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Relatório de auto-avaliação

Contexto e caracterização
1. Contexto

1.1 Escola/agrupamento
1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto

1.2 Endereço
Av. 25 de Abril
3280 011 Castanheira de Pera

1.3 Oferta Curricular
2º e 3º Ciclos - ensino diurno.

1.4. Dados Escolares

1.4.1. Taxa média de transição/conclusão
91.00%

1.4.2. Taxa de abandono escolar
0.00%

1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos
95


2. Intervenientes no processo de auto-avaliação

Ano / Ciclo de Ensino                                  N.º de Alunos                   N.º de %
                                                                               intervenientes
Pré-Escolar                                                               --                 --         --
1.º Ano                                                                   --                 --         --
2.º Ano                                                                   --                 --         --
3.º Ano                                                                   --                 --         --
4.º Ano                                                                   --                 --         --
                               Total 1.º Ciclo                           0.0               0.0
5.º Ano                                                                  33                  2 6.06%
6.º Ano                                                                  32                  3 9.38%
                               Total 2.º Ciclo                       65.0                  5.0
7.º Ano                                                                  34                  4 11.76%
8.º Ano                                                                  34                  4 11.76%
9.º Ano                                                                  28                  2 7.14%
                               Total 3.º Ciclo                       96.0                 10.0
10.º Ano                                                                  --                 --         --
11.º Ano                                                                  --                 --         --
12.º Ano                                                                  --                 --         --
               Total Ensino Secundário                                   0.0               0.0
Outros cursos (CEF, EFA, …)                                               --                 --         --
                                             Total                 161.0                  15.0
Departamento/ outros                                  N.º de Docentes               N.º de inquiridos        %
intervenientes com funções
pedagógicas
Ciências Sociais e Hums.                                                        5                       1 20.00%
Línguas                                                                         9                       1 11.11%
Educação Especial/Apoios                                                        2                       1 50.00%
TIC                                                                             1                       1 100.00%
Coord. Área de Projecto                                                         1                       1 100.00%
Coord.Proj. Ed. Saúde                                                           1                       1 100.00%
Matem. e Ciências Exp.                                                         10                       3 30.00%
Artes e Expressões                                                              6                       2 33.33%
                                             Total                         35.0                      11.0
Pais/ encarregados de                                                    N.º           N.º de %
educação                                                                            inquiridos
de alunos do 2º e 3º Cicls                                               161                14 8.70%
Outros a definir                                                         N.º           N.º de %
                                                                                    inquiridos
--                                                                        --                 -- --
--                                                                        --                 -- --
--                                                                        --                 -- --
                                             Total                       0.0               0.0




     Relatório de auto-avaliação
     1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto
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Secção A
B. Leitura e literacia


B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento

Evidências (1)
. Fundo documental actual e apelativo (como “O Livro Inclinado”, dentado – “O Menino que Comia Livros”, em relevos – “O Principezinho”, obras que foram
objecto de adaptação cinematográfica, dando origem a filmes ou séries com êxito entre os mais novos…), adequado às faixas etárias e interesses dos alunos
do Agrupamento e às necessidades curriculares (1) - adquirido a partir de sugestões feitas pelos próprios alunos (por ex., na Caixa de Sugestões da BE), de
professores e do levantamento de necessidades feito pela Coordenadora.

(1) Trata-se não apenas de livros (ficcionais, informativos, entre outros), mas igualmente de:
- revistas e jornais periódicos – VISÃO JÚNIOR, BRAVO, ZONA Y, FUTEBOLISTA, SUPER INTERESSANTE, THE TEACHER’S MAGAZINE,
PROFESSORES, jornais locais e regionais, o JORNAL DE LETRAS;
- DVDs, CDs, cassetes…;
- jogos lúdico-didácticos vários (cerca de 10), nomeadamente de alargamento vocabular - como o Vocabulon Júnior e o Lectron /Learning English, - e de
promoção da literacia.

. Estatísticas de utilização informal da BE desta Escola (com cerca de 160 alunos):
- uma média de 63 alunos por dia;
- um a dois professores por dia.

. Estatísticas de livros consultados na Biblioteca este ano lectivo: 3 661 (para 3146 consultados no ano anterior – 2008/2009);

. Estatísticas de requisições domiciliárias de material livro: 685 (para 449 no ano anterior e 219 no ano de 2008);

. Estatísticas de requisições de material livro para sala de aula: 175 (para 70 no ano anterior e 65 em 2008);

. Registos de requisições de material didáctico (livro e outros) feita pelos professores: 439.

. Registos de utilização do espaço e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas: 33 aulas das várias disciplinas, áreas curriculares, apoios
educativos, ateliês (1º, 2º e 3º Ciclos) – sobretudo a Língua Portuguesa, Inglês e Ciências Naturais (16 professores, no total). Recursos utilizados: vários tipos
de livro, dicionários, enciclopédias, dossiês temáticos, fichas de trabalho, revistas, jogos, DVDs, registos informativos (sobre efemérides e outros) nos placards
da BE, computadores – Internet, power points…- projector, televisores, leitores de CDs/DVDs e de VHS, “Livros com Afecto” (fichas de participação neste
passatempo).


Actividades/projectos da BE ou desta em articulação e parcerias,
no domínio da Leitura e Literacia:

. Relatórios, fotografias, sumários, actas de Conselho de Turma e de Departamento (particularmente das Línguas), Regulamentos, fichas de inscrição, Provas
Escritas (CNL), Diplomas de Participação, materiais de apoio elaborados para determinadas actividades, questionários (aos elementos da comunidade
escolar), registos de opinião, Jornal Escolar, cujas páginas centrais, a cores, são destinadas à BE, Boletins Culturais mensais, blogue da BE e página do
Agrupamento, actas de reuniões da equipa da BE:
- Projecto Ler+/PNL: através da participação em concursos, como o CNL; através de mais leituras, em contexto de sala de aula ou Biblioteca, como em Língua
Portuguesa e Estudo Acompanhado (sessões que começaram a ser dinamizadas sob proposta da Coordenadora da BE em Conselho Pedagógico;
- Distribuição de dicionários de língua portuguesa (e estrangeira) pelas salas de aula (permanência de 1 em cada sala);
- Projecto Educação para a Saúde: selecção de documentos (da BE) alusivos ao tema da saúde e da educação sexual (sobre Sexualidade, SIDA, etc.) e
montagem conjunta de exposição, na Biblioteca, adicionada por desdobráveis, boletins informativos e preservativos;
- Várias exposições temáticas e das novidades da BE, para divulgação – no próprio espaço da Biblioteca e na Sala dos Professores;
- Disponibilização do catálogo (OPAC);
- Circulação de Pacotes Itinerantes e grupos de livros (PNL) pelas salas/escolas do Agrupamento;
- Itinerâncias de fundo documental da Biblioteca Municipal;
- Serviço de empréstimo de documentos pertença de particulares;
- Organização de um dossiê com material de apoio/orientação à elaboração de trabalhos de pesquisa;
- Dinamização regular da Hora do Conto (sobretudo para a Pré, 2º e 3º Ciclos, mas foi também contemplado o 1º Ciclo) – por elementos da equipa da BE,
funcionárias do Agrupamento, Centro Paroquial e grupo de voluntários (alunos), Pais/Encarregados de Educação, escritora infanto-juvenil, Margarida Almeida;

- Encontros com escritoras e ilustradora, em articulação com o grupo de Língua Portuguesa do 2º e 3º Ciclos, educadoras e professoras do 1º Ciclo, após
trabalhos vários com os alunos, de preparação das sessões: leitura de biografias e resumos de algumas obras, leitura extensiva e compreensão de outras;
realização de fichas de trabalho; elaboração de questionários a dirigir oralmente às convidadas;
- Concurso “Caça Cientistas”, de promoção da leitura informativa;
- Outras actividades realizadas em articulação (com a participação de professores, alunos, Clubes, Ateliês, Centro Paroquial, BM de Figueiró dos Vinhos…):
dramatizações, teatro de sombras e fantoches, leitura e declamação de poesia, nomeadamente por uma professora da Escola, com poemas da sua autoria;
- Ciclos de cinema;
- Comemoração de um vasto leque de efemérides, com actividades diversas, contemplando, por exemplo, o “Mês Internacional da Biblioteca”, “Dia Mundial
da Poesia”, “Dia do Livro Português”, “Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor”, Semana da Leitura;
- Realização de actividades de promoção da leitura e da escrita como concursos, passatempos, - “À Volta dos Livros”, “Livros com Afecto";
- Animação da “árvore das quatro estações” (autêntica) com, entre outros elementos, textos do património cultural;
- Feira do livro em segunda mão;
- Exploração da Biblioteca Digital (Pré, 1º, 2º e 3º Ciclos) e do CD “Todos Podem Ler+ em Família”, do PNL;
- Sessão sobre Laínte (uma gíria local);
- Dinâmicas de marketing da BE e serviços.

. Jornal Escolar, relatórios, fotografias, Boletins Culturais, blogue, página do Agrupamento – meios de divulgação das dinâmicas e recursos da BE.



. Registo das turmas desta Escola envolvidas em trabalhos/actividades no âmbito da Leitura e Literacia: todas / de forma regular.
Registo de professores desta Escola envolvidos nestas dinâmicas – quer em contexto de sala de aula, Biblioteca ou outro: 29 (para 34 professores que a
Escola possui).
Registo de outros elementos da comunidade escolar e local envolvidos: 207 - educadoras, professoras do 1º Ciclo e funcionárias do Agrupamento (13);
crianças (164); Centro Comunitário/Paroquial, Biblioteca Municipal, Pais/Encarregados de Educação, outros (30).
Convidados especiais: escritoras – Madalena Santos (Março) e Margarida Almeida (Outubro e Abril); ilustradora – Márcia Santos; representante da editora
Gailivro – Paulo Cunha; representantes de artes e ofícios em vias de extinção; Domingos Alves, único falante de uma gíria local – o Laínte.



  Relatório de auto-avaliação
  1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto
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Outras evidências:
- horário da BE, alargado à hora do almoço;
- questionários aos docentes, aos alunos e encarregados de educação (v. aplicação);
- trabalhos de alunos.




Pontos fortes identificados
. Elevados registos de frequência da BE por parte dos alunos.
. Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos mesmos.
. Aumento significativo de requisições de material didáctico por parte dos professores.
. Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares.
. A existência de uma dinâmica bastante forte ao nível da animação cultural e da promoção da leitura, que permitiu a existência de um Boletim Cultural
mensal.
. A valorização da BE por parte dos elementos da comunidade escolar e dos pais/encarregados de educação e o envolvimento da comunidade local nas
actividades da BE, por solicitação.
. O interesse e empenho de toda a equipa de trabalho da BE (Coordenadora, professores, funcionárias), cujo trabalho desenvolvido só foi possível com muitas
horas extraordinárias.

Pontos fracos identificados
. A frequência e envolvimento dos pais /encarregados de educação nas actividades da BE, por iniciativa própria, deveriam ser maiores.
. Foram registadas algumas lacunas, ao nível do fundo documental, devido a material solicitado e não existente na BE.
. O comportamento de alguns alunos – tanto no decurso do uso informal da Biblioteca como no decurso de actividades – nem sempre foi o mais adequado.
. O número de horas atribuído ao Coordenador da Biblioteca é muito reduzido para o trabalho existente, o que, com o tempo, leva ao desgaste e saturação. A
restante equipa de trabalho tem, igualmente, um número de horas diminuto.

B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento

Evidências (1)
. Fundo documental adequado, de diversos tipos (informativo, recreativo, ficcional…) e em vários suportes, incluindo periódicos como revistas específicas de
determinadas áreas, de apoio a professores e alunos (científicas, literárias, artísticas, desportivas…).
. Candidatura ao Plano Nacional de Leitura – 3º Ciclo e alargamento deste ao PNL.
. Listagens de material por áreas/disciplinas divulgados e facultados aos departamentos da Escola.
. Desdobráveis da BE (serviços e normas; sensibilização para a leitura/sugestões de leituras) – divulgado pela comunidade escolar e encarregados de
educação.
. Protocolo da formação do Grupo de Trabalho Concelhio, estabelecido com os seguintes parceiros: Biblioteca Escolar, Biblioteca Municipal, Câmara Municipal
e Centro Paroquial.
. Registo de exposições temáticas de fundo documental didáctico e lúdico-didáctico variado.
. Registo de divulgações de livros e autores, com a apresentação das respectivas biografias (em suporte papel – texto e imagem), no placard da Biblioteca.
. Regulamentos, fichas de participação, marcadores, fotografias, relatórios e outros registos de concursos e passatempos em articulação, contando com o
registo da atribuição de prémios (como livros.
. Relatórios, fotografias e outros materiais, como textos de apoio, desdobráveis / Registos da envolvência de encarregados de educação, parceiros de grupo
de trabalho concelhio e outros elementos no desenvolvimento de dinâmicas que, em maior ou menor grau, se encontram relacionadas com a leitura: encontro
com escritora, Hora do Conto, “Ofícios e Vocações” (comemorativa do Dia das Vocações – 14 de Maio).
. Regulamento e listagens dos Pacotes Itinerantes em circulação pelas escolas do 1º Ciclo – da vila e do Bolo.
. Registos da circulação de grupos de livros pelas salas de aula e Pré (PNL).
. Registo fotográfico e listagens de documentos da Biblioteca Municipal que circularam pelas escolas do Agrupamento em pacote itinerante – a Caixa Mágica.
. Relatórios e materiais de trabalho no âmbito do desenvolvimento de actividades do PNL em Estudo Acompanhado e Língua Portuguesa.
. Registo de saída de dicionários para as salas de aula (que aí permaneceram durante o ano, para uso de professores e alunos).
. Guiões de leitura orientada, fichas de leitura e de escrita, em dossiê de apoio à leitura e ao estudo.
. Guiões de apoio à realização de trabalhos de pesquisa (um para o 2º, outro para o 3º Ciclo).
. Dossiês temáticos para consulta/apoio a professores e alunos.
. Dossiês A5 com mini-fichas de trabalho (lúdico-didácticas) de apoio às línguas - portuguesa e estrangeiras no Cantinho das Línguas.
. Registos (fotográficos, de textos impressos, em power point…) de efemérides / actividades comemorativas realizadas quer na BE quer no exterior desta
(paredes dos corredores da Escola, Bar, Sala dos Professores, recinto escolar, salas de aula…).
. Registo de saídas de documentos variados, quanto ao tipo, tema e suporte, para a Sala dos Professores (para divulgação rotativa de novidades em banca
para o efeito) e salas de aula.
. Registos, listagens de documentos, regulamentos, relatórios de actividades, panfletos e desdobráveis, livros…:
- da feira do livro em segunda mão;
- do Projecto Educação para a Saúde: selecção de documentos (da BE) alusivos ao tema da saúde e da educação sexual (sobre Sexualidade, SIDA, etc.) e
montagem conjunta de exposição, na Biblioteca, adicionada por desdobráveis, boletins informativos e preservativos;
- do Projecto Ler+/PNL: através da participação em concursos, como o CNL; através de mais leituras, em contexto de sala de aula ou Biblioteca, como em
Língua Portuguesa e Estudo Acompanhado (sessões que começaram a ser dinamizadas sob proposta da Coordenadora da BE em Conselho Pedagógico.
. Registos de divulgação e realização de ciclos de cinema – “ler” em várias línguas.
. Registos da Hora do Conto, dramatizações/adaptações de contos, encontro com escritoras, envolvendo todo o Agrupamento num trabalho à volta dos livros
e da leitura.

. Registo das turmas desta Escola envolvidas em trabalhos/actividades no âmbito da Leitura e Literacia: todas / de forma regular.
Registo de professores desta Escola envolvidos nestas dinâmicas – quer em contexto de sala de aula, Biblioteca ou outro: 27 (para 34 professores que a
Escola possui).
Registo de outros elementos da comunidade escolar e local envolvidos: 207 - educadoras, professoras do 1º Ciclo e funcionárias do Agrupamento (13);
crianças (164); Centro Comunitário/Paroquial, Biblioteca Municipal, Pais/Encarregados de Educação, outros (30).

. Catálogo disponível a toda a comunidade escolar para consulta (OPAC), com a instalação do programa nos computadores da Biblioteca e da Sala dos
Professores.

. Blogue, criado com o objectivo de vir a ser um espaço de partilha de informação, ideias e materiais.

. Questionários aos docentes e encarregados de educação (v. aplicação).

Pontos fortes identificados
. Sensibilização para a importância da leitura como suporte e progressão das aprendizagens.
. Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos alunos.
. Aumento significativo de requisições de material didáctico por parte dos professores.
. Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares.
. Maior articulação da parte dos professores, Projectos, Clubes com a BE.
. Promoção do trabalho articulado com departamentos e docentes através da concepção / participação em actividades / projectos relacionados com a leitura.

  Relatório de auto-avaliação
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. A valorização da BE por parte dos elementos da comunidade escolar.
. O interesse e empenho de toda a equipa de trabalho da BE (Coordenadora, professores, funcionárias), cujo trabalho desenvolvido só foi possível com muitas
horas extraordinárias.

Pontos fracos identificados
. Fraca exploração de novos ambientes digitais (página do Agrupamento, da Biblioteca, blogue, Wiki…):
- para desenvolver a leitura, a escrita e um conjunto diversificado de competências;
- para permitir a discussão de temas, a produção de conteúdos e o trabalho colaborativo.

. Falta de tempo, por parte da equipa de trabalho da BE, de forma a pôr em prática todas as ideias que tem para outras dinâmicas que nunca chegaram a ser
realizadas.

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia

Evidências (1)
. Estatísticas de requisições domiciliárias de material livro: 685 (para 449 no ano anterior e 219 no ano de 2008).

. Estatísticas de requisições de material livro para sala de aula: 175 (para 70 no ano anterior e 65 em 2008).

. Estatísticas de livros consultados na Biblioteca este ano lectivo: 3 661 (para 3146 consultados no ano anterior – 2008/2009).

. Registos de requisições de material didáctico (livro e outros) feita pelos professores: 439.

. Registos de utilização do espaço e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas: 33 aulas das várias disciplinas, áreas curriculares, apoios
educativos, ateliês (1º, 2º e 3º Ciclos) – sobretudo a Língua Portuguesa, Inglês e Ciências Naturais (16 professores, no total). Recursos utilizados: vários tipos
de livro, dicionários, enciclopédias, dossiês temáticos, fichas de trabalho, revistas, jogos, DVDs, registos informativos (sobre efemérides e outros) nos placards
da BE, computadores – Internet, power points…- projector, televisores, leitores de CDs/DVDs e de VHS, “Livros com Afecto” (fichas de participação neste
passatempo).

. Questionários aos alunos (QA2) (v. resultados na aplicação), onde, por exemplo, na questão “Compara o que fazes agora com o que fazias no início do ano
lectivo”, de 15 alunos, 14 responderam “Agora leio mais livros”; a maioria (9 alunos) respondeu “Agora leio mais depressa”; 11 alunos responderam “Agora
leio livros com mais texto e textos mais longos”; 12, “Agora leio…e compreendo melhor o que leio”; 12, “Agora tenho melhores resultados escolares, porque
estou mais à vontade na leitura”, etc.
Na questão seguinte, “Em que medida consideras que a BE contribuiu para as tuas competências de leitura e para os teus resultados escolares?”, dos
mesmos 15 alunos, 5 responderam “Muito”; 9 responderam “Medianamente”; 1 respondeu “Pouco” e 0 (nenhum aluno) respondeu “Nada”.

. Questionários aos professores (QD2) (v. resultados na aplicação).

. Grelhas de observação – Participação em actividades de leitura (GO3) – a partir das quais se pode concluir que, embora a progressão não seja muito
significativa, na maior parte das competências, houve, efectivamente, melhorias em três grupos observados e registados.
Foi acrescentada, no questionário, uma questão de extrema importância, interligada com a compreensão de textos, “Lê com correcção e fluência”. Numa
turma não houve registo de progressão, mas em duas houve: de 54% (média atingida pelo grupo/turma), no segundo período, para 65%, no final do ano
escolar; e de 64,5% para 68%, noutro grupo/turma.
Igualmente houve uma melhoria expressa em percentagens nas seguintes competências:
- “Participa de forma activa nos vários aspectos envolvidos na actividade” (nos 3 grupos);
- “Sabe situar os acontecimentos relatados no contexto, se interpelado” (1 grupo);
- “Associa acontecimentos e outras leituras realizadas” (1 grupo);
- “Compreende textos escritos com complexidade e extensão adequadas ao nível de escolaridade” (nos 3 grupos);
- “Revela capacidade de escrita associada às competências de leitura evidenciadas (2 grupos).

. Testemunhos orais favoráveis de professores.

Pontos fortes identificados
. Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos alunos.
. Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares.
. Promoção do trabalho articulado com departamentos e docentes através da concepção / participação em actividades / projectos relacionados com a leitura.
. Registo de alguma melhoria dos alunos no que diz respeito às competências de leitura.

Pontos fracos identificados
. Exploração de novos ambientes digitais (a melhorar) - página do Agrupamento, da Biblioteca, blogue, Wiki…- para desenvolver a leitura, a escrita e um
conjunto diversificado de competências.
. Falta de tempo, por parte da equipa de trabalho da BE, de forma a pôr em prática todas as ideias que tem para outras dinâmicas que nunca chegaram a ser
realizadas.




(1) Estas evidências resltam da análise e interpretação dos dados obtidos a partir dos diversos instrumentos de recolha de informação.

Quadro Síntese
B. Leitura e literacia

Motivo da escolha do domínio
• Consciência da grande importância da leitura e da literacia na formação integral das crianças/jovens e na promoção do sucesso escolar.
• Tendências pessoais/Gosto pelo trabalho a desenvolver no âmbito da Leitura e Literacia.
• Larga experiência de trabalho, de há vários anos até à data, neste domínio.
.

Nível obtido
4

Acções para melhoria
• Consolidar o trabalho articulado com departamentos, docentes.
• Continuar a encorajar a participação da comunidade local, nomeadamente pais/EE, nas actividades/projectos da BE.
• Convidar especialistas e organizar colóquios/seminários sobre a leitura, a literacia e o papel da BE.

Observações
* O nível atribuído (4) tem em conta:
- o facto de acharmos que, neste domínio, nos enquadramos no respectivo nível, o que pode ser constatado pelas evidências (umas enviadas em suporte

  Relatório de auto-avaliação
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digital, outras não – por não haver tempo para reunir tudo ou por não se encontrarem informatizadas);
- mas, sobretudo, o facto de, num plano desigual (relativamente aos professores bibliotecários a tempo inteiro ou quase), a Coordenadora (com apenas treze
horas registadas no horário), bem como a equipa (14 horas) trabalharam com bastante interesse e empenho, desenvolvendo um trabalho que requereu muitas
horas extraordinárias, para além das que lhes era imposto cumprir. Foi um trabalho de entrega por gosto, no entanto, desgastante, pois feito paralelamente a
muitas outras tarefas na (e para) a Escola, ligadas a actividades lectivas, reuniões, entre outras.


Fontes de evidências
Neste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos.

Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento
(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE,
outros.)
Reg. Interno do Agrupamento

Subsecção V – Biblioteca
Âmbito e Objecto
1. A Biblioteca tem um papel fundamental a desempenhar na Escola, facultando à população
escolar a consulta de livros e outros documentos, um espaço sereno e silencioso, propiciador do
estudo e da concentração.
Artigo 81.º
Recrutamento e Mandato do Coordenador da Biblioteca
1. O Coordenador da Biblioteca da escola sede do Agrupamento é um professor, devendo ser um
docente do Quadro da Escola, de preferência com formação específica nesta área, de acordo
com as orientações do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e da legislação vigente.
2. O Coordenador da Biblioteca é designado anualmente pelo Conselho Executivo.
3. O Coordenador da Biblioteca usufruirá de uma redução a definir anualmente, conforme gestão
do crédito global de horas, calculada com base na legislação em vigor.
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REGULAMENTO INTERNO
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4. Nas Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância, a responsabilidade da
Biblioteca é dos respectivos professores e educadores.
Artigo 82.º
Regime de Funcionamento
1. O regime de funcionamento do serviço da Biblioteca encontra-se regulamentado em
regulamento próprio.
2. A actualização do regulamento de funcionamento da Biblioteca e a sua afixação em local visível
são da responsabilidade do respectivo Coordenador.
Artigo 83.º
Definição
1. A Biblioteca é um serviço que se destina a apoiar, favorecer e incentivar o enriquecimento
cultural de todos os elementos da comunidade escolar, bem como proporcionar o
desenvolvimento de práticas, capacidades e hábitos de trabalho autónomo ou orientado. Deve,
assim, ser entendida como uma estrutura pedagógica integrada no processo educativo, pólo
dinamizador de novos projectos e novas práticas pedagógicas.
Artigo 84.º
Objectivos
1. A Biblioteca tem como objectivos:
a) Possibilitar a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar o Agrupamento
de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes áreas do saber e
projectos de trabalho;
b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a
constituição de conjuntos documentais, organizados em função de diferentes temas;
c) Desenvolver nos alunos competências baseadas na consulta, tratamento e produção de
informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e elaborar documentos;
d) Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou
em grupo, por solicitação do professor ou por sua própria iniciativa;
e) Desenvolver nos alunos competências para reproduzir sínteses informativas em diferentes
suportes;
f) Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as
situações de aprendizagem;
g) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e universal;
h) Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos
livres.
i) Cooperar com outras bibliotecas, bem como, eventualmente, com outros organismos
culturais de apoio à divulgação da leitura e com actividades de animação cultural;
j) Dinamizar serviços de itinerâncias documentais.
Artigo 85.º
Organização e Gestão
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PERA
REGULAMENTO INTERNO
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1. A organização e gestão da Biblioteca são da responsabilidade do Coordenador, com o apoio da
equipa educativa, em articulação com o Conselho Executivo.
2. A equipa educativa é constituída por professores com competências nos domínios pedagógico,
de gestão de projectos, de gestão da informação e das ciências documentais, devendo a sua
composição salvaguardar as disposições legais vigentes, e por um período mínimo de 3/4 anos,
de forma a viabilizar projectos sequenciais.
3. O mandato do Coordenador poderá cessar a todo o tempo, por pedido do interessado ou por
decisão fundamentada do Presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico.
4. Compete ao Conselho Executivo, após auscultação do Coordenador da Biblioteca, a designação
dos restantes elementos da equipa educativa, respeitando os requisitos de formação e o perfil
funcional legalmente definido.
5. Os funcionários com experiência e/ou formação específica na área da biblioteconomia deverão
ficar vinculados à equipa da Biblioteca, considerando a especificidade do conteúdo funcional

  Relatório de auto-avaliação
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requerido.
6. Ao Coordenador da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos caberá desenvolver as
seguintes funções/competências:
a) Coordenar a equipa da Biblioteca;
b) Representar a Biblioteca no Conselho Pedagógico;
c) Promover a integração e valorização da Biblioteca na escola, em termos normativos
(Projecto Educativo, Projecto Curricular, Regulamento Interno) e curriculares;
d) Participar na elaboração/revisão do Regulamento Interno, do Projecto Educativo, do
Projecto Curricular de Agrupamento e do Plano de Formação;
e) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da Biblioteca, no que respeita ao
domínio da informação e também nos aspectos pedagógico, administrativo e de pessoal;
f) Coordenar a elaboração do Regulamento da Biblioteca e propor a sua aprovação pelo
Conselho Pedagógico;
g) Elaborar e executar o Plano Anual de Actividades da Biblioteca;
h) Perspectivar a Biblioteca e as suas funções pedagógicas no contexto do Projecto
Educativo do Agrupamento, promovendo a sua constante actualização e uma utilização
plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no âmbito
curricular quer no da ocupação de tempos livres;
i) Definir e operacionalizar, em articulação com o Conselho Executivo, as estratégias e
actividades de política documental do Agrupamento;
j) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com
os critérios técnicos de biblioteconomia, nomeadamente, no que se refere à catalogação
e classificação de todo o fundo documental;
k) Definir os mecanismos de articulação da Biblioteca com os diferentes sectores e actores
da escola e zelar pela sua aplicação;
l) Assessorar o Centro de Formação da sua área pedagógica para as questões de formação
dos docentes e não docentes no âmbito das bibliotecas;
m) Estabelecer redes de cooperação, acordos e protocolos, no plano interno e externo, nas
áreas de actividade da Biblioteca;
n) Participar nas reuniões / projectos da Rede de Bibliotecas Concelhias, de acordo com o
protocolo estabelecido;
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REGULAMENTO INTERNO
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o) Cooperar e articular com a Biblioteca Municipal, no sentido do desenvolvimento da
rede concelhia de bibliotecas;
p) Representar externamente a Biblioteca, de acordo e em consonância com o Conselho
Executivo e o Conselho Pedagógico;
q) Delegar funções nos membros da equipa;
r) Fazer cumprir as regras de funcionamento estabelecidas;
7. Os professores da equipa da Biblioteca devem ter competências:
a) Na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo
documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação,
difusão da informação e marketing);
b) Na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação;
c) No desenvolvimento do trabalho em rede;
d) Na área da avaliação;
e) De trabalho em equipa.
8. São atribuições do auxiliar de acção educativa em serviço na Biblioteca:
a) Atendimento aos utilizadores;
b) Controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para as aulas;
c) Controlo do espaço da Biblioteca;
d) Apoio à utilização dos equipamentos;
e) Colaboração com o Coordenador da Biblioteca e outros elementos da equipa no
tratamento técnico dos documentos: registo, carimbagem, cotação, arrumação,
catalogação e informatização;
f) Manter a organização das zonas funcionais do espaço;
g) Participar no desenvolvimento das actividades de animação pedagógica e cultural;
h) Cooperar no tratamento estatístico regular dos dados da avaliação do desempenho da
Biblioteca.
9. A avaliação da Biblioteca far-se-á com regularidade, através da recolha de dados do trabalho
desenvolvido e serviços prestados, de acordo com os princípios do Programa Rede de
Bibliotecas Escolares, com o objectivo de auscultar o grau de satisfação dos utilizadores e
detectar fragilidades que devam ser objecto de intervenção.
10. No final de cada ano, o Coordenador da Biblioteca deverá entregar, no Conselho Executivo,
um Relatório final, a analisar em Conselho Pedagógico.

Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento
(Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultados
de avaliação dos alunos, outros)
Neste livro é narrado o segundo ano de Harry na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, quando o jovem feiticeiro, então com doze anos, é suspeito de ter
aberto a Câmara dos Segredos, onde, segundo uma lenda, se esconde um terrível monstro capaz de matar todos os feiticeiros de Meio-Sangue da escola.
De acordo com a lenda, Salazar Slytherin, o fundador da casa que leva o seu nome, e um dos quatro feiticeiros que fundou Hogwarts, teria construído uma
Câmara Secreta onde escondeu o monstro, e somente o seu herdeiro poderia reabri-la para que o animal pudesse continuar a sua missão. A suspeita de
Harry ser o herdeiro de Slythrin (e, consequentemente, de ser o responsável pela reabertura da Câmara) deve-se ao facto de Harry ser um ofidioglota, uma
característica rara entre os feiticeiros, que Salazar Slythrin também possuía. Os outros alunos acreditavam que Harry fosse o herdeiro por pensarem que,
tendo ele essa característica, só poderia ter sido herdada do antigo fundador.
O pai de Draco Malfoy, Lucius Malfoy, coloca um diário junto com coisas de Ginny Weasley (o Diário de Riddle). À medida que ela escreve no diário em
branco, a tinta apaga-se e surge uma nova frase escrita por Voldemort (Tom Riddle), ao que ela respondia. Isso fê-la ser possuída por Voldemort e levada à
Câmara dos Segredos. Correndo um grande risco, Harry entra na Câmara por uma passagem nos canos ajudado por Ron Weasley e levando à força Gilderoy
Lockhart e onde luta contra o Basilisk para resgatar Ginny.
Neste livro aparecem, pela primeira vez, a casa dos Weasley, o elfo doméstico Dobby, Lucius Malfoy (o pai de Draco Malfoy) e é feita uma pequena referência
à prisão de Azkaban, muito importante no livro seguinte.




Trabalho realizado por Helena Pereira, nº 7 - 7ªA
  Relatório de auto-avaliação
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ESCOLA EB 2,3 BISSAYA BARRETO


MARIA ALBERTA MENERES




TRABALHO REALIZADO POR
PATRICIA NUNES N º 13 6 º B




BIOGRAFIA:

Maria Alberta Meneres, de seu nome completo Maria Alberta Rovisco Garcia Meneres de Melo e Castro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1930.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do ensino secundário e colaborou em diversas
publicações nomeadamente Távola Redonda, Diário de Notícias, Cadernos do Meio-Dia e Diário Popular, tendo neste último sido responsável, durante dois
anos, pela secção Iniciação Literária.
A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se Intervalo, tendo sido premiada, em 1960, com o seu livro Água-Memória, no Concurso Internacional de Poesia
Giacomo Leopardi.
Maria Alberta Meneres tem dedicado grande parte da sua obra à literatura infantil e juvenil e produziu nesta área programas de televisão, sendo em 1975 sido
nomeada chefe do departamento de programas infantis e juvenis da RTP.
Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios nomeadamente o Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981. Em
colaboração com Ernesto de Melo e Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa.

MARIA ALVERTA MENERES NASCEU EM VILA NOVA DE GAIA, NO DIA 25 DE AGOSTO DE 1930, FOI PROFESSORA, TRADUTORA, JORNALISTA,
POETISTA E ESCRITORA DE LIVROS INFANTIS, JOVENS E ADULTOS .
FORMOU – SE EM CIENCAS HISTORICO – FILOSOFIAS APESAR DE , QUANDO ERA CRIANÇA , QUERER ESTUDAR UMA ARÉA RELACIONADA COM
O DESANHO.
A SUA PRIMEIRA OBRA DATA DE 1952 E INTITULA – SE INTERVALO , TENDO SIDO PREMIADA , EM 1960 , COM O SEU LIVRO ÁGUA – MEMORIA ,
NO CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIA GIOCOMO LEOPARDI .
DE 1965 A 1973 FOI PROFESSORA DO ENSINO TÉCNICO , PREPARATORIO E SECUNDARIO NAS DISCIPLINAS DE LINGUA PORTUGUESA E
HISTORIA .


De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Rádio Televisiva Portuguesa (RTP). Em colaboração com Ernesto de Melo e
Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa.
Em 1986, recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, "pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um
alto nível de qualidade escrita".
A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, BD, teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura.

Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista Pais. Entretanto, na Provedoria da Justiça, foi-lhe dada a responsabilidade Provedora de Justiça de Crianças.
Trabalhou com outros autores literários ligados à literatura infanto-juvenil, como António Torrado, Carlos Correia e Natércia Rocha.

A maioria dos livros desta autora mostram como é bom o ensino e que devemos trabalhar para obter os melhores resultados possíveis.

Documentos de Gestão da BE
(Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios,
plantas, inventários, outros)
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PÊRA
Escola E.B. 2,3 Dr. Bissaya Barreto
PLANO DE ACTIVIDADES DA BIBLIOTECA ESCOLAR - 2009/2010

ACTIVIDADES AO NÍVEL DA ANIMAÇÃO CULTURAL / PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA

(Em articulação com a comunidade escolar e outras pessoas/entidades)

OBJECTIVOS
DINAMIZADORES
DESTINATÁRIOS
CALENDARIZ.
RECs. MATERIAIS
VERBA

. Dinamização da actividade «À Descoberta da Biblioteca» - visita guiada, pela professora bibliotecária, com os alunos do 5º ano.
. Aproximar os alunos da realidade Biblioteca/ Centro de Recursos: organização, materiais ao dispor, funcionamento, normas a adoptar...
. Divulgar a organização dos espaços e do fundo documental; os serviços e o modo de funcionamento da B.E.
. Sensibilizar para a frequência da B.E. e utilização (adequada) dos recursos aí existentes.
. Proporcionar meios adequados de planificação de trabalho e estudo.
Coord. B.E.
Alunos do 5º ano.
Set. Guião/
guia do utiliza-dor; fichas de avaliação da actividade…

. Comemoração de diversas efemérides – de Outubro a meados de Junho – em articulação com os Departamentos, com destaque para as comemorações do
“Mês Internacional da Biblioteca”, contando com diversas dinâmicas a divulgar, nomeadamente, entre outras...
- concursos;
- apresentação de histórias, em teatro de fantoches e espectáculo de sombras (pelas animadoras da Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos);
- encontro com a nova escritora infanto-juvenil, Margarida Almeida, que fará a apresentação/lançamento dos seus livros, bem como com a ilustradora Márcia
Santos.
. Comemorar datas importantes/festivas.
. Alargar saberes em vários domínios.
. Desenvolver competências, nomeadamente, de leitura.
. Sensibilizar para aspectos do património cultural.
. Proporcionar momentos de lazer associados à cultura.


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. Organizar actividades que favoreceçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social.
. Criar e manter nos mais novos o hábito e o prazer da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida.
. Proporcionar actividades que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer.




Coord. e restante equipa.




Comunidade
escolar.



Ao longo do ano.

Outubro.


Livros, papel, placards fantocheiro, foco de luz, lençol
...




. Animação da “árvore das quatro estações” com textos do património cultural.
. Divulgar textos literários e do nosso património cultural de forma lúdica.
Marisa Filipe.
Comunidade escolar.
Ao longo do ano. Tronco de árvore com ramos; papel...

. “Hora do Conto”, com a apresentação de contos, pequenas dramatizações, divulgação de poesia, contando com a colaboração da comunidade escolar e
local, nomeadamente, com Encarregados de Educação e a intervenção das “avós”, com as histórias locais, tradicionais, com o Centro Comunitário, a B.M. de
Figueiró, Ansião, entre outros... .


. Organizar actividades que favoreceçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social.
. Proporcionar actividades que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer.
. Promover a leitura e a escrita.
. Divulgar livros e autores.
. Dinamizar a B.E. de forma a entender-se como um espaço ludico-didáctico.
. Permitir que os alunos associem a leitura, os livros e a frequência das bibliotecas à ocupação dos tempos livres.
. Desenvolver o interesse pela cultura nacional e universal.
. Estabelecer uma relação Escola/Meio. Coord., com a interven-
ção da restante equipa, professo-
res, nomeada-
mente do Departa-mento de Línguas, e restante comunid. escolar; outros.



Comunidade escolar.




Ao longo do ano.


Livros, bonecos, fantocheiro, computador e projec-tor…




. Dinamização dos “Pacotes Itinerantes” pelas escolas do 1º Ciclo.
. Itinerâncias de fundo documental com a Biblioteca Municipal.
. Serviço de empréstimo de docs (de particulares). . Proporcionar os meios para o desenvolvivento das competências dos alunos e aumento do sucesso
escolar.
. Desenvolver hábitos de leitura.
. Alargar a oferta, em termos de diversidade de género de documentose ao nível da variedade de género de livros.

Coord.
BE e BM.

Comunidade escolar.

Ao longo do ano. Caixas e fundo docu-mental variado.


. Realização de concursos de promoção da leitura e da escrita, em articulação com os docentes de Língua Portuguesa, como:
- o “Concurso Nacional de Leitura”;
- “Ler é...”;
- “História Rasgada”.
. Promover a leitura.
. Desenvolver competências ao nível da leitura e da escrita.
. Divulgar textos, de alunos, com criatividade. Elementos da equipa da BE: Coordª., Marisa Filipe, Margarida Freire, Isilda Acúrcio.

  Relatório de auto-avaliação
  1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto
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Alunos do 2º e 3º Ciclos.
Ao longo do ano.
Livros, papel, fotocó-pias, papel crepe…

. Dinamização de actividade de divulgação de autores e livros: “À Volta dos Livros”.
. Promover a leitura e a escrita.
. Divulgar livros e autores.
Isilda Acúrcio. Comunidade escolar. Ao longo do ano.
Livros, papel, fotocs…
-----
. Dinamização da actividade de divulgação de livros de estimação “Livros Com Afecto”. . Promover a leitura e a escrita.
. Envolver toda a comunidade escolar em actividades da BE. Coord. BE. Comunidade escolar. 2º e 3º períodos Mini-fichas de leitura, cartolina, impressões.

---------

. Exposições:
- exposições temáticas, de trabalhos de alunos, com a colaboração dos professores das várias disciplinas;
- divulgação do fundo documental, por áreas, em expositores.
. Envolver os alunos (e restante comunidade) em projectos de trabalho que os alicie, lhes permita trabalhar em grupo e desenvolva capacidades.
. Promover a autoestima dos alunos, através da exposição/ divulgação dos seus trabalhos.
. Divulgar o fundo documental existente na B.E.
. Sensibilizar para a frequência da B.E. e utilização dos recursos aí existentes.
. Proporcionar meios adequados de (planificação) de trabalho.
Equipa da BE/
professores.
Comunidade escolar.
Ao longo do ano. Trabalhos de alunos em vários supor
tes; fundo docu-mental.

-----

. Dinamização da Semana da Leitura 2010, (Plano Nacional de Leitura/Ler+), com actividades diversas de promoção do livro e da leitura:
- “Hora do Conto”, contando com professores, funcionários e elementos da comunidade local;
- encontro com a jovem escritora Madalena Santos;
- exposições de trabalhos;
- exploração da Biblioteca Digital e do CD “Todos Podem Ler+ em Família”, do PNL;
- “Vêm aí os Alfarrabistas III”;
- sessões de cinema e audição de CDs.


. Sensibilizar para a importância da leitura.
. Promover o livro e a leitura e desenvolver competências neste domínio.
. Proporcionar momentos de lazer associados à cultura.
. Envolver os alunos (e restante comunidade) em projectos de trabalho que os alicie, lhes permita trabalhar em grupo e desenvolva capacidades e saberes.
. Dinamizar a B.E. de forma a entender-se esta como um espaço ludico-didáctico.
. Estabelecer uma relação Escola/Meio.
. Angariar fundos para a aquisição de documentos necessários.


Coord. BE., contando com a colabora-
ção de profs., alunos, funcs. e outros elementos da comunidade local e convids.



Comunidade escolar.



De 1 a 5 de Março



Livros, DVDs, CDs e outros recursos diversos.




--------

. Concurso “Caça Cientistas. . Conhecer nomes e feitos de destaque ligados às Ciências Físico-Químicas.
. Promover a pesquisa autónoma e a leitura de textos informativos.
Profs. Clara Guiné e Paulo Pinto.
Alunos do 2º e 3º Ciclos.
Ao longo do ano. Cartazes p/a divulgação da activ. e fundo doc.
-----
. Criação de um blog da BE, conjuntamente com alunos, aplicando um logótipo criado igualmente por alunos. . Criar um espaço de encontro dos
frequentadores da BE.
. Divulgar informação.
. Trocar ideias e esclarecer dúvidas.
. Desenvolver competências nos alunos.
Professor TIC e alunos.
Comunidade escolar e local.
2º e 3º períodos.
Computadores.
---------
. Sessão com profissionais locais/encarregados de educação – “Ofícios e Vocações”, contando com a presença de um ex-latoeiro, ex-resineiros, uma ex-
cerzideira, um agricultor/apicultor, igualmente falante de laínte, uma gíria local – a terminar ao som do acordeão, tocado por aluno do 5º ano.
. Alargar conhecimentos relativos ao nosso património cultural.
. Aproximar os alunos da realidade local e profissional.
. Formar para a cidadania.

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Coordenadora BE.
Comunidade escolar.
14 de Maio.
Máquina fotog. e outros.
---------
. Colaboração com o Jornal Escolar, com as páginas da BE, para divulgação da BE e de algumas das dinâmicas aí desenvolvidas. . Sensibilizar para a
importância da BE.
. Divulgar serviços, fundo documental, actividades da BE, entre outras.
Coordenadora BE.
Comunidade escolar e local.
Maio.
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----------
. Ciclo de cinema: passagem rotativa de filmes de qualidade – de ficção e roteiros turísticos (em português, inglês e francês) na última semana de aulas. .
Promover a leitura.
. Proporcionar momentos de lazer associados à cultura.
. Articular com o Departamento de Línguas.
Coord. BE
Comunidade escolar. De 14 a 18 de Junho. DVDs, VHS, CDROMs.
---------

ACTIVIDADES NO ÂMBITO DO PLANO NACIONAL DE LEITURA
OBJECTIVOS
DINAMI-ZADORES
DESTINA-TÁRIOS
CALEN-DARIZ. RECs.
MATE-RIAIS
VERBA
. Coordenação do processo de selecção e aquisição de livros, na sequência da atribuição da verba de 1000 euros pelo Plano Nacional de Leitura, destinada
ao Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos.
. Apetrechar as salas de aula, dos referidos ciclos, de livros para leitura recreativa e orientsda.
. Promover a leitura e desenvolver esta competência nas crianças.
Coordenadora.
Crianças da Pré, 1º e 2º Ciclos do Agrupamento

1º perº. Máquina calculadora, papel, internet, livros…

-----
. Circulação de Pacotes de Livros pelas salas da Pré, 1º, 2º e 3º Ciclos.
. Promover a leitura e desenvolver esta competência nas crianças e jovens.
Coordenadora.
Crianças da Pré, 1º e 2º Ciclos do Agrupamento
1º perº.
Caixa e livros.

-----
. Promoção de leitura recreativa seguida de actividades como a apresentação/divulgação de livros (exposições orais) em contexto de sala de aula – Estudo
Acompanhado (sob proposta da BE) e Língua Portuguesa – no 2º e 3º Ciclos.
. Divulgar livros e promover a leitura.
. Desenvolver nos alunos competências de leitura e expressão oral. BE e docentes da Escola (E.A. e L.P.)
2º e 3º Ciclo.
Ao longo do ano.
Livros…
-----
. Apresentação de projecto/candidatura ao Plano Nacional de Leitura – 3º Ciclo. . Apetrechar as salas de aula do 3º Ciclo de livros para leitura recreativa e
orientsda.

Coord. BE.
3º Ciclo.
1º perº.
Comp.
--------

. Participação em passatempos de leitura/escrita e concursos como o “Concurso Nacional de Leitura 2009-2010” (PNL) – 1ª e 2ª Fases
. Promover a leitura e a escrita.
. Envolver os alunos em actividades a nível interno, distrital e, eventualmente, nacional. Coord. BE e docente de Língua Portuguesa
(3º Ciclo).
Alunos do 3º Ciclo.
2º e 3º perº. Livros, fots…
Transporte/ida e volta/
Pombal.

--------

. Dinamização da Hora do Conto, na BE, contando com os Pais Contadores de Histórias, bem como de encontros com escritores. . Proporcionar actividades
que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer.
. Promover a leitura e a escrita.
. Divulgar livros e autores.
. Dinamizar a B.E. de forma a entender-se como um espaço ludico-didáctico.
. Aproximar os Enc. de Ed. da escola.

Coord. BE e pais /E. Ed.

Comunidade escolar.



Ao longo do ano.
Livros, bonecos, fantocheiro, computador e projec-tor…
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. Outras (v. Domínio anterior).

EFEMÉRIDES – BE - 2009/2010

1º Período:

Mês Internacional da Biblioteca – Outubro
Implantação da República – 5 de Outubro
Dia de S. Martinho – 11 de Novembro
Dia da Restauração da Independência – 1 de Dezembro
Natal – 18 de Dezembro

2º Período:

Dia de S. Valentim – 14 de Fevereiro
Carnaval – 16 de Fevereiro
Dia Europeu da Vítima – 22 de Fevereiro
Dia Internacional pela Abolição da Pena de Morte – 1 de Março
Centenário da Morte de Chopin – 1 de Março
Dia Internacional da Mulher – 8 de Março
Dia do Pai – 19 de Março
Dia Mundial da Poesia – 21 de Março
Dia do Livro Português – 26 de Março

3º Período:

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor – 23 de Abril
Dia da Liberdade – 25 de Abril
Dia Mundial do Trabalhador – 1 de Maio
Dia da Mãe – 2 de Maio
Dia da Espiga – 13 de Maio
Dia das Vocações – 14 de Maio
Dia Mundial da Criança – 1 de Junho
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – 10 de Junho


Nota: No âmbito das comemorações assinaladas, a BE desenvolveu diversas dinâmicas como a divulgação de registos informativos, no placard das
Efemérides, curiosidades, passatempos e actividades, incluindo a passagem de filmes, a audição de CDs, a apresentação de trabalhos em Power Point
alusivos às respectivas datas, tertúlias/sessões culturais com elementos da comunidade local.


REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
BE/CRE


1 - Definição

A Biblioteca Escolar é um serviço que se destina a apoiar, favorecer e incentivar o enriquecimento cultural de todos os elementos da comunidade escolar, bem
como proporcionar o desenvolvimento de práticas, capacidades e hábitos de trabalho autónomo ou orientado. Deve, assim, ser entendida como uma estrutura
pedagógica integrada no processo educativo, pólo dinamizador de novos projectos e novas práticas pedagógicas.


2 - Localização e áreas funcionais

A Biblioteca Escolar / CRE localiza-se no 1º andar do Bloco A da escola sede do agrupamento e é constituída por uma ampla sala de 130 metros quadrados,
na qual funciona a zona de atendimento, a zona de leitura informal e audio (com leitor de cassetes e CDs), zonas multimedia (com secção de informática e
audiovisuais), a zona de documentação impressa / sala de leitura e ainda a zona infantil, destinada às crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo, com mobiliário e
documentação adequados a estas faixas etárias.
Frente a esta, do outro lado do corredor, existe uma pequena área fechada para arrumos e arquivo, que serve a B.E.


3 - Objectivos gerais da Biblioteca

a) Possibilitar a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar o Agrupamento de um fundo documental adequado às necessidades das
diferentes áreas do saber e projectos de trabalho.
b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de conjuntos documentais, organizados em função de
diferentes temas.
c) Desenvolver nos alunos competências baseadas na consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e elaborar
documentos.
d) Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou por sua própria iniciativa.
e) Desenvolver nos alunos competências para reproduzir sínteses informativas em diferentes suportes.
f) Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem.
g) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e universal.
h) Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos livres.
i) Cooperar com outras bibliotecas, bem como, eventualmente, com outros organismos culturais de apoio à divulgação da leitura e com actividades de
animação cultural.
j) Dinamizar serviços de itinerâncias documentais.


4 - Actividades

A Biblioteca, com vista à prossecução dos seus objectivos, desenvolverá diversas actividades, tais como:

a) A organização e manutenção dos recursos pedagógicos existentes, de forma a possibilitar a sua plena utilização.
b) A aquisição de documentos adequados às necessidades das diferentes áreas curriculares e de projectos de trabalho variados, visando um pleno apoio
pedagógico.


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c) A integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos.
d) A constituição de fundos documentais diversificados e temáticos.
e) O apoio aos alunos, individualmente ou em grupo, ao nível da consulta, pesquisa, organização, tratamento e produção da informação.
f) A promoção de actividades que estimulem o prazer de ler, de escrever e de interesse pela cultura nacional e universal.
g) A promoção de actividades que associem a frequência da biblioteca à ocupação de tempos livres.
h) O apoio a professores na planificação das suas actividades de ensino e diversificação de estratégias de aprendizagem.
i) A cooperação com outras bibliotecas, nomeadamente com a B. Municipal, bem como, eventualmente, com outros organismos culturais de apoio à
divulgação da leitura e com actividades de animação cultural.
j) A dinamização de itinerâncias, quer dentro quer fora do Agrupamento.


5 - Horário e funcionamento

a) O horário da Biblioteca será estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com a disponibilidade de funcionamento, bem como com os recursos
humanos da escola, procurando ir ao encontro das necessidades dos utilizadores. Uma vez definido, será afixado à entrada da Biblioteca, em local visível.
b) O espaço da Biblioteca deve apenas ser utilizado para fins relacionados com o livro/leitura/ escrita, actividades ligadas aos suportes e equipamento
multimédia e actividades de dinamização e animação cultural.


6 - Utilizadores

Podem utilizar a Biblioteca:
a) Alunos, professores/ educadores e funcionários do Agrupamento.
b) Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados pelo coordenador da equipa de trabalho da Biblioteca e/ ou pela Direcção.


7 - Direitos do utilizador

São direitos do utilizador:

a) Circular livremente em todo o espaço da sala principal da Biblioteca.
b) Utilizar todos os serviços de livre acesso colocados à sua disposição.
c) Retirar das estantes os documentos que pretendam consultar, ler, ouvir, visionar ou requisitar para empréstimo domiciliário.
d) Apresentar críticas, sugestões e propostas, relativamente ao funcionamento da Biblioteca.
e) Requisitar, para consulta domiciliária, todo o fundo documental destinado para o efeito.
f) Ser auxiliado na selecção e uso do fundo documental.


8 - Deveres do utilizador

O utilizador deve:

a) Cumprir as normas estabelecidas para a utilização da Biblioteca, desde, logo à entrada, colocar as mochilas e outros haveres numa das estantes para o
efeito.
b) Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são facultadas.
c) Preencher os impressos necessários à utilização do acervo documental.

d) Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura domiciliária.

e) Indemnizar a Biblioteca pelos danos ou perdas que forem, comprovadamente, da sua responsabilidade.
f) Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias áreas da Biblioteca, não perturbando o bom funcionamento do serviço e acatando as
indicações que lhe forem transmitidas pelos professores ou funcionários de serviço.


9 - Regras de conduta na Biblioteca

a) A permanência nas instalações da Biblioteca, enquanto espaço de trabalho e de pesquisa, obriga à adopção de atitudes de civismo, necessariamente
conducentes ao respeito pelos utilizadores que aí se encontram.
b) A Biblioteca, não deixando de constituir um espaço lúdico e cultural de ocupação de tempos livres, não tem a função de uma sala de convívio.
c) É expressamente proibido fumar, comer e beber no interior da Biblioteca.
d) Qualquer atitude de desvio aos princípios enunciados nas alíneas anteriores será analisada em conformidade com as regras de actuação que constem no
presente Regulamento, podendo o utilizador ser convidado a abandonar as instalações, em caso de se verificar comportamento perturbador.
e) Não é permitido escrever, sublinhar, dobrar, rasgar, utilizar qualquer outra forma de marcar folhas nas obras consultadas ou desviar as mesmas.
f) Caso tal se verifique, o utilizador responsável deve repor o respectivo material.
g) Não é igualmente permitido usar telemóveis neste espaço, sob pena de serem confiscados pelo adulto aí de serviço e entregues aos encarregados de
educação no final do período escolar.
h) Na ausência do professor responsável pela Biblioteca, o funcionário de serviço representa-o, e as suas decisões deverão ser acatadas pelos utilizadores.


10 - Regras de leitura na Biblioteca

a) Todos os leitores têm livre acesso às estantes.
b) Enquanto todo o acervo da Biblioteca não estiver tratado e informatizado, o utilizador poderá orientar a sua pesquisa pela indicação do assunto nas
prateleiras, que está registado em livro próprio.
c) A funcionária ou professor que aí se encontre de serviço poderá auxiliar, esclarecer e encaminhar o leitor.
d) A fim de que os fundos se mantenham devidamente organizados, não devem os leitores colocar nas estantes os documentos acabados de consultar,
devendo depositá-los na estante móvel junto do balcão de atendimento. A sua reposição é da exclusiva competência do professor ou funcionária de serviço.


11 - Leitura domiciliária

a) Todas as obras da Biblioteca poderão ser requisitadas para leitura domiciliária, exceptuando:
• Obras gerais, tais como enciclopédias, dicionários, etc..
• Obras únicas, de elevada procura.
• Obras raras ou consideradas de luxo.
• Obras em mau estado de conservação.
• Livros que, esporadicamente, estejam a ser bastante solicitados, tais como: obras que estejam a ser objecto de estudo nas aulas; livros de apoio, de
preparação para exames ou provas globais (...).


b) A requisição de livros faz-se mediante preenchimento de impresso próprio, podendo o leitor requisitar:
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• livros de leitura extensiva: um - por um período de quinze dias, findo o qual a requisição poderá ser renovada;
• restantes livros: até dois – por um período de três dias.
c) Findo o prazo concedido para a devolução do livro, se o utilizador se mantiver em falta, o responsável pela Biblioteca informará, de preferência por escrito,
em impresso próprio, o Director de Turma ou o Encarregado de Educação do referido utilizador, o qual deverá proceder de forma a resolver rapidamente a
situação.
d) No caso de reincidência no que diz respeito ao incumprimento dos prazos estipulados para entrega de material requisitado, não será concedido um novo
empréstimo pelo período de um mês.
e) O leitor é responsável pela reposição ou pagamento de novo exemplar dos livros não restituídos ou deteriorados, devido a uso anormal, tal como: escrever
nas margens das páginas e/ou nas folhas em branco, sublinhar frases, rasgar folhas, entre outras.
f) Caso não seja possível repor o título desaparecido ou danificado, fica o utilizador obrigado a entregar ao Coordenador da Biblioteca um valor monetário
correspondente à referida obra.
g) A Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário aos utilizadores que não cumpram o disposto nas alíneas e) e f).
h) Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até ao dia 9 de Junho, de cada ano lectivo.
i) Poderão ser feitas requisições para férias de Verão, mediante a apresentação de uma requisição assinada pelo Encarregado de Educação, como forma de
responsabilização desse material.
j) Estes empréstimos seguem as normas estipuladas nas alíneas anteriores.


12 - Audiovisuais

a) O acesso ao equipamento audiovisual é possível mediante requisição feita na zona de atendimento da Biblioteca, com indicação do documento a utilizar.
b) A requisição deve ser feita por um utilizador, podendo estar, no máximo, duas pessoas a utilizar cada aparelho (de visionamento ou audição).
c) O equipamento requisitado deve ser sempre utilizado com os respectivos auscultadores.
d) O equipamento será manuseado pelos utilizadores da Biblioteca.
e) Só poderão ser usados documentos existentes na Biblioteca.
f) Pode requisitar-se apenas um documento de cada vez. Depois de entregue, poderá ser requisitado outro.
g) Sempre que houver utilizadores com necessidade de fazer trabalhos com recurso a equipamentos desta secção, estes terão prioridade.
h) Caso seja detectado algum problema no equipamento, resultante da sua má utilização, será chamado à responsabilidade o utilizador que,
comprovadamente, o tenha danificado, procedendo ao pagamento da sua reparação, se for caso disso.
i) Caso se verifique perturbação do bom ambiente de trabalho e lazer da Biblioteca, por parte dos utilizadores desta secção, serão os mesmos inibidos de a
utilizar durante esse dia.
j) Existe empréstimo domiciliário (3 dias), mas, no que diz respeito ao material não livro mais requisitado, este só poderá sair da BE ao fim-de-semana. Deverá
ser levantado no final do intervalo de Sexta-feira e entregue na Segunda-feira, até ao início do intervalo da manhã.
k) Tal como no caso dos livros, o utilizador deste tipo de material é responsável pela reposição ou pagamento de novo exemplar, (CD, DVD, capas, etc.), no
caso de não restituição ou deterioração devido a uso anormal.
l) A Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de material seu (tal
como enunciado no campo do material livro).
m) Todos os documentos requisitados para uso domiciliário deverão ser entregues até ao dia 9 de Junho, de cada ano lectivo.

n) Poderão ser feitas requisições para as férias de Verão, mediante a apresentação de uma requisição assinada pelo Encarregado de Educação, como forma
de responsabilização desse material.
o) Estes empréstimos seguem as normas estipuladas para a leitura domiciliária.


13 - Secção de informática/ Produção gráfica (Espaço principal)

a) O acesso aos computadores é possível mediante uma requisição, feita na zona de atendimento da Biblioteca.
b) A requisição deve ser feita por um utilizador, não devendo estar à frente do monitor mais do que dois utilizadores.
c) Na requisição deve estar indicado, além do nome do requisitante, dia e hora da utilização do computador, a actividade a realizar e a disciplina e/ou a
finalidade do trabalho.
d) A requisição de um computador faz-se por um período máximo de um tempo lectivo.
e) Só os alunos com experiência de trabalho em computador é que o poderão utilizar.
f) As pesquisas para actividades escolares, ou de natureza didáctica, terão prioridade em relação às de natureza lúdica.
g) As pesquisas, por parte dos alunos, para trabalhos de âmbito curricular, terão prioridade em relação à utilização da Internet por parte de professores e
funcionários.
h) O acesso à Internet é gratuito.
i) Não é permitida a realização de jogos sem carácter pedagógico e/ou educativo.
j) Não é permitida a utilização de pens, bem como quaisquer tipos de discos compactos pessoais, a não ser com a finalidade de realização de trabalhos e,
sempre, com a supervisão do adulto responsável pela biblioteca.
k) Em caso de necessidade de gravação de trabalhos, esta deverá ser efectuada no disco do computador, no ficheiro “Meus Documentos” e na pasta da
respectiva turma.
l) Quando for necessário imprimir documentos/trabalhos, estes deverão ser guardados em pen e mandados imprimir no computador do balcão de
atendimento, pela funcionária.
m) Os utilizadores dos computadores não deverão tomar procedimentos susceptíveis de alterar as programações originais, bem como não deverão manipular
os cabos de ligação.
n) No caso de ocorrer alguma anomalia, os utilizadores não devem tentar resolvê-la, mas, sim, informar o funcionário ou o professor de serviço.
o) Caso seja detectado algum problema no equipamento, resultante de má utilização, será chamado à responsabilidade o utilizador que, comprovadamente, o
causou, pagando a sua reparação, se for caso disso, mediante prévia informação ao Encarregado de Educação.
p) Caso se verifique perturbação do bom ambiente de trabalho e lazer da Biblioteca, por parte dos utilizadores desta secção, serão os mesmos inibidos de a
utilizar.
q) Para a zona de produção gráfica, existem tesouras, réguas, lápis e canetas, material que poderá ser requerido na zona de atendimento. (Não será permitida
a utilização do x-ato.)


14 - Utilização de computadores portáteis pessoais

a) Os alunos poderão utilizar os seus portáteis neste espaço, desde que cumpram as seguintes normas:
• Dêem conhecimento do facto ao adulto responsável pela BE no momento.
• Apenas poderão servir-se do seu computador para fins didácticos / realização de trabalhos escolares.
• De igual modo, apenas poderão aceder à Internet para o mesmo efeito do enunciado na alínea anterior.
• Os alunos poderão instalar nos seus portáteis documentos da BE, nomeadamente os CDROM ludico-didácticos aí existentes.
b) No caso de haver desrespeito pelas regras supra citadas, será retirado ao aluno o privilégio do uso do material em causa.


15 - Jogos de mesa e tabuleiro

a) O acesso aos jogos é possível mediante uma requisição, feita na zona de atendimento da Biblioteca.
b) O requisitante deverá registar os nomes de todos os jogadores.

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c) O espaço reservado aos jogos é a zona de produção gráfica (nas duas mesas redondas).
d) No acto da entrega do jogo, a funcionária deverá conferir todas as peças.
e) No caso de perda de peças do jogo, os utilizadores/jogadores terão de repor a peça ou peças extraviadas ou, em último caso, pagar um novo jogo.


16 - Utilização de documentos na sala de aula

a) A utilização de documentos na sala de aula será sujeita ao preenchimento de requisição, não devendo o seu período de utilização exceder o turno lectivo
da manhã ou da tarde.
b) O impresso próprio para este tipo de requisição encontra-se na zona de atendimento da Biblioteca.


17 - Equipa Educativa de serviço na Biblioteca

A Equipa Educativa é constituída por professores com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação e das
Ciências Documentais, devendo a sua composição salvaguardar as disposições legais vigentes e, no caso de ser possível, por um período mínimo de 4 anos,
de forma a viabilizar projectos sequenciais.
Nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, em cada agrupamento ou escola não agrupada o Director deve seleccionar e designar o(s)
professor(es) bibliotecário(s), de acordo com o estabelecido na Portaria nº 756/2009, de 14 de Julho.


18 - Professor bibliotecário
[Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho]

1 — Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão da biblioteca da escola não agrupada ou do conjunto das bibliotecas
das escolas do agrupamento.
2 — Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno, compete ao professor bibliotecário:
a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou da escola não agrupada;
b) Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do projecto educativo, do projecto curricular de agrupamento/escola e dos projectos
curriculares de turma;
c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s);
d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca;
e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos;
f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências
digitais, trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;
g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de actividades ou projecto educativo do agrupamento ou da
escola não agrupada;
h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais;
i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto -avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de
Bibliotecas Escolares (GRBE);
j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos do regulamento interno.

19 - Equipa [Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho]

1 — Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no regulamento
interno.
2 — Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo director do agrupamento ou da escola não agrupada de entre os que
disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de
informação e comunicação.
3 — Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas do conhecimento
de modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes.


20 – Atribuição de tarefas aos membros da equipa [Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho]

O Coordenador da Biblioteca é responsável pela elaboração de um mapa /organograma de tarefas dos membros da equipa pedagógica.
Deverão, ainda, ser estabelecidos objectivos e metas a atingir por cada membro no final do período/ ano lectivo.


21 - Funções e Competências da Equipa Educativa da BE

a) Competências dos professores da equipa:

• Competências na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de
referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing);
• Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação;
• Competências no desenvolvimento do trabalho em rede;
• Competências na área da avaliação;
• Competências de trabalho em equipa.

b) Competências da Assistente Operacional da BE:

• Atendimento aos utilizadores;
• Controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para as aulas;
• Controlo do espaço da BE;
• Apoio à utilização dos equipamentos;
• Colaboração com o(a) Coordenador(a) e outros elementos da equipa no tratamento técnico dos documentos (registo, carimbagem, cotação, arrumação,
catalogação e informatização);
• Manter a organização das zonas funcionais do espaço;
• Dinamizar e participar no desenvolvimento das actividades de animação pedagógica e cultural;
• Cooperar no tratamento estatístico regular dos dados da avaliação do desempenho da BE.


22 - Avaliação

A avaliação da BE far-se-á com regularidade, através da recolha de dados do trabalho desenvolvido e serviços prestados, de acordo com os princípios do
Programa RBE, com o objectivo de auscultar o grau de satisfação dos utilizadores e detectar fragilidades que devam ser objecto de intervenção.
No final de cada ano, o(a) Professor(a) Bibliotecário(a) deverá entregar ao Director da Escola um Relatório final, a analisar em Conselho Pedagógico.



  Relatório de auto-avaliação
  1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto
  2010/10/07 13:41:48
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HORÁRIO DA BIBLIOTECA:


das 8:40h às 17:15h.




Aberta à hora do almoço.

Documentos de funcionamento e dinamização da BE
(Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados, estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outras
ferramentas utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros)
ACTA DE REUNIÃO DA EQUIPA DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Aos dezasseis dias do mês de Junho do ano de dois mil e dez, pelas catorze horas, sob a presidência de Maria Cristina Nascimento Delgado, reuniu-se a
equipa de trabalho da Biblioteca Escolar, com a presença dos seguintes elementos:


Prof.
INTERVENIENTES RUBRICA
Coord.: Mª Cristina Delgado
Clara Martins
Isilda Acúrcio
Margarida Freire
Rui Silva

Deu-se início à reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponto um: Balanço dos trabalhos realizados durante o ano lectivo;
Ponto dois: Propostas de optimização dos serviços para o próximo ano;
Ponto três: Levantamento das tarefas da Biblioteca a realizar antes do período de férias;
Ponto quatro: Outros assuntos.
Feito um balanço, de acordo com o primeiro ponto da Ordem de Trabalhos, foi considerado positivo, pela Coordenadora e pelos elementos da equipa da
Biblioteca Escolar, o trabalho desenvolvido durante este ano lectivo. Estes deram cumprimento ao Plano de Acção da Equipa da BE, elaborado em Setembro
de dois mil e nove, tendo este vindo a sofrer ligeiras alterações ou ajustes com o decorrer dos trabalhos. Foram superadas as expectativas relativamente à
concretização de alguns domínios do Plano Anual de Actividades da Biblioteca, visto que este veio a ser reformulado, ao longo do (...)
É de destacar alguns pontos fortes, como os seguintes:
- realização sistemática e regular de actividades diversas - de animação cultural e de promoção da leitura, entre outras - divulgadas num Boletim Cultural
mensal (em suporte papel e na página do Agrupamento);
- boa articulação, no desenvolvimento de actividades, com a comunidade escolar e local, contando com a deslocação à Escola de Encarregados de Educação,
parceiros concelhios, entre outros, quer para dinamizar quer para participar em actividades diversas;
- a existência de parcerias – com a Biblioteca Municipal, o Centro Paroquial e a Câmara Municipal;
- bastante afluência à BE, por parte dos alunos e de alguns professores, com a finalidade de fazerem uso dos documentos e/ou do equipamento aí existente,
bem como para requisitarem fundo documental, quer para contexto de sala de aula (cento e setenta e cinco, este ano, face aos setenta requisitados no ano
transacto) quer para leitura domiciliária (seiscentas e oitenta e cinco requisições, face às quatrocentas e quarenta e nove do ano transacto);
- deslocação à Biblioteca de Encarregados de Educação e funcionários para requisição de material – escolar e não escolar;
- maior requisição da BE, por parte de professores, para o desenvolvimento de actividades lectivas com pequenos grupos de alunos ou grupos-turma,
sobretudo em Língua Portuguesa, Inglês, Matemática, Estudo Acompanhado, Área de Projecto e Apoio ao Estudo;
- maior contacto das crianças do Pré-Escolar com a Biblioteca do Agrupamento, no âmbito do desenvolvimento de actividades de promoção do livro: encontro
com escritora infanto-juvenil, “Hora do Conto”, entre outras;
- a existência de um colega da área da Informática na equipa de trabalho da BE;
- a criação do blogue da Biblioteca, entre outros.
Alguns aspectos a melhorar:
- o envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar, nomeadamente, em actividades de promoção do livro e da leitura na BE, tal como lhes
tem vindo a ser solicitado;
- o ambiente de trabalho no espaço da Biblioteca, devido, por vezes, a comportamentos menos adequados, por parte de alguns alunos (...)
Passando ao segundo Ponto, foram formuladas algumas propostas de optimização dos serviços para o próximo ano escolar (...)


Elaborada em: 16/06/2010 Visto em: ___ / ___ / ___
A Presidente da Reunião A Secretária O Director
______________________ ______________________ ______________________




Trabalhos desenvolvidos no âmbito do
Projecto Ler+/Plano Nacional de Leitura

BALANÇO GLOBAL /actas
(2º 3º Ciclos)

Ao longo do ano, no âmbito do Projecto Ler+/Plano Nacional de Leitura, na Disciplina de Língua Portuguesa, para além da leitura de obras recomendadas pelo
Programa de Língua Portuguesa para “leitura orientada”, em contexto de sala de aula, os alunos ainda fizeram, outras, estas de vários títulos de livros da
Biblioteca Escolar, do PNL.
A partir da leitura extensiva dessas obras como trabalho extra-aula, os alunos realizaram várias tarefas, como o preenchimento de fichas de leitura (algumas
com ilustrações), preparação de recepção a escritoras – Madalena Santos e Margarida Almeida, preparação de exposições orais e apresentações individuais
de todas as obras lidas à turma.
Na Área Curricular Não Disciplinar de Estudo Acompanhado (2º e 3º Ciclos), no âmbito do Plano Nacional da Leitura, foram desenvolvidas, com êxito, as
seguintes actividades, ao longo do ano lectivo (semanal ou quinzenalmente): actividades lúdicas de motivação à leitura autónoma, como por exemplo, leitura
de pequenas histórias e descoberta das suas mensagens; Leitura Recreativa Individual; trabalhos de pesquisa (individuais ou em trabalho de pares) de
autores e apresentação de excertos ou de obras completas dos mesmos, integradas ou não no Plano Nacional de Leitura; tratamento de aspectos
paratextuais (obra, autor, narrador, colecção, editora, ilustrador); exploração de temas e debate sobre os mesmos; interpretação de textos; resumos; recontos.
Alguns dos livros explorados foram os seguintes: da Luísa Ducla Soares - “Seis Histórias às Avessas”; “Três Histórias do Futuro”; “A Princesa e a Chuva”;
“Poemas da Verdade e da Mentira”; de António Torrado - “Histórias à solta na minha rua”; “Vem aí o Zé das Moscas e Outras Histórias”; de Miguel Sousa

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Tavares - “O Segredo do Rio”; de Hergé - Aventuras de Tintim; “A Ilha Negra”; e de Alain Savino - “Ulisses e o Cíclope”.
Estas actividades foram realizadas regularmente até final do ano lectivo, pelo interesse e motivação evidenciados pelos alunos.
No desenvolvimento da competência da escrita, a par da competência da leitura, desenvolveram-se algumas actividades, como por exemplo, produção
textual, (já que uma das lacunas manifestadas pelos alunos, de um modo geral, prende-se precisamente com a dificuldade em estruturar um texto, de forma
clara e coerente). Assim, incidiu-se naquela competência, tentando incutir metodologias de trabalho, ao mesmo tempo que se solicitava, que fizessem
empréstimos de obras à Biblioteca

Escolar para implementação da actividade da Leitura Recreativa Individual. Esta actividade tinha como objectivo o preenchimento de fichas de leitura.
Participou-se, ainda, em diversas actividades/projectos promovidos pela B.E, entre estas, “Hora do Conto”; visita das escritoras Madalena Santos e
Margarida Almeida; comemoração de efemérides; o Cantinho das Línguas com jogos e dossiês de actividades lúdico-didácticas; palestras alusivas a vários
temas.
As turmas, na generalidade, revelaram interesse e empenho no cumprimento das actividades propostas, espírito de colaboração e, a maioria dos alunos foram
demonstrando uma maior capacidade de organização e autonomia no seu processo de aprendizagem, contribuindo desta forma para a melhoria dos
resultados escolares dos alunos.




Avaliação

A docente considera ter contribuído para desenvolver o gosto pela leitura, permitindo que os alunos associem a leitura, os livros e a frequência das bibliotecas
a actividades lúdicas e agradáveis.
Dado o gosto demonstrado pelos alunos relativamente a esta actividade, pode concluir-se que esta deve ser realizada com maior frequência, pois é
fundamental estimular o gosto pela leitura nesta faixa etária, tornando-se este aspecto mais importante num meio em que os níveis de escolaridade dos
encarregados de educação é muito baixo.


Castanheira de Pera, 13 de Julho de 2010

A docente promotora,

______________________

( Isilda Maria Teixeira Acúrcio)


de Castanheira de Pera
Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Bissaya Barreto



Relatório de Actividade

Actividade

Hora do Conto

Data e local Promotor(es) Colaborador(es) Intervenientes Destinatários Recursos/Meios

Ao longo do Ano
?
Biblioteca da Escola

Margarida Freire
Biblioteca Escolar ---------- Comunidade Educativa
Livros



Âmbito em que se realiza a actividade:
Plano Anual de Actividades ?
Projecto Curricular de Turma •
Outro • ??Qual?



Objectivos:
? Aquisição de hábitos de leitura;
? Aplicar e aprender técnicas de leitura expressiva;
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? Desenvolver a competência do saber estar.



Descrição da actividade: Esta acção visava promover o gosto de”ler por ler”. Pretendia-se que, com a iniciativa da docente a ler em voz alta e de forma
expressiva, levasse os alunos a assumir também o papel de leitores. Uma leitura que evoluiria, posteriormente, para um patamar mais elevado, com o
objectivo dos alunos assumirem diferentes formas expressivas de ler o mesmo texto (ler a rir, ler com sono, ler tristemente …).
Inicialmente esta actividade decorria de quinze em quinze dias, no entanto por solicitação dos alunos passou a ser realizada todas as semanas.




Relação com o Projecto Educativo (síntese):

Área (s) temática (s): A Comunidade Escolar como um todo – Desenvolvimento do espírito crítico e interventivo na qualidade do envolvimento.

Objectivos do PE: O trabalho desenvolvido visou promover uma educação para a Cidadania, ajudando a desenvolver atitudes de mudança, participação e
cooperação, assegurando o envolvimento e o convívio de todos os sujeitos da comunidade educativa na integração plena dos alunos na escola.


Avaliação (auto e hetero: Pelo que foi auscultado junto dos alunos a actividade proporcionou um espaço de tempo relaxante e que lhes deu prazer. Pelo que
fui obrigada – no bom sentido – a tornar o horário semanal e não quinzenal como estava previsto anteriormente. Quase que se tornou uma tertúlia, onde era
feita a leitura de textos diversificados, ( poesia, romance ou outro tipo de textos) e explicada a própria contextualização da obra e a forma de a abordar de
diferentes maneiras.

Constrangimentos – Dificuldades em encontrar um espaço de tempo em que o horário dos alunos e o
horário da docente permitissem uma interacção mais objectiva e não apenas confinada a um intervalo da manhã. Isso inviabilizou a fidelidade dos alunos à
actividade ainda que demonstrassem interesse em participar nela. Assim como dificultou o envolvimento dos alunos na leitura expressiva para os colegas.

Apreciação global do Conselho Pedagógico de ___/___/___:




O Director: __________________________
Visto em ___/___/___


Castanheira de Pêra, 9 de Julho de 2010


A Docente dinamizadora:

____________________
(Margarida Freire)




  Relatório de auto-avaliação
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Secção B

Domínio A. Apoio ao desenvolvimento curricular

A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes

Relatório de avaliação
. A Coordenadora da BE teve um papel participativo e colaborativo em Conselho Pedagógico.
. A utilização da Biblioteca foi rentabilizada pelos docentes no âmbito das suas actividades lectivas, desenvolvidas em parceria com a BE ou de forma
autónoma.

. A Biblioteca contribuiu para o enriquecimento do trabalho de Estudo Acompanhado/ Apoio ao Estudo, assegurando a inclusão da BE e dos seus recursos
naquelas actividades.
. A utilização da BE foi rentabilizada pelos docentes em actividades relacionadas com as ACNC ou outros projectos de carácter multidisciplinar, desenvolvidos
em parceria com a BE ou de forma autónoma.

. A BE procurou apoiar, em termos de fundo documental, os Apoios Educativos/Educação Especial e promove actividades que contam com a participação
destes alunos.

. A BE faz parte do PTE e do plano TIC.
. A BE apoiou e articulou com docentes no desenvolvimento de programas e projectos: PNL, PAM, Educação para a Saúde.
. A utilização da BE foi rentabilizada pelos docentes em actividades curriculares e formativas relacionadas com a utilização das TIC.

. A utilização da BE foi rentabilizada em actividades de estudo, leitura e pesquisa orientada, Aulas de Apoio Educativo, Substituição, jogos e filmes educativos,
entre outras.

. A BE criou e dinamizou o «Cantinho das Línguas», com diversos materiais lúdico-didácticos, em diversos suportes, de apoio às línguas portuguesa, inglês e
francês.
. Houve a preocupação de distribuir dicionários – de língua portuguesa e estrangeira – pelas salas de aula.
. A BE produziu/disponibilizou materiais didácticos, guiões de pesquisa e de produção de trabalhos, dossiês temáticos e de apoio ao estudo, com fichas de
trabalho e outros materiais.
. Foram divulgados estes materiais em exposições, em boletins, na página do Agrupamento (e, em breve, os mesmos serão divulgados no blogue da BE).

*Tem havido interesse, por parte dos elementos da equipa de trabalho da BE, em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não tem sido possível
realizar.

Evidências que fundamentam o relatório
. Plano de Actividades da BE.
. Actas.
. Registos de saída de livros, nomeadamente, para sala de aula (ex. livros - Estudo Acompanhado (PNL); dicionários - salas).
. Registo de material/fundo documental.
. Registos de frequência por parte de professores e alunos (muitas vezes em grupo/turma) e utilização dos recursos da BE.
. Relatórios, registos fotográficos…
. Materiais de apoio produzidos e disponibilizados (dossiês temáticos, entre outros).

Acções para melhoria
. Promover a participação periódica da BE nas reuniões de planificação das estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica.
. Promover reuniões da BE com os docentes responsáveis pelas ACND (Áreas Curriculares Não Disciplinares), com os docentes responsáveis pelos SAE
(Serviços de Apoios Especializados e Educativos), coordenadores de projectos, docentes associados ao plano OTE (Ocupação dos Tempos Escolares).
. Organizar acções informais de formação sobre a BE junto dos docentes.
. Apresentar aos docentes sugestões de trabalho conjunto em torno do tratamento de diferentes unidades de ensino ou temas.
. Integrar o coordenador da equipa/professor bibliotecário da BE na Equipa PTE, de acordo com a legislação em vigor.

(*Tem havido interesse, por parte dos elementos da equipa de trabalho da BE, em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não tem sido
possível realizar.)

A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Relatório de avaliação
. O plano de trabalho da BE incluiu actividades de formação de utilizadores (2º Ciclo) no sentido de promover o valor da BE, motivar para a sua utilização,
esclarecer sobre as formas como está organizada e ensinar a utilizar os diferentes serviços.
. A BE produziu materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à formação dos utilizadores.

. A BE produziu e divulgou, em colaboração com os docentes, guiões de pesquisa e outros materiais de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de
informação pelos alunos.

. A equipa da BE apoiou os utilizadores na selecção e utilização de recursos electrónicos e media, de acordo com as suas necessidades.

. Os alunos utilizaram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas
de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media digitais.
. Os alunos demonstraram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social
associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias.
. Os alunos revelaram, em cada ano e ao longo de cada ciclo de escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas
diferentes disciplinas e áreas curriculares.

. Os alunos aplicaram modalidades de trabalho diversificadas (individual, a pares ou em grupo) e realizaram tarefas diferenciadas, de acordo com a
estruturação espacial e funcional da BE.
. Os alunos revelaram valores de cooperação, autonomia e responsabilidade, conformes a uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa.
. Os alunos demonstraram atitudes de curiosidade, iniciativa, criatividade e reflexão crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos.

. Houve interesse em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não foi possível realizar.

Evidências que fundamentam o relatório
. Plano de Actividades.
. Regimento da BE.
. Registo de projectos/actividades.
. Registos de frequência, requisição e uso dos equipamentos e documentos.
. Materiais de apoio produzidos e divulgados.

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Relatório da BE 2009-10, pdf

  • 1. Relatório de auto-avaliação Contexto e caracterização 1. Contexto 1.1 Escola/agrupamento 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 1.2 Endereço Av. 25 de Abril 3280 011 Castanheira de Pera 1.3 Oferta Curricular 2º e 3º Ciclos - ensino diurno. 1.4. Dados Escolares 1.4.1. Taxa média de transição/conclusão 91.00% 1.4.2. Taxa de abandono escolar 0.00% 1.4.3. Nº de alunos com apoios educativos 95 2. Intervenientes no processo de auto-avaliação Ano / Ciclo de Ensino N.º de Alunos N.º de % intervenientes Pré-Escolar -- -- -- 1.º Ano -- -- -- 2.º Ano -- -- -- 3.º Ano -- -- -- 4.º Ano -- -- -- Total 1.º Ciclo 0.0 0.0 5.º Ano 33 2 6.06% 6.º Ano 32 3 9.38% Total 2.º Ciclo 65.0 5.0 7.º Ano 34 4 11.76% 8.º Ano 34 4 11.76% 9.º Ano 28 2 7.14% Total 3.º Ciclo 96.0 10.0 10.º Ano -- -- -- 11.º Ano -- -- -- 12.º Ano -- -- -- Total Ensino Secundário 0.0 0.0 Outros cursos (CEF, EFA, …) -- -- -- Total 161.0 15.0 Departamento/ outros N.º de Docentes N.º de inquiridos % intervenientes com funções pedagógicas Ciências Sociais e Hums. 5 1 20.00% Línguas 9 1 11.11% Educação Especial/Apoios 2 1 50.00% TIC 1 1 100.00% Coord. Área de Projecto 1 1 100.00% Coord.Proj. Ed. Saúde 1 1 100.00% Matem. e Ciências Exp. 10 3 30.00% Artes e Expressões 6 2 33.33% Total 35.0 11.0 Pais/ encarregados de N.º N.º de % educação inquiridos de alunos do 2º e 3º Cicls 161 14 8.70% Outros a definir N.º N.º de % inquiridos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- Total 0.0 0.0 Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 1/72
  • 2. Secção A B. Leitura e literacia B.1 Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento Evidências (1) . Fundo documental actual e apelativo (como “O Livro Inclinado”, dentado – “O Menino que Comia Livros”, em relevos – “O Principezinho”, obras que foram objecto de adaptação cinematográfica, dando origem a filmes ou séries com êxito entre os mais novos…), adequado às faixas etárias e interesses dos alunos do Agrupamento e às necessidades curriculares (1) - adquirido a partir de sugestões feitas pelos próprios alunos (por ex., na Caixa de Sugestões da BE), de professores e do levantamento de necessidades feito pela Coordenadora. (1) Trata-se não apenas de livros (ficcionais, informativos, entre outros), mas igualmente de: - revistas e jornais periódicos – VISÃO JÚNIOR, BRAVO, ZONA Y, FUTEBOLISTA, SUPER INTERESSANTE, THE TEACHER’S MAGAZINE, PROFESSORES, jornais locais e regionais, o JORNAL DE LETRAS; - DVDs, CDs, cassetes…; - jogos lúdico-didácticos vários (cerca de 10), nomeadamente de alargamento vocabular - como o Vocabulon Júnior e o Lectron /Learning English, - e de promoção da literacia. . Estatísticas de utilização informal da BE desta Escola (com cerca de 160 alunos): - uma média de 63 alunos por dia; - um a dois professores por dia. . Estatísticas de livros consultados na Biblioteca este ano lectivo: 3 661 (para 3146 consultados no ano anterior – 2008/2009); . Estatísticas de requisições domiciliárias de material livro: 685 (para 449 no ano anterior e 219 no ano de 2008); . Estatísticas de requisições de material livro para sala de aula: 175 (para 70 no ano anterior e 65 em 2008); . Registos de requisições de material didáctico (livro e outros) feita pelos professores: 439. . Registos de utilização do espaço e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas: 33 aulas das várias disciplinas, áreas curriculares, apoios educativos, ateliês (1º, 2º e 3º Ciclos) – sobretudo a Língua Portuguesa, Inglês e Ciências Naturais (16 professores, no total). Recursos utilizados: vários tipos de livro, dicionários, enciclopédias, dossiês temáticos, fichas de trabalho, revistas, jogos, DVDs, registos informativos (sobre efemérides e outros) nos placards da BE, computadores – Internet, power points…- projector, televisores, leitores de CDs/DVDs e de VHS, “Livros com Afecto” (fichas de participação neste passatempo). Actividades/projectos da BE ou desta em articulação e parcerias, no domínio da Leitura e Literacia: . Relatórios, fotografias, sumários, actas de Conselho de Turma e de Departamento (particularmente das Línguas), Regulamentos, fichas de inscrição, Provas Escritas (CNL), Diplomas de Participação, materiais de apoio elaborados para determinadas actividades, questionários (aos elementos da comunidade escolar), registos de opinião, Jornal Escolar, cujas páginas centrais, a cores, são destinadas à BE, Boletins Culturais mensais, blogue da BE e página do Agrupamento, actas de reuniões da equipa da BE: - Projecto Ler+/PNL: através da participação em concursos, como o CNL; através de mais leituras, em contexto de sala de aula ou Biblioteca, como em Língua Portuguesa e Estudo Acompanhado (sessões que começaram a ser dinamizadas sob proposta da Coordenadora da BE em Conselho Pedagógico; - Distribuição de dicionários de língua portuguesa (e estrangeira) pelas salas de aula (permanência de 1 em cada sala); - Projecto Educação para a Saúde: selecção de documentos (da BE) alusivos ao tema da saúde e da educação sexual (sobre Sexualidade, SIDA, etc.) e montagem conjunta de exposição, na Biblioteca, adicionada por desdobráveis, boletins informativos e preservativos; - Várias exposições temáticas e das novidades da BE, para divulgação – no próprio espaço da Biblioteca e na Sala dos Professores; - Disponibilização do catálogo (OPAC); - Circulação de Pacotes Itinerantes e grupos de livros (PNL) pelas salas/escolas do Agrupamento; - Itinerâncias de fundo documental da Biblioteca Municipal; - Serviço de empréstimo de documentos pertença de particulares; - Organização de um dossiê com material de apoio/orientação à elaboração de trabalhos de pesquisa; - Dinamização regular da Hora do Conto (sobretudo para a Pré, 2º e 3º Ciclos, mas foi também contemplado o 1º Ciclo) – por elementos da equipa da BE, funcionárias do Agrupamento, Centro Paroquial e grupo de voluntários (alunos), Pais/Encarregados de Educação, escritora infanto-juvenil, Margarida Almeida; - Encontros com escritoras e ilustradora, em articulação com o grupo de Língua Portuguesa do 2º e 3º Ciclos, educadoras e professoras do 1º Ciclo, após trabalhos vários com os alunos, de preparação das sessões: leitura de biografias e resumos de algumas obras, leitura extensiva e compreensão de outras; realização de fichas de trabalho; elaboração de questionários a dirigir oralmente às convidadas; - Concurso “Caça Cientistas”, de promoção da leitura informativa; - Outras actividades realizadas em articulação (com a participação de professores, alunos, Clubes, Ateliês, Centro Paroquial, BM de Figueiró dos Vinhos…): dramatizações, teatro de sombras e fantoches, leitura e declamação de poesia, nomeadamente por uma professora da Escola, com poemas da sua autoria; - Ciclos de cinema; - Comemoração de um vasto leque de efemérides, com actividades diversas, contemplando, por exemplo, o “Mês Internacional da Biblioteca”, “Dia Mundial da Poesia”, “Dia do Livro Português”, “Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor”, Semana da Leitura; - Realização de actividades de promoção da leitura e da escrita como concursos, passatempos, - “À Volta dos Livros”, “Livros com Afecto"; - Animação da “árvore das quatro estações” (autêntica) com, entre outros elementos, textos do património cultural; - Feira do livro em segunda mão; - Exploração da Biblioteca Digital (Pré, 1º, 2º e 3º Ciclos) e do CD “Todos Podem Ler+ em Família”, do PNL; - Sessão sobre Laínte (uma gíria local); - Dinâmicas de marketing da BE e serviços. . Jornal Escolar, relatórios, fotografias, Boletins Culturais, blogue, página do Agrupamento – meios de divulgação das dinâmicas e recursos da BE. . Registo das turmas desta Escola envolvidas em trabalhos/actividades no âmbito da Leitura e Literacia: todas / de forma regular. Registo de professores desta Escola envolvidos nestas dinâmicas – quer em contexto de sala de aula, Biblioteca ou outro: 29 (para 34 professores que a Escola possui). Registo de outros elementos da comunidade escolar e local envolvidos: 207 - educadoras, professoras do 1º Ciclo e funcionárias do Agrupamento (13); crianças (164); Centro Comunitário/Paroquial, Biblioteca Municipal, Pais/Encarregados de Educação, outros (30). Convidados especiais: escritoras – Madalena Santos (Março) e Margarida Almeida (Outubro e Abril); ilustradora – Márcia Santos; representante da editora Gailivro – Paulo Cunha; representantes de artes e ofícios em vias de extinção; Domingos Alves, único falante de uma gíria local – o Laínte. 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  • 3. Outras evidências: - horário da BE, alargado à hora do almoço; - questionários aos docentes, aos alunos e encarregados de educação (v. aplicação); - trabalhos de alunos. Pontos fortes identificados . Elevados registos de frequência da BE por parte dos alunos. . Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos mesmos. . Aumento significativo de requisições de material didáctico por parte dos professores. . Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares. . A existência de uma dinâmica bastante forte ao nível da animação cultural e da promoção da leitura, que permitiu a existência de um Boletim Cultural mensal. . A valorização da BE por parte dos elementos da comunidade escolar e dos pais/encarregados de educação e o envolvimento da comunidade local nas actividades da BE, por solicitação. . O interesse e empenho de toda a equipa de trabalho da BE (Coordenadora, professores, funcionárias), cujo trabalho desenvolvido só foi possível com muitas horas extraordinárias. Pontos fracos identificados . A frequência e envolvimento dos pais /encarregados de educação nas actividades da BE, por iniciativa própria, deveriam ser maiores. . Foram registadas algumas lacunas, ao nível do fundo documental, devido a material solicitado e não existente na BE. . O comportamento de alguns alunos – tanto no decurso do uso informal da Biblioteca como no decurso de actividades – nem sempre foi o mais adequado. . O número de horas atribuído ao Coordenador da Biblioteca é muito reduzido para o trabalho existente, o que, com o tempo, leva ao desgaste e saturação. A restante equipa de trabalho tem, igualmente, um número de horas diminuto. B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento Evidências (1) . Fundo documental adequado, de diversos tipos (informativo, recreativo, ficcional…) e em vários suportes, incluindo periódicos como revistas específicas de determinadas áreas, de apoio a professores e alunos (científicas, literárias, artísticas, desportivas…). . Candidatura ao Plano Nacional de Leitura – 3º Ciclo e alargamento deste ao PNL. . Listagens de material por áreas/disciplinas divulgados e facultados aos departamentos da Escola. . Desdobráveis da BE (serviços e normas; sensibilização para a leitura/sugestões de leituras) – divulgado pela comunidade escolar e encarregados de educação. . Protocolo da formação do Grupo de Trabalho Concelhio, estabelecido com os seguintes parceiros: Biblioteca Escolar, Biblioteca Municipal, Câmara Municipal e Centro Paroquial. . Registo de exposições temáticas de fundo documental didáctico e lúdico-didáctico variado. . Registo de divulgações de livros e autores, com a apresentação das respectivas biografias (em suporte papel – texto e imagem), no placard da Biblioteca. . Regulamentos, fichas de participação, marcadores, fotografias, relatórios e outros registos de concursos e passatempos em articulação, contando com o registo da atribuição de prémios (como livros. . Relatórios, fotografias e outros materiais, como textos de apoio, desdobráveis / Registos da envolvência de encarregados de educação, parceiros de grupo de trabalho concelhio e outros elementos no desenvolvimento de dinâmicas que, em maior ou menor grau, se encontram relacionadas com a leitura: encontro com escritora, Hora do Conto, “Ofícios e Vocações” (comemorativa do Dia das Vocações – 14 de Maio). . Regulamento e listagens dos Pacotes Itinerantes em circulação pelas escolas do 1º Ciclo – da vila e do Bolo. . Registos da circulação de grupos de livros pelas salas de aula e Pré (PNL). . Registo fotográfico e listagens de documentos da Biblioteca Municipal que circularam pelas escolas do Agrupamento em pacote itinerante – a Caixa Mágica. . Relatórios e materiais de trabalho no âmbito do desenvolvimento de actividades do PNL em Estudo Acompanhado e Língua Portuguesa. . Registo de saída de dicionários para as salas de aula (que aí permaneceram durante o ano, para uso de professores e alunos). . Guiões de leitura orientada, fichas de leitura e de escrita, em dossiê de apoio à leitura e ao estudo. . Guiões de apoio à realização de trabalhos de pesquisa (um para o 2º, outro para o 3º Ciclo). . Dossiês temáticos para consulta/apoio a professores e alunos. . Dossiês A5 com mini-fichas de trabalho (lúdico-didácticas) de apoio às línguas - portuguesa e estrangeiras no Cantinho das Línguas. . Registos (fotográficos, de textos impressos, em power point…) de efemérides / actividades comemorativas realizadas quer na BE quer no exterior desta (paredes dos corredores da Escola, Bar, Sala dos Professores, recinto escolar, salas de aula…). . Registo de saídas de documentos variados, quanto ao tipo, tema e suporte, para a Sala dos Professores (para divulgação rotativa de novidades em banca para o efeito) e salas de aula. . Registos, listagens de documentos, regulamentos, relatórios de actividades, panfletos e desdobráveis, livros…: - da feira do livro em segunda mão; - do Projecto Educação para a Saúde: selecção de documentos (da BE) alusivos ao tema da saúde e da educação sexual (sobre Sexualidade, SIDA, etc.) e montagem conjunta de exposição, na Biblioteca, adicionada por desdobráveis, boletins informativos e preservativos; - do Projecto Ler+/PNL: através da participação em concursos, como o CNL; através de mais leituras, em contexto de sala de aula ou Biblioteca, como em Língua Portuguesa e Estudo Acompanhado (sessões que começaram a ser dinamizadas sob proposta da Coordenadora da BE em Conselho Pedagógico. . Registos de divulgação e realização de ciclos de cinema – “ler” em várias línguas. . Registos da Hora do Conto, dramatizações/adaptações de contos, encontro com escritoras, envolvendo todo o Agrupamento num trabalho à volta dos livros e da leitura. . Registo das turmas desta Escola envolvidas em trabalhos/actividades no âmbito da Leitura e Literacia: todas / de forma regular. Registo de professores desta Escola envolvidos nestas dinâmicas – quer em contexto de sala de aula, Biblioteca ou outro: 27 (para 34 professores que a Escola possui). Registo de outros elementos da comunidade escolar e local envolvidos: 207 - educadoras, professoras do 1º Ciclo e funcionárias do Agrupamento (13); crianças (164); Centro Comunitário/Paroquial, Biblioteca Municipal, Pais/Encarregados de Educação, outros (30). . Catálogo disponível a toda a comunidade escolar para consulta (OPAC), com a instalação do programa nos computadores da Biblioteca e da Sala dos Professores. . Blogue, criado com o objectivo de vir a ser um espaço de partilha de informação, ideias e materiais. . Questionários aos docentes e encarregados de educação (v. aplicação). Pontos fortes identificados . Sensibilização para a importância da leitura como suporte e progressão das aprendizagens. . Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos alunos. . Aumento significativo de requisições de material didáctico por parte dos professores. . Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares. . Maior articulação da parte dos professores, Projectos, Clubes com a BE. . Promoção do trabalho articulado com departamentos e docentes através da concepção / participação em actividades / projectos relacionados com a leitura. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 3/72
  • 4. . A valorização da BE por parte dos elementos da comunidade escolar. . O interesse e empenho de toda a equipa de trabalho da BE (Coordenadora, professores, funcionárias), cujo trabalho desenvolvido só foi possível com muitas horas extraordinárias. Pontos fracos identificados . Fraca exploração de novos ambientes digitais (página do Agrupamento, da Biblioteca, blogue, Wiki…): - para desenvolver a leitura, a escrita e um conjunto diversificado de competências; - para permitir a discussão de temas, a produção de conteúdos e o trabalho colaborativo. . Falta de tempo, por parte da equipa de trabalho da BE, de forma a pôr em prática todas as ideias que tem para outras dinâmicas que nunca chegaram a ser realizadas. B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia Evidências (1) . Estatísticas de requisições domiciliárias de material livro: 685 (para 449 no ano anterior e 219 no ano de 2008). . Estatísticas de requisições de material livro para sala de aula: 175 (para 70 no ano anterior e 65 em 2008). . Estatísticas de livros consultados na Biblioteca este ano lectivo: 3 661 (para 3146 consultados no ano anterior – 2008/2009). . Registos de requisições de material didáctico (livro e outros) feita pelos professores: 439. . Registos de utilização do espaço e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas: 33 aulas das várias disciplinas, áreas curriculares, apoios educativos, ateliês (1º, 2º e 3º Ciclos) – sobretudo a Língua Portuguesa, Inglês e Ciências Naturais (16 professores, no total). Recursos utilizados: vários tipos de livro, dicionários, enciclopédias, dossiês temáticos, fichas de trabalho, revistas, jogos, DVDs, registos informativos (sobre efemérides e outros) nos placards da BE, computadores – Internet, power points…- projector, televisores, leitores de CDs/DVDs e de VHS, “Livros com Afecto” (fichas de participação neste passatempo). . Questionários aos alunos (QA2) (v. resultados na aplicação), onde, por exemplo, na questão “Compara o que fazes agora com o que fazias no início do ano lectivo”, de 15 alunos, 14 responderam “Agora leio mais livros”; a maioria (9 alunos) respondeu “Agora leio mais depressa”; 11 alunos responderam “Agora leio livros com mais texto e textos mais longos”; 12, “Agora leio…e compreendo melhor o que leio”; 12, “Agora tenho melhores resultados escolares, porque estou mais à vontade na leitura”, etc. Na questão seguinte, “Em que medida consideras que a BE contribuiu para as tuas competências de leitura e para os teus resultados escolares?”, dos mesmos 15 alunos, 5 responderam “Muito”; 9 responderam “Medianamente”; 1 respondeu “Pouco” e 0 (nenhum aluno) respondeu “Nada”. . Questionários aos professores (QD2) (v. resultados na aplicação). . Grelhas de observação – Participação em actividades de leitura (GO3) – a partir das quais se pode concluir que, embora a progressão não seja muito significativa, na maior parte das competências, houve, efectivamente, melhorias em três grupos observados e registados. Foi acrescentada, no questionário, uma questão de extrema importância, interligada com a compreensão de textos, “Lê com correcção e fluência”. Numa turma não houve registo de progressão, mas em duas houve: de 54% (média atingida pelo grupo/turma), no segundo período, para 65%, no final do ano escolar; e de 64,5% para 68%, noutro grupo/turma. Igualmente houve uma melhoria expressa em percentagens nas seguintes competências: - “Participa de forma activa nos vários aspectos envolvidos na actividade” (nos 3 grupos); - “Sabe situar os acontecimentos relatados no contexto, se interpelado” (1 grupo); - “Associa acontecimentos e outras leituras realizadas” (1 grupo); - “Compreende textos escritos com complexidade e extensão adequadas ao nível de escolaridade” (nos 3 grupos); - “Revela capacidade de escrita associada às competências de leitura evidenciadas (2 grupos). . Testemunhos orais favoráveis de professores. Pontos fortes identificados . Aumento significativo, que se tem vindo a registar de ano para ano, das requisições para leitura domiciliária e consultas de livros feitas pelos alunos. . Aumento de registos de utilização do espaço da Biblioteca e seus recursos no desenvolvimento de actividades lectivas e extra-curriculares. . Promoção do trabalho articulado com departamentos e docentes através da concepção / participação em actividades / projectos relacionados com a leitura. . Registo de alguma melhoria dos alunos no que diz respeito às competências de leitura. Pontos fracos identificados . Exploração de novos ambientes digitais (a melhorar) - página do Agrupamento, da Biblioteca, blogue, Wiki…- para desenvolver a leitura, a escrita e um conjunto diversificado de competências. . Falta de tempo, por parte da equipa de trabalho da BE, de forma a pôr em prática todas as ideias que tem para outras dinâmicas que nunca chegaram a ser realizadas. (1) Estas evidências resltam da análise e interpretação dos dados obtidos a partir dos diversos instrumentos de recolha de informação. Quadro Síntese B. Leitura e literacia Motivo da escolha do domínio • Consciência da grande importância da leitura e da literacia na formação integral das crianças/jovens e na promoção do sucesso escolar. • Tendências pessoais/Gosto pelo trabalho a desenvolver no âmbito da Leitura e Literacia. • Larga experiência de trabalho, de há vários anos até à data, neste domínio. . Nível obtido 4 Acções para melhoria • Consolidar o trabalho articulado com departamentos, docentes. • Continuar a encorajar a participação da comunidade local, nomeadamente pais/EE, nas actividades/projectos da BE. • Convidar especialistas e organizar colóquios/seminários sobre a leitura, a literacia e o papel da BE. Observações * O nível atribuído (4) tem em conta: - o facto de acharmos que, neste domínio, nos enquadramos no respectivo nível, o que pode ser constatado pelas evidências (umas enviadas em suporte Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 4/72
  • 5. digital, outras não – por não haver tempo para reunir tudo ou por não se encontrarem informatizadas); - mas, sobretudo, o facto de, num plano desigual (relativamente aos professores bibliotecários a tempo inteiro ou quase), a Coordenadora (com apenas treze horas registadas no horário), bem como a equipa (14 horas) trabalharam com bastante interesse e empenho, desenvolvendo um trabalho que requereu muitas horas extraordinárias, para além das que lhes era imposto cumprir. Foi um trabalho de entrega por gosto, no entanto, desgastante, pois feito paralelamente a muitas outras tarefas na (e para) a Escola, ligadas a actividades lectivas, reuniões, entre outras. Fontes de evidências Neste item pode transcrever/ incluir excertos de diferentes documentos. Documentos de gestão da Escola/ Agrupamento (Projecto Educativo, Projecto Curricular, Plano de Acção, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades, relatórios de avaliação, currículos profissionais da equipa da BE, outros.) Reg. Interno do Agrupamento Subsecção V – Biblioteca Âmbito e Objecto 1. A Biblioteca tem um papel fundamental a desempenhar na Escola, facultando à população escolar a consulta de livros e outros documentos, um espaço sereno e silencioso, propiciador do estudo e da concentração. Artigo 81.º Recrutamento e Mandato do Coordenador da Biblioteca 1. O Coordenador da Biblioteca da escola sede do Agrupamento é um professor, devendo ser um docente do Quadro da Escola, de preferência com formação específica nesta área, de acordo com as orientações do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e da legislação vigente. 2. O Coordenador da Biblioteca é designado anualmente pelo Conselho Executivo. 3. O Coordenador da Biblioteca usufruirá de uma redução a definir anualmente, conforme gestão do crédito global de horas, calculada com base na legislação em vigor. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PERA REGULAMENTO INTERNO Página 39 de 74 4. Nas Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância, a responsabilidade da Biblioteca é dos respectivos professores e educadores. Artigo 82.º Regime de Funcionamento 1. O regime de funcionamento do serviço da Biblioteca encontra-se regulamentado em regulamento próprio. 2. A actualização do regulamento de funcionamento da Biblioteca e a sua afixação em local visível são da responsabilidade do respectivo Coordenador. Artigo 83.º Definição 1. A Biblioteca é um serviço que se destina a apoiar, favorecer e incentivar o enriquecimento cultural de todos os elementos da comunidade escolar, bem como proporcionar o desenvolvimento de práticas, capacidades e hábitos de trabalho autónomo ou orientado. Deve, assim, ser entendida como uma estrutura pedagógica integrada no processo educativo, pólo dinamizador de novos projectos e novas práticas pedagógicas. Artigo 84.º Objectivos 1. A Biblioteca tem como objectivos: a) Possibilitar a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar o Agrupamento de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes áreas do saber e projectos de trabalho; b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de conjuntos documentais, organizados em função de diferentes temas; c) Desenvolver nos alunos competências baseadas na consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e elaborar documentos; d) Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou por sua própria iniciativa; e) Desenvolver nos alunos competências para reproduzir sínteses informativas em diferentes suportes; f) Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem; g) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e universal; h) Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos livres. i) Cooperar com outras bibliotecas, bem como, eventualmente, com outros organismos culturais de apoio à divulgação da leitura e com actividades de animação cultural; j) Dinamizar serviços de itinerâncias documentais. Artigo 85.º Organização e Gestão AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PERA REGULAMENTO INTERNO Página 40 de 74 1. A organização e gestão da Biblioteca são da responsabilidade do Coordenador, com o apoio da equipa educativa, em articulação com o Conselho Executivo. 2. A equipa educativa é constituída por professores com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação e das ciências documentais, devendo a sua composição salvaguardar as disposições legais vigentes, e por um período mínimo de 3/4 anos, de forma a viabilizar projectos sequenciais. 3. O mandato do Coordenador poderá cessar a todo o tempo, por pedido do interessado ou por decisão fundamentada do Presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico. 4. Compete ao Conselho Executivo, após auscultação do Coordenador da Biblioteca, a designação dos restantes elementos da equipa educativa, respeitando os requisitos de formação e o perfil funcional legalmente definido. 5. Os funcionários com experiência e/ou formação específica na área da biblioteconomia deverão ficar vinculados à equipa da Biblioteca, considerando a especificidade do conteúdo funcional Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 5/72
  • 6. requerido. 6. Ao Coordenador da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos caberá desenvolver as seguintes funções/competências: a) Coordenar a equipa da Biblioteca; b) Representar a Biblioteca no Conselho Pedagógico; c) Promover a integração e valorização da Biblioteca na escola, em termos normativos (Projecto Educativo, Projecto Curricular, Regulamento Interno) e curriculares; d) Participar na elaboração/revisão do Regulamento Interno, do Projecto Educativo, do Projecto Curricular de Agrupamento e do Plano de Formação; e) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da Biblioteca, no que respeita ao domínio da informação e também nos aspectos pedagógico, administrativo e de pessoal; f) Coordenar a elaboração do Regulamento da Biblioteca e propor a sua aprovação pelo Conselho Pedagógico; g) Elaborar e executar o Plano Anual de Actividades da Biblioteca; h) Perspectivar a Biblioteca e as suas funções pedagógicas no contexto do Projecto Educativo do Agrupamento, promovendo a sua constante actualização e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no âmbito curricular quer no da ocupação de tempos livres; i) Definir e operacionalizar, em articulação com o Conselho Executivo, as estratégias e actividades de política documental do Agrupamento; j) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos de biblioteconomia, nomeadamente, no que se refere à catalogação e classificação de todo o fundo documental; k) Definir os mecanismos de articulação da Biblioteca com os diferentes sectores e actores da escola e zelar pela sua aplicação; l) Assessorar o Centro de Formação da sua área pedagógica para as questões de formação dos docentes e não docentes no âmbito das bibliotecas; m) Estabelecer redes de cooperação, acordos e protocolos, no plano interno e externo, nas áreas de actividade da Biblioteca; n) Participar nas reuniões / projectos da Rede de Bibliotecas Concelhias, de acordo com o protocolo estabelecido; AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PERA REGULAMENTO INTERNO Página 41 de 74 o) Cooperar e articular com a Biblioteca Municipal, no sentido do desenvolvimento da rede concelhia de bibliotecas; p) Representar externamente a Biblioteca, de acordo e em consonância com o Conselho Executivo e o Conselho Pedagógico; q) Delegar funções nos membros da equipa; r) Fazer cumprir as regras de funcionamento estabelecidas; 7. Os professores da equipa da Biblioteca devem ter competências: a) Na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing); b) Na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação; c) No desenvolvimento do trabalho em rede; d) Na área da avaliação; e) De trabalho em equipa. 8. São atribuições do auxiliar de acção educativa em serviço na Biblioteca: a) Atendimento aos utilizadores; b) Controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para as aulas; c) Controlo do espaço da Biblioteca; d) Apoio à utilização dos equipamentos; e) Colaboração com o Coordenador da Biblioteca e outros elementos da equipa no tratamento técnico dos documentos: registo, carimbagem, cotação, arrumação, catalogação e informatização; f) Manter a organização das zonas funcionais do espaço; g) Participar no desenvolvimento das actividades de animação pedagógica e cultural; h) Cooperar no tratamento estatístico regular dos dados da avaliação do desempenho da Biblioteca. 9. A avaliação da Biblioteca far-se-á com regularidade, através da recolha de dados do trabalho desenvolvido e serviços prestados, de acordo com os princípios do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, com o objectivo de auscultar o grau de satisfação dos utilizadores e detectar fragilidades que devam ser objecto de intervenção. 10. No final de cada ano, o Coordenador da Biblioteca deverá entregar, no Conselho Executivo, um Relatório final, a analisar em Conselho Pedagógico. Documentos pedagógicos da Escola/Agrupamento (Planificações dos departamentos, ACND, AEC, SAE, PTE-TIC, OTE, projectos curriculares das turmas, orientações/ recomendações do CP, trabalhos de alunos, resultados de avaliação dos alunos, outros) Neste livro é narrado o segundo ano de Harry na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, quando o jovem feiticeiro, então com doze anos, é suspeito de ter aberto a Câmara dos Segredos, onde, segundo uma lenda, se esconde um terrível monstro capaz de matar todos os feiticeiros de Meio-Sangue da escola. De acordo com a lenda, Salazar Slytherin, o fundador da casa que leva o seu nome, e um dos quatro feiticeiros que fundou Hogwarts, teria construído uma Câmara Secreta onde escondeu o monstro, e somente o seu herdeiro poderia reabri-la para que o animal pudesse continuar a sua missão. A suspeita de Harry ser o herdeiro de Slythrin (e, consequentemente, de ser o responsável pela reabertura da Câmara) deve-se ao facto de Harry ser um ofidioglota, uma característica rara entre os feiticeiros, que Salazar Slythrin também possuía. Os outros alunos acreditavam que Harry fosse o herdeiro por pensarem que, tendo ele essa característica, só poderia ter sido herdada do antigo fundador. O pai de Draco Malfoy, Lucius Malfoy, coloca um diário junto com coisas de Ginny Weasley (o Diário de Riddle). À medida que ela escreve no diário em branco, a tinta apaga-se e surge uma nova frase escrita por Voldemort (Tom Riddle), ao que ela respondia. Isso fê-la ser possuída por Voldemort e levada à Câmara dos Segredos. Correndo um grande risco, Harry entra na Câmara por uma passagem nos canos ajudado por Ron Weasley e levando à força Gilderoy Lockhart e onde luta contra o Basilisk para resgatar Ginny. Neste livro aparecem, pela primeira vez, a casa dos Weasley, o elfo doméstico Dobby, Lucius Malfoy (o pai de Draco Malfoy) e é feita uma pequena referência à prisão de Azkaban, muito importante no livro seguinte. Trabalho realizado por Helena Pereira, nº 7 - 7ªA Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 6/72
  • 7. ESCOLA EB 2,3 BISSAYA BARRETO MARIA ALBERTA MENERES TRABALHO REALIZADO POR PATRICIA NUNES N º 13 6 º B BIOGRAFIA: Maria Alberta Meneres, de seu nome completo Maria Alberta Rovisco Garcia Meneres de Melo e Castro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1930. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do ensino secundário e colaborou em diversas publicações nomeadamente Távola Redonda, Diário de Notícias, Cadernos do Meio-Dia e Diário Popular, tendo neste último sido responsável, durante dois anos, pela secção Iniciação Literária. A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se Intervalo, tendo sido premiada, em 1960, com o seu livro Água-Memória, no Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi. Maria Alberta Meneres tem dedicado grande parte da sua obra à literatura infantil e juvenil e produziu nesta área programas de televisão, sendo em 1975 sido nomeada chefe do departamento de programas infantis e juvenis da RTP. Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios nomeadamente o Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981. Em colaboração com Ernesto de Melo e Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa. MARIA ALVERTA MENERES NASCEU EM VILA NOVA DE GAIA, NO DIA 25 DE AGOSTO DE 1930, FOI PROFESSORA, TRADUTORA, JORNALISTA, POETISTA E ESCRITORA DE LIVROS INFANTIS, JOVENS E ADULTOS . FORMOU – SE EM CIENCAS HISTORICO – FILOSOFIAS APESAR DE , QUANDO ERA CRIANÇA , QUERER ESTUDAR UMA ARÉA RELACIONADA COM O DESANHO. A SUA PRIMEIRA OBRA DATA DE 1952 E INTITULA – SE INTERVALO , TENDO SIDO PREMIADA , EM 1960 , COM O SEU LIVRO ÁGUA – MEMORIA , NO CONCURSO INTERNACIONAL DE POESIA GIOCOMO LEOPARDI . DE 1965 A 1973 FOI PROFESSORA DO ENSINO TÉCNICO , PREPARATORIO E SECUNDARIO NAS DISCIPLINAS DE LINGUA PORTUGUESA E HISTORIA . De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Rádio Televisiva Portuguesa (RTP). Em colaboração com Ernesto de Melo e Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa. Em 1986, recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, "pelo conjunto da sua obra literária e pela manutenção de um alto nível de qualidade escrita". A sua obra infanto-juvenil inclui poesia, contos, BD, teatro, novelas, cómicos e a adaptação de clássicos da literatura. Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista Pais. Entretanto, na Provedoria da Justiça, foi-lhe dada a responsabilidade Provedora de Justiça de Crianças. Trabalhou com outros autores literários ligados à literatura infanto-juvenil, como António Torrado, Carlos Correia e Natércia Rocha. A maioria dos livros desta autora mostram como é bom o ensino e que devemos trabalhar para obter os melhores resultados possíveis. Documentos de Gestão da BE (Plano de Acção, Plano Anual de Actividades, acordos de parceria, Política de Desenvolvimento da Colecção, Manual de Procedimentos, Regimento, horário, relatórios, plantas, inventários, outros) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTANHEIRA DE PÊRA Escola E.B. 2,3 Dr. Bissaya Barreto PLANO DE ACTIVIDADES DA BIBLIOTECA ESCOLAR - 2009/2010 ACTIVIDADES AO NÍVEL DA ANIMAÇÃO CULTURAL / PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA (Em articulação com a comunidade escolar e outras pessoas/entidades) OBJECTIVOS DINAMIZADORES DESTINATÁRIOS CALENDARIZ. RECs. MATERIAIS VERBA . Dinamização da actividade «À Descoberta da Biblioteca» - visita guiada, pela professora bibliotecária, com os alunos do 5º ano. . Aproximar os alunos da realidade Biblioteca/ Centro de Recursos: organização, materiais ao dispor, funcionamento, normas a adoptar... . Divulgar a organização dos espaços e do fundo documental; os serviços e o modo de funcionamento da B.E. . Sensibilizar para a frequência da B.E. e utilização (adequada) dos recursos aí existentes. . Proporcionar meios adequados de planificação de trabalho e estudo. Coord. B.E. Alunos do 5º ano. Set. Guião/ guia do utiliza-dor; fichas de avaliação da actividade… . Comemoração de diversas efemérides – de Outubro a meados de Junho – em articulação com os Departamentos, com destaque para as comemorações do “Mês Internacional da Biblioteca”, contando com diversas dinâmicas a divulgar, nomeadamente, entre outras... - concursos; - apresentação de histórias, em teatro de fantoches e espectáculo de sombras (pelas animadoras da Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos); - encontro com a nova escritora infanto-juvenil, Margarida Almeida, que fará a apresentação/lançamento dos seus livros, bem como com a ilustradora Márcia Santos. . Comemorar datas importantes/festivas. . Alargar saberes em vários domínios. . Desenvolver competências, nomeadamente, de leitura. . Sensibilizar para aspectos do património cultural. . Proporcionar momentos de lazer associados à cultura. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 7/72
  • 8. . Organizar actividades que favoreceçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social. . Criar e manter nos mais novos o hábito e o prazer da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida. . Proporcionar actividades que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer. Coord. e restante equipa. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Outubro. Livros, papel, placards fantocheiro, foco de luz, lençol ... . Animação da “árvore das quatro estações” com textos do património cultural. . Divulgar textos literários e do nosso património cultural de forma lúdica. Marisa Filipe. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Tronco de árvore com ramos; papel... . “Hora do Conto”, com a apresentação de contos, pequenas dramatizações, divulgação de poesia, contando com a colaboração da comunidade escolar e local, nomeadamente, com Encarregados de Educação e a intervenção das “avós”, com as histórias locais, tradicionais, com o Centro Comunitário, a B.M. de Figueiró, Ansião, entre outros... . . Organizar actividades que favoreceçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social. . Proporcionar actividades que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer. . Promover a leitura e a escrita. . Divulgar livros e autores. . Dinamizar a B.E. de forma a entender-se como um espaço ludico-didáctico. . Permitir que os alunos associem a leitura, os livros e a frequência das bibliotecas à ocupação dos tempos livres. . Desenvolver o interesse pela cultura nacional e universal. . Estabelecer uma relação Escola/Meio. Coord., com a interven- ção da restante equipa, professo- res, nomeada- mente do Departa-mento de Línguas, e restante comunid. escolar; outros. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Livros, bonecos, fantocheiro, computador e projec-tor… . Dinamização dos “Pacotes Itinerantes” pelas escolas do 1º Ciclo. . Itinerâncias de fundo documental com a Biblioteca Municipal. . Serviço de empréstimo de docs (de particulares). . Proporcionar os meios para o desenvolvivento das competências dos alunos e aumento do sucesso escolar. . Desenvolver hábitos de leitura. . Alargar a oferta, em termos de diversidade de género de documentose ao nível da variedade de género de livros. Coord. BE e BM. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Caixas e fundo docu-mental variado. . Realização de concursos de promoção da leitura e da escrita, em articulação com os docentes de Língua Portuguesa, como: - o “Concurso Nacional de Leitura”; - “Ler é...”; - “História Rasgada”. . Promover a leitura. . Desenvolver competências ao nível da leitura e da escrita. . Divulgar textos, de alunos, com criatividade. Elementos da equipa da BE: Coordª., Marisa Filipe, Margarida Freire, Isilda Acúrcio. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 8/72
  • 9. Alunos do 2º e 3º Ciclos. Ao longo do ano. Livros, papel, fotocó-pias, papel crepe… . Dinamização de actividade de divulgação de autores e livros: “À Volta dos Livros”. . Promover a leitura e a escrita. . Divulgar livros e autores. Isilda Acúrcio. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Livros, papel, fotocs… ----- . Dinamização da actividade de divulgação de livros de estimação “Livros Com Afecto”. . Promover a leitura e a escrita. . Envolver toda a comunidade escolar em actividades da BE. Coord. BE. Comunidade escolar. 2º e 3º períodos Mini-fichas de leitura, cartolina, impressões. --------- . Exposições: - exposições temáticas, de trabalhos de alunos, com a colaboração dos professores das várias disciplinas; - divulgação do fundo documental, por áreas, em expositores. . Envolver os alunos (e restante comunidade) em projectos de trabalho que os alicie, lhes permita trabalhar em grupo e desenvolva capacidades. . Promover a autoestima dos alunos, através da exposição/ divulgação dos seus trabalhos. . Divulgar o fundo documental existente na B.E. . Sensibilizar para a frequência da B.E. e utilização dos recursos aí existentes. . Proporcionar meios adequados de (planificação) de trabalho. Equipa da BE/ professores. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Trabalhos de alunos em vários supor tes; fundo docu-mental. ----- . Dinamização da Semana da Leitura 2010, (Plano Nacional de Leitura/Ler+), com actividades diversas de promoção do livro e da leitura: - “Hora do Conto”, contando com professores, funcionários e elementos da comunidade local; - encontro com a jovem escritora Madalena Santos; - exposições de trabalhos; - exploração da Biblioteca Digital e do CD “Todos Podem Ler+ em Família”, do PNL; - “Vêm aí os Alfarrabistas III”; - sessões de cinema e audição de CDs. . Sensibilizar para a importância da leitura. . Promover o livro e a leitura e desenvolver competências neste domínio. . Proporcionar momentos de lazer associados à cultura. . Envolver os alunos (e restante comunidade) em projectos de trabalho que os alicie, lhes permita trabalhar em grupo e desenvolva capacidades e saberes. . Dinamizar a B.E. de forma a entender-se esta como um espaço ludico-didáctico. . Estabelecer uma relação Escola/Meio. . Angariar fundos para a aquisição de documentos necessários. Coord. BE., contando com a colabora- ção de profs., alunos, funcs. e outros elementos da comunidade local e convids. Comunidade escolar. De 1 a 5 de Março Livros, DVDs, CDs e outros recursos diversos. -------- . Concurso “Caça Cientistas. . Conhecer nomes e feitos de destaque ligados às Ciências Físico-Químicas. . Promover a pesquisa autónoma e a leitura de textos informativos. Profs. Clara Guiné e Paulo Pinto. Alunos do 2º e 3º Ciclos. Ao longo do ano. Cartazes p/a divulgação da activ. e fundo doc. ----- . Criação de um blog da BE, conjuntamente com alunos, aplicando um logótipo criado igualmente por alunos. . Criar um espaço de encontro dos frequentadores da BE. . Divulgar informação. . Trocar ideias e esclarecer dúvidas. . Desenvolver competências nos alunos. Professor TIC e alunos. Comunidade escolar e local. 2º e 3º períodos. Computadores. --------- . Sessão com profissionais locais/encarregados de educação – “Ofícios e Vocações”, contando com a presença de um ex-latoeiro, ex-resineiros, uma ex- cerzideira, um agricultor/apicultor, igualmente falante de laínte, uma gíria local – a terminar ao som do acordeão, tocado por aluno do 5º ano. . Alargar conhecimentos relativos ao nosso património cultural. . Aproximar os alunos da realidade local e profissional. . Formar para a cidadania. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 9/72
  • 10. Coordenadora BE. Comunidade escolar. 14 de Maio. Máquina fotog. e outros. --------- . Colaboração com o Jornal Escolar, com as páginas da BE, para divulgação da BE e de algumas das dinâmicas aí desenvolvidas. . Sensibilizar para a importância da BE. . Divulgar serviços, fundo documental, actividades da BE, entre outras. Coordenadora BE. Comunidade escolar e local. Maio. ----------- ---------- . Ciclo de cinema: passagem rotativa de filmes de qualidade – de ficção e roteiros turísticos (em português, inglês e francês) na última semana de aulas. . Promover a leitura. . Proporcionar momentos de lazer associados à cultura. . Articular com o Departamento de Línguas. Coord. BE Comunidade escolar. De 14 a 18 de Junho. DVDs, VHS, CDROMs. --------- ACTIVIDADES NO ÂMBITO DO PLANO NACIONAL DE LEITURA OBJECTIVOS DINAMI-ZADORES DESTINA-TÁRIOS CALEN-DARIZ. RECs. MATE-RIAIS VERBA . Coordenação do processo de selecção e aquisição de livros, na sequência da atribuição da verba de 1000 euros pelo Plano Nacional de Leitura, destinada ao Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos. . Apetrechar as salas de aula, dos referidos ciclos, de livros para leitura recreativa e orientsda. . Promover a leitura e desenvolver esta competência nas crianças. Coordenadora. Crianças da Pré, 1º e 2º Ciclos do Agrupamento 1º perº. Máquina calculadora, papel, internet, livros… ----- . Circulação de Pacotes de Livros pelas salas da Pré, 1º, 2º e 3º Ciclos. . Promover a leitura e desenvolver esta competência nas crianças e jovens. Coordenadora. Crianças da Pré, 1º e 2º Ciclos do Agrupamento 1º perº. Caixa e livros. ----- . Promoção de leitura recreativa seguida de actividades como a apresentação/divulgação de livros (exposições orais) em contexto de sala de aula – Estudo Acompanhado (sob proposta da BE) e Língua Portuguesa – no 2º e 3º Ciclos. . Divulgar livros e promover a leitura. . Desenvolver nos alunos competências de leitura e expressão oral. BE e docentes da Escola (E.A. e L.P.) 2º e 3º Ciclo. Ao longo do ano. Livros… ----- . Apresentação de projecto/candidatura ao Plano Nacional de Leitura – 3º Ciclo. . Apetrechar as salas de aula do 3º Ciclo de livros para leitura recreativa e orientsda. Coord. BE. 3º Ciclo. 1º perº. Comp. -------- . Participação em passatempos de leitura/escrita e concursos como o “Concurso Nacional de Leitura 2009-2010” (PNL) – 1ª e 2ª Fases . Promover a leitura e a escrita. . Envolver os alunos em actividades a nível interno, distrital e, eventualmente, nacional. Coord. BE e docente de Língua Portuguesa (3º Ciclo). Alunos do 3º Ciclo. 2º e 3º perº. Livros, fots… Transporte/ida e volta/ Pombal. -------- . Dinamização da Hora do Conto, na BE, contando com os Pais Contadores de Histórias, bem como de encontros com escritores. . Proporcionar actividades que possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da imaginação e o lazer. . Promover a leitura e a escrita. . Divulgar livros e autores. . Dinamizar a B.E. de forma a entender-se como um espaço ludico-didáctico. . Aproximar os Enc. de Ed. da escola. Coord. BE e pais /E. Ed. Comunidade escolar. Ao longo do ano. Livros, bonecos, fantocheiro, computador e projec-tor… Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 10/72
  • 11. -------- . Outras (v. Domínio anterior). EFEMÉRIDES – BE - 2009/2010 1º Período: Mês Internacional da Biblioteca – Outubro Implantação da República – 5 de Outubro Dia de S. Martinho – 11 de Novembro Dia da Restauração da Independência – 1 de Dezembro Natal – 18 de Dezembro 2º Período: Dia de S. Valentim – 14 de Fevereiro Carnaval – 16 de Fevereiro Dia Europeu da Vítima – 22 de Fevereiro Dia Internacional pela Abolição da Pena de Morte – 1 de Março Centenário da Morte de Chopin – 1 de Março Dia Internacional da Mulher – 8 de Março Dia do Pai – 19 de Março Dia Mundial da Poesia – 21 de Março Dia do Livro Português – 26 de Março 3º Período: Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor – 23 de Abril Dia da Liberdade – 25 de Abril Dia Mundial do Trabalhador – 1 de Maio Dia da Mãe – 2 de Maio Dia da Espiga – 13 de Maio Dia das Vocações – 14 de Maio Dia Mundial da Criança – 1 de Junho Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – 10 de Junho Nota: No âmbito das comemorações assinaladas, a BE desenvolveu diversas dinâmicas como a divulgação de registos informativos, no placard das Efemérides, curiosidades, passatempos e actividades, incluindo a passagem de filmes, a audição de CDs, a apresentação de trabalhos em Power Point alusivos às respectivas datas, tertúlias/sessões culturais com elementos da comunidade local. REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR BE/CRE 1 - Definição A Biblioteca Escolar é um serviço que se destina a apoiar, favorecer e incentivar o enriquecimento cultural de todos os elementos da comunidade escolar, bem como proporcionar o desenvolvimento de práticas, capacidades e hábitos de trabalho autónomo ou orientado. Deve, assim, ser entendida como uma estrutura pedagógica integrada no processo educativo, pólo dinamizador de novos projectos e novas práticas pedagógicas. 2 - Localização e áreas funcionais A Biblioteca Escolar / CRE localiza-se no 1º andar do Bloco A da escola sede do agrupamento e é constituída por uma ampla sala de 130 metros quadrados, na qual funciona a zona de atendimento, a zona de leitura informal e audio (com leitor de cassetes e CDs), zonas multimedia (com secção de informática e audiovisuais), a zona de documentação impressa / sala de leitura e ainda a zona infantil, destinada às crianças do Pré-escolar e do 1º Ciclo, com mobiliário e documentação adequados a estas faixas etárias. Frente a esta, do outro lado do corredor, existe uma pequena área fechada para arrumos e arquivo, que serve a B.E. 3 - Objectivos gerais da Biblioteca a) Possibilitar a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar o Agrupamento de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes áreas do saber e projectos de trabalho. b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de conjuntos documentais, organizados em função de diferentes temas. c) Desenvolver nos alunos competências baseadas na consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e elaborar documentos. d) Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou por sua própria iniciativa. e) Desenvolver nos alunos competências para reproduzir sínteses informativas em diferentes suportes. f) Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem. g) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura nacional e universal. h) Associar a leitura, os livros e a frequência de bibliotecas à ocupação lúdica dos tempos livres. i) Cooperar com outras bibliotecas, bem como, eventualmente, com outros organismos culturais de apoio à divulgação da leitura e com actividades de animação cultural. j) Dinamizar serviços de itinerâncias documentais. 4 - Actividades A Biblioteca, com vista à prossecução dos seus objectivos, desenvolverá diversas actividades, tais como: a) A organização e manutenção dos recursos pedagógicos existentes, de forma a possibilitar a sua plena utilização. b) A aquisição de documentos adequados às necessidades das diferentes áreas curriculares e de projectos de trabalho variados, visando um pleno apoio pedagógico. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 11/72
  • 12. c) A integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos. d) A constituição de fundos documentais diversificados e temáticos. e) O apoio aos alunos, individualmente ou em grupo, ao nível da consulta, pesquisa, organização, tratamento e produção da informação. f) A promoção de actividades que estimulem o prazer de ler, de escrever e de interesse pela cultura nacional e universal. g) A promoção de actividades que associem a frequência da biblioteca à ocupação de tempos livres. h) O apoio a professores na planificação das suas actividades de ensino e diversificação de estratégias de aprendizagem. i) A cooperação com outras bibliotecas, nomeadamente com a B. Municipal, bem como, eventualmente, com outros organismos culturais de apoio à divulgação da leitura e com actividades de animação cultural. j) A dinamização de itinerâncias, quer dentro quer fora do Agrupamento. 5 - Horário e funcionamento a) O horário da Biblioteca será estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com a disponibilidade de funcionamento, bem como com os recursos humanos da escola, procurando ir ao encontro das necessidades dos utilizadores. Uma vez definido, será afixado à entrada da Biblioteca, em local visível. b) O espaço da Biblioteca deve apenas ser utilizado para fins relacionados com o livro/leitura/ escrita, actividades ligadas aos suportes e equipamento multimédia e actividades de dinamização e animação cultural. 6 - Utilizadores Podem utilizar a Biblioteca: a) Alunos, professores/ educadores e funcionários do Agrupamento. b) Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados pelo coordenador da equipa de trabalho da Biblioteca e/ ou pela Direcção. 7 - Direitos do utilizador São direitos do utilizador: a) Circular livremente em todo o espaço da sala principal da Biblioteca. b) Utilizar todos os serviços de livre acesso colocados à sua disposição. c) Retirar das estantes os documentos que pretendam consultar, ler, ouvir, visionar ou requisitar para empréstimo domiciliário. d) Apresentar críticas, sugestões e propostas, relativamente ao funcionamento da Biblioteca. e) Requisitar, para consulta domiciliária, todo o fundo documental destinado para o efeito. f) Ser auxiliado na selecção e uso do fundo documental. 8 - Deveres do utilizador O utilizador deve: a) Cumprir as normas estabelecidas para a utilização da Biblioteca, desde, logo à entrada, colocar as mochilas e outros haveres numa das estantes para o efeito. b) Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são facultadas. c) Preencher os impressos necessários à utilização do acervo documental. d) Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura domiciliária. e) Indemnizar a Biblioteca pelos danos ou perdas que forem, comprovadamente, da sua responsabilidade. f) Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias áreas da Biblioteca, não perturbando o bom funcionamento do serviço e acatando as indicações que lhe forem transmitidas pelos professores ou funcionários de serviço. 9 - Regras de conduta na Biblioteca a) A permanência nas instalações da Biblioteca, enquanto espaço de trabalho e de pesquisa, obriga à adopção de atitudes de civismo, necessariamente conducentes ao respeito pelos utilizadores que aí se encontram. b) A Biblioteca, não deixando de constituir um espaço lúdico e cultural de ocupação de tempos livres, não tem a função de uma sala de convívio. c) É expressamente proibido fumar, comer e beber no interior da Biblioteca. d) Qualquer atitude de desvio aos princípios enunciados nas alíneas anteriores será analisada em conformidade com as regras de actuação que constem no presente Regulamento, podendo o utilizador ser convidado a abandonar as instalações, em caso de se verificar comportamento perturbador. e) Não é permitido escrever, sublinhar, dobrar, rasgar, utilizar qualquer outra forma de marcar folhas nas obras consultadas ou desviar as mesmas. f) Caso tal se verifique, o utilizador responsável deve repor o respectivo material. g) Não é igualmente permitido usar telemóveis neste espaço, sob pena de serem confiscados pelo adulto aí de serviço e entregues aos encarregados de educação no final do período escolar. h) Na ausência do professor responsável pela Biblioteca, o funcionário de serviço representa-o, e as suas decisões deverão ser acatadas pelos utilizadores. 10 - Regras de leitura na Biblioteca a) Todos os leitores têm livre acesso às estantes. b) Enquanto todo o acervo da Biblioteca não estiver tratado e informatizado, o utilizador poderá orientar a sua pesquisa pela indicação do assunto nas prateleiras, que está registado em livro próprio. c) A funcionária ou professor que aí se encontre de serviço poderá auxiliar, esclarecer e encaminhar o leitor. d) A fim de que os fundos se mantenham devidamente organizados, não devem os leitores colocar nas estantes os documentos acabados de consultar, devendo depositá-los na estante móvel junto do balcão de atendimento. A sua reposição é da exclusiva competência do professor ou funcionária de serviço. 11 - Leitura domiciliária a) Todas as obras da Biblioteca poderão ser requisitadas para leitura domiciliária, exceptuando: • Obras gerais, tais como enciclopédias, dicionários, etc.. • Obras únicas, de elevada procura. • Obras raras ou consideradas de luxo. • Obras em mau estado de conservação. • Livros que, esporadicamente, estejam a ser bastante solicitados, tais como: obras que estejam a ser objecto de estudo nas aulas; livros de apoio, de preparação para exames ou provas globais (...). b) A requisição de livros faz-se mediante preenchimento de impresso próprio, podendo o leitor requisitar: Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 12/72
  • 13. • livros de leitura extensiva: um - por um período de quinze dias, findo o qual a requisição poderá ser renovada; • restantes livros: até dois – por um período de três dias. c) Findo o prazo concedido para a devolução do livro, se o utilizador se mantiver em falta, o responsável pela Biblioteca informará, de preferência por escrito, em impresso próprio, o Director de Turma ou o Encarregado de Educação do referido utilizador, o qual deverá proceder de forma a resolver rapidamente a situação. d) No caso de reincidência no que diz respeito ao incumprimento dos prazos estipulados para entrega de material requisitado, não será concedido um novo empréstimo pelo período de um mês. e) O leitor é responsável pela reposição ou pagamento de novo exemplar dos livros não restituídos ou deteriorados, devido a uso anormal, tal como: escrever nas margens das páginas e/ou nas folhas em branco, sublinhar frases, rasgar folhas, entre outras. f) Caso não seja possível repor o título desaparecido ou danificado, fica o utilizador obrigado a entregar ao Coordenador da Biblioteca um valor monetário correspondente à referida obra. g) A Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário aos utilizadores que não cumpram o disposto nas alíneas e) e f). h) Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até ao dia 9 de Junho, de cada ano lectivo. i) Poderão ser feitas requisições para férias de Verão, mediante a apresentação de uma requisição assinada pelo Encarregado de Educação, como forma de responsabilização desse material. j) Estes empréstimos seguem as normas estipuladas nas alíneas anteriores. 12 - Audiovisuais a) O acesso ao equipamento audiovisual é possível mediante requisição feita na zona de atendimento da Biblioteca, com indicação do documento a utilizar. b) A requisição deve ser feita por um utilizador, podendo estar, no máximo, duas pessoas a utilizar cada aparelho (de visionamento ou audição). c) O equipamento requisitado deve ser sempre utilizado com os respectivos auscultadores. d) O equipamento será manuseado pelos utilizadores da Biblioteca. e) Só poderão ser usados documentos existentes na Biblioteca. f) Pode requisitar-se apenas um documento de cada vez. Depois de entregue, poderá ser requisitado outro. g) Sempre que houver utilizadores com necessidade de fazer trabalhos com recurso a equipamentos desta secção, estes terão prioridade. h) Caso seja detectado algum problema no equipamento, resultante da sua má utilização, será chamado à responsabilidade o utilizador que, comprovadamente, o tenha danificado, procedendo ao pagamento da sua reparação, se for caso disso. i) Caso se verifique perturbação do bom ambiente de trabalho e lazer da Biblioteca, por parte dos utilizadores desta secção, serão os mesmos inibidos de a utilizar durante esse dia. j) Existe empréstimo domiciliário (3 dias), mas, no que diz respeito ao material não livro mais requisitado, este só poderá sair da BE ao fim-de-semana. Deverá ser levantado no final do intervalo de Sexta-feira e entregue na Segunda-feira, até ao início do intervalo da manhã. k) Tal como no caso dos livros, o utilizador deste tipo de material é responsável pela reposição ou pagamento de novo exemplar, (CD, DVD, capas, etc.), no caso de não restituição ou deterioração devido a uso anormal. l) A Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva de material seu (tal como enunciado no campo do material livro). m) Todos os documentos requisitados para uso domiciliário deverão ser entregues até ao dia 9 de Junho, de cada ano lectivo. n) Poderão ser feitas requisições para as férias de Verão, mediante a apresentação de uma requisição assinada pelo Encarregado de Educação, como forma de responsabilização desse material. o) Estes empréstimos seguem as normas estipuladas para a leitura domiciliária. 13 - Secção de informática/ Produção gráfica (Espaço principal) a) O acesso aos computadores é possível mediante uma requisição, feita na zona de atendimento da Biblioteca. b) A requisição deve ser feita por um utilizador, não devendo estar à frente do monitor mais do que dois utilizadores. c) Na requisição deve estar indicado, além do nome do requisitante, dia e hora da utilização do computador, a actividade a realizar e a disciplina e/ou a finalidade do trabalho. d) A requisição de um computador faz-se por um período máximo de um tempo lectivo. e) Só os alunos com experiência de trabalho em computador é que o poderão utilizar. f) As pesquisas para actividades escolares, ou de natureza didáctica, terão prioridade em relação às de natureza lúdica. g) As pesquisas, por parte dos alunos, para trabalhos de âmbito curricular, terão prioridade em relação à utilização da Internet por parte de professores e funcionários. h) O acesso à Internet é gratuito. i) Não é permitida a realização de jogos sem carácter pedagógico e/ou educativo. j) Não é permitida a utilização de pens, bem como quaisquer tipos de discos compactos pessoais, a não ser com a finalidade de realização de trabalhos e, sempre, com a supervisão do adulto responsável pela biblioteca. k) Em caso de necessidade de gravação de trabalhos, esta deverá ser efectuada no disco do computador, no ficheiro “Meus Documentos” e na pasta da respectiva turma. l) Quando for necessário imprimir documentos/trabalhos, estes deverão ser guardados em pen e mandados imprimir no computador do balcão de atendimento, pela funcionária. m) Os utilizadores dos computadores não deverão tomar procedimentos susceptíveis de alterar as programações originais, bem como não deverão manipular os cabos de ligação. n) No caso de ocorrer alguma anomalia, os utilizadores não devem tentar resolvê-la, mas, sim, informar o funcionário ou o professor de serviço. o) Caso seja detectado algum problema no equipamento, resultante de má utilização, será chamado à responsabilidade o utilizador que, comprovadamente, o causou, pagando a sua reparação, se for caso disso, mediante prévia informação ao Encarregado de Educação. p) Caso se verifique perturbação do bom ambiente de trabalho e lazer da Biblioteca, por parte dos utilizadores desta secção, serão os mesmos inibidos de a utilizar. q) Para a zona de produção gráfica, existem tesouras, réguas, lápis e canetas, material que poderá ser requerido na zona de atendimento. (Não será permitida a utilização do x-ato.) 14 - Utilização de computadores portáteis pessoais a) Os alunos poderão utilizar os seus portáteis neste espaço, desde que cumpram as seguintes normas: • Dêem conhecimento do facto ao adulto responsável pela BE no momento. • Apenas poderão servir-se do seu computador para fins didácticos / realização de trabalhos escolares. • De igual modo, apenas poderão aceder à Internet para o mesmo efeito do enunciado na alínea anterior. • Os alunos poderão instalar nos seus portáteis documentos da BE, nomeadamente os CDROM ludico-didácticos aí existentes. b) No caso de haver desrespeito pelas regras supra citadas, será retirado ao aluno o privilégio do uso do material em causa. 15 - Jogos de mesa e tabuleiro a) O acesso aos jogos é possível mediante uma requisição, feita na zona de atendimento da Biblioteca. b) O requisitante deverá registar os nomes de todos os jogadores. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 13/72
  • 14. c) O espaço reservado aos jogos é a zona de produção gráfica (nas duas mesas redondas). d) No acto da entrega do jogo, a funcionária deverá conferir todas as peças. e) No caso de perda de peças do jogo, os utilizadores/jogadores terão de repor a peça ou peças extraviadas ou, em último caso, pagar um novo jogo. 16 - Utilização de documentos na sala de aula a) A utilização de documentos na sala de aula será sujeita ao preenchimento de requisição, não devendo o seu período de utilização exceder o turno lectivo da manhã ou da tarde. b) O impresso próprio para este tipo de requisição encontra-se na zona de atendimento da Biblioteca. 17 - Equipa Educativa de serviço na Biblioteca A Equipa Educativa é constituída por professores com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação e das Ciências Documentais, devendo a sua composição salvaguardar as disposições legais vigentes e, no caso de ser possível, por um período mínimo de 4 anos, de forma a viabilizar projectos sequenciais. Nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, em cada agrupamento ou escola não agrupada o Director deve seleccionar e designar o(s) professor(es) bibliotecário(s), de acordo com o estabelecido na Portaria nº 756/2009, de 14 de Julho. 18 - Professor bibliotecário [Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho] 1 — Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão da biblioteca da escola não agrupada ou do conjunto das bibliotecas das escolas do agrupamento. 2 — Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno, compete ao professor bibliotecário: a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou da escola não agrupada; b) Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do projecto educativo, do projecto curricular de agrupamento/escola e dos projectos curriculares de turma; c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s); d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca; e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos; f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada; g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de actividades ou projecto educativo do agrupamento ou da escola não agrupada; h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais; i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto -avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE); j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos do regulamento interno. 19 - Equipa [Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho] 1 — Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa que coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no regulamento interno. 2 — Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo director do agrupamento ou da escola não agrupada de entre os que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação. 3 — Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes. 20 – Atribuição de tarefas aos membros da equipa [Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho] O Coordenador da Biblioteca é responsável pela elaboração de um mapa /organograma de tarefas dos membros da equipa pedagógica. Deverão, ainda, ser estabelecidos objectivos e metas a atingir por cada membro no final do período/ ano lectivo. 21 - Funções e Competências da Equipa Educativa da BE a) Competências dos professores da equipa: • Competências na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing); • Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação; • Competências no desenvolvimento do trabalho em rede; • Competências na área da avaliação; • Competências de trabalho em equipa. b) Competências da Assistente Operacional da BE: • Atendimento aos utilizadores; • Controlo da leitura presencial, do empréstimo domiciliário e para as aulas; • Controlo do espaço da BE; • Apoio à utilização dos equipamentos; • Colaboração com o(a) Coordenador(a) e outros elementos da equipa no tratamento técnico dos documentos (registo, carimbagem, cotação, arrumação, catalogação e informatização); • Manter a organização das zonas funcionais do espaço; • Dinamizar e participar no desenvolvimento das actividades de animação pedagógica e cultural; • Cooperar no tratamento estatístico regular dos dados da avaliação do desempenho da BE. 22 - Avaliação A avaliação da BE far-se-á com regularidade, através da recolha de dados do trabalho desenvolvido e serviços prestados, de acordo com os princípios do Programa RBE, com o objectivo de auscultar o grau de satisfação dos utilizadores e detectar fragilidades que devam ser objecto de intervenção. No final de cada ano, o(a) Professor(a) Bibliotecário(a) deverá entregar ao Director da Escola um Relatório final, a analisar em Conselho Pedagógico. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 14/72
  • 15. HORÁRIO DA BIBLIOTECA: das 8:40h às 17:15h. Aberta à hora do almoço. Documentos de funcionamento e dinamização da BE (Actas/ registos de reuniões/ contactos, registos de projectos/ actividades realizados, estatísticas da BE, materiais de apoio produzidos e editados, catálogo e outras ferramentas utilizadas, resultados de avaliação da colecção, outros) ACTA DE REUNIÃO DA EQUIPA DA BIBLIOTECA ESCOLAR Aos dezasseis dias do mês de Junho do ano de dois mil e dez, pelas catorze horas, sob a presidência de Maria Cristina Nascimento Delgado, reuniu-se a equipa de trabalho da Biblioteca Escolar, com a presença dos seguintes elementos: Prof. INTERVENIENTES RUBRICA Coord.: Mª Cristina Delgado Clara Martins Isilda Acúrcio Margarida Freire Rui Silva Deu-se início à reunião com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Balanço dos trabalhos realizados durante o ano lectivo; Ponto dois: Propostas de optimização dos serviços para o próximo ano; Ponto três: Levantamento das tarefas da Biblioteca a realizar antes do período de férias; Ponto quatro: Outros assuntos. Feito um balanço, de acordo com o primeiro ponto da Ordem de Trabalhos, foi considerado positivo, pela Coordenadora e pelos elementos da equipa da Biblioteca Escolar, o trabalho desenvolvido durante este ano lectivo. Estes deram cumprimento ao Plano de Acção da Equipa da BE, elaborado em Setembro de dois mil e nove, tendo este vindo a sofrer ligeiras alterações ou ajustes com o decorrer dos trabalhos. Foram superadas as expectativas relativamente à concretização de alguns domínios do Plano Anual de Actividades da Biblioteca, visto que este veio a ser reformulado, ao longo do (...) É de destacar alguns pontos fortes, como os seguintes: - realização sistemática e regular de actividades diversas - de animação cultural e de promoção da leitura, entre outras - divulgadas num Boletim Cultural mensal (em suporte papel e na página do Agrupamento); - boa articulação, no desenvolvimento de actividades, com a comunidade escolar e local, contando com a deslocação à Escola de Encarregados de Educação, parceiros concelhios, entre outros, quer para dinamizar quer para participar em actividades diversas; - a existência de parcerias – com a Biblioteca Municipal, o Centro Paroquial e a Câmara Municipal; - bastante afluência à BE, por parte dos alunos e de alguns professores, com a finalidade de fazerem uso dos documentos e/ou do equipamento aí existente, bem como para requisitarem fundo documental, quer para contexto de sala de aula (cento e setenta e cinco, este ano, face aos setenta requisitados no ano transacto) quer para leitura domiciliária (seiscentas e oitenta e cinco requisições, face às quatrocentas e quarenta e nove do ano transacto); - deslocação à Biblioteca de Encarregados de Educação e funcionários para requisição de material – escolar e não escolar; - maior requisição da BE, por parte de professores, para o desenvolvimento de actividades lectivas com pequenos grupos de alunos ou grupos-turma, sobretudo em Língua Portuguesa, Inglês, Matemática, Estudo Acompanhado, Área de Projecto e Apoio ao Estudo; - maior contacto das crianças do Pré-Escolar com a Biblioteca do Agrupamento, no âmbito do desenvolvimento de actividades de promoção do livro: encontro com escritora infanto-juvenil, “Hora do Conto”, entre outras; - a existência de um colega da área da Informática na equipa de trabalho da BE; - a criação do blogue da Biblioteca, entre outros. Alguns aspectos a melhorar: - o envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar, nomeadamente, em actividades de promoção do livro e da leitura na BE, tal como lhes tem vindo a ser solicitado; - o ambiente de trabalho no espaço da Biblioteca, devido, por vezes, a comportamentos menos adequados, por parte de alguns alunos (...) Passando ao segundo Ponto, foram formuladas algumas propostas de optimização dos serviços para o próximo ano escolar (...) Elaborada em: 16/06/2010 Visto em: ___ / ___ / ___ A Presidente da Reunião A Secretária O Director ______________________ ______________________ ______________________ Trabalhos desenvolvidos no âmbito do Projecto Ler+/Plano Nacional de Leitura BALANÇO GLOBAL /actas (2º 3º Ciclos) Ao longo do ano, no âmbito do Projecto Ler+/Plano Nacional de Leitura, na Disciplina de Língua Portuguesa, para além da leitura de obras recomendadas pelo Programa de Língua Portuguesa para “leitura orientada”, em contexto de sala de aula, os alunos ainda fizeram, outras, estas de vários títulos de livros da Biblioteca Escolar, do PNL. A partir da leitura extensiva dessas obras como trabalho extra-aula, os alunos realizaram várias tarefas, como o preenchimento de fichas de leitura (algumas com ilustrações), preparação de recepção a escritoras – Madalena Santos e Margarida Almeida, preparação de exposições orais e apresentações individuais de todas as obras lidas à turma. Na Área Curricular Não Disciplinar de Estudo Acompanhado (2º e 3º Ciclos), no âmbito do Plano Nacional da Leitura, foram desenvolvidas, com êxito, as seguintes actividades, ao longo do ano lectivo (semanal ou quinzenalmente): actividades lúdicas de motivação à leitura autónoma, como por exemplo, leitura de pequenas histórias e descoberta das suas mensagens; Leitura Recreativa Individual; trabalhos de pesquisa (individuais ou em trabalho de pares) de autores e apresentação de excertos ou de obras completas dos mesmos, integradas ou não no Plano Nacional de Leitura; tratamento de aspectos paratextuais (obra, autor, narrador, colecção, editora, ilustrador); exploração de temas e debate sobre os mesmos; interpretação de textos; resumos; recontos. Alguns dos livros explorados foram os seguintes: da Luísa Ducla Soares - “Seis Histórias às Avessas”; “Três Histórias do Futuro”; “A Princesa e a Chuva”; “Poemas da Verdade e da Mentira”; de António Torrado - “Histórias à solta na minha rua”; “Vem aí o Zé das Moscas e Outras Histórias”; de Miguel Sousa Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 15/72
  • 16. Tavares - “O Segredo do Rio”; de Hergé - Aventuras de Tintim; “A Ilha Negra”; e de Alain Savino - “Ulisses e o Cíclope”. Estas actividades foram realizadas regularmente até final do ano lectivo, pelo interesse e motivação evidenciados pelos alunos. No desenvolvimento da competência da escrita, a par da competência da leitura, desenvolveram-se algumas actividades, como por exemplo, produção textual, (já que uma das lacunas manifestadas pelos alunos, de um modo geral, prende-se precisamente com a dificuldade em estruturar um texto, de forma clara e coerente). Assim, incidiu-se naquela competência, tentando incutir metodologias de trabalho, ao mesmo tempo que se solicitava, que fizessem empréstimos de obras à Biblioteca Escolar para implementação da actividade da Leitura Recreativa Individual. Esta actividade tinha como objectivo o preenchimento de fichas de leitura. Participou-se, ainda, em diversas actividades/projectos promovidos pela B.E, entre estas, “Hora do Conto”; visita das escritoras Madalena Santos e Margarida Almeida; comemoração de efemérides; o Cantinho das Línguas com jogos e dossiês de actividades lúdico-didácticas; palestras alusivas a vários temas. As turmas, na generalidade, revelaram interesse e empenho no cumprimento das actividades propostas, espírito de colaboração e, a maioria dos alunos foram demonstrando uma maior capacidade de organização e autonomia no seu processo de aprendizagem, contribuindo desta forma para a melhoria dos resultados escolares dos alunos. Avaliação A docente considera ter contribuído para desenvolver o gosto pela leitura, permitindo que os alunos associem a leitura, os livros e a frequência das bibliotecas a actividades lúdicas e agradáveis. Dado o gosto demonstrado pelos alunos relativamente a esta actividade, pode concluir-se que esta deve ser realizada com maior frequência, pois é fundamental estimular o gosto pela leitura nesta faixa etária, tornando-se este aspecto mais importante num meio em que os níveis de escolaridade dos encarregados de educação é muito baixo. Castanheira de Pera, 13 de Julho de 2010 A docente promotora, ______________________ ( Isilda Maria Teixeira Acúrcio) de Castanheira de Pera Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Bissaya Barreto Relatório de Actividade Actividade Hora do Conto Data e local Promotor(es) Colaborador(es) Intervenientes Destinatários Recursos/Meios Ao longo do Ano ? Biblioteca da Escola Margarida Freire Biblioteca Escolar ---------- Comunidade Educativa Livros Âmbito em que se realiza a actividade: Plano Anual de Actividades ? Projecto Curricular de Turma • Outro • ??Qual? Objectivos: ? Aquisição de hábitos de leitura; ? Aplicar e aprender técnicas de leitura expressiva; Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 16/72
  • 17. ? Desenvolver a competência do saber estar. Descrição da actividade: Esta acção visava promover o gosto de”ler por ler”. Pretendia-se que, com a iniciativa da docente a ler em voz alta e de forma expressiva, levasse os alunos a assumir também o papel de leitores. Uma leitura que evoluiria, posteriormente, para um patamar mais elevado, com o objectivo dos alunos assumirem diferentes formas expressivas de ler o mesmo texto (ler a rir, ler com sono, ler tristemente …). Inicialmente esta actividade decorria de quinze em quinze dias, no entanto por solicitação dos alunos passou a ser realizada todas as semanas. Relação com o Projecto Educativo (síntese): Área (s) temática (s): A Comunidade Escolar como um todo – Desenvolvimento do espírito crítico e interventivo na qualidade do envolvimento. Objectivos do PE: O trabalho desenvolvido visou promover uma educação para a Cidadania, ajudando a desenvolver atitudes de mudança, participação e cooperação, assegurando o envolvimento e o convívio de todos os sujeitos da comunidade educativa na integração plena dos alunos na escola. Avaliação (auto e hetero: Pelo que foi auscultado junto dos alunos a actividade proporcionou um espaço de tempo relaxante e que lhes deu prazer. Pelo que fui obrigada – no bom sentido – a tornar o horário semanal e não quinzenal como estava previsto anteriormente. Quase que se tornou uma tertúlia, onde era feita a leitura de textos diversificados, ( poesia, romance ou outro tipo de textos) e explicada a própria contextualização da obra e a forma de a abordar de diferentes maneiras. Constrangimentos – Dificuldades em encontrar um espaço de tempo em que o horário dos alunos e o horário da docente permitissem uma interacção mais objectiva e não apenas confinada a um intervalo da manhã. Isso inviabilizou a fidelidade dos alunos à actividade ainda que demonstrassem interesse em participar nela. Assim como dificultou o envolvimento dos alunos na leitura expressiva para os colegas. Apreciação global do Conselho Pedagógico de ___/___/___: O Director: __________________________ Visto em ___/___/___ Castanheira de Pêra, 9 de Julho de 2010 A Docente dinamizadora: ____________________ (Margarida Freire) Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 17/72
  • 18. Secção B Domínio A. Apoio ao desenvolvimento curricular A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes Relatório de avaliação . A Coordenadora da BE teve um papel participativo e colaborativo em Conselho Pedagógico. . A utilização da Biblioteca foi rentabilizada pelos docentes no âmbito das suas actividades lectivas, desenvolvidas em parceria com a BE ou de forma autónoma. . A Biblioteca contribuiu para o enriquecimento do trabalho de Estudo Acompanhado/ Apoio ao Estudo, assegurando a inclusão da BE e dos seus recursos naquelas actividades. . A utilização da BE foi rentabilizada pelos docentes em actividades relacionadas com as ACNC ou outros projectos de carácter multidisciplinar, desenvolvidos em parceria com a BE ou de forma autónoma. . A BE procurou apoiar, em termos de fundo documental, os Apoios Educativos/Educação Especial e promove actividades que contam com a participação destes alunos. . A BE faz parte do PTE e do plano TIC. . A BE apoiou e articulou com docentes no desenvolvimento de programas e projectos: PNL, PAM, Educação para a Saúde. . A utilização da BE foi rentabilizada pelos docentes em actividades curriculares e formativas relacionadas com a utilização das TIC. . A utilização da BE foi rentabilizada em actividades de estudo, leitura e pesquisa orientada, Aulas de Apoio Educativo, Substituição, jogos e filmes educativos, entre outras. . A BE criou e dinamizou o «Cantinho das Línguas», com diversos materiais lúdico-didácticos, em diversos suportes, de apoio às línguas portuguesa, inglês e francês. . Houve a preocupação de distribuir dicionários – de língua portuguesa e estrangeira – pelas salas de aula. . A BE produziu/disponibilizou materiais didácticos, guiões de pesquisa e de produção de trabalhos, dossiês temáticos e de apoio ao estudo, com fichas de trabalho e outros materiais. . Foram divulgados estes materiais em exposições, em boletins, na página do Agrupamento (e, em breve, os mesmos serão divulgados no blogue da BE). *Tem havido interesse, por parte dos elementos da equipa de trabalho da BE, em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não tem sido possível realizar. Evidências que fundamentam o relatório . Plano de Actividades da BE. . Actas. . Registos de saída de livros, nomeadamente, para sala de aula (ex. livros - Estudo Acompanhado (PNL); dicionários - salas). . Registo de material/fundo documental. . Registos de frequência por parte de professores e alunos (muitas vezes em grupo/turma) e utilização dos recursos da BE. . Relatórios, registos fotográficos… . Materiais de apoio produzidos e disponibilizados (dossiês temáticos, entre outros). Acções para melhoria . Promover a participação periódica da BE nas reuniões de planificação das estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica. . Promover reuniões da BE com os docentes responsáveis pelas ACND (Áreas Curriculares Não Disciplinares), com os docentes responsáveis pelos SAE (Serviços de Apoios Especializados e Educativos), coordenadores de projectos, docentes associados ao plano OTE (Ocupação dos Tempos Escolares). . Organizar acções informais de formação sobre a BE junto dos docentes. . Apresentar aos docentes sugestões de trabalho conjunto em torno do tratamento de diferentes unidades de ensino ou temas. . Integrar o coordenador da equipa/professor bibliotecário da BE na Equipa PTE, de acordo com a legislação em vigor. (*Tem havido interesse, por parte dos elementos da equipa de trabalho da BE, em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não tem sido possível realizar.) A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital Relatório de avaliação . O plano de trabalho da BE incluiu actividades de formação de utilizadores (2º Ciclo) no sentido de promover o valor da BE, motivar para a sua utilização, esclarecer sobre as formas como está organizada e ensinar a utilizar os diferentes serviços. . A BE produziu materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à formação dos utilizadores. . A BE produziu e divulgou, em colaboração com os docentes, guiões de pesquisa e outros materiais de apoio ao trabalho de exploração dos recursos de informação pelos alunos. . A equipa da BE apoiou os utilizadores na selecção e utilização de recursos electrónicos e media, de acordo com as suas necessidades. . Os alunos utilizaram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens, suportes, modalidades de recepção e de produção de informação e formas de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media digitais. . Os alunos demonstraram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias. . Os alunos revelaram, em cada ano e ao longo de cada ciclo de escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares. . Os alunos aplicaram modalidades de trabalho diversificadas (individual, a pares ou em grupo) e realizaram tarefas diferenciadas, de acordo com a estruturação espacial e funcional da BE. . Os alunos revelaram valores de cooperação, autonomia e responsabilidade, conformes a uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa. . Os alunos demonstraram atitudes de curiosidade, iniciativa, criatividade e reflexão crítica, necessárias a uma aprendizagem baseada em recursos. . Houve interesse em implementar novas dinâmicas que, por falta de tempo, não foi possível realizar. Evidências que fundamentam o relatório . Plano de Actividades. . Regimento da BE. . Registo de projectos/actividades. . Registos de frequência, requisição e uso dos equipamentos e documentos. . Materiais de apoio produzidos e divulgados. Relatório de auto-avaliação 1007156 Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Dr. Bissaya Barreto 2010/10/07 13:41:48 18/72