5. Crescimento da população mundial
NECESSIDADES e PROBLEMAS
Produção de alimentos
Geração de energia
Serviços de saúde
Sistema de educação
Oportunidades de emprego
Tendência de urbanização: moradia,
saneamento, transporte...
6. IMPACTOS E PREÇOS
a pagar
O Ter, como critério de avaliação
O consumir sempre mais e com satisfação imediata.
A ansiedade causada pelo sentido de urgência e de não poder
perder qualquer oportunidade.
O estímulo crescente para a competição.
O efeito “panqueca”: muita informação e pouco conhecimento.
Ausência de consciência crítica, disfarçada de falsa autonomia.
Perda do sentido de cidadania e da noção de espaço público.
A sensação de “não ser possível se fazer diferente”.
Domínio da ética do ”primeiro eu”,
marcada por uma profunda falta de solidariedade.
7. IMPACTOS E PREÇOS
a pagar
Para os governos
Problemas tornam-se cada vez mais complexos
Problemas globais x autoridade local
Inadequação das instituições
Crescente dependência e transferência de
responsabilidades para outros setores
8. IMPACTOS E PREÇOS
a pagar
Para as empresas
Aumento do poder de influência: concentração de recursos
econômicose de recursos de pesquisa e inovação.
Dependência da qualidade e da estabilidade do ambiente social:
o Mão de obra qualificada
o Disponibilidade de energia
o Estabilidade no governo, respeito ao Estado de Direito e
direitos de propriedade
o Proteção ao consumidor e as empresas competitivas
o Sociedade saudável que possibilite a efetiva expansão da
demanda
Sociedade, em grande parte, ainda despreparadas para assumir o
seu papel social.
9. IMPACTOS E PREÇOS
a pagar
Para a sociedade civil
É chamada a ocupar espaços estratégicos, não atendidos pelo
poder público.
Passa a desempenhar o papel de “fiel da balança” entre os outros
dois setores.
Tem como um ponto forte a alta mobilidade, a possibilidade de
funcionar em rede.
Tem como instrumento de ação, as organizações sociais, cujo
perfil é muito diversificado.
Organizações sociais são feitas de indivíduos.
É para ele que deve estar voltado o olhar.
11. TERCEIRO SETOR E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
UMA VISÃO DE PERFIL
Estudo
FASFIL
Fundações privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil
IBGE – IPEA – ABONG – GIFE
Base 2010 – Publicação 2012
12. FASFIL 2010 (CEMPRE/IBGE )
Crescimento das organizações:
157% entre 1996 e 2002
Nos anos 90, só na Cidade de São Paulo, foram
registradas mais de 1.000 entidades por ano.
22.6% entre 2002 e 2005, e
8.8%: de 267.3 mil (2005) a 290.7 (2010)
Em 2010 a idade média das Organizações era de 14,4 anos
13. FASFIL 2010 (CEMPRE/IBGE )
44% na região Sudeste
4.9% dos trabalhadores assalariados do país
2.1 milhões (56.4% em SP, MG e RJ)
33% com nível superior
72.1% não possuem assalariados
1.2% das organizações com mais de 100 assalariados (1.3
milhões de pessoas)
ftp://ftp.ibge.gov.br/Fundacoes_Privadas_e_Associacoes/2010/fasfil.pdf
14. O setor é amplo e em crescimento
É diversificado, fragmentado e, ainda, pouco
“profissionalizado”, embora esta condição tenha
evoluído bastante.
Sua atuação ainda é pouco monitorada pelos órgãos
de fiscalização.
Representatividade expressiva de organizações
voltadas para a defesa de direitos e interesses dos
cidadãos.
A atuação em rede ainda muito limitada
Visão Geral
TERCEIRO SETOR
15. É preciso lembrar:
TODAS AS ORGANIZAÇÕES TÊM:
ESTRATÉGIA: Como resposta a desafios e oportunidades oferecidos
pelo Ambiente Externo.
ESTRUTURA: Entendida como recursos existentes para dar
corpo à Estratégia.
CULTURA: Valores e práticas que regem a vida da
organização.
CONHECIMENTO: Maior patrimônio da organização. Envolve tudo
que ela aprendeu no exercício concreto da luta pela sua causa e
pelo cumprimento de sua Missão.
16. “A tecnologia da informação conferiu à sociedade civil
mais poder para se tornar a verdadeira guardiã da
democracia e da governabilidade em toda a parte.
Os opressores não podem mais se esconder nos limites
de suas fronteiras.
Uma sociedade civil fortalecida, unida através de todas
as fronteiras com a ajuda das comunicações
modernas, não lhes permitirá fazê-lo.
De certo modo, a sociedade civil tornou-se a nova
superpotência: pessoas determinadas a promover
melhores padrões de vida numa liberdade mais
ampla.
Cada movimento começa em algum lugar - usualmente
da ruptura.
Não existem mais limites ao que pode ser alcançado
pelas campanhas do amanhã, campanhas ainda
não concebidas, para causas não articuladas,
defendidas por corações e mentes ainda em
formação.
E basta àquelas mentes únicas acreditarem que suas
missões são mais importantes, e também serão
provavelmente capazes de torná-las as mais bem
sucedidas”.
Equador, Março de 2001.
Fórum das Américas.
Secretário Geral da ONU,
Kofi Annan.
18. Gestão Financeira
O gestor executa
a missão
objetivando a
sustentabilidade
da organização.
Fazer o bem não é suficiente,
é necessário Fazer Bem-Feito.
19. Gestão Financeira
• Gestão do Risco
• Interno (roubo, incêndio, organização, etc)
• Externo (mercado, investidores, etc)
• Gestão Estratégica
• Manter a visão do todo
Conhecer o ambiente onde atuam para reagir às
mudanças de condições e se antecipar a elas
20. • Garantir disponibilidade de dinheiro
para as atividades fim
• Cumprir obrigações legais e fiscais
• Oferecer informações precisas para a
tomada de decisão
• Apoiar a organização na busca
constante de melhores resultados
Principais objetivos do
gestor financeiro:
22. Desafios
Comprometimento X “salvar vidas”
• Pessoas em primeiro lugar
• Mas, alguém, em algum lugar, registra o uso
dos recursos
• Se a organização falha no controle financeiros,
prestações de contas podem ser recusadas e a
credibilidade, perdida
23. Desafios
Controle Orçamentário
• Pressão para usar os recursos no prazo
• Alteração de valores orçados
• Recursos restritos X Recursos Irrestritos
• Gastos no campo – difícil monitorar gastos
limitados aos valores orçados
• Relatórios semanais para acompanhamento
nem sempre disponíveis
24. Desafios
Gestão do Dinheiro
• Alta dependência de compras em dinheiro
• Projetos envolvem grandes somas de dinheiro
utilizadas rapidamente
• Fluxo de Caixa – disponibilidade quando precisa
• Estrutura bancária pode ser limitada
• Segurança do dinheiro – em trânsito e no campo
25. Desafios
Compras
• Processos e procedimentos difíceis de seguir
em um locais devastados (cotações,
aprovações, fornecedores, etc)
• Logística para aquisição, estocagem e
transporte de grande volume de material
• Autoridade para gastar nem sempre clara
• Grandes oportunidades para fraude
26. Desafios
Manutenção de Registros Contábeis
• Registros em campo nem sempre realizados
• Dificuldades em obter notas fiscais e
orçamentos
• Pagamentos efetuados em locais diferentes,
por pessoas diferentes dificultam a captura
das transações em tempo real
Decreto nº 7.979, de 8 de abril de 2013,
Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013
27. Desafios
Um Projeto, Muitos Donos
• Diversas origens de recursos complexidade
• Cada investidor tem regras próprias e incluem:
o Pouca flexibilidade entre itens do orçamento
o Data para disponibilização do recurso
o Registros mandatórios e relatórios requeridos
28. Boas Práticas
Sistemas financeiros robustos
• registros, políticas e procedimentos
• aplicável à organização e seu ambiente
Sistemas abertos e confiáveis
• incluindo relatórios a todos os stakeholders
Equipe preparada
• gestão financeira integrada à gestão de projetos
30. Controle Financeiro
Somente ocorre quando os sistemas e
procedimentos são estabelecidos para
assegurar que os recursos estão sendo
utilizados para gerar o máximo efeito.
A população do planeta terra tem crescido nos ultimos 200 anos de forma alarmante.
Do primeiro ao segundo bilhão de habitantes, demoramos 123 anos.
Para o terceiro foram 33
Para o quarto em apenas 15 anos...
Em 2011 atingimos 7 bilhões.
E quais são as consequências deste crescimento?
A Constituição Brasileira é de 88 – pouco mais de 25 anos
A Constituição Brasileira é de 88 – pouco mais de 25 anos
Não apenas a economia mundial é incerta mas sabemos que, no Brasil tambem não estamos navegando em aguas mansas. A inflação está acompanhando o teto da meta, os juros que a principio davam mostras de estarem sendo reduzidos gradativamente estacionaram em patamares ainda relativamente altos quando comparados aos demais países. Crises economicas se espalham em todo o hemisfério norte.
A concorrencia é cada vez maior – voces viram nas apresentações do Alfredo os dados sobre o numero de organizações que tem surgido e, por mais que muitos de voces não necessitem de recursos governamentais as fontes de recursos não tem crescido na mesma velocidade em que as organizações da sociedade civil. Para qualquer investidor é uma decisão de investir aqui ou ali. Com maior concorrencia e escassez de recursos, gestão financeira é uma questão de sobrevivencia.
Mas não podemos apenas fazer o bem e executar a missao – é imprescindível que esta atividade seja perene (ou no mínimo que dure bastante) e para isto é fundamental pensar na sustentabilidade da organização.
Muitas organizações colocam muito esforço em prol de algo valoroso para a sociedade e encontram-se frustradas e inseguras quando o assunto é finanças.
E esta insegurança vem de onde – de um futuro incerto.
O futuro incerto pode ser relativo à capacidade de executar a missão: Seja a freira que reza quando faltam doações, seja o time de captação que faz inúmeras reuniões para vender seus projetos e, usando as estratégias e ferramentas (Aula do Alexandre) para assegurar a sustentabilidade da organização. recursos financeiros
A frustração pode ser não conseguir atender a mãe que busca vaga para o filho na creche (e a organização não tem vaga para aquela idade) recursos materiais
seja o processo seletivo dos voluntários no projeto da Bandeira Científica recursos humanos
Para que possamos reduzir (se não eliminar) a frustração a melhor maneira é ter uma gestão financeira eficiente.
Claro que trazer mudanças para a gestão financeira de uma organização vai exigir consciencia, coragem para identificar padrões e criatividade para construir outras maneiras de fazer.
Priorizar exige entender NEGOCIO, O CENARIO ECONOMICO E AS QUESTÕES INTERNAS
E a primeira pergunta que vem à mente quando a gente fala nisto é fazer uma auto-reflexão.
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Os gestores precisam conhecer a organização
Os gestores financeiros precisam:
conhecer a organização internamente
conhecer o contexto economico dentro do qual atuam
Muitas pessoas tem impressão de que organizações da sociedade civil não pagam impostos. Isto não é verdade. Ela tem benefícios e isenções para as atividades em que justifica um papel social destacado mas ela não tem isenção quando ela vende e concorre com quem paga impostos. Entendendo esta filosofia voces não vao perder tempo perguntando ao contador qual artigo que trata da isenção de cofins e iss na prestação de serviços –ninguem faria esta pergunta. Entao onde entra o profissional financeiro – no conhecimento do brasil, de suas leis, de sua complexidade tributaria.
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Facil pensar que gestão financeira é apenas tratar de números. Mas isto não é suficiente.
A gestão financeira é o uso dos recursos financeiros sim mas tambem dos recursos humanos e materiais. Todos podem ser traduzidos em números.
E todos estes números, lembrem-se, tem 2 lados:
O lado do investidor – que queremos que escolha nossa instituição
O lado do beneficiario – a quem iremos atender e a quem distribuiremos os eventuais lucros de nossa gestão – terceiro setor pode gerar lucro mas não pode distribui-lo aos investidores mas sim transforma-los em mais beneficios.
Importante: o artista que faz estas esculturas é Bill Dan e o site dele Rock on. Rock ON! (www.rock-on-rock-on.com)
O gestor financeiro precisa, e aqui digo em letras maiusculas: PRECISA, criar valor.
A criação de valor é o objetivo máximo da Administração Financeira. O conceito de criar valor é focado nos stakeholders.
O objetivo é fazer com que o retorno dos investimentos seja superior ao seu custo de financiamento. Em outros termos, a criação de valor ocorre quando o retorno é maior que o custo. Entretanto, um ganho de investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A real criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento renunciada).
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