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Identidade civilizacional da Europa ocidental Trabalho realizado por: Deise Correia Nº11 Turmaª10H2
Poderes e crenças – multiplicidade e unidade A multiplicidade de poderes e crenças no espaço europeu teve origem particularmente nas profundas mutações políticas, sociais e económicas que deram origem a trás grandes conjuntos civilizacionais.          Depois da queda do império Romano do ocidente (476), a anterior unidade imperial mediterrânea foi sendo substituída por uma multiplicidade de novos estados, sobretudo de origem germânica, muitos dos quais estão na origem de estados europeus da Europa contemporânea. No mediterrâneo oriental, herdeiro do Império Romano do Ocidente, o rico e prospero Império Bizantino permanecera uma importante referencia política e cultural para a cristandade ocidental. Quanto ao Islão, os Árabes, sob a direcção de Maomé, que pregara uma nova religião, o Islamismo.  Assim, os contributos greco-romano, germano e cristão, fundindo-se em graus diversos, constituíram o fundo comum da civilização da Europa Ocidental.
Uma geografia política diversificada: Impérios e reinos: No início do século IX houve uma primeira tentativa de restauração do Império Romano do Ocidente. A unificação territorial partiu de um dos mais fortes reinos da Europa Ocidental – o Império Carolíngio. As disputas territoriais entre os herdeiros das zonas do antigo Império Carolíngio e novas investidas sobre a Europa (Normandos, Árabes,Húngares) tornaram evidentes as dificuldades do poder central, entrando-se num período de instabilidade. O enfraquecimento do poder central permitiu que os poderes públicos fossem transferidos para os grandes senhores locais, passando a haver uma fragmentação do poder. Carlos Magno, após a conquista e vários territórios e da intervenção na Itália para defender o papado [ameaçado pelos Lombardos], fez-se coroar em Roma, pelo Papa, como imperador o Ocidente [800].
Importância do império bizantino: -Herdeiro do império romano do oriente; -Localização estratégica de Constantinopla faz da capital do império uma cidade muito rica dado o seu desenvolvimento económico, possível dado o seu papel de intermediário entre o ocidente e o oriente;  -Durante o reinado de justiniano (século VI), o império bizantino expandiu o seu território e o seu imperador fez-se coroar representante de deus na terra; -Face a expansão do islão e à concorrência comercial das cidades italianas de Veneza e Génova, o império bizantino irá entrar numa fase de lento declínio até à conquista da cidade de Constantinopla em 1453 pelo império otomano;
Quatro modos de exercício de poder: Império Reino Senhorio Comuna Poder exercido por um chefe político  (imperador) sobre um território plurinacional, cultural e linguístico. Estado ou nação cujo  chefe político é um rei. Área jurídica, fiscal e administrativa onde um senhor feudal exerce o poder banal sobre todos os habitantes. Livre associação de habitantes em geral de um núcleo (vila ou cidade) que obteve a capacidade de se auto-administrar.
Relações Feudo-Vassálicas:  Senhor Feudal Vilãos Trabalhavam nos Mansos Servos Trabalhavam nas Reservas -A partir do séc. X, desenvolveu-se na Europa, uma prática antiga: a concessão dos feudos.  -Feudalismo– Conjunto de laços pessoais que unem hierarquicamente os membros da camada dominante da sociedade.  -O senhor tornava-se suserano, ao conceder um feudo a outro senhor, vassalo, em troca de certos serviços e de um juramento de fidelidade. -Obrigações do Suserano: -Conceder o feudo; -Dar protecção militar e administrativa da justiça; -Proporcionar sustento. -Obrigações do Vassalo: -Ajuda militar e pecuniária (dinheiro) -Participar quando solicitado nas reuniões da Corte, a fim de prestar conselho.
Consequência do movimento expansionista (religioso e militar) da cristandade ocidental: ,[object Object]
Desenvolvimento do comércio e das cidades italianas de Veneza e Génova;- Saque de Constantinopla: tensões entre cristãos/muçulmanos, cristãos romanos/ ortodoxos.
Queda do Império Romano do Ocidente Alternativas Herdeiros Povos Bárbaros sécs.  V, IX-XI Islão (Maomé) século VII Igreja cristã de Roma séc. IV Império Bizantino séc. VI-XV Integração Oposição religiosa e territorial Oposição religiosa Oposição religiosa, económica e territorial
As grandes rotas do comércio externo: As actividades comerciais foram tendo uma importância crescente na Europa Ocidental. Nos séculos XII e XIII, o comércio externo desenvolveu-se com maior dinamismo em algumas regiões europeias: Hansa – era a maior força económica e comercial do Báltico e as suas principais cidades eram Hamburgo, Dantzig, Riga. Colónia e Lubeque. Os comerciantes comercializavam produtos agrícolas, madeiras, peles, etc. Cidades italianas – os italianos desenvolviam o comércio em Génova e Veneza. Comercializando tecidos de seda, pedras preciosas, pérolas, alúmen, peles, madeira, peixe e arenque salgado.
Expansão agrária e crescimento demográfico O desenvolvimento que esteve na base do crescimento económico europeu teve início no mundo rural. Houve um aumento de produtividade, resultante do progresso dos utensílios e das técnicas de exploração da terra: -Substituição da madeira pelo ferro nas alfaias agrícolas (que deu maior rentabilidade ao trabalho) -Melhor aproveitamento da força animal (que facilitaram o trabalho nos campos e os transportes) -Rotação trienal de culturas (que deixava apenas um terço da terra em pousio contra a metade do afolhamento bienal) -Fertilização dos campos (com marga, cinza e estrume animal, permitindo uma maior rentabilidade dos solos).
A fragilidade do equilíbrio demográfico:   Ao período de enormes progressos da demografia e da economia demográficas europeias dos séculos XII e XIII sucedeu um período de recessão. Um conjunto de circunstâncias adversas, por vezes actuando simultâneo, provocou uma recessão demográfica e económica, nos finais do século XIII, a população europeia atingiria um nível difícil de manter com o desenvolvimento técnico. Os maus anos agrícolas pioraram a situação, com efeito, devido a uma série de condicionalismo climáticos, provocando quebras na produção. A falta de alimentos  por ela provocada trouxeram fome a muitas regiões. Depois de 1348, esta tendência para o recuo demográfico foi agravada pelos efeitos de uma terrível epidemia: a Peste Negra. Com a queda demográfica que provocou, a Peste Negra agravou a depressão económica que se vinha a sentir. A diminuição do consumo e a falta de mão-de-obra desestabilizaram o mercado, verificando-se alterações nos preços, nos salários e no valor da moeda. 		Esta situação foi agudizada pelos conflitos militares, pois o século XIX foi também um século de conflitualidade.  
Novo Mapa Político : Após a vaga de invasões, os germanos organizaram-se em reinos, que alteraram por completo o mapa político da Europa. Surgem assim:-Reino franco – (actual França)-Reino visigodo e suevo– (Península Ibérica)-Reino ostrogodo– (Península Itálica)-Reino anglo-saxão– (Grã-Bretanha

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Identidade civil.europa ocidental deise 10 h2

  • 1. Identidade civilizacional da Europa ocidental Trabalho realizado por: Deise Correia Nº11 Turmaª10H2
  • 2. Poderes e crenças – multiplicidade e unidade A multiplicidade de poderes e crenças no espaço europeu teve origem particularmente nas profundas mutações políticas, sociais e económicas que deram origem a trás grandes conjuntos civilizacionais. Depois da queda do império Romano do ocidente (476), a anterior unidade imperial mediterrânea foi sendo substituída por uma multiplicidade de novos estados, sobretudo de origem germânica, muitos dos quais estão na origem de estados europeus da Europa contemporânea. No mediterrâneo oriental, herdeiro do Império Romano do Ocidente, o rico e prospero Império Bizantino permanecera uma importante referencia política e cultural para a cristandade ocidental. Quanto ao Islão, os Árabes, sob a direcção de Maomé, que pregara uma nova religião, o Islamismo. Assim, os contributos greco-romano, germano e cristão, fundindo-se em graus diversos, constituíram o fundo comum da civilização da Europa Ocidental.
  • 3. Uma geografia política diversificada: Impérios e reinos: No início do século IX houve uma primeira tentativa de restauração do Império Romano do Ocidente. A unificação territorial partiu de um dos mais fortes reinos da Europa Ocidental – o Império Carolíngio. As disputas territoriais entre os herdeiros das zonas do antigo Império Carolíngio e novas investidas sobre a Europa (Normandos, Árabes,Húngares) tornaram evidentes as dificuldades do poder central, entrando-se num período de instabilidade. O enfraquecimento do poder central permitiu que os poderes públicos fossem transferidos para os grandes senhores locais, passando a haver uma fragmentação do poder. Carlos Magno, após a conquista e vários territórios e da intervenção na Itália para defender o papado [ameaçado pelos Lombardos], fez-se coroar em Roma, pelo Papa, como imperador o Ocidente [800].
  • 4. Importância do império bizantino: -Herdeiro do império romano do oriente; -Localização estratégica de Constantinopla faz da capital do império uma cidade muito rica dado o seu desenvolvimento económico, possível dado o seu papel de intermediário entre o ocidente e o oriente; -Durante o reinado de justiniano (século VI), o império bizantino expandiu o seu território e o seu imperador fez-se coroar representante de deus na terra; -Face a expansão do islão e à concorrência comercial das cidades italianas de Veneza e Génova, o império bizantino irá entrar numa fase de lento declínio até à conquista da cidade de Constantinopla em 1453 pelo império otomano;
  • 5. Quatro modos de exercício de poder: Império Reino Senhorio Comuna Poder exercido por um chefe político (imperador) sobre um território plurinacional, cultural e linguístico. Estado ou nação cujo chefe político é um rei. Área jurídica, fiscal e administrativa onde um senhor feudal exerce o poder banal sobre todos os habitantes. Livre associação de habitantes em geral de um núcleo (vila ou cidade) que obteve a capacidade de se auto-administrar.
  • 6. Relações Feudo-Vassálicas: Senhor Feudal Vilãos Trabalhavam nos Mansos Servos Trabalhavam nas Reservas -A partir do séc. X, desenvolveu-se na Europa, uma prática antiga: a concessão dos feudos. -Feudalismo– Conjunto de laços pessoais que unem hierarquicamente os membros da camada dominante da sociedade. -O senhor tornava-se suserano, ao conceder um feudo a outro senhor, vassalo, em troca de certos serviços e de um juramento de fidelidade. -Obrigações do Suserano: -Conceder o feudo; -Dar protecção militar e administrativa da justiça; -Proporcionar sustento. -Obrigações do Vassalo: -Ajuda militar e pecuniária (dinheiro) -Participar quando solicitado nas reuniões da Corte, a fim de prestar conselho.
  • 7.
  • 8. Desenvolvimento do comércio e das cidades italianas de Veneza e Génova;- Saque de Constantinopla: tensões entre cristãos/muçulmanos, cristãos romanos/ ortodoxos.
  • 9. Queda do Império Romano do Ocidente Alternativas Herdeiros Povos Bárbaros sécs. V, IX-XI Islão (Maomé) século VII Igreja cristã de Roma séc. IV Império Bizantino séc. VI-XV Integração Oposição religiosa e territorial Oposição religiosa Oposição religiosa, económica e territorial
  • 10. As grandes rotas do comércio externo: As actividades comerciais foram tendo uma importância crescente na Europa Ocidental. Nos séculos XII e XIII, o comércio externo desenvolveu-se com maior dinamismo em algumas regiões europeias: Hansa – era a maior força económica e comercial do Báltico e as suas principais cidades eram Hamburgo, Dantzig, Riga. Colónia e Lubeque. Os comerciantes comercializavam produtos agrícolas, madeiras, peles, etc. Cidades italianas – os italianos desenvolviam o comércio em Génova e Veneza. Comercializando tecidos de seda, pedras preciosas, pérolas, alúmen, peles, madeira, peixe e arenque salgado.
  • 11. Expansão agrária e crescimento demográfico O desenvolvimento que esteve na base do crescimento económico europeu teve início no mundo rural. Houve um aumento de produtividade, resultante do progresso dos utensílios e das técnicas de exploração da terra: -Substituição da madeira pelo ferro nas alfaias agrícolas (que deu maior rentabilidade ao trabalho) -Melhor aproveitamento da força animal (que facilitaram o trabalho nos campos e os transportes) -Rotação trienal de culturas (que deixava apenas um terço da terra em pousio contra a metade do afolhamento bienal) -Fertilização dos campos (com marga, cinza e estrume animal, permitindo uma maior rentabilidade dos solos).
  • 12. A fragilidade do equilíbrio demográfico:   Ao período de enormes progressos da demografia e da economia demográficas europeias dos séculos XII e XIII sucedeu um período de recessão. Um conjunto de circunstâncias adversas, por vezes actuando simultâneo, provocou uma recessão demográfica e económica, nos finais do século XIII, a população europeia atingiria um nível difícil de manter com o desenvolvimento técnico. Os maus anos agrícolas pioraram a situação, com efeito, devido a uma série de condicionalismo climáticos, provocando quebras na produção. A falta de alimentos por ela provocada trouxeram fome a muitas regiões. Depois de 1348, esta tendência para o recuo demográfico foi agravada pelos efeitos de uma terrível epidemia: a Peste Negra. Com a queda demográfica que provocou, a Peste Negra agravou a depressão económica que se vinha a sentir. A diminuição do consumo e a falta de mão-de-obra desestabilizaram o mercado, verificando-se alterações nos preços, nos salários e no valor da moeda. Esta situação foi agudizada pelos conflitos militares, pois o século XIX foi também um século de conflitualidade.  
  • 13. Novo Mapa Político : Após a vaga de invasões, os germanos organizaram-se em reinos, que alteraram por completo o mapa político da Europa. Surgem assim:-Reino franco – (actual França)-Reino visigodo e suevo– (Península Ibérica)-Reino ostrogodo– (Península Itálica)-Reino anglo-saxão– (Grã-Bretanha