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Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?
31 de Maio de 2013
A pior coisa para uma economia que estava cercada de confiança dos investidores ocorre
quando os fundamentos deterioram rapidamente e os investidores ficam desconfiados demais.
Este movimento pode ser chamado, grosso modo, de parada súbita e é para esta situação, em
nossa opinião, que estamos caminhando caso não haja um desvio de rota.
Esse rápido relatório visa objetivamente mirar as forças de curto e de longo prazo que
explicam a desvalorização corrente do real e a sua tendência ao longo dos próximos meses.
De fato, a conjunção do cenário externo, notadamente o início das discussões sobre a retirada
gradual do Quantitative Easing nos EUA, com o doméstico, onde o destaque fica por conta da
forte deterioração das contas externas, explica o enfraquecimento conjuntural do real e a sua
tendência estrutural de permanecer mais desvalorizado. A melhor forma de concatenar os
determinantes de curto que justificam o real mais fraco é por meio de uma taxonomia de seus
determinantes conjunturais e estruturais:
1. As revisões do crescimento do PIB chinês e do mundial para baixo, para 7,5%-7,8%
e para 3,1%, respectivamente, respondem pela queda das posições compradas
líquidas especulativas em commodities em geral e pela diminuição anual dos
preços das commodities agrícolas e metálicas. Essa é uma parte que fundamenta
o real mais perto de 2,05/US$ do que de 2,0/US$;
2. O aumento da inclinação da curva de juros nos EUA por conta da alta do yield do
Treasury de dez anos (atualmente em 2,15% ao ano) em relação aos de três e
cinco anos. A maior parte desse movimento reflete os pronunciamentos do
presidente do Fed, Ben Bernanke, a partir de maio, centrados na necessidade de
eventual retirada gradual do Quantitative Easing 3 (QE3) nos EUA. O QE norte-
americano envolve tanto o programa de recompra de Mortgage Backed Securities
(MBS, o qual perfaz US$40 bilhões mensais no QE3) quanto a redução da base
monetária, atualmente em US$3,0 trilhões, por meio da venda de ativos
financeiros na carteira do Fed.
É claro que o programa afeta a diminuição dos fluxos de compra de ativos e a
redução gradativa do estoque de moeda, de modo que a sua adoção visa
combater eventuais elevações da taxa de inflação ao consumidor acima de 2,0%
ao ano e, em última instância, a formação de bolhas em ativos financeiros. Esse
conjunto de dados reais, nominais e financeiros e o próprio plano de
implementação da redução gradual do fluxo e do estoque monetário nos EUA
serão objeto de análise antes da adoção de qualquer medida. Portanto, a adoção
da(s) medida(s) não é imediata. Mas, só a manifestação sobre a sua adoção já é
suficiente para elevar os juros do Treasury de dez anos e a inclinação da curva de
juros norte-americana e para gerar a desvalorização da cesta de moedas e do real
com relação ao dólar norte-americano. Quando adotadas de fato, veremos um
ambiente de funding externo desafiador especialmente para as economias que
mais se beneficiaram da política monetária expansionista norte-americana, como
é o caso brasileiro;
3. A deterioração das contas externas brasileiras, notadamente do déficit em conta
corrente, o qual está em 3,04% do PIB (quase US$70 bilhões) e que implica a
necessidade de financiamento externo (NFE), na ótica das contas nacionais, de
aproximadamente 3,0% do PIB. Essa NFE por si só implicaria o real mais
desvalorizado, perto de 2,17/US$ na média deste ano. No entanto, a conta
capital e financeira – que registra a poupança externa, igual ao saldo líquido dos
investimentos estrangeiros em carteira e em capital de risco – tem totalizado
3,2%, cobrindo contabilmente a NFE e mantendo o real em patamares menos
depreciados.
No entanto, os sinais governamentais macroeconômicos desencontrados implicam
a deterioração do risco país e a diminuição do apetite do investidor estrangeiro
por ativos brasileiros. Desse modo, a consequente redução da poupança externa
teria que ser compensada pelas intervenções do banco central na ponta
vendedora de dólares por meio de leilões de swap cambial ou de dólar à vista
(para suprir a demanda por linhas externas) e, assim, conter a eventual
convergência do real para 2,17/US$. Essa era uma das apostas do mercado futuro
e à vista de câmbio para não contar, nos últimos dias, com a disparada da
desvalorização cambial rumo a R$2,13/US$. No entanto, vemos este patamar já
na sessão desta quarta-feira sem qualquer atuação do BC;
O cenário inflacionário demanda a atuação do BC no controle da desvalorização cambial. De
fato, estimamos com base no passado um repasse médio de 0,4 pontos percentuais para cada
10% de desvalorização cambial. Todavia, é sabido que este número tende a ser crescente
junto com a desvalorização; em outras palavras, quanto maior for a fraqueza do real maior
deverá ser seu impacto sobre os preços internos, ainda mais em um contexto de pleno
emprego. De fato, o repasse se exacerba quando a produtividade do trabalho cresce abaixo
do salário real médio, quando a margem das empresas já está contraída e a demanda
doméstica é forte. Partindo do último IPCA acumulado em 12 meses, em 6,5%, e do câmbio
médio de R$ 2,0/US$ observado no 1T13, vemos que permitir a estabilização da moeda em R$
2,20/US$, por exemplo, implica aceitar uma inflação 0,4pp acima do teto da meta (tudo o
mais constante) já a partir de meados do 3T13, quando o IPCA tenderia a desacelerar.
Portanto, aceitar a convergência da paridade para perto de R$ 2,20/US$ sugeridos pelo
aumento da NFE compromete ainda mais qualquer descompressão esperada para o IPCA no
2S13 e para 2014.
NFE x ∆∆∆∆BRL R$ 2,17 e 2,45/US$ X (S*+∆∆∆∆Reservas) R$ 2,07 e 2,17/US$
Fontes: IBGE; elaboração: PINE Macro & Commodities Research
Sendo assim, para o futuro relevante devemos ter em mente os seguintes fatos:
(a) A deterioração das contas externas, entendida aqui pelo aumento do déficit em
transações correntes como proporção do PIB, implica o aumento do que chamamos
de necessidade de financiamento externo; este comportamento decorre tanto da
piora dos termos de troca quanto da força do consumo das famílias e do governo,
que reduzem as poupanças de ambos. Desta forma, tanto o pleno emprego quanto a
opção do governo em reduzir o superávit primário exacerbam a tendência, a qual
sugere a convergência do real para 2,17/US$ para o ano de 2013 e 2,45/US$ em
2014 (ver primeiro gráfico acima) assumindo escassez de poupança externa e
intervenções ineficazes do banco central.
(b) A entrada de poupança externa (S*) e a perspectiva de atuação do governo no
mercado cambial (através da venda de dólares e/ou, de forma indireta, via
redução/retirada dos entraves à livre movimentação de divisas, como o IOF sobre
aplicações de estrangeiros em renda fixa) poderiam servir de atenuantes para este
R² = 0.7376
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
-2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5%
∆ BRL
Necessidade de financiamento externo
2014
2013
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
-20%
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-10%
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2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
∆BRL/BRL (esq.) S* - NFE - ∆ Reservas
correlação = -72%
movimento. A retirada prévia dos estímulos monetários nos EUA concorre com este
argumento, assim como a deterioração do risco país observada recentemente. Assim,
a convergência do real para níveis mais “comportados” (como 2,07/US$ em 2013
e 2,17/US$ em 2014 apontados no segundo gráfico acima) exigiria uma
intervenção crescente do BC, que deverá ocorrer dado o cenário inflacionário
apontado acima. Considerando uma redução paulatina da entrada de dólares, evitar
a convergência da paridade para níveis mais depreciados (como aqueles sugeridos
acima) exigiria a venda de dólares a vista ou swap cambial por parte do banco
central de até US$ 30 bilhões em 2013 e de até US$ 60 bilhões em 2014, o que deixa
claro a força da tendência fundamental (a exemplo a deterioração do risco país) de
desvalorização do real.
Marco Antonio Maciel
Economista-chefe
Banco Pine
Marco Antonio Caruso
Economista
Banco Pine
Disclaimers
Este relatório foi preparado pelo Banco Pine S.A. (“Banco PINE”), instituição financeira validamente existente de acordo com as leis
da República Federativa do Brasil. PINE Securities USA LLC (“PINE US”), broker-dealer registrada na U.S. Securities and Exchange
Commission e membro da Financial Industry Regulatory Authority and the Securities Investor Protection Corporation, está
distribuindo este relatório nos Estados Unidos da América. A PINE US é uma afiliada do Banco PINE. A PINE US assume total
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Este relatório é para distribuição apenas nas circunstâncias permitidas pela lei aplicável. Este relatório não é dirigido a você se o PINE
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Nada neste relatório constitui indicação de que a estratégia de investimento ou recomendações aqui citadas são adequadas ao perfil
do destinatário ou apropriadas as circunstâncias individuais do destinatário e tampouco constituem uma recomendação pessoal. Este
relatório possui caráter informativo, não constitui material promocional e não foi produzido como uma solicitação de compra ou
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referem-se ao passado, a rentabilidade obtida no passado, não representando garantia de rentabilidade futura. Os preços e demais
informações contidas neste relatório são críveis e dignos de confiança na data de publicação do mesmo e foram obtidas de uma, ou
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Nenhuma garantia ou declaração, tanto expressa quanto implícita, é provida em relação à exatidão, abrangência ou confiabilidade
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intuito de ser uma declaração completa ou um resumo sobre os ativos, mercados ou estratégias abordadas no documento. Em todos os
casos, investidores devem conduzir suas próprias investigações e análises antes de proceder ou deixar de proceder qualquer ação
relacionada aos valores mobiliários analisados neste relatório.
O PINE não praticou atividades de formador de mercado de valores mobiliários da companhia objeto, no momento em que este
relatório foi publicado. Ademais, o PINE não se responsabiliza assim como não garante que os investidores irão obter lucros. PINE
tampouco irá dividir qualquer ganho de investimentos com os investidores assim como não irá aceitar qualquer passivo causado por
perdas. Investimentos envolvem riscos e os investidores devem ter prudência ao tomar suas decisões de investimento. O PINE não tem
obrigações fiduciárias com os destinatários deste relatório e, ao divulgá-lo, não apresenta capacidade fiduciária. O presente relatório
não deve ser considerado pelos destinatários como um substituto para o exercício do seu próprio julgamento. Opiniões, estimativas e
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negócios ou grupos do PINE e suas afiliadas ou subsidiárias como resultado do uso de diferentes hipóteses e critérios. Preços e
disponibilidade de instrumentos financeiros são apenas indicativos e estão sujeitos a mudanças sem aviso.
A análise contida aqui é baseada em diversas hipóteses. Diferentes hipóteses podem ter resultados substancialmente diferentes. Os
analistas responsáveis pela preparação deste relatório podem interagir com a mesa de operações, mesa de vendas e outros
departamentos, com o intuito de reunir, sintetizar e interpretar informações de mercado. O PINE não está sob a obrigação de
atualizar ou manter atualizada a informação contida neste relatório. O PINE confia no uso de barreira de informação para controlar o
fluxo de informação contida em uma ou mais áreas dentro do PINE, em outras áreas, unidades, grupos e filiadas do PINE. A
remuneração do analista responsável pelo relatório é determinada pela direção do departamento de pesquisa e pelos diretores
seniores do PINE. A remuneração do analista não é baseada mas pode ser relacionada às receitas do PINE como um todo, incluindo
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categorias de investidores. Opções, derivativos e futuros não são adequados a todos os investidores e a negociação desses tipos de
instrumentos é considerada arriscada. Hipotecas e ativos lastreados em títulos de crédito podem envolver alto grau de risco e podem
ser altamente voláteis em resposta às taxas de juros ou outras variáveis de mercado. Performance passada não é indicação de
resultado futuro. Se um instrumento financeiro é cotado em uma moeda que não a do investidor, mudanças nas taxas de câmbio
podem afetar de forma adversa o valor, o preço ou o retorno proveniente de qualquer ativo mencionado nesse documento e o leitor
deve considerar o risco relacionado ao descasamento de moedas.
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exclusivamente suas opiniões pessoais, sendo que as opiniões sobre qualquer dos emissores ou valores mobiliários analisados neste
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Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente?

  • 1. Pine Flash Note: Parada súbita - temporária ou permanente? 31 de Maio de 2013 A pior coisa para uma economia que estava cercada de confiança dos investidores ocorre quando os fundamentos deterioram rapidamente e os investidores ficam desconfiados demais. Este movimento pode ser chamado, grosso modo, de parada súbita e é para esta situação, em nossa opinião, que estamos caminhando caso não haja um desvio de rota. Esse rápido relatório visa objetivamente mirar as forças de curto e de longo prazo que explicam a desvalorização corrente do real e a sua tendência ao longo dos próximos meses. De fato, a conjunção do cenário externo, notadamente o início das discussões sobre a retirada gradual do Quantitative Easing nos EUA, com o doméstico, onde o destaque fica por conta da forte deterioração das contas externas, explica o enfraquecimento conjuntural do real e a sua tendência estrutural de permanecer mais desvalorizado. A melhor forma de concatenar os determinantes de curto que justificam o real mais fraco é por meio de uma taxonomia de seus determinantes conjunturais e estruturais: 1. As revisões do crescimento do PIB chinês e do mundial para baixo, para 7,5%-7,8% e para 3,1%, respectivamente, respondem pela queda das posições compradas líquidas especulativas em commodities em geral e pela diminuição anual dos preços das commodities agrícolas e metálicas. Essa é uma parte que fundamenta o real mais perto de 2,05/US$ do que de 2,0/US$; 2. O aumento da inclinação da curva de juros nos EUA por conta da alta do yield do Treasury de dez anos (atualmente em 2,15% ao ano) em relação aos de três e cinco anos. A maior parte desse movimento reflete os pronunciamentos do presidente do Fed, Ben Bernanke, a partir de maio, centrados na necessidade de eventual retirada gradual do Quantitative Easing 3 (QE3) nos EUA. O QE norte- americano envolve tanto o programa de recompra de Mortgage Backed Securities (MBS, o qual perfaz US$40 bilhões mensais no QE3) quanto a redução da base monetária, atualmente em US$3,0 trilhões, por meio da venda de ativos financeiros na carteira do Fed. É claro que o programa afeta a diminuição dos fluxos de compra de ativos e a redução gradativa do estoque de moeda, de modo que a sua adoção visa combater eventuais elevações da taxa de inflação ao consumidor acima de 2,0% ao ano e, em última instância, a formação de bolhas em ativos financeiros. Esse conjunto de dados reais, nominais e financeiros e o próprio plano de implementação da redução gradual do fluxo e do estoque monetário nos EUA serão objeto de análise antes da adoção de qualquer medida. Portanto, a adoção da(s) medida(s) não é imediata. Mas, só a manifestação sobre a sua adoção já é suficiente para elevar os juros do Treasury de dez anos e a inclinação da curva de juros norte-americana e para gerar a desvalorização da cesta de moedas e do real com relação ao dólar norte-americano. Quando adotadas de fato, veremos um ambiente de funding externo desafiador especialmente para as economias que mais se beneficiaram da política monetária expansionista norte-americana, como é o caso brasileiro; 3. A deterioração das contas externas brasileiras, notadamente do déficit em conta corrente, o qual está em 3,04% do PIB (quase US$70 bilhões) e que implica a necessidade de financiamento externo (NFE), na ótica das contas nacionais, de aproximadamente 3,0% do PIB. Essa NFE por si só implicaria o real mais desvalorizado, perto de 2,17/US$ na média deste ano. No entanto, a conta capital e financeira – que registra a poupança externa, igual ao saldo líquido dos investimentos estrangeiros em carteira e em capital de risco – tem totalizado 3,2%, cobrindo contabilmente a NFE e mantendo o real em patamares menos depreciados. No entanto, os sinais governamentais macroeconômicos desencontrados implicam a deterioração do risco país e a diminuição do apetite do investidor estrangeiro por ativos brasileiros. Desse modo, a consequente redução da poupança externa teria que ser compensada pelas intervenções do banco central na ponta vendedora de dólares por meio de leilões de swap cambial ou de dólar à vista
  • 2. (para suprir a demanda por linhas externas) e, assim, conter a eventual convergência do real para 2,17/US$. Essa era uma das apostas do mercado futuro e à vista de câmbio para não contar, nos últimos dias, com a disparada da desvalorização cambial rumo a R$2,13/US$. No entanto, vemos este patamar já na sessão desta quarta-feira sem qualquer atuação do BC; O cenário inflacionário demanda a atuação do BC no controle da desvalorização cambial. De fato, estimamos com base no passado um repasse médio de 0,4 pontos percentuais para cada 10% de desvalorização cambial. Todavia, é sabido que este número tende a ser crescente junto com a desvalorização; em outras palavras, quanto maior for a fraqueza do real maior deverá ser seu impacto sobre os preços internos, ainda mais em um contexto de pleno emprego. De fato, o repasse se exacerba quando a produtividade do trabalho cresce abaixo do salário real médio, quando a margem das empresas já está contraída e a demanda doméstica é forte. Partindo do último IPCA acumulado em 12 meses, em 6,5%, e do câmbio médio de R$ 2,0/US$ observado no 1T13, vemos que permitir a estabilização da moeda em R$ 2,20/US$, por exemplo, implica aceitar uma inflação 0,4pp acima do teto da meta (tudo o mais constante) já a partir de meados do 3T13, quando o IPCA tenderia a desacelerar. Portanto, aceitar a convergência da paridade para perto de R$ 2,20/US$ sugeridos pelo aumento da NFE compromete ainda mais qualquer descompressão esperada para o IPCA no 2S13 e para 2014. NFE x ∆∆∆∆BRL R$ 2,17 e 2,45/US$ X (S*+∆∆∆∆Reservas) R$ 2,07 e 2,17/US$ Fontes: IBGE; elaboração: PINE Macro & Commodities Research Sendo assim, para o futuro relevante devemos ter em mente os seguintes fatos: (a) A deterioração das contas externas, entendida aqui pelo aumento do déficit em transações correntes como proporção do PIB, implica o aumento do que chamamos de necessidade de financiamento externo; este comportamento decorre tanto da piora dos termos de troca quanto da força do consumo das famílias e do governo, que reduzem as poupanças de ambos. Desta forma, tanto o pleno emprego quanto a opção do governo em reduzir o superávit primário exacerbam a tendência, a qual sugere a convergência do real para 2,17/US$ para o ano de 2013 e 2,45/US$ em 2014 (ver primeiro gráfico acima) assumindo escassez de poupança externa e intervenções ineficazes do banco central. (b) A entrada de poupança externa (S*) e a perspectiva de atuação do governo no mercado cambial (através da venda de dólares e/ou, de forma indireta, via redução/retirada dos entraves à livre movimentação de divisas, como o IOF sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa) poderiam servir de atenuantes para este R² = 0.7376 -20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% ∆ BRL Necessidade de financiamento externo 2014 2013 -3% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% -20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ∆BRL/BRL (esq.) S* - NFE - ∆ Reservas correlação = -72%
  • 3. movimento. A retirada prévia dos estímulos monetários nos EUA concorre com este argumento, assim como a deterioração do risco país observada recentemente. Assim, a convergência do real para níveis mais “comportados” (como 2,07/US$ em 2013 e 2,17/US$ em 2014 apontados no segundo gráfico acima) exigiria uma intervenção crescente do BC, que deverá ocorrer dado o cenário inflacionário apontado acima. Considerando uma redução paulatina da entrada de dólares, evitar a convergência da paridade para níveis mais depreciados (como aqueles sugeridos acima) exigiria a venda de dólares a vista ou swap cambial por parte do banco central de até US$ 30 bilhões em 2013 e de até US$ 60 bilhões em 2014, o que deixa claro a força da tendência fundamental (a exemplo a deterioração do risco país) de desvalorização do real. Marco Antonio Maciel Economista-chefe Banco Pine Marco Antonio Caruso Economista Banco Pine
  • 4. Disclaimers Este relatório foi preparado pelo Banco Pine S.A. (“Banco PINE”), instituição financeira validamente existente de acordo com as leis da República Federativa do Brasil. PINE Securities USA LLC (“PINE US”), broker-dealer registrada na U.S. Securities and Exchange Commission e membro da Financial Industry Regulatory Authority and the Securities Investor Protection Corporation, está distribuindo este relatório nos Estados Unidos da América. A PINE US é uma afiliada do Banco PINE. A PINE US assume total responsabilidade por este relatório sob a lei dos Estados Unidos da América. Qualquer norte-americano que receber este relatório e desejar efetuar qualquer transação com valores mobiliários abordado neste relatório deve fazê-lo com PINE no +1-646-398-6900, 645 Madison Avenue, New York, NY 10022. Qualquer referência ao PINE inclui, também, Banco PINE e PINE US, conforme aplicável. Este relatório é para distribuição apenas nas circunstâncias permitidas pela lei aplicável. 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