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As formas comunicativas
       do habitar




                 Prof. Dr. Massimo Di Felice
                 ATOPOS - ECA- USP
Massimo Di Felice




PAISAGENS PÓS-URBANAS
O FIM DA EXPERIENCIA URBANA
E AS FORMAS COMUNICATIVAS DO HABITAR
Hermes   Hestia
OIKOS
M.Heidegger (1889-1976)
“Construir, habitar e pensar”
                                    (1951)


• SER (X) não como ontologia, mas como
  quadruplice constelação X
• O Habitar como prática comunicativa
• A moradia do ser seria embaixo do céu em cima
  da terra ao lado dos mortais e das coisas X
• O habitar antecede o construir
• O habitar é a forma do ser “estar no mundo”
“As sociedades sempre foram
influenciadas mais pela natureza dos
 media, através dos quais os homens
comunicam, do que pelo conteúdo da
                       comunicação”
                       (Marshall McLuhan)
As três grandes revoluções
                  comunicativas:
        A Revolução da Escrita
        - a partir do IV milênio A.C até a invenção da impressão
         na metade do século XV -

         A Revolução Elétrica ou Eletrônica
        - após a invenção do telégrafo, da fotografia
        da eletricidade, do radio e da TV nos séculos XIX e XX -

VIII.     A Revolução Digital
        - após a difusão das tecnologias comunicativas digitais
          em redes no final do século XX e no começo do XXI -
As formas comunicativas
             do habitar

• O habitar empático

• O habitar Exotòpico

• O habitar Atòpico
O habitar empático

“No habitar empático a relação
comunicativa entre o sujeito e o
território è mediada pela escrita.
Entre o sujeito e a paisagem
havia um projeto, um texto, ponto
de partida pela transformação do
externo e do desconhecido.
O espaço torna-se assim matéria
a ser moldada, suporte para
realização de um projeto ideal”.
O habitar empatico




Platão, A República
Cidades Ideais

• A República de Platão

• De Civitate Dei de S. Agostino

• A Cidade do Sol de T. Campanella

• A Carta de Atenas de Le Corbusier
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Piero Della Francesca, A Cidade Ideal
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A Regra de S. Bento e os mosteiros (1215)
O habitar empatico




A cidade a forma de livro
O habitar exotópico
“A reprodução técnica da paisagem
 determinará, como sublinhado por
 Walter Benjamin, um efeito dilatador e
 multiplicativo do espaço, que resultará na
 perda do “hic et nunc”, isto é, na perda do
 seu sentido objetivo e único e, ao mesmo
 tempo, no surgimento de uma natureza
 tecnológica que se coloca à frente do
 sujeito como alteridade autônoma”

                             Massimo Di Felice
O habitar exotopico




“Galileu, descobridor de partes do céu
nunca mais reencontradas” (1564-1642)
“Os efeitos da tecnologia não ocorrem
aos níveis das opiniões e dos
conceitos : eles se manifestam nas
relações entre os sentidos e nas
estruturas da percepção, num passo
firme e sem qualquer resistência.”
O habitar exotopico


“A época das grandes exposições universais, do
 aço, da indústria, da eletricidade, da fotografia,
 do rádio, do cinema e dos novos meios de
 transportes, introduz um novo tipo de paisagem,
 duplicada e móvel, à qual os transeuntes ou o
 espectador assistem como a um espetáculo.
 Mas, ao lado desta paisagem migrante, o
 próprio sujeito, movido pelos trens, pelos
 trólebus e pelos elevadores, passa a vivenciar a
 experiência de um habitar exotopico, isto é, de
 uma forma inédita deslocativa, sem movimento,
 na qual ele habita através da movimentação
 mecânica e a percepção visual dos fluxos de
 eletricidade”.
O habitar exotopico

         A perda do “hic et nunc”

“A perda do sentido do lugar torna-se a experiência da
 modernidade que se expressa desde a mobília dos
 interiores das casas das novas classes em ascensão,
  os ambientes domésticos enchem-se de souvenir, de
 objetos que convidam a ir além do lugar, de
 eletrodomésticos e de meio de comunicação.
 Tudo parece convidar a sair do “aqui e agora”
 O interior das casas, as roupas, os cabelos passam a se
 parecer com aqueles mostrados pelas imagens do
 cinema”
O habitar exotópico




“A perda do sentido do lugar torna-se a experiência do habitar
 da modernidade”
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“A sociedade digital apresenta-se como
 uma sociedade feita de fluxos
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 máquinas que anulam a distinção
 analógica entre emissor e receptor. O
 social torna-se o resultado de uma
 interação entre máquinas comunicativas e
 informações e inteligências coletivas.”
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Genius Loci
Os antigos romanos atribuíam a cada lugar uma
especificidade, um “genius loci” que lhe era
conferida por uma divindade especifica presente
no lugar, que protegia e exercitava uma ação
especifica e especial em aqueles que chegavam
ou que neste moravam.
O genius loci contemporâneo é tecnológico, isto
é, é o resultado de uma interface que lhe
confere um aspecto especifico e uma
característica própria.
O genius loci é a interface que nos permite de
habitar um espaço ou um lugar específicos.
Info-estrutura
A info-estrutura é uma meta-arquitetura
que não està na nossa frente como
artefato, nem tampouco é possível morar
nela, mas se mostra como um circuito que
nos convida a uma interação, como um
genius loci dinâmico e sem forma definida,
capaz de determinar um novo tipo de
conforto e de bem estar .
Sistemas informativos geográficos
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Interface
A interface indica de um lado os
periféricos de um computador e telas dos
monitores; de outro indica a atividade
humana conectada aos dados através da
tela. A interface é uma membrana, uma
pele que junta dois corpos e que
sobrepõe
dois circuitos.
                    Heim (1993: 74-80)
Interface e Pós-humano
Interfaces são as zonas fronteiriças
 sensíveis de negociação entre o humano
 e o maquìnico, assim como o pivô de um
 novo conjunto emergente de relações
 homem-màquina (Lucia Santaella: 2003 p.91)
 E´ destas novas relação que surge o
 habitar contemporâneo, um habitar
 atòpico
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Ecossistemas artificiais
“o desenvolvimento da comunicação
assistida e das redes digitais nos levam a
definir o território como uma inteligência
distribuída em todas as partes,
sinergizada em tempo real. Esse novo
conceito poderia ocasionar o surgimento
de um novo tipo de ecologia.”
O habitar atópico
“Nem em casa, nem fora, nem ida, nem volta,
 nem pátria, nem exílio, nem tradição, nem
 inovação, nem passado, nem futuro, mas
 transição, translação, tradução, transmissão,
 trânsito, no espaço, no tempo, na psique, na
 linguagem, na sexualidade, na sociedade
 (...) Em cada lugar está tudo o que deveria estar,
 porque existe a coisa mais importante: o
 presente. Assim não alcançamos a imobilidade,
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 sua dimensão efetiva, histórica.
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As formas comunicativas do habitar

  • 1. As formas comunicativas do habitar Prof. Dr. Massimo Di Felice ATOPOS - ECA- USP
  • 2. Massimo Di Felice PAISAGENS PÓS-URBANAS O FIM DA EXPERIENCIA URBANA E AS FORMAS COMUNICATIVAS DO HABITAR
  • 3. Hermes Hestia
  • 6. “Construir, habitar e pensar” (1951) • SER (X) não como ontologia, mas como quadruplice constelação X • O Habitar como prática comunicativa • A moradia do ser seria embaixo do céu em cima da terra ao lado dos mortais e das coisas X • O habitar antecede o construir • O habitar é a forma do ser “estar no mundo”
  • 7. “As sociedades sempre foram influenciadas mais pela natureza dos media, através dos quais os homens comunicam, do que pelo conteúdo da comunicação” (Marshall McLuhan)
  • 8. As três grandes revoluções comunicativas:  A Revolução da Escrita - a partir do IV milênio A.C até a invenção da impressão na metade do século XV -  A Revolução Elétrica ou Eletrônica - após a invenção do telégrafo, da fotografia da eletricidade, do radio e da TV nos séculos XIX e XX - VIII. A Revolução Digital - após a difusão das tecnologias comunicativas digitais em redes no final do século XX e no começo do XXI -
  • 9. As formas comunicativas do habitar • O habitar empático • O habitar Exotòpico • O habitar Atòpico
  • 10. O habitar empático “No habitar empático a relação comunicativa entre o sujeito e o território è mediada pela escrita. Entre o sujeito e a paisagem havia um projeto, um texto, ponto de partida pela transformação do externo e do desconhecido. O espaço torna-se assim matéria a ser moldada, suporte para realização de um projeto ideal”.
  • 12. Cidades Ideais • A República de Platão • De Civitate Dei de S. Agostino • A Cidade do Sol de T. Campanella • A Carta de Atenas de Le Corbusier
  • 13. O habitar empatico Piero Della Francesca, A Cidade Ideal
  • 14. O habitar empatico A Regra de S. Bento e os mosteiros (1215)
  • 15. O habitar empatico A cidade a forma de livro
  • 16.
  • 17.
  • 18. O habitar exotópico “A reprodução técnica da paisagem determinará, como sublinhado por Walter Benjamin, um efeito dilatador e multiplicativo do espaço, que resultará na perda do “hic et nunc”, isto é, na perda do seu sentido objetivo e único e, ao mesmo tempo, no surgimento de uma natureza tecnológica que se coloca à frente do sujeito como alteridade autônoma” Massimo Di Felice
  • 19.
  • 20. O habitar exotopico “Galileu, descobridor de partes do céu nunca mais reencontradas” (1564-1642)
  • 21. “Os efeitos da tecnologia não ocorrem aos níveis das opiniões e dos conceitos : eles se manifestam nas relações entre os sentidos e nas estruturas da percepção, num passo firme e sem qualquer resistência.”
  • 22. O habitar exotopico “A época das grandes exposições universais, do aço, da indústria, da eletricidade, da fotografia, do rádio, do cinema e dos novos meios de transportes, introduz um novo tipo de paisagem, duplicada e móvel, à qual os transeuntes ou o espectador assistem como a um espetáculo. Mas, ao lado desta paisagem migrante, o próprio sujeito, movido pelos trens, pelos trólebus e pelos elevadores, passa a vivenciar a experiência de um habitar exotopico, isto é, de uma forma inédita deslocativa, sem movimento, na qual ele habita através da movimentação mecânica e a percepção visual dos fluxos de eletricidade”.
  • 23. O habitar exotopico A perda do “hic et nunc” “A perda do sentido do lugar torna-se a experiência da modernidade que se expressa desde a mobília dos interiores das casas das novas classes em ascensão, os ambientes domésticos enchem-se de souvenir, de objetos que convidam a ir além do lugar, de eletrodomésticos e de meio de comunicação. Tudo parece convidar a sair do “aqui e agora” O interior das casas, as roupas, os cabelos passam a se parecer com aqueles mostrados pelas imagens do cinema”
  • 24. O habitar exotópico “A perda do sentido do lugar torna-se a experiência do habitar da modernidade”
  • 25. O habitar atópico “A sociedade digital apresenta-se como uma sociedade feita de fluxos comunicativos e de interações homem- máquinas que anulam a distinção analógica entre emissor e receptor. O social torna-se o resultado de uma interação entre máquinas comunicativas e informações e inteligências coletivas.”
  • 26. Como definir o habitar na época da sua
  • 27. Genius Loci Os antigos romanos atribuíam a cada lugar uma especificidade, um “genius loci” que lhe era conferida por uma divindade especifica presente no lugar, que protegia e exercitava uma ação especifica e especial em aqueles que chegavam ou que neste moravam. O genius loci contemporâneo é tecnológico, isto é, é o resultado de uma interface que lhe confere um aspecto especifico e uma característica própria. O genius loci é a interface que nos permite de habitar um espaço ou um lugar específicos.
  • 28. Info-estrutura A info-estrutura é uma meta-arquitetura que não està na nossa frente como artefato, nem tampouco é possível morar nela, mas se mostra como um circuito que nos convida a uma interação, como um genius loci dinâmico e sem forma definida, capaz de determinar um novo tipo de conforto e de bem estar .
  • 30.
  • 32. Interface A interface indica de um lado os periféricos de um computador e telas dos monitores; de outro indica a atividade humana conectada aos dados através da tela. A interface é uma membrana, uma pele que junta dois corpos e que sobrepõe dois circuitos. Heim (1993: 74-80)
  • 33.
  • 34. Interface e Pós-humano Interfaces são as zonas fronteiriças sensíveis de negociação entre o humano e o maquìnico, assim como o pivô de um novo conjunto emergente de relações homem-màquina (Lucia Santaella: 2003 p.91) E´ destas novas relação que surge o habitar contemporâneo, um habitar atòpico
  • 35. Percebemos com os instrumentos tecnológicos que utilizamos
  • 36. Ecossistemas artificiais “o desenvolvimento da comunicação assistida e das redes digitais nos levam a definir o território como uma inteligência distribuída em todas as partes, sinergizada em tempo real. Esse novo conceito poderia ocasionar o surgimento de um novo tipo de ecologia.”
  • 37. O habitar atópico “Nem em casa, nem fora, nem ida, nem volta, nem pátria, nem exílio, nem tradição, nem inovação, nem passado, nem futuro, mas transição, translação, tradução, transmissão, trânsito, no espaço, no tempo, na psique, na linguagem, na sexualidade, na sociedade (...) Em cada lugar está tudo o que deveria estar, porque existe a coisa mais importante: o presente. Assim não alcançamos a imobilidade, mas, às vezes, a temporalidade do espaço, a sua dimensão efetiva, histórica. O mundo não tem nem centro, nem periferia ” M. Perniola, Transiti
  • 38. Ecossistemas artificiais • Tecno-geografias • Festas Rave • Second Life • Espaços imersivos • Realidades expandidas • Geografias pòs-euclidianas • Arquiteturas relacional
  • 40. Second life • No Second Life o espaço e as formas de habitar não são tridimensionais e todo o habitat è construído pelos seus usuários e moradores
  • 41.
  • 43.
  • 44. Crise da Ação • Crise da ação artística (W. Benjamin) • Crise da ação sedutora (J. Baudrillard, M.Perniola) • Crise da ação política (P. Virilio)
  • 45. Situação social tecnologica A natureza da interação social não è determinada mais pelo ambiente físico, mas pelos modelos de fluxos informativos
  • 46. Da ação social para as redes sociais digitais • Crise da ação social • Crise da opinião publica • Acesso de todos as todas as informações • Manipulação • Interatividade • Redes sociais digitais • Do publico para as redes