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PESQUISA INSTITUTO AVON / IBOPE PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA  CONTRA A MULHER NO BRASIL  2009 Parcerias:  Instituto Patrícia Galvão Planejamento e supervisão de todas etapas da pesquisa Perfil Urbano Pesquisa & Expressão Relatório Analítico
O  Instituto Patrícia Galvão  em parceria e com apoio do  Instituto Avon  realizou nova pesquisa de opinião, em fevereiro de 2009, sobre as percepções da população adulta brasileira a respeito da violência contra as mulheres. O campo da pesquisa nacional foi realizado pelo  Ibope Inteligência  e a análise e apresentação dos resultados foram feitas pela  Perfil Urbano Pesquisa & Expressão , com a colaboração de  Fátima Pacheco Jordão. PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA  CONTRA  A MULHER NO BRASIL  PESQUISA 2009
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA (%) Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas  pessoais. Brasil Levantar a opinião dos brasileiros sobre violência contra a mulher  13 a 17 de fevereiro de 2008 2002 entrevistas População com 16 anos ou mais Objetivo geral Local da pesquisa Universo Período de campo Dimensionamento   Margem de erro O intervalo de confiança é de  95%,  e a margem de erro máxima é de  2  pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
PERFIL DA  AMOSTRA Base: Amostra (2002) (%) SEXO CLASSE SOCIAL IDADE
PERFIL DA  AMOSTRA (%) ESCOLARIDADE RENDA FAMILIAR (S/M)
PERFIL DA  AMOSTRA Base: Amostra (2002) Norte/ Centro Oeste 14% Nordeste 27% Sudeste 44% Sul 15% (%) REGIÃO
ANÁLISE DOS RESULTADOS
AGENDA DE PREOCUPAÇÕES FEMININAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER PERMANECE COMO A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DAS BRASILEIRAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
TEMAS QUE MAIS PREOCUPAM A MULHER ATUALMENTE (SOMA DAS 3 MENÇÕES) (%) P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar?  E em terceiro lugar? Total Base: Amostra (2002) ,[object Object],56 ,[object Object],51 ,[object Object],36 ,[object Object],31 ,[object Object],31 ,[object Object],22 ,[object Object],18 ,[object Object],17 ,[object Object],10 ,[object Object],9 ,[object Object],6 ,[object Object],5 ,[object Object],3 ,[object Object],4
TEMAS QUE MAIS PREOCUPAM A MULHER ATUALMENTE (SOMA DAS 3 MENÇÕES) P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar?  E em terceiro lugar? % Violência contra a mulher em casa AIDS e o crescimento de casos entre as mulheres Violência contra a mulher fora de casa/assédio sexual Doenças como câncer de mama e útero Formas de evitar filhos Legalização  do aborto 50 55 56 26 30 51 36 40 36 39 44 31 20 16 31 09 10 22
TEMAS QUE MAIS PREOCUPAM A MULHER ATUALMENTE (1ª MENÇÃO) P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar?  E em terceiro lugar? % 25 19 24 24 10 7 16 17 18 8 11 9 8 2 2 5 AIDS e o crescimento de casos entre as mulheres Violência contra a mulher em casa Formas de evitar filhos Doenças como câncer de mama e útero Violência contra a mulher fora de casa/assédio sexual Legalização  do aborto
P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar?  E em terceiro lugar? AUMENTO DA  AIDS ENTRE MULHERES O AUMENTO DA AIDS SOBE NO  RANKING  DE PREOCUPAÇÕES O aumento de casos de AIDS entre mulheres tem o maior índice (25%) na 1ª menção sobre preocupação das brasileiras na atualidade. Na soma das três primeiras menções de preocupações, o aumento da AIDS se consolida na segunda posição (51%) e revela um  crescimento de 21 pontos  percentuais em relação à pesquisa de 2006. 1ª Menção Aglutinados: 1ª + 2ª + 3ª 10% 12% 25% 2004 2006 2009 2004 2006 2009 26% 30% 51%
AUMENTO DA PREOCUPAÇÃO COM A AIDS REFLETE REALIDADE DA SÍNDROME NO PAÍS Houve no Brasil crescimento expressivo da epidemia entre a população acima dos 50 anos. Dados epidemiológicos apontam que a incidência de AIDS praticamente dobrou nessa população nos últimos dez anos (de 7,3 habitantes em 1996 para 14,5 habitantes em 2006). Entretanto, no mesmo período, triplicou o número de mulheres com 50 anos ou mais infectadas pelo vírus da Aids no Brasil.  As últimas campanhas do governo tem focado o público mais velho. No dia mundial da AIDS em 2008, a campanha focou o segmento masculino e a do Carnaval 2009, as mulheres.
A AIDS ESTÁ MAIS VISÍVEL À POPULAÇÃO  A significativa importância que a AIDS adquiriu na agenda de preocupações femininas se explica pelo fato de que o crescimento de casos nesse segmento é tão expressivo que é possível visualizar factualmente o fenômeno.  Na mesma proporção, a mídia de massa repercute com intensidade notícias sobre esse novo cenário. Salienta-se que esta pesquisa ainda não capta o efeito da campanha do carnaval 2009, focada especialmente  nas mulheres, porque foi realizada antes de sua veiculação.
A PREOCUPAÇÃO COM AIDS É UMA CORRENTE DE OPINIÃO NACIONAL, PORÉM MAIS CONCENTRADA NO SEGMENTO POPULAR. É um fenômeno social homogêneo, que atinge mais as mulheres, bem como pessoas de baixa renda e escolaridade e descasadas. Nas tabelas seguintes, verifica-se também que o índice de preocupação aumentou consideravelmente em cidades do interior e de médio porte, onde há maior crescimento populacional no Brasil.
TABELAS DE SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM CRESCIMENTO DA AIDS (1ª MENÇÃO) 1ª menção (%) 2004 2006 2009 Total 10 12 25 SEXO Masculino 8 12 23 Feminino 11 11 27 IDADE   16 – 24 10 10 25 25 – 29 * 11 21 30-39 * 9 25 40-49 * 14 26 50+ 10 14 27 ESCOLARIDADE  até 4ª  (fund. ) 12 13 27 5ª  a 8ª (fund.) 10 11 29 Ensino médio  7 12 23 Ensino superior  5 7 19 REGIÕES  Norte / C.Oeste 12 9 24 Nordeste  9 10 23 Sudeste  10 12 27 Sul  6 15 25 1ª menção (%) 2004 2006 2009 Total 10 12 25 TIPO DE MUNICÍPIO Capital  9 11 22 Periferia  14 16 27 Interior  9 11 26 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores  11 15 24 20  - 100 mil eleitores  9 9 27 + 100 mil eleitores 9 12 24 CLASSIFIC. SOCIAL Classe A/B  7 10 22 Classe C 8 11 26 Classe D/E  11 13 27 RENDA  +10 salários 5 7 16 5 - 10 salários 8 9 9 2 - 5 salários 9 12 27 1 - 2 salários 11 13 26 até 1 salário 11 11 25
FORMAS DE EVITAR FILHOS TAMBÉM SE DESTACA NO  RANKING  DE PREOCUPAÇÕES Em relação à última pesquisa, praticamente dobrou o percentual de indicação de formas de evitar filhos como preocupação das mulheres, passando da taxa de 16% para 31% no atual levantamento. No  ranking  de preocupações, esta questão saltou de sétima posição em 2006 para quarta posição em 2009. Maneira geral há homogeneidade de percepção sobre a questão em todos segmentos da amostra, com índices no patamar da média total de 31%. 2004 2006 2009 16% 20% 31% 1ª +2ª +3ª menções
IMPORTÂNCIA DO TEMA NA AGENDA DE PREOCUPAÇÕES, REFLETE INVESTIMENTO EM POLÍTICA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR. O movimento ascendente do tema se explica pelos investimentos do Ministério da Saúde, durante todo o ano de 2008, não só através de campanhas nacionais veiculadas em mídia de massa, como através de ferramentas concretas de planejamento familiar. Na prática, a rede de saúde pública facilitou acesso a mecanismos de prevenção de gravidez: distribuição de camisinhas e pílulas do dia seguinte; anticoncepcionais a preços populares, são medidas mais conhecidas.
CÂNCER DE MAMA E DE ÚTERO DOENÇAS TEM IMPORTÂNCIA RELATIVIZADA Doenças como Câncer de Mama e útero permanecem como um dos temas centrais da agenda, porém, tiveram sua importância relativizada frente ao aumento da preocupação com outras questões – AIDS e Formas de evitar filhos. Essa relativização pode estar relacionada ao recrudescimento do assunto na mídia de massa, deixando de ser  tão mencionado pelos meios de comunicação como no passado recente.
MULHERES JOVENS ADULTAS TEM MAIOR PREOCUPAÇÃO COM TEMA No cômputo geral, a preocupação com essas doenças está mais concentrada entre as mulheres (35%), com idades entre 25 a 29 anos (34%); de nível de escolaridade superior (36%); moradores de cidades pequenas (39%), enquanto em 2006 essa preocupação concentrava-se em cidades médias (48%). Verifica-se também que o Nordeste continua  a ser a região com maior média de preocupação (36%), refletindo uma realidade local que tem alta incidência de câncer de útero.
DOENÇAS COMO CÂNCER DE MAMA E ÚTERO (TOTAL MENÇÕES) 2004 2006 2009 Total 39 44 31 SEXO Masculino 36 39 27 Feminino 41 49 35 IDADE   16 – 24 35 38 29 25 – 29 * 46 34 30-39 * 43 31 40-49 * 46 32 50+ 43 48 32 ESCOLARIDADE  até 4ª  (fund. ) 42 46 32 5ª  a 8ª (fund.) 36 47 28 Ensino médio  36 40 31 Ensino superior  40 45 36 REGIÕES  Norte / C.Oeste 25 38 29 Nordeste  47 50 36 Sudeste  40 41 29 Sul  35 49 33 2004 2006 2009 Total 39 44 31 TIPO DE MUNICÍPIO Capital  35 44 32 Periferia  40 40 29 Interior  40 45 31 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores  45 42 39 20  - 100 mil eleitores  41 48 31 + 100 mil eleitores 35 42 30 CLASSIFIC SOCIAL Classe A/B  37 43 32 Classe C 38 43 31 Classe D/E  40 45 32 RENDA  +10 salários 36 36 25 5 - 10 salários 40 47 31 2 - 5 salários 37 43 31 1 - 2 salários 39 46 33 até 1 salário 44 41 29
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO Na soma das menções é expressivo  o crescimento do tema na agenda. LEGALIZAÇÃO ABORTO CRESCE NA AGENDA DE PREOCUPAÇÕES 1ª +2ª +3ª menções 2% 2% 6% Esta é uma questão que aparece com mais freqüência entre os jovens (16 a 24 anos), cuja taxa saltou de 2% em 2006 para 6% em 2009.  Pode-se dizer que este público é o que mais fortemente se envolve com o tema do aborto.  09% 10% 22% 1ª menção 2004 2006 2009 2004 2006 2009
Além disso, no atual levantamento, verifica-se que a preocupação concentra-se nos segmentos de periferia e de escolaridade ginasial e média da população. Em pesquisa qualitativa com jovens sobre sexualidade e co-responsabilidades, realizada em 2008 pela  Perfil Urbano  em parceria com Movimento de Jovens Feministas de São Paulo, descobriu-se que a escola é um dos raros fóruns onde os jovens discutem temas relacionados à sexualidade de forma mais isenta e tranquila. Esses dados confirmam a relevância do tema no segmento jovem que encontra-se potencialmente nessa faixa de escolaridade. AMBIENTE ESCOLAR É FÓRUM DE DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO DOS JOVENS
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO (TOTAL MENÇÕES) 2004 2006 2009 Total 9 10 22  SEXO Masculino 8 9 23 Feminino 9 10 20 IDADE   16 – 24 12 12 23 25 – 29 * 13 18 30-39 * 9 23 40-49 * 7 19 50+ 8 8 23 ESCOLARIDADE  até 4ª  (fund. ) 10 9 24 5ª  a 8ª (fund.) 9 11 24 Ensino médio  8 10 20 Ensino superior  5 7 17 REGIÕES  Norte / C.Oeste 9 8 21 Nordeste  10 12 21 Sudeste  9 9 22 Sul  7 8 21 2004 2006 2009 Total 9 10 22 TIPO DE MUNICÍPIO Capital  8 11 22 Periferia  13 11 25 Interior  8 8 21 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores  9 9 21 20  - 100 mil eleitores  8 9 19 + 100 mil eleitores 9 10 23 CLASSIFIC SOCIAL Classe A/B  7 7 19 Classe C 8 11 23 Classe D/E  10 9 22 RENDA  +10 salários 43 8 11 5 - 10 salários 47 7 15 2 - 5 salários 52 9 22 1 - 2 salários 50 9 24 até 1 salário 52 13 25
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA MULHER EM CASA PERMANECE COMO A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DAS BRASILEIRAS (56%) Embora a média total tenha se mantido no mesmo patamar da pesquisa anterior, observa-se um deslocamento dessa percepção dentro dos segmentos da amostra.  É correto afirmar que a qualificação do debate sobre violência contra mulher, em decorrência da aprovação da lei Maria da Penha, bem como das campanhas educativas, da veiculação maciça do assunto na mídia, etc,  transformaram o tema em problema público e modificou a maneira como a sociedade pensava e agia em relação à violência doméstica. Nessa perspectiva, compreende-se por que pessoas simples, de baixa renda e pouco escolarizadas, moradoras de cidades pequenas e, sobretudo, da região Nordeste, demonstraram maior preocupação com a violência nessa pesquisa, pois a questão deixou de ser considerada privada e passou a ser de interesse público.
POR FAIXA ETÁRIA   em 2006 houve aumento de 9 pontos percentuais em relação à pesquisa 2004 nos segmentos de indivíduos de 16 a 24 anos e 30 a 39 anos. Na pesquisa atual houve crescimento apenas entre os entrevistados de 40 anos e mais (6 pontos percentuais). Os demais índices oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa. POR ESCOLARIDADE    houve nova inversão de tendência com crescimento da preocupação entre aqueles que cursaram até a 8ªsérie e diminuição da preocupação entre as pessoas de nível médio (3 pontos percentuais) e superior (6 pontos percentuais).  O destaque  fica no segmento que estudou até a 4ªsérie, que registra tendência de crescimento em torno de 5 pontos nos três levantamentos, atingindo atualmente o patamar de 59%. POR CLASSE SOCIAL    a pesquisa de 2006 mostrou aumento significativo (10 pontos percentuais) na percepção de preocupação nos segmentos mais privilegiados da sociedade (A/B e C). No atual estudo, porém, a classe C manteve o mesmo índice (54%), mas o segmento A/B recuo 5 pontos percentuais. Enquanto nas classes D/E houve crescimento significativo de 9 pontos percentuais. NOVA SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER
POR REGIÃO    Ao contrário de 2006, quando houve aumento significativo, o nível de preocupação diminuiu em três das quatro regiões do país. A exceção foi o Nordeste onde o nível de preocupação aumentou 9 pontos percentuais em relação a última pesquisa, passando a 64 %    é possível que este percentual reflita campanhas de combate à violência da mulher realizadas nessa região. POR PORTE DE CIDADE    houve uma  inversão completa da tendência  anterior. Enquanto em 2006 o destaque de crescimento da preocupação se deu na periferia das grandes cidades, na atual pesquisa foi exatamente nesse segmento que houve a maior retração da preocupação (5  pontos percentuais) e aumento expressivo de 13 pontos percentuais nas pequenas cidades do país (62%). NOVA SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER EM CASA  (TOTAL MENÇÕES) Violência dentro de casa 2004 2006 2009 TOTAL 50 55 56 Sexo Masculino 49 55 56 Feminino 51 55 56 IDADE 16 – 24 51 60 55 25 – 29 55 57 55 30-39 46 53 57 40-49 49 54 58 50+ 49 51 * ESCOLARIDADE    até 4ª  (fund. ) 49 54 59 5ª  a 8ª (fund.) 53 52 57 Ensino médio  50 58 55 Ensino superior  47 55 49 REGIÕES    Norte / Cantro Oeste 62 62 57 Nordeste  53 55 64 Sudeste  47 54 53 Sul  45 51 49 Violência dentro de casa 2004 2006 2009 TOTAL 50 55 56 TIPO DE MUNICÍPIO   Capital  55 56 54 Periferia  43 56 51 Interior  50 54 58 TAMANHO MUNICÍPIO   até 20 mil eleitores  48 49 62 20  - 100 mil eleitores  49 55 57 + 100 mil eleitores 51 56 54 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL   Classe A/B  46 56 51 Classe C 47 54 54 Classe D/E  53 55 64 Renda +10 salários 43 45 58 5 - 10 salários 47 55 50 2 - 5 salários 52 54 55 1 - 2 salários 50 57 57 até 1 salário 52 56 63
REFLUI PREOCUPAÇÃO COM A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER FORA DE CASA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
3. PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA
A LEI MARIA DA PENHA MUDA PARADIGMA DE CONCEPÇÃO E ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
P- Você conhece, ainda que de ouvir falar a Lei Maria da Penha?  Base: Amostra (2002) CONHECIMENTO DA LEI MARIA DA PENHA 2008 2009 Houve expressivo aumento do conhecimento da lei Maria da Penha de um ano pra outro.  78% 21% 1% 68% 27% 5% Sim Não NS/NR CONHECE Mas Fem 77% 80%
TABELAS MOSTRAM SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO P- Você conhece, ainda que de ouvir falar a Lei Maria da Penha?  Base: Amostra (2002) Faixa etária Conhece 16 a 24 77 25-29 84 30-39 84 40-49 76 50+ 74 Região Conhece Norte/C.Oeste 89 Nordeste 86 Sudeste 73 SUL 73 Condição do município Conhece Capital 83 Interior 78 Periferia 71 Escolaridade Conhece > 4ª série Fund 69 5ª - 8ª Fund  77 Ensino Médio  82 Superior  93 Renda Conhece > 1 sal 75 1 – 2 sal 75 2 – 5 sal 80 5 – 10 sal 83 +10 sal 89 Classe Conhece AB 85 C 79 C/E 71
P-Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação?  Base: 2002 MAIORIA CONHECE MULHERES AGREDIDAS 55% declaram conhecer ao menos uma mulher que já sofreu ou sofre agressões de seu parceiro.  Percentual confirma a tendência de crescimento observada nos últimos levantamentos e pode indicar que, apesar de ainda tímido, o avanço da discussão sobre o assunto é contínuo.  2006 2009 55 51 45 49 (%) Conhecem  Não conhecem
A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER TORNA-SE  UM PROBLEMA PÚBLICO  ,[object Object],[object Object],[object Object],P- Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação?  Base: 2002 “ Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões ...” Conhece Não conhece 2006 2009 2006 2009 Norte/ C. Oeste 51 55 49 45 Nordeste 53 60 47 40 Sudeste 49 54 51 46 Sul 51 53 49 47
P- Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação?  Base: 2002 PERCEPÇÕES DAS MULHERES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Há, também um significativo aumento do nível de conhecimento sobre casos de agressão no segmento feminino. Em 2006, 54% das mulheres afirmaram conhecer ao menos um caso de violência contra a mulher. Já em 2009, este percentual subiu para 62%. Enquanto entre os homens não houve alteração. “ Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões ...” Conhece Não conhece 2006 2009 2006 2009 MULHERES 54 62 46 38 HOMENS 47 48 53 52
P. 02 -Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação?  Base: Amostra (2002) MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM  AS VÍTIMAS %
Conversou com a vítima Orientou a buscar ajuda jurídica/policial Indicou serviço de ajuda especializada Assunto não permite interferência de terceiros Não houve oportunidade Dos que tem conhecimento sobre casos de violência doméstica 39% tomaram alguma atitude de colaboração com a mulher agredida. Enquanto 17% preferiu se omitir. As mulheres demonstram maior disposição em contribuir com as vítimas: 47% delas tomaram algum tipo de atitude, enquanto o percentual de homens que agiram foi de 31%. Conversar com a vítima é a forma de contribuição mais usual (23%) entre as mulheres, seguida da orientação de busca de ajuda jurídica/policial (20%).  P. 02 -Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação?  Base: Amostra (2002) MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM AS VÍTIMAS 39% 23 20 14 15 4 2 7 10 8 7 % Mulheres Homens
MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM AS VÍTIMAS (RESPOSTA ÚNICA) Sim, orientei a procurar ajuda jurídica e/ou policial Sim, conversei com ela Sim, indiquei um serviço de ajuda para quem sofre... Não, pois não acho que se deva interferir ... Não, pois não houve oportunidade para isso Não conhece nenhuma vítima de agressão Total 17 19 03 09 08 43 SEXO Masculino 15 14 02 10 07 50 Feminino 20 23 04 07 08 36 IDADE   16 – 24 15 18 03 10 08 43 25 – 29 18 22 05 08 08 38 30-39 19 20 03 09 08 39 40-49 18 20 02 08 08 43 50+ 16 16 03 08 07 48 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 21 16 03 08 07 44 C 19 20 03 08 09 40 D/E 12 19 03 11 06 47 REGIÕES  Norte / C.Oeste 21 17 03 07 07 41 Nordeste  12 27 02 11 08 39 Sudeste  19 15 04 07 09 44 Sul 18 18 02 11 04 46 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital  20 19 03 09 06 42 Periferia 22 20 05 06 07 39 Interior 15 19 03 10 09 44
O movimento de mulheres no Nordeste é bastante organizado, principalmente se comparado a outras regiões do país. Há uma rede de atuação bem articulada que promove ações efetivas e dissemina práticas de combate à violência. Algumas começam a ter visibilidade fora da região. O movimento de apito iniciado em Recife, por exemplo, foi reconhecido pela ONU como política de enfretamento da violência e, no Brasil, o Governo Federal está incorporando o apitaço como chamada de alerta para mulheres em situação de violência. ATITUDE COLABORATIVA NO NORDESTE É CONDIZENTE COM NÍVEL  DE ORGANIZAÇÃO LOCAL
RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR A RELAÇÃO COM O AGRESSOR (UMA OPÇÃO) P.9- Na sua opinião, o que mais leva uma mulher a continuar numa relação na qual é constantemente agredida fisicamente e ou verbalmente pelo companheiro? Base: Amostra (2002) 24 23 17 12 8 6 4 4 Falta de condições econômicas para viver sem o companheiro Preocupação com a criação dos filhos  Medo de ser morta caso rompa a relação Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida/apanha Vergonha de se separar Dependência afetiva Acha que tem a obrigação de manter o casamento
Perguntados sobre as razões das mulheres continuarem na relação  com o agressor, fica evidente a percepção de que as mulheres são reféns dessa condição. A falta de condição financeira desponta como principal razão (24%), seguida da preocupação com a criação dos filhos (23%)    que não deixa de ter um forte componente econômico. Porém mais grave é a terceira razão, com 17% das indicações, em que se prevê o medo das mulheres de serem mortas após rompimento da relação com agressor. De fato, as estatísticas mostram que o número de assassinato de mulheres é altíssimo no Brasil. PARA AS MULHERES AGREDIDAS QUE PERMANECEM NA RELAÇÃO  COM AGRESSOR, PERCEPÇÃO É DE FALTA ALTERNATIVA
Os segmentos onde a preocupação com morte é mais prevalente consubstancia os dois primeiros motivos do  ranking , ou seja, a falta de autonomia econômica das mulheres, porque diz respeito exatamente ao segmento com pouco instrumental de mobilidade por ser mais jovem, de baixa escolaridade e/ou sem profissão definida, moradores de pequenas cidades e mais fortemente na região Nordeste, localidades onde há menos oportunidade de emprego e renda, portanto, de se adquirir mais autonomia financeira. MEDO DE MORTE É MAIOR ENTRE MULHERES COM MENOS RECURSOS GERAIS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR  A RELAÇÃO COM O AGRESSOR Falta de condições economica Preocup. criação dos filhos Medo de ser morta... Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida  Vergonha de se separar Depend.  Afetiva ...obrigação de manter o casamento Total 24 23 17 12 8 6 4 4 SEXO Masculino 24 25 16 11 7 8 4 4 Feminino 24 20 18 13 8 5 5 4 IDADE 16 – 24 23 21 23 11 6 6 5 3 25 – 29 20 25 17 11 8 7 4 5 30-39 27 23 14 12 9 5 5 4 40-49 23 25 14 14 9 6 4 3 50+ 23 20 16 12 5 8 5 5 ESCOLARIDADE até 4ª  (fund. ) 20 28 15 10 5 8 5 5 5ª  a 8ª (fund.) 20 24 22 12 7 7 3 2 Ensino médio  27 19 17 14 9 5 4 4 Ensino superior  32 16 12 14 11 4 6 3 REGIÕES  Norte / C.Oeste 22 24 14 14 8 6 5 5 Nordeste  28 20 20 8 6 8 5 3 Sudeste  23 21 18 13 9 6 5 4 Sul 20 30 11 15 8 5 2 4 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital  30 15 16 13 9 5 5 5 Periferia 25 23 18 16 6 4 2 2 Interior 21 26 17 11 8 7 5 4
RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR  A RELAÇÃO COM O AGRESSOR  (UMA OPÇÃO) P.9- Na sua opinião, o que mais leva uma mulher a continuar numa relação na qual é constantemente agredida fisicamente e ou verbalmente pelo companheiro? Base: Amostra (2002) % 4. REFLETINDO SOBRE SOLUÇÕES 24 23 17 12 8 6 4 4 Falta de condições econômicas para viver sem o companheiro Preocupação com a criação dos filhos  Medo de ser morta caso rompa a relação Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida/apanha Vergonha de se separar Dependência afetiva Acha que tem a obrigação de manter o casamento
DEPOIS DA LEI MARIA DA PENHA,SOCIEDADE REFLETE SOBRE PROBLEMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER DE FORMA MAIS COMPLEXA A atual pesquisa busca entender quais os caminhos que a sociedade vislumbra para a solução desse problema. Os dados demonstram que há uma reflexão no sentido de entender a ação agressora como uma decorrência de uma estrutura social comprometida, que precisa reordenar valores e conjugar ações para a transformação da coletividade nesse sentido. A indicação de alcoolismo como principal causa da violência contra a mulher (38%) seguida da questão cultural machista (36%), revela que a população enxerga esse crime não apenas como ação do indivíduo, mas como falha na ordenação da sociedade.
P.08- Você acredita que a violência doméstica contra a mulher acontece principalmente porque: Base: Amostra (2002) POR QUE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ACONTECE? (RESPOSTA ÚNICA) Problemas com bebida/alcoolismo O homem brasileiro é muito violento / alguns homens ainda se consideram "dono da mulher“ A mulher provoca o companheiro /  a mulher não tem auto-estima Problemas econômicos/financeiros Nenhuma dessas razões Não sabe / Não respondeu
P. - Você acredita que a violência doméstica contra a mulher acontece principalmente porque: Base: Amostra (2002) POR QUE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ACONTECE? (PRIMEIRA MENÇÃO) TOTAL SEXO REGIÃO MAS FEM NORTE /  C OESTE  NORDESTE SUDESTE SUL Problemas com bebida/alcoolismo 38 37 39 40 35 37 45 É uma questão cultural, muito homem ainda se acha “dono da mulher” 27 25 29 25 28 29 23 A mulher fala demais  / provoca o companheiro 10 13 6 11 14 7 7 O homem brasileiro é muito violento 9 8 11 8 12 8 9 Problemas econômicos/  financeiros 8 9 7 5 5 11 6 A mulher não tem auto-estima 5 5 5 6 4 6 4
O CAMINHO DA PUNIÇÃO AINDA É O MAIS COGITADO, MAS CEDE ESPAÇO PARA POTENCIAL EFICÁCIA DE PROCESSOS EDUCATIVOS É condizente com essa visão o recuo verificado na prisão do agressor como solução do problema da violência contra a mulher, passando de 64% em 2006 para a taxa de 51% no atual levantamento. Nessa direção foram relacionadas ações que remetem a métodos de reestruturação dos indivíduos com conseqüências positivas para as vítimas e à sociedade, tais como participar de grupos de reeducação com outros agressores (11%); realizar trabalhos voluntários (9%); indenização à vítima (9%); tratamento psicológico (8%).
P- Na sua opinião, qual dessas medidas jurídicas é a mais eficiente para mudar o comportamento  de um homem que agride a companheira? Base: Amostra (2002) MEDIDAS JURÍDICAS EFICIENTES PARA MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO Prisão Ser obrigado a fazer parte de um grupo de re-educação... Ser obrigado a realizar trabalho voluntário Ser obrigado a pagar a indenização ou multa Ser obrigado a passar por um tratamento psicológico Processo jurídico, mas sem prisão Ser obrigado a fazer terapia de casal, junto com a mulher Nenhuma destas (esp.) Não sabe/ Não respondeu
MEDIDAS QUE PODEM CONTRIBUIR PARA MUDANÇAS NA SOCIEDADE Na mesma direção, ou seja, de enxergar o problema como fenômeno social e não apenas de responsabilidade do segmento masculino, os dados mostram de forma contundente que a reestruturação da coletividade se dará a partir do engajamento e atuação coadunados do Estado, da mídia, da família e da escola. P- Na sua opinião, quem mais pode contribuir para mudanças no comportamento da sociedade,  para inibir ou acabar com a violência doméstica contra a mulher?  Base: Amostra (2002) % O  sistema jurídico  brasileiro, com leis eficientes e  profissionais capacitados  para tratar desta questão O  governo , com campanhas educativas para todos  os jovens e adultos  de ambos os sexos A  mídia , esclarecendo a população sobre as causas  da violência doméstica e as formas de buscar apoio O  sistema educacional , com colégios e faculdades  promovendo debates que inspirem a mudança  comportamental nos jovens
O EXEMPLO COMO O MELHOR CAMINHO O bom exemplo dos pais desponta como a melhor opção (48%) para tornar as relações entre homens e mulheres respeitosas e sem violência; seguido de leis duras e eficientes (19%) e também da mudança na criação dos filhos homens (11%).
P- Dessas opções, qual é a mais importante para que a relação entre homem/mulher se torne uma relação sem violência e com respeito? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? E em quarto lugar? E em quinto lugar?  Base: Amostra (2002) OPÇÕES QUE PODEM TORNAR UMA RELAÇÃO SEM VIOLÊNCIA E COM RESPEITO 1º Lugar 2º Lugar 3º Lugar 4º Lugar 5º Lugar Base: amostra (2002) ,[object Object],48 26 12 6 5 ,[object Object],19 19 24 19 16 ,[object Object],13 24 25 20 14 ,[object Object],11 14 15 22 36 ,[object Object],8 15 21 29 24
P- Dessas opções, qual é a mais importante para que a relação entre homem/mulher se torne uma relação sem violência e com respeito? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? E em quarto lugar?  E em quinto lugar?  Base: Amostra (2002) OPÇÕES QUE PODEM TORNAR UMA RELAÇÃO SEM VIOLÊNCIA E COM RESPEITO Nas tabelas seguintes, observa-se que a opção pelo bom exemplo dos pais é maior entre as mulheres e nas faixas etárias de 16 a 24 anos (52%) e 40 anos ou mais (49%). 3 opções Total Sexo Idade Mas Fem 16-24 25-29 30-39 40-49 50+ Que os pais dêem o exemplo aos filhos com um relacionamento respeitoso e igualitário 48 46 49 52 43 46 49 49 Leis duras para punir o companheiro/a violento/a 19 18 19 16 22 23 18 16 Campanhas educativas de prevenção da violência contra mulher na TV e no rádio 13 15 12 13 16 11 13 15 ,[object Object],11 11 10 10 11 11 10 11 Debates nas escolas, empresas, clubes e igrejas para falar sobre o assunto com a sociedade 8 8 8 9 8 9 9 7
P- Dessas opções, qual é a mais importante para que a relação entre homem/mulher se torne uma relação sem violência e com respeito? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? E em quarto lugar? E em quinto lugar?  Base: Amostra (2002) OPÇÕES QUE PODEM TORNAR UMA RELAÇÃO SEM VIOLÊNCIA E COM RESPEITO A opção pelo bom exemplo dos pais é maior nas periferias das grandes cidades, bem como segmento AB e C da sociedade. 3 opções Total Classe Região Condição município A/B C D/E Norte/ C.Oeste NE SE S capital periferia interior Que os pais dêem o exemplo .... 48 51 49 43 45 48 51 44 47 56 47 Leis duras para punir.... 19 19 18 18 21 15 19 22 19 14 19 Campanhas educativas ... 13 11 14 14 10 15 13 15 16 13 13 ,[object Object],11 8 11 13 14 13 9 8 10 12 11 Debates nas escolas, ... 8 9 7 9 9 8 8 10 7 5 9
EXISTE CONFIANÇA NA LEGISLAÇÃO Os dados sobre o impacto da legislação no recrudescimento da violência demonstram que a sociedade está confiante nos mecanismos jurídicos (Lei Maria da Penha) e especializados, como no caso de delegacias de Mulheres, criados no Brasil nos últimos anos, posto que a maioria (44%) sente que as leis já estão tendo efeito sobre o problema da violência contra a mulher, embora ainda haja um percentual expressivo (29%) que, mesmo acreditando na lei, acha que vai levar algum tempo para se ver o efeito.
OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO  E O IMPACTO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (UMA OPÇÃO) P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) (%) Sim, as leis já estão tendo efeito Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas  Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp.) Não sabe / Não respondeu
P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) Nesse sentido, parece muito importante e motivadora a informação de que quem conhece a lei Maria da Penha (52%), bem como conhece alguém agredido (47%) tem maior crença nos efeitos da legislação sobre o fim da violência doméstica contra a mulher. OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO  E O IMPACTO CONTRA  A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Base: Amostra (2002) % Total Sexo Conhece alguém que sofreu  agressões  Conhece a Lei  Maria da Penha Mas Fem Sim Não Sim Não Sim, as leis já estão tendo efeito 44 45  42 47 40 52 12 Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito 29 28 30 31 27 31 22 Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas 14 13 16 15 14 13 18 Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp) 6 8 5 3 10 2 23
Base: Amostra (2002) P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) A crença nos efeitos da lei é maior no Norte/Centro-Oeste e Nordeste (50%) onde a preocupação com a violência doméstica tem maiores índices (64%).  Em outra direção, Sul e Sudeste demonstram descrença em relação a efetividade da legislação em conter a violência contra a mulher.  OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO  E O IMPACTO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA % Total Região Norte  C. Oeste Nordeste Sudeste Sul Sim, as leis já estão tendo efeito 44 50 49 38 44 Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito 29 30 27 32 24 Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas 14 12 11 16 17 Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp) 6 5 5 7 10
Base: Amostra (2002) P.03 - Pensando no que existe disponível atualmente em sua cidade, que tipo de ajuda você indicaria a alguém que esteja sofrendo violência doméstica? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? DELEGACIA DA MULHER TEM GRANDE APELO Total Base: Amostra (2002) ,[object Object],78 ,[object Object],47 ,[object Object],35 ,[object Object],30 ,[object Object],25 ,[object Object],21 ,[object Object],19 ,[object Object],19 ,[object Object],7 ,[object Object],3 ,[object Object],1
HÁ FORTE IDEALIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO ÀS MULHERES AGREDIDAS A Delegacia de Mulher é vista como principal instância de amparo às mulheres agredidas (78%).  Trata-se mais de uma idealização conceitual do que um instrumento efetivo, posto que a quantidade de DMs disponíveis no país é insuficiente para refletir esta alta indicação. Essa priorização das DMs indica alta credibilidade institucional, bem como uma demanda para sua satisfatória implantação.
Base: Amostra (2002) INDICAÇÕES SOBRE QUE INSTÂNCIAS RECORRER EM CASO DE VIOLÊNCIA (1ª + 2ª + 3ª menções) Igreja Delegacia da Mulher Delegacia de Polícia Conversa com amigos e família Psicóologo Total 25 78 47 35 30 SEXO Masculino 23 74 50 37 27 Feminino 26 81 44 33 32 IDADE   16 – 24 21 78 48 36 31 25 – 29 29 77 42 34 30 30-39 22 82 45 36 31 40-49 25 77 48 39 30 50+ 27 74 50 30 27 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 20 84 40 31 35 C 24 80 48 34 30 D/E 30 67 52 40 26 REGIÕES  Norte / C.Oeste 30 75 45 33 25 Nordeste  26 73 53 45 29 Sudeste  23 82 45 30 32 Sul 21 76 46 34 29 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital  22 88 38 30 30 Periferia 25 83 49 29 34 Interior 25 72 51 38 29
Base: Amostra (2002) INDICAÇÕES SOBRE QUE INSTÂNCIAS RECORRER EM CASO DE VIOLÊNCIA (1ª + 2ª + 3ª MENÇÕES) Atendidmento 180 ONG. Que trabalha com causas.. Advogado Serviço do governo que orienta... Nenhuma, pois não se deve interferir... Total 7 19 21 19 3 SEXO Masculino 8 18 23 19 4 Feminino 7 21 20 19 2 IDADE   16 – 24 9 23 19 21 3 25 – 29 7 21 22 22 1 30-39 7 20 23 17 3 40-49 7 21 20 18 2 50+ 7 15 22 18 2 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 8 21 26 22 1 C 7 20 21 18 17 D/E 8 17 15 17 5 REGIÕES  Norte / C.Oeste 11 21 22 18 3 Nordeste  7 17 14 21 4 Sudeste  8 20 24 25 2 Sul 4 20 25 16 4 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital  10 23 21 22 4 Periferia 6 18 19 14 2 Interior 7 18 22 18 2
CONCEITUALMENTE LEGISLAÇÃO DESPERTA CONFIANÇA, MAS NA PRÁTICA A PERCEPÇÃO É DE BAIXA EFICÁCIA, PROVAVELMENTE DEVIDO A AUSÊNCIA DE EQUIPAMENTOS A maioria (56%) ainda considera a ineficiência das leis e a postura de descaso e preconceito dos agentes entraves para a mulher confiar na proteção jurídica e policial, contra 40% que acredita que deve confiar. O Nordeste é emblemático, região onde a questão da violência é mais discutida e trabalhada pela rede de articulação feminina, há menor crença na proteção jurídica e policial.
Base: Amostra (2002) OPINIÃO SOBRE CONFIANÇA NA PROTEÇÃO  JURÍDICA E POLICIAL P.04- Você acha que a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial que existe hoje no Brasil para não ser vítima da violência doméstica?  (CASO NÃO) Por qual desses motivos você acha que não se pode confiar  na proteção jurídica e policial? Base: Amostra (2002) Sim, acha As leis não são eficientes para  garantir está proteção Os policiais consideram outros  crimes mais importantes Muitos policiais não acreditam  na seriedade da denúncia  A maioria dos juízes e policiais é machista e muitas vezes até concordam com o agressor Não sabe / não respondeu Não = 56%
Base: Amostra (2002) P. - Você acha que a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial que existe hoje no Brasil para não ser vítima da violência doméstica?  (CASO NÃO) Por qual desses motivos você acha que não se pode confiar  na proteção jurídica e policial? Base: Amostra (2002) OPINIÃO SOBRE CONFIANÇA NA PROTEÇÃO  JURÍDICA E POLICIAL % Total SEXO REGIÃO PORTE DO MUNICÍPIO (MIL) Mas Fem N/ CO NE SE S 20  20 - 100 +100 Sim, acha 40 45 36 49 36 38 44 52 40 38 Não, porque... As leis não são eficientes ... 25 23 27 21 24 26 27 15 29 25 Os policiais consideram outros crimes + importantes 13 13 14 9 17 14 11 13 14 13 Muitos policiais não acreditam na seriedade... 11 9 13 10 9 12 11 11 9 12 A maioria dos juízes e policiais é machista ... 7 7 7 5 10 7 5 5 6 9
Base: Amostra (2002) CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atual pesquisa mostra que houve uma reversão do pessimismo captado no levantamento de 2006, quando em cada quatro entrevistados, três consideravam irrelevantes as penas aplicadas nos casos de violência contra a mulher e que a justiça tratava este drama vivido pelas mulheres como um assunto pouco importante. Os dados demonstram que existe uma correlação entre a aprovação da lei Maria da Penha e mudança desse cenário de expectativas, pela repercussão e mobilização promovidos sobre o tema no país. A multiplicidade de formas com que o tema foi evidenciado e discutido na sociedade, reforçado continuadamente pela mídia, Estado e sociedade organizada, contribuíram para a politização do tema de maneira que a violência deixa de ser uma questão privada e se insere na esfera pública. Todavia, a nova Lei é mais idealizada do que efetiva, porque ainda não existem na prática os mecanismo de perfeito funcionamento dela, como é o caso da Delegacia da Mulher. O MAIOR IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA É NO ÂMBITO MORAL
De toda forma, as observações sobre o comportamento dos brasileiros nesta pesquisa indicam que já não é mais necessário “vender” a importância do problema da violência. Ao contrário, a sociedade emite sinais de que “abraçou” a causa. Há evidências que o momento é propício para a implantação de estratégias e ações que avancem no sentido de ampliar a participação da coletividade nas soluções por ela apontadas. Nesse sentido, parece positivo para o Instituto Avon apoiar estratégias que reforcem a participação e educação da sociedade, desenvolvendo ações que cultivem o bom exemplo.   COMPORTAMENTO REFLETE AÇÕES AFIRMATIVAS  E PREPARA O CAMINHO PARA AVANÇOS
Praça Vilaboim, 68, cj 71  Higienópolis – SP + 55 11- 3567. 8936  www.perfilurbano.com.br
 

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Principais preocupações das mulheres brasileiras sobre violência e saúde

  • 1. PESQUISA INSTITUTO AVON / IBOPE PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER NO BRASIL 2009 Parcerias: Instituto Patrícia Galvão Planejamento e supervisão de todas etapas da pesquisa Perfil Urbano Pesquisa & Expressão Relatório Analítico
  • 2. O Instituto Patrícia Galvão em parceria e com apoio do Instituto Avon realizou nova pesquisa de opinião, em fevereiro de 2009, sobre as percepções da população adulta brasileira a respeito da violência contra as mulheres. O campo da pesquisa nacional foi realizado pelo Ibope Inteligência e a análise e apresentação dos resultados foram feitas pela Perfil Urbano Pesquisa & Expressão , com a colaboração de Fátima Pacheco Jordão. PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER NO BRASIL PESQUISA 2009
  • 4. METODOLOGIA (%) Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas pessoais. Brasil Levantar a opinião dos brasileiros sobre violência contra a mulher 13 a 17 de fevereiro de 2008 2002 entrevistas População com 16 anos ou mais Objetivo geral Local da pesquisa Universo Período de campo Dimensionamento Margem de erro O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
  • 5. PERFIL DA AMOSTRA Base: Amostra (2002) (%) SEXO CLASSE SOCIAL IDADE
  • 6. PERFIL DA AMOSTRA (%) ESCOLARIDADE RENDA FAMILIAR (S/M)
  • 7. PERFIL DA AMOSTRA Base: Amostra (2002) Norte/ Centro Oeste 14% Nordeste 27% Sudeste 44% Sul 15% (%) REGIÃO
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. TEMAS QUE MAIS PREOCUPAM A MULHER ATUALMENTE (SOMA DAS 3 MENÇÕES) P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? % Violência contra a mulher em casa AIDS e o crescimento de casos entre as mulheres Violência contra a mulher fora de casa/assédio sexual Doenças como câncer de mama e útero Formas de evitar filhos Legalização do aborto 50 55 56 26 30 51 36 40 36 39 44 31 20 16 31 09 10 22
  • 13. TEMAS QUE MAIS PREOCUPAM A MULHER ATUALMENTE (1ª MENÇÃO) P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? % 25 19 24 24 10 7 16 17 18 8 11 9 8 2 2 5 AIDS e o crescimento de casos entre as mulheres Violência contra a mulher em casa Formas de evitar filhos Doenças como câncer de mama e útero Violência contra a mulher fora de casa/assédio sexual Legalização do aborto
  • 14. P.1 - Aqui estão alguns assuntos que as mulheres têm, nos últimos tempos, discutido bastante. Na sua opinião, pelo que você sabe ou ouve falar, qual destes temas mais preocupa a mulher brasileira atualmente? E em segundo lugar? E em terceiro lugar? AUMENTO DA AIDS ENTRE MULHERES O AUMENTO DA AIDS SOBE NO RANKING DE PREOCUPAÇÕES O aumento de casos de AIDS entre mulheres tem o maior índice (25%) na 1ª menção sobre preocupação das brasileiras na atualidade. Na soma das três primeiras menções de preocupações, o aumento da AIDS se consolida na segunda posição (51%) e revela um crescimento de 21 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2006. 1ª Menção Aglutinados: 1ª + 2ª + 3ª 10% 12% 25% 2004 2006 2009 2004 2006 2009 26% 30% 51%
  • 15. AUMENTO DA PREOCUPAÇÃO COM A AIDS REFLETE REALIDADE DA SÍNDROME NO PAÍS Houve no Brasil crescimento expressivo da epidemia entre a população acima dos 50 anos. Dados epidemiológicos apontam que a incidência de AIDS praticamente dobrou nessa população nos últimos dez anos (de 7,3 habitantes em 1996 para 14,5 habitantes em 2006). Entretanto, no mesmo período, triplicou o número de mulheres com 50 anos ou mais infectadas pelo vírus da Aids no Brasil. As últimas campanhas do governo tem focado o público mais velho. No dia mundial da AIDS em 2008, a campanha focou o segmento masculino e a do Carnaval 2009, as mulheres.
  • 16. A AIDS ESTÁ MAIS VISÍVEL À POPULAÇÃO A significativa importância que a AIDS adquiriu na agenda de preocupações femininas se explica pelo fato de que o crescimento de casos nesse segmento é tão expressivo que é possível visualizar factualmente o fenômeno. Na mesma proporção, a mídia de massa repercute com intensidade notícias sobre esse novo cenário. Salienta-se que esta pesquisa ainda não capta o efeito da campanha do carnaval 2009, focada especialmente nas mulheres, porque foi realizada antes de sua veiculação.
  • 17. A PREOCUPAÇÃO COM AIDS É UMA CORRENTE DE OPINIÃO NACIONAL, PORÉM MAIS CONCENTRADA NO SEGMENTO POPULAR. É um fenômeno social homogêneo, que atinge mais as mulheres, bem como pessoas de baixa renda e escolaridade e descasadas. Nas tabelas seguintes, verifica-se também que o índice de preocupação aumentou consideravelmente em cidades do interior e de médio porte, onde há maior crescimento populacional no Brasil.
  • 18. TABELAS DE SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM CRESCIMENTO DA AIDS (1ª MENÇÃO) 1ª menção (%) 2004 2006 2009 Total 10 12 25 SEXO Masculino 8 12 23 Feminino 11 11 27 IDADE   16 – 24 10 10 25 25 – 29 * 11 21 30-39 * 9 25 40-49 * 14 26 50+ 10 14 27 ESCOLARIDADE até 4ª (fund. ) 12 13 27 5ª a 8ª (fund.) 10 11 29 Ensino médio 7 12 23 Ensino superior 5 7 19 REGIÕES Norte / C.Oeste 12 9 24 Nordeste 9 10 23 Sudeste 10 12 27 Sul 6 15 25 1ª menção (%) 2004 2006 2009 Total 10 12 25 TIPO DE MUNICÍPIO Capital 9 11 22 Periferia 14 16 27 Interior 9 11 26 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores 11 15 24 20 - 100 mil eleitores 9 9 27 + 100 mil eleitores 9 12 24 CLASSIFIC. SOCIAL Classe A/B 7 10 22 Classe C 8 11 26 Classe D/E 11 13 27 RENDA +10 salários 5 7 16 5 - 10 salários 8 9 9 2 - 5 salários 9 12 27 1 - 2 salários 11 13 26 até 1 salário 11 11 25
  • 19. FORMAS DE EVITAR FILHOS TAMBÉM SE DESTACA NO RANKING DE PREOCUPAÇÕES Em relação à última pesquisa, praticamente dobrou o percentual de indicação de formas de evitar filhos como preocupação das mulheres, passando da taxa de 16% para 31% no atual levantamento. No ranking de preocupações, esta questão saltou de sétima posição em 2006 para quarta posição em 2009. Maneira geral há homogeneidade de percepção sobre a questão em todos segmentos da amostra, com índices no patamar da média total de 31%. 2004 2006 2009 16% 20% 31% 1ª +2ª +3ª menções
  • 20. IMPORTÂNCIA DO TEMA NA AGENDA DE PREOCUPAÇÕES, REFLETE INVESTIMENTO EM POLÍTICA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR. O movimento ascendente do tema se explica pelos investimentos do Ministério da Saúde, durante todo o ano de 2008, não só através de campanhas nacionais veiculadas em mídia de massa, como através de ferramentas concretas de planejamento familiar. Na prática, a rede de saúde pública facilitou acesso a mecanismos de prevenção de gravidez: distribuição de camisinhas e pílulas do dia seguinte; anticoncepcionais a preços populares, são medidas mais conhecidas.
  • 21. CÂNCER DE MAMA E DE ÚTERO DOENÇAS TEM IMPORTÂNCIA RELATIVIZADA Doenças como Câncer de Mama e útero permanecem como um dos temas centrais da agenda, porém, tiveram sua importância relativizada frente ao aumento da preocupação com outras questões – AIDS e Formas de evitar filhos. Essa relativização pode estar relacionada ao recrudescimento do assunto na mídia de massa, deixando de ser tão mencionado pelos meios de comunicação como no passado recente.
  • 22. MULHERES JOVENS ADULTAS TEM MAIOR PREOCUPAÇÃO COM TEMA No cômputo geral, a preocupação com essas doenças está mais concentrada entre as mulheres (35%), com idades entre 25 a 29 anos (34%); de nível de escolaridade superior (36%); moradores de cidades pequenas (39%), enquanto em 2006 essa preocupação concentrava-se em cidades médias (48%). Verifica-se também que o Nordeste continua a ser a região com maior média de preocupação (36%), refletindo uma realidade local que tem alta incidência de câncer de útero.
  • 23. DOENÇAS COMO CÂNCER DE MAMA E ÚTERO (TOTAL MENÇÕES) 2004 2006 2009 Total 39 44 31 SEXO Masculino 36 39 27 Feminino 41 49 35 IDADE   16 – 24 35 38 29 25 – 29 * 46 34 30-39 * 43 31 40-49 * 46 32 50+ 43 48 32 ESCOLARIDADE até 4ª (fund. ) 42 46 32 5ª a 8ª (fund.) 36 47 28 Ensino médio 36 40 31 Ensino superior 40 45 36 REGIÕES Norte / C.Oeste 25 38 29 Nordeste 47 50 36 Sudeste 40 41 29 Sul 35 49 33 2004 2006 2009 Total 39 44 31 TIPO DE MUNICÍPIO Capital 35 44 32 Periferia 40 40 29 Interior 40 45 31 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores 45 42 39 20 - 100 mil eleitores 41 48 31 + 100 mil eleitores 35 42 30 CLASSIFIC SOCIAL Classe A/B 37 43 32 Classe C 38 43 31 Classe D/E 40 45 32 RENDA +10 salários 36 36 25 5 - 10 salários 40 47 31 2 - 5 salários 37 43 31 1 - 2 salários 39 46 33 até 1 salário 44 41 29
  • 24. LEGALIZAÇÃO DO ABORTO Na soma das menções é expressivo o crescimento do tema na agenda. LEGALIZAÇÃO ABORTO CRESCE NA AGENDA DE PREOCUPAÇÕES 1ª +2ª +3ª menções 2% 2% 6% Esta é uma questão que aparece com mais freqüência entre os jovens (16 a 24 anos), cuja taxa saltou de 2% em 2006 para 6% em 2009. Pode-se dizer que este público é o que mais fortemente se envolve com o tema do aborto. 09% 10% 22% 1ª menção 2004 2006 2009 2004 2006 2009
  • 25. Além disso, no atual levantamento, verifica-se que a preocupação concentra-se nos segmentos de periferia e de escolaridade ginasial e média da população. Em pesquisa qualitativa com jovens sobre sexualidade e co-responsabilidades, realizada em 2008 pela Perfil Urbano em parceria com Movimento de Jovens Feministas de São Paulo, descobriu-se que a escola é um dos raros fóruns onde os jovens discutem temas relacionados à sexualidade de forma mais isenta e tranquila. Esses dados confirmam a relevância do tema no segmento jovem que encontra-se potencialmente nessa faixa de escolaridade. AMBIENTE ESCOLAR É FÓRUM DE DISCUSSÃO SOBRE SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO DOS JOVENS
  • 26. LEGALIZAÇÃO DO ABORTO (TOTAL MENÇÕES) 2004 2006 2009 Total 9 10 22 SEXO Masculino 8 9 23 Feminino 9 10 20 IDADE   16 – 24 12 12 23 25 – 29 * 13 18 30-39 * 9 23 40-49 * 7 19 50+ 8 8 23 ESCOLARIDADE até 4ª (fund. ) 10 9 24 5ª a 8ª (fund.) 9 11 24 Ensino médio 8 10 20 Ensino superior 5 7 17 REGIÕES Norte / C.Oeste 9 8 21 Nordeste 10 12 21 Sudeste 9 9 22 Sul 7 8 21 2004 2006 2009 Total 9 10 22 TIPO DE MUNICÍPIO Capital 8 11 22 Periferia 13 11 25 Interior 8 8 21 PORTE MUNICÍPIO até 20 mil eleitores 9 9 21 20 - 100 mil eleitores 8 9 19 + 100 mil eleitores 9 10 23 CLASSIFIC SOCIAL Classe A/B 7 7 19 Classe C 8 11 23 Classe D/E 10 9 22 RENDA +10 salários 43 8 11 5 - 10 salários 47 7 15 2 - 5 salários 52 9 22 1 - 2 salários 50 9 24 até 1 salário 52 13 25
  • 27. VIOLÊNCIA CONTRA MULHER VIOLÊNCIA CONTRA MULHER EM CASA PERMANECE COMO A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DAS BRASILEIRAS (56%) Embora a média total tenha se mantido no mesmo patamar da pesquisa anterior, observa-se um deslocamento dessa percepção dentro dos segmentos da amostra. É correto afirmar que a qualificação do debate sobre violência contra mulher, em decorrência da aprovação da lei Maria da Penha, bem como das campanhas educativas, da veiculação maciça do assunto na mídia, etc, transformaram o tema em problema público e modificou a maneira como a sociedade pensava e agia em relação à violência doméstica. Nessa perspectiva, compreende-se por que pessoas simples, de baixa renda e pouco escolarizadas, moradoras de cidades pequenas e, sobretudo, da região Nordeste, demonstraram maior preocupação com a violência nessa pesquisa, pois a questão deixou de ser considerada privada e passou a ser de interesse público.
  • 28. POR FAIXA ETÁRIA  em 2006 houve aumento de 9 pontos percentuais em relação à pesquisa 2004 nos segmentos de indivíduos de 16 a 24 anos e 30 a 39 anos. Na pesquisa atual houve crescimento apenas entre os entrevistados de 40 anos e mais (6 pontos percentuais). Os demais índices oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa. POR ESCOLARIDADE  houve nova inversão de tendência com crescimento da preocupação entre aqueles que cursaram até a 8ªsérie e diminuição da preocupação entre as pessoas de nível médio (3 pontos percentuais) e superior (6 pontos percentuais). O destaque fica no segmento que estudou até a 4ªsérie, que registra tendência de crescimento em torno de 5 pontos nos três levantamentos, atingindo atualmente o patamar de 59%. POR CLASSE SOCIAL  a pesquisa de 2006 mostrou aumento significativo (10 pontos percentuais) na percepção de preocupação nos segmentos mais privilegiados da sociedade (A/B e C). No atual estudo, porém, a classe C manteve o mesmo índice (54%), mas o segmento A/B recuo 5 pontos percentuais. Enquanto nas classes D/E houve crescimento significativo de 9 pontos percentuais. NOVA SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER
  • 29. POR REGIÃO  Ao contrário de 2006, quando houve aumento significativo, o nível de preocupação diminuiu em três das quatro regiões do país. A exceção foi o Nordeste onde o nível de preocupação aumentou 9 pontos percentuais em relação a última pesquisa, passando a 64 %  é possível que este percentual reflita campanhas de combate à violência da mulher realizadas nessa região. POR PORTE DE CIDADE  houve uma inversão completa da tendência anterior. Enquanto em 2006 o destaque de crescimento da preocupação se deu na periferia das grandes cidades, na atual pesquisa foi exatamente nesse segmento que houve a maior retração da preocupação (5 pontos percentuais) e aumento expressivo de 13 pontos percentuais nas pequenas cidades do país (62%). NOVA SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER
  • 30. VIOLÊNCIA CONTRA MULHER EM CASA (TOTAL MENÇÕES) Violência dentro de casa 2004 2006 2009 TOTAL 50 55 56 Sexo Masculino 49 55 56 Feminino 51 55 56 IDADE 16 – 24 51 60 55 25 – 29 55 57 55 30-39 46 53 57 40-49 49 54 58 50+ 49 51 * ESCOLARIDADE   até 4ª (fund. ) 49 54 59 5ª a 8ª (fund.) 53 52 57 Ensino médio 50 58 55 Ensino superior 47 55 49 REGIÕES   Norte / Cantro Oeste 62 62 57 Nordeste 53 55 64 Sudeste 47 54 53 Sul 45 51 49 Violência dentro de casa 2004 2006 2009 TOTAL 50 55 56 TIPO DE MUNICÍPIO   Capital 55 56 54 Periferia 43 56 51 Interior 50 54 58 TAMANHO MUNICÍPIO   até 20 mil eleitores 48 49 62 20 - 100 mil eleitores 49 55 57 + 100 mil eleitores 51 56 54 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL   Classe A/B 46 56 51 Classe C 47 54 54 Classe D/E 53 55 64 Renda +10 salários 43 45 58 5 - 10 salários 47 55 50 2 - 5 salários 52 54 55 1 - 2 salários 50 57 57 até 1 salário 52 56 63
  • 31.
  • 32. 3. PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA
  • 33.
  • 34. P- Você conhece, ainda que de ouvir falar a Lei Maria da Penha? Base: Amostra (2002) CONHECIMENTO DA LEI MARIA DA PENHA 2008 2009 Houve expressivo aumento do conhecimento da lei Maria da Penha de um ano pra outro. 78% 21% 1% 68% 27% 5% Sim Não NS/NR CONHECE Mas Fem 77% 80%
  • 35. TABELAS MOSTRAM SEGMENTAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO P- Você conhece, ainda que de ouvir falar a Lei Maria da Penha? Base: Amostra (2002) Faixa etária Conhece 16 a 24 77 25-29 84 30-39 84 40-49 76 50+ 74 Região Conhece Norte/C.Oeste 89 Nordeste 86 Sudeste 73 SUL 73 Condição do município Conhece Capital 83 Interior 78 Periferia 71 Escolaridade Conhece > 4ª série Fund 69 5ª - 8ª Fund 77 Ensino Médio 82 Superior 93 Renda Conhece > 1 sal 75 1 – 2 sal 75 2 – 5 sal 80 5 – 10 sal 83 +10 sal 89 Classe Conhece AB 85 C 79 C/E 71
  • 36. P-Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação? Base: 2002 MAIORIA CONHECE MULHERES AGREDIDAS 55% declaram conhecer ao menos uma mulher que já sofreu ou sofre agressões de seu parceiro. Percentual confirma a tendência de crescimento observada nos últimos levantamentos e pode indicar que, apesar de ainda tímido, o avanço da discussão sobre o assunto é contínuo. 2006 2009 55 51 45 49 (%) Conhecem Não conhecem
  • 37.
  • 38. P- Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação? Base: 2002 PERCEPÇÕES DAS MULHERES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Há, também um significativo aumento do nível de conhecimento sobre casos de agressão no segmento feminino. Em 2006, 54% das mulheres afirmaram conhecer ao menos um caso de violência contra a mulher. Já em 2009, este percentual subiu para 62%. Enquanto entre os homens não houve alteração. “ Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões ...” Conhece Não conhece 2006 2009 2006 2009 MULHERES 54 62 46 38 HOMENS 47 48 53 52
  • 39. P. 02 -Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação? Base: Amostra (2002) MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM AS VÍTIMAS %
  • 40. Conversou com a vítima Orientou a buscar ajuda jurídica/policial Indicou serviço de ajuda especializada Assunto não permite interferência de terceiros Não houve oportunidade Dos que tem conhecimento sobre casos de violência doméstica 39% tomaram alguma atitude de colaboração com a mulher agredida. Enquanto 17% preferiu se omitir. As mulheres demonstram maior disposição em contribuir com as vítimas: 47% delas tomaram algum tipo de atitude, enquanto o percentual de homens que agiram foi de 31%. Conversar com a vítima é a forma de contribuição mais usual (23%) entre as mulheres, seguida da orientação de busca de ajuda jurídica/policial (20%). P. 02 -Você conhece alguma mulher que sofre ou já sofreu agressões de seu parceiro ou ex-parceiro, seja seu marido, namorado, etc? (CASO SIM) Você contribuiu de alguma forma para ela sair dessa situação? Base: Amostra (2002) MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM AS VÍTIMAS 39% 23 20 14 15 4 2 7 10 8 7 % Mulheres Homens
  • 41. MAIORIA TEM ATITUDE COLABORATIVA COM AS VÍTIMAS (RESPOSTA ÚNICA) Sim, orientei a procurar ajuda jurídica e/ou policial Sim, conversei com ela Sim, indiquei um serviço de ajuda para quem sofre... Não, pois não acho que se deva interferir ... Não, pois não houve oportunidade para isso Não conhece nenhuma vítima de agressão Total 17 19 03 09 08 43 SEXO Masculino 15 14 02 10 07 50 Feminino 20 23 04 07 08 36 IDADE   16 – 24 15 18 03 10 08 43 25 – 29 18 22 05 08 08 38 30-39 19 20 03 09 08 39 40-49 18 20 02 08 08 43 50+ 16 16 03 08 07 48 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 21 16 03 08 07 44 C 19 20 03 08 09 40 D/E 12 19 03 11 06 47 REGIÕES Norte / C.Oeste 21 17 03 07 07 41 Nordeste 12 27 02 11 08 39 Sudeste 19 15 04 07 09 44 Sul 18 18 02 11 04 46 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital 20 19 03 09 06 42 Periferia 22 20 05 06 07 39 Interior 15 19 03 10 09 44
  • 42. O movimento de mulheres no Nordeste é bastante organizado, principalmente se comparado a outras regiões do país. Há uma rede de atuação bem articulada que promove ações efetivas e dissemina práticas de combate à violência. Algumas começam a ter visibilidade fora da região. O movimento de apito iniciado em Recife, por exemplo, foi reconhecido pela ONU como política de enfretamento da violência e, no Brasil, o Governo Federal está incorporando o apitaço como chamada de alerta para mulheres em situação de violência. ATITUDE COLABORATIVA NO NORDESTE É CONDIZENTE COM NÍVEL DE ORGANIZAÇÃO LOCAL
  • 43. RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR A RELAÇÃO COM O AGRESSOR (UMA OPÇÃO) P.9- Na sua opinião, o que mais leva uma mulher a continuar numa relação na qual é constantemente agredida fisicamente e ou verbalmente pelo companheiro? Base: Amostra (2002) 24 23 17 12 8 6 4 4 Falta de condições econômicas para viver sem o companheiro Preocupação com a criação dos filhos Medo de ser morta caso rompa a relação Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida/apanha Vergonha de se separar Dependência afetiva Acha que tem a obrigação de manter o casamento
  • 44. Perguntados sobre as razões das mulheres continuarem na relação com o agressor, fica evidente a percepção de que as mulheres são reféns dessa condição. A falta de condição financeira desponta como principal razão (24%), seguida da preocupação com a criação dos filhos (23%)  que não deixa de ter um forte componente econômico. Porém mais grave é a terceira razão, com 17% das indicações, em que se prevê o medo das mulheres de serem mortas após rompimento da relação com agressor. De fato, as estatísticas mostram que o número de assassinato de mulheres é altíssimo no Brasil. PARA AS MULHERES AGREDIDAS QUE PERMANECEM NA RELAÇÃO COM AGRESSOR, PERCEPÇÃO É DE FALTA ALTERNATIVA
  • 45.
  • 46. RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR A RELAÇÃO COM O AGRESSOR Falta de condições economica Preocup. criação dos filhos Medo de ser morta... Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida Vergonha de se separar Depend. Afetiva ...obrigação de manter o casamento Total 24 23 17 12 8 6 4 4 SEXO Masculino 24 25 16 11 7 8 4 4 Feminino 24 20 18 13 8 5 5 4 IDADE 16 – 24 23 21 23 11 6 6 5 3 25 – 29 20 25 17 11 8 7 4 5 30-39 27 23 14 12 9 5 5 4 40-49 23 25 14 14 9 6 4 3 50+ 23 20 16 12 5 8 5 5 ESCOLARIDADE até 4ª (fund. ) 20 28 15 10 5 8 5 5 5ª a 8ª (fund.) 20 24 22 12 7 7 3 2 Ensino médio 27 19 17 14 9 5 4 4 Ensino superior 32 16 12 14 11 4 6 3 REGIÕES Norte / C.Oeste 22 24 14 14 8 6 5 5 Nordeste 28 20 20 8 6 8 5 3 Sudeste 23 21 18 13 9 6 5 4 Sul 20 30 11 15 8 5 2 4 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital 30 15 16 13 9 5 5 5 Periferia 25 23 18 16 6 4 2 2 Interior 21 26 17 11 8 7 5 4
  • 47. RAZÕES QUE LEVAM UMA MULHER A CONTINUAR A RELAÇÃO COM O AGRESSOR (UMA OPÇÃO) P.9- Na sua opinião, o que mais leva uma mulher a continuar numa relação na qual é constantemente agredida fisicamente e ou verbalmente pelo companheiro? Base: Amostra (2002) % 4. REFLETINDO SOBRE SOLUÇÕES 24 23 17 12 8 6 4 4 Falta de condições econômicas para viver sem o companheiro Preocupação com a criação dos filhos Medo de ser morta caso rompa a relação Falta de auto-estima Vergonha de admitir que é agredida/apanha Vergonha de se separar Dependência afetiva Acha que tem a obrigação de manter o casamento
  • 48. DEPOIS DA LEI MARIA DA PENHA,SOCIEDADE REFLETE SOBRE PROBLEMA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER DE FORMA MAIS COMPLEXA A atual pesquisa busca entender quais os caminhos que a sociedade vislumbra para a solução desse problema. Os dados demonstram que há uma reflexão no sentido de entender a ação agressora como uma decorrência de uma estrutura social comprometida, que precisa reordenar valores e conjugar ações para a transformação da coletividade nesse sentido. A indicação de alcoolismo como principal causa da violência contra a mulher (38%) seguida da questão cultural machista (36%), revela que a população enxerga esse crime não apenas como ação do indivíduo, mas como falha na ordenação da sociedade.
  • 49. P.08- Você acredita que a violência doméstica contra a mulher acontece principalmente porque: Base: Amostra (2002) POR QUE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ACONTECE? (RESPOSTA ÚNICA) Problemas com bebida/alcoolismo O homem brasileiro é muito violento / alguns homens ainda se consideram "dono da mulher“ A mulher provoca o companheiro / a mulher não tem auto-estima Problemas econômicos/financeiros Nenhuma dessas razões Não sabe / Não respondeu
  • 50. P. - Você acredita que a violência doméstica contra a mulher acontece principalmente porque: Base: Amostra (2002) POR QUE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ACONTECE? (PRIMEIRA MENÇÃO) TOTAL SEXO REGIÃO MAS FEM NORTE / C OESTE NORDESTE SUDESTE SUL Problemas com bebida/alcoolismo 38 37 39 40 35 37 45 É uma questão cultural, muito homem ainda se acha “dono da mulher” 27 25 29 25 28 29 23 A mulher fala demais / provoca o companheiro 10 13 6 11 14 7 7 O homem brasileiro é muito violento 9 8 11 8 12 8 9 Problemas econômicos/ financeiros 8 9 7 5 5 11 6 A mulher não tem auto-estima 5 5 5 6 4 6 4
  • 51. O CAMINHO DA PUNIÇÃO AINDA É O MAIS COGITADO, MAS CEDE ESPAÇO PARA POTENCIAL EFICÁCIA DE PROCESSOS EDUCATIVOS É condizente com essa visão o recuo verificado na prisão do agressor como solução do problema da violência contra a mulher, passando de 64% em 2006 para a taxa de 51% no atual levantamento. Nessa direção foram relacionadas ações que remetem a métodos de reestruturação dos indivíduos com conseqüências positivas para as vítimas e à sociedade, tais como participar de grupos de reeducação com outros agressores (11%); realizar trabalhos voluntários (9%); indenização à vítima (9%); tratamento psicológico (8%).
  • 52. P- Na sua opinião, qual dessas medidas jurídicas é a mais eficiente para mudar o comportamento de um homem que agride a companheira? Base: Amostra (2002) MEDIDAS JURÍDICAS EFICIENTES PARA MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO Prisão Ser obrigado a fazer parte de um grupo de re-educação... Ser obrigado a realizar trabalho voluntário Ser obrigado a pagar a indenização ou multa Ser obrigado a passar por um tratamento psicológico Processo jurídico, mas sem prisão Ser obrigado a fazer terapia de casal, junto com a mulher Nenhuma destas (esp.) Não sabe/ Não respondeu
  • 53. MEDIDAS QUE PODEM CONTRIBUIR PARA MUDANÇAS NA SOCIEDADE Na mesma direção, ou seja, de enxergar o problema como fenômeno social e não apenas de responsabilidade do segmento masculino, os dados mostram de forma contundente que a reestruturação da coletividade se dará a partir do engajamento e atuação coadunados do Estado, da mídia, da família e da escola. P- Na sua opinião, quem mais pode contribuir para mudanças no comportamento da sociedade, para inibir ou acabar com a violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) % O sistema jurídico brasileiro, com leis eficientes e profissionais capacitados para tratar desta questão O governo , com campanhas educativas para todos os jovens e adultos de ambos os sexos A mídia , esclarecendo a população sobre as causas da violência doméstica e as formas de buscar apoio O sistema educacional , com colégios e faculdades promovendo debates que inspirem a mudança comportamental nos jovens
  • 54. O EXEMPLO COMO O MELHOR CAMINHO O bom exemplo dos pais desponta como a melhor opção (48%) para tornar as relações entre homens e mulheres respeitosas e sem violência; seguido de leis duras e eficientes (19%) e também da mudança na criação dos filhos homens (11%).
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58. EXISTE CONFIANÇA NA LEGISLAÇÃO Os dados sobre o impacto da legislação no recrudescimento da violência demonstram que a sociedade está confiante nos mecanismos jurídicos (Lei Maria da Penha) e especializados, como no caso de delegacias de Mulheres, criados no Brasil nos últimos anos, posto que a maioria (44%) sente que as leis já estão tendo efeito sobre o problema da violência contra a mulher, embora ainda haja um percentual expressivo (29%) que, mesmo acreditando na lei, acha que vai levar algum tempo para se ver o efeito.
  • 59. OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO E O IMPACTO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (UMA OPÇÃO) P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) (%) Sim, as leis já estão tendo efeito Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp.) Não sabe / Não respondeu
  • 60. P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) Nesse sentido, parece muito importante e motivadora a informação de que quem conhece a lei Maria da Penha (52%), bem como conhece alguém agredido (47%) tem maior crença nos efeitos da legislação sobre o fim da violência doméstica contra a mulher. OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO E O IMPACTO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Base: Amostra (2002) % Total Sexo Conhece alguém que sofreu agressões Conhece a Lei Maria da Penha Mas Fem Sim Não Sim Não Sim, as leis já estão tendo efeito 44 45 42 47 40 52 12 Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito 29 28 30 31 27 31 22 Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas 14 13 16 15 14 13 18 Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp) 6 8 5 3 10 2 23
  • 61. Base: Amostra (2002) P.06 - Você acredita que as mudanças recentes na legislação brasileira, como o surgimento da Lei Maria da Penha, que prevê penas mais duras para o agressor, vai contribuir de fato para o fim da violência doméstica contra a mulher? Base: Amostra (2002) A crença nos efeitos da lei é maior no Norte/Centro-Oeste e Nordeste (50%) onde a preocupação com a violência doméstica tem maiores índices (64%). Em outra direção, Sul e Sudeste demonstram descrença em relação a efetividade da legislação em conter a violência contra a mulher. OPINIÃO SOBRE AS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO E O IMPACTO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA % Total Região Norte C. Oeste Nordeste Sudeste Sul Sim, as leis já estão tendo efeito 44 50 49 38 44 Sim, mas vai levar muito tempo para se ver o efeito 29 30 27 32 24 Não, porque muitas destas leis não são e nem serão cumpridas 14 12 11 16 17 Não conheço essas leis o suficiente para opinar (esp) 6 5 5 7 10
  • 62.
  • 63. HÁ FORTE IDEALIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO ÀS MULHERES AGREDIDAS A Delegacia de Mulher é vista como principal instância de amparo às mulheres agredidas (78%). Trata-se mais de uma idealização conceitual do que um instrumento efetivo, posto que a quantidade de DMs disponíveis no país é insuficiente para refletir esta alta indicação. Essa priorização das DMs indica alta credibilidade institucional, bem como uma demanda para sua satisfatória implantação.
  • 64. Base: Amostra (2002) INDICAÇÕES SOBRE QUE INSTÂNCIAS RECORRER EM CASO DE VIOLÊNCIA (1ª + 2ª + 3ª menções) Igreja Delegacia da Mulher Delegacia de Polícia Conversa com amigos e família Psicóologo Total 25 78 47 35 30 SEXO Masculino 23 74 50 37 27 Feminino 26 81 44 33 32 IDADE   16 – 24 21 78 48 36 31 25 – 29 29 77 42 34 30 30-39 22 82 45 36 31 40-49 25 77 48 39 30 50+ 27 74 50 30 27 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 20 84 40 31 35 C 24 80 48 34 30 D/E 30 67 52 40 26 REGIÕES Norte / C.Oeste 30 75 45 33 25 Nordeste 26 73 53 45 29 Sudeste 23 82 45 30 32 Sul 21 76 46 34 29 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital 22 88 38 30 30 Periferia 25 83 49 29 34 Interior 25 72 51 38 29
  • 65. Base: Amostra (2002) INDICAÇÕES SOBRE QUE INSTÂNCIAS RECORRER EM CASO DE VIOLÊNCIA (1ª + 2ª + 3ª MENÇÕES) Atendidmento 180 ONG. Que trabalha com causas.. Advogado Serviço do governo que orienta... Nenhuma, pois não se deve interferir... Total 7 19 21 19 3 SEXO Masculino 8 18 23 19 4 Feminino 7 21 20 19 2 IDADE   16 – 24 9 23 19 21 3 25 – 29 7 21 22 22 1 30-39 7 20 23 17 3 40-49 7 21 20 18 2 50+ 7 15 22 18 2 CLASSIFICAÇÃO SOCIAL A/B 8 21 26 22 1 C 7 20 21 18 17 D/E 8 17 15 17 5 REGIÕES Norte / C.Oeste 11 21 22 18 3 Nordeste 7 17 14 21 4 Sudeste 8 20 24 25 2 Sul 4 20 25 16 4 CONDIÇÃO DO MUNICÍPIO Capital 10 23 21 22 4 Periferia 6 18 19 14 2 Interior 7 18 22 18 2
  • 66. CONCEITUALMENTE LEGISLAÇÃO DESPERTA CONFIANÇA, MAS NA PRÁTICA A PERCEPÇÃO É DE BAIXA EFICÁCIA, PROVAVELMENTE DEVIDO A AUSÊNCIA DE EQUIPAMENTOS A maioria (56%) ainda considera a ineficiência das leis e a postura de descaso e preconceito dos agentes entraves para a mulher confiar na proteção jurídica e policial, contra 40% que acredita que deve confiar. O Nordeste é emblemático, região onde a questão da violência é mais discutida e trabalhada pela rede de articulação feminina, há menor crença na proteção jurídica e policial.
  • 67. Base: Amostra (2002) OPINIÃO SOBRE CONFIANÇA NA PROTEÇÃO JURÍDICA E POLICIAL P.04- Você acha que a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial que existe hoje no Brasil para não ser vítima da violência doméstica? (CASO NÃO) Por qual desses motivos você acha que não se pode confiar na proteção jurídica e policial? Base: Amostra (2002) Sim, acha As leis não são eficientes para garantir está proteção Os policiais consideram outros crimes mais importantes Muitos policiais não acreditam na seriedade da denúncia A maioria dos juízes e policiais é machista e muitas vezes até concordam com o agressor Não sabe / não respondeu Não = 56%
  • 68. Base: Amostra (2002) P. - Você acha que a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial que existe hoje no Brasil para não ser vítima da violência doméstica? (CASO NÃO) Por qual desses motivos você acha que não se pode confiar na proteção jurídica e policial? Base: Amostra (2002) OPINIÃO SOBRE CONFIANÇA NA PROTEÇÃO JURÍDICA E POLICIAL % Total SEXO REGIÃO PORTE DO MUNICÍPIO (MIL) Mas Fem N/ CO NE SE S 20 20 - 100 +100 Sim, acha 40 45 36 49 36 38 44 52 40 38 Não, porque... As leis não são eficientes ... 25 23 27 21 24 26 27 15 29 25 Os policiais consideram outros crimes + importantes 13 13 14 9 17 14 11 13 14 13 Muitos policiais não acreditam na seriedade... 11 9 13 10 9 12 11 11 9 12 A maioria dos juízes e policiais é machista ... 7 7 7 5 10 7 5 5 6 9
  • 69. Base: Amostra (2002) CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 70. A atual pesquisa mostra que houve uma reversão do pessimismo captado no levantamento de 2006, quando em cada quatro entrevistados, três consideravam irrelevantes as penas aplicadas nos casos de violência contra a mulher e que a justiça tratava este drama vivido pelas mulheres como um assunto pouco importante. Os dados demonstram que existe uma correlação entre a aprovação da lei Maria da Penha e mudança desse cenário de expectativas, pela repercussão e mobilização promovidos sobre o tema no país. A multiplicidade de formas com que o tema foi evidenciado e discutido na sociedade, reforçado continuadamente pela mídia, Estado e sociedade organizada, contribuíram para a politização do tema de maneira que a violência deixa de ser uma questão privada e se insere na esfera pública. Todavia, a nova Lei é mais idealizada do que efetiva, porque ainda não existem na prática os mecanismo de perfeito funcionamento dela, como é o caso da Delegacia da Mulher. O MAIOR IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA É NO ÂMBITO MORAL
  • 71. De toda forma, as observações sobre o comportamento dos brasileiros nesta pesquisa indicam que já não é mais necessário “vender” a importância do problema da violência. Ao contrário, a sociedade emite sinais de que “abraçou” a causa. Há evidências que o momento é propício para a implantação de estratégias e ações que avancem no sentido de ampliar a participação da coletividade nas soluções por ela apontadas. Nesse sentido, parece positivo para o Instituto Avon apoiar estratégias que reforcem a participação e educação da sociedade, desenvolvendo ações que cultivem o bom exemplo. COMPORTAMENTO REFLETE AÇÕES AFIRMATIVAS E PREPARA O CAMINHO PARA AVANÇOS
  • 72. Praça Vilaboim, 68, cj 71 Higienópolis – SP + 55 11- 3567. 8936 www.perfilurbano.com.br
  • 73.