produto do efeito dos encargos financeiros com o múltiplo da estrutura financeira. × > 1
  • 9. Efeito dos Encargo Financeiros Múltiplo da Estrutura Financeira Sendo que: RC - Resultado Corrente CP - Capitais Próprios AE - Activo Económico Conclui-se que o endividamento é favorável desde que da conjugação daqueles rácios resulte um efeito de alavanca superior a 1. Face ao exposto sobre o risco financeiro é possível concluir que: • o recurso ao endividamento aumenta normalmente a expectativa de rendibilidade dos capitais próprios, desde que a rendibiliade do activo se preveja superior ao custo do capital alheio; • o desvio padrão da rendibilidade do activo é uma medida do risco do negócio enquanto que o desvio padrão da rendibilidade do capital próprio é uma medida de risco assumida pelos accionistas; • o desvio padrão da rendibilidade do capital próprio será sempre maior ou igual ao desvio padrão da rendibilidade do activo, sendo que se a empresa não recorrer ao endividamento será igual. • o risco resultante da politica financeira pode ser calculado pela diferença entre o desvio padrão da rendibilidade do capital próprio e o desvio padrão e o desvio padrão da rendibilidade do activo. O desvio padrão da rendibilidade dos capitais próprios representa o risco total em que os accionistas
  • 10. incorrem ao investirem na empresa, sendo no entanto possível diminuir este risco através da diversificação. No entanto qualquer decisão no sentido de aumentar o efeito de alavanca aumenta o o desvio padrão da rendibilidade dos capitais próprios. Análise de risco Na economia, análise de risco é a verificação dos pontos críticos que possam vir a apresentar não conformidade durante a execução de um determinado objetivo. Sobre análise de risco em finanças, vide análise técnica. A explanação a seguir, tem o foco em Gerenciamento de projetos: Os principais métodos de análise de riscos industriais são: • Análise preliminar de riscos - APR; • Análise de falha humana; • Análise de falhas e efeitos. Análise Preliminar de Riscos A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional. A APR é utilizada portanto para uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características básicas de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos. A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar. A APR não é uma técnica profunda de análise de riscos e geralmente precede a aplicação de outras técnicas mais detalhadas de análise, já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as medidas preventivas antes da fase operacional.
  • 11. No estágio em que é aplicada pode ocorrer de existir ainda outros detalhes finais de projeto e, neste caso, a falta de informações quanto aos procedimentos será ainda maior, já que os mesmos são geralmente definidos posteriormente. Na NR10 - Norma Regulamentadora que trata dos serviços no SEP - Sistema elétrico de potência (Sistema Elétrico). É previsto a aplicação da APR, quando da execução destes serviços. Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada: Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (conseqüências) dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas; A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada. Qualquer tipo de risco no ambiente de trabalho antecipadamente deve-se realizar um estudo técnico de forma a eliminar suas fontes afim de não prejudicar o trabalhador Medidas de Controle e Prevenção APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de projeto em tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos. a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada. b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.
  • 12. c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais. d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados. e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema. f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos. g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver. A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi colocado, necessita as vezes de ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, esta técnica pode ser utilizada de modo auxiliar. Análise de falha humana Segundo os especialistas em HRA (Análise de confiabilidade humana – em inglês), pelo menos 70% dos acidentes são causados por falha humana. De acordo com o livro Human Reliability Analysis, sobre confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações realizadas por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de manutenção, e obviamente, de emergência. Os autores estimam a taxa de risco devido à ação humana em algumas indústrias: o Indústria Nuclear: entre 50 e 70%; o Indústria Petrolífera: 70%; o Indústria da Aviação: 50%. Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na ação, esta falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico. O problema é que estas falhas de projeto e construção são numerosas e geralmente erroneamente entendidos como falhas do usuário. O fato é que certos componentes do sistema – como complexidade e perigos –
  • 13. podem colocar o usuário em situações em que não é possível realizar com sucesso algumas ações, como foi projeto. Os erros dos operadores em algumas tecnologias são forçados pela própria tecnologia e suas condições. Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano. Ademais, esta contribuição humana para o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de Confiabilidade Humana (Human Reliability Analysis – HRA). HRA é definida, então, como a probabilidade de que um conjunto de ações humanas sejam executadas com sucesso num tempo estabelecido ou numa determinada oportunidade. Análise Técnica também conhecida como Análise Gráfica, é uma ferramenta utilizada por investidores profissionais (conhecidos como traders) ou amadores para o estudo de acções individuais e do mercado de renda variável (também conhecido como mercado de risco), com base na Oferta e Procura de ativos (acções). Baseia-se na idéia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e identificáveis. A análise técnica (AT) registra em gráficos, as atividades de preços e volumes e deduzem de sua história gráfica as prováveis tendências dos preços de ativos. Por meio de ferramentas estatísticas denominadas indicadores técnicos[1] é possível identificar pontos de possíveis reversões nessas tendências estabelecidas, facultando os investidores a antecipar-se aos movimentos de mercado. A Análise Técnica foi fundamentada com a Teoria de Dow, que diz que os preços dos ativos refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Ou seja, o preço desconta tudo, tem tendência e os padrões se repetem. Suporte e resistência, são um dos conceitos fundamentais da análise técnica. Admitindo-se que o mercado tem memória e grava preços, resistências seriam preços considerados "caros" para determinada ação. Nos gráficos, eles são percebidos quando em um trajetória ascendente a ação encontra dificuldades em continuar seu caminho. Já os suportes, são preços considerados "baratos" para determinadas ações; estes são observadas nos gráficos quando em trajetória descendente, a ações encontram dificuldades em continuar a trajetória de queda. Os traders que se utilizam da análise gráfica buscam figuras de impulsão, tanto de queda quanto de alta, para aproveitarem o aumento ou queda dos preços de um determinado ativo devido a essa
  • 14. figura de impulsão. As figuraas mais conehcidas são o W, M, OCO ( ombro-cabeça-obro ), OCOI ( ombro-cabeça-obro invertido) e suas variações que pdoem ter vários nomes. O tamanho das figuras de projeção eprmitem ao trader projetar a variação de preços, de alta ou de queda, dos ativos utilizando-se das proporções de ouro que foram estabelecidas por Leonardo Fibonacci. A Análise fundamentalista (ou Análise fundamental) é a análise da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o futuro. Em contraposição à análise técnica, a análise fundamentalista não se baseia no estudo das cotações de bolsa. A análise fundamentalista interpreta dados fundamentais de uma empresa obtidos do balanço (análise contábil) e informações sobre a situação do mercado, o patrimônio da empresa etc. Essa análise é normalmente utilizada para definir o [[Índice Preço/Lucro[1] |valor de mercado de uma empresa]] e comparar com sua cotação atual no mercado