SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
O HOMEM, A SOCIEDADE E O DIREITO
Todos os sujeitos de direito são necessariamente pessoas em
sentido jurídico e, como tal, dotados de personalidade
jurídica.
Personalidade jurídica é a aptidão para ser titular
de relações jurídicas, ou seja, de direitos e de obrigações.
2. A Pessoa, Fundamento e Fim da Ordem
Jurídica
Noção de personalidade jurídica
Artigo 66.º do Código Civil
(Começo da personalidade jurídica)
1. A personalidade jurídica adquire-se no momento
do nascimento completo e com vida.
2. Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem
do seu nascimento.
Artigo 68.º do Código Civil
(Termo da personalidade)
1. A personalidade cessa com a morte.
(…)
Diferente de personalidade jurídica é a noção de capacidade
jurídica, que pode ser considerada sob as duas perspectivas
seguintes:
 Capacidade jurídica ou de gozo – aptidão para ser titular
de um círculo maior ou menor de relações jurídicas.
 Capacidade de exercício de direitos ou capacidade de
agir – que significa a medida de direitos e vinculações que a
pessoa pode exercer ou cumprir por si, pessoal e livremente.
A capacidade jurídica é um conceito quantitativo, pois
a medida dos direitos e vinculações de que cada um pode
ser titular e a que pode estar adstrito é variável.
A personalidade jurídica é um conceito puramente
qualitativo, pois refere-se apenas à qualidade ou condição
da entidade em causa.
Todas as pessoas singulares, ao atingirem a maioridade,
adquirem capacidade de exercício, como resulta do:
Artigo 130.º do Código Civil
(Efeitos da maioridade)
Aquele que perfizer dezoito anos de idade adquire plena
capacidade de exercício de direitos, ficando habilitado a reger
a sua pessoa e a dispor dos seus bens.
Contudo, a lei reconhece certas situações de excepção –
as incapacidades.
Para além das pessoas singulares, existem também
as pessoas colectivas, às quais a ordem jurídica atribui
personalidade jurídica e capacidade jurídica.
Pessoas colectivas – organizações constituídas por uma
colectividade de pessoas ou por uma massa de bens, dirigidas
à realização de interesses comuns ou colectivos, às quais
a ordem jurídica atribui personalidade jurídica.
Exemplos: o Estado, os municípios, as fundações,
as sociedades comerciais.
Artigo 160.º do Código Civil
(Capacidade)
Artigo 12.º da C.R.P.
(Princípio da universalidade)
1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos
aos deveres consignados na Constituição.
2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas
aos deveres compatíveis com a sua natureza.
1. A capacidade das pessoas colectivas abrange todos
os direitos e obrigações necessários ou convenientes
à prossecução dos seus fins.
(…)
Direitos de personalidade
À personalidade jurídica encontram-se associados certos direitos
fundamentais, os chamados direitos de personalidade.
Direitos de
personalidade
Gerais – todos os possuem.
Não patrimoniais ou pessoais –
não são susceptíveis de expressão
pecuniária.
Absolutos – correspondem a um dever
geral de respeito por parte de todas
as pessoas.
Evolução dos Direitos Humanos
Direitos civis e políticos (direitos da 1.ª geração)
Direitos civis Direitos políticos
São aqueles que decorrem da livre
actuação dos indivíduos
em sociedade, isolada
ou colectivamente.
Exemplos:
– direito à vida,
– direito à liberdade de expressão
e de informação
– direito a constituir família
São os que atribuem aos cidadãos
o poder de cooperarem na vida
estadual ou no exercício das
funções públicas, ou de
manifestarem a própria vontade
para a formação da vontade
colectiva.
Exemplos:
– direito de voto
– direito de acesso a cargos
públicos
– direito de petição
Direitos sociais, económicos e culturais (direitos da
2.ª geração)
Os direitos sociais surgem com o advento do estado social e traduzem-se
numa exigência para o Estado prestar serviços e disponibilizar bens
indispensáveis para a consecução de condições mínimas de vida
em sociedade.
Direitos sociais Direitos económicos Direitos culturais
Exemplos:
– direito à segurança social
– direito à saúde
– direito à habitação
– direito à protecção
da família
Exemplos:
– direito ao trabalho
– direito de propriedade
privada
Exemplos:
– direito à educação
– direito à cultura
e à ciência
– direito ao ensino
Direitos de solidariedade (direitos da 3.ª geração)
Só a partir da década de 60 do século xx é que os Direitos do Homem
da denominada 3.ª geração começam a afirmar-se, devido
nomeadamente aos problemas que o desenvolvimento económico
começa a suscitar e à tomada de consciência por parte da sociedade
da gravidade dos mesmos.
Na verdade, a Terra é um sistema limitado e, como tal, há que defendê-lo
eficazmente para assegurar qualidade de vida às gerações actuais e às
vindouras, preservando o ambiente.
Exemplos:
– direito à paz
– direito ao ambiente
– direito ao desenvolvimento
– direito ao espaço aéreo
– direito ao fundo dos mares
A problemática dos Direitos do Homem
Nos nossos dias verifica-se uma revivescência do Direito natural,
pois são abundantes as vozes que reclamam o regresso
à natureza das coisas e várias são as manifestações
do ressurgimento, na lei e na doutrina, da ideia do Direito
natural.
A grande maioria dos estados modernos e democráticos incluem
nas suas Constituições os direitos fundamentais, como acontece
em Portugal.
 a Declaração Universal dos Direitos do Homem (1945)
 a Convenção Europeia dos Direitos do Homem
(em vigor a partir de 1945)
 a Amnistia Internacional (fundada em 1961)
 a Ordem dos Advogados (Lei n.º 15/2005, de 26.01,
regulamenta o Estatuto da Ordem dos Advogados)
 o Provedor de Justiça (instituído em Portugal pelo Dec. Lei
n.º 212/75 e posteriormente consagrado na C.R.P. – art. 23.º)
Mecanismos / Organizações de defesa
dos Direitos do Homem
Destacam-se alguns dos mecanismos que, na actualidade, tem
por função a defesa dos Direitos do Homem:

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)Andreia Pacheco
 
6 05 os caminhos da cultura
6 05 os caminhos da cultura6 05 os caminhos da cultura
6 05 os caminhos da culturaVítor Santos
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democraciahome
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosIlda Bicacro
 
Reprodução e Mudança Social
Reprodução e Mudança SocialReprodução e Mudança Social
Reprodução e Mudança SocialAlfredo Garcia
 
Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsFilazambuja
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
 
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9  Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9 nanasimao
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugalcattonia
 
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugalVítor Santos
 
Relação entre o cidadão e o estado
Relação entre o cidadão e o estadoRelação entre o cidadão e o estado
Relação entre o cidadão e o estadocattonia
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesDaniela Paiva
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Paula Pereira
 
Historia a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoHistoria a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoEscoladocs
 
Geografia A - 10º/11º Ano
Geografia A - 10º/11º AnoGeografia A - 10º/11º Ano
Geografia A - 10º/11º AnoHneves
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisturma12c
 

La actualidad más candente (20)

Modulo 8 e 9 historia A 12ºano
Modulo 8 e 9 historia A 12ºanoModulo 8 e 9 historia A 12ºano
Modulo 8 e 9 historia A 12ºano
 
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 História 11ºano ( matéria do 1º período) História 11ºano ( matéria do 1º período)
História 11ºano ( matéria do 1º período)
 
6 05 os caminhos da cultura
6 05 os caminhos da cultura6 05 os caminhos da cultura
6 05 os caminhos da cultura
 
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da DemocraciaPortugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
Portugal. Da Revolução de 25 de Abril à estabilização da Democracia
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 
Reprodução e Mudança Social
Reprodução e Mudança SocialReprodução e Mudança Social
Reprodução e Mudança Social
 
Marcelismo
MarcelismoMarcelismo
Marcelismo
 
Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawls
 
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal5 04 a implantação do liberalismo em portugal
5 04 a implantação do liberalismo em portugal
 
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9  Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
Os polos de desenvolvimento económico- Módulo 9
 
Liberalismo em portugal
Liberalismo em portugalLiberalismo em portugal
Liberalismo em portugal
 
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
5 04 a implantacao do liberalismo em portugal
 
Relação entre o cidadão e o estado
Relação entre o cidadão e o estadoRelação entre o cidadão e o estado
Relação entre o cidadão e o estado
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
 
Historia a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumoHistoria a-12-ano-resumo
Historia a-12-ano-resumo
 
Geografia A - 10º/11º Ano
Geografia A - 10º/11º AnoGeografia A - 10º/11º Ano
Geografia A - 10º/11º Ano
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
Interação social e papéis sociais
Interação social e papéis sociaisInteração social e papéis sociais
Interação social e papéis sociais
 

Similar a Direito, 12º ano

03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf
03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf
03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdfELIVELSON MAIA
 
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptx
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptxDireitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptx
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptxIslanaPereira1
 
Apostila fatec sert2013 mecanica
Apostila fatec sert2013 mecanicaApostila fatec sert2013 mecanica
Apostila fatec sert2013 mecanicaRenato Oliveira
 
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...A. Rui Teixeira Santos
 
direitos fundamentais/antonio inacio ferraz
direitos fundamentais/antonio inacio ferrazdireitos fundamentais/antonio inacio ferraz
direitos fundamentais/antonio inacio ferrazAntonio Inácio Ferraz
 
diretos fundamentais e suas gerações
diretos fundamentais e suas geraçõesdiretos fundamentais e suas gerações
diretos fundamentais e suas geraçõesAntonio Inácio Ferraz
 
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.ppt
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.pptSLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.ppt
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.pptClaudiaSiano
 
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicas
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicasAula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicas
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicasLeandro Santos da Silva
 
Direito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisDireito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisAlex Mendes
 
Direito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisDireito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisAlex Mendes
 

Similar a Direito, 12º ano (20)

Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf
03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf
03_Nocoes_de_Direito_Constitucional.pdf
 
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptx
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptxDireitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptx
Direitos humanos - Unidade 2 - 03-05-2023.pptx
 
Apostila direitos humanos
Apostila direitos humanosApostila direitos humanos
Apostila direitos humanos
 
Ordem social
Ordem socialOrdem social
Ordem social
 
Apostila fatec sert2013 mecanica
Apostila fatec sert2013 mecanicaApostila fatec sert2013 mecanica
Apostila fatec sert2013 mecanica
 
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
 
direitos fundamentais/antonio inacio ferraz
direitos fundamentais/antonio inacio ferrazdireitos fundamentais/antonio inacio ferraz
direitos fundamentais/antonio inacio ferraz
 
diretos fundamentais e suas gerações
diretos fundamentais e suas geraçõesdiretos fundamentais e suas gerações
diretos fundamentais e suas gerações
 
I seminário de direitos humanos
I seminário de direitos humanosI seminário de direitos humanos
I seminário de direitos humanos
 
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.ppt
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.pptSLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.ppt
SLIDES_Aula 02- Noçoes de Direito.ppt
 
Os princípios de direito ambiental atual
Os princípios de direito ambiental atualOs princípios de direito ambiental atual
Os princípios de direito ambiental atual
 
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicas
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicasAula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicas
Aula 04 -_os_direitos_fundamentais_e_sua_evolução_-_as _liberdades_públicas
 
direito.ppt
direito.pptdireito.ppt
direito.ppt
 
Direitos civis
Direitos civisDireitos civis
Direitos civis
 
Unidade 5 tomo 1
Unidade 5 tomo 1Unidade 5 tomo 1
Unidade 5 tomo 1
 
Direito econ
Direito econDireito econ
Direito econ
 
Profuncionario
ProfuncionarioProfuncionario
Profuncionario
 
Direito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisDireito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias Fundamentais
 
Direito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias FundamentaisDireito e Garantias Fundamentais
Direito e Garantias Fundamentais
 

Más de Raquel Tavares

; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"
; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"
; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"Raquel Tavares
 
Representação Gráfica da relação sujeito/objecto
Representação Gráfica da relação sujeito/objectoRepresentação Gráfica da relação sujeito/objecto
Representação Gráfica da relação sujeito/objectoRaquel Tavares
 
Art of drawing (the complete course)
Art of drawing (the complete course)Art of drawing (the complete course)
Art of drawing (the complete course)Raquel Tavares
 
Direito _ as fontes do direito
Direito _ as fontes do direitoDireito _ as fontes do direito
Direito _ as fontes do direitoRaquel Tavares
 
Direito 12º - A relação Jurídica
Direito 12º -  A relação JurídicaDireito 12º -  A relação Jurídica
Direito 12º - A relação JurídicaRaquel Tavares
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesRaquel Tavares
 
Guião psicologia do desporto
Guião psicologia do desportoGuião psicologia do desporto
Guião psicologia do desportoRaquel Tavares
 
My Fair Lady - resumo do filme
My Fair Lady - resumo do filmeMy Fair Lady - resumo do filme
My Fair Lady - resumo do filmeRaquel Tavares
 
A inteligência nos animais
A inteligência nos animaisA inteligência nos animais
A inteligência nos animaisRaquel Tavares
 
A gastronomia portuguese e belga
A gastronomia portuguese e belgaA gastronomia portuguese e belga
A gastronomia portuguese e belgaRaquel Tavares
 
Visita ao tribunal - relatório
Visita ao tribunal - relatórioVisita ao tribunal - relatório
Visita ao tribunal - relatórioRaquel Tavares
 
Michael jackson tribute-to_a_legend
Michael jackson tribute-to_a_legendMichael jackson tribute-to_a_legend
Michael jackson tribute-to_a_legendRaquel Tavares
 
Margarida rebelo pinto sei lá
Margarida rebelo pinto   sei láMargarida rebelo pinto   sei lá
Margarida rebelo pinto sei láRaquel Tavares
 
The simpsons handbook www.piratatuga.net
The simpsons handbook  www.piratatuga.netThe simpsons handbook  www.piratatuga.net
The simpsons handbook www.piratatuga.netRaquel Tavares
 

Más de Raquel Tavares (20)

Crítica social.
Crítica social.Crítica social.
Crítica social.
 
; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"
; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"
; Sonho - "Qual é a importância do sonho?"
 
O que é o destino?
O que é o destino?O que é o destino?
O que é o destino?
 
Representação Gráfica da relação sujeito/objecto
Representação Gráfica da relação sujeito/objectoRepresentação Gráfica da relação sujeito/objecto
Representação Gráfica da relação sujeito/objecto
 
Art of drawing (the complete course)
Art of drawing (the complete course)Art of drawing (the complete course)
Art of drawing (the complete course)
 
Psicologia desportiva
Psicologia desportivaPsicologia desportiva
Psicologia desportiva
 
Direito, 12º ano
Direito, 12º anoDireito, 12º ano
Direito, 12º ano
 
Direito _ as fontes do direito
Direito _ as fontes do direitoDireito _ as fontes do direito
Direito _ as fontes do direito
 
Direito, 12º ano
Direito, 12º anoDireito, 12º ano
Direito, 12º ano
 
Direito 12º - A relação Jurídica
Direito 12º -  A relação JurídicaDireito 12º -  A relação Jurídica
Direito 12º - A relação Jurídica
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Intimidade & amor
Intimidade & amorIntimidade & amor
Intimidade & amor
 
Guião psicologia do desporto
Guião psicologia do desportoGuião psicologia do desporto
Guião psicologia do desporto
 
My Fair Lady - resumo do filme
My Fair Lady - resumo do filmeMy Fair Lady - resumo do filme
My Fair Lady - resumo do filme
 
A inteligência nos animais
A inteligência nos animaisA inteligência nos animais
A inteligência nos animais
 
A gastronomia portuguese e belga
A gastronomia portuguese e belgaA gastronomia portuguese e belga
A gastronomia portuguese e belga
 
Visita ao tribunal - relatório
Visita ao tribunal - relatórioVisita ao tribunal - relatório
Visita ao tribunal - relatório
 
Michael jackson tribute-to_a_legend
Michael jackson tribute-to_a_legendMichael jackson tribute-to_a_legend
Michael jackson tribute-to_a_legend
 
Margarida rebelo pinto sei lá
Margarida rebelo pinto   sei láMargarida rebelo pinto   sei lá
Margarida rebelo pinto sei lá
 
The simpsons handbook www.piratatuga.net
The simpsons handbook  www.piratatuga.netThe simpsons handbook  www.piratatuga.net
The simpsons handbook www.piratatuga.net
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Direito, 12º ano

  • 1. O HOMEM, A SOCIEDADE E O DIREITO
  • 2. Todos os sujeitos de direito são necessariamente pessoas em sentido jurídico e, como tal, dotados de personalidade jurídica. Personalidade jurídica é a aptidão para ser titular de relações jurídicas, ou seja, de direitos e de obrigações. 2. A Pessoa, Fundamento e Fim da Ordem Jurídica Noção de personalidade jurídica
  • 3. Artigo 66.º do Código Civil (Começo da personalidade jurídica) 1. A personalidade jurídica adquire-se no momento do nascimento completo e com vida. 2. Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do seu nascimento. Artigo 68.º do Código Civil (Termo da personalidade) 1. A personalidade cessa com a morte. (…)
  • 4. Diferente de personalidade jurídica é a noção de capacidade jurídica, que pode ser considerada sob as duas perspectivas seguintes:  Capacidade jurídica ou de gozo – aptidão para ser titular de um círculo maior ou menor de relações jurídicas.  Capacidade de exercício de direitos ou capacidade de agir – que significa a medida de direitos e vinculações que a pessoa pode exercer ou cumprir por si, pessoal e livremente.
  • 5. A capacidade jurídica é um conceito quantitativo, pois a medida dos direitos e vinculações de que cada um pode ser titular e a que pode estar adstrito é variável. A personalidade jurídica é um conceito puramente qualitativo, pois refere-se apenas à qualidade ou condição da entidade em causa.
  • 6. Todas as pessoas singulares, ao atingirem a maioridade, adquirem capacidade de exercício, como resulta do: Artigo 130.º do Código Civil (Efeitos da maioridade) Aquele que perfizer dezoito anos de idade adquire plena capacidade de exercício de direitos, ficando habilitado a reger a sua pessoa e a dispor dos seus bens. Contudo, a lei reconhece certas situações de excepção – as incapacidades.
  • 7. Para além das pessoas singulares, existem também as pessoas colectivas, às quais a ordem jurídica atribui personalidade jurídica e capacidade jurídica. Pessoas colectivas – organizações constituídas por uma colectividade de pessoas ou por uma massa de bens, dirigidas à realização de interesses comuns ou colectivos, às quais a ordem jurídica atribui personalidade jurídica. Exemplos: o Estado, os municípios, as fundações, as sociedades comerciais.
  • 8. Artigo 160.º do Código Civil (Capacidade) Artigo 12.º da C.R.P. (Princípio da universalidade) 1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição. 2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza. 1. A capacidade das pessoas colectivas abrange todos os direitos e obrigações necessários ou convenientes à prossecução dos seus fins. (…)
  • 9. Direitos de personalidade À personalidade jurídica encontram-se associados certos direitos fundamentais, os chamados direitos de personalidade. Direitos de personalidade Gerais – todos os possuem. Não patrimoniais ou pessoais – não são susceptíveis de expressão pecuniária. Absolutos – correspondem a um dever geral de respeito por parte de todas as pessoas.
  • 10. Evolução dos Direitos Humanos Direitos civis e políticos (direitos da 1.ª geração) Direitos civis Direitos políticos São aqueles que decorrem da livre actuação dos indivíduos em sociedade, isolada ou colectivamente. Exemplos: – direito à vida, – direito à liberdade de expressão e de informação – direito a constituir família São os que atribuem aos cidadãos o poder de cooperarem na vida estadual ou no exercício das funções públicas, ou de manifestarem a própria vontade para a formação da vontade colectiva. Exemplos: – direito de voto – direito de acesso a cargos públicos – direito de petição
  • 11. Direitos sociais, económicos e culturais (direitos da 2.ª geração) Os direitos sociais surgem com o advento do estado social e traduzem-se numa exigência para o Estado prestar serviços e disponibilizar bens indispensáveis para a consecução de condições mínimas de vida em sociedade. Direitos sociais Direitos económicos Direitos culturais Exemplos: – direito à segurança social – direito à saúde – direito à habitação – direito à protecção da família Exemplos: – direito ao trabalho – direito de propriedade privada Exemplos: – direito à educação – direito à cultura e à ciência – direito ao ensino
  • 12. Direitos de solidariedade (direitos da 3.ª geração) Só a partir da década de 60 do século xx é que os Direitos do Homem da denominada 3.ª geração começam a afirmar-se, devido nomeadamente aos problemas que o desenvolvimento económico começa a suscitar e à tomada de consciência por parte da sociedade da gravidade dos mesmos. Na verdade, a Terra é um sistema limitado e, como tal, há que defendê-lo eficazmente para assegurar qualidade de vida às gerações actuais e às vindouras, preservando o ambiente. Exemplos: – direito à paz – direito ao ambiente – direito ao desenvolvimento – direito ao espaço aéreo – direito ao fundo dos mares
  • 13. A problemática dos Direitos do Homem Nos nossos dias verifica-se uma revivescência do Direito natural, pois são abundantes as vozes que reclamam o regresso à natureza das coisas e várias são as manifestações do ressurgimento, na lei e na doutrina, da ideia do Direito natural. A grande maioria dos estados modernos e democráticos incluem nas suas Constituições os direitos fundamentais, como acontece em Portugal.
  • 14.  a Declaração Universal dos Direitos do Homem (1945)  a Convenção Europeia dos Direitos do Homem (em vigor a partir de 1945)  a Amnistia Internacional (fundada em 1961)  a Ordem dos Advogados (Lei n.º 15/2005, de 26.01, regulamenta o Estatuto da Ordem dos Advogados)  o Provedor de Justiça (instituído em Portugal pelo Dec. Lei n.º 212/75 e posteriormente consagrado na C.R.P. – art. 23.º) Mecanismos / Organizações de defesa dos Direitos do Homem Destacam-se alguns dos mecanismos que, na actualidade, tem por função a defesa dos Direitos do Homem: