A Revolução Industrial transformou profundamente a Inglaterra no início do século XVIII, com a introdução de máquinas nas fábricas e a mudança para a produção industrial. As condições de trabalho eram ruins, sem direitos, e empregavam principalmente crianças. Posteriormente, melhorias na infraestrutura permitiram o transporte em maior escala.
2. A Revolução Industrial
A Inglaterra, no início do século XVIII,
passou por profundas transformações
socioeconômicas, a chamada Revolução
Industrial, caracterizada pelas máquinas
fabris, que passaram a determinar o ritmo
e a forma de produção. A partir daí, as
fábricas eram o lugar da produção, e a
indústria passou a interferir na dinâmica
da cidade, ditando o deveria ser
produzido.
3. Na fase inicial da Revolução Industrial, as
condições de trabalho eram péssimas,
não havia direitos trabalhistas e os
empregados das fábricas, na sua maioria,
eram mulheres e crianças. Porque nessa
fase, a mão de obra era uma tarefa
mecânica e repetitiva, portanto qualquer
pessoa, de qualquer idade, poderia
executá-la. Além disso, o trabalho infantil
era mais barato.
4.
5. O avanço industrial exigiu maior infraestrutura
para atender ao mercado consumidor. Em
1825, o transporte de mercadorias e de
pessoas, que era feito por estradas e rios,
passou a ser feito por locomotivas a vapor, que
percorriam maiores distâncias em intervalos
menores de tempo, além de transportar carga
pesada.
6.
7. O aumento da capacidade de produção dos
países europeus industrializados atingiu o
limite de consumo dos seus mercados
tradicionais e esses países tiveram, então, que
conquistar novos consumidores e novas fontes
de matérias-primas. Assim, países da América
Latina, África e Ásia, tradicionais fornecedores
de matéria-prima e alimentos, passaram a
constituir mercados consumidores
complementares importantes, no século XVIII.
8. Nos Estados Unidos (Nova Inglaterra), a
indústria foi criada e protegida da concorrência
com a Inglaterra por uma tarifa protecionista,
mas havia escassez de capital e mão de obra
qualificada, que precisavam ser importados da
Inglaterra. Engenheiros americanos
aproveitavam as técnicas e as habilidades dos
ingleses para criar máquinas simplificadoras da
necessidade da mão de obra. Assim,
inventaram o navio a vapor (1807-1813), a
máquina de costura (1843) e a máquina de
escrever, entre outras coisas.
9.
10. O trabalho e o processo de industrialização
Considerando a história e a cultura, a
colonização da América permite regionalizar o
continente em dois conjuntos: América Anglo-
Saxônica e América Latina. A maior
concentração industrial está na América Anglo-
Saxônica (Canadá e EUA). Sua localização é
explicada pelos seguintes fatores:
• Concentração de jazidas de ferro e carvão
mineral; rede de infraestrutura de
transporte ferroviário e fluvial; área de mais
antiga ocupação; grande concentração
populacional.
11. Na América Latina, os principais e mais
modernos parques industriais estão
localizados no Brasil, Argentina e
México. A contrário da América
Anglo-Saxônica, o processo de
industrialização latino-americano foi
tardio e marcado por grande
dependência de capital e tecnologia
vindos do exterior.
12.
13. Taylorismo, fordismo, toyotismo e volvismo
Assim como a industrialização foi se
mundializando, as formas de produção
adotadas foram se uniformizando. Antes
da 1ª Guerra Mundial (1914-1918),
existiam fábricas com aproximadamente
20 mil operários nos EUA, na Inglaterra e
na Alemanha, com grande produtividade.
As indústrias adotavam o “fordismo-
taylorismo”, ponto avançado dessa fase
de evolução do capitalismo.
14. Taylorismo
Criado pelo engenheiro norte-americano
Frederick W. Taylor, consistia em um tratado
que descrevia uma forma de se aumentar a
produtividade. A proposta de Taylor era a
organização da fábrica em etapas de
produção, decompondo cada processo do
trabalho em vários segmentos e montando
frentes de trabalho fragmentadas. Esse
sistema controlava a mão de obra com horário
rígido, disciplina, hierarquia, punição e
vigilância, com o objetivo de produzir mais em
menos tempo. Serviu de modelo para o
15.
16. Fordismo
O estadunidense Henry Ford criou a linha de
montagem em associação com as etapas de
produção do taylorismo. A especialização do
trabalho mecânico e repetitivo teve início na
indústria automobilística, em particular na
empresa Ford Motor Company. Os ganhos
em produtividade levaram Henry Ford, em
1914, a introduzir o trabalho de 8 horas por dia
e 5 dólares como recompensa para os
trabalhadores da linha de montagem de carros
em Michigan, nos EUA.
17.
18. Toyotismo
• O toyotismo (alusão à fábrica
japonesa Toyota) representou um
novo modelo de relação dentro
das empresas. O trabalhador
passou a ser mais valorizado e a
ter um pouco mais de autonomia.
19.
20. Volvismo
Foi criado na década de 1960, por Emti
Chavanmco, engenheiro da Volvo.
Características: altíssimo grau de
informatização e automação; forte
presença dos sindicatos trabalhistas; mão
de obra altamente qualificada. As fábricas
da Volvo são marcadas por um alto grau
de experimentalismo, sem o qual talvez
não fosse possível introduzir tantas
mudanças.