Uma equipa de investigação da UCLA descobriu biomarcadores para detecção precoce de cancro do pâncreas na saliva. Isto pode permitir tratamentos mais eficazes para esta doença mortal, geralmente diagnosticada em estádios avançados. Diagnósticos salivares podem desempenhar um papel fundamental na detecção de cancro e outras doenças.
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Uma Equipa De InvestigaçãO Multidisciplinar Que Envolve VáRias Faculdades Da Universidade Da CalifóRnia
1. 2010-02-17
Uma equipa de investigação multidisciplinar que
envolve várias faculdades da Universidade da Califórnia, Los
Angeles (UCLA) descobriu que a saliva contém
biomarcadores para a detecção do cancro do pâncreas num
primeiro estágio da doença.
Esta importante descoberta, publicada no
«Gastroenterology», pode permitir uma maior eficácia no
tratamento desta doença, até agora um dos cancros mais
mortais por ser sintomática apenas numa fase já avançada.
Diagnósticos salivares desempenham um papel
fundamental na detecção de cancro
O cancro do pâncreas é, em Portugal, a sexta causa de morte por cancro em homens e a sétima em
mulheres, sendo responsável por quatro e cinco por cento das mortes por cancro, respectivamente.
Nos últimos anos, os avanços tecnológicos têm “empurrado” o conceito de diagnóstico salivar de
doença sistémica para o centro das atenções científicas. Neste estudo, os investigadores ligaram com sucesso as
mudanças nas assinaturas moleculares encontradas na saliva humana com a presença do cancro num estádio
inicial.
“As nossas descobertas recentes realçam o potencial dos diagnósticos salivares, que podem desempenhar um
papel fundamental na detecção de cancro e de outras doenças”, diz Lei Zhang, investigador assistente na
Faculdade de Odontologia da UCLA e um dos autores do estudo.
Segundo estudos recentes, o cancro do pâncreas é responsável por cinco por cento da mortalidade
específica por cancro. É a segunda neoplasia maligna mais frequente do tubo digestivo, após o cancro do cólon.
A maior parte dos casos ocorre entre os 35 e os 70 anos, com o pico da incidência no grupo etário entre os 55 e
74 anos. Os homens e as mulheres são igualmente afectados e o tratamento continua a ter pouco sucesso.
Nos Estados Unidos, segundo dados da «American Cancer Society», 42 mil pessoas foram diagnosticadas
em 2009 com este cancro. É a quarta causa de morte por cancro naquele país.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39800&op=all
TRABALHO ELABORADO POR: MARCO ANDRÉ Nº18 8ºC