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Expansão Marítima
O que foi?
A expansão marítima foi um grande empreendimento e que
usou vários elementos:
•O econômico (envolveu grande volume de dinheiro);
•Político;
•Social;
•Militar.
Sua realização somente foi possível graças à criação do
Estado nacional e à aliança entre o Rei e a burguesia.
A centralização política promovida pelo Estado
nacional permitiu que o Rei utilizar-se de toda
máquina estatal na criação de condições para o
desenvolvimento tecnológico e para a separação de
técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa.
O custo do projeto foi financiado pela burguesia,
ou através dos impostos que os comerciantes pagavam
ao Estado, derivados da atividade mercantil.
Mas não foram apenas os Reis e os burgueses que tornaram
possível a expansão pelos mares: uma grande parcela da sociedade foi
convocada a contribuir com a empreitada.
As viagens eram muito arriscadas, os naufrágios eram comuns, de
tal forma que não havia certeza do retorno dos navegantes.
A população pobre, da qual saíam os marinheiros que
trabalhavam nas funções menos qualificadas, além de contribuir com
os impostos derivados de seu trabalho, viveu o drama da perda das
pessoas queridas sem participar dos benefícios econômicos e sociais
oriundos das conquistas.
E as lendas...
Além de superar os perigos reais (as tempestades, danos nas
embarcações, às doenças, a fome e principalmente a sede), os
navegadores, pela mentalidade medieval, ainda tinham que superar
os medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida, a
dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais próximos
estariam do abismo). Pela documentação, a presença dos medos
imaginários existiu, mas as novidades tecnológicas e as técnicas
desenvolvidas pela Escola de Sagres, criou-se uma outra “visão” para
as navegações, permitindo assim a Expansão Marítima Europeia.
Um mundo muito diferente...
... Com grande imaginação...
... Misticismo...
... E revelações.
Mapa Chinês com a América mapeada (1421 a 1423)
O Desenvolvimento Técnico
Uma das mais importantes formas de apoio oferecida pelo Estado à
expansão marítima foi o incentivo ao desenvolvimento das técnicas
navais.
Uma técnica que ganhou um grande impulso no séc. XV foi a
cartografia, que é a arte de desenhar mapas.
O cartógrafo, um misto de técnico e artista, traçava os mapas a partir
dos relatos que os navegantes faziam a respeito do que tinham visto.
Quanto mais viagens fossem feitas, mais aperfeiçoados ficavam os
mapas. Também eram incentivados os estudos astronômicos para tornar
mais fácil a orientação dos navegadores.
A tecnologia na construção de embarcações, o
melhoramento dos instrumentos de navegação,
como a bússola e o astrolábio, que foram
adaptados para as grandes viagens pelo mar.
Mas onde tudo isso foi feito?
A Escola de Sagres
O infante português D. Henrique
iniciou em Sagres (ao sul de Portugal) um
local de estudos que reuniu navegadores,
cartógrafos, cosmógrafos e outras
pessoas curiosas pelas viagens marítimas.
A mudança do Eixo
Econômico
Em 1498, após quase um século de preparação, uma
frota portuguesa, sob o comando de Vasco da Gama,
chegou à Índia. As viagens ao Oriente proporcionavam
lucros que chegavam a 6000 %, o que fez o comércio se
intensificar sensivelmente.
Esses acontecimentos provocaram uma mudança no
eixo do comércio europeu.
Antes de Bartolomeu Dias ultrapassar o Cabo
das Tormentas (depois conhecido como Cabo
Boa Esperança), em 1487, a posição geográfica de
Veneza e das cidades do sul da Alemanha
proporcionava a essas cidades grandes vantagens
no domínio das rotas de comércio na Europa.
A partir da descoberta do novo caminho para a
Índia, foram os países que têm costa voltada para o
Atlântico que ficaram em vantagem.
Europa muda de eixo...
O Atlântico tornou-se a mais importante
área de comércio do mundo.
Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e
França tornaram-se nações privilegiadas
porque têm acesso aquele oceano, que se
transformou na rota mais lucrativa do
começo do séc.XVI.
O comércio, que antes apenas crescia, sofreu
um grande salto.
E o que isso faz...
Tinha início o processo de formação de uma
nova estrutura econômica, baseada no lucro,
que é o capitalismo.
Com o desenvolvimento do comércio, o
principal fator de riqueza passou a ser a
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Expansão marítima

  • 2. O que foi? A expansão marítima foi um grande empreendimento e que usou vários elementos: •O econômico (envolveu grande volume de dinheiro); •Político; •Social; •Militar. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o Rei e a burguesia.
  • 3. A centralização política promovida pelo Estado nacional permitiu que o Rei utilizar-se de toda máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a separação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa. O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil.
  • 4. Mas não foram apenas os Reis e os burgueses que tornaram possível a expansão pelos mares: uma grande parcela da sociedade foi convocada a contribuir com a empreitada. As viagens eram muito arriscadas, os naufrágios eram comuns, de tal forma que não havia certeza do retorno dos navegantes. A população pobre, da qual saíam os marinheiros que trabalhavam nas funções menos qualificadas, além de contribuir com os impostos derivados de seu trabalho, viveu o drama da perda das pessoas queridas sem participar dos benefícios econômicos e sociais oriundos das conquistas.
  • 5. E as lendas... Além de superar os perigos reais (as tempestades, danos nas embarcações, às doenças, a fome e principalmente a sede), os navegadores, pela mentalidade medieval, ainda tinham que superar os medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida, a dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais próximos estariam do abismo). Pela documentação, a presença dos medos imaginários existiu, mas as novidades tecnológicas e as técnicas desenvolvidas pela Escola de Sagres, criou-se uma outra “visão” para as navegações, permitindo assim a Expansão Marítima Europeia.
  • 6. Um mundo muito diferente...
  • 7. ... Com grande imaginação...
  • 9. ... E revelações. Mapa Chinês com a América mapeada (1421 a 1423)
  • 10. O Desenvolvimento Técnico Uma das mais importantes formas de apoio oferecida pelo Estado à expansão marítima foi o incentivo ao desenvolvimento das técnicas navais. Uma técnica que ganhou um grande impulso no séc. XV foi a cartografia, que é a arte de desenhar mapas. O cartógrafo, um misto de técnico e artista, traçava os mapas a partir dos relatos que os navegantes faziam a respeito do que tinham visto. Quanto mais viagens fossem feitas, mais aperfeiçoados ficavam os mapas. Também eram incentivados os estudos astronômicos para tornar mais fácil a orientação dos navegadores.
  • 11. A tecnologia na construção de embarcações, o melhoramento dos instrumentos de navegação, como a bússola e o astrolábio, que foram adaptados para as grandes viagens pelo mar.
  • 12. Mas onde tudo isso foi feito?
  • 13. A Escola de Sagres O infante português D. Henrique iniciou em Sagres (ao sul de Portugal) um local de estudos que reuniu navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e outras pessoas curiosas pelas viagens marítimas.
  • 14. A mudança do Eixo Econômico Em 1498, após quase um século de preparação, uma frota portuguesa, sob o comando de Vasco da Gama, chegou à Índia. As viagens ao Oriente proporcionavam lucros que chegavam a 6000 %, o que fez o comércio se intensificar sensivelmente. Esses acontecimentos provocaram uma mudança no eixo do comércio europeu.
  • 15. Antes de Bartolomeu Dias ultrapassar o Cabo das Tormentas (depois conhecido como Cabo Boa Esperança), em 1487, a posição geográfica de Veneza e das cidades do sul da Alemanha proporcionava a essas cidades grandes vantagens no domínio das rotas de comércio na Europa. A partir da descoberta do novo caminho para a Índia, foram os países que têm costa voltada para o Atlântico que ficaram em vantagem.
  • 16. Europa muda de eixo... O Atlântico tornou-se a mais importante área de comércio do mundo. Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França tornaram-se nações privilegiadas porque têm acesso aquele oceano, que se transformou na rota mais lucrativa do começo do séc.XVI. O comércio, que antes apenas crescia, sofreu um grande salto.
  • 17. E o que isso faz... Tinha início o processo de formação de uma nova estrutura econômica, baseada no lucro, que é o capitalismo. Com o desenvolvimento do comércio, o principal fator de riqueza passou a ser a moeda.