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MÉTODOS DE PASTEJO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST
Mestranda: Aurielle Silva Medeiros
Serra Talhada - PE
Outubro, 2015
MÉTODOS DE PASTEJO
• Seleção de técnicas para a locação do rebanho e o controle da sua
lotação.
• Os objetivos são:
• Melhorar a eficiência de pastejo,
• Diminuir o estresse na pastagem,
• Melhorar a uniformidade de pastejo e
• Reduzir custos com a manutenção da pastagem.
MÉTODOS DE PASTEJO
• Lotação contínua
Os animais ficam na área todo o tempo
 Período de descanso zero
 Ganho/animal
• Lotação intermitente/rotativa
 Pastagem dividida em piquetes
 Período de ocupação e de descanso controlados
Ganho/área
LOTAÇÃO CONTÍNUA
• Prioriza o ganho/animal (> área disponível para pastejo por animal)
• Grandes criações extensivas
• < investimento em instalações e equipamentos
• > seletividade dos animais
• Distribuição irregular do pastejo, fezes e urina.
• Manejo inadequado
• Excesso de forragem
• A distribuição das aguadas, cochos e sombreamento devem evitar o
pastejo desuniforme.
LOTAÇÃO CONTÍNUA FIXA
• VANTAGENS
Baixa necessidade de mão-de-obra qualificada;
Investimento inicial pequeno.
• DESVANTAGENS
Pastejo seletivo, irregular e com baixa eficiência;
Favorece a entrada de plantas invasoras em áreas superpastejadas;
Aumenta a incidência de pragas devido ao mau pastejo e acúmulo de esterco em
certos locais;
Aumenta a degradação da área por perda de solo (erosões) e lixiviação de
nutrientes;
Diminui a capacidade de lotação por unidade de área.
LOTAÇÃO CONTÍNUA VARIÁVEL
• VANTAGENS
Baixa necessidade de mão-de-obra qualificada;
Investimento inicial pequeno;
Algum controle sobre a pastagem, porém pequeno.
• DESVANTAGENS
O produtor deve manter uma área da fazenda subutilizada em determinada época;
A qualidade da pastagem subutilizada é menor, exigindo uma suplementação dos
animais para adequado desempenho;
Apresenta desuniformidade de consumo de pastagem na área (menor do que o
anterior, porém ainda considerável).
LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA
• Períodos de descansos
Nº de piquetes
Período de ocupação
NP = (35/7) + 1 = 6
• Tamanho de cada piquete
A área necessária/UA/dia no piquete
Depende da forrageira e do nível tecnológico adotado
Varia de 150 m2, para os menos produtivos a 30 m2, para os mais
produtivos.
Área de piquete = Nº UA x Área/UA x tempo pastejo
• Área do piquete
Área total = nº de piquetes x tamanho de cada piquete
LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA
• A carga animal pode ser FIXA ou VARIÁVEL
• > investimento em instalações e equipamentos
• < seletividade animal;
• Mais uniformidade na distribuição do pastejo, fezes e
urina.
• O período de ocupação de um piquete deve ser curto o
bastante para que a forragem não seja raleada 2x no
mesmo pastejo.
• Divisão dos animais de acordo com as exigências
nutricionais
LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA
• Métodos de pastejo em lotação rotacionado, de acordo com o
manejo adequado para cada situação:
 Lotação rotacionada com um grupo de animais
 Lotação rotacionada com dois grupos de animais
 Lotação em faixas
 Creep "grazing"
 Lotação protelada ou diferida.
LOTAÇÃO ROTACIONADA COM UM GRUPO DE ANIMAIS
• Intensidade de pastejo (altura).
• Disponibilidade de forragem
no início do pastejo de cada
piquete e ao final.
• O número de piquetes
Inviabilidade do investimento
Retorno abaixo do obtido com
recuperação ou renovação da
pastagem
LOTAÇÃO ROTACIONADA COM DOIS GRUPOS DE ANIMAIS
• Animais de diferentes categorias
• O primeiro grupo de animais com > exigência
nutricional pasteja na frente
 disponibilidade inicial de forragem
 ingestão de nutriente
 > Seletividade
 > Produção animal.
• O segundo grupo de animais com menores
exigências consumirá o que sobrou.
LOTAÇÃO EM FAIXAS
• Acesso dos animais a uma área (faixa) limitada
que ainda não foi pastejada.
• Cercas móveis (preferencialmente elétricas), que
impedem o retorno dos animais as áreas
pastejadas anteriormente.
• O tamanho de cada faixa é calculado para
fornecer aos animais a quantidade de forragem
que necessitam por dia.
• Recomendado para animais leiteiros de
produção elevada, utilizando forrageiras que
apresentem elevado valor nutritivo.
• Menor variação de um dia para o outro na
qualidade da dieta ingerida, estabiliza a
produção e qualidade do leite na propriedade.
CREEP "GRAZING"
• Pequena área contendo forragem de melhor
qualidade do que aquela onde as vacas são
mantidas.
• Não exige gastos elevados
• Aumento no ganho/bezerro
• Melhora na condição da vaca
LOTAÇÃO PROTELADA OU DIFERIDA
• A pastagem é deixada em descanso, geralmente
durante o final do período das chuvas.
• Ressemeadura da pastagem, como reserva de
alimentos para o período de seca.
• O objetivo é permitir que as espécies mais
palatáveis se recuperem e aumentem sua
capacidade de competição com as espécies
menos desejadas.
• Qualidade da pastagem diferida
• Tempo de diferimento x desenvolvimento da
planta
LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA
• VANTAGENS
• Maior controle sobre a qualidade e quantidade das pastagens;
• Permite uma maior produção por unidade de área;
• Evita a subutilização de áreas;
• Exige uma menor área em relação ao pastejo contínuo para o mesmo rebanho.
• DESVANTAGENS
• Alta necessidade de mão-de-obra qualificada;
• Maior custo de implantação;
• Alta necessidade de aplicação de tecnologias produtivas (suplementação, por
exemplo) para manter os altos níveis produtivos;
• Menor tolerância à falhas de manejo.
QUAL O MELHOR MÉTODO DE PASTEJO?

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Métodos de pastejo

  • 1. MÉTODOS DE PASTEJO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST Mestranda: Aurielle Silva Medeiros Serra Talhada - PE Outubro, 2015
  • 2. MÉTODOS DE PASTEJO • Seleção de técnicas para a locação do rebanho e o controle da sua lotação. • Os objetivos são: • Melhorar a eficiência de pastejo, • Diminuir o estresse na pastagem, • Melhorar a uniformidade de pastejo e • Reduzir custos com a manutenção da pastagem.
  • 3. MÉTODOS DE PASTEJO • Lotação contínua Os animais ficam na área todo o tempo  Período de descanso zero  Ganho/animal • Lotação intermitente/rotativa  Pastagem dividida em piquetes  Período de ocupação e de descanso controlados Ganho/área
  • 4. LOTAÇÃO CONTÍNUA • Prioriza o ganho/animal (> área disponível para pastejo por animal) • Grandes criações extensivas • < investimento em instalações e equipamentos • > seletividade dos animais • Distribuição irregular do pastejo, fezes e urina. • Manejo inadequado • Excesso de forragem • A distribuição das aguadas, cochos e sombreamento devem evitar o pastejo desuniforme.
  • 5. LOTAÇÃO CONTÍNUA FIXA • VANTAGENS Baixa necessidade de mão-de-obra qualificada; Investimento inicial pequeno. • DESVANTAGENS Pastejo seletivo, irregular e com baixa eficiência; Favorece a entrada de plantas invasoras em áreas superpastejadas; Aumenta a incidência de pragas devido ao mau pastejo e acúmulo de esterco em certos locais; Aumenta a degradação da área por perda de solo (erosões) e lixiviação de nutrientes; Diminui a capacidade de lotação por unidade de área.
  • 6. LOTAÇÃO CONTÍNUA VARIÁVEL • VANTAGENS Baixa necessidade de mão-de-obra qualificada; Investimento inicial pequeno; Algum controle sobre a pastagem, porém pequeno. • DESVANTAGENS O produtor deve manter uma área da fazenda subutilizada em determinada época; A qualidade da pastagem subutilizada é menor, exigindo uma suplementação dos animais para adequado desempenho; Apresenta desuniformidade de consumo de pastagem na área (menor do que o anterior, porém ainda considerável).
  • 7. LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA • Períodos de descansos Nº de piquetes Período de ocupação NP = (35/7) + 1 = 6 • Tamanho de cada piquete A área necessária/UA/dia no piquete Depende da forrageira e do nível tecnológico adotado Varia de 150 m2, para os menos produtivos a 30 m2, para os mais produtivos. Área de piquete = Nº UA x Área/UA x tempo pastejo • Área do piquete Área total = nº de piquetes x tamanho de cada piquete
  • 8. LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA • A carga animal pode ser FIXA ou VARIÁVEL • > investimento em instalações e equipamentos • < seletividade animal; • Mais uniformidade na distribuição do pastejo, fezes e urina. • O período de ocupação de um piquete deve ser curto o bastante para que a forragem não seja raleada 2x no mesmo pastejo. • Divisão dos animais de acordo com as exigências nutricionais
  • 9. LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA • Métodos de pastejo em lotação rotacionado, de acordo com o manejo adequado para cada situação:  Lotação rotacionada com um grupo de animais  Lotação rotacionada com dois grupos de animais  Lotação em faixas  Creep "grazing"  Lotação protelada ou diferida.
  • 10. LOTAÇÃO ROTACIONADA COM UM GRUPO DE ANIMAIS • Intensidade de pastejo (altura). • Disponibilidade de forragem no início do pastejo de cada piquete e ao final. • O número de piquetes Inviabilidade do investimento Retorno abaixo do obtido com recuperação ou renovação da pastagem
  • 11. LOTAÇÃO ROTACIONADA COM DOIS GRUPOS DE ANIMAIS • Animais de diferentes categorias • O primeiro grupo de animais com > exigência nutricional pasteja na frente  disponibilidade inicial de forragem  ingestão de nutriente  > Seletividade  > Produção animal. • O segundo grupo de animais com menores exigências consumirá o que sobrou.
  • 12. LOTAÇÃO EM FAIXAS • Acesso dos animais a uma área (faixa) limitada que ainda não foi pastejada. • Cercas móveis (preferencialmente elétricas), que impedem o retorno dos animais as áreas pastejadas anteriormente. • O tamanho de cada faixa é calculado para fornecer aos animais a quantidade de forragem que necessitam por dia. • Recomendado para animais leiteiros de produção elevada, utilizando forrageiras que apresentem elevado valor nutritivo. • Menor variação de um dia para o outro na qualidade da dieta ingerida, estabiliza a produção e qualidade do leite na propriedade.
  • 13. CREEP "GRAZING" • Pequena área contendo forragem de melhor qualidade do que aquela onde as vacas são mantidas. • Não exige gastos elevados • Aumento no ganho/bezerro • Melhora na condição da vaca
  • 14. LOTAÇÃO PROTELADA OU DIFERIDA • A pastagem é deixada em descanso, geralmente durante o final do período das chuvas. • Ressemeadura da pastagem, como reserva de alimentos para o período de seca. • O objetivo é permitir que as espécies mais palatáveis se recuperem e aumentem sua capacidade de competição com as espécies menos desejadas. • Qualidade da pastagem diferida • Tempo de diferimento x desenvolvimento da planta
  • 15. LOTAÇÃO INTERMITENTE/ROTATIVA • VANTAGENS • Maior controle sobre a qualidade e quantidade das pastagens; • Permite uma maior produção por unidade de área; • Evita a subutilização de áreas; • Exige uma menor área em relação ao pastejo contínuo para o mesmo rebanho. • DESVANTAGENS • Alta necessidade de mão-de-obra qualificada; • Maior custo de implantação; • Alta necessidade de aplicação de tecnologias produtivas (suplementação, por exemplo) para manter os altos níveis produtivos; • Menor tolerância à falhas de manejo.
  • 16. QUAL O MELHOR MÉTODO DE PASTEJO?