SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O)
PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM
COMPUTAÇÃO
CRIAÇÃO DE PROGRAMAS
 Os programas são criados a partir de arquivos texto,
que contêm um roteiro estruturado de passos e ações a
serem executadas pelo programa que se deseja, ou
seja, estes arquivos texto são uma representação dos
algoritmos que se desejam programar.
 Estes passos e ações estão descritos dentro do arquivo
texto através de uma linguagem de programação e por
isso são usualmente chamados de arquivo fonte do
programa (resumidamente arquivo fonte ou fonte).
 As linguagens de programação utilizadas podem ser de
alto, médio ou baixo nível, mas qualquer que seja a
linguagem, seu tipo e a forma de estruturação do
programa, o arquivo fonte continua a ser simplesmente
um texto, análogo à uma redação, sujeito à regras de
sintaxe e de contexto.
 Da mesma forma que os computadores não
entendem a nossa linguagem, ou seja a linguagem
que naturalmente utilizamos para nossa
comunicação, estas máquina tão pouco entendem
as linguagens de programação diretamente.
 Existem entidades especiais responsáveis pela
transformação do arquivo fonte do programa em
uma forma passível de execução pelo computador.
 Estas entidades estão ilustradas na Figura 4.7.
Figura 4.7: Esquema de criação de programas
 O compilador (compiler) é um programa especial
que traduz o arquivo fonte em um arquivo binário
que contêm instruções, dados e endereços
(representados binariamente) que permitem
executar as ações necessárias através das
instruções em linguagem de máquina do
processador existente no computador em questão.
 Os arquivos binários produzidos pelo compilador
são os arquivos objeto ou resumidamente objeto.
Note que cada compilador é apropriado para uma
única linguagem de programação.
 O ligador (linker), quando necessário, apenas
encadeia dois ou mais arquivos objeto sob a forma
de um único arquivo de programa executável ou
arquivo executável. O arquivo executável é aquele
que pode ser transferido para a memória do
computador possibilitando a execução do
programa.
 Assim como os compiladores, o ligador também é
uma entidade deste processo de geração de
programas e também está sujeito a operar com
arquivos objeto produzidos apenas por
determinados compiladores.
 Devemos ressaltar que até agora os arquivos fonte,
objeto e executável constituem arquivos, ou seja,
estão armazenados nas estruturas de memória
secundária (unidades de disco rígido, discos
flexíveis, fitas, cartuchos ou discos ópticos).
 Existe uma outra entidade especial, chamada
carregador (loader), que é parte integrante do
sistema operacional, responsável por transportar
os arquivos de programa executável da memória
secundária para a memória principal, onde se dará
a execução do programa carregado.
 Os carregadores constituem uma parte do sistema
operacional porque a colocação de programas na
memória e a execução dos mesmos são funções
deste, responsável por controlar eficientemente as
estruturas de memória primária, de
armazenamento secundário e o processamento do
sistema computacional.
 Após o transporte do arquivo executável para a
memória principal é possível iniciar sua execução, onde
ele mesmo se transforma numa imagem executável,
que representa a expansão do código de programa
contido no arquivo executável em código executável,
áreas de memória reservadas para variáveis do
programa, pilha retorno e área extra para alocação
dinâmica por parte do programa.
 A bem da verdade, o sistema operacional, antes da
carga do módulo de código, deve conhecer de antemão
seu tamanho total e a quantidade mínima de memória
extra necessária.
 Tais informações residem geralmente num cabeçalho
(header) localizado no início do arquivo de programa
executável, que não é copiado para memória, mas
apenas lido pelo sistema operacional.

Más contenido relacionado

Destacado

Regis Torres System Adminsitrator V10
Regis Torres System Adminsitrator V10Regis Torres System Adminsitrator V10
Regis Torres System Adminsitrator V10
Regis Torres
 
Canteen Robot Voice Improved Work
Canteen Robot Voice Improved WorkCanteen Robot Voice Improved Work
Canteen Robot Voice Improved Work
Luke Finlay
 
Biolo conductual martes la 1 parte
Biolo conductual martes  la 1 parteBiolo conductual martes  la 1 parte
Biolo conductual martes la 1 parte
YeSse Andrade
 
AERA Poster_Lovitz-Final
AERA Poster_Lovitz-FinalAERA Poster_Lovitz-Final
AERA Poster_Lovitz-Final
Melissa Lovitz
 
Continental_Performance_Appreciation_letter
Continental_Performance_Appreciation_letterContinental_Performance_Appreciation_letter
Continental_Performance_Appreciation_letter
Sandeep Gulati
 
Unidad Educativa Kasama
Unidad Educativa KasamaUnidad Educativa Kasama
Unidad Educativa Kasama
luisaanabel12
 

Destacado (16)

Regis Torres System Adminsitrator V10
Regis Torres System Adminsitrator V10Regis Torres System Adminsitrator V10
Regis Torres System Adminsitrator V10
 
Canteen Robot Voice Improved Work
Canteen Robot Voice Improved WorkCanteen Robot Voice Improved Work
Canteen Robot Voice Improved Work
 
8fipy.pdf
8fipy.pdf8fipy.pdf
8fipy.pdf
 
Doc1
Doc1Doc1
Doc1
 
Cualidades
CualidadesCualidades
Cualidades
 
Biolo conductual martes la 1 parte
Biolo conductual martes  la 1 parteBiolo conductual martes  la 1 parte
Biolo conductual martes la 1 parte
 
AERA Poster_Lovitz-Final
AERA Poster_Lovitz-FinalAERA Poster_Lovitz-Final
AERA Poster_Lovitz-Final
 
Continental_Performance_Appreciation_letter
Continental_Performance_Appreciation_letterContinental_Performance_Appreciation_letter
Continental_Performance_Appreciation_letter
 
Unidad Educativa Kasama
Unidad Educativa KasamaUnidad Educativa Kasama
Unidad Educativa Kasama
 
Proyecto final 102058 458
Proyecto final 102058 458 Proyecto final 102058 458
Proyecto final 102058 458
 
Reflexiones
Reflexiones Reflexiones
Reflexiones
 
Espn powerpoint
Espn powerpointEspn powerpoint
Espn powerpoint
 
Back-2-Basics: .NET Coding Standards For The Real World
Back-2-Basics: .NET Coding Standards For The Real WorldBack-2-Basics: .NET Coding Standards For The Real World
Back-2-Basics: .NET Coding Standards For The Real World
 
Sbeba training programme
Sbeba training programmeSbeba training programme
Sbeba training programme
 
Chiruca senderismo ok
Chiruca senderismo okChiruca senderismo ok
Chiruca senderismo ok
 
Ortografia (la x i els dígrafs ix, tx i ig)
Ortografia (la x i els dígrafs ix, tx i ig)Ortografia (la x i els dígrafs ix, tx i ig)
Ortografia (la x i els dígrafs ix, tx i ig)
 

Similar a S.o aula 2728

Aula 03 isc -softwares-hardwares-arquiteturas
Aula 03   isc -softwares-hardwares-arquiteturasAula 03   isc -softwares-hardwares-arquiteturas
Aula 03 isc -softwares-hardwares-arquiteturas
Fábio Andrade
 
sistema operativo
sistema operativosistema operativo
sistema operativo
thelonius
 
Linguágens de programação
Linguágens de programaçãoLinguágens de programação
Linguágens de programação
AlbertoVach
 
Int. sistemas de informação iii
Int. sistemas de informação iiiInt. sistemas de informação iii
Int. sistemas de informação iii
Ray Fran Pires
 
Sistema operacional
Sistema operacionalSistema operacional
Sistema operacional
Michael Soto
 

Similar a S.o aula 2728 (20)

Aula 03 isc -softwares-hardwares-arquiteturas
Aula 03   isc -softwares-hardwares-arquiteturasAula 03   isc -softwares-hardwares-arquiteturas
Aula 03 isc -softwares-hardwares-arquiteturas
 
Software de sistema
Software de sistemaSoftware de sistema
Software de sistema
 
Sistema Operativo - manager(s)
Sistema Operativo - manager(s)Sistema Operativo - manager(s)
Sistema Operativo - manager(s)
 
Software
SoftwareSoftware
Software
 
Hardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionaisHardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionais
 
TA1 Slides Acessibilidade - Preto e Branco.pdf
TA1 Slides Acessibilidade - Preto e Branco.pdfTA1 Slides Acessibilidade - Preto e Branco.pdf
TA1 Slides Acessibilidade - Preto e Branco.pdf
 
Execução de programas
Execução de programasExecução de programas
Execução de programas
 
sistema operativo
sistema operativosistema operativo
sistema operativo
 
Linguágens de programação
Linguágens de programaçãoLinguágens de programação
Linguágens de programação
 
Linguagem da programação
Linguagem da programaçãoLinguagem da programação
Linguagem da programação
 
Linguagem da programação
Linguagem da programaçãoLinguagem da programação
Linguagem da programação
 
Int. sistemas de informação iii
Int. sistemas de informação iiiInt. sistemas de informação iii
Int. sistemas de informação iii
 
SlackWare - Leonel
SlackWare - LeonelSlackWare - Leonel
SlackWare - Leonel
 
Pascal 70
Pascal 70Pascal 70
Pascal 70
 
Noções Básicas do Software dos Computadores Digitais
Noções Básicas do Software dos Computadores DigitaisNoções Básicas do Software dos Computadores Digitais
Noções Básicas do Software dos Computadores Digitais
 
1843
18431843
1843
 
resumo-conceitos-de-sistemas-operacionais.pdf
resumo-conceitos-de-sistemas-operacionais.pdfresumo-conceitos-de-sistemas-operacionais.pdf
resumo-conceitos-de-sistemas-operacionais.pdf
 
Processador de texto
Processador de textoProcessador de texto
Processador de texto
 
Sistema operacional
Sistema operacionalSistema operacional
Sistema operacional
 
Estrutura de diretorios
Estrutura de diretoriosEstrutura de diretorios
Estrutura de diretorios
 

Más de Armando Rivarola (20)

I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
I.h aula 6 7 8 9 10 11 12I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
 
I.h aula 1 2 3 4 5
I.h aula 1 2 3 4 5I.h aula 1 2 3 4 5
I.h aula 1 2 3 4 5
 
S.o aula 3334
S.o aula 3334S.o aula 3334
S.o aula 3334
 
S.o aula 3132
S.o aula 3132S.o aula 3132
S.o aula 3132
 
Aula so 1a
Aula so 1aAula so 1a
Aula so 1a
 
S.o aula 2526
S.o aula 2526S.o aula 2526
S.o aula 2526
 
S.o aula 2324
S.o aula 2324S.o aula 2324
S.o aula 2324
 
S.o aula 2122
S.o aula 2122S.o aula 2122
S.o aula 2122
 
S.o aula 1920
S.o aula 1920S.o aula 1920
S.o aula 1920
 
S.o aula 1718
S.o aula 1718S.o aula 1718
S.o aula 1718
 
Calc
CalcCalc
Calc
 
Apostila de broffice writer
Apostila de broffice writerApostila de broffice writer
Apostila de broffice writer
 
S.o aula 1516
S.o aula 1516S.o aula 1516
S.o aula 1516
 
S.o aula 121314
S.o aula 121314S.o aula 121314
S.o aula 121314
 
S.o aula 9101112
S.o aula 9101112S.o aula 9101112
S.o aula 9101112
 
S.o aula 5678
S.o aula 5678S.o aula 5678
S.o aula 5678
 
Comunicação de dados!
Comunicação de dados!Comunicação de dados!
Comunicação de dados!
 
S.o aula 1234
S.o aula 1234S.o aula 1234
S.o aula 1234
 
Apostila excel básico
Apostila excel básicoApostila excel básico
Apostila excel básico
 
Exercicios WEB D.
Exercicios WEB D.Exercicios WEB D.
Exercicios WEB D.
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Último (20)

Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 

S.o aula 2728

  • 1. MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O) PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM COMPUTAÇÃO
  • 2. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS  Os programas são criados a partir de arquivos texto, que contêm um roteiro estruturado de passos e ações a serem executadas pelo programa que se deseja, ou seja, estes arquivos texto são uma representação dos algoritmos que se desejam programar.  Estes passos e ações estão descritos dentro do arquivo texto através de uma linguagem de programação e por isso são usualmente chamados de arquivo fonte do programa (resumidamente arquivo fonte ou fonte).  As linguagens de programação utilizadas podem ser de alto, médio ou baixo nível, mas qualquer que seja a linguagem, seu tipo e a forma de estruturação do programa, o arquivo fonte continua a ser simplesmente um texto, análogo à uma redação, sujeito à regras de sintaxe e de contexto.
  • 3.  Da mesma forma que os computadores não entendem a nossa linguagem, ou seja a linguagem que naturalmente utilizamos para nossa comunicação, estas máquina tão pouco entendem as linguagens de programação diretamente.  Existem entidades especiais responsáveis pela transformação do arquivo fonte do programa em uma forma passível de execução pelo computador.  Estas entidades estão ilustradas na Figura 4.7.
  • 4. Figura 4.7: Esquema de criação de programas
  • 5.  O compilador (compiler) é um programa especial que traduz o arquivo fonte em um arquivo binário que contêm instruções, dados e endereços (representados binariamente) que permitem executar as ações necessárias através das instruções em linguagem de máquina do processador existente no computador em questão.  Os arquivos binários produzidos pelo compilador são os arquivos objeto ou resumidamente objeto. Note que cada compilador é apropriado para uma única linguagem de programação.
  • 6.  O ligador (linker), quando necessário, apenas encadeia dois ou mais arquivos objeto sob a forma de um único arquivo de programa executável ou arquivo executável. O arquivo executável é aquele que pode ser transferido para a memória do computador possibilitando a execução do programa.  Assim como os compiladores, o ligador também é uma entidade deste processo de geração de programas e também está sujeito a operar com arquivos objeto produzidos apenas por determinados compiladores.  Devemos ressaltar que até agora os arquivos fonte, objeto e executável constituem arquivos, ou seja, estão armazenados nas estruturas de memória secundária (unidades de disco rígido, discos flexíveis, fitas, cartuchos ou discos ópticos).
  • 7.  Existe uma outra entidade especial, chamada carregador (loader), que é parte integrante do sistema operacional, responsável por transportar os arquivos de programa executável da memória secundária para a memória principal, onde se dará a execução do programa carregado.  Os carregadores constituem uma parte do sistema operacional porque a colocação de programas na memória e a execução dos mesmos são funções deste, responsável por controlar eficientemente as estruturas de memória primária, de armazenamento secundário e o processamento do sistema computacional.
  • 8.  Após o transporte do arquivo executável para a memória principal é possível iniciar sua execução, onde ele mesmo se transforma numa imagem executável, que representa a expansão do código de programa contido no arquivo executável em código executável, áreas de memória reservadas para variáveis do programa, pilha retorno e área extra para alocação dinâmica por parte do programa.  A bem da verdade, o sistema operacional, antes da carga do módulo de código, deve conhecer de antemão seu tamanho total e a quantidade mínima de memória extra necessária.  Tais informações residem geralmente num cabeçalho (header) localizado no início do arquivo de programa executável, que não é copiado para memória, mas apenas lido pelo sistema operacional.