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Recursos Expressivos
Aliteração – Repetição de sons consonânticos.
Exemplo:
“Fogem fluindo à fina-flor dos fenos.” (Eugénio de Castro)
“Na messe, que enlourece, estremece a quermesse.”
(Eugénio de Castro)
Assonância – Repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
“Sino de Belém, pelos que inda vêm!
Sino de Belém bate bem-bem-bem.
Sino da Paixão, pelos que lá vão!
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.”
(Manuel Bandeira, Poesia Completa e Prosa)
Onomatopeia – Conjunto de sons que reproduzem ruídos do
mundo físico. Este conjunto de sons pode formar palavras com
sentido (palavras onomatopaicas).
Exemplo:
O tic-tac do relógio.
“Bramindo o negro mar de longe brada.” (Camões)
Anáfora – Repetição de uma ou mais palavras no início de
verso ou de período.
Exemplo:
“Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. /
Toda a manhã/fui ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de
Andrade)
“É brando o dia, brando o vento.
É brando o Sol e brando o céu.” (Fernando Pessoa)
Adjetivação – consiste na utilização de um ou mais
adjetivos de forma a tornar o texto mais belo ou
mais expressivo.
“O tigre é um mamífero carnívoro, robusto,
elegante e muito feroz , cujo pelo apresenta
coloração com lindas listas transversais negras …”
Anástrofe – Inversão da ordem direta das palavras.
Exemplo:
“Tirar Inês ao mundo determina.” (Camões)
Hipérbato – Inversão violenta da ordem dos
elementos na frase.
Exemplo:
“Casos/Duros que Adamastor contou futuros.”
(Camões)
“Estas sentenças tais o velho honrado Vociferando
estava.” (Camões)
Pleonasmo – Repetição de uma ideia já
expressa.
Exemplo:
“Vi, claramente visto, o lume vivo.” (Camões)
“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa)
Antítese – Apresentação de um contraste entre
duas ideias ou coisas. Repare-se nesta sequência
de antíteses:
Exemplo:
“Ganhe um momento o que perderam
anos/Saiba morrer o que viver não soube!”
(Bocage)
“Ali, àquela luz ténue e esbatida, ele exalava a
sua paixão crescente e escondia o seu fato
decadente.” (Eça de Queirós)
“O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa)
Paradoxo – Um mesmo elemento produz efeitos
opostos.
Exemplo:
“Que puderam tornar o fogo frio.”
Que saudade, gosto amargo.”
Apóstrofe ou Invocação – Interpelação a alguém ou a alguma coisa personificada.
Exemplo:
“Ó glória de mandar, ó vá cobiça/Desta vaidade a quem chamamos fama. ” (Camões)
“Bem puderas, ó Sol, da vista destes…” (Camões)
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa)
Comparação – Consiste na relação de semelhança entre duas ideias ou coisas, através de
uma palavra ou expressão comparativa ou de verbos a ela equivalentes (parecer, lembrar,
assemelhar-se, sugerir).
Exemplo:
“O génio é humilde como a natureza.” (M. Torga)
“A rua […] parece um formigueiro agitado.” (Érico Veríssimo)
“Eu toco a solidão como uma pedra.” (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Eufemismo – Dizer de uma forma suave uma ideia ou realidade
desagradável.
Exemplo:
"Tirar Inês ao mundo determina."(Camões)
"Vai pera a ilha perdida"(Gil Vicente)
Disfemismo – Dizer de forma violenta aquilo que poderia
ser apresentada de uma forma mais suave.
Exemplo:
“Esticar o pernil.”
“ – Foi. Enfurecendo-se, estourou. É dos livros…
– Se não se tivesse zangado hoje…
– Estourava amanhã. Estava nas últimas… Deixa em paz a criatura.
Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos.” (Eça de Q.)
Enumeração – Apresentação sucessiva de vários
elementos.
Exemplo:
“Deu sinal a trombeta castelhana/Horrendo, fero,
ingente e temeroso.” (Camões)
Gradação – Disposição dos termos por ordem
progressiva no seio de uma enumeração. Pode ser
crescente ou decrescente.
Exemplo:
“Duro, seco, estéril monte…” (Camões)
”O Chico Avelar é bom moço; mas o pai é tacanho,
um bana boia…! Tem medo de tudo; é um
capacho debaixo dos pés de certos senhores da
cidade. Quanto à fortuna de dona Carolina
Amélia, […] bem sabes como aquilo estava:
capitais espalhados, rendas em atraso, casas a
cair…” (Vitorino Nemésio)
Personificação – Atribuição de qualidades ou
comportamentos humanos a seres que não o são.
Exemplo:
“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.” (Fernando Pessoa)
“Havia na minha rua/Uma árvore triste.” (Saúl Dias)
“Também, choram [as ondas] todo o dia, /Também se
estão a queixar. /Também, á luz das estrelas, / toda a
noite a suspirar!” (Antero de Quental)
Animismo – Atribuição de vida a seres inanimados.
Exemplo:
“Plácida, a planície adormece, lavrada ainda de restos de
calor.” (Virgílio Ferreira)
Hipérbole – Ênfase resultante do exagero.
Exemplo:
“Se aquele mar foi criado num só dia, eu era capaz de o
escoar numa só hora.” (Agustina Bessa - Luís)
Ela só viu as lágrimas em fio/que duns e doutros olhos
derivadas/se acrescentaram em grande e largo rio.”
(Camões)
Ironia – Figura que sugere o contrário do que se quer dizer.
Exemplo:
“Senhora de raro aviso e muito apontada em amanho da casa e ignorante mais que o necessário para ter
juízo.” (Camilo Castelo Branco)
"Pera lá vai a senhora?" (Gil Vicente)
Metáfora – Comparação de dois termos, seguida de uma identificação.
Exemplo: “as maçãs do rosto”
A filha mais nova, A Loura, vestida de mil cores, uma autêntica gravura colorida.”
Sinédoque – Variante de metonímia, pela qual se exprime o todo pela parte ou vice-versa.
Exemplo:
“…a Ocidental praia Lusitana.” (Camões)
“…novo temor da Moura lança.” (Camões)
Sinestesia – Fusão de perceções relativas a dados sensoriais de
sentidos diferentes.
Exemplo:
“Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha)
“…delicioso aroma selvagem.” (Almeida Garrett)
“Tinha um (largo) sorriso amargo.” (Eça de Queirós)
Alegoria – Coisificação de um conceito abstrato:
«o polvo» de Santo António (Pe. António Vieira), é uma alegoria.
Exemplo:
“…tão grande sandice é […] desprezar o estado das virtudes, e
escolher o estado dos pecados, como seria se algum quisesse
passar algum rio perigoso e tormentoso e achasse duas barcas:
uma forte e segura e mui bem aparelhada, e em que raramente
algum se perde, […] e outra velha, fraca, podre, rota em que
todos se perdem, e alguns poucos se salvam”. (D.Duarte)
Interrogação – Questão retórica, isto é, não visa uma resposta,
antes procura dar ênfase e criar expectativa.
Exemplo:
“Sou por ele [retrato] possuído? /Ou ele me possui?” (Raul de
Carvalho)
Metonímia – Emprego de um vocábulo por outro, com o qual estabelece uma
relação de contiguidade (o continente pelo conteúdo; o lugar pelo produto, o
autor pela sua obra, etc.).
Exemplo:
Tomar um copo (=um copo de vinho, sumo). Beber um Porto (=um cálice de
vinho do Porto).
Ando a ler Eugénio de Andrade (=a obra de…)
“O excomungado não tem queda para as letras.” (=estudo) (Aquilino Ribeiro)
Perífrase – Figura que consiste em dizer por muitas palavras o que poderia ser dito em algumas ou alguma.
Exemplo:
“Tenho estado doente. Primeiramente, estômago – e depois, um incómodo, um abcesso naquele sítio em
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Recursos Expressivos

  • 2. Aliteração – Repetição de sons consonânticos. Exemplo: “Fogem fluindo à fina-flor dos fenos.” (Eugénio de Castro) “Na messe, que enlourece, estremece a quermesse.” (Eugénio de Castro) Assonância – Repetição de sons vocálicos. Exemplo: “Sino de Belém, pelos que inda vêm! Sino de Belém bate bem-bem-bem. Sino da Paixão, pelos que lá vão! Sino da Paixão bate bão-bão-bão.” (Manuel Bandeira, Poesia Completa e Prosa)
  • 3. Onomatopeia – Conjunto de sons que reproduzem ruídos do mundo físico. Este conjunto de sons pode formar palavras com sentido (palavras onomatopaicas). Exemplo: O tic-tac do relógio. “Bramindo o negro mar de longe brada.” (Camões) Anáfora – Repetição de uma ou mais palavras no início de verso ou de período. Exemplo: “Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. / Toda a manhã/fui ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de Andrade) “É brando o dia, brando o vento. É brando o Sol e brando o céu.” (Fernando Pessoa)
  • 4. Adjetivação – consiste na utilização de um ou mais adjetivos de forma a tornar o texto mais belo ou mais expressivo. “O tigre é um mamífero carnívoro, robusto, elegante e muito feroz , cujo pelo apresenta coloração com lindas listas transversais negras …” Anástrofe – Inversão da ordem direta das palavras. Exemplo: “Tirar Inês ao mundo determina.” (Camões) Hipérbato – Inversão violenta da ordem dos elementos na frase. Exemplo: “Casos/Duros que Adamastor contou futuros.” (Camões) “Estas sentenças tais o velho honrado Vociferando estava.” (Camões)
  • 5. Pleonasmo – Repetição de uma ideia já expressa. Exemplo: “Vi, claramente visto, o lume vivo.” (Camões) “Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa) Antítese – Apresentação de um contraste entre duas ideias ou coisas. Repare-se nesta sequência de antíteses: Exemplo: “Ganhe um momento o que perderam anos/Saiba morrer o que viver não soube!” (Bocage) “Ali, àquela luz ténue e esbatida, ele exalava a sua paixão crescente e escondia o seu fato decadente.” (Eça de Queirós) “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) Paradoxo – Um mesmo elemento produz efeitos opostos. Exemplo: “Que puderam tornar o fogo frio.” Que saudade, gosto amargo.”
  • 6. Apóstrofe ou Invocação – Interpelação a alguém ou a alguma coisa personificada. Exemplo: “Ó glória de mandar, ó vá cobiça/Desta vaidade a quem chamamos fama. ” (Camões) “Bem puderas, ó Sol, da vista destes…” (Camões) Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa) Comparação – Consiste na relação de semelhança entre duas ideias ou coisas, através de uma palavra ou expressão comparativa ou de verbos a ela equivalentes (parecer, lembrar, assemelhar-se, sugerir). Exemplo: “O génio é humilde como a natureza.” (M. Torga) “A rua […] parece um formigueiro agitado.” (Érico Veríssimo) “Eu toco a solidão como uma pedra.” (Sophia de Mello Breyner Andresen)
  • 7. Eufemismo – Dizer de uma forma suave uma ideia ou realidade desagradável. Exemplo: "Tirar Inês ao mundo determina."(Camões) "Vai pera a ilha perdida"(Gil Vicente) Disfemismo – Dizer de forma violenta aquilo que poderia ser apresentada de uma forma mais suave. Exemplo: “Esticar o pernil.” “ – Foi. Enfurecendo-se, estourou. É dos livros… – Se não se tivesse zangado hoje… – Estourava amanhã. Estava nas últimas… Deixa em paz a criatura. Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos.” (Eça de Q.)
  • 8. Enumeração – Apresentação sucessiva de vários elementos. Exemplo: “Deu sinal a trombeta castelhana/Horrendo, fero, ingente e temeroso.” (Camões) Gradação – Disposição dos termos por ordem progressiva no seio de uma enumeração. Pode ser crescente ou decrescente. Exemplo: “Duro, seco, estéril monte…” (Camões) ”O Chico Avelar é bom moço; mas o pai é tacanho, um bana boia…! Tem medo de tudo; é um capacho debaixo dos pés de certos senhores da cidade. Quanto à fortuna de dona Carolina Amélia, […] bem sabes como aquilo estava: capitais espalhados, rendas em atraso, casas a cair…” (Vitorino Nemésio)
  • 9. Personificação – Atribuição de qualidades ou comportamentos humanos a seres que não o são. Exemplo: “Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal.” (Fernando Pessoa) “Havia na minha rua/Uma árvore triste.” (Saúl Dias) “Também, choram [as ondas] todo o dia, /Também se estão a queixar. /Também, á luz das estrelas, / toda a noite a suspirar!” (Antero de Quental) Animismo – Atribuição de vida a seres inanimados. Exemplo: “Plácida, a planície adormece, lavrada ainda de restos de calor.” (Virgílio Ferreira) Hipérbole – Ênfase resultante do exagero. Exemplo: “Se aquele mar foi criado num só dia, eu era capaz de o escoar numa só hora.” (Agustina Bessa - Luís) Ela só viu as lágrimas em fio/que duns e doutros olhos derivadas/se acrescentaram em grande e largo rio.” (Camões)
  • 10. Ironia – Figura que sugere o contrário do que se quer dizer. Exemplo: “Senhora de raro aviso e muito apontada em amanho da casa e ignorante mais que o necessário para ter juízo.” (Camilo Castelo Branco) "Pera lá vai a senhora?" (Gil Vicente) Metáfora – Comparação de dois termos, seguida de uma identificação. Exemplo: “as maçãs do rosto” A filha mais nova, A Loura, vestida de mil cores, uma autêntica gravura colorida.” Sinédoque – Variante de metonímia, pela qual se exprime o todo pela parte ou vice-versa. Exemplo: “…a Ocidental praia Lusitana.” (Camões) “…novo temor da Moura lança.” (Camões)
  • 11. Sinestesia – Fusão de perceções relativas a dados sensoriais de sentidos diferentes. Exemplo: “Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha) “…delicioso aroma selvagem.” (Almeida Garrett) “Tinha um (largo) sorriso amargo.” (Eça de Queirós) Alegoria – Coisificação de um conceito abstrato: «o polvo» de Santo António (Pe. António Vieira), é uma alegoria. Exemplo: “…tão grande sandice é […] desprezar o estado das virtudes, e escolher o estado dos pecados, como seria se algum quisesse passar algum rio perigoso e tormentoso e achasse duas barcas: uma forte e segura e mui bem aparelhada, e em que raramente algum se perde, […] e outra velha, fraca, podre, rota em que todos se perdem, e alguns poucos se salvam”. (D.Duarte) Interrogação – Questão retórica, isto é, não visa uma resposta, antes procura dar ênfase e criar expectativa. Exemplo: “Sou por ele [retrato] possuído? /Ou ele me possui?” (Raul de Carvalho)
  • 12. Metonímia – Emprego de um vocábulo por outro, com o qual estabelece uma relação de contiguidade (o continente pelo conteúdo; o lugar pelo produto, o autor pela sua obra, etc.). Exemplo: Tomar um copo (=um copo de vinho, sumo). Beber um Porto (=um cálice de vinho do Porto). Ando a ler Eugénio de Andrade (=a obra de…) “O excomungado não tem queda para as letras.” (=estudo) (Aquilino Ribeiro) Perífrase – Figura que consiste em dizer por muitas palavras o que poderia ser dito em algumas ou alguma. Exemplo: “Tenho estado doente. Primeiramente, estômago – e depois, um incómodo, um abcesso naquele sítio em que se levam os pontapés…” (Eça de Queirós)