Este documento discute várias doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo sintomas, causas e formas de transmissão. Aborda condições como sífilis, cancro mole, tricomoníase, clamídia, HIV/AIDS, gonorreia, hepatite B e herpes simples. O documento enfatiza a importância do uso de preservativos para prevenir DSTs e gravidez indesejada.
2. Doenças sexualmente transmissíveis(DST) ou Infecção sexualmente
transmissíveis(IST) é conhecida como em categoria de patologias
DOENÇAS VENÉREAS. São doenças que se transmitem
essencialmente pelas relações sexuais. O uso de preservativo é
considerado a medida mais eficaz, prevenir a doenças e de ficar
grávida.
A vários tipos de agentes infecciosos: vírus, fungos, bactérias, entre
outros… estão envolvidos na contaminação DST, gerando
manifestações, como feridas, bolhas …
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3. Sífilis é uma doença infecciosa provocada por uma Treponema
pallidum que vai piorando lentamente em três fases caracterizada por
lesões da pele e mucosas. Pode ser transmitida por contacto sexual,
considerando como uma DST.
Progressão e Sintomas:
O sintomas de sífilis são vários, depende da pessoa e em que
estado que se encontra;
Nos Estados Unidos são 36.000 casos de sífilis por ano e
número actual é mais alto. Seis em dez casos a maioria são
homens;
Sífilis pode causar sérios danos no sistema nervoso e ao
coração. Sem tratamento pode ser fatal;
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4. O cancro mole, úlcera mole venérea ou cancroide é uma doença
sexualmente transmissível, causada por uma bactéria Haemophilus
ducreyi. O cancro mole não é uma neoplasia, não é um cancro, mas
sim uma doença infecciosa.
É transmitida pela relação sexual (vaginal, anal, ou oral), desprotegido
com uma pessoa contaminada. Aumenta a probabilidade de
transmissão do HIV.
Progressão e Sintomas:
Após da relação sexual que transmite a doença, demora entre
um dia e duas semanas até aparecer o cancro mole,
normalmente na glande do pénis, escroto ou lados do pénis no
homem, ou nos lábios maiores ou menores da vulva na mulher.
No homem costumam ser apenas 1 ou 2 dias, mas nas
mulheres podem ser até quarto dias, mas com menos sintomas;
É uma úlcera dolorosa com acerca de 3-50 milímetros, sangra
facilmente, onde ocorre na região genital. Os bordos são
irregulares mas bem definidos contra a pele normal. A base
monstra um material amarelado-esverdeado purulento.
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5. Os gânglios linfáticos regionais (inguinais) ficam inchados e
facilmente palpáveis. Nos estágios avançados não tratados
podem irromper na pele drenado pus.
O cancro mole é distinguido do cancro duro e da sífilis pela sua
fraca consistência
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6. A Tricomoníase é uma doença sexualmente transmissiveis, causada
pelo parasita unicelular Trichomonas vaginalis. O T. vaginalis é um
protozoário oval ou piriforme, e que possui movimento contínuo
caractristico.
Sintomas:
Nas mulheres a doença começa com uma secreção espumosa
de cor verde-amarelada e odor desagradável, que provem na
vagina;
A vulva pode ser irritada e dolorida e é possível que o coito
também cause dor, devido á vaginite;
Outros sintomas são a dor ao urinar ou aumento na frequência
das micções, que se assemelham aos de uma infecção do trato
urinário baixo.
Nos homens com a doença não manifestam sintomas, mas
podem infectar as suas parceiras sexuais;
A ureta pode sofrer uma pequena ligeira irritação e por vezes
aparece humidade no orifício do pénis;
São ocorrência comum em ambos sexos;
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7. A clamídia é uma DST causada
pela bactéria Chamydia
trachomatis. Afecta os órgãos
genitais masculinos ou femininos.
Pode produzir esporos, o que se
torna sua disseminação mais fácil.
Existem três tipos de Clamídia. E
todas elas causam para os seres
humanos. Clamídia Trachomatis provoca
cegueira e DSTs. Clamídia Pneumoniae provoca doenças respiratórias
como a pneumonia causada pelo MICROPLASMAS. Clamídia Psitaci
causa ornitose (doenças respiratória nos pulmões) e transmitida pelas
aves.
Sintomas:
Clamídia é uma doença silenciosa ¾ das mulheres e metade
dos homens infectados não apresentam nenhuns sintomas. Eles
só manifestam entre 1-3 semanas depois contaminação;
Mulheres apresentam sintomas que podem ter secreções
vaginais e sensação de queimação ao urinar. A infecção se
espalha no cérvix aos tubos de Falópio algumas das mulheres
podem não apresentar sintomas, outras têm dores no abdómen
inferior e parte debaixo das costas, náusea, febre, dor durante a
relação sexual e sangramento entre os ciclos menstruais. A
infecção pode espalhar até ao repto;
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8. Homens apresentam sintomas que podem ter secreções no
pénis e sensação de queimação ao urinar. Podem ter também
coceira ao redor da abertura do pénis;Dor inchado nos testículos
são incomuns;
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9. A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que
penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A
transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais;
contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez
ou o parto e pela amamentação.
VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirigese ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se,
destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa
infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças,
as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por
micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico
funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de
tumores (cancros). Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose;
a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar
infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que
afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar
lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o
sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o
aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo
e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no
cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem
levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente
de pessoa para pessoa.
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10. Sintomas:
A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas
após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam
sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor
de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga,
dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve
prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados
tenham estes sintomas.
Algumas pessoas também perdem peso e outras,
ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas,
mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da
infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos
recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema
imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um
decréscimo da carga vírico.
Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que
não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se
no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É
neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento
dos infectados em todo o mundo.
Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de
SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença,
indicativos da existência de uma depressão do sistema
imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de
peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo,
pele seca edescamaria, entre outros sintomas.
A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e
caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o
aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e
tumores).
A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução
Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo
tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os
seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.
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11. A gonorreia ou blenorragia é uma DST (doença sexualmente
transmissível) causada pela bactéria Neisseria gonorrheae é
uma das DST mais frequentes.
A gonorreia é transmitida por via genital (através de uma
relação sexual), bucal (sexo oral) e/ou no parto (transmissão
da mãe para o filho).
Sintomas:
No homem:
uretrite (inflamação da uretra): aparece
geralmente 4 a 20 dias após a
contaminação
A uretrite se manifesta através de uma
urina:
> amarelada
> abundante
> que mancha as roupas
> com possível ardência na micção
Na mulher:
Os sintomas da gonorreia nem sempre são
visíveis nas mulheres (assintomática).
Se houver sintomas, estes podem ser corrimentos brancos
(leucorréias) ou outras inflamações locais como a cistite. Em caso de
ausência de tratamento, a gonorreia pode causar esterilidade (ver em
complicações). Em jovens meninas, a gonorreia pode desencadear
inflamações da vulva e da vagina.
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12. A hepatite B, provocada pelo Vírus da Hepatite B (VHB), descoberto em
1965, é a mais perigosa das hepatites e uma das doenças mais
frequentes do mundo, estimando-se que existam 350 milhões de
portadores crónicos do vírus. Estes portadores podem desenvolver
doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro no fígado,
patologias responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano
em todo o planeta; contudo a prevenção contra este vírus está ao
nosso alcance através da vacina da hepatite B que tem uma eficácia
de 95 por cento.
O vírus transmite-se através do contacto com o sangue e fluidos
corporais de uma pessoa infectada, da mesma forma que o vírus da
imunodeficiência humana (VIH), que provoca a Sida, só que o vírus da
hepatite B é 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o VIH.
Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no
momento do nascimento, uma forma de contágio especialmente
grave, dada a grande tendência de evolução para a cronicidade e que
é muito comum nas zonas hiperendémicas de países em
desenvolvimento, onde a maior parte dos infectados contrai o vírus
durante a infância.
O vírus provoca hepatite aguda num terço dos atingidos, e um em
cada mil infectados pode ser vítima de hepatite fulminante. Em
menos de dez por cento dos casos em que a infecção ocorre na idade
adulta, a doença torna-se crónica, verificando-se esta situação mais
frequentemente nos homens. Em Portugal, calcula-se que existam
150 mil portadores crónicos do VHB.
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13. Sintomas:
Os primeiros sintomas a surgir são febre, mal-estar, desconforto,
dor abdominal, dor nas articulações e erupções na pele. Mais
tarde, pode aparecer icterícia, a urina tornar-se escura e as fezes
mais claras do que o habitual. A hepatite crónica pode não
apresentar quaisquer sintomas específicos, mas por vezes,
provoca alguma debilidade associada a cansaço.
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14. Sintomas:
A infecção com o herpes simples 2 é semelhante (10% dos casos são
por HSV1, o que se atribui ao aumento da prática do sexo oral). Há
infecção da mucosa genital, no homem na glande do pénis, na mulher
na vulva ou vagina, com exantemas e sensibilidade dolorosa. Também
pode ocorrer no ânus. Outros sintomas são febre, mal-estar, dores
musculares e de cabeça, dores ao urinar e corrimento vaginal ou
da uretra no pénis. A maioria das infecções no entanto é
assintomática.
Simultaneamente ocorre a invasão dos neurónios sensitivos com
migração no interior dos axônios para os corpos celulares
nos gânglios nervosos lambo sacrais. Aí ficam em estado de latência
sem se reproduzir, indetectáveis enquanto os virions activos da
mucosa são destruídos pela resposta citotóxica imunitária. Após
período de debilidade voltam a migrar pelos axônios para a mucosa e
estabelecem novo episódio doloroso típico. As recorrências podem ser
de todos os meses a raras.
Os episódios de recorrência são menos intensos e frequentemente
antes da erupção das vesículas há irritação (comichão) da mucosa. O
vírus é transmitido mesmo na ausência de sintomas.
As complicações são mais raras e mais moderadas quando ocorrem
somente na forma labial. Um tipo de complicação específico do HSV2
é a meningite, que é pouco perigosa, sendo a encefalite muito rara.
Contudo, se a mãe infecta o recém-nascido via ascensão pelo útero na
gravidez ou no nascimento, a infecção é especialmente virulenta,
devido ao sistema imunitário ainda pouco eficaz do bebé. A
mortalidade e probabilidade de deficiências mentais são
significativas, apesar de ocorrer numa minoria dos casos. O herpes
pode ser mortal.
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16. O linfogranuloma venéreo é uma doença de transmissão sexual
causada por Chlamydia trachomatis, uma bactéria de crescimento
intracelular.
O linfogranuloma venéreo é causado por variedades de Chlamydia
trachomatis diferentes das que provocam inflamação da uretra
(uretrite) e do colo (cervicite). Ocorre geralmente nas zonas tropicais e
subtropicais.
Sintomas:
Os sintomas começam aproximadamente de 3 a 12 dias após a
infecção. No pénis ou na vagina aparece uma pequena bolha
indolor cheio de líquido. Em geral, esta converte-se numa úlcera
que sara rapidamente e costuma passar despercebida. Mais
tarde, os gânglios linfáticos da virilha de um ou de ambos os
lados podem aumentar de volume e tornar-se sensíveis ao tacto.
A pele que cobre a zona infectada adquire uma temperatura
mais elevada e torna-se avermelhada. Se não se tratar, podem
aparecer orifícios (fístulas) na pele que os cobre. Estes orifícios
descarregam pus ou líquido sanguinolento e geralmente curamse, mas podem deixar uma cicatriz e recorrer. Outros sintomas
incluem febre, mal-estar, dor de cabeça e das articulações, falta
de apetite e vómitos, dor de costas e uma infecção do recto que
produz secreções purulentas manchadas de sangue.
Depois de episódios prolongados ou repetidos, os vasos
linfáticos podem obstruir-se e isso faz com que o tecido se
inflame. A infecção rectal causa ocasionalmente cicatrizações
que redundam num estreitamento do recto.
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17. As verrugas genitais (Condylomata acuminata) são lesões localizadas
na ou à volta da vagina, no pénis ou no recto, causadas por
papilomavírus transmitidos sexualmente.
As referidas verrugas são frequentes e causam preocupação porque
têm um aspecto repulsivo; podem superinfectar-se com bactérias e
talvez indiquem que o sistema imunológico não funciona bem. Nas
mulheres, o papilomavírus tipos 16 e 18, que afectam o colo do útero
mas não formam verrugas nos órgãos genitais externos, podem
causar cancro cervical. Este e outros tipos de papilomavírus podem
provocar displasia intra-epitelial cervical (demonstrada por um
resultado anormal num esfregaço de Papanicolau) ou cancro da
vagina, da vulva, do ânus, do pénis, da boca, da faringe ou do esófago.
Sintomas:
Estas lesões costumam formar-se nas superfícies húmidas e
quentes do corpo. Nos homens, as zonas mais frequentes do
corpo são a cabeça e o corpo do pénis e debaixo do prepúcio (se
o pénis não foi circuncidado). Nas mulheres, formam-se na
vulva, na parede vaginal, no colo do útero e na pele que rodeia a
área vaginal. As verrugas genitais podem aparecer na zona que
rodeia o ânus e no recto, especialmente nos homens
homossexuais e nas mulheres que praticam sexo anal.
As verrugas geralmente aparecem de 1 a 6 meses depois da
infecção e começam como pequenas protuberâncias moles,
húmidas e de cor rosada ou vermelha. Crescem rapidamente e
podem desenvolver pedúnculos. Na mesma zona costumam
aparecer numerosas verrugas e as suas superfícies ásperas
conferem-lhes a aparência de uma pequena couve-flor. Podem
crescer rapidamente nas mulheres grávidas, nos
imunodeprimidos (por exemplo, porque estão doentes com SIDA
ou porque efectuaram um tratamento com fármacos
imunossupressores) e nos que apresentam inflamação na pele.
Estas lesões genitais costumam ser diagnosticadas pela sua
aparência. Contudo, podem ser confundidas com úlceras que
aparecem no segundo estádio da sífilis. As verrugas de aspecto
estranho ou persistentes podem ser extraídas cirurgicamente e
analisadas ao microscópio para se ter a certeza de que não são
cancerosas. As mulheres que têm verrugas no colo deverão
fazer o esfregaço para a prova de Papanicolau regularmente.
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