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Deus Fala ao Homem
1. Quais são os três meios de que Deus Se serve para falar ao homem?
A Natureza, a Consciência e a Bíblia.
Três livros essenciais que servem de veículo à revelação de Deus: a natureza, a
consciência e a Bíblia. Eles completam-se mutuamente sem se contradizerem. A
Bíblia é incontestavelmente o mais importante dos três. Ela é a revelação escrita.
Formada de dois Testamentos, ela é uma carta que Deus dirige ao homem.
2. Qual é o tema central da Bíblia?
Jesus Cristo: João 5:39
A Bíblia é o livro de Jesus Cristo porque relata a história da redenção do homem
perdido, por um Deus de salvação. O relato desse drama, que vai do Gênesis ao
Apocalipse, apresenta-nos, de um lado, Deus que dá Seu Filho e, por outro lado,
Satanás que procura conservar o homem como uma presa. Mas Jesus Cristo veio
à Terra para retirar o homem da escravatura de Satanás, resgatá-lo e
reestabelecer nele a imagem de Deus. Cristo veio e voltará, eis o grande drama
da Bíblia.
3. Que podemos encontrar na Bíblia?
A palavra de Deus, que é a Verdade e a vida: João 17:17 - João 14:6 - I
Tessalonicenses 2:13
4. Quem inspirou os autores da Bíblia?
Foi o próprio Deus: II Timóteo 3:16 - II Pedro 1:21
5. Que ação exerce a Bíblia sobre todos os que a estudam e recebem?
Hebreus 4:12 - II Timóteo 3:17 - Romanos 1:16 - Isaías 55:11
6. A que a Bíblia pode ser comparada?
Salmos 119:105
7. Quanto tempo durará esta Palavra?
Mateus 24:35 - João 10:35 - I Pedro 1:23 e 25
8. Qual deve ser o nosso modelo supremo da fé?
Atos 17:11
A Bíblia reúne todas as condições para ser a regra principal de fé e conduta do
cristão. Ela é o critério da Verdade, a pedra de toque, a norma infalível.
9. Que têm os homens procurado colocar no lugar da Bíblia?
Mateus 15:3 - Marcos 7:8,9 e 13 - Tito 1:14
A tradição."Aprendi a ter somente pelos livros canônicos das Santas Escrituras o
respeito de crer firmemente que eles não falham em ponto algum. Quanto aos
outros autores, por muito santos ou científicos que sejam, leio-os de tal modo que
não aceito nada como verdadeiro pelo simples fato de eles mesmos terem
afirmado, mas sim porque eles me convencem através das Santas Escrituras, ou
por meio das razões plausíveis que estejam apoiadas na verdade."
Santo Agostinho
10. Será necessário ler a Bíblia e nela meditar?
Isaías 34:16 - João 5:39 - Apocalipse 1:3 - Jeremias 15:16
"Existem numerosas substâncias aromáticas que exalam um perfume tanto mais
forte quanto mais pressionadas são entre os dedos. Acontece o mesmo com a
Santa Escritura. Quanto mais familiarizados estivermos com ela, mais
conheceremos os tesouros que nela foram escondidos e mais saboreamos os seus
abundantes frutos."
Previsão do Tempo
1. Os homens poderão prever o futuro?
Isaías 41:22 a 24 - Isaías 44:7 - Provérbios 27:1
2. Quem unicamente pode prever o futuro?
Isaías 46:9 e 10 - Isaías 45:21
3. A quem falou Deus dos Seus planos
Amós 3:7 - João 14:6 - I Tessalonicenses 2:13
Embora os profetas tenham sido essencialmente pregadores, a Bíblia contém no
entanto mais de mil profecias. Muitos dos seus livros são quase essencialmente
proféticos, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias,
Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias para o
Velho Testamento, e o Apocalipse para o Novo Testamento. Encontram-se
também, em outros livros, e notavelmente nos Evangelhos, um certo número de
predições.
4. Quem foi o profeta por excelência?
Jesus Cristo : Deuteronômio 18:18 - João 7:40
Com Jesus Cristo a profecia atinge o seu ponto culminante, e é com o seu
esplendor extraordinário que se virá a aclarar o Apocalipse, obra-prima e coroa da
profecia bíblica.
5. Qual é uma das principais características das profecias bíblicas?
A veracidade. Salmos 33:9 a 11
A característica dominante das profecias bíblicas é a veracidade. O cumprimento
literal de algumas oitocentas a novecentas profecias relativas aos séculos já
passados e relativas à época contemporânea, constitui uma brilhante prova da
inspiração divina das escrituras e uma certeza do cumprimento seguro das
profecias ainda não realizadas, uma vez que estas dizem respeito a uma época
futura.
6. Em que termos o destino da cidade de Tiro tinha sido predito?
Ezequiel 26:3 a 5, 12 e 14
Esta profecia anuncia:
1- que a cidade seria completamente destruída;
2- que suas casas, as suas pedras, a sua madeira e sua poeira seriam lançadas
ao mar;
3- que ela se tornaria numa rocha onde se estenderiam as redes.
A história ensina-nos que esta profecia se realizou literalmente.
7. A cidade de Babilônia.
Isaías 14:12 e 15 - Isaías 13:19 a 22 - Isaías 34:11 - Isaías 14:22 e
23 - Jeremias 51:37 e 41 a 43 - Jeremias 50:13 e 39 a 40
A destruição de Babilônia teve lugar 538 anos A.C. O cumprimento das profecias
de Isaías e de Jeremias foi total solidão e acumulação de ruínas.
8. Que profecia pronunciou Cristo sobre o templo de Jerusalém e como se
cumpriu?
Mateus 24:2
A profecia cumpriu-se no ano 70 da nossa era. O templo que Tito queria poupar
foi queimado. Em 135, o imperador Adriano quis demolir os vestígios, desenterrar
os fundamentos, abrindo sulcos e recolocá-los. Todos os esforços tentandos para
desmentir a profecia fracassaram lamentavelmente.
9. Quais os detalhes que a Bíblia dá sobre o destino dos judeus através dos
séculos?
Deuteronômio 28:64 e 65 - Oséias 8:8 - Lucas 21:24
10. Podemos nós estar certos que as profecias bíblicas permanecerão até o
seu completo cumprimento?
Isaías 40:6 e 8 - Jeremias 1:12
"Enquanto Babilônia estiver em ruínas, enquanto Nínive estiver vazia e deserta,
enquanto o Egito for o menor dos reinos, enquanto Tiro for um lugar a beira-mar,
onde as redes são estendidas, enquanto Jerusalém for pisada pelos gentios,
enquanto os Grandes Impérios do mundo seguirem o destino que lhes foi predito,
teremos nós provas que é o Espírito Onisciente que ditou as predições deste livro
e que a profecia antiga não foi dada por vontade humana."
Uma Síntese da História do Mundo
1. Por que o rei Nabucodonosor ficou perturbado? De que os astrólogos
foram incapazes de prever? Que decisão tomou o rei a seu respeito?
Daniel 2:1 a 13
2. A quem reveleu Deus o sonho e a sua explicação?
Daniel 2:14 a 30
3. Que viu o rei em sonho? Que lições gerais podem ser extraídas deste
contexto?
Daniel 2:31 a 35
Não há dúvida, esta estátua representa como que um resumo, um síntese da
história do mundo desde a Babilônia até ao fim. A imagem dum corpo de homem
para simbolizar a monarquia terestre durante as suas transformações sucessivas
sugere a idéia da unidade da espécie humana. Sente-se a ação da Providência
divina no desenrolar dos acontecimentos terrestres. O número de tentativas de
monarquias mundiais é limitado a quatro ( a estátua só tem quatro metais que se
sucedem ). Além disso, a conduta da humanidade é decadente; é o que indica o
respectivo valor decrescente dos metais da estátua: ouro, prata, cobre e ferro.
Não somente não há evolução, mais sim o recuar dum século ao outro. O homem
degenera.
4. O que representa a cabeça de ouro?
Daniel 2:37 e 38
A cabeça de ouro representa a Babilônia, cujo império existiu de 605 a 539 A.C.
5. Que deveria acontecer a Babilônia? O que representa o peito e os braços
de prata?
Daniel 2:39
O peito e os braços de prata representam os Medo-Persas que reinaram de 539 a
331 A.C.
6. Que representam o ventre e as coxa de cobre?
Daniel 2:39
O ventre e as coxas de cobre representam os Gregos que reinaram de 331 a 168
A.C.
7. E as pernas pernas de ferro?
Daniel 2:40
Trata-se dos Romanos, que responderam bem à imagem empregada. A
monarquia romana durou de 168 A.C. a 476 D.C.
8. Como se transformaria a monarquia romana?
Mateus 24:2
Não haverá jamais o quinto Império mundial. A monarquia romana deve
substituir, manter-se a si própria de qualquer modo, mas sob uma forma dividida,
parcelada nos diferentes Estados que se estabeleceram no seu território. Estas
nações são 10 - o mesmo número dos dedos dos pés - enumeradas do seguinte
modo: os Anglos, ingleses; os Francos, franceses; os Germanos, alemães; os
Burgundos, suíços; os Lombardos, italianos; os Visigodos, espanhóis; os Suevos,
portugueses; os Vândalos, sul da Espanha; os Ostrogodos, austríacos e Hérulos,
sul da Itália.
9. Como procurarão os reis unir os seus reinos?
Através de alianças: Daniel 2:43
Numerosos monarcas tentaram a custo de muitos esforços, apoiando-se no poder
militar e por vezes em alianças humanas - os casamentos entre casas reinantes,
sob o Habsbourg, os Bourbons, os Hozenzollern, po rexemplo - ressuscitar a
forma homogênea do império romano do Ocidente. Todos eles falharam. Podemos
citar Carlos Magno, Frederico I, Barba-roxa, Carlos V, Luís XIV, Napoleão I,
Guilherme II, Hitler, etc.
10. Quais serão a natureza e a duração do quinto reino mundial?
Daniel 2:35, 44 e 45
De Onde Viemos Nós?
1. Com que palavras começa a Bíblia?
Gênesis 1:1 p.p. "No princípio, Deus..." quer dizer, portanto que houve um
princípio, ou melhor que a matéria não existiu sempre, que ela não é eterna nem
imutável, contrariamente ao que afirmam os ateus. Tudo o que pode acabar pode
também começar."
2. Como criou Deus o Universo?
Por Sua própria palavra: Gênesis 1:1 - Salmos 33: 6 e 9 - Hebreus 11:3 -
Romanos 11:36
3. Tendo organizado a matéria, em que ordem fez Deus aparecer os diversos
elemantos da Criação?
Êxodo 20:11 - Gênesis 1:1 a 31
No princípio, criou Deus, quer dizer, trouxe a matéria à existência partindo do
nada; só mais tarde (a duração do intervalo que não nos é conhecido) que Ele
organizou esta matéria pré-existente, modificando a sua forma e dando-lhe vida
Deus conclui este trabalho em 6 dias:
1o. dia: aparecimento da luz;
2o. dia: formação do firmamento;
3o. dia: separação das terras dos mares e aparecimento das plantas;
4o. dia: aparecimento dos luminares;
5o. dia: criação dos peixes e pássaros;
6o. dia: criação dos animais terrestres e do homem.
Considerando a Sua obra, viu Deus que "tudo era bom". E descansou ao 7o. dia.
Gênesis 2:2 e 3
4. Como Deus criou o homem?
Gênesis 1:26 e 27 - Gênesis 2:7
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas não igual a Ele. É
nesta semelhança que reside a superioridade do homem sobre as criaturas. É o
único que possui o privilégio duma personalidade, quer dizer, uma vontade livre
de decidir por ele mesmo.
5. Qual foi o papel de Jesus Cristo na obra da Criação?
I Coríntios 8:6 - Hebreus 1:2 - Colossenses 1:16 e 17 - João 1:1 a 3
6. E qual o papel do Espírito Santo?
Gênesis 1:2
Vemos o Espírito Santo no momento em que Deus Se prepara para organizar a
matéria: aparece como a fonte da vida física e moral que se vai manifestar ao
longo da semana da criação.
7. Que teoria procuram os materialistas sobrepor à verdade da criação
divina?
A teoria do transformismo ou teoria da evolução.
Segundo esta teoria, todas as espécies vivas teriam a sua origem numa só
espécie (ai encontrada por acaso) que, por graduais metamorfoses, sempre
ascensoriais, através da seleção natural (sobrevive o mais apto), teria evoluído e
dado lugar a novas espécies. No término desta evolução, a espécie humana teria
aparecido após a espécie simiesca (o macaco).
8. Como se comporta esta teoria em presença de fatos?
Como uma "grande ilusão", o fruto da imaginação humana, que não comprova
nenhum fato digno de importancia."As teorias evolucionistas e transformistas que
afirmam a origem animal do homem nunca foram, desde que existem, postas em
dúvida tão seriamente como presentemente e os meios científicos que se recusam
a acreditar nelas nunca dispuseram de argumentos tão bem fundamentados".
Roger du Pasquier.
9. Qual é, em geral, a finalidade que propõem os adeptos mais resolutos do
evolucionismo?
II Pedro 3:5 a 7 - Salmos 14:1
Em conclusão, o evolucionismo deve a sua existência à vontade dos seus adeptos
de eliminar Deus do coração dos homens e fazer deste sistema uma campanha de
descristianização.
10. Que mensagem urge portanto dar a um novo mundo que nega a obra
criadora de Deus?
Apocalipse 14:6
A Origem do Mal
1. É possível explicar o Mal?
A origem do Mal põe ao nosso espírito um problema bastante espinhoso, que
ainda não foi resolvido e que jamais o será inteiramente."O propósito do Mal, é do
ser irracional, incomparável absurdo. Se pudéssemos explicar o que é Mal
faríamos exatamente o mesmo para o justificar. Mas, assim, não seria o Mal"
Alfred Vaucher
2. Com que teve ele origem?
Ezequiel 28:12 a 15
Satanás, ou Lúcifer era o querubim protetor do trono do Altíssimo. Mantinha-se
constantemente na presença de Deus. Sem se poder saber como este sentimento
pôde nascer nele, caiu na armadilha da sua própria beleza e tornou-se invejoso da
glória de Cristo que partilhava no Céu, da autoriadade e do poder do Pai. Deixou-
se vencer pouco a pouco pelo desejo da supremacia e tornou-se em breve a
vítima do seu próprio orgulho. O egoísmo, um egoísmo violento e exclusivo, foi a
origem da sua rebelião e constituiu em seguida o princípio essencial do pecado.
Lúcifer procurou suplantar Cristo, que todos os anjos adoravam (Heb. 1:6) para
ser Deus em Seu lugar. Tornou-se assim o "adversário" (significado da palavra
"Satanás" em hebraico). Espalhou no meio dos anjos os seus perigosos sofismas,
semeou a dúvida, o descontentamento e anarquia, alegando falsas razões;
encontrou adeptos, fomentou o seu motim e, no momento escolhido, quis
destronar Deus.
3. Tendo sido expulsos do Céu, para onde Satanás e seus anjos foram
precipitados?
Isaías 14:12 a 14 - Apocalipse 12: 7 a 9
4. Que ordem deu Deus a Adão e Eva?
Gênesis 2:17
5. Como se lhes apresentou a tentação?
Gênesis 3:1 a 3
Trata-se aqui de três formas de tentação mendionadas pelo Apóstolo João: a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, o orgulho da vida (I João
2:15 a 17). O fruto era bom para comer (concupiscência da carne), agradével à
vista (concupiscência dos olhos) e desejável para adquirir a inteligência (o orgulho
da vida).
6. Como a suportaram eles?
Gênesis 3:6
7. Qual foi uma das primeiras conseqüências da desobediência? Por que
foram Adão e Eva expulsos do Jardim do Éden?
Gênesis 3:7, 8, 23 e 24
8. Que maldição foi lançada sobre eles?
Gênesis 3:16 a 19
"No dia em que dela comeres, morrerás", tinha dito Deus. Pode-se dizer que Adão
estava virtualmente morto, nesse dia, por ter preferido as forças destrutivas de
Satanás às forças construtivas de Deus, a desordem à harmonia, a vontade
satânica, à vontade divina. Separou-se de Deus, a fonte de vida e felicidade, e
lançou-se às misérias inerentes à sua natureza decaída, ao sofrimento e à morte.
9. Como a desobediência de Adão afetou todo a espécie humana?
Romanos 5:12 - Salmos 14:2 e 3 - Salmos 51:7
10. Que sabemos nós da atividade que Satanás continua a desencadear?
I Pedro 5:8 - Apocalipse 12:12
Jesus Cristo, Salvador do Mundo
1. Desde que Adão pecou, qual ficou sendo a condição do homem?
Romanos 6:23 p.p. - Romanos 5:12 - Romanos 3:10 a 12 - Romanos 3:23
A condição humana tem progressivamente desde o pecado original."De
consequência em consequência, o 1o
. ato de revolta repercute-se fatalmente
numa seqüência de ações desordenadas: de repetição em repetição, tornou-se
hábito, depois do hábito tornou-se natureza, segunda natureza, nova natureza,
estranha e hostil à primeira natureza criada por Deus. A queda tornou-se
degradação; aquilo que tinha sido um gesto de liberdade petrificou-se num estado
de fatalidade."
Jean de Saussure
2. Qual é o elemento principal do caráter de Deus?
I João 4: 8 e 19
3. De que maneira este amor se manifestou?
João 3:16 - I João 4:9
4. A salvação por Jesus Cristo já tinha sido anunciada no Velho Testamento?
Gênesis 3:15 - Gênesis 49:10 - Salmo 22:2, 8, 9 e 19 - Isaías 9:5 e 6 - Isaías
61:1 -
Isaías 53:1 a 7 - Jeremias 23:5 e 6 - Miquéias 5:1 - Zacarias 9:9 e 10
5. As profecias sobre o Messias cumpriram-se?
Gálatas 4:4 - Romanos 5:6 - João 5:39
A profecia biblica é sobretudo um testemunho prestado ao Messias."Jesus Cristo,
de quem os dois testamentos falam, o Velho Testamento como sua previsão, o
Novo como seu modelo, os dois como seu centro. As profecias são a maior prova
de Jesus Cristo."
Pascal
6. Sob que forma o Filho de Deus apareceu?
João 1:14 - Romanos 8:3 - Filipenses 2: 6 a 8 - Hebreus 2:14 - Hebreus 5:8
O Filho de Deus, que é de natureza espiritual, tornou-Se carne: carne de pecado,
com suas limitações no espaço e no tempo, com suas dependências, suas
sujeições, aspirações, dores, e enfim, a sua passividade."Ossos de nossos ossos,
carne de nossa carne, nada na natureza humana escapa Àquele que se chama
Filho do homem, nada na vida e nada na morte: Ele é nosso irmão até o fim."
Gaston Frommel
7. Apesar da Sua encarnação, conservou Cristo a Sua natureza divina?
Colossenses 2:9 - Mateus 26:63 e 64 - Lucas 3:22 - Lucas 9:35 - Lucas 4:3, 9 e
41
A divindade de Jesus Cristo foi testada não somente pelo próprio Cristo, mas
também por Deus o Pai, pelos anjos, pelos profetas, apóstolos e mesmo pelos
demônios. O pensamento do homem não consegue compreender as elações que
existem entre Deus e o Seu Filho, nem aquela relação da união em Jesus Cristo
da Divindade e da Humanidade. Mas, crendo, ela recebe a vida e a luz, o poder e
a paz.
8. Por que foi Ele chamado Jesus? E o diz João Bastista d'Ele?
Mateus 1:21 - João 1:29
9. Como pôde Ele salvar o mundo?
Isaías 53:5 - Lucas 19:10 - I Pedro 1:18 e 19 - Colossenses 1:20
Hebreus 9:26 e 28 - Hebreus 10:14
10. Quem é o grande vencedor da controvéria em que enfrentam Jesus e
Satanás?
Apocalipse 12:7 a 12 - Hebreus 2:14 e 15 - I João 3:8 - Colossenses 2:15
A Justificação pela Fé
1. Onde se encontra a única fonte de salvação?
Atos 4:12
2. Qual é a condição natural do homem?
Romanos 3:23 - Jeremias 17:9 - Efésios 2:3 - Efésios 4:18
3. Para se libertar do pecado, que deve fazer o pecador em primeiro lugar?
Atos 2:37 e 38 - Mateus 4:17
4. De que deve ser seguido o arrependimento?
João 3:3 a 6
As tristezas do arrependimento devem preceder e preparar as alegrias da
consolação. O pensamento e o sentimento devem conhecer uma mudança, uma
metamorfose: O espírito e o coração devem ser renovados. O arrependimento
faz-nos aspirar à consolação, a uma vida nova; ela precede portanto a
regeneração que é o ato pelo qual esta nova vida suplanta a anterior. É como
uma lagarta que se transforma em uma bonita borboleta.
5. Qual é a única condição pela qual a regeneração se pode operar?
Lucas 15:21 - Lucas 18:13 - Salmos 32:5 - João 1:9
6. Qual é o único mediador entre Deus e os homens?
I Timóteo 2:5 - I João 2:1 - Efésios 2:18
Deus dá-nos o Seu perdão, não porque as Suas perfeições se acomodem às
nossas fraquezas, ou que a Sua pureza suporte o contato com as nossas misérias,
mas porque Jesus Cristo, o Justo, o Santo, o Inocente, pagou a nossa dívida, que
morreu em nosso lugar e que Se tornou o nosso Mediador, o nosso Advogado, o
Intermediário pelo qual temos para sempre acesso junto ao Pai.
7. Qual é o ato que justifica o pecador?
O sacrifício de Jesus: Hebreus 9:22 - I João 1:7 - Romanos 5:8, 9 e 18 - II
Coríntios 5:21
8. De que modo o pecador se apropria desta justificação?
Hebreus 2:4 - João 3:16 e 36 - Romanos 5:1 - Efésios 2:8
Somos justificados gratuitamente por meio do sangue de Jesus Cristo e pela Fé
nos apropriamos dos benefícios do sacrifício do Calvário. Assim, Deus é o Autor da
justificação do pecador; o Seu amor é a Fonte desta justificação; a morte de
Cristo cujo sangue satisfaz às exigências da lei, é o Meio; a fé do pecador
apropriando-se dos méritos do Salvador é a Condição.
9. De que modo o exemplo de Abraão ilustra esta verdade?
Romanos 4:3 - Gálatas 3:6
O exemplo de Abraão explica este fato. A sua fé em Deus foi contada como
justiça; ele apropriou-se pela fé da obra redentora de Cristo e ele obedeceu a
Deus. Esta obediência conferiu-lhe algum mérito de modo a se fazer valer da sua
justificação? De modo algum, ele obedeceu porque a graça de Deus lhe deu esse
poder. A sua vida de submissão foi a consequência da sua justificação e não o
meio.
10. Pode alguém ser justificado pelas suas obras?
Romanos 3:20 e 28 - Gálatas 2:16 - Gálatas 3:11 - Tito 3:5 - Efésios 2:8
A Santificação em Jesus Cristo
1. A que realidade devem conduzir o arrependimento, a confissão dos
pecados, o perdão de Deus e a justificação pela fé?
Ao novo nascimento: João 3:3 a 36
Deus perdoou-nos, declarou-nos justos por meio dos méritos do Seu Filho. Pela
fé, apoderamos-nos desta justificação. Assim livramo-nos da maldição do pecado,
da condenação da lei. O arrependimento, a confissão, o perdão e a justificação
representam as quatro primeiras fases da regeneração que se vai cumprir no
crente; elas são indispensáveis, mas o nascer de novo é primeiro e sobretudo um
milagre da graça de Deus.
2. Podem citar-se exemplos para ilustrar esta verdade? O caso de Saulo de
Tarso (que se tornou o apóstolo Paulo) e o do Filho Pródigo.
Atos 9:1 a 22 - Filipenses 3:5 a 9 - Lucas 15:11 a 24
3. Quais são as conseqüências da regeneração espiritual?
II Coríntios 5:17 - Gálatas 5:22, 23 e 25 - II Coríntios 4:16
4. De que modo o apóstolo Paulo resume os efeitos da justificação e da
santificação?
Romanos 8:1 a 4
Existe um estreita relação entre a justificação e a santificação se bem que seja
necessário distinguí-las. Ato inicial e absoluto, a justificação precede na vida
cristã, a santificação. Não se concebe justificação sem santificação. Uma vez que,
bem entendido, o beneficiário continua a usufrir das regalias da vida. Também
não é possível conceber santificação sem a justificação. A justificação é um ponto
de partida, uma base; a santificação é uma obra de uma vida inteira. Na
justificação, Deus fez algo por nós, apaga o nosso passado, declara-nos justos e
pede-nos que pratiquemos a justiça; na santificação, Deus faz algo por nós, muda
a nossa natureza e permite que pratiquemos a justiça.
5. Qual é o lado 'negativo' da santificação?
A ruptura com o mal: I João 3:4 - Romanos 6:12 e 13
6. E qual o lado positivo?
A consagração a Deus, traduzida por uma vida de obediência aos Seus
mandamentos: Romanos 2:13 - Romanos 8:13 e 14 - Gálatas 2:20 - II Pedro 1:4
7. De que poder Se serve Deus sobretudo para completar esta obra de
regeneração?
Do Espírito Santo: João 16:8 - João 14:16, 17 e 26 - João 16:13 - Romanos 8:26
8. Quais são os outros dois meios que Deus põe à disposição do crente?
O estudo da Bíblia e a oração. Mateus 4:4 - Filipenses 4:6 e 7
9. Em que medida a santificação deve marcar a vida do crente?
I Tessalonicenses 5:23 e 24 - Hebreus 12:14
A etapa final da santificação é a perfeição, à qual nós nunca chegaremos senão
nos novos Céus e na nova Terra; mas devemos esforçar-nos sem descanso e
motivados aqui na Terra, sabendo que um dia a alcançaremos.
10. Que preciosa segurança Deus nos dá quanto ao cumprimento da Sua
vontade em nós?
Filipenses 1:6
Os Sinais dos Tempos
1. Tendo Jesus predito a destruição de Jerusalém, que pergunta estranha
Lhe fizeram Seus discípulos?
Mateus 24:3
2. Qual foi a resposta de Jesus?
Um longo discurso profético que encontramos em Mateus 24; Marcos 13 e Lucas
21.
Neste discurso, Jesus anuncia de forma particular uma série de sinais precursores
de acontecimentos que deviam ter realização tanto num futuro muito próximo,
como no "fim dos tempos". Os que dizem respeito ao futuro longínquo pertencem
a duas categorias: natural e humana. Na ordem natural incluir-se-ão os
fenômenos celestes, os cismos e cataclismos; na ordem humana, agrupar-se-ão
os sinais que dizem respeito ao mundo político, ao mundo social e econômico, ao
mundo moral e ao mundo religioso.
3. Que sinais de ordem física aconteceriam próximo do fim do período de
intolerância religiosa anunciada em Daniel 7:25; Apocalipse 11:13 e
Apocalipse 12:6 e 14?
Um grande tremor de terra (o de Lisboa, ocorrido a 1o
. de novembro de 1755) -
Apocalipse 6:12 e 13
Um escurecimento do sol (o de 19 de novembro de 1780) e uma grande queda de
estrelas (a de 13 de novembro de 1833) - Mateus 24:29 - Marcos 13:24 e 25 -
Lucas 21:25 - Isaías 13:10.
4. Como é descrita a situação política do fim?
Mateus 24:6 e 7 - Isaías 2:4 - Jeremias 6:14 - Joel 3:9 e 10 - I Tessalonicenses
5:3
5. E a situação econômico-social?
Daniel 12:1 - Lucas 21:25 e 26 - Tiago 5:1 a 6
6. Qual será a condição moral da humanidade?
II Timóteo 3:1 a 5 e 13
7. Que comparação estabelece Jesus entre a condição humana dos tempos
do fim e a dos contemporâneos de Noé e de Ló?
Mateus 24:37 a 39 - Lucas 17:28 a 30 Comparar com Gênesis 6:11; Gênesis
13:13; Gênesis 18:20
A comparação não honra nossa época. É, no entanto, necessário reconhecer a sua
justiça. Que caracteriza a nossa época sob o ponto de vista moral? Relaxe geral
de costumes; enfraqueciemnto gradual de consciência individual; busca dos mais
nocivos prazeres facilitados sobretudo pela imprensa e pelo cinema;
desaparecimento lento da família e aumento alarmante do número de divórcios;
recrudescimento de crimes e suicídios; reino da hipocrisia, do orgulho, da mentira
e da violência, ditadura do dinheiro e conseqüêntemente, entretenimento da
cupidez sob suas formas mais cínicas; glorificação do egoismo em todos os seus
domínios.
8. Que caracterizará a humanidade dos últimos dias no que concerne à Fé?
Incredulidade e supertição. Mateus 24:12 - Lucas 18:8 - I Timóteo 4:1 a 3 - II
Pedro 3:3 e 4 - Mateus 24:4, 5 e 11
9. Apesar da presença destes movimentos anti-religiosos, até onde se
estenderá a pregação do Evangelho?
Mateus 24:14 - Apocalipse 14:6
10. Que acontecimento é anunciado pelo cumprimento de todos estes sinais?
Mateus 24:32 e 33 - Marcos 13:29
Marcando a estrada dos séculos, estes sinais são indícios indicadores conduzindo-
nos em direção ao objetivo final e advertindo-nos de sua aproximação, sem
contudo nos indicar qual a distância exata que nos separa dele. A sua realização
em nossos dias, além de nos fornecer preciosas informações acerca do significado
dos acontecimentos contemporâneos, contém mais uma exortação convidando-
nos a uma diligente preparação moral e espiritual para enfrentar o dia do
aparecimento do Filho do homem, Jesus Cristo. Porque o fim do mundo coincide
com a volta do Rei dos reis.
O Regresso de Cristo:
Quando, Onde e Por quê?
1. Com que promessa Jesus reconforta o coração entristecido de Seus
discípulos?
João 14:1 a 3 Ele veio pela primeira vez há dois mil anos. Ele virá uma segunda
vez. Aliás toda a Bíblia se resume nesta fórmula: Ele virá - Ele veio - Ele
voltará
ELE VIRÁ - é a pregação de todo o Velho Testamento,
ELE VEIO - é o testemunho de todo o Novo Testamento,
ELE VOLTARÁ - é a gloriosa esperança que ainda anima toda a Bíblia, do Gênesis
ao Apocalipse.
2. Em que termos é repetida esta promessa por ocasião da ascenção?
Atos 1:11
3. A esperança da volta de Cristo foi também compartilhada pelos patriarcas
e profetas?
Jó 10:25 e 26 - Salmos 50:3 - Salmos 96:11 a 13 - Isaías 25:9 - Zacarias 14:4 e
5 - Judas 14 - Hebreus 11:13
4. Em que termos Jesus falou de Sua volta?
Mateus 16:27 - Mateus 24:27, 30 e 44 - Mateus 26:64 - Lucas 9:26 - Apocalipse
22:7, 12 e 20
Jesus fez da Sua volta uma das peças mestras de Sua pregação e de Seu ensino.
Os apóstolos retomarão o tema para o desenvolver (sem o transformar) e tronar-
se-á, com a expiação realizada pelo sangue de Cristo, o assunto principal de seus
discípulos. Encontram-se no Novo Testamento mais de trezentas alusões à volta
de Jesus; isto mostra a importância que Cristo e os apóstolos concederam a este
acontecimento. Os diferentes termos usados e relacionados com o mesmo
descrevem todos os seus aspectos. Alguns são sinônimos. Os principais são:
vinda, volta, descida, chegada, epifania (aparecimento), manifestação e
apocalipse (revelação). Não se trata de um ensino ocasional, de importância
secundária, mas duma revelação capital que exerceu uma influência considerável
nas comunidades da igreja primitiva.
5. Que lugar foi reservado pelos apóstolos a esta volta no âmbito de seu
ensino?
I Tessalonicenses 4:14 a 17 - Filipenses 3:20 - Tito 2:13 - Hebreus 9:28 - I João
2:28 - I João 3:2 e 3 - I Pedro 1:13 - I Coríntios 16:22
6. Haverá possibilidade de fixar a data na qual Cristo voltará?
Mateus 24:36 - Atos 1:7
7. Podemos saber se esta volta está próxima ou longínqüa?
Lucas 21:28 a 31 - Hebreus 10:37 - Filipenses 4:5 - Apocalipse 22:20
Embora não possamos fixar a data do regresso de Cristo, podemos no entanto
saber se está próximo ou não. Não fomos deixados na ignorância no que concerne
a este assunto. A Escritura predisse toda uma série de sinais, verdadeiros "Sinais
dos Tempos", destinados a explicar os acontecimentos e a permitir aos crentes
atentos e vigilantes discernir o significado da sua época na história do mundo.
Desta maneira a indiferença não é desculpada.
8. Como voltará Jesus?
Atos 1:11 - Mateus 25:31 - Apocalipse 1:7
Cristo voltará pessoalmente. A Sua volta será gloriosa, inesperada pela maioria,
mas universalmente visível.
9. Por que Jesus vai voltar?
João 14:3 - Apocalipse 22:12 - Hebreus 9:28 - II Timóteo 4:6 a 8
A volta de Jesus tem por objetivo principal o "restabelecimento de todas as
coisas". Atos 3:21 por meio da instauração de um reino eterno baseado no Amor
e na justiça, e donde o Mal será banido. Daniel 2:44; Daniel 7:14 e Miquéias
4:7. Ele porá fim à desordem, e é neste projeto que Cristo distribuirá as
recompensas e os castigos.
10. Que devemos fazer enquanto esperamos a volta de Jesus?
Marcos 13:33 a 37 - Lucas 21:34 a 36 - Mateus 24:44 - I João 2:28 - II Pedro
3:11 e 12 - I Tessalonicenses 5:23
O Milênio e o Paraíso Restaurado
1. A expressão "mil anos" é freqüentemente encontrada na Bíblia? Qual o
seu significado?
Os dois vocábulos "mil anos" associados, são encontrados nove vezes na Bíblia.
Em Salmos 90:4 (citado por Pedro em II Pedro 3:8), indicam uma duração
temporal ilimitada; em Eclesiastes 6:6, aplicam-se a uma existência hipotética
que seria duas vezes milenar; finalmente, em Apocalipse 20:1 a 7, onde são
mencionados seis vezes, designam um período milenar que vem intercalar-se
entre as duas ressurreições e que, falando concretamente constitui um reino, o
reino de Cristo e dos salvos. Estes dois termos acabaram por formar um único:
milênio, que não encontramos na Bíblia, mas que é geralmente usado quando se
fala dos "mil anos" de Apocalipse 20.
2. Quais são os grandes acontecimentos que devem preceder o milênio?
a. o cumprimento dos sinais precursores do fim do mundo. Lucas 21:28 a 33
b. a triagem ou separação entre os bons e o maus, que põe termo ao tempo
da graça. Mateus 25:31 a 33
c. o derramamento das sete taças (ou pragas). Apocalipse 16
d. a volta gloriosa de Jesus. Apocalipse 1:7 e Mateus 24:27 e 30
e. a ressurreição de todos os justos mortos. Apocalipse 20:4 a 6 e João 6:40
f. a transformação de todos os justos vivos. I Coríntios 15:51 a 53 e I
Tessalonicenses 4:17
g. o ajuntamento da Igreja e sua elevação ao Céu. Mateus 24:31 e I
Tessalonicenses 4:17
h. a destruição preventiva dos maus. Apocalipse 6:15 a 17 e II
Tessalonicenses 1:7 a 10
3. Que se passará no Céu e na Terra durante os mil anos O Céu?
O Céu e a Terra oferecem quatro quadros que são simultâneos:
a. Cristo reina no Céu com os salvos. I Tessalonicenses 4:16 e 17 e
Apocalipse 20:4 e 6
b. Cristo, Rei e Juiz, assistido pelos salvos, julga os maus e os anjos caídos.
Apocalipse 20:4, 12 e 13 e I Coríntios 6:2 e 3
c. a Terra regressa ao caos. Jeremias 4:23 a 26 e Isaías 13:9
d. Satanás é "amarrado". Apocalipse 20:1 a 3
4. Quais são os acontecimentos que determinam quando encerra os mil
anos?
a. Cristo e seus eleitos descem à Terra com a Nova Jerusalém. Zacarias 14:3
e 4 e Apocalipse 21:2
b. os maus ressuscitam. João 5:29 u.p. e Apocalipse 20:5 p.p.
c. Satanás é solto. Apocalipse 20:7 e 8
d. conduzidos por Satanás, os maus procuram fazer guerra à nova Jerusalém.
Apocalipse 20:9
e. os maus são destruídos. Apocalipse 20:9, 10, 14 e 15; Apocalipse 21:8 e
Malaquias 4:1 e 2
f. a Terra é restaurada na sua beleza edênica. II Pedro 3:10 e 13 e
Apocalipse 21:1
5. Reestabelecida a ordem no Universo, a quem entrega o Filho o reino?
Daniel 7:27 - I Coríntios 15:24 a 28
6. A quem fez Deus a primeira promessa de uma herança futura?
Gênesis 13:14 e 15 - Hebreus 11:9 e 10 - Hebreus 13:16
7. Como podemos tornar-nos herdeiros da mesma promessa?
Romanos 9:6 a 8 - Romanos 8:17 - Gálatas 3:16 e 29 - Mateus 5:5
8. Que coisas não serão encontradas na Terra restaurada?
O mal, a doença e a morte: Isaías 23:24 - Isaías 35:5 e 6 - Isaías 25:8
Apocalipse 21:4 - Apocalipse 22:3 - I Coríntios 15:26
9. Que conhecimentos temos quanto às condições que prevalecerão sobre a
Nova Terra?
Apocalipse 21:3 - I João 3:2 - Isaías 55:12 e 13 - Isaías 35:1, 2, 6 e 7
Isaías 11:6 e 7 - Isaías 35:10 - I Coríntios 2:9
10. Que devemos fazer para ter entrada ali?
João 3:16
Não será acumulação de boas obras, nem a realização de peregrinações, nem o
dispêndio de grandes fortunas que garantirão a entrada no paraíso restaurado:
bastará crer nos méritos do Filho de Deus, apropriar-se das bençãos e tornar-se
Seu discípulo fiel.
O Espírito Santo
1. Que dupla promessa fez Jesus a Seus discípulos antes de os deixar?
A promessa de que Ele voltaria e que, durante o intervalo que deve proceder essa
volta, Ele lhes enviaria o Consolador, o Espírito da Verdade. João 14:16 a 18 e
João 16:7.
O termo grego 'paracleto', traduzido por Consolador, quer dizer simultaneamente
defensor, auxílio, amparo e advogado. O Espírito é "um outro Consolador",
quer dizer mais um Consolador, mas que não é diferente daquele que substitui.
Ele tem os mesmos poderes que Cristo ressuscitado; pode agir em toda a parte e
ao mesmo tempo, sem estar limitado nem ao tempo nem ao espaço, ao contrário
do que acontecia com Cristo na Terra.
2. Quais são os dois textos principais onde o dogma da Trindade é é
apresentado de forma evidente?
Mateus 28:19 - II Corintios 13:13
Existem ainda outros textos que, de forma implícita, permitem considerar Deus
revelando-Se pela palavra (Messias ou Cristo) e agindo pelo Espírito, e que
tomam assim a noção de trindade mais clara à nossa inteligência.
3. Como põe a Bíblia em evidência o papel respectivo das três pessoas da
divindade?
- O Pai é o Princípio, Primeiro e Absoluto, o Iniciador, o Grande Doador (veja
alguns textos: Gênesis 1:1 e 26; Apocalipse 4:11; I Coríntios 8:6; I Pedro 1:1 e
2; João 3:16; João 6:37, 44 e 65; Romanos 8:28 a 30; Efésios 1:19 e 20 e Atos
2:23).
- O Filho é o Criador (pela Sua palavra tudo se fez), o Porta-voz, o Messias, o
Rei, o Profeta, o Sacrificador, o Executor, o Realizador, a Vítima voluntária, o
Mediador (veja alguns textos: João 1:1 a 3; Colossenses 1:16; Hebreus 1:2 e 3;
Apocalipse 3:14; João 6:44; João 12:32; I Coríntios 8:6; Romanos 6:23; I Pedro
1:1 e 2; I Coríntios 1:30; Atos 4:12 e I Timóteo 2:5).
- O Espírito Santo é o Inspirador, o Intermediário, o Consolador que esclarece e
santifica, o Continuador (veja alguns textos: Gênesis 1:2; II Pedro 1:21; João
14:26; João 16:7 a 11; I Coríntios 8:6; I Pedro 1:1 e 2 e I Pedro 3:18).
4. Temos dados exatos sobre a natureza do Espírito Santo?
Um grande número de textos apresenta-nos o Espírito Santo como possuindo os
atributos de personalidade. Eis alguns I Coríntios 2:10 e 11; João 16:13; Mateus
10:20; Lucas 12:12; João 14:26; João 15:26; João 16:13; Romanos 15:30;
Romanos 8:26 e 27; Apocalipse 22:17; Romanos 8:14; Atos 13:2 e 4; Atos 16:6
e 7; I Coríntios 12:10; Lucas 24:29; Atos 7:51; Efésios 4:30 e Hebreus 10:29.
É admitido geralmente que três qualidades particulares constituem a
personalidade: a inteligência, a afetividade e a vontade. Uma personalidade
normal possui a faculdade de raciocínio, amar e tomar decisões. E estas três
qualidades são apresentadas pela Bíblia como pertencendo precisamente ao
Espírito Santo.
5. Após a ascenção de Jesus, como se realizou Sua promessa do envio do Espírito
Santo?
Atos 1:4 a 8 - Atos 12:14 - Atos 2:2 a 4
6. Na primeira fase de Sua obra, que faz o Espírito Santo?
João 16:8 a 11
7. Como continua Ele Sua ação?
João 3:5 - João 14:17 e 26 - João 16:13 - I Coríntios 6:11 - II Tessalonicenses
2:13
8. Que frutos produz Ele na vida daquele que O recebe?
Romanos 8:2 - Gálatas 5:22 a 25 - II Coríntios 3:18
9. Até que ponto poderá alguém opor-se ao Espírito Santo?
Efésios 4:30 - Mateus 12:32
10. Que pedido devemos dirigir a Deus?
Lucas 11:13 - I Timóteo 4:1 e 2
"Ensina-nos a Orar"
1. Que é a oração?
A oração é para a vida religiosa, espiritual, o que a respiração é para a saúde
física. Ela é, podemos dizer, a respiração da alma. Ela dá às nossas faculdades
espirituais o que a respiração concede às nossas faculdades físicas. Ela não faz
descer Deus até o homem, mas faz subir o homem até Deus. Ela realiza uma
ascensão de todo o nosso ser em direção a Ele. "É pela oração que o homem vai a
Deus e que Deus entra nele", (Dr. Alexis Carrel). Ela "é na mão da Fé a chave que
abre os tesouros do céu, onde se encontram entesourados os recursos infinitos do
Todo-Poderoso". (E. G. White).
2. Que exemplo nos deixou Jesus?
Mateus 14:23 - Marcos 1:35 - Marcos 6:46 - Lucas 3:21 - Lucas 5:16 - Lucas
6:12 - Lucas 9:18 - Lucas 22:32 - João 11:41 e 42 - João 17:1 - Mateus 26:36
a 43 - Lucas 22:39 a 46 - Hebreus 5:7
Nunca homem algum orou como Jesus. Ele era a Palavra feita carne, Ele era
igualmente a oração feita carne. Foi porque Sua vida foi uma vida de oração que
ela pôde ser uma vida de ação.
3. Que oração propôs Jesus a Seus discípulos?
Mateus 6:9 a 13 - Lucas 11:1 a 4
Modelo e regra para todas as orações, síntese de tudo quanto de razoável
podemos pedir a Deus, a oração do Senhor é simultaneamente simples a ponto de
poder balbuciada por uma criancinha, e rica ao ponto de conter todas as graças
que Deus tem reservado para cada um de nós.
4. Que conselhos dá Ele acerca da maneira de olhar?
Mateus 6:5 a 7 - Mateus 7:11
5. Quem deve ser o nosso mediador entre Deus e nós?
João 14:13 - João 16:26 e 27 - Colossenses 3:17 - I Timóteo 2:5 - I João 2:1 e 2
"Orar em nome de Jesus, é mais e melhor do que o mero mencionar de Seu nome
no começo e fim da oração. É orar nos sentimentos e no Espírito de Jesus,
acreditando nas Suas promessas, repousando sobre Sua graça e fazendo Suas
obras". (E. G. White)
6. Quais são as principais condições para que a oração seja atendida por
Deus?
a. experimentar uma profunda necessidade do socorro de Deus. Lucas 18:9
a 14 - Mateus 5:6 - Isaías 57:15 - Isaías 66:2 - Tiago 4:6
b. ter Fé. Hebreus 11:6 - Marcos 11:24 - Mateus 21:22
c. buscar uma comunhão total com Deus. João 15:7
d. obedecer-Lhe. I João 3:22 - I João 5:14 e 15 - João 9:31 - Salmos
66:18 - Provérbios 28:9
e. ser perseverante. Romanos 12:12 - I Tessalonicenses 5:17 e
18 - Colossenses 4:2 - Efésios 6:18
f. ser grato. Filipsenses 4:6 - Colossenses 2:7
7. Quando pedimos perdão a Deus, quais devem ser nossos sentimentos em
relação a nosso próximo?
Mateus 6:12 - Marcos 11:25 e 26 - I Timóteo 2:8
8. Quando todas as condições são preenchidas, responde Deus sempre às
orações?
Sim, mas em certos casos, não concede exatamente aquilo que foi solicitado.
Temos conhecimento de três orações que foram "atendidas" de formas diferentes:
a de Jesus (Mateus 26:39); a de Moisés (Números 20:7 a 11; Deuteronômio
32:48 a 52); a de Paulo (II Coríntios 12:9 e 10).
Acontece que algumas de nossas orações, profundamente sinceras e cujo objetivo
parece em todos os pontos de acordo com a vontade do Senhor, não são aceitas.
Não é isso senão uma impressão, pois Deus, que vê o fim de tudo, desde o seu
começo, sabe exatamente o que nos é necessário. Ele responde-nos mas de
forma diferente daquela que solicitamos. Não nos concedendo o que pedimos,
responde-nos à Sua maneira, diferente da nossa, mas que é a boa maneira, pois
tem reservado para nós uma benção muito maior do que aquela que
esperávamos. Ele faz com que tudo contribua para o nosso bem, nosso futuro e
nossa salvação eterna. (Romanos 8:28)
9. Que poder deve inspirar nossas preces?
Romanos 8:26 e 27
10. Que aconselha Jesus aos crentes que vivem nos tempos do fim?
Lucas 21:36
A Imortalidade Incondicional
1. Que ensina a Bíblia quanto aos elementos que constituem o ser humano?
Gênesis 2:7 - I Tessalonicenses 5:23
Estes três elementos são distintos um dos outros mas nenhum deles existe
independentemente dos outros dois: não há alma sem espírito e corpo associados,
não existe portanto vida inconsciente sem a presença simultânea de cada um
destes três elementos constituintes da personalidade humana. A alma e o espírito,
que são erroneamente apresentados muitas vezes como uma só e mesma
entidade, são dois elementos bem distintos um do outro (Hebreus 4:12).
2. Quem só possui a imortalidade?
I Timóteo 6:16
3. Qual era a condição do homem quando da sua criação?
Ele era candidato à imortalidade: Gênesis 2:17
4. Qual é a sua condição atual?
O homem perdeu a sua candidatura, a partir de então é mortal, e o pecado o
mantém nesta condição. Romanos 5:12; Romanos 6:23 (1a. parte); Ezequiel
18:4; Gênesis 3:19.
5. Sacrificando Sua vida pelo homem perdido, que dom lhe concedeu Jesus?
Ao dar a Sua vida pelos homens, Cristo ofereceu-lhes a possibilidade de tomarem
posse da imortalidade, por meio da Fé; a imortalidade é pois condicional: João
14:6; João 11:25; II Timóteo 1:10; Romanos 6:23 (2a. parte).
6. Que deve o homem pecador fazer para possuir a vida eterna?
João 3:16 - I João 5:11 e 12 - Romanos 2:7
7. Que sabemos nós sobre o estado dos mortos?
Cinco palavras caracterizaram esse estado:
a. silêncio: Salmos 94:17; Salmos 115:17; Isaías 38:18.
b. esquecimento: Salmos 6:5.
c. inconsciência: Eclesiastes 9:5, 6 e 10.
d. sono: Daniel 12:2; Jó 14:12; Salmos 13:3; João 11:11 a 14; I
Tessalonicenses 4:13 a 15.
e. repouso: Daniel 12:13; Apocalipse 6:11; Apocalipse 14:13.
8. O fato de os mortos repousarem inconscientemente significará que nunca
mais tornarão a ter vida?
Haverá uma dupla ressurreição: a dos justos e a dos injustos, sendo a
ressurreição de Jesus a garantia desta realidade: Isaías 26:19; Daniel 12:2; João
6:39 e 40; João 5:28 e 29; Lucas 14:13 e 14; Atos 24:15; Apocalipse 20:4 a
6; Romanos 8:11; I Coríntios 6:14; I Tessalonicenses 4:14.
9. Que receberão todos aqueles que hão-de participar na primeira
ressurreição?
I Coríntios 15:53 - Lucas 20:36 - João 5:29 (1a. parte) - Daniel 12:2 (1a. parte)
" O corpo ressuscitado não será nem cópia servil de nosso corpo terreno, nem
rutura total com o presente estado. Será semelhante ao de Cristo ao sair do
túmulo, transfiguração gloriosa, verdadeira apoteose do corpo que havia fletido
algumas horas antes sob o peso da cruz".
Paul Valloton
10. Qual é o objetivo da segunda ressurreição?
É a ressurreição dos maus, simples regresso à vida, à vida física, prelúdio de
destruição total e definitiva: Daniel 12:2 (2a. parte).
Uma Destruição Eterna
1. Como pode o homem atingir a vida eterna?
João 3:16 - João 6:40
2. Qual é o salário do pecado?
Romanos 6:23 (1a. parte)
3. Como mostra a Bíblia que os ímpios serão para sempre destruídos?
Jó 20:7 e 8 - Salmos 9:6 e 7 - Salmos 37:38 - Salmos 145:20 - Obadias 16
- Malaquias 4:1 (ou Malaquias 3:19 em outras versões) - Apocalipse 21:8
A Bíblia desconhece o dogma dos castigos eternos. Mais de cem vezes, declara
em termos taxativos que os maus serão completamente destruídos mencionando
estas expressões: morrerão, desaparecerão, serão consumidos, queimados,
devorados, exterminados, destruídos, etc.
"Não há na escritura uma só passagem que, interpretada de forma honesta,
ensine o que se entende por castigos eternos."
Farrar
4. Quando se dará esta destruição?
No fim dos mil anos: João 5:29; Apocalipse 20:5, 7 e 9.
A ressurreição dos ímpios no final dos mil anos, não se realiza senão para permitir
a Deus o executar o veredito de Seu juízo.
5. Quem desempenhará papel importante no castigo aplicado?
Lucas 12:47 e 48. A dor constituirá em certa medida a fase preliminar da
destruição: variará segundo o grau de culpabilidade, e o grau de culpabilidade
será determinado pelos pensamentos, palavras e atos, tendo em conta a
responsabilidade do indivíduo. Da destruição rápida e sem sofrimento ao
definhamento doloroso, lento, há lugar para um castigo apropriado a todos os
graus de culpa.
6. Que prova que a declaração de Mateus 25:46 não implica sofrimento
eternos?
Ezequiel 18:20 - I João 5:11 e 12
O vocábulo grego KOLASIS não deve ser traduzido por suplício ou sofrimento,
mas por castigo, com a idéia de uma destruição. A recompensa dos justos é uma
vida eterna, conseqüentemente uma recompensa eterna; o castigo dos maus é
uma supressão eterna, conseqüentemente um castigo eterno. A destruição é
eterna, o sofrimento não.
7. Em que sentido se pode dizer que o fogo que devora os maus é um fogo
eterno (em Marcos 9:47; Mateus 25:41 e Apocalipse 20:10) ?
Fogo eterno é uma designação do Fogo de Deus eterno - queima produzindo
efeitos eternos. O fogo é incompatível com a vida (Isaías 33:14). À sua
passagem, tudo destrói. É um agente transitório, determinando atos temporários,
mas abrindo caminho a efeitos eternos (ver igualmente Marcos 3:29 e Hebreus
6:2)
8. Que exemplo de "fogo eterno" dá a Bíblia?
Judas 7 - Gênesis 19:24 e 25 - Isaías 13:19 - Lamentações 4:6 - II Pedro 2:6
9. Destruídos os maus, quem será igualmente destruído? E qual será o
grande inimigo que, em último lugar, desaparece antes do
restabelecimento da harmonia universal?
Hebreus 2:14 - Isaías 25:8 - I Coríntios 15:26
10. Restabelecida a harmonia em todo o Universo, quem reinará
eternamente?
I Coríntios 15:28. Seu reino de paz e justiça será estabelecido para sempre.
O Espiritismo
1. Desde quando existe o espiritismo moderno?
O espiritismo moderno nasceu em 1848, nos Estados Unidos. O movimento tomou
rapidamente uma grande extensão, passou à Europa oito anos mais tarde e
encontrou em França um zeloso defensor na pessoa de Hippolyte Rivail, nome
verdadeiro de Allan Kardec.
2. Quais são as suas pretensões?
Em resumo, o espiritismo é uma crença que admite a existência de espíritos
desencarnados (os mortos) e a possibilidade (que, segundo ele, numerosos fatos
provam de maneira irrefutável) de comunicar-se com eles. Ora, esta comunicação
com os mortos não é possível senão em determinadas condições e com a ajuda de
determinados meios. Nasce assim, um conceito particular do ser humano. Com
efeito, os espíritas acreditam que o homem compõe-se de três elementos: o corpo
material, a alma espiritual que, por natureza, nãopode perecer e, entre estes dois
elementos, uma terceira realidade chamada corpo astral.
3. Desde de quando existe verdadeiramente o espiritismo?
Gênesis 3:1 a 5
Na realidade o espiritismo não é senão uma hábil adaptação de doutrinas e
práticas muito antigas (Gênesis 3:1 a 5) às exigências da vida e pensamentos
modernos.
4. Por meio de que fenômeno se manifestariam os desencarnados? Que se
deve pensar acerca da proveniência destes fenômenos?
Ainda que seja difícil estabelecer uma classificação, distingue-se um conjunto de
fenômenos físicos (mesas rodantes, levitação, raps, movimentos a distância,
fenômenos luminosos, magnéticos e elétricos, barulhos, gritos, vozes, etc.), um
conjunto de fenômenos fisiológicos (sono magnético, insensibilidade,
materializações e desmaterializações, etc.), e um conjunto de fenômenos
psicológicos ou fisiológico-psicológicos (clarividência, lucidez, predições,
tipologia, aparições, fantasma, linguagem e escrita automáticas, etc.). Quanto à
proveniência desses fenômenos, há que distinguir aqueles que são fraudes (mais
da metade), os que são de ordem natural, ainda que por vezes surpreendentes e
até inexplicáveis e os que são verdadeiramente sobrenaturais.
5. Como sabemos nós que os mortos não podem comunicar-se com os
vivos?
Salmo 115:17 - Isaías 38:18 - Eclesiastes 9:5, 6 e 10
6. Que papel desempenham os anjos bons?
Hebreus 1:14
7. E que fazem os anjos maus sob a direção de Satanás?
Apocalipse 12:7 a 9 e 17 - Efésios 6:12 - II Coríntios 11:14
O papel desempenhado pelos anjos maus ("espíritos maus") consiste em enganar
os homens por todos os meios imagináveis, fazendo-os até passar por espíritos
desencarnados, os espíritos dos mortos que choramos. Uma vez que os mortos
não voltam e que se não pode sensatamente atribuir aos anjos bons essas
manifestações fraudulentas, a única hipótese possível é esta: os espíritos maus
são os autores dos fenômenos dos quais não encontramos causa natural. É
aconselhável não nos entregarmos a conclusões prematuras e atribuirmos a uma
causa diabólica todo e qualquer fenômeno aparentemente inexplicável, mas casos
há em que não devemos hesitar, onde a evidência se faz presente.
8. De que maneira se proibiu a prática da magia, da bruxaria e a de
interrogar os mortos?
Levítico 19:31 - Levítico 20:6 e 27 - Deuteronômio 18:10 a 12
9. Em que termos se encontram preditos na Bíblia as pretensões e os
fenômenos espíritas?
Mateus 24:23 e 24 - I Timóteo 4:1
10. Que nos diz o apóstolo João no que concerne à atividade dos "espíritos
impuros" nos últimos tempos?
Apocalipse 16:13 e14
Far-Me-ão Um Santuário
1. Qual era o propósito de Deus ao ordenar à Israel que construísse um
Santuário?
Êxodo 25:8 - Hebreus 8:2 e 5
2. Faça uma descrição sumária do tabernáculo?
Hebreus 9: 1 a 5
Os capítulos 25 a 40 de Êxodo descrevem o tabernáculo de forma detalhada.
Dividia-se em três partes: o pátio onde se encontravam o altar dos holocautos e
a bacia de cobre, o lugar santo do santuário, contendo o candelabro de ouro de
sete lâmpadas, a mesa dos pães da proposição e o altar dos incensos; o lugar
santíssimo do santuário, separado do lugar santo por um véu, contendo a arca
da aliança na qual estavam depositadas as duas tábuas de lei, coberta por uma
tampa ou propiciatório contendo de cada lado um querubim esculpido, de ouro
maciço.
3. Como simbolizavam as três partes do tabernáculo (pátio, lugar santo e
lugar santíssimo), com o seu mobiliário e seus serviços, as etapas que
progressivamente devem levar o crente à santidade?
Encontramo-nos perante este duplo milagre: o homem, reconhecendo-se culpado
diante de Deus e confessando seu pecado implorando a graça; Deus perdoando o
pecador arrependido (através dos méritos de Cristo) e reabilitando-lhe os seus
títulos de nobreza perdidos no Éden.
Há portanto:
1o. reconciliação pela expiação, a mediação, a confissão, depois a purificação e
a consagração: verdades tornadas sensíveis por meio do pátio;
2o. adoração e santificação: verdades tornadas sensíveis no lugar santo;
3o. união e comunhão: verdades tornadas sensíveis no lugar santíssimo.
4. Em que consistia o serviço diário do santuário (tabernáculo)?
Êxodo 29: 38 a 42
5. Qual era a festa que dava fim ao ciclo anual das cerimônias?
Levítico 23:27 a 31
6. Em que consistia a purificação do santuário?
Levítico 16
a. o sacrifício diário processa-se como nos outros dias;
b. o sumo sacerdote oferece um bezerro e um cordeiro em sua própria intenção e
de sua casa;
c. oferece um cordeiro em holocausto pelo povo;
d. tira sortes sobre os dois bodes;
e. oferece o sacrifício do bode para Jeová;
f. leva sangue deste bode ao lugar santíssimo, purificando assim o santuário;
g. envia ao deserto o bode oara Azazel.
7. Que predição foi feita acerca do santuário celeste?
Daniel 8:14
O santuário terrestre, "símbolo para o tempo atual", compreendia por natureza
um serviço imperfeito; o seu sacerdote e os seus sacrifícios não podiam "levar os
assistentes à perfeição", pois é impossível que o sangue de bezerro e de bodes
tire os pecados (Hebreus 9:9; Hebreus 5:1 a 4; Hebreus 7:28; Hebreus 10:1 a 4).
O santuário celeste, com seu sacerdote e seu sacrifício é a própria expressão da
perfeição, pois Jesus Cristo, "o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo",
que é simultaneamente o sumo sacerdote e a vítima, "é perfeito para a
eternidade". (João 1:29; Hebreus 9:28)
8. Que valor deve ser dado à esses dias proféticos?
Números 14:34 - Ezequiel 4:6
9. Como se pode encontrar o ponto de partida desta longa cadeia profética?
Daniel 9:20 a 27
10. Em que data começou a purificação do santuário celeste?
Em 1844.
As Duas Fases do Juízo
1. Como sabemos da existência de um santuário celeste?
Êxodo 25:40 - Hebreus 9:23 - Hebreus 8:2 e 5
2. Como foi o santuário celeste inaugurado?
Hebreus 9: 11, 12 e 24
O sacrifício de Cristo, base de Sua obra mediadora e sacerdotal, é tanto a
inauguração como a condição do santuário celestial, "Sem derramamento de
sangue, não há perdão" Hebreus 9:22. Jesus, após a Sua ascensão, entrou no
santuário celeste, para primeiramente proceder à unção do santuário e dos seus
utensílios, na Sua qualidade de Messias, isto é, de Ungido, repetindo assim o
gesto de Aarão que ungiu o tabernáculo, os seus utensílios e o seu sacerdócio
antes de ter sido posto em vigor o serviço Levítico (Êxodo 28:41; Êxodo 29:7 a 9;
Êxodo 30:25 a 30; Êxodo 40:9 a 15; Daniel 9:24), e em seguida para dar
cumprimento, durante mais de dezoito séculos, à Sua obra de intercessão em
favor dos homens arrependidos.
3. Que obra realizou Jesus no lugar santo do santuário celeste?
I Timóteo 2:5 - I João 2:1 e 2 - Romanos 8:34
Perante o Pai, Cristo pleiteia os méritos de Seu sangue em favor dos pecadores
que se arrependem e apresenta as Suas orações. Os pecadores são absolvidos e
suas iniquidades são transferidas sobre a vítima (Jesus), e introduzidas desta
maneira no santuário onde durante séculos têm sido acumuladas. Estes pecados
não foram perdoados senão condicionalmente e provisoriamente, quer isto dizer
que eles subsistem nos registros do Céu até o dia da purificação do santuário. A
obra de intercessão de Jesus no lugar santo do santuário celeste continua até o
término do tempo de graça, reproduzindo desta forma o serviço diário que se
realiza no lugar santo do santuário terrestre.
4. Ao terminar Sua obra no lugar santo, que deve Jesus fazer?
Hebreus 9:23 - Daniel 8:14
A purificação do santuário celeste pressupõe também um juízo. É descrita na
profecia de Zacarias 3:7 a 10, onde Josué, o sumo sacerdote, simboliza Jesus. A
purificação do santuário terrestre tendo lugar no final do ano religioso não
indicará que a purificação do santuário celeste deve ter lugar "no fim dos
séculos"? (Hebreus 9:26). Certamente que sim. Esta purificação começou em
1844, ano que dá termo aos 2.300 anos do profeta Daniel (Daniel 8:14) e que
marca o momento em que Cristo, tendo terminado o Seu ministério no lugar
santo, penetra no lugar santíssimo para o purificar. Constitui ela, propriamente
dita, a primeira fase do juízo, ou antes um vasto inquérito que visa apenas aos
crentes.
5. Como temos conhecimento que haverá o juízo?
Eclesiastes 12:13 e 14 - II Coríntios 5:10 - Mateus 12:36 - Atos 17:31
6. Qual é a primeira fase do juízo e em que consiste ela?
I Pedro 4:17
Com efeito, o juízo final tem duas fases bem distintas: a primeira, que interessa
somente à igreja, e que é um vasto inquérito; a segund, que é o juízo
propriamente dito, e que tem realização durante os mil anos no final dos quais os
ímpios - uma vez que se trata somente de ímpios - recebem o veredito de Seu
juízo, a saber a destruição. O inquérito tem como objetivo separa e selar aqueles
que aceitaram a virtude expiatória do sangue de Jesus, e apagar definitivamente
os seus pecados dos livros celestes transferindo-os sobre a cabeça de Satanás
(Azazel). Permite verificar se a transformação que se operou na vida dos crentes
foi verdadeira e durável.
7. Quem é o Soberano Juiz neste inquérito, e qual é a regra segundo a qual
os homens são julgados?
Daniel 7:9 e 10 - Apocalipse 5:11 - Tiago 2:12 - Romanos 2:12 a 16
8. Purificado o santuário celeste, o que é que chegará ao seu termo?
O tempo da graça: Apocalipse 16:17 - Apocalipse 22:11
9. Por quem e em que ocasião serão serão julgados os maus?
I Coríntios 6:2 e 3 - Apocalipse 20:4, 12 e 13
10. Em que momento é aplicado o veredicto e em que consiste o castigo?
João 5:29 (1a. parte) - Apocalipse 20:5 (1a. parte) - Apocalipse 20:9, 10, 14 e
15 - Malaquias 4:1 e 2
Uma Lei Imutável e Eterna
1. Onde promulgou Deus solenemente a Sua lei?
Êxodo 24:12 - Deuteronômio 5:22 a 24
Deus deu esta lei a Adão e Eva, que foram encarregados de a transmitir a seus
descendentes. Com efeito, os patriarcas possuíram um texto detalhado a esse
respeito (Gênesis 28:5). No entanto, Deus propunha-Se comunicar Sua lei sob
forma lapidar, imortal. Queria Ele proclamá-la de forma solene na presença de
grande número de testemunhas e em meio de uma inesquecível e deslumbrante
demonstração de poder. Esta promulgação teve lugar sobre o monte Sinai, na
presença de todo o povo de Israel isolado no deserto, longe de todo e qualquer
contato com as outras nações" do meio do fogo, das nuvens e da escuridão".
2. Onde gravou Deus o texto de Sua lei?
Êxodo 31:18 - Êxodo 32:16
3. Como sabemos nós que esta lei é perfeita, santa, justa e boa?
Salmo 19:8 - Salmo 119:128 e 172 - Deuteronônio 4:8 - Neemias
9:13 - Romanos 7:12
"A Lei é a expressão do pensamento e do coração de Deus". (E. Thouvenot)
Ela é uma imagem transcendente do caráter de Deus, que é a justiça perfeita.
Deus é o seu autor, assim se explica que ela escape às fraquezas e erros
humanos. Nela se refletem todos os atributos da Divindade.
4. Que deu Deus a Israel além do Decálogo?
Um conjunto de leis cerimoniais ou rituais: Deuteronômio 31:9, 24 e
26 - Efésios 2:15
Além da lei moral, Deus deu a Israel um conjunto de leis cerimoniais ou rituais
que tinham caráter diferente daquela. Se a primeira, escrita sobre duas tábuas de
pedra e promulgada por Deus, colocada no interior da arca no lugar santíssimo do
santuário, sob o propiciatório (Êxodo 25:16 e 21), é divina, perfeita, espiritual,
imutável e eterna, e se dirige à humanidade inteira e a todas as idades: a
segunda, a lei cerimonial, escrita num livro e promulgada por Moisés
(Deuteronômio 31:9, 24), colocada ao lado da arca (Deuteronômio 31:26), é
antes de mais nada humana, imperfeita, carnal, local, temporária, transitória e
essencialmente prefigurativa. Hebreus 7:16 e 19; Atos 15:10; Gálatas 5:1;
Moisés deu-a a fim de que servisse de regra às cerimônias, ritos e sacrifício,
coisas todas elas prefigurativas do sacrifício de Cristo. Conseqüentemente tinha
ela um objetivo profético o que significa que tenha cessado de estar em vigor no
momemto em que a profecia se cumpriu, ou seja no momento em que a imagem
encontrou o objeto que ela prefigurava.
5. De que modo Se referiu Jesus em relação à lei e como mostrou a
imutabilidade e a eternidade da mesma?
Salmo 40:8 e 9 - Mateus 5:17 e 18 - Lucas 16:17
Cristo exaltou, magnificou e espiritualizou a lei de Deus. Libertou-a das tradições
com as quais os judeus a tinham rodeado. Elevou-a acima do materialismo dos
fariseus, que eram fiéis à sua letra mas desrespeitavam o seu espírito. A esse
respeito, é o sermão da montanha bem significativo.
"Analisado sob todos os sentidos possíveis, Jesus cumpriu a lei. Cumpriu uma lei,
é levá-la à perfeição; cumprir uma lei é dar-lhe plena satisfação. Ambas as idéias
se reúnem no espírito de nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus e Filho
do homem, Jesus Cristo perfeito em verdade, em santidade, em amor, veio para
cumprir a lei; e, com efeito, a cumpriu".
Alexandre Vinet
6. Como a resumiu Ele?
Mateus 22:37 a 40
7. Que servirá de norma no juízo final?
Tiago 2:12
8. Qual é o texto desta lei?
Êxodo 20:1 a 17
9. Pode o homem modificar este texto?
Deuteronômio 4:2 - Apocalipse 22:18 e 19
10. Como sabemos que amamos a Deus?
I João 5:2 e 3 - João 14:15
Debaixo da Graça e com a Lei
1. O que é pecado em relação à lei de Deus e qual é o seu salário?
I João 3:4 - Romanos 6:23 (1a. parte)
2. Pode a lei salvar o pecador?
Gálatas 2:16 - Romanos 3:20 - Romanos 7:10 - I Coríntios 15:56
Em Tiago 1:22 a 25, o apóstolo compara a lei a um espelho no qual o homem se
vê tal qual é. Com efeito, na lei o pecador descobre Deus e suas perfeições, e ao
mesmo tempo, a sua própria miseréria moral, o seu egoísmo, o seu orgulho, a
fealdade do seu pecado. Revelando-lhe as suas transgressões e seus inumeráveis
desvios, a lei desenvolve no coração do pecador o sentimento de sua culpa e da
impossibilidade de se libertar dela por seus próprios meios. Ela desmascara
verdadeiramente o pecado.
3. Ao convencer o homem de sua miséria moral e de sua culpa, qual é o
papel da lei?
É um pedagogo: Gálatas 3:24
A lei, ao convencer o homem de sua miséria moral e de sua culpa, leva-o pouco a
pouco ao arrependimento e lança-o abatido, desencorajado, incapaz de lutar por
mais tempo, aos pés de Jesus, onde encontrará perdão e justificação. O papel da
lei é o de um pedagogo, que revela ao doente o seu estado e que, sem o curar, o
conduz ao grande médico, o Cristo. A lei não trouxe a salvação: no entanto, em
certo sentido, tornou-a possível.
4. Como pode o pecador ser salvo?
Efésios 2:8 - Romanos 3:23 e 24
5. O fato de estar "debaixo da graça" implica a rejeição da lei?
Romanos 6:15 - Romanos 3:31 - Romanos 5:13
A lei e a graça, ambas contemporâneas desde a origem do pecado, longe de se
excluírem, pelo contrário se completam e de forma harmoniosa. A lei revela o
pecado, condena, conduz à graça mas não salva. Ela não pode dar a justiça. A
graça intervém, justifica o pecador através dos méritos de Cristo aceitos pela fé,
e, por sua vez, leva o homem novamente à lei.
6. Qual é o milagre que deve seguir-se à aceitação da graça de Deus pela
Fé?
João 3:3 - II Coríntios 5:17
7. Colocado, "debaixo da graça e com a lei", que fará naturalmente o
pecador regenerado pelo Espírito?
João 15:10 - Gálatas 2:20 - Gálatas 5:22 - Tito 2:11 e 12
O cristão realiza a justiça da lei por meio do poder que lhe vem do Espírito. Assim,
se ele não está debaixo da lei, está com a lei, uma vez que se encontra
debaixo da graça. Esta salva-o não só da condenação, mas também da
transgressão. "O que é um cristão? É um homem no qual a lei se encontra
estabelecida, é um homem que ama toda e qualquer vontade de seu Deus; por
outras palavras, é um homem que nasceu de novo... O cristão já não está
debaixo da lei, mas está mais do que nunca com a lei. Nunca lhe tinha ela
parecido obrigatória. Admirai de que modo tão santo, tão precioso, tão simples e
profundo o Evangelho resolve um problema aparentemente insolúvel: estabelecer
a lei abolindo o regime legal".
(Comte. A. de Gasperim)
8. Onde escreve Deus a lei do homem regenerado?
Jeremias 31:31 a 33 - Hebreus 8:10 a 12
A obra da graça é o estabelecimento durável da lei no coração do homem, a lei
cumprida não como meio de salvação, mas como consequência desta salvação,
que é uma graça recebida pela Fé.
9. Que deve ser produzido pela verdadeira Fé?
Tiago 2:20
10. Qual deve ser a atitude do cristão para com a lei?
Salmo 119:47 e 57 - Romanos 7:22 - Mateus 19:17 - João 14:15
O Verdadeiro Dia de Repouso
1. Que diz o quarto mandamento?
Êxodo 20:8 a 11
2. Quando foi instituído o dia de repouso?
Gênesis 2:2 e 3
A instituição do dia de repouso deu-se no jardim do Éden, por
ocasião da própria criação. A partir de seu aparecimento, este dia
traz todas as marcas de sua origem divina. Faz parte da obra
criadora de Deus, da qual ele é, em certa medida, a conclusão, o
ponto final.
3. Que devia ele comemorar?
Êxodo 20:11 - Salmo 111:4
4. Que devia ele oferecer ao homem?
Êxodo 20:10 - Êxodo 34:21 - Êxodo 35:2 - Isaías 58:13 e 14
Deste modo tinha o homem oprtunidade para descansar, ao mesmo
tempo para render a Deus um culto sincero. Ao consagrar a Deus
de modo bem singular a sétima parte de seu tempo, seria assim
preservado da idolatria e do politeísmo, erros tão comuns nos
tempos da Antiguidade: Deus, jamais esquecido, devia ser o único a
ser adorado.
5. Que constituiria ele entre Deus e o homem?
Êxodo 31:13, 14 e 17 - Ezequiel 20:12 e 20
O Sábado é sinal de que o crente está salvo pela Fé, pois dá-lhe
ocasião de provar, pela obediência, que aceitou a redenção. "Longe
de ser um símbolo de salvação pelas obras, o Sábado é o sinal da
salvação pela Fé: promessa de santificação que vem do Senhor,
aceitação desta graça pelo fiel que repousa de suas obras de
pecado para experimentar o repouso divino".
Alfred Vaucher
6. A quem destinava Deus o dia de repouso?
Marcos 2:27
Dado a Adão, o representante da humanidade, o Sábado é
destinado a todos os homens de todos os tempos. Obrigatória para
nossos primeiros pais, a observação do Sábado torna-se obrigatória
para todos os seus descendentes até o fim do mundo. Ao falar do
homem, Jesus quer referir-Se a todo o gênero humano e não
somente aos judeus. (Ver João 1:9)
7. Como podemos saber que o Sábado já era observado antes
da promulgação do Decálogo no Sinai e que esta observação
se perpetuou?
Gênesis 26:5 - Êxodo 16:15 a 26, 28 e 29 - I Crônicas 9:32 -
Salmo 92 - Isaías 56:4 e 5 - Jeremias 17:21 a 27 - Ezequiel
22:8 e 26 - Ezequiel 23:38 - Neemias 9:14 - Neemias 13:15 a
22
8. Qual foi atitude de Jesus para com a lei e de forma particular
para com o Sábado?
Mateus 5:17 - Lucas 16:17 - Lucas 4:16 e 31 - João 7:23 e 24 -
Mateus 24:20
"Todos os Evangelhos provam que Jesus se submeteu à mais estrita
observação legal e que Se integrou totalmente na forma nacional da
vida israelita. É pois um grave erro da parte dos exegetas
acreditarem que Ele tenha alguma vez violado o Sábado, mesmo ao
operar milagres de cura. Ele libertou-Se apenas das prescrições
farisaicas, que haviam em muito exagerado a observância
sabática".
9. Em que termos proclama Jesus a necessidade da Igreja
observar este dia em todos os tempos?
Mateus 24:20
10. Qual foi a atitude dos apóstolos quanto ao Sábado?
Lucas 23:56 - Lucas 24:1 - Atos 13:14, 42 e 44 - Atos 15:21 -
Atos 16:13 - Atos 17:2 - Atos 18:4 - Tiago 2:10
Concílio de Laodicéia - Sábado para o Domingo ano 336 A.D.
As Origens do Domingo
1. Qual foi o comportamento de Cristo quanto à lei e em especial quanto ao
Sábado?
Mateus 5:17 e 18 - Marcos 2:23 a 28
Longe de tentar abolir ou transformar a instituição sabática, Cristo, através de
uma observância escrita mas justa e de acordo com a vontade de seu Pai,
conferiu-lhe Seu verdadeiro caráter. Não podendo aceitá-la tal como os Seus
contemporâneos a compreendiam e a observavam, não podendo igualmente
aboli-la sem Se pôr em contradição consigo mesmo, espiritualizou-a e desta
forma a tornou o que ela era quando da sua instituição.
2. E os apóstolos?
Atos 13:14, 27, 42 e 44 - Atos 15:21 - Atos 16:13 - Atos 17:2 - Atos 18:4
Não existe nem uma só passagem no Novo Testamento - livros que no entanto
foram escritos entre os anos 40 e 100 de nossa era, conseqüentemente durante
um período que cobre cerca de sessenta naos - que estabeleça:
1- que o dia de repouso tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia;
2- que o primeiro dia seeja um dia santo e que seja necessário observá-lo como
tal;
3- que Jesus o tenha observado ou que o tenha instituído para que fosse
observado pelos apóstolos e pela Igreja em honra da ressurreição;
4- que os apóstolos o tenham observado ou recomendado sua observância;
5- que era um hábito da Igreja reunir-se nesse dia;
6- que outro nome lhe tenha sido dado além de "primeiro dia", ou considerado de
outra forma senão como um simples dia semanal;
7- que o Sétimo Dia tenha sido chamado de outra maneira a não ser "Sábado" ou
"Dia de Sábado";
8- que o Sábado tenha sido abolido e que estejamos dispensados de o observar
como memorial da Criação.
3. Podemos nós apoiar-nos em João 20:19 para afirmar que os discípulos
estavam reunidos no primeiro dia para comemorar a ressurreição do
Salvador?
De modo nenhum.
Lucas 23:56 a 24:1 mostra que o Sábado conserva toda a sua importância, que a
lei é mantida, que nada distingue o primeiro dia dos outros. Além disso, como
poderiam os discípulos estar reunidos para comemorar a ressurreição de Jesus se
eles ainda não acreditavam nela? (Marcos 16:11 e 14). Além disso, os discípulos
ocupavam um recinto isolado, onde se congregavam todos os dias. (Atos 1:13 e
14).
4. Qual a explicação para a passagem de Atos 20:7?
Os cristãos encontram-se reunidospara partir o pão, comemorando assim a morte
do Senhor; trata-se de um fato ocasional, portanto completamente excepcional. A
reunião tendo-se prolongado tarde da noite, tem o seu término no domingo - os
judeus contavam os dias de pôr-do-sol a pôr-do-sol e Paulo viaja durante o dia de
domingo.
5. A declaração de Paulo em I Coríntios 16:2 permite concluir que as
assembléias da Igreja tinham lugar no primeiro dia da semana?
Este versículo fala de uma coleta que cada um punha de lado em sua casa, - e
não "numa caixa de esmolas da congregação" (Morton) - após ter avaliado os
seus ganhos da semana precedente. Olshausen, no seu 'Comentário sobre o Novo
Testamento', diz a este respeito:
"De forma alguma podemos concluir desta passagem que as coletas eram feitas
ao domingo nas assembléias da Igreja; porque a idéia é que cada um ponha de
parte em sua casa o dinheiro em causa."
6. Que culto ocupava lugar de honra entre os Romanos?
O culto do sol cujo dia santo era o primeiro dia da semana, ou "Dies solis".
7. Como se infiltrou pouco a pouco este culto ao cristianismo?
A partir dos começos do século II, à semelhança dos pagãos romanos, os cristãos
entregam-se ao domingo a prazeres. Pretendem fazê-lo em honra da ressurreição
de Jesus. O fim desse século e o começo do século seguinte marcam um
progresso nítido no domingo e um recuo quanto à observância do Sábado. A festa
do primeiro dia, com um caráter totalmente do de Sábado, é primeiramente
justaposta a este, mas tende a tomar-lhe o lugar. O século III é, no seu cojunto
favorável ao domingo, mas é o século IV que prepara o seu triunfo.
8. Qual é a data que marca o triunfo do domingo sobre o Sábado?
É no dia 7 de março de 321, que o Imperador Constantino promulgou uma lei
sobre a necessidade da observância do domingo, "o dia venerável do sol".
9. Quem, afinal, reivindica a honra de ter substituído o Sábado pelo
domingo?
É a igreja Católica.
"Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse repouso
para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor". (Mgr. de Ségur,
Causeries sur le protestantisme d´aujourd´hui, 1903, p. 207).
10. Como provamos que conhecemos Deus?
I João 2:3 a 6
O Templo do Espírito Santo
1. A que comparao apóstolo Paulo o corpo humano e a quem pertencem
tanto o corpo como o espírito?
I Coríntios 3:16 e 17 - I Coríntios 6:19 e 20 - Gênesis 1:26
2. Que princípio deve guiar o cristão em todas as suas ações?
I Coríntios 10:31
A vida é um dom de Deus. Foi-nos concedida para ser posta ao serviço de nosso
Criador e de nosso semelhante. Não temos o serviço de nosso Criador e de nosso
semelhante. Não temos o direito de dispor dela segundo nossa vontade,
gastando-a por exemplo em prazeres egoístas. É nosso dever protegê-la,
prolongá-la tanto quanto nos seja possível, colocá-la em circunstâncias que sejam
as mais favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. Quer isto dizer que deve este
precioso capital ser cuidadosamente gerido e que, para dele se retirar o mais
sensato proveito, é necessário que o primordial objetivo seja a glória de Deus. É
este um divino princípio, apontado pelo apóstolo Paulo, e que é suscetível de
numerosas aplicações.
3. Deus deu ao homem conselhos que podem ajudá-lo a conservar a sua
saúde?
Êxodo 15:26 - Provérbios 3:1 e 2 - Provérbios 4:20 a 22 - III João 2
A solicitude divina exerceu-se de forma especial em favor de Israel, que havia
sido escolhido entre todas as outras nações para se tornar um povo separado,
uma nação sâ tanto moral como fisicamente. Deus deu-lhes leis de higiene
notáveis, graças às quais Israel devia ser proteido de todas as espécies de
doenças e desfrutar duma longevidade extraordinária. Estas leis de higiene
preservaram os Israelitas de muitas pragas através dos séculos, e hoje retiram
ainda delas proveito na medida em que as observam. A própria ciência
reconheceu o valor paraticular destas leis e sancionou-as, apesar de existirem há
mais de trinta séculos, o que constitui grande homenagem concedida pela ciência
à Revelação.
4. O que é saúde?
A saúde é o resultado da funcionamento normal de todas as faculdades do ser
humano: espirituais, mentais e físicas. Ela não é um estado negativo que se
traduziria pela ausência de perturbações físicas ou mentais; é antes um estado
positivo caracterizado por um equilíbrio, por uma harmonia das funções, por uma
capacidade de reação, de adaptação, de resistência e de compensação.
5. De que depende ela essencialmente?
A saúde depende essencialmente da prática de uma higiene ativa visando a
conquistar, simultaneamente ou sucessivamente, tudo o que lhe seja
indispensável: ar puro, luz, calor, exercício, repouso, vestuários apropriados,
água, alimentaçãoas racional. Isto implica necessariamente o uso moderado de
tudo quanto é são e a abstenção de tudo o que é prejudicial, e sobretudo das
substâncias tóxicas: bebidas alccólicas, estimulantes, tabaco, narcóticos, etc.
Trata-se em suma, de aplicar o princípio apontado em I Coríntios 10:31.
6. Qual foi o regime alimentar prescrito por Deus ao homem no jardim do
Éden?
Gênesis 1:29
O regime ideal é aquele que fornece ao organismo todos os elementos que ele
carece, que não contêm substâncias tóxicas. Ora a alimentação constituída por
cereais, legumes, frutos, leite e ovos pe sem dúvida a que melhor responde às
exigências do organismo.
7. Quando e por que a carne foi introduzida na alimentação humana?
Gênesis 9:3 e 4
8. Que distinção estabeleceu Deus no interesse da saúde do ser humano?
Levítico 11
Nos dias de hoje, em que os homens são menos resistentes e em que os animais
são alimentados de forma mais deficiente, esta distinção impõe-se mais do que
nunca, de acordo com a razão e a experiência.
9. Em que termos condena a Bíblia o vinho fermentado?
Provérbios 23:31 e 32
10. Qual é o ideal que nos é proposto pelo Senhor?
A temperança nas coisas que nos são permitidas, e a abstinência nas coisas
perniciosas.
II Pedro 1:6 - Gálatas 5:22 e 23 - Tito 2:12 e 13
Os Deveres de um Bom Mordomo
1. Como se manifestou a generosidade divina?
João 3:16 - I João 4:9 - Efésios 3:18 e 19
2. Por que razão possui Deus direitos sobre nós e nossos bens?
Porque tudo Lhe pertence: Salmo 24:1 - I Crônicas 29:11, 12 e 14 - I Coríntios
10:26 -
Ageu 2:8
Deus é o Criador dos céus e da Terra, Ele é igualmente o redentor da
humanidade; na qualidade de Criador e Redentor, possui direitos absolutos sobre
nós e nossos bens.
3. Que somos nós em relação aos dons e bens que Deus nos confia?
Mordomos. Este fato é ilustrado por duas parábolas: a dos (Mateus 25:14 a 30) e
a do mordomo infiel (Lucas 16:1 a 13).
4. Que parte dos nossos bens reserva Deus para Si?
Levítico 27:30 e 32
Deus pede a Seus mordomos a sétima parte do seu tempo (o dia de repouso) e a
décima parte de seus bens (o dízimo), sendo ambas as instituições solidárias,
tanto a do sábado como a do dízimo, a segunda destinada a manter a primeira e
constituindo a parte de Deus, aquela que Ele reserva para Si, e que todo o
mordomo digno deste nome não tem o direito de Lhe recusar. A obrigação de dar
a Deus a décima parte de nossos bens é sagrada. O dízimo pertence a Deus; e se
alguém o guarda para si mesmo, engana a Deus, comete um roubo. (Malaquias
3:8).
5. Qual foi atitude de Cristo com respeito ao dízimo na prática de seus
contemporâneos?
Mateus 23:23
Nota-se nesta declaração que Jesus não procura banir o costume do dízimo: antes
confirma esta prática a aprova-a. O que condena é o espírito no qual os fariseus a
abservam. Não vê necessidade de lembrar que sua instituição é feita nos tempos
de Moisés e que convém pô-la em vigor, uma vez que ela nunca foi posta de lado;
também não a inclui na lista das observâncias simbólicas e prefigurativas
tendentes a desaparecer com o aparecimento do Messias, uma vez que ela
depende da lei moral, válida para todo o sempre.
6. Para que deve servir o dízimo?
números 18:21 - I Coríntios 9:7, 11, 13 e 14 - Gálatas 6:6
A décima parte dos bens que Deus reserva para Si, encontra sua legítima
aplicação na remuneração de todos aqueles que exercem um ministério sagrado,
no funcionamento dos serviços religiosos e na manutenção dos utensílios e dos
locais que servem ao culto.
7. Que nos convida Deus a ajuntar o dízimo?
Deuteronômio 12:6 - Deuteronômio 16:17 - I Coríntios 16:2
O dízimo é pois a parte legítima de Deus, aquela de que lhe somos devedores em toda e qualquer
circunstância. Ao reservá-lo para Ele não fazemos mais do que o nosso dever, mas podermos juntar a ofertas
voluntárias, seja para exprimir a nossa gratidão, seja para responder a necessidade particulares (ou ambas).
8. Que deve caracterizar todo o cristão?
O espírito de generosidade: Atos 20:35 - II Coríntios 9:7 - Lucas 21:1 a 4 - Atos 4:34 e 35
II Coríntios 8:5
9. De que deve ele cuidadosamente guardar-se?
De toda a avareza: Lucas 12:15 a 21 - I Timóteo 6:10 - Provérbios 1:19 - I
Timóteo 6:17
Provérbios 30:8 e 9
10. Quais são as promessas feitas por Deus aos Seus mordomos fiéis?
Provérbios 3:9 e 10 - Malaquias 3:10 - Isaías 48:18 - Deuteronômio 15:10 -
Romanos 8:32 - Mateus 25:21
O Que é a Igreja?
1. Quem fundou a Igreja Cristâ, e em que momento teve ela início?
Mateus 18:20 - Atos 2:41 e 47 - Colossenses 1:6
Embora os Evangelhos não mencionem o termo Igreja senão em duas passagens
(Mateus 16:18 e Mateus 18:17), a verdade é que Jesus fundou Ele próprio a
assembléia dos crentes à qual deu este nome, tantas vezes retomado nos ensinos
do apótolo Paulo, com o qual ele designa tanto a assembléia dos crentes como as
comunidades locais. Antes de deixar a Terra, o Mestre reúne os Seus discípulos
numa sociedade religiosa que se fixou mais tarde nos limites de uma organização
e manteve de forma mais ou menos rigorosa o seu Credo.
2. Quem é o seu chefe?
Efésios 1:22 e 23 - Colossenses 1:18
3. Quais são as duas imagens que o Novo Testamento emprega para
designar a Igreja e o seu chefe?
Um corpo do qual Jesus é a cabeça: Efésios 5:23 e 30 - I Coríntios 12:12 e 27
Um edifício, do qual Cristo é a pedra angular: Efésios 2:20 e 21 - I Coríntios 3:9 -
I Pedro 2:4 e 5
4. Quando Jesus subiu ao Céu a quem confiou Ele a missão de O representar
sobre a Terra?
Ao Espírito Santo: João 14:16 e 26 - João 16:13
O Espírito Santo é o único agente qualificado para substituir Jesus sobre a Terra,
para continuar a Sua obra. Ele é verdadeiramente o "Vigário de Jesus Cristo",
como o chama Tertuliano (De Prosc. Adv. Haer, 17). A escritura nunca dá este
título a um homem, nem a Pedro nem a outro qualquer. É por meio do Espírito
Santo que Jesus esta com a Sua Igreja "todos os dias até o fim do mundo", pois
"Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente". (Mateus 28:20 - Hebreus 13:8)
5. A promessa feita por Cristo a Pedro (Mateus 16:16 a 18) poderá ser
invocada como prova de que este Apóstolo tenha sido chamado a tomar a
sucessão de seu Mestre na condução de Sua Igreja?
De modo nenhum. O testemunho de Cristo (Mateus 16:23). O próprio Pedro (Atos
4:11 - I Pedro 2:4 e 25 - I Pedro 5:1 a 4 - II Pedro 1:1), o testemunho de Paulo
(I Coríntios 3:11 - Gálatas 2:8 - II Coríntios 11:5, entre outras) e sobretudo o de
numerosos fatos relatados no livro de Atos mostram que Pedro, cujo papel na
Igreja foi eminente, nunca foi considerado como seu chefe.
6. Qual é a missão da Igreja?
I Timóteo 3:15 e 16 - Atos 1:8 - Mateus 18:19 - II Coríntios 5:18 a 20 - João
18:36
A Igreja é o meio que Deus escolheu para dar a conhecer a Sua vontade aos
homens, e esta vontade encontra-se inscrita sobretudo na Sua Palavra, a Bílbia.
Consequentemente deve a Igreja ser "a coluna e o apoio da verdade" (I
Timóteo 3:15 e 16), esforçando-se por manter esta verdade e propagá-la.
7. De que modo o Espírito Santo, que dirige a Igreja, lhe permite cumprir
sua missão?
Por meio de dons espirituais as quais correspondem ministérios os (fixos e
itinerantes): Atos 1:8 - I Coríntios 12:4 a 7 e 11 - Romanos 12:6 a 8 - Efésios
4:11 e 12
I Coríntios 12:28 - I Timóteo 3:1 a 7 - Tito 1:5 a 9 - I Timóteo 3:8 a 13
8. Que distinção importa fazer entre a Igreja e o Estado?
Mateus 22:21
Existe uma distinção fundamental entre uma Igreja e um Estado. Uma Igreja é
composta por todas as pessoas que partilham um conjunto de crenças e que
aderem a um ideal bem determinado, enquanto que um Estado reúne todas as
pessoas que habitam em seu território, independentemente de suas convicções
religiosas. As ambas instituições são do agrado de Deus e não devem, em
circunstâncias normais, opôr-se uma a outra. A Igreja não deve pretender
substituir o Estado, nem o Estado deve tomar o lugar da Igreja, embora esta
última faça parte do Estado. Assim, o indivíduo é cidadão de um Estado quando
possui a nacionalidade desse Estado, geralmente adquirida pelo nascimento: o
indivíduo torna-se membro da Igreja pelo novo nascimento, ou nascimento
sobrenatural que é um fruto da justificação pelo Fé.
9. Como devem os membros da Igreja comportar-se em relação aos seus
irmãos?
Efésios 5:21 - Gálatas 5:13 - Hebreus 10:25 - Gálatas 6:1 e 10
10. Quais são as condições necessárias para entrar na Igreja?
O arrependimento e a crença: Romanos 6:3 a 11 - Marcos 16:16 - Gálatas 3:27
O arrependimento e a Fé conduzem ao Batismo e este faz entrar novo membro na
Igreja. Ora o arrependimento conduz a conversão, e a Fé introduz a vida de Jesus
na vida do crente, por meio da santificação.
O Batismo
1. O que é que acompanhava a pregavação de João Batista?
Lucas 3:3 - Mateus 3:6
2. Por quem e de que modo foi Jesus batizado?
Mateus 3:13 a 17 - Lucas 3:21 a 23
3. De que modo completou Jesus o Batismo de João?
Lucas 3:16
Ao introduzir o Espírito Santo como elemento permanente na vida do crente
batizado, Jesus deu todo o significado ao batismo de água pregado e praticado
por João Batista.
4. Qual é o significado exato do Batismo?
Colossenses 2:12 - Romanos 6:3 e 4
"A descida à água representava sempre uma imersão, e conseqüentemente um
sepultamento, e a saída da água uma ressurreição. Assim como o sepultamento é
a constatação definitiva da realidade da morte e a ruptura do último elo entre o
homem e a sua vida terrestre, também o batismo do crente constata
publicamente a sua morte para o pecado implicada na sua fé e na ruptura radical
com a sua antiga vida mundana e egoísta."
Frédéric Godet
O batismo não é o meio da grande restauração moral que faz passar o pecador da
morte para a vida, não é senão o símbolo. Esse milagre é obra do Espírito Santo.
O batismo é o sinal exterior pelo qual o novo crente dá prova de renúncia ao
mundo, à vida passada, ao pecado, e manifesta o seu desejo de morrer com
Cristo, para em seguida O representar e viver a Sua vida.
5. De que é ele imagem?
João 3:3 e 5 - Gálatas 3:27 - Gálatas 2:20 - II Coríntios 5:17
6. Para que o batismo seja válido, quais as duas grandes condições que se
impõe ao candidato?
O Arrependimento e a Fé: Atos 2:37 e 38 - Atos 8:36 e 37 - Marcos 16:16
7. Segundo a Bíblia, como deve ser o batismo realizado?
A imersão aplicada aos adultos: Marcos 1:5 e 10 - I João 3:23 - Atos 8:38 e 39
O verbo 'batizar' vem do grego baptizien: mergulhar, imergir. O significado da
instituição, a prática apostólica e a acepção da própria palavra eliminam muito
naturalmente a aspersão que se torna verdadeiramente sem significado algum.
Infelizmente a palavra batismo perdeu a sua própria definição, é por isso que é
necessário juntar-lhe os dois vocábulos: por imersão (o que é afinal um
pleonasmo) ou por aspersão (o que é nem mais nem menos uma expressão
contraditória quanto aos termos, podendo-se assim dizer: uma imersão por
aspersão).
8. Qual foi a primeira das duas transformações que retiraram do batismo o
seu verdadeiro significado (um símbolo de morte e de vida) para dele
fazer um meio de salvação?
A introdução do batismo de crianças. O batismo de crianças foi conseqüencia do
desejo de atingir as multidões, da tendência muito humana de preferir a
quantidade em vez da qualidade.
"Trata-se de fazer entrar toda a gente na rede, e aquela forma de batismo era o
que se podia
inventar de mais eficaz para atingir esse objetivo."
Professor Roger
9. E qual a segunda dessas transformações?
A prática da aspersão.
"A maior parte dos liturgistas admite de uma maneira geral:
1) que houve imersão total desde os tempos evangélicos até cerca do século XII;
2) que do século XIV ao século XV se empregou a imersão parcial do corpo (do
qual somente a parte inferior permanece dentro da água), com infusão (aspersão)
sobre a cabeça; que a partir do século XV somente a infusão substituiu a infusão
acompanhada de imersão."
Abbé Corbet
10. Que ordem dá Cristo à Sua Igreja?
Mateus 28:19 e 20 - Marcos 16:15 e 16
A Santa Ceia
1. Quando faltavam somente poucas horas para a Sua morte, que prova de
amor deu Jesus a Seus discípulos?
João 13:1 a 5
2. Qual é o significado desta cerimônia e que são os cristãos exortados a
fazer?
João 13:12 a 17
O lavar dos pés é simultaneamente uma lição moral e um símbolo. É uma lição
moral pelo fato de convidar os discípulos a renunciarem às suas divergências
recíprocas, ao seu orgulho e à sua ambição e de os exortar a se tornarem servos
uns dos outros. Esta lição é válida para os cristãos de todas as épocas. O lava-pés
é igualmente um símbolo, o símbolo de uma purificação moral.
3. Que comemorava a Páscoa dos Judeus e que prefigurava ela?
Êxodo 12 - I Coríntios 5:7
Instituída no deserto, a Páscoa comemorava a saída do povo de Israel e a sua
libertação da escravidão, e prefigurava o livramento por excelência, aquele que o
Messias realizaria salvando o Seu povo de seus pecados. O cordeiro pascal
anunciava Cristo morrendo na cruz (João 1:29 e Apocalipse 5:6 e 9).
4. Qual é a cerimônia que Jesus estabelece em substituição da Páscoa dos
Judeus?
A Santa Ceia: Lucas 22:15 a 20 - I Coríntios 11:23 a 29
5. Através de que passagens podemos compreender que os símbolos da
Santa Ceia não se trasformam e que o sacrifício de Jesus não tem
necessidade de ser repetido?
João 6:63 - Mateus 26:29 - Hebreus 7:27 - Hebreus 9:11, 12, 26 e 28 -
Hebreus 10:12 e 14
6. Em que época a teoria da transubstanciação substitui o ensino
evangélico?
A doutrina segundo a qual o Pão e o Vinho da Santa Ceia são transformados no
corpo e sangue de Cristo já apresentada no Oriente por ocasião do segundo
Concílio de Nicéia em 787, apareceu no Ocidente no século seguinte, em 831,
num escrito da autoria de Paschase Radbert, monge de Corbie, dedicado a Carlos,
o Calvo. Combatida por Rabam Maur, abade de Fulda, por Ratramne, por Jean
Scot Erigéne e mais tarde por Béranger de Tours, triunfou apesar de tudo e a
partir do século XII o próprio termo "transubstanciação" impôs-se. O Concílio de
Latrão de 1215 (4a. sessão) consagra esta noção e o sacramento do altar
suplanta a pregação. Em 1220 o papa Honorius III ordena a elevação da hóstia.
Tomás d´Aquino e Alberto, o grande, formularam a teoria da missa no seu
conjunto, teoria que já não viria a sofrer grandes alterações. O Concílio de
Constança em 1415 (13a. sessão) suprime o cálix aos fiéis e o de Trento formula
a doutrina da Eucaristia na sua sessão do dia 11 de outubro de 1551 e a do
sacrifício da missa na sessão do dia 17 de setembro de 1562.
7. Que representa o pão e o vinho na cerimônia da Santa Ceia?
I Coríntios 11:24 e 25 - Mateus 26:28
O pão partido representa o corpo de Jesus, que foi sacrificado por nós. O vinho é
um símbolo da sangue vertido pelos pecadores de uma nova aliança. A Santa Ceia
comemora não apenas a morte de Jesus, mas também a nossa própria morte
para o pecado, morte essa que se deu no momento da nossa regeneração.
8. De que modo o fato de participar no pão e no vinho da Santa Ceia ilustra
para o cristão a necessidade de se apropriar da vida de Cristo?
João 6:51, 56 e 57 - Efésios 3:17
O fato de comer o pão e beber o vinho torna-se igualmente um ato simbólico
significando a participação nos benefícios da expiação de Cristo, participação que
se obtém pela comunhão que se estabeleceu entre o Salvador e o resgatado. O
pão da Santa Ceia é portanto uma imagem do sustento da existência; comê-lo, é
alimentar-se espiritualmente. O vinho é uma imagem do sangue, que é a vida ("A
alma - ou a vida - da carne está no sangue", Levítico 17:11); bebê-lo, é colocar-
se na possibilidade do benefício da transmissão de um fluido vital. Assim, o pão e
o vinho simbolizam a plenitude da vida que Cristo comunica àqueles que Lhe
pertencem.
9. A que deve a Santa Ceia conduzir?
À comunhão fraternal: I Coríntios 10:17
10. Ao participarmos na Santa Ceia, que anunciamos nós?
I Coríntios 11:26
Os Adventistas do Sétimo Dia
1. Por que razão este movimento mundial é denominado "Igreja dos
Adventistas do Sétimo Dia"?
Estes cristãos denominam-se "Adventistas" (do latim adventor, que quer dizer:
aquele que chega) porque esperam Aquele, isto é, Cristo, cujo regresso próximo
tem como objetivo de instaurar um Reino Eterno de Justiça e Paz, e é anunciado
por uma série de sinais - sinais dos tempos - que se realizam perante nossos
olhos. "Adventistas do Sétimo Dia" porque guardam o Sábado (Sabbath) como dia
de repouso semanal. Respeitando toda a Lei de Deus (Decálogo), acreditam que
todos os mandamentos merecem ser guardados, tanto o quarto como outros
nove.
2. Quando foi ele legalmente organizado?
Em 1863. No dia 21 de maio de 1863, este movimento organizou-se numa
associação legalmente reconhecida (nos Estados Unidos) adotando
definitivamente o nome de "Adventistas do Sétimo Dia". Nesta data havia 125
comunidades com 3500 membros.
3. Que encontramos nós como causa da origem de sua criação?
O retorno ao estudo das profecias bíblicas e em particular a influência de William
Miller, de Joseph Bates, de Joshua V. Himes e dos crentes "adventistas", que
honraram assim, uma das grandes revelações da Bíblia.
4. Como se desenvolveu este movimento?
De forma estremamente rápida. A partir de 1874, os Adventistas introduziram-s
ena Europa e, alguns anos mais tarde, em todos os outros continentes. Exercem
as suas múltiplas atividades (pregação, educação, cuidados aos doentes, etc.),
em cerca de 200 países, possuem mais de 9000 escolas, colégios e universidades
e mais de 140 hospitais, e contam mais de 38000 igrejas agrupando cerca de 9
milhões de fiéis.
* Veja mais detalhes sobre a história da igreja: no mundo e no Brasil.
5. Qual é a base do Credo dos Adventistas e de sua ação?
A Bíblia, pois ela contém toda a verdade da vontade divina e constitui uma regra
de Fé e de conduta suficiente e infalível: II Timóteo 3:16; João 17:17; II Pedro
1:12 e Hebreus 4:12.
6. Nesse credo, como aparece a Salvação do homem pecador?
O amor de Deus é a fonte de onde ela emana; o sangue de Cristo o meio; a fé do
pecador a condição: João 3:16; I João 4:8; Romanos 6:23 e Efésios 2:8 a 10.
7. Qual a posição do pecador justificado perante a lei?
Observa a lei não para ser salvo, mas porque está salvo. E a sua obdiência leva-o
à observância de todos os mandamentos, inclusive o quarto mandamento:
Romanos 3:20 e 31; II Coríntios 5:21; Efésios 3:17 e Hebreus 8:8 a 12.
8. Qual é o ensino da Bíblia acerca do homem e do seu destino?
O homem, criado na condição de candidato à imortalidade, perdeu este privilégio
cedendo à tentação, e, a partir de então, é mortal. A vida eterna é um dom de
Deus por meio da fé no sacrifício de Cristo. Mas esta imortalidade só será
concedida aos justos por ocasião da volta de Jesus. A morte é um estado de
inconsciência. Após os mil anos, os maus ressucitam também, mas trata-se de um
simples retorno à vida física, que não será senão o prelúdio da destruição
definitiva: I Timóteo 6:16; I João 5:11 e 12; I Tessalonicenses 4:13 a 18;
Eclesiates 9:5, 6 e 10; João 5:28 e 29 e Malaquias 4:1 a 3.
* Conheça mais detalhes do exposto acima no estudo número 11- O Milênio e o
Paraíso Restaurado.
9. E qual é o seu ensino sobre a volta de Jesus?
É a grande esperança da Igreja. Cristo anunciou-a a Seus discípulos. Dar-se-á "no
fim dos tempos", quando todos os sinais anunciadores se cumprirem, e será
pessoal e universalmente visível. O seu objetivo é instaurar um reino eterno de
justiça e acabar para sempre com o Mal e a morte. O dever dos cristãos pe de se
manterem preparados: João 14:1 a 3; Mateus 24:33; Atos 1:11; Apocalipse 1:7;
Apocalipse 22:12; Apocalipse 21:4; I Coríntios 15:28; Lucas 21:28 e Mateus
24:36 e 44.
10. Que se propõe realizar a Igreja Adventista do Sétimo Dia?
A evangelização de todo o mundo tendo em consideração a volta de Cristo,
anunciando-lhe as verdades que estão contidas na Bíblia: Mateus 24:14;
Apocalipse 14:6 a 13; Hebreus 3:7 e 8 e Isaías 30:21.
O Dom Profético
1. Como o pecado afetou a comunicação entre Deus e os seres humanos?
Gênesis 3:23 e 24 - Isaías 59:2
2. Que diferentes meios estabeleceu Deus para restaurar essa
comunicação?
1) Cristo - Hebreus 1:1 e 2
2) As Escrituras Sagradas - João 5:39
3) Os profetas de Deus - Amós 3:7
3. Quais as características de um profeta verdadeiro?
1) É chamado e capacitado por Deus - Êxodo 3:1 a 4; Isaías 6 e Amós 7:14 e 15
2) Aceita a encarnação de Cristo - I João 4:1 e 2
3) Manifesta frutos positivos em sua vida e obra - Mateus 7:15 a 23
4) Suas profecias devem se cumprir - Deuteronômio 18:21 e 22 e Jeremias 18:7
a 10
5) Seus ensinos estão em perfeita conformidade com a Bíblia - Deuteronômio
13:1 a 3; Isaías 8:19 e 20 e Gálatas 1:8
6) Suas visões podem ser acompanhadas de fenômenos físicos - Números 24:4 e
Daniel 10:7
Obs.: a mera presença de fenômenos físicos não é a prova conclusiva da
genuidade do dom profético, pois Satanás também os pode operar - Êxodo 7:9 a
12 e 20 a 22 e Êxodo 8:5 a 7.
4. Que evidências bíblicas comprovam o que o dom profético seria um dom
permanente na Igreja?
1) O dom de profecia aparece entre os dons espirituais concedidos à Igreja e não
simplesmente aso apóstolos - Romanos 12:6; I Coríntios 12:10 e 28 e Efésios
4:11
2) Os crentes são exortados a não rejeitar as manifestações desse dom sem ter
suficiente evidência de serem falsas - I Tessalonicenses 5:19 a 21 e I João 4:1
5. Que evidências bíblicas atestam o fato de que esse dom haveria de se
manisfetar no final dos tempos?
Joel 2:28 a 31 - Joel 2:16 a 21 - Mateus 24:29 a 31 - Apocalipse
12:17 - Apocalipse 19:10 - Apocalipse 22:9
6. Que evidências temos da genuidade do dom profético de Ellen G. White?
1) Conformidade com as escrituras. Ela enfatiza "a Bíblia, só a Bíblia. como norma
de todas as doutrinas e base de todas as reformas" (Ellen G. White, O Grande
Conflito, p. 595).
2) Exaltação de Cristo. A pessoa divino-humana de Jesus Cristo é a personagem
central dos escritos de Ellen G. White (I João 4:1 e 2). Certamente, depois do
relato bíblico, a mais sublime descrição da vida e da obra de Jesus Cristo
encontra-se em "O Desejado de Todas as Nações de Ellen G. White.
3) Cumprimento de suas predições. Por exemplo, em 1848 Ellen G. White
predisse a expansão da obra de publicações Adventistas do Sétimo Dia como
"torrentes de luz que circundavam o mundo" (Ellen G. White, Vida e Ensinos, p.
128).
4) Sua influência construtiva. Ellen G. White exerceu uma influência positiva no
mundo, através de seus conselhos sobre educação e saúde; no desenvolvimento e
na consolidação da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e sobre a vida espiritual de
seus leitores.
5) O reconhecimento da inspiração de seus escritos. Pessoas adventistas e não
adventistas têm reconhecido os escritos de Ellen G. White como inspirados.
7. Quem foi Ellen G. White?
Ellen Gould Harmon (depois White) nasceu em Gorham, Maine, EUA, no dia 26 de
novembro de 1827. Batizada por imersão na Igreja Metodista de Portland, Maine,
Ellen abraçou a fé milerita de 1840. Em dezembro de 1844, ela recebeu a
primeira visão. em agosto de 1846, csou-se com James White, de cujas núpcias
nasceram quatro filhos (Henry Nichols, James Edson, William Clarence e John
Herbert).
Durante os 70 anos de seu ministério profético (1844-1915), Ellen recebeu cerca
de duas mil visões e escreveu ao redor de cem mil páginas. Mais de 60 livros de
sua autoria foram traduzidos para o português e distribuídos pela Casa
Publicadora Brasileira. Para um estudo mais detalhado da vida e obra de Ellen
White, leia os livros Vida e Ensinos e Primeiros Escritos, de sua autoria.
Deus cria o homem à Sua imagem

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  • 1. Deus Fala ao Homem 1. Quais são os três meios de que Deus Se serve para falar ao homem? A Natureza, a Consciência e a Bíblia. Três livros essenciais que servem de veículo à revelação de Deus: a natureza, a consciência e a Bíblia. Eles completam-se mutuamente sem se contradizerem. A Bíblia é incontestavelmente o mais importante dos três. Ela é a revelação escrita. Formada de dois Testamentos, ela é uma carta que Deus dirige ao homem. 2. Qual é o tema central da Bíblia? Jesus Cristo: João 5:39 A Bíblia é o livro de Jesus Cristo porque relata a história da redenção do homem perdido, por um Deus de salvação. O relato desse drama, que vai do Gênesis ao Apocalipse, apresenta-nos, de um lado, Deus que dá Seu Filho e, por outro lado, Satanás que procura conservar o homem como uma presa. Mas Jesus Cristo veio à Terra para retirar o homem da escravatura de Satanás, resgatá-lo e reestabelecer nele a imagem de Deus. Cristo veio e voltará, eis o grande drama da Bíblia. 3. Que podemos encontrar na Bíblia? A palavra de Deus, que é a Verdade e a vida: João 17:17 - João 14:6 - I Tessalonicenses 2:13 4. Quem inspirou os autores da Bíblia? Foi o próprio Deus: II Timóteo 3:16 - II Pedro 1:21 5. Que ação exerce a Bíblia sobre todos os que a estudam e recebem? Hebreus 4:12 - II Timóteo 3:17 - Romanos 1:16 - Isaías 55:11 6. A que a Bíblia pode ser comparada? Salmos 119:105 7. Quanto tempo durará esta Palavra? Mateus 24:35 - João 10:35 - I Pedro 1:23 e 25 8. Qual deve ser o nosso modelo supremo da fé? Atos 17:11 A Bíblia reúne todas as condições para ser a regra principal de fé e conduta do cristão. Ela é o critério da Verdade, a pedra de toque, a norma infalível. 9. Que têm os homens procurado colocar no lugar da Bíblia? Mateus 15:3 - Marcos 7:8,9 e 13 - Tito 1:14 A tradição."Aprendi a ter somente pelos livros canônicos das Santas Escrituras o respeito de crer firmemente que eles não falham em ponto algum. Quanto aos outros autores, por muito santos ou científicos que sejam, leio-os de tal modo que não aceito nada como verdadeiro pelo simples fato de eles mesmos terem
  • 2. afirmado, mas sim porque eles me convencem através das Santas Escrituras, ou por meio das razões plausíveis que estejam apoiadas na verdade." Santo Agostinho 10. Será necessário ler a Bíblia e nela meditar? Isaías 34:16 - João 5:39 - Apocalipse 1:3 - Jeremias 15:16 "Existem numerosas substâncias aromáticas que exalam um perfume tanto mais forte quanto mais pressionadas são entre os dedos. Acontece o mesmo com a Santa Escritura. Quanto mais familiarizados estivermos com ela, mais conheceremos os tesouros que nela foram escondidos e mais saboreamos os seus abundantes frutos."
  • 3. Previsão do Tempo 1. Os homens poderão prever o futuro? Isaías 41:22 a 24 - Isaías 44:7 - Provérbios 27:1 2. Quem unicamente pode prever o futuro? Isaías 46:9 e 10 - Isaías 45:21 3. A quem falou Deus dos Seus planos Amós 3:7 - João 14:6 - I Tessalonicenses 2:13 Embora os profetas tenham sido essencialmente pregadores, a Bíblia contém no entanto mais de mil profecias. Muitos dos seus livros são quase essencialmente proféticos, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias para o Velho Testamento, e o Apocalipse para o Novo Testamento. Encontram-se também, em outros livros, e notavelmente nos Evangelhos, um certo número de predições. 4. Quem foi o profeta por excelência? Jesus Cristo : Deuteronômio 18:18 - João 7:40 Com Jesus Cristo a profecia atinge o seu ponto culminante, e é com o seu esplendor extraordinário que se virá a aclarar o Apocalipse, obra-prima e coroa da profecia bíblica. 5. Qual é uma das principais características das profecias bíblicas? A veracidade. Salmos 33:9 a 11 A característica dominante das profecias bíblicas é a veracidade. O cumprimento literal de algumas oitocentas a novecentas profecias relativas aos séculos já passados e relativas à época contemporânea, constitui uma brilhante prova da inspiração divina das escrituras e uma certeza do cumprimento seguro das profecias ainda não realizadas, uma vez que estas dizem respeito a uma época futura. 6. Em que termos o destino da cidade de Tiro tinha sido predito? Ezequiel 26:3 a 5, 12 e 14 Esta profecia anuncia: 1- que a cidade seria completamente destruída; 2- que suas casas, as suas pedras, a sua madeira e sua poeira seriam lançadas ao mar; 3- que ela se tornaria numa rocha onde se estenderiam as redes. A história ensina-nos que esta profecia se realizou literalmente. 7. A cidade de Babilônia. Isaías 14:12 e 15 - Isaías 13:19 a 22 - Isaías 34:11 - Isaías 14:22 e 23 - Jeremias 51:37 e 41 a 43 - Jeremias 50:13 e 39 a 40
  • 4. A destruição de Babilônia teve lugar 538 anos A.C. O cumprimento das profecias de Isaías e de Jeremias foi total solidão e acumulação de ruínas. 8. Que profecia pronunciou Cristo sobre o templo de Jerusalém e como se cumpriu? Mateus 24:2 A profecia cumpriu-se no ano 70 da nossa era. O templo que Tito queria poupar foi queimado. Em 135, o imperador Adriano quis demolir os vestígios, desenterrar os fundamentos, abrindo sulcos e recolocá-los. Todos os esforços tentandos para desmentir a profecia fracassaram lamentavelmente. 9. Quais os detalhes que a Bíblia dá sobre o destino dos judeus através dos séculos? Deuteronômio 28:64 e 65 - Oséias 8:8 - Lucas 21:24 10. Podemos nós estar certos que as profecias bíblicas permanecerão até o seu completo cumprimento? Isaías 40:6 e 8 - Jeremias 1:12 "Enquanto Babilônia estiver em ruínas, enquanto Nínive estiver vazia e deserta, enquanto o Egito for o menor dos reinos, enquanto Tiro for um lugar a beira-mar, onde as redes são estendidas, enquanto Jerusalém for pisada pelos gentios, enquanto os Grandes Impérios do mundo seguirem o destino que lhes foi predito, teremos nós provas que é o Espírito Onisciente que ditou as predições deste livro e que a profecia antiga não foi dada por vontade humana."
  • 5. Uma Síntese da História do Mundo 1. Por que o rei Nabucodonosor ficou perturbado? De que os astrólogos foram incapazes de prever? Que decisão tomou o rei a seu respeito? Daniel 2:1 a 13 2. A quem reveleu Deus o sonho e a sua explicação? Daniel 2:14 a 30 3. Que viu o rei em sonho? Que lições gerais podem ser extraídas deste contexto? Daniel 2:31 a 35 Não há dúvida, esta estátua representa como que um resumo, um síntese da história do mundo desde a Babilônia até ao fim. A imagem dum corpo de homem para simbolizar a monarquia terestre durante as suas transformações sucessivas sugere a idéia da unidade da espécie humana. Sente-se a ação da Providência divina no desenrolar dos acontecimentos terrestres. O número de tentativas de monarquias mundiais é limitado a quatro ( a estátua só tem quatro metais que se sucedem ). Além disso, a conduta da humanidade é decadente; é o que indica o respectivo valor decrescente dos metais da estátua: ouro, prata, cobre e ferro. Não somente não há evolução, mais sim o recuar dum século ao outro. O homem degenera. 4. O que representa a cabeça de ouro? Daniel 2:37 e 38 A cabeça de ouro representa a Babilônia, cujo império existiu de 605 a 539 A.C. 5. Que deveria acontecer a Babilônia? O que representa o peito e os braços de prata? Daniel 2:39 O peito e os braços de prata representam os Medo-Persas que reinaram de 539 a 331 A.C. 6. Que representam o ventre e as coxa de cobre? Daniel 2:39 O ventre e as coxas de cobre representam os Gregos que reinaram de 331 a 168 A.C. 7. E as pernas pernas de ferro? Daniel 2:40 Trata-se dos Romanos, que responderam bem à imagem empregada. A monarquia romana durou de 168 A.C. a 476 D.C. 8. Como se transformaria a monarquia romana?
  • 6. Mateus 24:2 Não haverá jamais o quinto Império mundial. A monarquia romana deve substituir, manter-se a si própria de qualquer modo, mas sob uma forma dividida, parcelada nos diferentes Estados que se estabeleceram no seu território. Estas nações são 10 - o mesmo número dos dedos dos pés - enumeradas do seguinte modo: os Anglos, ingleses; os Francos, franceses; os Germanos, alemães; os Burgundos, suíços; os Lombardos, italianos; os Visigodos, espanhóis; os Suevos, portugueses; os Vândalos, sul da Espanha; os Ostrogodos, austríacos e Hérulos, sul da Itália. 9. Como procurarão os reis unir os seus reinos? Através de alianças: Daniel 2:43 Numerosos monarcas tentaram a custo de muitos esforços, apoiando-se no poder militar e por vezes em alianças humanas - os casamentos entre casas reinantes, sob o Habsbourg, os Bourbons, os Hozenzollern, po rexemplo - ressuscitar a forma homogênea do império romano do Ocidente. Todos eles falharam. Podemos citar Carlos Magno, Frederico I, Barba-roxa, Carlos V, Luís XIV, Napoleão I, Guilherme II, Hitler, etc. 10. Quais serão a natureza e a duração do quinto reino mundial? Daniel 2:35, 44 e 45
  • 7. De Onde Viemos Nós? 1. Com que palavras começa a Bíblia? Gênesis 1:1 p.p. "No princípio, Deus..." quer dizer, portanto que houve um princípio, ou melhor que a matéria não existiu sempre, que ela não é eterna nem imutável, contrariamente ao que afirmam os ateus. Tudo o que pode acabar pode também começar." 2. Como criou Deus o Universo? Por Sua própria palavra: Gênesis 1:1 - Salmos 33: 6 e 9 - Hebreus 11:3 - Romanos 11:36 3. Tendo organizado a matéria, em que ordem fez Deus aparecer os diversos elemantos da Criação? Êxodo 20:11 - Gênesis 1:1 a 31 No princípio, criou Deus, quer dizer, trouxe a matéria à existência partindo do nada; só mais tarde (a duração do intervalo que não nos é conhecido) que Ele organizou esta matéria pré-existente, modificando a sua forma e dando-lhe vida Deus conclui este trabalho em 6 dias: 1o. dia: aparecimento da luz; 2o. dia: formação do firmamento; 3o. dia: separação das terras dos mares e aparecimento das plantas; 4o. dia: aparecimento dos luminares; 5o. dia: criação dos peixes e pássaros; 6o. dia: criação dos animais terrestres e do homem. Considerando a Sua obra, viu Deus que "tudo era bom". E descansou ao 7o. dia. Gênesis 2:2 e 3 4. Como Deus criou o homem? Gênesis 1:26 e 27 - Gênesis 2:7 O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas não igual a Ele. É nesta semelhança que reside a superioridade do homem sobre as criaturas. É o único que possui o privilégio duma personalidade, quer dizer, uma vontade livre de decidir por ele mesmo. 5. Qual foi o papel de Jesus Cristo na obra da Criação? I Coríntios 8:6 - Hebreus 1:2 - Colossenses 1:16 e 17 - João 1:1 a 3 6. E qual o papel do Espírito Santo? Gênesis 1:2 Vemos o Espírito Santo no momento em que Deus Se prepara para organizar a matéria: aparece como a fonte da vida física e moral que se vai manifestar ao longo da semana da criação.
  • 8. 7. Que teoria procuram os materialistas sobrepor à verdade da criação divina? A teoria do transformismo ou teoria da evolução. Segundo esta teoria, todas as espécies vivas teriam a sua origem numa só espécie (ai encontrada por acaso) que, por graduais metamorfoses, sempre ascensoriais, através da seleção natural (sobrevive o mais apto), teria evoluído e dado lugar a novas espécies. No término desta evolução, a espécie humana teria aparecido após a espécie simiesca (o macaco). 8. Como se comporta esta teoria em presença de fatos? Como uma "grande ilusão", o fruto da imaginação humana, que não comprova nenhum fato digno de importancia."As teorias evolucionistas e transformistas que afirmam a origem animal do homem nunca foram, desde que existem, postas em dúvida tão seriamente como presentemente e os meios científicos que se recusam a acreditar nelas nunca dispuseram de argumentos tão bem fundamentados". Roger du Pasquier. 9. Qual é, em geral, a finalidade que propõem os adeptos mais resolutos do evolucionismo? II Pedro 3:5 a 7 - Salmos 14:1 Em conclusão, o evolucionismo deve a sua existência à vontade dos seus adeptos de eliminar Deus do coração dos homens e fazer deste sistema uma campanha de descristianização. 10. Que mensagem urge portanto dar a um novo mundo que nega a obra criadora de Deus? Apocalipse 14:6
  • 9. A Origem do Mal 1. É possível explicar o Mal? A origem do Mal põe ao nosso espírito um problema bastante espinhoso, que ainda não foi resolvido e que jamais o será inteiramente."O propósito do Mal, é do ser irracional, incomparável absurdo. Se pudéssemos explicar o que é Mal faríamos exatamente o mesmo para o justificar. Mas, assim, não seria o Mal" Alfred Vaucher 2. Com que teve ele origem? Ezequiel 28:12 a 15 Satanás, ou Lúcifer era o querubim protetor do trono do Altíssimo. Mantinha-se constantemente na presença de Deus. Sem se poder saber como este sentimento pôde nascer nele, caiu na armadilha da sua própria beleza e tornou-se invejoso da glória de Cristo que partilhava no Céu, da autoriadade e do poder do Pai. Deixou- se vencer pouco a pouco pelo desejo da supremacia e tornou-se em breve a vítima do seu próprio orgulho. O egoísmo, um egoísmo violento e exclusivo, foi a origem da sua rebelião e constituiu em seguida o princípio essencial do pecado. Lúcifer procurou suplantar Cristo, que todos os anjos adoravam (Heb. 1:6) para ser Deus em Seu lugar. Tornou-se assim o "adversário" (significado da palavra "Satanás" em hebraico). Espalhou no meio dos anjos os seus perigosos sofismas, semeou a dúvida, o descontentamento e anarquia, alegando falsas razões; encontrou adeptos, fomentou o seu motim e, no momento escolhido, quis destronar Deus. 3. Tendo sido expulsos do Céu, para onde Satanás e seus anjos foram precipitados? Isaías 14:12 a 14 - Apocalipse 12: 7 a 9 4. Que ordem deu Deus a Adão e Eva? Gênesis 2:17 5. Como se lhes apresentou a tentação? Gênesis 3:1 a 3 Trata-se aqui de três formas de tentação mendionadas pelo Apóstolo João: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, o orgulho da vida (I João 2:15 a 17). O fruto era bom para comer (concupiscência da carne), agradével à vista (concupiscência dos olhos) e desejável para adquirir a inteligência (o orgulho da vida). 6. Como a suportaram eles? Gênesis 3:6 7. Qual foi uma das primeiras conseqüências da desobediência? Por que foram Adão e Eva expulsos do Jardim do Éden?
  • 10. Gênesis 3:7, 8, 23 e 24 8. Que maldição foi lançada sobre eles? Gênesis 3:16 a 19 "No dia em que dela comeres, morrerás", tinha dito Deus. Pode-se dizer que Adão estava virtualmente morto, nesse dia, por ter preferido as forças destrutivas de Satanás às forças construtivas de Deus, a desordem à harmonia, a vontade satânica, à vontade divina. Separou-se de Deus, a fonte de vida e felicidade, e lançou-se às misérias inerentes à sua natureza decaída, ao sofrimento e à morte. 9. Como a desobediência de Adão afetou todo a espécie humana? Romanos 5:12 - Salmos 14:2 e 3 - Salmos 51:7 10. Que sabemos nós da atividade que Satanás continua a desencadear? I Pedro 5:8 - Apocalipse 12:12
  • 11. Jesus Cristo, Salvador do Mundo 1. Desde que Adão pecou, qual ficou sendo a condição do homem? Romanos 6:23 p.p. - Romanos 5:12 - Romanos 3:10 a 12 - Romanos 3:23 A condição humana tem progressivamente desde o pecado original."De consequência em consequência, o 1o . ato de revolta repercute-se fatalmente numa seqüência de ações desordenadas: de repetição em repetição, tornou-se hábito, depois do hábito tornou-se natureza, segunda natureza, nova natureza, estranha e hostil à primeira natureza criada por Deus. A queda tornou-se degradação; aquilo que tinha sido um gesto de liberdade petrificou-se num estado de fatalidade." Jean de Saussure 2. Qual é o elemento principal do caráter de Deus? I João 4: 8 e 19 3. De que maneira este amor se manifestou? João 3:16 - I João 4:9 4. A salvação por Jesus Cristo já tinha sido anunciada no Velho Testamento? Gênesis 3:15 - Gênesis 49:10 - Salmo 22:2, 8, 9 e 19 - Isaías 9:5 e 6 - Isaías 61:1 - Isaías 53:1 a 7 - Jeremias 23:5 e 6 - Miquéias 5:1 - Zacarias 9:9 e 10 5. As profecias sobre o Messias cumpriram-se? Gálatas 4:4 - Romanos 5:6 - João 5:39 A profecia biblica é sobretudo um testemunho prestado ao Messias."Jesus Cristo, de quem os dois testamentos falam, o Velho Testamento como sua previsão, o Novo como seu modelo, os dois como seu centro. As profecias são a maior prova de Jesus Cristo." Pascal 6. Sob que forma o Filho de Deus apareceu? João 1:14 - Romanos 8:3 - Filipenses 2: 6 a 8 - Hebreus 2:14 - Hebreus 5:8 O Filho de Deus, que é de natureza espiritual, tornou-Se carne: carne de pecado, com suas limitações no espaço e no tempo, com suas dependências, suas sujeições, aspirações, dores, e enfim, a sua passividade."Ossos de nossos ossos, carne de nossa carne, nada na natureza humana escapa Àquele que se chama Filho do homem, nada na vida e nada na morte: Ele é nosso irmão até o fim." Gaston Frommel
  • 12. 7. Apesar da Sua encarnação, conservou Cristo a Sua natureza divina? Colossenses 2:9 - Mateus 26:63 e 64 - Lucas 3:22 - Lucas 9:35 - Lucas 4:3, 9 e 41 A divindade de Jesus Cristo foi testada não somente pelo próprio Cristo, mas também por Deus o Pai, pelos anjos, pelos profetas, apóstolos e mesmo pelos demônios. O pensamento do homem não consegue compreender as elações que existem entre Deus e o Seu Filho, nem aquela relação da união em Jesus Cristo da Divindade e da Humanidade. Mas, crendo, ela recebe a vida e a luz, o poder e a paz. 8. Por que foi Ele chamado Jesus? E o diz João Bastista d'Ele? Mateus 1:21 - João 1:29 9. Como pôde Ele salvar o mundo? Isaías 53:5 - Lucas 19:10 - I Pedro 1:18 e 19 - Colossenses 1:20 Hebreus 9:26 e 28 - Hebreus 10:14 10. Quem é o grande vencedor da controvéria em que enfrentam Jesus e Satanás? Apocalipse 12:7 a 12 - Hebreus 2:14 e 15 - I João 3:8 - Colossenses 2:15
  • 13. A Justificação pela Fé 1. Onde se encontra a única fonte de salvação? Atos 4:12 2. Qual é a condição natural do homem? Romanos 3:23 - Jeremias 17:9 - Efésios 2:3 - Efésios 4:18 3. Para se libertar do pecado, que deve fazer o pecador em primeiro lugar? Atos 2:37 e 38 - Mateus 4:17 4. De que deve ser seguido o arrependimento? João 3:3 a 6 As tristezas do arrependimento devem preceder e preparar as alegrias da consolação. O pensamento e o sentimento devem conhecer uma mudança, uma metamorfose: O espírito e o coração devem ser renovados. O arrependimento faz-nos aspirar à consolação, a uma vida nova; ela precede portanto a regeneração que é o ato pelo qual esta nova vida suplanta a anterior. É como uma lagarta que se transforma em uma bonita borboleta. 5. Qual é a única condição pela qual a regeneração se pode operar? Lucas 15:21 - Lucas 18:13 - Salmos 32:5 - João 1:9 6. Qual é o único mediador entre Deus e os homens? I Timóteo 2:5 - I João 2:1 - Efésios 2:18 Deus dá-nos o Seu perdão, não porque as Suas perfeições se acomodem às nossas fraquezas, ou que a Sua pureza suporte o contato com as nossas misérias, mas porque Jesus Cristo, o Justo, o Santo, o Inocente, pagou a nossa dívida, que morreu em nosso lugar e que Se tornou o nosso Mediador, o nosso Advogado, o Intermediário pelo qual temos para sempre acesso junto ao Pai. 7. Qual é o ato que justifica o pecador? O sacrifício de Jesus: Hebreus 9:22 - I João 1:7 - Romanos 5:8, 9 e 18 - II Coríntios 5:21 8. De que modo o pecador se apropria desta justificação? Hebreus 2:4 - João 3:16 e 36 - Romanos 5:1 - Efésios 2:8 Somos justificados gratuitamente por meio do sangue de Jesus Cristo e pela Fé nos apropriamos dos benefícios do sacrifício do Calvário. Assim, Deus é o Autor da justificação do pecador; o Seu amor é a Fonte desta justificação; a morte de Cristo cujo sangue satisfaz às exigências da lei, é o Meio; a fé do pecador apropriando-se dos méritos do Salvador é a Condição. 9. De que modo o exemplo de Abraão ilustra esta verdade?
  • 14. Romanos 4:3 - Gálatas 3:6 O exemplo de Abraão explica este fato. A sua fé em Deus foi contada como justiça; ele apropriou-se pela fé da obra redentora de Cristo e ele obedeceu a Deus. Esta obediência conferiu-lhe algum mérito de modo a se fazer valer da sua justificação? De modo algum, ele obedeceu porque a graça de Deus lhe deu esse poder. A sua vida de submissão foi a consequência da sua justificação e não o meio. 10. Pode alguém ser justificado pelas suas obras? Romanos 3:20 e 28 - Gálatas 2:16 - Gálatas 3:11 - Tito 3:5 - Efésios 2:8
  • 15. A Santificação em Jesus Cristo 1. A que realidade devem conduzir o arrependimento, a confissão dos pecados, o perdão de Deus e a justificação pela fé? Ao novo nascimento: João 3:3 a 36 Deus perdoou-nos, declarou-nos justos por meio dos méritos do Seu Filho. Pela fé, apoderamos-nos desta justificação. Assim livramo-nos da maldição do pecado, da condenação da lei. O arrependimento, a confissão, o perdão e a justificação representam as quatro primeiras fases da regeneração que se vai cumprir no crente; elas são indispensáveis, mas o nascer de novo é primeiro e sobretudo um milagre da graça de Deus. 2. Podem citar-se exemplos para ilustrar esta verdade? O caso de Saulo de Tarso (que se tornou o apóstolo Paulo) e o do Filho Pródigo. Atos 9:1 a 22 - Filipenses 3:5 a 9 - Lucas 15:11 a 24 3. Quais são as conseqüências da regeneração espiritual? II Coríntios 5:17 - Gálatas 5:22, 23 e 25 - II Coríntios 4:16 4. De que modo o apóstolo Paulo resume os efeitos da justificação e da santificação? Romanos 8:1 a 4 Existe um estreita relação entre a justificação e a santificação se bem que seja necessário distinguí-las. Ato inicial e absoluto, a justificação precede na vida cristã, a santificação. Não se concebe justificação sem santificação. Uma vez que, bem entendido, o beneficiário continua a usufrir das regalias da vida. Também não é possível conceber santificação sem a justificação. A justificação é um ponto de partida, uma base; a santificação é uma obra de uma vida inteira. Na justificação, Deus fez algo por nós, apaga o nosso passado, declara-nos justos e pede-nos que pratiquemos a justiça; na santificação, Deus faz algo por nós, muda a nossa natureza e permite que pratiquemos a justiça. 5. Qual é o lado 'negativo' da santificação? A ruptura com o mal: I João 3:4 - Romanos 6:12 e 13 6. E qual o lado positivo? A consagração a Deus, traduzida por uma vida de obediência aos Seus mandamentos: Romanos 2:13 - Romanos 8:13 e 14 - Gálatas 2:20 - II Pedro 1:4 7. De que poder Se serve Deus sobretudo para completar esta obra de regeneração? Do Espírito Santo: João 16:8 - João 14:16, 17 e 26 - João 16:13 - Romanos 8:26 8. Quais são os outros dois meios que Deus põe à disposição do crente?
  • 16. O estudo da Bíblia e a oração. Mateus 4:4 - Filipenses 4:6 e 7 9. Em que medida a santificação deve marcar a vida do crente? I Tessalonicenses 5:23 e 24 - Hebreus 12:14 A etapa final da santificação é a perfeição, à qual nós nunca chegaremos senão nos novos Céus e na nova Terra; mas devemos esforçar-nos sem descanso e motivados aqui na Terra, sabendo que um dia a alcançaremos. 10. Que preciosa segurança Deus nos dá quanto ao cumprimento da Sua vontade em nós? Filipenses 1:6
  • 17. Os Sinais dos Tempos 1. Tendo Jesus predito a destruição de Jerusalém, que pergunta estranha Lhe fizeram Seus discípulos? Mateus 24:3 2. Qual foi a resposta de Jesus? Um longo discurso profético que encontramos em Mateus 24; Marcos 13 e Lucas 21. Neste discurso, Jesus anuncia de forma particular uma série de sinais precursores de acontecimentos que deviam ter realização tanto num futuro muito próximo, como no "fim dos tempos". Os que dizem respeito ao futuro longínquo pertencem a duas categorias: natural e humana. Na ordem natural incluir-se-ão os fenômenos celestes, os cismos e cataclismos; na ordem humana, agrupar-se-ão os sinais que dizem respeito ao mundo político, ao mundo social e econômico, ao mundo moral e ao mundo religioso. 3. Que sinais de ordem física aconteceriam próximo do fim do período de intolerância religiosa anunciada em Daniel 7:25; Apocalipse 11:13 e Apocalipse 12:6 e 14? Um grande tremor de terra (o de Lisboa, ocorrido a 1o . de novembro de 1755) - Apocalipse 6:12 e 13 Um escurecimento do sol (o de 19 de novembro de 1780) e uma grande queda de estrelas (a de 13 de novembro de 1833) - Mateus 24:29 - Marcos 13:24 e 25 - Lucas 21:25 - Isaías 13:10. 4. Como é descrita a situação política do fim? Mateus 24:6 e 7 - Isaías 2:4 - Jeremias 6:14 - Joel 3:9 e 10 - I Tessalonicenses 5:3 5. E a situação econômico-social? Daniel 12:1 - Lucas 21:25 e 26 - Tiago 5:1 a 6 6. Qual será a condição moral da humanidade? II Timóteo 3:1 a 5 e 13 7. Que comparação estabelece Jesus entre a condição humana dos tempos do fim e a dos contemporâneos de Noé e de Ló? Mateus 24:37 a 39 - Lucas 17:28 a 30 Comparar com Gênesis 6:11; Gênesis 13:13; Gênesis 18:20 A comparação não honra nossa época. É, no entanto, necessário reconhecer a sua
  • 18. justiça. Que caracteriza a nossa época sob o ponto de vista moral? Relaxe geral de costumes; enfraqueciemnto gradual de consciência individual; busca dos mais nocivos prazeres facilitados sobretudo pela imprensa e pelo cinema; desaparecimento lento da família e aumento alarmante do número de divórcios; recrudescimento de crimes e suicídios; reino da hipocrisia, do orgulho, da mentira e da violência, ditadura do dinheiro e conseqüêntemente, entretenimento da cupidez sob suas formas mais cínicas; glorificação do egoismo em todos os seus domínios. 8. Que caracterizará a humanidade dos últimos dias no que concerne à Fé? Incredulidade e supertição. Mateus 24:12 - Lucas 18:8 - I Timóteo 4:1 a 3 - II Pedro 3:3 e 4 - Mateus 24:4, 5 e 11 9. Apesar da presença destes movimentos anti-religiosos, até onde se estenderá a pregação do Evangelho? Mateus 24:14 - Apocalipse 14:6 10. Que acontecimento é anunciado pelo cumprimento de todos estes sinais? Mateus 24:32 e 33 - Marcos 13:29 Marcando a estrada dos séculos, estes sinais são indícios indicadores conduzindo- nos em direção ao objetivo final e advertindo-nos de sua aproximação, sem contudo nos indicar qual a distância exata que nos separa dele. A sua realização em nossos dias, além de nos fornecer preciosas informações acerca do significado dos acontecimentos contemporâneos, contém mais uma exortação convidando- nos a uma diligente preparação moral e espiritual para enfrentar o dia do aparecimento do Filho do homem, Jesus Cristo. Porque o fim do mundo coincide com a volta do Rei dos reis.
  • 19. O Regresso de Cristo: Quando, Onde e Por quê? 1. Com que promessa Jesus reconforta o coração entristecido de Seus discípulos? João 14:1 a 3 Ele veio pela primeira vez há dois mil anos. Ele virá uma segunda vez. Aliás toda a Bíblia se resume nesta fórmula: Ele virá - Ele veio - Ele voltará ELE VIRÁ - é a pregação de todo o Velho Testamento, ELE VEIO - é o testemunho de todo o Novo Testamento, ELE VOLTARÁ - é a gloriosa esperança que ainda anima toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. 2. Em que termos é repetida esta promessa por ocasião da ascenção? Atos 1:11 3. A esperança da volta de Cristo foi também compartilhada pelos patriarcas e profetas? Jó 10:25 e 26 - Salmos 50:3 - Salmos 96:11 a 13 - Isaías 25:9 - Zacarias 14:4 e 5 - Judas 14 - Hebreus 11:13 4. Em que termos Jesus falou de Sua volta? Mateus 16:27 - Mateus 24:27, 30 e 44 - Mateus 26:64 - Lucas 9:26 - Apocalipse 22:7, 12 e 20 Jesus fez da Sua volta uma das peças mestras de Sua pregação e de Seu ensino. Os apóstolos retomarão o tema para o desenvolver (sem o transformar) e tronar- se-á, com a expiação realizada pelo sangue de Cristo, o assunto principal de seus discípulos. Encontram-se no Novo Testamento mais de trezentas alusões à volta de Jesus; isto mostra a importância que Cristo e os apóstolos concederam a este acontecimento. Os diferentes termos usados e relacionados com o mesmo descrevem todos os seus aspectos. Alguns são sinônimos. Os principais são: vinda, volta, descida, chegada, epifania (aparecimento), manifestação e apocalipse (revelação). Não se trata de um ensino ocasional, de importância secundária, mas duma revelação capital que exerceu uma influência considerável nas comunidades da igreja primitiva. 5. Que lugar foi reservado pelos apóstolos a esta volta no âmbito de seu ensino? I Tessalonicenses 4:14 a 17 - Filipenses 3:20 - Tito 2:13 - Hebreus 9:28 - I João 2:28 - I João 3:2 e 3 - I Pedro 1:13 - I Coríntios 16:22 6. Haverá possibilidade de fixar a data na qual Cristo voltará?
  • 20. Mateus 24:36 - Atos 1:7 7. Podemos saber se esta volta está próxima ou longínqüa? Lucas 21:28 a 31 - Hebreus 10:37 - Filipenses 4:5 - Apocalipse 22:20 Embora não possamos fixar a data do regresso de Cristo, podemos no entanto saber se está próximo ou não. Não fomos deixados na ignorância no que concerne a este assunto. A Escritura predisse toda uma série de sinais, verdadeiros "Sinais dos Tempos", destinados a explicar os acontecimentos e a permitir aos crentes atentos e vigilantes discernir o significado da sua época na história do mundo. Desta maneira a indiferença não é desculpada. 8. Como voltará Jesus? Atos 1:11 - Mateus 25:31 - Apocalipse 1:7 Cristo voltará pessoalmente. A Sua volta será gloriosa, inesperada pela maioria, mas universalmente visível. 9. Por que Jesus vai voltar? João 14:3 - Apocalipse 22:12 - Hebreus 9:28 - II Timóteo 4:6 a 8 A volta de Jesus tem por objetivo principal o "restabelecimento de todas as coisas". Atos 3:21 por meio da instauração de um reino eterno baseado no Amor e na justiça, e donde o Mal será banido. Daniel 2:44; Daniel 7:14 e Miquéias 4:7. Ele porá fim à desordem, e é neste projeto que Cristo distribuirá as recompensas e os castigos. 10. Que devemos fazer enquanto esperamos a volta de Jesus? Marcos 13:33 a 37 - Lucas 21:34 a 36 - Mateus 24:44 - I João 2:28 - II Pedro 3:11 e 12 - I Tessalonicenses 5:23
  • 21. O Milênio e o Paraíso Restaurado 1. A expressão "mil anos" é freqüentemente encontrada na Bíblia? Qual o seu significado? Os dois vocábulos "mil anos" associados, são encontrados nove vezes na Bíblia. Em Salmos 90:4 (citado por Pedro em II Pedro 3:8), indicam uma duração temporal ilimitada; em Eclesiastes 6:6, aplicam-se a uma existência hipotética que seria duas vezes milenar; finalmente, em Apocalipse 20:1 a 7, onde são mencionados seis vezes, designam um período milenar que vem intercalar-se entre as duas ressurreições e que, falando concretamente constitui um reino, o reino de Cristo e dos salvos. Estes dois termos acabaram por formar um único: milênio, que não encontramos na Bíblia, mas que é geralmente usado quando se fala dos "mil anos" de Apocalipse 20. 2. Quais são os grandes acontecimentos que devem preceder o milênio? a. o cumprimento dos sinais precursores do fim do mundo. Lucas 21:28 a 33 b. a triagem ou separação entre os bons e o maus, que põe termo ao tempo da graça. Mateus 25:31 a 33 c. o derramamento das sete taças (ou pragas). Apocalipse 16 d. a volta gloriosa de Jesus. Apocalipse 1:7 e Mateus 24:27 e 30 e. a ressurreição de todos os justos mortos. Apocalipse 20:4 a 6 e João 6:40 f. a transformação de todos os justos vivos. I Coríntios 15:51 a 53 e I Tessalonicenses 4:17 g. o ajuntamento da Igreja e sua elevação ao Céu. Mateus 24:31 e I Tessalonicenses 4:17 h. a destruição preventiva dos maus. Apocalipse 6:15 a 17 e II Tessalonicenses 1:7 a 10 3. Que se passará no Céu e na Terra durante os mil anos O Céu? O Céu e a Terra oferecem quatro quadros que são simultâneos: a. Cristo reina no Céu com os salvos. I Tessalonicenses 4:16 e 17 e Apocalipse 20:4 e 6 b. Cristo, Rei e Juiz, assistido pelos salvos, julga os maus e os anjos caídos. Apocalipse 20:4, 12 e 13 e I Coríntios 6:2 e 3 c. a Terra regressa ao caos. Jeremias 4:23 a 26 e Isaías 13:9 d. Satanás é "amarrado". Apocalipse 20:1 a 3 4. Quais são os acontecimentos que determinam quando encerra os mil anos? a. Cristo e seus eleitos descem à Terra com a Nova Jerusalém. Zacarias 14:3 e 4 e Apocalipse 21:2 b. os maus ressuscitam. João 5:29 u.p. e Apocalipse 20:5 p.p.
  • 22. c. Satanás é solto. Apocalipse 20:7 e 8 d. conduzidos por Satanás, os maus procuram fazer guerra à nova Jerusalém. Apocalipse 20:9 e. os maus são destruídos. Apocalipse 20:9, 10, 14 e 15; Apocalipse 21:8 e Malaquias 4:1 e 2 f. a Terra é restaurada na sua beleza edênica. II Pedro 3:10 e 13 e Apocalipse 21:1 5. Reestabelecida a ordem no Universo, a quem entrega o Filho o reino? Daniel 7:27 - I Coríntios 15:24 a 28 6. A quem fez Deus a primeira promessa de uma herança futura? Gênesis 13:14 e 15 - Hebreus 11:9 e 10 - Hebreus 13:16 7. Como podemos tornar-nos herdeiros da mesma promessa? Romanos 9:6 a 8 - Romanos 8:17 - Gálatas 3:16 e 29 - Mateus 5:5 8. Que coisas não serão encontradas na Terra restaurada? O mal, a doença e a morte: Isaías 23:24 - Isaías 35:5 e 6 - Isaías 25:8 Apocalipse 21:4 - Apocalipse 22:3 - I Coríntios 15:26 9. Que conhecimentos temos quanto às condições que prevalecerão sobre a Nova Terra? Apocalipse 21:3 - I João 3:2 - Isaías 55:12 e 13 - Isaías 35:1, 2, 6 e 7 Isaías 11:6 e 7 - Isaías 35:10 - I Coríntios 2:9 10. Que devemos fazer para ter entrada ali? João 3:16 Não será acumulação de boas obras, nem a realização de peregrinações, nem o dispêndio de grandes fortunas que garantirão a entrada no paraíso restaurado: bastará crer nos méritos do Filho de Deus, apropriar-se das bençãos e tornar-se Seu discípulo fiel.
  • 23. O Espírito Santo 1. Que dupla promessa fez Jesus a Seus discípulos antes de os deixar? A promessa de que Ele voltaria e que, durante o intervalo que deve proceder essa volta, Ele lhes enviaria o Consolador, o Espírito da Verdade. João 14:16 a 18 e João 16:7. O termo grego 'paracleto', traduzido por Consolador, quer dizer simultaneamente defensor, auxílio, amparo e advogado. O Espírito é "um outro Consolador", quer dizer mais um Consolador, mas que não é diferente daquele que substitui. Ele tem os mesmos poderes que Cristo ressuscitado; pode agir em toda a parte e ao mesmo tempo, sem estar limitado nem ao tempo nem ao espaço, ao contrário do que acontecia com Cristo na Terra. 2. Quais são os dois textos principais onde o dogma da Trindade é é apresentado de forma evidente? Mateus 28:19 - II Corintios 13:13 Existem ainda outros textos que, de forma implícita, permitem considerar Deus revelando-Se pela palavra (Messias ou Cristo) e agindo pelo Espírito, e que tomam assim a noção de trindade mais clara à nossa inteligência. 3. Como põe a Bíblia em evidência o papel respectivo das três pessoas da divindade? - O Pai é o Princípio, Primeiro e Absoluto, o Iniciador, o Grande Doador (veja alguns textos: Gênesis 1:1 e 26; Apocalipse 4:11; I Coríntios 8:6; I Pedro 1:1 e 2; João 3:16; João 6:37, 44 e 65; Romanos 8:28 a 30; Efésios 1:19 e 20 e Atos 2:23). - O Filho é o Criador (pela Sua palavra tudo se fez), o Porta-voz, o Messias, o Rei, o Profeta, o Sacrificador, o Executor, o Realizador, a Vítima voluntária, o Mediador (veja alguns textos: João 1:1 a 3; Colossenses 1:16; Hebreus 1:2 e 3; Apocalipse 3:14; João 6:44; João 12:32; I Coríntios 8:6; Romanos 6:23; I Pedro 1:1 e 2; I Coríntios 1:30; Atos 4:12 e I Timóteo 2:5). - O Espírito Santo é o Inspirador, o Intermediário, o Consolador que esclarece e santifica, o Continuador (veja alguns textos: Gênesis 1:2; II Pedro 1:21; João 14:26; João 16:7 a 11; I Coríntios 8:6; I Pedro 1:1 e 2 e I Pedro 3:18). 4. Temos dados exatos sobre a natureza do Espírito Santo? Um grande número de textos apresenta-nos o Espírito Santo como possuindo os atributos de personalidade. Eis alguns I Coríntios 2:10 e 11; João 16:13; Mateus 10:20; Lucas 12:12; João 14:26; João 15:26; João 16:13; Romanos 15:30; Romanos 8:26 e 27; Apocalipse 22:17; Romanos 8:14; Atos 13:2 e 4; Atos 16:6 e 7; I Coríntios 12:10; Lucas 24:29; Atos 7:51; Efésios 4:30 e Hebreus 10:29.
  • 24. É admitido geralmente que três qualidades particulares constituem a personalidade: a inteligência, a afetividade e a vontade. Uma personalidade normal possui a faculdade de raciocínio, amar e tomar decisões. E estas três qualidades são apresentadas pela Bíblia como pertencendo precisamente ao Espírito Santo. 5. Após a ascenção de Jesus, como se realizou Sua promessa do envio do Espírito Santo? Atos 1:4 a 8 - Atos 12:14 - Atos 2:2 a 4 6. Na primeira fase de Sua obra, que faz o Espírito Santo? João 16:8 a 11 7. Como continua Ele Sua ação? João 3:5 - João 14:17 e 26 - João 16:13 - I Coríntios 6:11 - II Tessalonicenses 2:13 8. Que frutos produz Ele na vida daquele que O recebe? Romanos 8:2 - Gálatas 5:22 a 25 - II Coríntios 3:18 9. Até que ponto poderá alguém opor-se ao Espírito Santo? Efésios 4:30 - Mateus 12:32 10. Que pedido devemos dirigir a Deus? Lucas 11:13 - I Timóteo 4:1 e 2
  • 25. "Ensina-nos a Orar" 1. Que é a oração? A oração é para a vida religiosa, espiritual, o que a respiração é para a saúde física. Ela é, podemos dizer, a respiração da alma. Ela dá às nossas faculdades espirituais o que a respiração concede às nossas faculdades físicas. Ela não faz descer Deus até o homem, mas faz subir o homem até Deus. Ela realiza uma ascensão de todo o nosso ser em direção a Ele. "É pela oração que o homem vai a Deus e que Deus entra nele", (Dr. Alexis Carrel). Ela "é na mão da Fé a chave que abre os tesouros do céu, onde se encontram entesourados os recursos infinitos do Todo-Poderoso". (E. G. White). 2. Que exemplo nos deixou Jesus? Mateus 14:23 - Marcos 1:35 - Marcos 6:46 - Lucas 3:21 - Lucas 5:16 - Lucas 6:12 - Lucas 9:18 - Lucas 22:32 - João 11:41 e 42 - João 17:1 - Mateus 26:36 a 43 - Lucas 22:39 a 46 - Hebreus 5:7 Nunca homem algum orou como Jesus. Ele era a Palavra feita carne, Ele era igualmente a oração feita carne. Foi porque Sua vida foi uma vida de oração que ela pôde ser uma vida de ação. 3. Que oração propôs Jesus a Seus discípulos? Mateus 6:9 a 13 - Lucas 11:1 a 4 Modelo e regra para todas as orações, síntese de tudo quanto de razoável podemos pedir a Deus, a oração do Senhor é simultaneamente simples a ponto de poder balbuciada por uma criancinha, e rica ao ponto de conter todas as graças que Deus tem reservado para cada um de nós. 4. Que conselhos dá Ele acerca da maneira de olhar? Mateus 6:5 a 7 - Mateus 7:11 5. Quem deve ser o nosso mediador entre Deus e nós? João 14:13 - João 16:26 e 27 - Colossenses 3:17 - I Timóteo 2:5 - I João 2:1 e 2 "Orar em nome de Jesus, é mais e melhor do que o mero mencionar de Seu nome no começo e fim da oração. É orar nos sentimentos e no Espírito de Jesus, acreditando nas Suas promessas, repousando sobre Sua graça e fazendo Suas obras". (E. G. White)
  • 26. 6. Quais são as principais condições para que a oração seja atendida por Deus? a. experimentar uma profunda necessidade do socorro de Deus. Lucas 18:9 a 14 - Mateus 5:6 - Isaías 57:15 - Isaías 66:2 - Tiago 4:6 b. ter Fé. Hebreus 11:6 - Marcos 11:24 - Mateus 21:22 c. buscar uma comunhão total com Deus. João 15:7 d. obedecer-Lhe. I João 3:22 - I João 5:14 e 15 - João 9:31 - Salmos 66:18 - Provérbios 28:9 e. ser perseverante. Romanos 12:12 - I Tessalonicenses 5:17 e 18 - Colossenses 4:2 - Efésios 6:18 f. ser grato. Filipsenses 4:6 - Colossenses 2:7 7. Quando pedimos perdão a Deus, quais devem ser nossos sentimentos em relação a nosso próximo? Mateus 6:12 - Marcos 11:25 e 26 - I Timóteo 2:8 8. Quando todas as condições são preenchidas, responde Deus sempre às orações? Sim, mas em certos casos, não concede exatamente aquilo que foi solicitado. Temos conhecimento de três orações que foram "atendidas" de formas diferentes: a de Jesus (Mateus 26:39); a de Moisés (Números 20:7 a 11; Deuteronômio 32:48 a 52); a de Paulo (II Coríntios 12:9 e 10). Acontece que algumas de nossas orações, profundamente sinceras e cujo objetivo parece em todos os pontos de acordo com a vontade do Senhor, não são aceitas. Não é isso senão uma impressão, pois Deus, que vê o fim de tudo, desde o seu começo, sabe exatamente o que nos é necessário. Ele responde-nos mas de forma diferente daquela que solicitamos. Não nos concedendo o que pedimos, responde-nos à Sua maneira, diferente da nossa, mas que é a boa maneira, pois tem reservado para nós uma benção muito maior do que aquela que esperávamos. Ele faz com que tudo contribua para o nosso bem, nosso futuro e nossa salvação eterna. (Romanos 8:28) 9. Que poder deve inspirar nossas preces? Romanos 8:26 e 27 10. Que aconselha Jesus aos crentes que vivem nos tempos do fim? Lucas 21:36
  • 27. A Imortalidade Incondicional 1. Que ensina a Bíblia quanto aos elementos que constituem o ser humano? Gênesis 2:7 - I Tessalonicenses 5:23 Estes três elementos são distintos um dos outros mas nenhum deles existe independentemente dos outros dois: não há alma sem espírito e corpo associados, não existe portanto vida inconsciente sem a presença simultânea de cada um destes três elementos constituintes da personalidade humana. A alma e o espírito, que são erroneamente apresentados muitas vezes como uma só e mesma entidade, são dois elementos bem distintos um do outro (Hebreus 4:12). 2. Quem só possui a imortalidade? I Timóteo 6:16 3. Qual era a condição do homem quando da sua criação? Ele era candidato à imortalidade: Gênesis 2:17 4. Qual é a sua condição atual? O homem perdeu a sua candidatura, a partir de então é mortal, e o pecado o mantém nesta condição. Romanos 5:12; Romanos 6:23 (1a. parte); Ezequiel 18:4; Gênesis 3:19. 5. Sacrificando Sua vida pelo homem perdido, que dom lhe concedeu Jesus? Ao dar a Sua vida pelos homens, Cristo ofereceu-lhes a possibilidade de tomarem posse da imortalidade, por meio da Fé; a imortalidade é pois condicional: João 14:6; João 11:25; II Timóteo 1:10; Romanos 6:23 (2a. parte). 6. Que deve o homem pecador fazer para possuir a vida eterna? João 3:16 - I João 5:11 e 12 - Romanos 2:7 7. Que sabemos nós sobre o estado dos mortos? Cinco palavras caracterizaram esse estado: a. silêncio: Salmos 94:17; Salmos 115:17; Isaías 38:18.
  • 28. b. esquecimento: Salmos 6:5. c. inconsciência: Eclesiastes 9:5, 6 e 10. d. sono: Daniel 12:2; Jó 14:12; Salmos 13:3; João 11:11 a 14; I Tessalonicenses 4:13 a 15. e. repouso: Daniel 12:13; Apocalipse 6:11; Apocalipse 14:13. 8. O fato de os mortos repousarem inconscientemente significará que nunca mais tornarão a ter vida? Haverá uma dupla ressurreição: a dos justos e a dos injustos, sendo a ressurreição de Jesus a garantia desta realidade: Isaías 26:19; Daniel 12:2; João 6:39 e 40; João 5:28 e 29; Lucas 14:13 e 14; Atos 24:15; Apocalipse 20:4 a 6; Romanos 8:11; I Coríntios 6:14; I Tessalonicenses 4:14. 9. Que receberão todos aqueles que hão-de participar na primeira ressurreição? I Coríntios 15:53 - Lucas 20:36 - João 5:29 (1a. parte) - Daniel 12:2 (1a. parte) " O corpo ressuscitado não será nem cópia servil de nosso corpo terreno, nem rutura total com o presente estado. Será semelhante ao de Cristo ao sair do túmulo, transfiguração gloriosa, verdadeira apoteose do corpo que havia fletido algumas horas antes sob o peso da cruz". Paul Valloton 10. Qual é o objetivo da segunda ressurreição? É a ressurreição dos maus, simples regresso à vida, à vida física, prelúdio de destruição total e definitiva: Daniel 12:2 (2a. parte).
  • 29. Uma Destruição Eterna 1. Como pode o homem atingir a vida eterna? João 3:16 - João 6:40 2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23 (1a. parte) 3. Como mostra a Bíblia que os ímpios serão para sempre destruídos? Jó 20:7 e 8 - Salmos 9:6 e 7 - Salmos 37:38 - Salmos 145:20 - Obadias 16 - Malaquias 4:1 (ou Malaquias 3:19 em outras versões) - Apocalipse 21:8 A Bíblia desconhece o dogma dos castigos eternos. Mais de cem vezes, declara em termos taxativos que os maus serão completamente destruídos mencionando estas expressões: morrerão, desaparecerão, serão consumidos, queimados, devorados, exterminados, destruídos, etc. "Não há na escritura uma só passagem que, interpretada de forma honesta, ensine o que se entende por castigos eternos." Farrar 4. Quando se dará esta destruição? No fim dos mil anos: João 5:29; Apocalipse 20:5, 7 e 9. A ressurreição dos ímpios no final dos mil anos, não se realiza senão para permitir a Deus o executar o veredito de Seu juízo. 5. Quem desempenhará papel importante no castigo aplicado? Lucas 12:47 e 48. A dor constituirá em certa medida a fase preliminar da destruição: variará segundo o grau de culpabilidade, e o grau de culpabilidade será determinado pelos pensamentos, palavras e atos, tendo em conta a responsabilidade do indivíduo. Da destruição rápida e sem sofrimento ao definhamento doloroso, lento, há lugar para um castigo apropriado a todos os graus de culpa.
  • 30. 6. Que prova que a declaração de Mateus 25:46 não implica sofrimento eternos? Ezequiel 18:20 - I João 5:11 e 12 O vocábulo grego KOLASIS não deve ser traduzido por suplício ou sofrimento, mas por castigo, com a idéia de uma destruição. A recompensa dos justos é uma vida eterna, conseqüentemente uma recompensa eterna; o castigo dos maus é uma supressão eterna, conseqüentemente um castigo eterno. A destruição é eterna, o sofrimento não. 7. Em que sentido se pode dizer que o fogo que devora os maus é um fogo eterno (em Marcos 9:47; Mateus 25:41 e Apocalipse 20:10) ? Fogo eterno é uma designação do Fogo de Deus eterno - queima produzindo efeitos eternos. O fogo é incompatível com a vida (Isaías 33:14). À sua passagem, tudo destrói. É um agente transitório, determinando atos temporários, mas abrindo caminho a efeitos eternos (ver igualmente Marcos 3:29 e Hebreus 6:2) 8. Que exemplo de "fogo eterno" dá a Bíblia? Judas 7 - Gênesis 19:24 e 25 - Isaías 13:19 - Lamentações 4:6 - II Pedro 2:6 9. Destruídos os maus, quem será igualmente destruído? E qual será o grande inimigo que, em último lugar, desaparece antes do restabelecimento da harmonia universal? Hebreus 2:14 - Isaías 25:8 - I Coríntios 15:26 10. Restabelecida a harmonia em todo o Universo, quem reinará eternamente? I Coríntios 15:28. Seu reino de paz e justiça será estabelecido para sempre.
  • 31. O Espiritismo 1. Desde quando existe o espiritismo moderno? O espiritismo moderno nasceu em 1848, nos Estados Unidos. O movimento tomou rapidamente uma grande extensão, passou à Europa oito anos mais tarde e encontrou em França um zeloso defensor na pessoa de Hippolyte Rivail, nome verdadeiro de Allan Kardec. 2. Quais são as suas pretensões? Em resumo, o espiritismo é uma crença que admite a existência de espíritos desencarnados (os mortos) e a possibilidade (que, segundo ele, numerosos fatos provam de maneira irrefutável) de comunicar-se com eles. Ora, esta comunicação com os mortos não é possível senão em determinadas condições e com a ajuda de determinados meios. Nasce assim, um conceito particular do ser humano. Com efeito, os espíritas acreditam que o homem compõe-se de três elementos: o corpo material, a alma espiritual que, por natureza, nãopode perecer e, entre estes dois elementos, uma terceira realidade chamada corpo astral. 3. Desde de quando existe verdadeiramente o espiritismo? Gênesis 3:1 a 5 Na realidade o espiritismo não é senão uma hábil adaptação de doutrinas e práticas muito antigas (Gênesis 3:1 a 5) às exigências da vida e pensamentos modernos. 4. Por meio de que fenômeno se manifestariam os desencarnados? Que se deve pensar acerca da proveniência destes fenômenos? Ainda que seja difícil estabelecer uma classificação, distingue-se um conjunto de fenômenos físicos (mesas rodantes, levitação, raps, movimentos a distância, fenômenos luminosos, magnéticos e elétricos, barulhos, gritos, vozes, etc.), um conjunto de fenômenos fisiológicos (sono magnético, insensibilidade, materializações e desmaterializações, etc.), e um conjunto de fenômenos psicológicos ou fisiológico-psicológicos (clarividência, lucidez, predições, tipologia, aparições, fantasma, linguagem e escrita automáticas, etc.). Quanto à
  • 32. proveniência desses fenômenos, há que distinguir aqueles que são fraudes (mais da metade), os que são de ordem natural, ainda que por vezes surpreendentes e até inexplicáveis e os que são verdadeiramente sobrenaturais. 5. Como sabemos nós que os mortos não podem comunicar-se com os vivos? Salmo 115:17 - Isaías 38:18 - Eclesiastes 9:5, 6 e 10 6. Que papel desempenham os anjos bons? Hebreus 1:14 7. E que fazem os anjos maus sob a direção de Satanás? Apocalipse 12:7 a 9 e 17 - Efésios 6:12 - II Coríntios 11:14 O papel desempenhado pelos anjos maus ("espíritos maus") consiste em enganar os homens por todos os meios imagináveis, fazendo-os até passar por espíritos desencarnados, os espíritos dos mortos que choramos. Uma vez que os mortos não voltam e que se não pode sensatamente atribuir aos anjos bons essas manifestações fraudulentas, a única hipótese possível é esta: os espíritos maus são os autores dos fenômenos dos quais não encontramos causa natural. É aconselhável não nos entregarmos a conclusões prematuras e atribuirmos a uma causa diabólica todo e qualquer fenômeno aparentemente inexplicável, mas casos há em que não devemos hesitar, onde a evidência se faz presente. 8. De que maneira se proibiu a prática da magia, da bruxaria e a de interrogar os mortos? Levítico 19:31 - Levítico 20:6 e 27 - Deuteronômio 18:10 a 12 9. Em que termos se encontram preditos na Bíblia as pretensões e os fenômenos espíritas? Mateus 24:23 e 24 - I Timóteo 4:1 10. Que nos diz o apóstolo João no que concerne à atividade dos "espíritos impuros" nos últimos tempos? Apocalipse 16:13 e14
  • 33. Far-Me-ão Um Santuário 1. Qual era o propósito de Deus ao ordenar à Israel que construísse um Santuário? Êxodo 25:8 - Hebreus 8:2 e 5 2. Faça uma descrição sumária do tabernáculo? Hebreus 9: 1 a 5 Os capítulos 25 a 40 de Êxodo descrevem o tabernáculo de forma detalhada. Dividia-se em três partes: o pátio onde se encontravam o altar dos holocautos e a bacia de cobre, o lugar santo do santuário, contendo o candelabro de ouro de sete lâmpadas, a mesa dos pães da proposição e o altar dos incensos; o lugar santíssimo do santuário, separado do lugar santo por um véu, contendo a arca da aliança na qual estavam depositadas as duas tábuas de lei, coberta por uma tampa ou propiciatório contendo de cada lado um querubim esculpido, de ouro maciço. 3. Como simbolizavam as três partes do tabernáculo (pátio, lugar santo e lugar santíssimo), com o seu mobiliário e seus serviços, as etapas que progressivamente devem levar o crente à santidade? Encontramo-nos perante este duplo milagre: o homem, reconhecendo-se culpado diante de Deus e confessando seu pecado implorando a graça; Deus perdoando o pecador arrependido (através dos méritos de Cristo) e reabilitando-lhe os seus títulos de nobreza perdidos no Éden. Há portanto: 1o. reconciliação pela expiação, a mediação, a confissão, depois a purificação e a consagração: verdades tornadas sensíveis por meio do pátio; 2o. adoração e santificação: verdades tornadas sensíveis no lugar santo; 3o. união e comunhão: verdades tornadas sensíveis no lugar santíssimo. 4. Em que consistia o serviço diário do santuário (tabernáculo)? Êxodo 29: 38 a 42
  • 34. 5. Qual era a festa que dava fim ao ciclo anual das cerimônias? Levítico 23:27 a 31 6. Em que consistia a purificação do santuário? Levítico 16 a. o sacrifício diário processa-se como nos outros dias; b. o sumo sacerdote oferece um bezerro e um cordeiro em sua própria intenção e de sua casa; c. oferece um cordeiro em holocausto pelo povo; d. tira sortes sobre os dois bodes; e. oferece o sacrifício do bode para Jeová; f. leva sangue deste bode ao lugar santíssimo, purificando assim o santuário; g. envia ao deserto o bode oara Azazel. 7. Que predição foi feita acerca do santuário celeste? Daniel 8:14 O santuário terrestre, "símbolo para o tempo atual", compreendia por natureza um serviço imperfeito; o seu sacerdote e os seus sacrifícios não podiam "levar os assistentes à perfeição", pois é impossível que o sangue de bezerro e de bodes tire os pecados (Hebreus 9:9; Hebreus 5:1 a 4; Hebreus 7:28; Hebreus 10:1 a 4). O santuário celeste, com seu sacerdote e seu sacrifício é a própria expressão da perfeição, pois Jesus Cristo, "o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", que é simultaneamente o sumo sacerdote e a vítima, "é perfeito para a eternidade". (João 1:29; Hebreus 9:28) 8. Que valor deve ser dado à esses dias proféticos? Números 14:34 - Ezequiel 4:6 9. Como se pode encontrar o ponto de partida desta longa cadeia profética? Daniel 9:20 a 27 10. Em que data começou a purificação do santuário celeste? Em 1844.
  • 35. As Duas Fases do Juízo 1. Como sabemos da existência de um santuário celeste? Êxodo 25:40 - Hebreus 9:23 - Hebreus 8:2 e 5 2. Como foi o santuário celeste inaugurado? Hebreus 9: 11, 12 e 24 O sacrifício de Cristo, base de Sua obra mediadora e sacerdotal, é tanto a inauguração como a condição do santuário celestial, "Sem derramamento de sangue, não há perdão" Hebreus 9:22. Jesus, após a Sua ascensão, entrou no santuário celeste, para primeiramente proceder à unção do santuário e dos seus utensílios, na Sua qualidade de Messias, isto é, de Ungido, repetindo assim o gesto de Aarão que ungiu o tabernáculo, os seus utensílios e o seu sacerdócio antes de ter sido posto em vigor o serviço Levítico (Êxodo 28:41; Êxodo 29:7 a 9; Êxodo 30:25 a 30; Êxodo 40:9 a 15; Daniel 9:24), e em seguida para dar cumprimento, durante mais de dezoito séculos, à Sua obra de intercessão em favor dos homens arrependidos. 3. Que obra realizou Jesus no lugar santo do santuário celeste? I Timóteo 2:5 - I João 2:1 e 2 - Romanos 8:34 Perante o Pai, Cristo pleiteia os méritos de Seu sangue em favor dos pecadores que se arrependem e apresenta as Suas orações. Os pecadores são absolvidos e suas iniquidades são transferidas sobre a vítima (Jesus), e introduzidas desta maneira no santuário onde durante séculos têm sido acumuladas. Estes pecados não foram perdoados senão condicionalmente e provisoriamente, quer isto dizer que eles subsistem nos registros do Céu até o dia da purificação do santuário. A obra de intercessão de Jesus no lugar santo do santuário celeste continua até o término do tempo de graça, reproduzindo desta forma o serviço diário que se realiza no lugar santo do santuário terrestre. 4. Ao terminar Sua obra no lugar santo, que deve Jesus fazer? Hebreus 9:23 - Daniel 8:14 A purificação do santuário celeste pressupõe também um juízo. É descrita na
  • 36. profecia de Zacarias 3:7 a 10, onde Josué, o sumo sacerdote, simboliza Jesus. A purificação do santuário terrestre tendo lugar no final do ano religioso não indicará que a purificação do santuário celeste deve ter lugar "no fim dos séculos"? (Hebreus 9:26). Certamente que sim. Esta purificação começou em 1844, ano que dá termo aos 2.300 anos do profeta Daniel (Daniel 8:14) e que marca o momento em que Cristo, tendo terminado o Seu ministério no lugar santo, penetra no lugar santíssimo para o purificar. Constitui ela, propriamente dita, a primeira fase do juízo, ou antes um vasto inquérito que visa apenas aos crentes. 5. Como temos conhecimento que haverá o juízo? Eclesiastes 12:13 e 14 - II Coríntios 5:10 - Mateus 12:36 - Atos 17:31 6. Qual é a primeira fase do juízo e em que consiste ela? I Pedro 4:17 Com efeito, o juízo final tem duas fases bem distintas: a primeira, que interessa somente à igreja, e que é um vasto inquérito; a segund, que é o juízo propriamente dito, e que tem realização durante os mil anos no final dos quais os ímpios - uma vez que se trata somente de ímpios - recebem o veredito de Seu juízo, a saber a destruição. O inquérito tem como objetivo separa e selar aqueles que aceitaram a virtude expiatória do sangue de Jesus, e apagar definitivamente os seus pecados dos livros celestes transferindo-os sobre a cabeça de Satanás (Azazel). Permite verificar se a transformação que se operou na vida dos crentes foi verdadeira e durável. 7. Quem é o Soberano Juiz neste inquérito, e qual é a regra segundo a qual os homens são julgados? Daniel 7:9 e 10 - Apocalipse 5:11 - Tiago 2:12 - Romanos 2:12 a 16 8. Purificado o santuário celeste, o que é que chegará ao seu termo? O tempo da graça: Apocalipse 16:17 - Apocalipse 22:11 9. Por quem e em que ocasião serão serão julgados os maus? I Coríntios 6:2 e 3 - Apocalipse 20:4, 12 e 13 10. Em que momento é aplicado o veredicto e em que consiste o castigo? João 5:29 (1a. parte) - Apocalipse 20:5 (1a. parte) - Apocalipse 20:9, 10, 14 e 15 - Malaquias 4:1 e 2
  • 37. Uma Lei Imutável e Eterna 1. Onde promulgou Deus solenemente a Sua lei? Êxodo 24:12 - Deuteronômio 5:22 a 24 Deus deu esta lei a Adão e Eva, que foram encarregados de a transmitir a seus descendentes. Com efeito, os patriarcas possuíram um texto detalhado a esse respeito (Gênesis 28:5). No entanto, Deus propunha-Se comunicar Sua lei sob forma lapidar, imortal. Queria Ele proclamá-la de forma solene na presença de grande número de testemunhas e em meio de uma inesquecível e deslumbrante demonstração de poder. Esta promulgação teve lugar sobre o monte Sinai, na presença de todo o povo de Israel isolado no deserto, longe de todo e qualquer contato com as outras nações" do meio do fogo, das nuvens e da escuridão". 2. Onde gravou Deus o texto de Sua lei? Êxodo 31:18 - Êxodo 32:16 3. Como sabemos nós que esta lei é perfeita, santa, justa e boa? Salmo 19:8 - Salmo 119:128 e 172 - Deuteronônio 4:8 - Neemias 9:13 - Romanos 7:12 "A Lei é a expressão do pensamento e do coração de Deus". (E. Thouvenot) Ela é uma imagem transcendente do caráter de Deus, que é a justiça perfeita. Deus é o seu autor, assim se explica que ela escape às fraquezas e erros humanos. Nela se refletem todos os atributos da Divindade. 4. Que deu Deus a Israel além do Decálogo? Um conjunto de leis cerimoniais ou rituais: Deuteronômio 31:9, 24 e 26 - Efésios 2:15 Além da lei moral, Deus deu a Israel um conjunto de leis cerimoniais ou rituais que tinham caráter diferente daquela. Se a primeira, escrita sobre duas tábuas de pedra e promulgada por Deus, colocada no interior da arca no lugar santíssimo do santuário, sob o propiciatório (Êxodo 25:16 e 21), é divina, perfeita, espiritual,
  • 38. imutável e eterna, e se dirige à humanidade inteira e a todas as idades: a segunda, a lei cerimonial, escrita num livro e promulgada por Moisés (Deuteronômio 31:9, 24), colocada ao lado da arca (Deuteronômio 31:26), é antes de mais nada humana, imperfeita, carnal, local, temporária, transitória e essencialmente prefigurativa. Hebreus 7:16 e 19; Atos 15:10; Gálatas 5:1; Moisés deu-a a fim de que servisse de regra às cerimônias, ritos e sacrifício, coisas todas elas prefigurativas do sacrifício de Cristo. Conseqüentemente tinha ela um objetivo profético o que significa que tenha cessado de estar em vigor no momemto em que a profecia se cumpriu, ou seja no momento em que a imagem encontrou o objeto que ela prefigurava. 5. De que modo Se referiu Jesus em relação à lei e como mostrou a imutabilidade e a eternidade da mesma? Salmo 40:8 e 9 - Mateus 5:17 e 18 - Lucas 16:17 Cristo exaltou, magnificou e espiritualizou a lei de Deus. Libertou-a das tradições com as quais os judeus a tinham rodeado. Elevou-a acima do materialismo dos fariseus, que eram fiéis à sua letra mas desrespeitavam o seu espírito. A esse respeito, é o sermão da montanha bem significativo. "Analisado sob todos os sentidos possíveis, Jesus cumpriu a lei. Cumpriu uma lei, é levá-la à perfeição; cumprir uma lei é dar-lhe plena satisfação. Ambas as idéias se reúnem no espírito de nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, Jesus Cristo perfeito em verdade, em santidade, em amor, veio para cumprir a lei; e, com efeito, a cumpriu". Alexandre Vinet 6. Como a resumiu Ele? Mateus 22:37 a 40 7. Que servirá de norma no juízo final? Tiago 2:12 8. Qual é o texto desta lei? Êxodo 20:1 a 17 9. Pode o homem modificar este texto? Deuteronômio 4:2 - Apocalipse 22:18 e 19 10. Como sabemos que amamos a Deus? I João 5:2 e 3 - João 14:15
  • 39. Debaixo da Graça e com a Lei 1. O que é pecado em relação à lei de Deus e qual é o seu salário? I João 3:4 - Romanos 6:23 (1a. parte) 2. Pode a lei salvar o pecador? Gálatas 2:16 - Romanos 3:20 - Romanos 7:10 - I Coríntios 15:56 Em Tiago 1:22 a 25, o apóstolo compara a lei a um espelho no qual o homem se vê tal qual é. Com efeito, na lei o pecador descobre Deus e suas perfeições, e ao mesmo tempo, a sua própria miseréria moral, o seu egoísmo, o seu orgulho, a fealdade do seu pecado. Revelando-lhe as suas transgressões e seus inumeráveis desvios, a lei desenvolve no coração do pecador o sentimento de sua culpa e da impossibilidade de se libertar dela por seus próprios meios. Ela desmascara verdadeiramente o pecado. 3. Ao convencer o homem de sua miséria moral e de sua culpa, qual é o papel da lei? É um pedagogo: Gálatas 3:24 A lei, ao convencer o homem de sua miséria moral e de sua culpa, leva-o pouco a pouco ao arrependimento e lança-o abatido, desencorajado, incapaz de lutar por mais tempo, aos pés de Jesus, onde encontrará perdão e justificação. O papel da lei é o de um pedagogo, que revela ao doente o seu estado e que, sem o curar, o conduz ao grande médico, o Cristo. A lei não trouxe a salvação: no entanto, em certo sentido, tornou-a possível. 4. Como pode o pecador ser salvo? Efésios 2:8 - Romanos 3:23 e 24 5. O fato de estar "debaixo da graça" implica a rejeição da lei?
  • 40. Romanos 6:15 - Romanos 3:31 - Romanos 5:13 A lei e a graça, ambas contemporâneas desde a origem do pecado, longe de se excluírem, pelo contrário se completam e de forma harmoniosa. A lei revela o pecado, condena, conduz à graça mas não salva. Ela não pode dar a justiça. A graça intervém, justifica o pecador através dos méritos de Cristo aceitos pela fé, e, por sua vez, leva o homem novamente à lei. 6. Qual é o milagre que deve seguir-se à aceitação da graça de Deus pela Fé? João 3:3 - II Coríntios 5:17 7. Colocado, "debaixo da graça e com a lei", que fará naturalmente o pecador regenerado pelo Espírito? João 15:10 - Gálatas 2:20 - Gálatas 5:22 - Tito 2:11 e 12 O cristão realiza a justiça da lei por meio do poder que lhe vem do Espírito. Assim, se ele não está debaixo da lei, está com a lei, uma vez que se encontra debaixo da graça. Esta salva-o não só da condenação, mas também da transgressão. "O que é um cristão? É um homem no qual a lei se encontra estabelecida, é um homem que ama toda e qualquer vontade de seu Deus; por outras palavras, é um homem que nasceu de novo... O cristão já não está debaixo da lei, mas está mais do que nunca com a lei. Nunca lhe tinha ela parecido obrigatória. Admirai de que modo tão santo, tão precioso, tão simples e profundo o Evangelho resolve um problema aparentemente insolúvel: estabelecer a lei abolindo o regime legal". (Comte. A. de Gasperim) 8. Onde escreve Deus a lei do homem regenerado? Jeremias 31:31 a 33 - Hebreus 8:10 a 12 A obra da graça é o estabelecimento durável da lei no coração do homem, a lei cumprida não como meio de salvação, mas como consequência desta salvação, que é uma graça recebida pela Fé. 9. Que deve ser produzido pela verdadeira Fé? Tiago 2:20 10. Qual deve ser a atitude do cristão para com a lei? Salmo 119:47 e 57 - Romanos 7:22 - Mateus 19:17 - João 14:15
  • 41. O Verdadeiro Dia de Repouso 1. Que diz o quarto mandamento? Êxodo 20:8 a 11 2. Quando foi instituído o dia de repouso? Gênesis 2:2 e 3 A instituição do dia de repouso deu-se no jardim do Éden, por ocasião da própria criação. A partir de seu aparecimento, este dia traz todas as marcas de sua origem divina. Faz parte da obra criadora de Deus, da qual ele é, em certa medida, a conclusão, o ponto final. 3. Que devia ele comemorar? Êxodo 20:11 - Salmo 111:4 4. Que devia ele oferecer ao homem? Êxodo 20:10 - Êxodo 34:21 - Êxodo 35:2 - Isaías 58:13 e 14 Deste modo tinha o homem oprtunidade para descansar, ao mesmo tempo para render a Deus um culto sincero. Ao consagrar a Deus de modo bem singular a sétima parte de seu tempo, seria assim preservado da idolatria e do politeísmo, erros tão comuns nos tempos da Antiguidade: Deus, jamais esquecido, devia ser o único a ser adorado. 5. Que constituiria ele entre Deus e o homem?
  • 42. Êxodo 31:13, 14 e 17 - Ezequiel 20:12 e 20 O Sábado é sinal de que o crente está salvo pela Fé, pois dá-lhe ocasião de provar, pela obediência, que aceitou a redenção. "Longe de ser um símbolo de salvação pelas obras, o Sábado é o sinal da salvação pela Fé: promessa de santificação que vem do Senhor, aceitação desta graça pelo fiel que repousa de suas obras de pecado para experimentar o repouso divino". Alfred Vaucher 6. A quem destinava Deus o dia de repouso? Marcos 2:27 Dado a Adão, o representante da humanidade, o Sábado é destinado a todos os homens de todos os tempos. Obrigatória para nossos primeiros pais, a observação do Sábado torna-se obrigatória para todos os seus descendentes até o fim do mundo. Ao falar do homem, Jesus quer referir-Se a todo o gênero humano e não somente aos judeus. (Ver João 1:9) 7. Como podemos saber que o Sábado já era observado antes da promulgação do Decálogo no Sinai e que esta observação se perpetuou? Gênesis 26:5 - Êxodo 16:15 a 26, 28 e 29 - I Crônicas 9:32 - Salmo 92 - Isaías 56:4 e 5 - Jeremias 17:21 a 27 - Ezequiel 22:8 e 26 - Ezequiel 23:38 - Neemias 9:14 - Neemias 13:15 a 22 8. Qual foi atitude de Jesus para com a lei e de forma particular para com o Sábado? Mateus 5:17 - Lucas 16:17 - Lucas 4:16 e 31 - João 7:23 e 24 - Mateus 24:20 "Todos os Evangelhos provam que Jesus se submeteu à mais estrita observação legal e que Se integrou totalmente na forma nacional da vida israelita. É pois um grave erro da parte dos exegetas acreditarem que Ele tenha alguma vez violado o Sábado, mesmo ao operar milagres de cura. Ele libertou-Se apenas das prescrições farisaicas, que haviam em muito exagerado a observância sabática". 9. Em que termos proclama Jesus a necessidade da Igreja observar este dia em todos os tempos? Mateus 24:20 10. Qual foi a atitude dos apóstolos quanto ao Sábado? Lucas 23:56 - Lucas 24:1 - Atos 13:14, 42 e 44 - Atos 15:21 - Atos 16:13 - Atos 17:2 - Atos 18:4 - Tiago 2:10 Concílio de Laodicéia - Sábado para o Domingo ano 336 A.D.
  • 43. As Origens do Domingo 1. Qual foi o comportamento de Cristo quanto à lei e em especial quanto ao Sábado? Mateus 5:17 e 18 - Marcos 2:23 a 28 Longe de tentar abolir ou transformar a instituição sabática, Cristo, através de uma observância escrita mas justa e de acordo com a vontade de seu Pai, conferiu-lhe Seu verdadeiro caráter. Não podendo aceitá-la tal como os Seus contemporâneos a compreendiam e a observavam, não podendo igualmente aboli-la sem Se pôr em contradição consigo mesmo, espiritualizou-a e desta forma a tornou o que ela era quando da sua instituição. 2. E os apóstolos? Atos 13:14, 27, 42 e 44 - Atos 15:21 - Atos 16:13 - Atos 17:2 - Atos 18:4 Não existe nem uma só passagem no Novo Testamento - livros que no entanto foram escritos entre os anos 40 e 100 de nossa era, conseqüentemente durante um período que cobre cerca de sessenta naos - que estabeleça: 1- que o dia de repouso tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia; 2- que o primeiro dia seeja um dia santo e que seja necessário observá-lo como tal; 3- que Jesus o tenha observado ou que o tenha instituído para que fosse observado pelos apóstolos e pela Igreja em honra da ressurreição; 4- que os apóstolos o tenham observado ou recomendado sua observância; 5- que era um hábito da Igreja reunir-se nesse dia; 6- que outro nome lhe tenha sido dado além de "primeiro dia", ou considerado de outra forma senão como um simples dia semanal; 7- que o Sétimo Dia tenha sido chamado de outra maneira a não ser "Sábado" ou "Dia de Sábado";
  • 44. 8- que o Sábado tenha sido abolido e que estejamos dispensados de o observar como memorial da Criação. 3. Podemos nós apoiar-nos em João 20:19 para afirmar que os discípulos estavam reunidos no primeiro dia para comemorar a ressurreição do Salvador? De modo nenhum. Lucas 23:56 a 24:1 mostra que o Sábado conserva toda a sua importância, que a lei é mantida, que nada distingue o primeiro dia dos outros. Além disso, como poderiam os discípulos estar reunidos para comemorar a ressurreição de Jesus se eles ainda não acreditavam nela? (Marcos 16:11 e 14). Além disso, os discípulos ocupavam um recinto isolado, onde se congregavam todos os dias. (Atos 1:13 e 14). 4. Qual a explicação para a passagem de Atos 20:7? Os cristãos encontram-se reunidospara partir o pão, comemorando assim a morte do Senhor; trata-se de um fato ocasional, portanto completamente excepcional. A reunião tendo-se prolongado tarde da noite, tem o seu término no domingo - os judeus contavam os dias de pôr-do-sol a pôr-do-sol e Paulo viaja durante o dia de domingo. 5. A declaração de Paulo em I Coríntios 16:2 permite concluir que as assembléias da Igreja tinham lugar no primeiro dia da semana? Este versículo fala de uma coleta que cada um punha de lado em sua casa, - e não "numa caixa de esmolas da congregação" (Morton) - após ter avaliado os seus ganhos da semana precedente. Olshausen, no seu 'Comentário sobre o Novo Testamento', diz a este respeito: "De forma alguma podemos concluir desta passagem que as coletas eram feitas ao domingo nas assembléias da Igreja; porque a idéia é que cada um ponha de parte em sua casa o dinheiro em causa." 6. Que culto ocupava lugar de honra entre os Romanos? O culto do sol cujo dia santo era o primeiro dia da semana, ou "Dies solis". 7. Como se infiltrou pouco a pouco este culto ao cristianismo? A partir dos começos do século II, à semelhança dos pagãos romanos, os cristãos entregam-se ao domingo a prazeres. Pretendem fazê-lo em honra da ressurreição de Jesus. O fim desse século e o começo do século seguinte marcam um progresso nítido no domingo e um recuo quanto à observância do Sábado. A festa do primeiro dia, com um caráter totalmente do de Sábado, é primeiramente justaposta a este, mas tende a tomar-lhe o lugar. O século III é, no seu cojunto favorável ao domingo, mas é o século IV que prepara o seu triunfo. 8. Qual é a data que marca o triunfo do domingo sobre o Sábado? É no dia 7 de março de 321, que o Imperador Constantino promulgou uma lei sobre a necessidade da observância do domingo, "o dia venerável do sol". 9. Quem, afinal, reivindica a honra de ter substituído o Sábado pelo domingo? É a igreja Católica. "Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse repouso
  • 45. para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor". (Mgr. de Ségur, Causeries sur le protestantisme d´aujourd´hui, 1903, p. 207). 10. Como provamos que conhecemos Deus? I João 2:3 a 6 O Templo do Espírito Santo 1. A que comparao apóstolo Paulo o corpo humano e a quem pertencem tanto o corpo como o espírito? I Coríntios 3:16 e 17 - I Coríntios 6:19 e 20 - Gênesis 1:26 2. Que princípio deve guiar o cristão em todas as suas ações? I Coríntios 10:31 A vida é um dom de Deus. Foi-nos concedida para ser posta ao serviço de nosso Criador e de nosso semelhante. Não temos o serviço de nosso Criador e de nosso semelhante. Não temos o direito de dispor dela segundo nossa vontade, gastando-a por exemplo em prazeres egoístas. É nosso dever protegê-la, prolongá-la tanto quanto nos seja possível, colocá-la em circunstâncias que sejam as mais favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. Quer isto dizer que deve este precioso capital ser cuidadosamente gerido e que, para dele se retirar o mais sensato proveito, é necessário que o primordial objetivo seja a glória de Deus. É este um divino princípio, apontado pelo apóstolo Paulo, e que é suscetível de numerosas aplicações. 3. Deus deu ao homem conselhos que podem ajudá-lo a conservar a sua saúde? Êxodo 15:26 - Provérbios 3:1 e 2 - Provérbios 4:20 a 22 - III João 2 A solicitude divina exerceu-se de forma especial em favor de Israel, que havia sido escolhido entre todas as outras nações para se tornar um povo separado, uma nação sâ tanto moral como fisicamente. Deus deu-lhes leis de higiene notáveis, graças às quais Israel devia ser proteido de todas as espécies de doenças e desfrutar duma longevidade extraordinária. Estas leis de higiene
  • 46. preservaram os Israelitas de muitas pragas através dos séculos, e hoje retiram ainda delas proveito na medida em que as observam. A própria ciência reconheceu o valor paraticular destas leis e sancionou-as, apesar de existirem há mais de trinta séculos, o que constitui grande homenagem concedida pela ciência à Revelação. 4. O que é saúde? A saúde é o resultado da funcionamento normal de todas as faculdades do ser humano: espirituais, mentais e físicas. Ela não é um estado negativo que se traduziria pela ausência de perturbações físicas ou mentais; é antes um estado positivo caracterizado por um equilíbrio, por uma harmonia das funções, por uma capacidade de reação, de adaptação, de resistência e de compensação. 5. De que depende ela essencialmente? A saúde depende essencialmente da prática de uma higiene ativa visando a conquistar, simultaneamente ou sucessivamente, tudo o que lhe seja indispensável: ar puro, luz, calor, exercício, repouso, vestuários apropriados, água, alimentaçãoas racional. Isto implica necessariamente o uso moderado de tudo quanto é são e a abstenção de tudo o que é prejudicial, e sobretudo das substâncias tóxicas: bebidas alccólicas, estimulantes, tabaco, narcóticos, etc. Trata-se em suma, de aplicar o princípio apontado em I Coríntios 10:31. 6. Qual foi o regime alimentar prescrito por Deus ao homem no jardim do Éden? Gênesis 1:29 O regime ideal é aquele que fornece ao organismo todos os elementos que ele carece, que não contêm substâncias tóxicas. Ora a alimentação constituída por cereais, legumes, frutos, leite e ovos pe sem dúvida a que melhor responde às exigências do organismo. 7. Quando e por que a carne foi introduzida na alimentação humana? Gênesis 9:3 e 4 8. Que distinção estabeleceu Deus no interesse da saúde do ser humano? Levítico 11 Nos dias de hoje, em que os homens são menos resistentes e em que os animais são alimentados de forma mais deficiente, esta distinção impõe-se mais do que nunca, de acordo com a razão e a experiência. 9. Em que termos condena a Bíblia o vinho fermentado? Provérbios 23:31 e 32 10. Qual é o ideal que nos é proposto pelo Senhor? A temperança nas coisas que nos são permitidas, e a abstinência nas coisas perniciosas. II Pedro 1:6 - Gálatas 5:22 e 23 - Tito 2:12 e 13
  • 47. Os Deveres de um Bom Mordomo 1. Como se manifestou a generosidade divina? João 3:16 - I João 4:9 - Efésios 3:18 e 19 2. Por que razão possui Deus direitos sobre nós e nossos bens? Porque tudo Lhe pertence: Salmo 24:1 - I Crônicas 29:11, 12 e 14 - I Coríntios 10:26 - Ageu 2:8 Deus é o Criador dos céus e da Terra, Ele é igualmente o redentor da humanidade; na qualidade de Criador e Redentor, possui direitos absolutos sobre nós e nossos bens. 3. Que somos nós em relação aos dons e bens que Deus nos confia? Mordomos. Este fato é ilustrado por duas parábolas: a dos (Mateus 25:14 a 30) e a do mordomo infiel (Lucas 16:1 a 13). 4. Que parte dos nossos bens reserva Deus para Si? Levítico 27:30 e 32 Deus pede a Seus mordomos a sétima parte do seu tempo (o dia de repouso) e a décima parte de seus bens (o dízimo), sendo ambas as instituições solidárias, tanto a do sábado como a do dízimo, a segunda destinada a manter a primeira e constituindo a parte de Deus, aquela que Ele reserva para Si, e que todo o mordomo digno deste nome não tem o direito de Lhe recusar. A obrigação de dar a Deus a décima parte de nossos bens é sagrada. O dízimo pertence a Deus; e se alguém o guarda para si mesmo, engana a Deus, comete um roubo. (Malaquias 3:8).
  • 48. 5. Qual foi atitude de Cristo com respeito ao dízimo na prática de seus contemporâneos? Mateus 23:23 Nota-se nesta declaração que Jesus não procura banir o costume do dízimo: antes confirma esta prática a aprova-a. O que condena é o espírito no qual os fariseus a abservam. Não vê necessidade de lembrar que sua instituição é feita nos tempos de Moisés e que convém pô-la em vigor, uma vez que ela nunca foi posta de lado; também não a inclui na lista das observâncias simbólicas e prefigurativas tendentes a desaparecer com o aparecimento do Messias, uma vez que ela depende da lei moral, válida para todo o sempre. 6. Para que deve servir o dízimo? números 18:21 - I Coríntios 9:7, 11, 13 e 14 - Gálatas 6:6 A décima parte dos bens que Deus reserva para Si, encontra sua legítima aplicação na remuneração de todos aqueles que exercem um ministério sagrado, no funcionamento dos serviços religiosos e na manutenção dos utensílios e dos locais que servem ao culto. 7. Que nos convida Deus a ajuntar o dízimo? Deuteronômio 12:6 - Deuteronômio 16:17 - I Coríntios 16:2 O dízimo é pois a parte legítima de Deus, aquela de que lhe somos devedores em toda e qualquer circunstância. Ao reservá-lo para Ele não fazemos mais do que o nosso dever, mas podermos juntar a ofertas voluntárias, seja para exprimir a nossa gratidão, seja para responder a necessidade particulares (ou ambas). 8. Que deve caracterizar todo o cristão? O espírito de generosidade: Atos 20:35 - II Coríntios 9:7 - Lucas 21:1 a 4 - Atos 4:34 e 35 II Coríntios 8:5 9. De que deve ele cuidadosamente guardar-se? De toda a avareza: Lucas 12:15 a 21 - I Timóteo 6:10 - Provérbios 1:19 - I Timóteo 6:17 Provérbios 30:8 e 9 10. Quais são as promessas feitas por Deus aos Seus mordomos fiéis? Provérbios 3:9 e 10 - Malaquias 3:10 - Isaías 48:18 - Deuteronômio 15:10 - Romanos 8:32 - Mateus 25:21
  • 49. O Que é a Igreja? 1. Quem fundou a Igreja Cristâ, e em que momento teve ela início? Mateus 18:20 - Atos 2:41 e 47 - Colossenses 1:6 Embora os Evangelhos não mencionem o termo Igreja senão em duas passagens (Mateus 16:18 e Mateus 18:17), a verdade é que Jesus fundou Ele próprio a assembléia dos crentes à qual deu este nome, tantas vezes retomado nos ensinos do apótolo Paulo, com o qual ele designa tanto a assembléia dos crentes como as comunidades locais. Antes de deixar a Terra, o Mestre reúne os Seus discípulos numa sociedade religiosa que se fixou mais tarde nos limites de uma organização e manteve de forma mais ou menos rigorosa o seu Credo. 2. Quem é o seu chefe? Efésios 1:22 e 23 - Colossenses 1:18 3. Quais são as duas imagens que o Novo Testamento emprega para designar a Igreja e o seu chefe? Um corpo do qual Jesus é a cabeça: Efésios 5:23 e 30 - I Coríntios 12:12 e 27 Um edifício, do qual Cristo é a pedra angular: Efésios 2:20 e 21 - I Coríntios 3:9 - I Pedro 2:4 e 5 4. Quando Jesus subiu ao Céu a quem confiou Ele a missão de O representar sobre a Terra?
  • 50. Ao Espírito Santo: João 14:16 e 26 - João 16:13 O Espírito Santo é o único agente qualificado para substituir Jesus sobre a Terra, para continuar a Sua obra. Ele é verdadeiramente o "Vigário de Jesus Cristo", como o chama Tertuliano (De Prosc. Adv. Haer, 17). A escritura nunca dá este título a um homem, nem a Pedro nem a outro qualquer. É por meio do Espírito Santo que Jesus esta com a Sua Igreja "todos os dias até o fim do mundo", pois "Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente". (Mateus 28:20 - Hebreus 13:8) 5. A promessa feita por Cristo a Pedro (Mateus 16:16 a 18) poderá ser invocada como prova de que este Apóstolo tenha sido chamado a tomar a sucessão de seu Mestre na condução de Sua Igreja? De modo nenhum. O testemunho de Cristo (Mateus 16:23). O próprio Pedro (Atos 4:11 - I Pedro 2:4 e 25 - I Pedro 5:1 a 4 - II Pedro 1:1), o testemunho de Paulo (I Coríntios 3:11 - Gálatas 2:8 - II Coríntios 11:5, entre outras) e sobretudo o de numerosos fatos relatados no livro de Atos mostram que Pedro, cujo papel na Igreja foi eminente, nunca foi considerado como seu chefe. 6. Qual é a missão da Igreja? I Timóteo 3:15 e 16 - Atos 1:8 - Mateus 18:19 - II Coríntios 5:18 a 20 - João 18:36 A Igreja é o meio que Deus escolheu para dar a conhecer a Sua vontade aos homens, e esta vontade encontra-se inscrita sobretudo na Sua Palavra, a Bílbia. Consequentemente deve a Igreja ser "a coluna e o apoio da verdade" (I Timóteo 3:15 e 16), esforçando-se por manter esta verdade e propagá-la. 7. De que modo o Espírito Santo, que dirige a Igreja, lhe permite cumprir sua missão? Por meio de dons espirituais as quais correspondem ministérios os (fixos e itinerantes): Atos 1:8 - I Coríntios 12:4 a 7 e 11 - Romanos 12:6 a 8 - Efésios 4:11 e 12 I Coríntios 12:28 - I Timóteo 3:1 a 7 - Tito 1:5 a 9 - I Timóteo 3:8 a 13 8. Que distinção importa fazer entre a Igreja e o Estado? Mateus 22:21 Existe uma distinção fundamental entre uma Igreja e um Estado. Uma Igreja é composta por todas as pessoas que partilham um conjunto de crenças e que aderem a um ideal bem determinado, enquanto que um Estado reúne todas as pessoas que habitam em seu território, independentemente de suas convicções religiosas. As ambas instituições são do agrado de Deus e não devem, em circunstâncias normais, opôr-se uma a outra. A Igreja não deve pretender substituir o Estado, nem o Estado deve tomar o lugar da Igreja, embora esta última faça parte do Estado. Assim, o indivíduo é cidadão de um Estado quando possui a nacionalidade desse Estado, geralmente adquirida pelo nascimento: o indivíduo torna-se membro da Igreja pelo novo nascimento, ou nascimento sobrenatural que é um fruto da justificação pelo Fé. 9. Como devem os membros da Igreja comportar-se em relação aos seus irmãos? Efésios 5:21 - Gálatas 5:13 - Hebreus 10:25 - Gálatas 6:1 e 10 10. Quais são as condições necessárias para entrar na Igreja?
  • 51. O arrependimento e a crença: Romanos 6:3 a 11 - Marcos 16:16 - Gálatas 3:27 O arrependimento e a Fé conduzem ao Batismo e este faz entrar novo membro na Igreja. Ora o arrependimento conduz a conversão, e a Fé introduz a vida de Jesus na vida do crente, por meio da santificação. O Batismo 1. O que é que acompanhava a pregavação de João Batista? Lucas 3:3 - Mateus 3:6 2. Por quem e de que modo foi Jesus batizado? Mateus 3:13 a 17 - Lucas 3:21 a 23 3. De que modo completou Jesus o Batismo de João? Lucas 3:16 Ao introduzir o Espírito Santo como elemento permanente na vida do crente batizado, Jesus deu todo o significado ao batismo de água pregado e praticado por João Batista. 4. Qual é o significado exato do Batismo? Colossenses 2:12 - Romanos 6:3 e 4 "A descida à água representava sempre uma imersão, e conseqüentemente um sepultamento, e a saída da água uma ressurreição. Assim como o sepultamento é a constatação definitiva da realidade da morte e a ruptura do último elo entre o homem e a sua vida terrestre, também o batismo do crente constata
  • 52. publicamente a sua morte para o pecado implicada na sua fé e na ruptura radical com a sua antiga vida mundana e egoísta." Frédéric Godet O batismo não é o meio da grande restauração moral que faz passar o pecador da morte para a vida, não é senão o símbolo. Esse milagre é obra do Espírito Santo. O batismo é o sinal exterior pelo qual o novo crente dá prova de renúncia ao mundo, à vida passada, ao pecado, e manifesta o seu desejo de morrer com Cristo, para em seguida O representar e viver a Sua vida. 5. De que é ele imagem? João 3:3 e 5 - Gálatas 3:27 - Gálatas 2:20 - II Coríntios 5:17 6. Para que o batismo seja válido, quais as duas grandes condições que se impõe ao candidato? O Arrependimento e a Fé: Atos 2:37 e 38 - Atos 8:36 e 37 - Marcos 16:16 7. Segundo a Bíblia, como deve ser o batismo realizado? A imersão aplicada aos adultos: Marcos 1:5 e 10 - I João 3:23 - Atos 8:38 e 39 O verbo 'batizar' vem do grego baptizien: mergulhar, imergir. O significado da instituição, a prática apostólica e a acepção da própria palavra eliminam muito naturalmente a aspersão que se torna verdadeiramente sem significado algum. Infelizmente a palavra batismo perdeu a sua própria definição, é por isso que é necessário juntar-lhe os dois vocábulos: por imersão (o que é afinal um pleonasmo) ou por aspersão (o que é nem mais nem menos uma expressão contraditória quanto aos termos, podendo-se assim dizer: uma imersão por aspersão). 8. Qual foi a primeira das duas transformações que retiraram do batismo o seu verdadeiro significado (um símbolo de morte e de vida) para dele fazer um meio de salvação? A introdução do batismo de crianças. O batismo de crianças foi conseqüencia do desejo de atingir as multidões, da tendência muito humana de preferir a quantidade em vez da qualidade. "Trata-se de fazer entrar toda a gente na rede, e aquela forma de batismo era o que se podia inventar de mais eficaz para atingir esse objetivo." Professor Roger 9. E qual a segunda dessas transformações? A prática da aspersão. "A maior parte dos liturgistas admite de uma maneira geral: 1) que houve imersão total desde os tempos evangélicos até cerca do século XII; 2) que do século XIV ao século XV se empregou a imersão parcial do corpo (do qual somente a parte inferior permanece dentro da água), com infusão (aspersão) sobre a cabeça; que a partir do século XV somente a infusão substituiu a infusão acompanhada de imersão." Abbé Corbet 10. Que ordem dá Cristo à Sua Igreja?
  • 53. Mateus 28:19 e 20 - Marcos 16:15 e 16 A Santa Ceia 1. Quando faltavam somente poucas horas para a Sua morte, que prova de amor deu Jesus a Seus discípulos? João 13:1 a 5 2. Qual é o significado desta cerimônia e que são os cristãos exortados a fazer? João 13:12 a 17 O lavar dos pés é simultaneamente uma lição moral e um símbolo. É uma lição moral pelo fato de convidar os discípulos a renunciarem às suas divergências recíprocas, ao seu orgulho e à sua ambição e de os exortar a se tornarem servos uns dos outros. Esta lição é válida para os cristãos de todas as épocas. O lava-pés é igualmente um símbolo, o símbolo de uma purificação moral. 3. Que comemorava a Páscoa dos Judeus e que prefigurava ela? Êxodo 12 - I Coríntios 5:7 Instituída no deserto, a Páscoa comemorava a saída do povo de Israel e a sua libertação da escravidão, e prefigurava o livramento por excelência, aquele que o Messias realizaria salvando o Seu povo de seus pecados. O cordeiro pascal anunciava Cristo morrendo na cruz (João 1:29 e Apocalipse 5:6 e 9).
  • 54. 4. Qual é a cerimônia que Jesus estabelece em substituição da Páscoa dos Judeus? A Santa Ceia: Lucas 22:15 a 20 - I Coríntios 11:23 a 29 5. Através de que passagens podemos compreender que os símbolos da Santa Ceia não se trasformam e que o sacrifício de Jesus não tem necessidade de ser repetido? João 6:63 - Mateus 26:29 - Hebreus 7:27 - Hebreus 9:11, 12, 26 e 28 - Hebreus 10:12 e 14 6. Em que época a teoria da transubstanciação substitui o ensino evangélico? A doutrina segundo a qual o Pão e o Vinho da Santa Ceia são transformados no corpo e sangue de Cristo já apresentada no Oriente por ocasião do segundo Concílio de Nicéia em 787, apareceu no Ocidente no século seguinte, em 831, num escrito da autoria de Paschase Radbert, monge de Corbie, dedicado a Carlos, o Calvo. Combatida por Rabam Maur, abade de Fulda, por Ratramne, por Jean Scot Erigéne e mais tarde por Béranger de Tours, triunfou apesar de tudo e a partir do século XII o próprio termo "transubstanciação" impôs-se. O Concílio de Latrão de 1215 (4a. sessão) consagra esta noção e o sacramento do altar suplanta a pregação. Em 1220 o papa Honorius III ordena a elevação da hóstia. Tomás d´Aquino e Alberto, o grande, formularam a teoria da missa no seu conjunto, teoria que já não viria a sofrer grandes alterações. O Concílio de Constança em 1415 (13a. sessão) suprime o cálix aos fiéis e o de Trento formula a doutrina da Eucaristia na sua sessão do dia 11 de outubro de 1551 e a do sacrifício da missa na sessão do dia 17 de setembro de 1562. 7. Que representa o pão e o vinho na cerimônia da Santa Ceia? I Coríntios 11:24 e 25 - Mateus 26:28 O pão partido representa o corpo de Jesus, que foi sacrificado por nós. O vinho é um símbolo da sangue vertido pelos pecadores de uma nova aliança. A Santa Ceia comemora não apenas a morte de Jesus, mas também a nossa própria morte para o pecado, morte essa que se deu no momento da nossa regeneração. 8. De que modo o fato de participar no pão e no vinho da Santa Ceia ilustra para o cristão a necessidade de se apropriar da vida de Cristo? João 6:51, 56 e 57 - Efésios 3:17 O fato de comer o pão e beber o vinho torna-se igualmente um ato simbólico significando a participação nos benefícios da expiação de Cristo, participação que se obtém pela comunhão que se estabeleceu entre o Salvador e o resgatado. O pão da Santa Ceia é portanto uma imagem do sustento da existência; comê-lo, é alimentar-se espiritualmente. O vinho é uma imagem do sangue, que é a vida ("A alma - ou a vida - da carne está no sangue", Levítico 17:11); bebê-lo, é colocar- se na possibilidade do benefício da transmissão de um fluido vital. Assim, o pão e o vinho simbolizam a plenitude da vida que Cristo comunica àqueles que Lhe pertencem. 9. A que deve a Santa Ceia conduzir? À comunhão fraternal: I Coríntios 10:17 10. Ao participarmos na Santa Ceia, que anunciamos nós? I Coríntios 11:26
  • 55. Os Adventistas do Sétimo Dia 1. Por que razão este movimento mundial é denominado "Igreja dos Adventistas do Sétimo Dia"? Estes cristãos denominam-se "Adventistas" (do latim adventor, que quer dizer: aquele que chega) porque esperam Aquele, isto é, Cristo, cujo regresso próximo tem como objetivo de instaurar um Reino Eterno de Justiça e Paz, e é anunciado por uma série de sinais - sinais dos tempos - que se realizam perante nossos olhos. "Adventistas do Sétimo Dia" porque guardam o Sábado (Sabbath) como dia de repouso semanal. Respeitando toda a Lei de Deus (Decálogo), acreditam que todos os mandamentos merecem ser guardados, tanto o quarto como outros nove. 2. Quando foi ele legalmente organizado? Em 1863. No dia 21 de maio de 1863, este movimento organizou-se numa associação legalmente reconhecida (nos Estados Unidos) adotando definitivamente o nome de "Adventistas do Sétimo Dia". Nesta data havia 125 comunidades com 3500 membros. 3. Que encontramos nós como causa da origem de sua criação?
  • 56. O retorno ao estudo das profecias bíblicas e em particular a influência de William Miller, de Joseph Bates, de Joshua V. Himes e dos crentes "adventistas", que honraram assim, uma das grandes revelações da Bíblia. 4. Como se desenvolveu este movimento? De forma estremamente rápida. A partir de 1874, os Adventistas introduziram-s ena Europa e, alguns anos mais tarde, em todos os outros continentes. Exercem as suas múltiplas atividades (pregação, educação, cuidados aos doentes, etc.), em cerca de 200 países, possuem mais de 9000 escolas, colégios e universidades e mais de 140 hospitais, e contam mais de 38000 igrejas agrupando cerca de 9 milhões de fiéis. * Veja mais detalhes sobre a história da igreja: no mundo e no Brasil. 5. Qual é a base do Credo dos Adventistas e de sua ação? A Bíblia, pois ela contém toda a verdade da vontade divina e constitui uma regra de Fé e de conduta suficiente e infalível: II Timóteo 3:16; João 17:17; II Pedro 1:12 e Hebreus 4:12. 6. Nesse credo, como aparece a Salvação do homem pecador? O amor de Deus é a fonte de onde ela emana; o sangue de Cristo o meio; a fé do pecador a condição: João 3:16; I João 4:8; Romanos 6:23 e Efésios 2:8 a 10. 7. Qual a posição do pecador justificado perante a lei? Observa a lei não para ser salvo, mas porque está salvo. E a sua obdiência leva-o à observância de todos os mandamentos, inclusive o quarto mandamento: Romanos 3:20 e 31; II Coríntios 5:21; Efésios 3:17 e Hebreus 8:8 a 12. 8. Qual é o ensino da Bíblia acerca do homem e do seu destino? O homem, criado na condição de candidato à imortalidade, perdeu este privilégio cedendo à tentação, e, a partir de então, é mortal. A vida eterna é um dom de Deus por meio da fé no sacrifício de Cristo. Mas esta imortalidade só será concedida aos justos por ocasião da volta de Jesus. A morte é um estado de inconsciência. Após os mil anos, os maus ressucitam também, mas trata-se de um simples retorno à vida física, que não será senão o prelúdio da destruição definitiva: I Timóteo 6:16; I João 5:11 e 12; I Tessalonicenses 4:13 a 18; Eclesiates 9:5, 6 e 10; João 5:28 e 29 e Malaquias 4:1 a 3. * Conheça mais detalhes do exposto acima no estudo número 11- O Milênio e o Paraíso Restaurado. 9. E qual é o seu ensino sobre a volta de Jesus? É a grande esperança da Igreja. Cristo anunciou-a a Seus discípulos. Dar-se-á "no fim dos tempos", quando todos os sinais anunciadores se cumprirem, e será pessoal e universalmente visível. O seu objetivo é instaurar um reino eterno de justiça e acabar para sempre com o Mal e a morte. O dever dos cristãos pe de se manterem preparados: João 14:1 a 3; Mateus 24:33; Atos 1:11; Apocalipse 1:7; Apocalipse 22:12; Apocalipse 21:4; I Coríntios 15:28; Lucas 21:28 e Mateus 24:36 e 44. 10. Que se propõe realizar a Igreja Adventista do Sétimo Dia?
  • 57. A evangelização de todo o mundo tendo em consideração a volta de Cristo, anunciando-lhe as verdades que estão contidas na Bíblia: Mateus 24:14; Apocalipse 14:6 a 13; Hebreus 3:7 e 8 e Isaías 30:21. O Dom Profético 1. Como o pecado afetou a comunicação entre Deus e os seres humanos? Gênesis 3:23 e 24 - Isaías 59:2 2. Que diferentes meios estabeleceu Deus para restaurar essa comunicação? 1) Cristo - Hebreus 1:1 e 2 2) As Escrituras Sagradas - João 5:39 3) Os profetas de Deus - Amós 3:7 3. Quais as características de um profeta verdadeiro? 1) É chamado e capacitado por Deus - Êxodo 3:1 a 4; Isaías 6 e Amós 7:14 e 15 2) Aceita a encarnação de Cristo - I João 4:1 e 2 3) Manifesta frutos positivos em sua vida e obra - Mateus 7:15 a 23 4) Suas profecias devem se cumprir - Deuteronômio 18:21 e 22 e Jeremias 18:7 a 10
  • 58. 5) Seus ensinos estão em perfeita conformidade com a Bíblia - Deuteronômio 13:1 a 3; Isaías 8:19 e 20 e Gálatas 1:8 6) Suas visões podem ser acompanhadas de fenômenos físicos - Números 24:4 e Daniel 10:7 Obs.: a mera presença de fenômenos físicos não é a prova conclusiva da genuidade do dom profético, pois Satanás também os pode operar - Êxodo 7:9 a 12 e 20 a 22 e Êxodo 8:5 a 7. 4. Que evidências bíblicas comprovam o que o dom profético seria um dom permanente na Igreja? 1) O dom de profecia aparece entre os dons espirituais concedidos à Igreja e não simplesmente aso apóstolos - Romanos 12:6; I Coríntios 12:10 e 28 e Efésios 4:11 2) Os crentes são exortados a não rejeitar as manifestações desse dom sem ter suficiente evidência de serem falsas - I Tessalonicenses 5:19 a 21 e I João 4:1 5. Que evidências bíblicas atestam o fato de que esse dom haveria de se manisfetar no final dos tempos? Joel 2:28 a 31 - Joel 2:16 a 21 - Mateus 24:29 a 31 - Apocalipse 12:17 - Apocalipse 19:10 - Apocalipse 22:9 6. Que evidências temos da genuidade do dom profético de Ellen G. White? 1) Conformidade com as escrituras. Ela enfatiza "a Bíblia, só a Bíblia. como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas" (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 595). 2) Exaltação de Cristo. A pessoa divino-humana de Jesus Cristo é a personagem central dos escritos de Ellen G. White (I João 4:1 e 2). Certamente, depois do relato bíblico, a mais sublime descrição da vida e da obra de Jesus Cristo encontra-se em "O Desejado de Todas as Nações de Ellen G. White. 3) Cumprimento de suas predições. Por exemplo, em 1848 Ellen G. White predisse a expansão da obra de publicações Adventistas do Sétimo Dia como "torrentes de luz que circundavam o mundo" (Ellen G. White, Vida e Ensinos, p. 128). 4) Sua influência construtiva. Ellen G. White exerceu uma influência positiva no mundo, através de seus conselhos sobre educação e saúde; no desenvolvimento e na consolidação da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e sobre a vida espiritual de seus leitores. 5) O reconhecimento da inspiração de seus escritos. Pessoas adventistas e não adventistas têm reconhecido os escritos de Ellen G. White como inspirados. 7. Quem foi Ellen G. White? Ellen Gould Harmon (depois White) nasceu em Gorham, Maine, EUA, no dia 26 de novembro de 1827. Batizada por imersão na Igreja Metodista de Portland, Maine, Ellen abraçou a fé milerita de 1840. Em dezembro de 1844, ela recebeu a primeira visão. em agosto de 1846, csou-se com James White, de cujas núpcias nasceram quatro filhos (Henry Nichols, James Edson, William Clarence e John Herbert). Durante os 70 anos de seu ministério profético (1844-1915), Ellen recebeu cerca de duas mil visões e escreveu ao redor de cem mil páginas. Mais de 60 livros de sua autoria foram traduzidos para o português e distribuídos pela Casa Publicadora Brasileira. Para um estudo mais detalhado da vida e obra de Ellen White, leia os livros Vida e Ensinos e Primeiros Escritos, de sua autoria.