O documento apresenta um resumo do primeiro capítulo da obra "O sistema das aldeias comunais em Moçambique". O capítulo descreve a localização geográfica e divisão administrativa de Moçambique, sua geomorfologia, clima e recursos naturais. Também resume a situação socioeconômica do país durante a era colonial e os desafios enfrentados após a independência.
1. 1.Introdução
O presente trabalho procura resumir o primeiro capítulo da obra SISTEMAS DAS ALDEIAS
COMUNAIS-transformações na organização do espaço residencial e produtivo.Singiu-se em
apresentar as palavras cháves, a compreensão da estrutura física do país no que concerne ao
clima, a estrutura geomorfológica, a rede hidrográfica e a estrutura sócio-económica trilhado por
Moçambique, na era colonial e pós indepêndencia.
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2. 2.Objectivos
2.1Geral
Apresentar o resumo do primeiro capitulo da obra “O sistema das aldeias comunais em
Moçambique”.
2.2Específicos
Apresentar em resumo os aspectos essencias que o autor procura aborda no primeiro
capítulo; e
Descrever a análise socioeconómica feita pelo autor antes e após independência.
3.Metodologias
A metodologia usada na realização deste trabalho passou necessariamente pela revisão
bibliográfica da obra, “ O sistema das aldeias comunais em Moçambique”. Na primeira fase
procedeu-se a leitura e o resumo individual por cada elemento do grupo.
Na segunda fase cada elemento apresentou o resumo elaborado o que permitiu a síntetise e
complilação do presente resumo.
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3. 4.Resumo
Moçambique localiza-se na região oriental da África entre os paralelos 10° 27’ a 26° 52’ Sul e
meridianos 40° 52’ a 30° 12’ Este.
O país apresenta uma divisão administrativa formada por onze províncias das quais se dividem
em distritos e estes em localidades. É com base nesta divisão administrativa que funcionam as
estruturas socioeconómicas e políticas, mais esta divisão não lhe atribui a uma planificação
regional que leva a formação de relação de regiões económicas.
A sua geomorfologia é simples e robórdo da estrutura do litoral da África Austral, os picos mais
altos verificam-se no Centro e Norte em áreas reduzidas com destaque para a província de
Manica (Binga 2436 m), os planaltos correspondem a 43% do território são mais representados
no Centro e Norte. A Sul do rio Save ocorrem as planícies que se estreitam pelo litoral até a foz
do rio Rovuma.
AMORIM (1965), afirma que a circulação atmosférica é influenciada por cinco centros de acção:
baixas pressões da zona intertropical- que na sua deslocação anual para o Sul, afectam todo o
Norte do país, anticiclone do Índico- provoca uma circulação de massas de ar quente e húmido
nos meses de Maio e Novembro atingindo todo território, anticiclone de origem térmica-
forma-se no interior da África meridional durante a estação fria dando origem a ventos quentes e
secos, depressões da zona subpolar- migram para o Norte e afectam o litoral Sul e Sueste do
continente africano e ciclones tropicais- formado no índico e canal de Moçambique.
Estes centros e a sua posição ao longo do ano conferem diferentes tipos de clima no país e com a
classificação de Koppen têm se clima tropical de savana (Aw)- no litoral e nos planaltos de
Norte e Centro, clima tropical seco de estepe (BSwh)- ocorre no interior Sul uma parte do
interior Centro e no vale do alto Zambeze e clima tropical de altitude (Cw)-verifica- se nas
províncias de Manica, Tete e Niassa.
As temperaturas médias anuais oscilam entre 22 a 26° diminuindo ligeiramente de Norte para
Sul, a pluviosidade anual varia de 1500mm as áreas de tropical de altitude, a500mm nas de clima
tropical seco.
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4. Recursos naturais riqueza ainda conhecida
Moçambique é um dos poucos países em que o regime colonial nada ou pouco explorou nos
recursos naturais, pois apresentava uma economia dependente, por esta razão após a
independência foram feitos estudos de exploração mineral o que revelou a existência de uma
gama de recursos minerais energéticos (gás natural em Inhambane e carvão em Moatize) sendo o
último explorado na era colonial.
Uma situação económica difícil
Uma economia dependente em degradação
A) Economia de prestação de serviço
BATTISTINI (1967) refere que o País sendo colonizado por uma metrópole pobre não podia
contar com a Lisboa para o seu desenvolvimento, neste caso não tendo poder económico para
desenvolver a colónia valendo-se da localização geográfica do País utilizou- a transformando-o
em colónia de prestação de serviços ferro-portuário e de fornecimento de mão-de-obra em
particular para África do Sul e Zimbabwe.
B) Agricultura colonial dois sistemas antagónico
A agricultura era considerada a actividade principal na era colonial com mais de 75% da
população activa, este regime trouxe um novo sistema agrícola de plantação com o objectivo de
obter para o seu proveito produtos tropicais de exploração. Surge dessa forma dois tipos de
agriculturas antagónicas (tradicional e de plantação).
C) Uma indústria incipiente
Assim como aconteceu com os serviços ferro-portuário e agrário, a indústria não permitiu o
desenvolvimento do País estando definida para a importação da matéria-prima e produtos semi-
acabados.
E) Aspectos mais marcantes da situação social anterior a independência nacional
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5. Economia muito degradada, difícil situação social, alta taxa de analfabetismo (93%), a cobertura
sanitária era muito pobre, existia enfermaria para indígena com serviços de baixa qualidade
justificada pela fraca cobertura, em 1973 um médico estava para 17.349 habitantes, em 1970
91,8% das famílias viviam em casas de material precário, 3.1% da população possui água
canalisada e 2.8% moradias com energia electrica
Um caminho de recuperação difícil
O caminho que Moçambique teve que seguir após a independência fora coroado de muitas
dificuldades, devido a plataforma socioeconómica deixada pelos portugueses em 1977, o
Governo passou a contar com um plano estratégico de revitalização da economia fruto do III
Congresso da Frelimo , o que até certo ponto foi notório o crescimento do PIB em 11%
resultante da produção de bens de serviço em 1981. E 1982 o efeito multiplicador do PIB foi
reduzido para 1% devido as calamidades naturais.
Em 1981 dentro da cooperação da SADCC desenvolveu-se um plano de reativação dos portos
para reduzir a dependência da R.A.S., consistiu no desenvolvimento de infraestruturas do porto
da Beira e de Nacala terminal do carvão açúcar combustível, etc.
As políticas agrárias foram implementadas convista ao aumento da produção agrícola mas, esta
actividade veio ser seriamente afectada por calamidades naturais que assolaram todo país, a
destacar: as inundações dos rios Incomáti e Limpopo em 1977, o ciclone em 1979 na região
Norte as cheias em 1981 no Centro do país, e as secas intensas em 1981 no Sul e Centro de
Moçambique.
Nos últimos anos as exportações moçambicanas continuam a ser fundamentalmente agrícolas e
os sectores de educação e saúde evoluíram positivamente quanto a qualidade e nível de acesso.
5.Referências Bibliográficas
ARAÚJO, G. M.M, (1988), O Sistema das Aldeias Comunais em Moçambique:
transformações na organização do espaço residencial e produtivo, Lisboa, Tese de doutoramento,
Universidade de Lisboa, 9-99 pp.
MADEIRA, J. B.(2000) Redacção científica-práticas de fichamentos, resumo e resenhas. Editora
Atlas. 4 edicao. São Paulo.
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6. Índice
1.Introdução .................................................................................................................................................. 1
2.Objectivos .................................................................................................................................................. 2
2.1Geral..................................................................................................................................................... 2
2.2Específicos ........................................................................................................................................... 2
3.Metodologias.............................................................................................................................................. 2
4.Resumo ...................................................................................................................................................... 3
5.Referências Bibliográficas ......................................................................................................................... 5
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