O documento discute o alcoolismo e obsessão. Em três frases:
1) O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada por um desejo incontrolável de beber álcool que interfere na vida pessoal e social da pessoa.
2) O álcoolismo pode levar a sérios problemas de saúde como cirrose e câncer e também problemas emocionais e comportamentais.
3) Quando a pessoa falece, a dependência pelo álcool pode continuar através da obsessão, onde espíritos obsediam alguém a beber
2. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• A Doutrina Espírita não condena o consumo ou
utilização de nenhum produto, bem como nenhum
comportamento; deixando a escolha ao livre arbítrio
de cada um, que será responsável pela colheita do
que houver plantado, através da lei da causa e efeito.
• A Doutrina, embora não condene, avalia as
conseqüências que nossos atos podem vir a ter e
mostra os possíveis resultados do caminho que
estamos tomando; servindo assim como guia de
esclarecimento e orientação.
3. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• É muito importante perceber que, embora
muitas pessoas consumam a bebida alcoólica
durante suas vidas, nem todas terão a
incidência do alcoolismo ou sofrerão a
impulsão pelo consumo diário, o qual o vício
acarreta.
4. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
O que é Alcoolismo?
• Conceito: Alcoolismo ou síndrome de
dependência do álcool é uma doença crônica
onde o indivíduo possui um desejo incontrolável
de beber e, mesmo que tente parar, não
consegue se livrar desse vício sozinho.
• Alcoolismo é "o consumo consistente e
excessivo e/ou preocupação com bebidas
alcoólicas ao ponto que este comportamento
interfira na vida pessoal, familiar, social ou
profissional da pessoa" (Wikipédia).
5. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Causas do Alcoolismo
• Embora todas as causas do alcoolismo ainda não tenham sido
descobertas, acredita-se que um dos fatores seja a
hereditariedade; ou seja, os filhos de pais alcoólatras têm
maior predisposição a desenvolver a doença.
• Causa espiritual
• Mas também é importante levar em conta
as necessidades psicológicas que levam a
pessoa a refugiar-se na inconsciência de
seus efeitos.
6. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• Em nossa cultura, tomar uma dose é uma prática associada a
alguma comemoração, a momentos bons ou divertidos, e
por isso, atrai em especial os adolescentes.
• Com o tempo, tudo passa a ser motivo para beber, bons ou
maus momentos, festas de reencontro ou de despedidas.
• O alcoólatra julga usar o álcool para resolver seus
problemas, sem se dar conta de que multiplica seus
desconfortos físicos e emocionais e passa a depender
do álcool para tudo, até para esquecer que é
dependente.
7. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• O álcool é usado muitas vezes e
inconscientemente para fugir ou
suportar uma realidade.
• De um aliado nas situações de crise, transforma-se em
vilão do dependente e a pessoa que, no início achava que
se tornava forte, descobre-se absolutamente fragilizada e
merecedora do desrespeito alheio.
• Por isso, em certo estágio avançado, o álcool passa a ser
considerado como uma forma de autopunição e
autodestruição.
8. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Sintomas do alcoolismo
• Desejo intenso ou compulsão para ingerir bebidas
alcoólicas.
• Necessidade de doses cada vez maiores de álcool para
atingir os mesmos efeitos obtidos com doses
anteriormente inferiores.
• Abstinência: síndrome típica e de duração limitada
que ocorre quando o uso do álcool é interrompido ou
reduzido drasticamente, levando à agitação, confusão
mental, tremores, suor frio, dentre outros sintomas.
• O indivíduo pode passar também a ingerir bebidas
alcoólicas para aliviar os próprios sintomas de
abstinência.
9. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Sintomas do alcoolismo
• Maior tempo para consumir ou recuperar-se dos efeitos
da substância;
• Abandono progressivo de outros prazeres ou interesses
devido ao consumo do álcool.
• Desejo de reduzir ou controlar o consumo do álcool com
repetidos insucessos.
• Persistência no consumo de álcool mesmo em situações
em que o consumo é contra-indicado ou apesar de provas
evidentes de prejuízos, tais como, lesões hepáticas
causadas pelo consumo excessivo de álcool, humor
deprimido ou perturbação das funções cognitivas
(memória e juízo) relacionadas ao consumo do álcool.
10. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Existem alguns sinais característicos:
• Tremor leve (principalmente nas mãos)
• Odor de álcool (no suor e no hálito)
• Sudorese constante (parecendo fraqueza no organismo)
• Aumento do fígado
• Falta de apetite (ou apetite apenas acompanhado de álcool)
•Alteração da Pressão arterial
11. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Existem alguns sinais característicos:
• Esquecimento de fatos que foram realizados sob efeito do álcool
("não me lembro como
cheguei em casa")
• Constante diarréia (devido ao alto teor de líquido alcoolizado no
intestino e pouca alimentação)
• "Síndrome da higiene bucal" (mascarando o odor de álcool); entre
outros.
A medicina indica que a presença de algum destes sinais,
esporadicamente, no comportamento das pessoas não significa
obrigatoriamente que ele(a) esteja com problemas alcoólicos; porém
que a presença CONSTANTE de três ou mais destes sintomas é um
forte indicativo de que está sofrendo de viciação alcoólica.
12. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Conseqüências do Alcoolismo
• A cirrose hepática, que se traduz por uma insuficiência ou
mau funcionamento do fígado, é a doença relacionada ao
alcoolismo mais conhecida, capaz de levar o indivíduo à
morte ou a grande incapacidade física.
• Outras graves doenças relacionadas ao consumo do álcool
são alguns tipos de câncer (ex: pâncreas, esôfago e
estômago), demência, doenças dos nervos periféricos,
infarto do coração, derrame cerebral, desnutrição,
traumas diversos, acidentes de trânsito, acidentes de
trabalho, depressão, agressões domésticas e até mesmo
homicídios e suicídios.
13. Veja um alcoólatra que não acha que é alcoólatra.
Se você fuma um cigarro por dia, é fumante. Se bebe uma cerveja por dia
(mesmo que em média), não é alcoólatra?
Não economizemos a verdade. "Conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará", lembra?
14. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
O VÍCIO ALÉM-TÚMULO
• Obsessão: A obsessão é o domínio que os
Espíritos inferiores adquirem sobre alguns
indivíduos, provocando-lhes desequilíbrios
psíquicos, emocionais e orgânicos. (Allan
Kardec).
• A dependência do álcool prossegue além-
túmulo e, como o Espírito não pode obtê-lo no
local em que agora reside, no chamado plano
extra físico, ele só consegue satisfazer a sua
compulsão pela bebida associando-se a um
encarnado que beba.
15. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
OBSESSÃO
“Invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas
da toxicomania, da sexolatria, dos vícios em geral
a sutil presença de obsessões, como causa
remota ou como efeito do comportamento que
o homem se permite, sintonizando com mentes
irresponsáveis e enfermas desembaraçadas do
corpo”
(Manoel P. de Miranda, Nas Fronteiras da
Loucura, p.75).
16. Livro Sexo e Destino, capítulo VI, págs. 51 a 55
Eis como André Luiz relata, em sua obra citada, o caso Cláudio Nogueira:
Estando Cláudio sentado na sala de seu apartamento, aconteceu de
repente o imprevisto. Os desencarnados vistos à entrada do
apartamento penetraram a sala e, agindo sem cerimônia, abordaram o
chefe da casa.
"Beber, meu caro, quero beber!", gritou um deles, tateando-lhe um dos
ombros. Cláudio mantinha-se atento à leitura de um jornal e nada ouviu.
Contudo, se não possuía tímpanos físicos para registrar a petição, trazia
na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante.
O Espírito repetiu, pois, a solicitação, algumas vezes, na atitude do
hipnotizador que insufla o próprio desejo, reafirmando uma ordem. O
resultado não demorou.
Viu-se o paciente desviar-se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo
de beber um trago de uísque, convicto de que buscava a bebida
exclusivamente por si.
17. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Abrigando a sugestão, o pensamento de Cláudio
transmudou-se, rápido. "Beber, beber!..." e a sede de
aguardente se lhe articulou na idéia, ganhando forma. A
mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais
fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar.
O Espírito malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos
(garganta,goela), e indefinível secura constringiu-lhe a
laringe.
O Espírito sagaz percebeu-lhe, então, a adesão tácita e
colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia,
o abraço envolvente; e depois do abraço, a associação
recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso de
enxertia fluídica.
18. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Produziu-se ali – refere André Luiz - algo semelhante ao encaixe
perfeito. Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de
sapato que se ajusta ao pé.
Fundiram-se os dois, como se morassem num só corpo. Altura
idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação
positiva. Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente
incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o frasco
de uísque.
Não se podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de semelhante
gesto, se a Cláudio que admitia a instigação, ou se ao obsessor que
a propunha. A talagada rolou através da garganta, que se exprimia
por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de
prazer, em ação simultânea.
19. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Desmanchou-se então a parelha e Cláudio se dispunha a
sentar, quando o outro Espírito investiu sobre ele e
protestou: "eu também, eu também quero!", reavivando-se
no encarnado a sugestão que esmorecia.
Absolutamente passivo diante da sugestão, Cláudio
reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade.
Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele,
repetindo-se o fenômeno visto anteriormente.
André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que
ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão. Mas
ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava
qualquer espécie de tortura, a fim de render-se.
20. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Hospedava o outro simplesmente, aceitava-lhe a
direção, entregava-se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que fosse a vítima. A associação
era implícita, a mistura era natural.
Efetuava-se a ocorrência na base da percussão.
Apelo e resposta. Eram cordas afinadas no mesmo tom.
Após novo trago, o dono da casa estirou-se no divã e
retomou a leitura, enquanto os Espíritos voltaram ao
corredor de acesso, chasqueando, sarcásticos...
21. LIBERA TOXINAS QUE IMPREGNAM O PERISPÍRITO;
INTRODUZ IMPUREZAS AMORTECENDO AS VIBRAÇÕES;
ENTORPECIMENTO PSÍQUICO;
INSENBILIDADE AO TRATAMENTO ESPIRITUAL;
A DEPENDÊNCIA PROSSEGUE DEPOIS DA MORTE;
AS LESÕES DO CORPO FÍSICO REFLETEM-SE NO CORPO ESPIRITUAL;
O PERISPÍRITO IMPRIME AS LESÕES NAS FUTURAS
ORGANIZAÇÕES FISIOLÓGICAS;
O PERISPÍRITO PLASMA NO NOVO CORPO FÍSICO A PRÉ-
DISPOSIÇÃO ORGÂNICA.
“NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA”- MANOEL P. MIRANDA
22. O DEPENDENTE DE ÁLCOOL E
DE OUTRAS DROGAS SE
TRANSFORMA EM PERIGOSO
INSTRUMENTO DOS ESPÍRITOS
INFERIORES.
ALIMENTA A SI E AOS
OBSESSORES.
“NOS BASTIDORES DA OBSESSÃO”- MANOEL P. MIRANDA
23. “ A ABERRAÇÃO DAS FACULDADES INTELECTUAIS
POR EMBRIAGUEZ EXCUSA OS ATOS
REPREENSÍVEIS?”
“NÃO, PORQUE FOI VOLUNTARIAMENTE QUE
O ÉBRIO SE PRIVOU DA SUA RAZÃO,
PARA SATISFAZER ÀS PAIXÕES BRUTAIS.
EM VEZ DE UMA FALTA, COMETE DUAS.”
“ O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - PERG. 848
24. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Tratamento do alcoolismo
• O método mais simples, para casos mais leves,
é a realização de consultas periódicas com
uma equipe multidisciplinar experiente
(incluindo psiquiatra e psicólogo) com o
apoio da família, onde são discutidas as
dificuldades de abandonar o vício e
encorajados os esforços em combatê-lo.
25. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Tratamento do alcoolismo
• Outro método muito eficaz são os grupos de auto-
ajuda, particularmente os alcoólicos anônimos (AA).
Esses são baseados em variações do programa de 12
passos, além de reuniões freqüentes.
• Casos mais sérios devem ser acompanhados por
psiquiatra para tratamento psicoterápico e
medicamentoso. Muitos alcoólatras apresentam
distúrbios psiquiátricos que necessitam de
tratamento, e outros sofrem de sintomas de
abstinência quando param de beber, conseqüência da
dependência física do álcool.
26. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
Os 12 passos do AA:
• 1. Admitimos que éramos impotentes
perante o álcool - que tínhamos perdido o
domínio sobre nossas vidas.
• 2. Viemos a acreditar que um Poder Superior
a nós mesmos poderia devolver-nos à
sanidade.
• 3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa
vida aos cuidados de um Poder Superior, na
forma em que O concebíamos.
27. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• 4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
• 5. Admitimos perante o Poder Superior, perante nós mesmos e perante
outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
• 6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos
esses defeitos de caráter.
• 7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
• 8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos
prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
• 9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas,
sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou
a outrem.
• 10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos
errados, nós o admitíamos prontamente.
• 11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso
contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos,
rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e
forças para realizar essa vontade.
• 12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos,
procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes
princípios em todas as nossas atividades.
28. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
• Observemos, irmãos, que esses passos, nada
mais são do que uma coisinha que, nós ,
espíritas, gostamos muito de pronunciar:
REFORMA
ÍNTIMA!
Mas, são a “fórmula” dessa reforma!
29. ALCOOLISMO E OBSESSÃO
VONTADE:
• “Poderia sempre o homem, pelos seus esforços,
vencer as suas más inclinações?
• Sim, e frequentemente, fazendo esforços muito
insignificantes. O que lhe falta é a vontade.
Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!”
(Alan Kardec, O livros dos espíritos, perg. 909).
30. ÁGUA
PASSE FLUIDIFICADA
ALCÓOLATRA
ORAÇÃO ENSINAMENTOS
DESOBSESSÃO
“NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA”- MANOEL P. MIRANDA
31. “O ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
TÓXICAS OPERAM DISTÚRBIOS NOS CENTROS
NERVOSOS MODIFICANDO CERTAS FUNÇÕES
PSÍQUICAS E ANULANDO OS ESFORÇOS NA
TRANSMISSÃO DE ELEMENTOS
REGENERADORES E SALUTARES”.
“MISSIONÁRIOS DA LUZ” – ANDRÉ LUIZ
32. ACAUTELA-TE NAS ATITUDES E
COMPORTAMENTO PRESERVANDO A
DÁDIVA DO CORPO;
ORA E MEDITA ANULANDO AS
INFLUÊNCIAS NEGATIVAS;
“AJUDA-TE E O CÉU TE
AJUDARÁ”.
“ALERTA”- JOANA DE ÂNGELIS
33. Pesquisa elaborada a pedido de alguns irmãos.
Espero ter fornecido subsídios suficientes
Para futuros trabalhos e exposições, bem como
O uso, se necessário, dessas informações, em
Nossa própria existência.
Afinal de contas, quem de nós não conhece
Ou convive com um irmão que vive em
Luta com o alcoolísmo?
Carinhosamente: Sandro Job