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A Reta Final das Eleições Norte-Americanas:
Miniguia explicativo da vitória de Trump
Apresentação: O jogo político norte-americano é praticamente composto por dois grandes partidos: o Democrata e o
Republicano. A eleição presidencial neste país é um processo longo que dura ao menos 18 meses e é feita,
principalmente, na base de comícios. Ela inicia com a escolha interna dos partidos, com eleições em cada estado da
federação, chamadas de primárias, que votam nos delegados que apoiarão um dos candidatos em grandes convenções
partidárias. Somente após este processo, começa o confronto entre os candidatos Democrata e Republicano pela
presidência. A disputa chega à reta final a pouco mais de um mês da eleição com o início dos debates de televisão. Foi
neste período final que as principais acusações envolvendo os candidatos vieram a tona, acirrando a disputa e dividindo
os eleitores. Inicialmente, foi divulgado um vídeo antigo em que Trump se enaltece por ter facilidade de relacionamento
com mulheres por ser famoso, ele foi apresentador de televisão de um reality show de talentos para negócios. Depois da
divulgação, uma série de mulheres afirmaram terem sido abusadas por Trump, acusações que não foram comprovadas.
O candidato também foi acusado durante toda a campanha de xenofobia, racismo e sexismo por causas de seus
discursos politicamente incorretos dirigidos a uma parcela da população norte-americana interiorana que perdeu seus
empregos por conta da globalização, valorizando suas identidades tradicionais. Esse discurso surtiu efeito, já que a
vitória de Trump foi construída menos nas grandes cidades do que no interior. Por outro lado, Hillary foi exposta pela
divulgação do WikiLeaks de mais de 30 mil e-mails de seu chefe de campanha, a princípio se afirmou que a Rússia teria
hackeado tais e-mails (o presidente da Rússia Putin dizia que a vitória de Hillary poderia levar a um conflito militar
entre os dois países), mas depois foi relatado que agentes do FBI descontentes com a falta de investigação sobre Hillary,
por ter utilizado um servidor de dados particular quando era Secretária de Estado do governo Obama, vazaram os e-
mails. Isso deve ter tido um peso no desgaste de sua campanha, talvez desmobilizando alguns de seus possíveis eleitores
a não comparecem ao pleito. Sobre estes e-mails, por exemplo, foi divulgado que os governos da Arábia Saudita e do
Catar teriam financiado o grupo terrorista ISIS e ao mesmo tempo financiado substancialmente a Fundação Clinton.
Ainda mais, foi achado num computador de sua assistente pessoal cerca de 650 mil e-mails usados por Hillary quando
era Secretária de Estado. Há duas semanas da eleição, o diretor do FBI informou ao congresso que abriria investigações
sobre esses e-mails, mas surpreendentemente poucos dias depois disse que não encontrou indícios de crime. Sobre a reta
final da eleição norte-americana, foram selecionados e traduzidos três textos principais. O primeiro discute os e-mails
do chefe de campanha de Hillary divulgados pelo site WikiLeaks. O segundo faz uma análise do impacto na campanha
eleitoral da abertura de investigação pelo FBI sobre Hillary. O terceiro faz uma análise do primeiro debate presidencial,
momento em que a campanha começou a esquentar e demonstra a forma como a grande imprensa internacional retratou
o candidato Trump, além de torcer pela vitória da democrata.
1) A jornalista da Globo, Gioconda Brasil, expôs no Twitter aquilo que foi o tom da grande mídia
internacional sobre as eleições norte-americanas. Esse twitter teve grande impacto nas redes sociais
brasileiras. Sobre a relação entre a grande mídia e Hillary, e-mails do chefe de campanha de Hillary,
divulgados pelo WikiLeaks, demonstram que, para os debates presidenciais, as redes de televisão
informavam antecipadamente à candidata democrata as perguntas que seriam feitas e pediam outras
ao próprio partido Democrata.
2) Trump em sua campanha afirmou que terminaria com o establishment que controlaria
Washington. Essa impressão de que haveria uma elite que se beneficia de suas relações com o
governo pode estar presente na realidade social norte-americana, principalmente naqueles que não
se identificam com as minorias e com as políticas de seguridade social. Por não pertencer aos
quadros políticos tradicionais, Trump pôde mobilizar esse imaginário em sua campanha, além de se
apresentar como um empresário bem-sucedido, uma encarnação do “sonho americano” que parece
estar bloqueado desde a crise econômica de 2008. Neste artigo do jornal inglês The Guardian,
algumas relações entre a elite norte-americana e o governo federal são apresentadas.
Esqueça os arquivos do FBI; os e-mails de Podesta mostram como os EUA funcionam
A publicação de mensagens pelo WikiLeaks do chefe de campanha de Hillary Clinton oferece uma
visão sem precedentes do funcionamento da elite, e como ela se protege a si mesma
Thomas Frank para The Guardian - 31 de outubro de 2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
Os atuais e-mails que desestabilizam a campanha presidencial norte-americana fazem parte de uma
coleção digital, até então desconhecida, acumulada pelo problemático Anthony Weiner (ex-deputado
democrata). Porém, se o seu propósito é entender a panelinha que hoje domina Washington, os e-mails que
realmente importam são aqueles que estão sendo lançados gradualmente pelo WikiLeaks de uma conta
hackeada de John Podesta, o chefe de campanha de Hillary Clinton. Este é o escândalo da última hora em um
ano carregado de escândalos, mas, na verdade, o significado destes e-mails está além do mero escândalo: eles
são uma janela para a alma do Partido Democrata e para os sonhos e pensamentos da classe que beneficia.
A classe a qual me refiro não está fazendo protestos furiosos; ela está muito satisfeita, bastante
contente. Ninguém viaja até a exótica West Virginia para ver como são os membros dessa classe ou como
eles vivem; pelo contrário, eles são aqueles para os quais tais histórias são escritas. Este grupo não precisa se
contentar com um líder charlatão, galã de TV; para esta classe, as escolhas são sempre muito boas, e este ano
elas parecem terem sido excelentes.
Eles são o confortável e bem-educado alicerce do nosso Partido Democrata moderno. Eles são
também os figurões da nossa mídia nacional; os arquitetos de nossos softwares; os designers de nossas ruas;
os altos funcionários de nosso sistema financeiro; os promotores de quase todos os planos de ajustes da
seguridade social ou das políticas para com o Oriente Médio. Eles são, imaginam, não uma classe, mas, ao
contrário, os iluminados, aqueles que devem ser atendidos sem que nunca precisem se explicar a si mesmos.
Para variar, vamos observá-los com uma lupa, através de uma seleção dos e-mails pessoais
hackeados de John Podesta, que tem sido por décadas bastante influente em Washington. Eu admito que me
sinto pouco confortável remexendo nestes arquivos; roubar e-mails de alguém é crime, além de tudo, é
escandaloso que informações pessoais sejam expostas. De qualquer forma, o WikiLeaks parece não ter
eliminado os e-mails. É preciso também resolver a questão da autenticidade: não há como sabermos nem
temos certeza se estes e-mails não foram adulterados por quem os roubou de John Podesta. O suposto autor
das mensagens está se recusando a confirmar ou negar a veracidade deles, e embora eles pareçam reais, há
uma pequena possibilidade deles são serem.
Levando tudo isso em consideração, eu penso que a divulgação do WikiLeaks nos oferece uma
oportunidade de observar a camada mais alta da hierarquia de status norte-americana, com todas as suas
virtudes e ostentações. Neste incrível conjunto de dados estão presentes os dramas pessoais da classe liberal:
inovadores das finanças; colegas muito ambiciosos tentando conseguir empregos para suas crianças muito
ambiciosas; executivos de fundações fazendo coisas boas e nobres; prêmios, é claro; e altas promoções
acadêmicas. Neles, certos empresários emergem grandes e virtuosos. Claro que os discursos bajuladores para
Wall Street de Hillary são bem conhecidos, mas o que é notável é que, no partido de Jackson, Bryan e
Roosevelt, financistas sorridentes parecem estar em cada esquina, proferindo sem parar conselhos sobre isto
ou aquilo. Em uma das sequências de e-mails famosos do momento, por exemplo, o leitor pode observar o
atual secretário de comércio exterior norte-americano, Michael Froman, escrevendo de uma conta de e-mail
do Citibank em 2008, atuando na composição do ministério do Presidente Obama mesmo antes da grande
eleição da esperança e da mudança estar decidida (incidentalmente, uma importante pista para entender
porque o maior dos bancos zumbis nunca ter sido devassado).
Os inovadores clarividentes do Vale do Silício também estão fortemente presentes aqui, interagindo
a todo o momento com os líderes do partido do povo. Nós observamos como Podesta atua em um e-mail para
Sheryl Sandberg. Ele faz planos de visitar Mark Zuckerberg (que, de acordo com uma carta, quer “aprender
mais sobre os próximos passos de sua filantropia e de sua ação social”). Podesta troca e-mails com um
empresário sobre a desagradável campanha que acontecia pela vaga no Congresso do Vale do Silício; este
homem, em resposta, repassa para Podesta os comentários de outro figurão do Vale do Silício, que reclama
que um dos postulantes Democratas naquela disputa estava criticando bilionários que doam aos Democratas.
Especificamente, o patife Democrata em questão estava: “… expondo (e atacando) doadores que tinham
apoiado Democratas. John Arnold e Marc Leder tinham ambos financiado Cory Booker, Joe Kennedy, e
outros. Ele está também atacado todos os bilionários que doaram para Ro [Khanna] [candidato ao
congresso], muitos que apoiam outros democratas também.” Atacando bilionários! No ano de 2015! Além
disso, um outro integrante da conversa escreve que, “loucura e má prática política do partido permitem que
isto aconteça”.
Há coisas maravilhosas para serem descobertas neste tesouro quando você pesquisa as palavras-
chave “Davos” ou “Tahoe”. Porém, é quando você pesquisa “Vineyard” no arquivo do WikiLeaks que você
percebe que estas pessoas verdadeiramente habitam em um mundo diferente do resto de nós. Por “Vineyard”,
é óbvio, eles se referem a Martha's Vineyard, a ilha com o elegante resort de férias na costa de Massachusetts
onde os presidentes Clinton e Obama passam a maior parte de suas férias de verão. O Vineyard é um lugar
para os muito, muito ricos relaxarem, sim, mas como nós aprendemos nestes e-mails, é também um lugar de
alto idealismo; uma terra para os esclarecidos e empenhados liberais que estão muito além do que qualquer
cidadão comum pode pensar em alcançar.
Considere, por exemplo, o e-mail de 2015 de um executivo para um banqueiro do setor de hipotecas
aposentado (que remeteu a conversa para Podesta, e então para a história) no qual expressava a preocupação
de que “a imagem de Hillary está sendo desvirtuada na mídia e não há esforço suficiente para a coisa voltar
aos trilhos”. O público bisbilhota ainda outro financista convidando Podesta para um jantar que servirá
“comida produzida exclusivamente por fazendeiros e pescadores da ilha que será acompanhada de vinhos
especialmente selecionados”. Nós aprendemos que um assistente de campanha de Hillary recomendou uma
declaração política em um certo dia para que “esteja em sintonia com as outras notícias que nós estamos
produzindo – assim, antecipando os eventos de arrecadação de Hamptons e Vineyard”. Nós até mesmo lemos
as súplicas de um homem que quer ser convidado para um jantar oficial na Casa Branca e que apresenta,
como uma das muitas justificativas a seu favor, o fato dele ter “participado da DSCC Majority Trust em
Martha's Vineyard (contribuindo com mais de 32 mil dólares para os senadores democratas) em julho de
2014.” (De forma hilária, em outra corrente de e-mails, a equipe dos Clinton combina em “bater” em Bernie
Sanders por ter comparecido ao “DSCC retreats em Martha's Vineyard com lobistas.”)
Além de tudo, há um aparente nepotismo, dúzias senão centenas de e-mails mundanos em que
peticionários por este ou aquele bom emprego em Washington ou a indicação para um alto cargo acadêmico
apelam educadamente para Podesta – o faz tudo da elite meritocrática – através de uma palavra solícita
sussurrada no ouvido de um camarada poderoso. Este tipo de e-mail para Podesta, em que pessoas tentam
arranjar empregos para eles mesmos ou para seus afiliados, indica-nos a característica mais fundamental que
já sabíamos sobre as pessoas no topo desta classe: a lealdade entre eles e o modo como passam por cima de
tudo o mais. Claro que Hillary Clinton vai preencher seu governo com banqueiros que fizeram discursos se
comprometendo com bancos de investimento tal como ela tinha feito no Departamento de Estado. É óbvio
que ela pensa que qualquer tipo de reforma bancária deveria “partir do próprio setor”. E é claro que ninguém
da elite financeira foi acusado pela administração Obama. Leia estes e-mails e você vai entender, com um
simples toque, que as pessoas no topo desta camada da vida norte-americana conhecem uns aos outros. Eles
estão todos engajados em promover as carreiras de uns aos outros, constantemente.
Neste mundo, tudo é uma névoa que penetra em todas as outras coisas: o Departamento de Estado,
os bancos, o Vale do Silício, as organizações sem fins lucrativos, o “Global CEO Advisory Firm” que parece
ter solicitado fundos para a Fundação Clinton. Executivos aqui vão para fundações, depois para o governo,
depois para grupos de lobby, depois para startups. Há honra. Capital de risco. Subsídios. Cátedras. Títulos.
Para eles as portas estão sempre abertas. Aos amigos tudo se consegue. Eles rompem qualquer barreira.
Porém “Uma Grande Fronteira” permanece. Sim, tudo isto era para ser uma meritocracia. Mas se você não é
parte desta feliz, próspera panelinha – se você não tem o endereço de e-mail de Podesta – você está fora.
3) A maior denúncia que Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, fez contra Hillary foi ter
encontrado nos e-mails de Podesta o caso de que logo após ter saído da Secretaria de Estado,
Hillary envia um e-mail a Podesta demonstrando saber que os governos da Arábia Saudita e do
Catar financiavam o Estado Islâmico. Numa entrevista, Assange comenta tal fato:
<https://www.youtube.com/watch?v=8QJLPCvVFng>. Ele também afirma que estes países
financiavam as ações da Fundação Clinton, quando Hillary era secretária de Estado. Neste período,
foram aprovadas vendas significativas de armas à Arábia Saudita. Isso tudo, deixou no ar a
conclusão de que se eleita, a candidata não combateria o ISIS, nem o terrorismo como deveria.
Abaixo temos uma charge que explorou para o público norte-americana estas alegações:
4) O caso da descoberta recente de centenas de milhares de e-mails arquivados num computador
pessoal da assessora especial de Hillary, mensagens da época em que era Secretária de Estado,
acendeu uma forte contestação entre agentes do FBI que queriam que seu diretor abrisse
investigações sobre o caso. O fato é grave, Hillary usava um servidor comum para tratar de temas
de Estado quando Secretária de Estado e não os servidores altamente protegidos do governo. Isso
permitiu o acesso a esse conjunto de e-mails por sua assessora que é esposa de um ex-congressista
do Partido Democrata. A questão que pairou na reta final de campanha era sobre o uso de tais
informações, algumas confidenciais. Hillary já havia mentido ao povo norte-americano afirmando
que não teria sido ataque terrorista o que tinha acontecido em Benghazi na Líbia em 2012, quando
num e-mail afirmava já saber que a Al-Qaeda tinha atacado a embaixada. A abertura da investigação
pelo FBI a duas semanas da eleição produziu forte desconforto entre os Democratas e ajudou no
desgaste de Hillary, leia abaixo uma análise sobre estes fatos:
O Pânico Democrata
A reabertura das investigações criminais sobre os delitos de Hillary – e como isto poderá afetar a
eleição
Matthew Vadum para FrontPage Magazine 01/11/2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
A uma semana da eleição, os Democratas estão em modo de pânico, tentando reverter o anúncio da
recente descoberta do FBI de um estoque de cerca de 650 mil e-mails potencialmente controversos e
aparentemente relacionados à catastrófica posse de Hillary como Secretária de Estado norte-americano. O
comentador político dos Democratas, James Carville, está disparando teorias da conspiração: “Eu penso que
isto é ultrajante e eu acho que o fato da KGB estar envolvida nesta eleição é um ultraje e eu acredito que o
povo norte-americano deveria resgatar sua democracia de volta, independentemente do que a imprensa quer
fazer e das desculpas que eles querem dar para Comey [James Comey é o diretor do FBI]. Isto é o que eu
penso.” Ele acrescentou: “Isto é, acima de tudo, uma tentativa de sequestrar uma eleição. Isto deveria ser
chamado pelo que é.” Em julho passado (2016), Comey era elogiado a todo momento pelos Democratas por
sua sabedoria em optar por não perseguir Clinton. Há provas de que autoridades federais tentaram atrapalhar
várias investigações sobre Hillary e sobre a corrupta Fundação Clinton, que funciona como um centro de
processamento de subornos para aquela que quer ser presidente. Porém, os Democratas têm repentinamente
trocado de posição, denunciando Comey como um inimigo da república, agora que ele abriu uma
investigação sobre a recente descoberta de e-mails.
Carville, conhecido há bastante tempo como “Ragin' Cajun,” está furioso porque ele acha que estes
e-mails podem mudar a dinâmica das eleições. O velho colaborador dos Clinton pode ter razão.
Investigadores encontraram 650 mil e-mails em um notebook que, acreditam, era usado na residência do
desonrado ex-deputado Anthony Weiner e sua mulher, Huma Abedin, que é assistente especial de Hillary há
tempos. O computador é, conforme se afirma, o mesmo equipamento usado pelo pervertido Weiner que
costumava enviar mensagens sexuais para uma garota menor de idade. “Dados do computador sugerem que
milhares daquelas mensagens poderiam ter sido enviadas para ou do servidor privado que Hillary Clinton
usava enquanto ela era Secretária de Estado, conforme pessoas envolvidas no caso”, relata o Wall Street
Journal. Algumas das informações enviadas por e-mail podem ser confidenciais. Abedin, que tem laços de
parentesco com a Irmandade Muçulmana, como se afirma, enviou informações delicadas do governo para
sua conta de e-mail pessoal do Yahoo e pode tê-los acessado em seu notebook doméstico.
Recebendo objeções da Advogada-Geral da União, Loretta Lynch, Comey notificou o Congresso
sobre os e-mails, anteriormente desconhecidos, neste estágio avançado do ciclo eleitoral, isto porque, depois
de deixar Hillary sossegada por todo o verão (junho a setembro de 2016) ele estava às voltas com uma forte
revolta dos servidores do FBI, cuja maioria não é formada por inescrupulosos medicantes do poder. Lynch
está dando tudo de si para fazer com que a investigação no Departamento de Justiça não vá a lugar nenhum.
O assistente da advocacia geral para assuntos legislativos, Peter J. Kadzik, a quem Zero Hedge chama de “o
melhor amigo de Podesta,” o chefe de campanha de Hillary e ex-ministro da casa civil na administração Bill
Clinton, está conduzindo a investigação dos e-mails. Assim, a pizza está no forno. Em todo caso, a
perspectiva de restaurar sua imagem pessoal pode ter levado Comey a agir. As pessoas estavam furiosas com
Comey porque ele assumiu um modo covarde de lidar com as investigações sobre os e-mails e era visto
como que auxiliando os Clinton e o governo de Obama em seus esforços de esconderem os delitos.
Em 05 de junho de 2016, Comey anunciou que apesar da massiva quantidade de provas
incriminatórias acumuladas contra Hillary, ele não recomendaria o prosseguimento das acusações contra a
ex-Secretária de Estado por ela utilizar servidores de e-mails privados para conduzir negócios oficiais que
podiam ser facilmente hackeados. Clinton e suas assistentes foram “extremamente descuidadas” em lidar
com documentos sigilosos, mas não havia evidência de intenção criminal, ele disse, mesmo que a
importância conferida a atos contrários à segurança nacional não necessite de intenções pra ser investigados.
No dia seguinte, a advogada-geral Lynch confirmou que não havia acusações contra Hillary. Lynch, como
todo mundo sabe agora, teve um encontro escondido com o ex-presidente Bill Clinton no aeroporto de
Phoenix uma semana antes, no qual alguma barganha corrupta teria sido supostamente feita.
A rebelião interna na agência de investigação foi séria o suficiente para Comey perceber que tinha
que agir imediatamente. “Eu tenho algumas fontes no FBI além do ex-promotor público,” disse o
comentarista político Larry Kudlow no programa “Meet the Press” na NBC. “O FBI está em completa
revolta neste momento. O FBI esteve em estado permanente de revolta desde as decisões feitas no último
verão (2016).” “Desde que Hillary tentou encobrir o caso,” o apresentador Chuck Todd corrigiu Kudlow.
“Não é bem uma revolta completa,” ele disse. “Há muita revolta. O que quero dizer é que há agentes, não
vamos dizer uma revolta completa.” “Certo, uma quase revolta completa,” disse Kudlow. “Porque o que eu
observo é que Comey não teria dito o que disse ao congresso e ao resto do mundo, se não tivesse vazado.
Aquilo tudo estava pronto para ser vazado, aquela fonte que eles tinham recém-descoberto com Weiner e
Abedin. Então, eu acho que Comey não teve muitas opções. E eu imagino que o FBI está bem dividido.”
Nos últimos dias, a onda de más notícias para Hillary Clinton tinha se transformado em uma terrível
inundação (outubro de 2016). Clinton tem sido diretamente implicada em uma má intencionada e
dissimulada operação contra a campanha de Donald Trump. Destacados agentes Democratas, Robert
Creamer e Scott Foval, foram pegos em um vídeo caseiro descrevendo uma complexa conspiração criminal,
envolvendo o uso de violência política orientada contra oponentes. O eufemismo adotado foi “engajamento
conflituoso” que significa pagar agitadores esquerdistas, sem-teto ou doentes mentais para causarem
tumultos nos comícios de Trump. Fomentar a violência e atacar fisicamente os oponentes foram o que o
fascista Terceiro Reich fez, usando a Sturmabteilung ou S.A., também chamados de camisas marrons.
O especialista em eleições e antigo consultor de campanhas Democratas, Doug Schoen, uma figura
familiar no canal Fox News, anunciou que ele não poderia mais em sã consciência apoiar a candidatura de
Clinton. “Eu estou profundamente preocupado porque nós teremos uma crise constitucional se ela for eleita,”
ele disse no domingo (30/10/2016). “Se a Secretária de Estado vencer, nós teremos uma presidente sob
investigação criminal, com sua [assistente principal] Huma Abedin sob investigação criminal.”
O Republicano Donald Trump está reduzindo a distância em pesquisas eleitorais com prováveis
eleitores. A taxa de rejeição de Clinton em pesquisas excede agora a de Trump. Ela tem 60%, enquanto ele
tem 58%. O ex-prefeito de New York e destacado apoiador de Trump, Rudy Giuliani, disse nesse fim de
semana (final de outubro de 2016) que há provas suficientes que vieram a tona do WikiLeaks e do FBI para
indiciar Clinton por extorsão. Bill Clinton “negociou, eles colocaram o dinheiro no bolso, ela realizou os
favores no governo,” disse Giuliani, um ex-procurador federal. “Isto está tudo interligado. Por que eles
destruíram 33 mil e-mails? Porque eles mostram a ligação.”
O influente jornalista liberal Ron Fournier jogou Hillary aos leões. Hillary Clinton se beneficiou de
um “serviço secreto” para proteger o que o Washington Post chamou de “círculo do enriquecimento,” ele
disse. Se Hillary Clinton ganhar na próxima semana (08/11/2016), os meios de comunicação em todo os
EUA terão que contratar mais jornalistas investigativos para lidar com a exposição da corrupção que virá
pela frente.
5) No texto abaixo, observamos um exemplo de como a grande mídia internacional qualificou o
candidato Republicano, comparando-o aos piores personagens presentes no imaginário popular,
inclusive com Hitler. O fenômeno é que Trump conseguiu fazer uma campanha que denunciou aos
seus eleitores a forma como era exposto pela imprensa, através de uma corrida eleitoral repleta de
comícios. Circulou nas redes sociais um vídeo em que Trump pede às câmeras de televisão que não
foquem apenas nele, mas na multidão que ouvia seus discursos, sem a presença de celebridades do
show business. Trump chamava sua campanha de “movimento” devido às grandes massas que
mobilizava em seus comícios e que eram ignoradas pela grande imprensa. O artigo faz uma análise
do primeiro debate presidencial e como nos outros dois, a grande imprensa cravou a vitória da
Democrata. Nele aparecem vários dos pontos nos quais Trump foi criticado durante a campanha e
nenhuma das fragilidades reais de Hillary. Ao fim desse debate, surgiram rumores de que o Partido
Republicano queria substituir Trump por seu vice, Pence, mas os boatos não surtiram efeito. O
ponto positivo do artigo está na caracterização dos eleitores de Trump que se mobilizaram para
votar: a população norte-americana há mais tempo estabelecida no país e que sofreu mais
fortemente os efeitos da globalização e da crise financeira de 2008.
Sem Final Feliz
Hillary Clinton provoca Donald Trump que se precipita, mas os EUA permanecem divididos
The Economist – 1/10/2016
Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães
“Nós vivemos em um mundo que tem muros. E estes muros precisam ser vigiados por homens
armados,” rosnou o demoníaco Colonel Jessep no final do filme “A Few Good Men”. No momento seguinte,
ele admite que para manter a união de sua linha de frente, ele ordenou os maus-tratos fatais de um jovem
fuzileiro naval: “Você está certo, eu fiz.” Esta é uma das melhores cenas de confissão do cinema, e
inesperadamente veio à mente durante o primeiro debate presidencial na Universidade de Hofstra em Long
Island, em 26 de setembro de 2016.
Repetidamente, Donald Trump mordeu as iscas de Hillary Clinton em explosões de franqueza tal
como Jessep. Rememorado que em 2006 ele tinha desejado em alto e bom som a quebra imobiliária que
custaria a milhões as suas casas, concebendo a crise econômica como uma oportunidade para “fazer
dinheiro”, Trump inclinou-se ao microfone e resmungou: “a propósito, isto é chamado de negócios.” Outra
franqueza exemplar disse respeito a recusa de Trump em apresentar seu imposto de renda. Talvez, pensou
Hillary, meu rival não quer que os norte-americanos saibam que ele não é tão rico quanto quer ser, ou que na
única renda anual que tornou pública (enquanto procurava por uma licença para um cassino), ele não pagou o
imposto de renda federal. “Aquilo me faz esperto,” esbravejou Trump.
Como fica a reputação de Trump após se recursar a pagar tudo o que devia a prestadores de serviços
que instalaram mármore em seus hotéis, ou desenharam seu último campo de golfe? Hillary queria saber.
Pois, ela falou ao seu oponente, um arquiteto a quem Trump não havia pago estava na plateia do debate esta
noite. Trump zombou: “Talvez ele não tenha feito um bom serviço.” Ele foi desafiador quando o moderador,
Lester Holt, do canal de TV NBC, perguntou o que ele diria para um norte-americano não branco depois de
anos promovendo acusações raciais sob uma teoria da conspiração na qual o Presidente Barack Obama não
era norte-americano. “Eu não tenho nada a dizer,” retrucou Trump, em vez de auto elogiar-se por forçar
Obama a apresentar sua certidão de nascimento em 2011.
A primeira vista, a explicação seria a de que Trump tem pouco jogo de cintura para ajudar a si
mesmo. O certo é que Hillary provocou seu oponente magistralmente. Ela o apresentou como uma criança
que nasceu em berço de ouro, financiado com milhões do império de seu pai (o qual foi processado por
discriminação racial, ela acrescentou). Isto funcionou até certo ponto. Um atordoado Trump usou o tempo do
debate para queixar-se da generosidade de seu pai - “me emprestou muito pouco”. Em uma emboscada que
foi até manchetes de jornais dias depois, Hillary o relembrou de seus insultos para uma mulher num concurso
de beleza no qual foi jurado. Ele zombou de uma candidata chamando-a de “miss porca” e, supostamente por
ela ser latina, de “Miss Dona de Casa”.
O mau gosto de Trump foi o que mais ajudou Hillary, porque ela não fez o melhor uso de seu
próprio tempo de fala, por muitas vezes ela recitou promessas como se as tivesse ensaiando em seu comitê.
Em parte, ela se enrolou por causa de suas claras vulnerabilidades políticas. Trump foi efetivo (mesmo que
equivocado em sua análise econômica) quando ele atacou Hillary de forma dura, por ter apoiado o acordo
comercial do NAFTA com o México e o Canadá nos anos 1990, e por inicialmente endossar um grande
esforço pelo Acordo Transpacífico (TPP) de abertura comercial com países do pacífico asiático. Trump
acusou Hillary de se voltar contra o TPP depois de ouvi-lo criticar o acordo. A triste realidade, para os
advogados do livre mercado, é que Hillary não apenas ficou amedrontada pelos comícios de Trump no
cinturão dos Estados indecisos. Ela também se assustou com a ala de seu próprio partido contrária ao TPP,
capitaneada pelo velho esquerdista que fez das primárias presidenciais dos Democratas uma corrida acirrada,
o senador Bernie Sanders de Vermont.
Porém, há uma explicação mais profunda para a disposição de Trump em admitir que esquiva-se de
impostos e de que passa para trás fornecedores. Embora falte ao homem de negócios as medalhas e a
elasticidade psicológica do personagem ficcional Colonel Jessep (representado por Jack Nicholson), ambos
confessam um orgulho desafiador, que não se envergonha. Ambos valorizam seus códigos pessoais de
hipermasculinidade, além do autoritarismo sobre as queixas de calmos e desesperados críticos. E ambos
adoram muros. “Seus desgraçados. Vocês não têm ideia de como defender uma nação,” dispara Colonel
Jessep ao atormentado grupo de advogados militares, urbanos e altamente educados. Mais importante,
muitos dos apoiadores de Trump aplaudiriam aquele sentimento. Isto é uma razão porque eles perdoam seu
candidato, embora eles dificilmente amem todos os homens ricos que evitam impostos, ou trapaceiam com
pequenos fornecedores.
O que faz alguém ser honesto?
O primeiro debate presidencial expôs, com infeliz claridade, o quanto os candidatos estão falando
para diferentes norte-americanos. As campanhas de Trump e Hillary não apenas discordam sobre impostos
ou políticas de saúde. Seus mundos dificilmente coincidem. Entre homens brancos sem curso superior,
Trump lidera na proporção de 4 para 1, enquanto ela lidera entre não brancos na proporção de 3 para 1. Entre
mulheres com ensino superior (normalmente um grupo que varia seu voto a cada eleição), Hillary tem uma
vantagem de 2 para 1. De modo extremo, estas campanhas descrevem dois sistemas de valores. Para Trump e
seus apoiadores, políticos como Hillary permitiram que empregos fossem roubados, deixaram que imigrantes
homicidas e terroristas jorrassem por fronteiras expostas, e consumiram sangue norte-americano e fortunas
em tentativas ingênuas de construírem nações em terras distantes de um mundo mal-agradecido. E por falhar
em dar segurança aos EUA, tais egoístas e decaídas elites perderam o direito de serem levadas a sério em
qualquer assunto em debate. Do outro lado, ao ressaltar o caso em que Trump é culpado de racismo e
sexismo, Hillary está apelando para fatias do eleitorado que ela necessita ao seu lado – eleitores negros,
hispânicos, jovens e brancos graduados – cujos códigos morais dizem que um fanático não arrependido é
dificilmente uma boa pessoa.
Colonel Jessep encontra um destino adequado, enfurecido enquanto é conduzido pela implacável
polícia militar. Isto acontece porque diante do tribunal as leis superam os códigos de honra pessoal. Nenhum
consenso existe entre os eleitores norte-americanos sobre as qualidades de um líder. Quem ganhar a eleição
de 2016 deixará metade do país numa profunda tristeza. Este é um drama que não possui final feliz.
6) Na minha avaliação, a explicação principal para a eleição de Trump está na saturação que parte
do eleitorado sente em relação à política convencional e às explicações da grade mídia para a
solução de seus problemas. Há sinais de que esse público se volta para discursos com valores mais
tradicionais e que não apelam ao multiculturalismo e para as divisões sociais criadas por este. A
segurança econômica através do trabalho e não da cobertura estatal joga um papel fundamental.
Trump encampou os valores de que pelo trabalho industrial, pela ampla liberação de armas e pela
virilidade os norte-americanos poderão combater seus inimigos: a globalização, os terroristas e o
aumento da criminalidade. Por tudo isso Trump venceu as eleições. A charge abaixo sintetiza o
papel de Trump desempenhado neste pleito: daquele que vai sanear o sistema político e econômico
do país.

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Miniguia explicativo da vitória de Trump: a reta final das eleições norte-americanas

  • 1. A Reta Final das Eleições Norte-Americanas: Miniguia explicativo da vitória de Trump Apresentação: O jogo político norte-americano é praticamente composto por dois grandes partidos: o Democrata e o Republicano. A eleição presidencial neste país é um processo longo que dura ao menos 18 meses e é feita, principalmente, na base de comícios. Ela inicia com a escolha interna dos partidos, com eleições em cada estado da federação, chamadas de primárias, que votam nos delegados que apoiarão um dos candidatos em grandes convenções partidárias. Somente após este processo, começa o confronto entre os candidatos Democrata e Republicano pela presidência. A disputa chega à reta final a pouco mais de um mês da eleição com o início dos debates de televisão. Foi neste período final que as principais acusações envolvendo os candidatos vieram a tona, acirrando a disputa e dividindo os eleitores. Inicialmente, foi divulgado um vídeo antigo em que Trump se enaltece por ter facilidade de relacionamento com mulheres por ser famoso, ele foi apresentador de televisão de um reality show de talentos para negócios. Depois da divulgação, uma série de mulheres afirmaram terem sido abusadas por Trump, acusações que não foram comprovadas. O candidato também foi acusado durante toda a campanha de xenofobia, racismo e sexismo por causas de seus discursos politicamente incorretos dirigidos a uma parcela da população norte-americana interiorana que perdeu seus empregos por conta da globalização, valorizando suas identidades tradicionais. Esse discurso surtiu efeito, já que a vitória de Trump foi construída menos nas grandes cidades do que no interior. Por outro lado, Hillary foi exposta pela divulgação do WikiLeaks de mais de 30 mil e-mails de seu chefe de campanha, a princípio se afirmou que a Rússia teria hackeado tais e-mails (o presidente da Rússia Putin dizia que a vitória de Hillary poderia levar a um conflito militar entre os dois países), mas depois foi relatado que agentes do FBI descontentes com a falta de investigação sobre Hillary, por ter utilizado um servidor de dados particular quando era Secretária de Estado do governo Obama, vazaram os e- mails. Isso deve ter tido um peso no desgaste de sua campanha, talvez desmobilizando alguns de seus possíveis eleitores a não comparecem ao pleito. Sobre estes e-mails, por exemplo, foi divulgado que os governos da Arábia Saudita e do Catar teriam financiado o grupo terrorista ISIS e ao mesmo tempo financiado substancialmente a Fundação Clinton. Ainda mais, foi achado num computador de sua assistente pessoal cerca de 650 mil e-mails usados por Hillary quando era Secretária de Estado. Há duas semanas da eleição, o diretor do FBI informou ao congresso que abriria investigações sobre esses e-mails, mas surpreendentemente poucos dias depois disse que não encontrou indícios de crime. Sobre a reta final da eleição norte-americana, foram selecionados e traduzidos três textos principais. O primeiro discute os e-mails do chefe de campanha de Hillary divulgados pelo site WikiLeaks. O segundo faz uma análise do impacto na campanha eleitoral da abertura de investigação pelo FBI sobre Hillary. O terceiro faz uma análise do primeiro debate presidencial, momento em que a campanha começou a esquentar e demonstra a forma como a grande imprensa internacional retratou o candidato Trump, além de torcer pela vitória da democrata. 1) A jornalista da Globo, Gioconda Brasil, expôs no Twitter aquilo que foi o tom da grande mídia internacional sobre as eleições norte-americanas. Esse twitter teve grande impacto nas redes sociais brasileiras. Sobre a relação entre a grande mídia e Hillary, e-mails do chefe de campanha de Hillary, divulgados pelo WikiLeaks, demonstram que, para os debates presidenciais, as redes de televisão informavam antecipadamente à candidata democrata as perguntas que seriam feitas e pediam outras ao próprio partido Democrata.
  • 2. 2) Trump em sua campanha afirmou que terminaria com o establishment que controlaria Washington. Essa impressão de que haveria uma elite que se beneficia de suas relações com o governo pode estar presente na realidade social norte-americana, principalmente naqueles que não se identificam com as minorias e com as políticas de seguridade social. Por não pertencer aos quadros políticos tradicionais, Trump pôde mobilizar esse imaginário em sua campanha, além de se apresentar como um empresário bem-sucedido, uma encarnação do “sonho americano” que parece estar bloqueado desde a crise econômica de 2008. Neste artigo do jornal inglês The Guardian, algumas relações entre a elite norte-americana e o governo federal são apresentadas. Esqueça os arquivos do FBI; os e-mails de Podesta mostram como os EUA funcionam A publicação de mensagens pelo WikiLeaks do chefe de campanha de Hillary Clinton oferece uma visão sem precedentes do funcionamento da elite, e como ela se protege a si mesma Thomas Frank para The Guardian - 31 de outubro de 2016 Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães Os atuais e-mails que desestabilizam a campanha presidencial norte-americana fazem parte de uma coleção digital, até então desconhecida, acumulada pelo problemático Anthony Weiner (ex-deputado democrata). Porém, se o seu propósito é entender a panelinha que hoje domina Washington, os e-mails que realmente importam são aqueles que estão sendo lançados gradualmente pelo WikiLeaks de uma conta hackeada de John Podesta, o chefe de campanha de Hillary Clinton. Este é o escândalo da última hora em um ano carregado de escândalos, mas, na verdade, o significado destes e-mails está além do mero escândalo: eles são uma janela para a alma do Partido Democrata e para os sonhos e pensamentos da classe que beneficia. A classe a qual me refiro não está fazendo protestos furiosos; ela está muito satisfeita, bastante contente. Ninguém viaja até a exótica West Virginia para ver como são os membros dessa classe ou como eles vivem; pelo contrário, eles são aqueles para os quais tais histórias são escritas. Este grupo não precisa se contentar com um líder charlatão, galã de TV; para esta classe, as escolhas são sempre muito boas, e este ano elas parecem terem sido excelentes. Eles são o confortável e bem-educado alicerce do nosso Partido Democrata moderno. Eles são também os figurões da nossa mídia nacional; os arquitetos de nossos softwares; os designers de nossas ruas; os altos funcionários de nosso sistema financeiro; os promotores de quase todos os planos de ajustes da seguridade social ou das políticas para com o Oriente Médio. Eles são, imaginam, não uma classe, mas, ao contrário, os iluminados, aqueles que devem ser atendidos sem que nunca precisem se explicar a si mesmos. Para variar, vamos observá-los com uma lupa, através de uma seleção dos e-mails pessoais hackeados de John Podesta, que tem sido por décadas bastante influente em Washington. Eu admito que me sinto pouco confortável remexendo nestes arquivos; roubar e-mails de alguém é crime, além de tudo, é escandaloso que informações pessoais sejam expostas. De qualquer forma, o WikiLeaks parece não ter eliminado os e-mails. É preciso também resolver a questão da autenticidade: não há como sabermos nem temos certeza se estes e-mails não foram adulterados por quem os roubou de John Podesta. O suposto autor das mensagens está se recusando a confirmar ou negar a veracidade deles, e embora eles pareçam reais, há uma pequena possibilidade deles são serem. Levando tudo isso em consideração, eu penso que a divulgação do WikiLeaks nos oferece uma oportunidade de observar a camada mais alta da hierarquia de status norte-americana, com todas as suas virtudes e ostentações. Neste incrível conjunto de dados estão presentes os dramas pessoais da classe liberal: inovadores das finanças; colegas muito ambiciosos tentando conseguir empregos para suas crianças muito ambiciosas; executivos de fundações fazendo coisas boas e nobres; prêmios, é claro; e altas promoções acadêmicas. Neles, certos empresários emergem grandes e virtuosos. Claro que os discursos bajuladores para Wall Street de Hillary são bem conhecidos, mas o que é notável é que, no partido de Jackson, Bryan e Roosevelt, financistas sorridentes parecem estar em cada esquina, proferindo sem parar conselhos sobre isto ou aquilo. Em uma das sequências de e-mails famosos do momento, por exemplo, o leitor pode observar o atual secretário de comércio exterior norte-americano, Michael Froman, escrevendo de uma conta de e-mail do Citibank em 2008, atuando na composição do ministério do Presidente Obama mesmo antes da grande eleição da esperança e da mudança estar decidida (incidentalmente, uma importante pista para entender porque o maior dos bancos zumbis nunca ter sido devassado). Os inovadores clarividentes do Vale do Silício também estão fortemente presentes aqui, interagindo
  • 3. a todo o momento com os líderes do partido do povo. Nós observamos como Podesta atua em um e-mail para Sheryl Sandberg. Ele faz planos de visitar Mark Zuckerberg (que, de acordo com uma carta, quer “aprender mais sobre os próximos passos de sua filantropia e de sua ação social”). Podesta troca e-mails com um empresário sobre a desagradável campanha que acontecia pela vaga no Congresso do Vale do Silício; este homem, em resposta, repassa para Podesta os comentários de outro figurão do Vale do Silício, que reclama que um dos postulantes Democratas naquela disputa estava criticando bilionários que doam aos Democratas. Especificamente, o patife Democrata em questão estava: “… expondo (e atacando) doadores que tinham apoiado Democratas. John Arnold e Marc Leder tinham ambos financiado Cory Booker, Joe Kennedy, e outros. Ele está também atacado todos os bilionários que doaram para Ro [Khanna] [candidato ao congresso], muitos que apoiam outros democratas também.” Atacando bilionários! No ano de 2015! Além disso, um outro integrante da conversa escreve que, “loucura e má prática política do partido permitem que isto aconteça”. Há coisas maravilhosas para serem descobertas neste tesouro quando você pesquisa as palavras- chave “Davos” ou “Tahoe”. Porém, é quando você pesquisa “Vineyard” no arquivo do WikiLeaks que você percebe que estas pessoas verdadeiramente habitam em um mundo diferente do resto de nós. Por “Vineyard”, é óbvio, eles se referem a Martha's Vineyard, a ilha com o elegante resort de férias na costa de Massachusetts onde os presidentes Clinton e Obama passam a maior parte de suas férias de verão. O Vineyard é um lugar para os muito, muito ricos relaxarem, sim, mas como nós aprendemos nestes e-mails, é também um lugar de alto idealismo; uma terra para os esclarecidos e empenhados liberais que estão muito além do que qualquer cidadão comum pode pensar em alcançar. Considere, por exemplo, o e-mail de 2015 de um executivo para um banqueiro do setor de hipotecas aposentado (que remeteu a conversa para Podesta, e então para a história) no qual expressava a preocupação de que “a imagem de Hillary está sendo desvirtuada na mídia e não há esforço suficiente para a coisa voltar aos trilhos”. O público bisbilhota ainda outro financista convidando Podesta para um jantar que servirá “comida produzida exclusivamente por fazendeiros e pescadores da ilha que será acompanhada de vinhos especialmente selecionados”. Nós aprendemos que um assistente de campanha de Hillary recomendou uma declaração política em um certo dia para que “esteja em sintonia com as outras notícias que nós estamos produzindo – assim, antecipando os eventos de arrecadação de Hamptons e Vineyard”. Nós até mesmo lemos as súplicas de um homem que quer ser convidado para um jantar oficial na Casa Branca e que apresenta, como uma das muitas justificativas a seu favor, o fato dele ter “participado da DSCC Majority Trust em Martha's Vineyard (contribuindo com mais de 32 mil dólares para os senadores democratas) em julho de 2014.” (De forma hilária, em outra corrente de e-mails, a equipe dos Clinton combina em “bater” em Bernie Sanders por ter comparecido ao “DSCC retreats em Martha's Vineyard com lobistas.”) Além de tudo, há um aparente nepotismo, dúzias senão centenas de e-mails mundanos em que peticionários por este ou aquele bom emprego em Washington ou a indicação para um alto cargo acadêmico apelam educadamente para Podesta – o faz tudo da elite meritocrática – através de uma palavra solícita sussurrada no ouvido de um camarada poderoso. Este tipo de e-mail para Podesta, em que pessoas tentam arranjar empregos para eles mesmos ou para seus afiliados, indica-nos a característica mais fundamental que já sabíamos sobre as pessoas no topo desta classe: a lealdade entre eles e o modo como passam por cima de tudo o mais. Claro que Hillary Clinton vai preencher seu governo com banqueiros que fizeram discursos se comprometendo com bancos de investimento tal como ela tinha feito no Departamento de Estado. É óbvio que ela pensa que qualquer tipo de reforma bancária deveria “partir do próprio setor”. E é claro que ninguém da elite financeira foi acusado pela administração Obama. Leia estes e-mails e você vai entender, com um simples toque, que as pessoas no topo desta camada da vida norte-americana conhecem uns aos outros. Eles estão todos engajados em promover as carreiras de uns aos outros, constantemente. Neste mundo, tudo é uma névoa que penetra em todas as outras coisas: o Departamento de Estado, os bancos, o Vale do Silício, as organizações sem fins lucrativos, o “Global CEO Advisory Firm” que parece ter solicitado fundos para a Fundação Clinton. Executivos aqui vão para fundações, depois para o governo, depois para grupos de lobby, depois para startups. Há honra. Capital de risco. Subsídios. Cátedras. Títulos. Para eles as portas estão sempre abertas. Aos amigos tudo se consegue. Eles rompem qualquer barreira. Porém “Uma Grande Fronteira” permanece. Sim, tudo isto era para ser uma meritocracia. Mas se você não é parte desta feliz, próspera panelinha – se você não tem o endereço de e-mail de Podesta – você está fora. 3) A maior denúncia que Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, fez contra Hillary foi ter encontrado nos e-mails de Podesta o caso de que logo após ter saído da Secretaria de Estado, Hillary envia um e-mail a Podesta demonstrando saber que os governos da Arábia Saudita e do Catar financiavam o Estado Islâmico. Numa entrevista, Assange comenta tal fato:
  • 4. <https://www.youtube.com/watch?v=8QJLPCvVFng>. Ele também afirma que estes países financiavam as ações da Fundação Clinton, quando Hillary era secretária de Estado. Neste período, foram aprovadas vendas significativas de armas à Arábia Saudita. Isso tudo, deixou no ar a conclusão de que se eleita, a candidata não combateria o ISIS, nem o terrorismo como deveria. Abaixo temos uma charge que explorou para o público norte-americana estas alegações: 4) O caso da descoberta recente de centenas de milhares de e-mails arquivados num computador pessoal da assessora especial de Hillary, mensagens da época em que era Secretária de Estado, acendeu uma forte contestação entre agentes do FBI que queriam que seu diretor abrisse investigações sobre o caso. O fato é grave, Hillary usava um servidor comum para tratar de temas de Estado quando Secretária de Estado e não os servidores altamente protegidos do governo. Isso permitiu o acesso a esse conjunto de e-mails por sua assessora que é esposa de um ex-congressista do Partido Democrata. A questão que pairou na reta final de campanha era sobre o uso de tais informações, algumas confidenciais. Hillary já havia mentido ao povo norte-americano afirmando que não teria sido ataque terrorista o que tinha acontecido em Benghazi na Líbia em 2012, quando num e-mail afirmava já saber que a Al-Qaeda tinha atacado a embaixada. A abertura da investigação pelo FBI a duas semanas da eleição produziu forte desconforto entre os Democratas e ajudou no desgaste de Hillary, leia abaixo uma análise sobre estes fatos: O Pânico Democrata A reabertura das investigações criminais sobre os delitos de Hillary – e como isto poderá afetar a eleição Matthew Vadum para FrontPage Magazine 01/11/2016 Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães A uma semana da eleição, os Democratas estão em modo de pânico, tentando reverter o anúncio da recente descoberta do FBI de um estoque de cerca de 650 mil e-mails potencialmente controversos e aparentemente relacionados à catastrófica posse de Hillary como Secretária de Estado norte-americano. O comentador político dos Democratas, James Carville, está disparando teorias da conspiração: “Eu penso que isto é ultrajante e eu acho que o fato da KGB estar envolvida nesta eleição é um ultraje e eu acredito que o povo norte-americano deveria resgatar sua democracia de volta, independentemente do que a imprensa quer fazer e das desculpas que eles querem dar para Comey [James Comey é o diretor do FBI]. Isto é o que eu penso.” Ele acrescentou: “Isto é, acima de tudo, uma tentativa de sequestrar uma eleição. Isto deveria ser chamado pelo que é.” Em julho passado (2016), Comey era elogiado a todo momento pelos Democratas por sua sabedoria em optar por não perseguir Clinton. Há provas de que autoridades federais tentaram atrapalhar
  • 5. várias investigações sobre Hillary e sobre a corrupta Fundação Clinton, que funciona como um centro de processamento de subornos para aquela que quer ser presidente. Porém, os Democratas têm repentinamente trocado de posição, denunciando Comey como um inimigo da república, agora que ele abriu uma investigação sobre a recente descoberta de e-mails. Carville, conhecido há bastante tempo como “Ragin' Cajun,” está furioso porque ele acha que estes e-mails podem mudar a dinâmica das eleições. O velho colaborador dos Clinton pode ter razão. Investigadores encontraram 650 mil e-mails em um notebook que, acreditam, era usado na residência do desonrado ex-deputado Anthony Weiner e sua mulher, Huma Abedin, que é assistente especial de Hillary há tempos. O computador é, conforme se afirma, o mesmo equipamento usado pelo pervertido Weiner que costumava enviar mensagens sexuais para uma garota menor de idade. “Dados do computador sugerem que milhares daquelas mensagens poderiam ter sido enviadas para ou do servidor privado que Hillary Clinton usava enquanto ela era Secretária de Estado, conforme pessoas envolvidas no caso”, relata o Wall Street Journal. Algumas das informações enviadas por e-mail podem ser confidenciais. Abedin, que tem laços de parentesco com a Irmandade Muçulmana, como se afirma, enviou informações delicadas do governo para sua conta de e-mail pessoal do Yahoo e pode tê-los acessado em seu notebook doméstico. Recebendo objeções da Advogada-Geral da União, Loretta Lynch, Comey notificou o Congresso sobre os e-mails, anteriormente desconhecidos, neste estágio avançado do ciclo eleitoral, isto porque, depois de deixar Hillary sossegada por todo o verão (junho a setembro de 2016) ele estava às voltas com uma forte revolta dos servidores do FBI, cuja maioria não é formada por inescrupulosos medicantes do poder. Lynch está dando tudo de si para fazer com que a investigação no Departamento de Justiça não vá a lugar nenhum. O assistente da advocacia geral para assuntos legislativos, Peter J. Kadzik, a quem Zero Hedge chama de “o melhor amigo de Podesta,” o chefe de campanha de Hillary e ex-ministro da casa civil na administração Bill Clinton, está conduzindo a investigação dos e-mails. Assim, a pizza está no forno. Em todo caso, a perspectiva de restaurar sua imagem pessoal pode ter levado Comey a agir. As pessoas estavam furiosas com Comey porque ele assumiu um modo covarde de lidar com as investigações sobre os e-mails e era visto como que auxiliando os Clinton e o governo de Obama em seus esforços de esconderem os delitos. Em 05 de junho de 2016, Comey anunciou que apesar da massiva quantidade de provas incriminatórias acumuladas contra Hillary, ele não recomendaria o prosseguimento das acusações contra a ex-Secretária de Estado por ela utilizar servidores de e-mails privados para conduzir negócios oficiais que podiam ser facilmente hackeados. Clinton e suas assistentes foram “extremamente descuidadas” em lidar com documentos sigilosos, mas não havia evidência de intenção criminal, ele disse, mesmo que a importância conferida a atos contrários à segurança nacional não necessite de intenções pra ser investigados. No dia seguinte, a advogada-geral Lynch confirmou que não havia acusações contra Hillary. Lynch, como todo mundo sabe agora, teve um encontro escondido com o ex-presidente Bill Clinton no aeroporto de Phoenix uma semana antes, no qual alguma barganha corrupta teria sido supostamente feita. A rebelião interna na agência de investigação foi séria o suficiente para Comey perceber que tinha que agir imediatamente. “Eu tenho algumas fontes no FBI além do ex-promotor público,” disse o comentarista político Larry Kudlow no programa “Meet the Press” na NBC. “O FBI está em completa revolta neste momento. O FBI esteve em estado permanente de revolta desde as decisões feitas no último verão (2016).” “Desde que Hillary tentou encobrir o caso,” o apresentador Chuck Todd corrigiu Kudlow. “Não é bem uma revolta completa,” ele disse. “Há muita revolta. O que quero dizer é que há agentes, não vamos dizer uma revolta completa.” “Certo, uma quase revolta completa,” disse Kudlow. “Porque o que eu observo é que Comey não teria dito o que disse ao congresso e ao resto do mundo, se não tivesse vazado. Aquilo tudo estava pronto para ser vazado, aquela fonte que eles tinham recém-descoberto com Weiner e Abedin. Então, eu acho que Comey não teve muitas opções. E eu imagino que o FBI está bem dividido.” Nos últimos dias, a onda de más notícias para Hillary Clinton tinha se transformado em uma terrível inundação (outubro de 2016). Clinton tem sido diretamente implicada em uma má intencionada e dissimulada operação contra a campanha de Donald Trump. Destacados agentes Democratas, Robert Creamer e Scott Foval, foram pegos em um vídeo caseiro descrevendo uma complexa conspiração criminal, envolvendo o uso de violência política orientada contra oponentes. O eufemismo adotado foi “engajamento conflituoso” que significa pagar agitadores esquerdistas, sem-teto ou doentes mentais para causarem tumultos nos comícios de Trump. Fomentar a violência e atacar fisicamente os oponentes foram o que o fascista Terceiro Reich fez, usando a Sturmabteilung ou S.A., também chamados de camisas marrons. O especialista em eleições e antigo consultor de campanhas Democratas, Doug Schoen, uma figura familiar no canal Fox News, anunciou que ele não poderia mais em sã consciência apoiar a candidatura de Clinton. “Eu estou profundamente preocupado porque nós teremos uma crise constitucional se ela for eleita,” ele disse no domingo (30/10/2016). “Se a Secretária de Estado vencer, nós teremos uma presidente sob
  • 6. investigação criminal, com sua [assistente principal] Huma Abedin sob investigação criminal.” O Republicano Donald Trump está reduzindo a distância em pesquisas eleitorais com prováveis eleitores. A taxa de rejeição de Clinton em pesquisas excede agora a de Trump. Ela tem 60%, enquanto ele tem 58%. O ex-prefeito de New York e destacado apoiador de Trump, Rudy Giuliani, disse nesse fim de semana (final de outubro de 2016) que há provas suficientes que vieram a tona do WikiLeaks e do FBI para indiciar Clinton por extorsão. Bill Clinton “negociou, eles colocaram o dinheiro no bolso, ela realizou os favores no governo,” disse Giuliani, um ex-procurador federal. “Isto está tudo interligado. Por que eles destruíram 33 mil e-mails? Porque eles mostram a ligação.” O influente jornalista liberal Ron Fournier jogou Hillary aos leões. Hillary Clinton se beneficiou de um “serviço secreto” para proteger o que o Washington Post chamou de “círculo do enriquecimento,” ele disse. Se Hillary Clinton ganhar na próxima semana (08/11/2016), os meios de comunicação em todo os EUA terão que contratar mais jornalistas investigativos para lidar com a exposição da corrupção que virá pela frente. 5) No texto abaixo, observamos um exemplo de como a grande mídia internacional qualificou o candidato Republicano, comparando-o aos piores personagens presentes no imaginário popular, inclusive com Hitler. O fenômeno é que Trump conseguiu fazer uma campanha que denunciou aos seus eleitores a forma como era exposto pela imprensa, através de uma corrida eleitoral repleta de comícios. Circulou nas redes sociais um vídeo em que Trump pede às câmeras de televisão que não foquem apenas nele, mas na multidão que ouvia seus discursos, sem a presença de celebridades do show business. Trump chamava sua campanha de “movimento” devido às grandes massas que mobilizava em seus comícios e que eram ignoradas pela grande imprensa. O artigo faz uma análise do primeiro debate presidencial e como nos outros dois, a grande imprensa cravou a vitória da Democrata. Nele aparecem vários dos pontos nos quais Trump foi criticado durante a campanha e nenhuma das fragilidades reais de Hillary. Ao fim desse debate, surgiram rumores de que o Partido Republicano queria substituir Trump por seu vice, Pence, mas os boatos não surtiram efeito. O ponto positivo do artigo está na caracterização dos eleitores de Trump que se mobilizaram para votar: a população norte-americana há mais tempo estabelecida no país e que sofreu mais fortemente os efeitos da globalização e da crise financeira de 2008. Sem Final Feliz Hillary Clinton provoca Donald Trump que se precipita, mas os EUA permanecem divididos The Economist – 1/10/2016 Tradução de Rodrigo Belinaso Guimarães “Nós vivemos em um mundo que tem muros. E estes muros precisam ser vigiados por homens armados,” rosnou o demoníaco Colonel Jessep no final do filme “A Few Good Men”. No momento seguinte, ele admite que para manter a união de sua linha de frente, ele ordenou os maus-tratos fatais de um jovem fuzileiro naval: “Você está certo, eu fiz.” Esta é uma das melhores cenas de confissão do cinema, e inesperadamente veio à mente durante o primeiro debate presidencial na Universidade de Hofstra em Long Island, em 26 de setembro de 2016. Repetidamente, Donald Trump mordeu as iscas de Hillary Clinton em explosões de franqueza tal como Jessep. Rememorado que em 2006 ele tinha desejado em alto e bom som a quebra imobiliária que custaria a milhões as suas casas, concebendo a crise econômica como uma oportunidade para “fazer dinheiro”, Trump inclinou-se ao microfone e resmungou: “a propósito, isto é chamado de negócios.” Outra franqueza exemplar disse respeito a recusa de Trump em apresentar seu imposto de renda. Talvez, pensou Hillary, meu rival não quer que os norte-americanos saibam que ele não é tão rico quanto quer ser, ou que na única renda anual que tornou pública (enquanto procurava por uma licença para um cassino), ele não pagou o imposto de renda federal. “Aquilo me faz esperto,” esbravejou Trump. Como fica a reputação de Trump após se recursar a pagar tudo o que devia a prestadores de serviços que instalaram mármore em seus hotéis, ou desenharam seu último campo de golfe? Hillary queria saber. Pois, ela falou ao seu oponente, um arquiteto a quem Trump não havia pago estava na plateia do debate esta noite. Trump zombou: “Talvez ele não tenha feito um bom serviço.” Ele foi desafiador quando o moderador,
  • 7. Lester Holt, do canal de TV NBC, perguntou o que ele diria para um norte-americano não branco depois de anos promovendo acusações raciais sob uma teoria da conspiração na qual o Presidente Barack Obama não era norte-americano. “Eu não tenho nada a dizer,” retrucou Trump, em vez de auto elogiar-se por forçar Obama a apresentar sua certidão de nascimento em 2011. A primeira vista, a explicação seria a de que Trump tem pouco jogo de cintura para ajudar a si mesmo. O certo é que Hillary provocou seu oponente magistralmente. Ela o apresentou como uma criança que nasceu em berço de ouro, financiado com milhões do império de seu pai (o qual foi processado por discriminação racial, ela acrescentou). Isto funcionou até certo ponto. Um atordoado Trump usou o tempo do debate para queixar-se da generosidade de seu pai - “me emprestou muito pouco”. Em uma emboscada que foi até manchetes de jornais dias depois, Hillary o relembrou de seus insultos para uma mulher num concurso de beleza no qual foi jurado. Ele zombou de uma candidata chamando-a de “miss porca” e, supostamente por ela ser latina, de “Miss Dona de Casa”. O mau gosto de Trump foi o que mais ajudou Hillary, porque ela não fez o melhor uso de seu próprio tempo de fala, por muitas vezes ela recitou promessas como se as tivesse ensaiando em seu comitê. Em parte, ela se enrolou por causa de suas claras vulnerabilidades políticas. Trump foi efetivo (mesmo que equivocado em sua análise econômica) quando ele atacou Hillary de forma dura, por ter apoiado o acordo comercial do NAFTA com o México e o Canadá nos anos 1990, e por inicialmente endossar um grande esforço pelo Acordo Transpacífico (TPP) de abertura comercial com países do pacífico asiático. Trump acusou Hillary de se voltar contra o TPP depois de ouvi-lo criticar o acordo. A triste realidade, para os advogados do livre mercado, é que Hillary não apenas ficou amedrontada pelos comícios de Trump no cinturão dos Estados indecisos. Ela também se assustou com a ala de seu próprio partido contrária ao TPP, capitaneada pelo velho esquerdista que fez das primárias presidenciais dos Democratas uma corrida acirrada, o senador Bernie Sanders de Vermont. Porém, há uma explicação mais profunda para a disposição de Trump em admitir que esquiva-se de impostos e de que passa para trás fornecedores. Embora falte ao homem de negócios as medalhas e a elasticidade psicológica do personagem ficcional Colonel Jessep (representado por Jack Nicholson), ambos confessam um orgulho desafiador, que não se envergonha. Ambos valorizam seus códigos pessoais de hipermasculinidade, além do autoritarismo sobre as queixas de calmos e desesperados críticos. E ambos adoram muros. “Seus desgraçados. Vocês não têm ideia de como defender uma nação,” dispara Colonel Jessep ao atormentado grupo de advogados militares, urbanos e altamente educados. Mais importante, muitos dos apoiadores de Trump aplaudiriam aquele sentimento. Isto é uma razão porque eles perdoam seu candidato, embora eles dificilmente amem todos os homens ricos que evitam impostos, ou trapaceiam com pequenos fornecedores. O que faz alguém ser honesto? O primeiro debate presidencial expôs, com infeliz claridade, o quanto os candidatos estão falando para diferentes norte-americanos. As campanhas de Trump e Hillary não apenas discordam sobre impostos ou políticas de saúde. Seus mundos dificilmente coincidem. Entre homens brancos sem curso superior, Trump lidera na proporção de 4 para 1, enquanto ela lidera entre não brancos na proporção de 3 para 1. Entre mulheres com ensino superior (normalmente um grupo que varia seu voto a cada eleição), Hillary tem uma vantagem de 2 para 1. De modo extremo, estas campanhas descrevem dois sistemas de valores. Para Trump e seus apoiadores, políticos como Hillary permitiram que empregos fossem roubados, deixaram que imigrantes homicidas e terroristas jorrassem por fronteiras expostas, e consumiram sangue norte-americano e fortunas em tentativas ingênuas de construírem nações em terras distantes de um mundo mal-agradecido. E por falhar em dar segurança aos EUA, tais egoístas e decaídas elites perderam o direito de serem levadas a sério em qualquer assunto em debate. Do outro lado, ao ressaltar o caso em que Trump é culpado de racismo e sexismo, Hillary está apelando para fatias do eleitorado que ela necessita ao seu lado – eleitores negros, hispânicos, jovens e brancos graduados – cujos códigos morais dizem que um fanático não arrependido é dificilmente uma boa pessoa. Colonel Jessep encontra um destino adequado, enfurecido enquanto é conduzido pela implacável polícia militar. Isto acontece porque diante do tribunal as leis superam os códigos de honra pessoal. Nenhum consenso existe entre os eleitores norte-americanos sobre as qualidades de um líder. Quem ganhar a eleição de 2016 deixará metade do país numa profunda tristeza. Este é um drama que não possui final feliz. 6) Na minha avaliação, a explicação principal para a eleição de Trump está na saturação que parte do eleitorado sente em relação à política convencional e às explicações da grade mídia para a
  • 8. solução de seus problemas. Há sinais de que esse público se volta para discursos com valores mais tradicionais e que não apelam ao multiculturalismo e para as divisões sociais criadas por este. A segurança econômica através do trabalho e não da cobertura estatal joga um papel fundamental. Trump encampou os valores de que pelo trabalho industrial, pela ampla liberação de armas e pela virilidade os norte-americanos poderão combater seus inimigos: a globalização, os terroristas e o aumento da criminalidade. Por tudo isso Trump venceu as eleições. A charge abaixo sintetiza o papel de Trump desempenhado neste pleito: daquele que vai sanear o sistema político e econômico do país.