SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
Descargar para leer sin conexión
Universidade Estadual da Paraíba- UEPB

Programa Institucional de bolsa de Iniciação à Docência- PIBID

Subprojeto Letras- Língua Portuguesa

Escola de Atuação: E.E.E.F.M. Professor Raul Córdula

Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva

Supervisora: Diana Nunes

Alunas bolsistas: Alesca Jois da Costa Silva

                  Luciana Vieira Alves

                 Maria do Livramento Paula da Silva

                 Marciana da Silva Milânez




                                    Projeto:




              Nas Trilhas da Língua Portuguesa:
                              O texto em foco
Você Vai Lembrar De Mim
Nenhum de Nós
Quando eu te vejo                     Mas você lembra!
Espero teu beijo                      Você vai lembrar de mim
Não sinto vergonha                    Que o nosso amor valeu a pena
Apenas desejo                         Lembra é o nosso final feliz
Minha boca encosta                    Você vai lembrar...
Em tua boca que treme                 Vai lembrar...sim...
Meus olhos eu fecho                   Você vai lembrar de mim.
Mas os teus estão abertos             Esse foi um beijo de despedida
Tudo bem se não deu certo             Que se dá uma vez só na vida
Eu achei que nós chegamos tão perto   Que explica, tudo sem brigas
Mas agora com certeza eu enxergo      E clareia o mais escuro dos dias
Que no fim eu amei por nós dois       Tudo bem se não deu certo
Esse foi um beijo de despedida        Eu achei que nós chegamos tão perto
Que se dá uma vez só na vida          Mas agora com certeza eu enxergo
Explica tudo, sem brigas              Que no fim eu amei por nós dois
E clareia o mais escuro dos dias      Mas você lembra!
Tudo bem se não deu certo             Você vai lembrar de mim
Eu achei que nós chegamos tão perto   Que o nosso amor valeu a pena
Mas agora com certeza eu enxergo      Lembra é o nosso final feliz
Que no fim eu amei por nós dois       Você vai lembrar...
                                      Vai lembrar...sim...
                                      Você vai lembrar de mim.
                                      Composição: Thedy Corrêa
Verbos
                                  O que é e para que serve?


      Definição Podemos entender o verbo como o elemento que, dentro de uma frase, permite
       àquele que fala ou escreve situar eventos no tempo com relação ao momento em que seu
       discurso está sendo produzido.

   De uma maneira geral, verbos exprimem ações, mas muitos deles também permitem
manifestar sentimentos, sensações, estados e fenômenos naturais. É próprio de um verbo evocar
um processo, isto é, o desenrolar de eventos para os quais podemos identificar seu início e fim.

     Função O verbo funciona como um articulador entre os diferentes elementos que
       constituem uma frase. Assim, podemos entendê-lo como um núcleo que, uma vez
       combinado com estes outros elementos, assegura um sentido à frase.

    Se suprimido, os outros elementos são privados de um elo entre eles, o que torna difícil
compreender o propósito da mensagem a ser transmitida. Vamos tomar como exemplo o trecho a
seguir, extraído de um artigo publicado na Folha Online, em 15 de fevereiro de 2008, e do qual
todos os verbos foram retirados:

                          Grupo teorias sobre o aquecimento global e IPCC

Iuri Dantas
da Folha de S.Paulo
Um grupo de cientistas na quinta-feira (14) ao ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) documento que a
influência da ação humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais.
"A conservação ambiental não nada a com o aquecimento global, esta a nossa principal mensagem", Luis Carlos
Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Os integrantes do
grupo "céticos sobre a existência do aquecimento global".



       Podemos ter uma ideia sobre o tema do artigo em questão? Sem dúvida, sim.
Apreendemos seu sentido geral, pois as palavras que o constituem nos permitem saber que
estamos diante de um texto envolvendo a opinião de um grupo de cientistas, o aquecimento
global e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), organismo internacional
responsável por pesquisas sobre mudanças climáticas. Sabemos ainda que há eventos
relacionados a uma data (dia 14 de fevereiro, quinta-feira) e que o ministro Sérgio Rezende
(Ciência e Tecnologia) e o diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal, Carlos Molion,
participam de alguma maneira no debate proposto.

       No entanto, nossa compreensão plena do tema tratado no artigo está comprometida pela
ausência de um elemento que articule todas as palavras entre si, o que nos permitiria saber
aquilo que associa precisamente o grupo de cientistas ao ministro, qual a opinião exata de Carlos
Molion sobre a conservação ambiental relacionada ao aquecimento global, e qual a ligação entre
os integrantes do grupo e a expressão "céticos sobre a existência do aquecimento global".

          Logo, percebemos que o verbo funciona como um elemento determinante neste contexto,
a fim de permitir ao leitor a compreensão precisa da mensagem transmitida no artigo.

          Vamos retomar o mesmo trecho, desta vez completo:

                 Grupo contraria teorias sobre o aquecimento global e critica IPCC

Iuri Dantas
da Folha de S.Paulo
Um grupo de cientistas entregou na quinta-feira (14) ao ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) documento
que questiona a influência da ação humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais.
"A conservação ambiental não tem nada a ver com o aquecimento global, esta é a nossa principal mensagem",
disse Luis Carlos Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Os
integrantes do grupo afirmam ser"céticos sobre a existência do aquecimento global".



          Finalmente, observamos que a presença dos verbos eliminou as ambigüidades e suposições feitas
anteriormente na tentativa de compreender o sentido próprio a este texto, tornando-o claro e preciso para o
leitor.



Tome Nota: Verbo é a classe de palavra que possui a maior quantidade de flexões: tempo, modo, pessoa,
voz e número.

          Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:

             Número: singular e plural.
             Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).
             Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e
               particípio).
             Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do
               presente, futuro do pretérito.
             Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva
FICAR, O VERBO MAIS GOSTOSO DO MUNDO


                   Você gosta de análise sintática? Conjugação verbal?
                 Descubra os mil usos que um verbo pode ter na sua vida.
       Se você falar para a sua avó que ficou com um menino superlegal, ela pode não achar nada de
mais. Ou pensar que essa juventude tem preguiça até de terminar a frase e perguntar. “Mas vocês ficaram
fazendo o quê?” Você vai ter de explicar que ficar, do seu jeito (aliás, o jeito mais gostoso de conjugar
esse verbo supertransitivo), ainda não está no dicionário, embora faça parte da vida de todo mundo. Para
o Aurélio, ficar é “estacionar, estar situado” ou, quando muito, é coisa para se manter em segredo, do tipo
“isso fica entre nós”. Para um professor de gramática, quem fica, fica em algum lugar ou de algum jeito,
jamais fica com alguém. Se ele pensa que nisso se resume esse verbo, chegou a hora de mostrar que
ficar ficou muito mais interessante.
Conjugando o verbo ficar
Gerúndio
Eu estou ficando
É a modalidade mais comum, pois tem a vantagem de não determinar nem o início nem o fim da ficada.
Estou ficando indica que você já ficou e pode ficar outras vezes, mas, se isso não acontecer, não tem
nenhum problema.
Presente do Indicativo
Eu fico
A moda começou com D. Pedro I, que além de gritar Diga ao povo que fico! também ficava com a
Marquesa de Santos. Esse tempo verbal indica o presente imediato: você está na festa, um menino
maravilhoso chega e você diz: Tudo bem, eu fico.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Se eu ficasse
Baixou o desânimo. Se você ficasse com o Aurélio seria ótimo, mas ele resolveu namorar firme ou não dá
a menor chance. O nome complicado do tempo verbal indica uma situação ainda mais complexa. É para
ser conjugado com o olhar perdido e um certo tom desanimado.
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Eu ficara
Já caiu em desuso e só é usado no sentido tradicional do verbo ficar.
Futuro do Subjuntivo
Se eu ficar
Significa que você tem planos para quando esse momento chegar e não deixará escapar a chance. Para
atrair bons fluidos, você pode conjugar de um jeito ainda mais decidido: Quando eu ficar com Lucas... é
frase de quem espera o melhor desfecho possível.
Futuro do Pretérito
Eu ficaria
Chegou a chance de você finalmente entender como um tempo verbal pode ser futuro de alguma coisa no
passado. É pura condição, hipótese, revela um desejo difícil de ser realizado. Por isso, já pertence ao
passado mesmo não tendo acontecido. Difícil de entender? É só conjugar com algum deus do Olimpo: Eu
ficaria   com    o     Leonardo   DiCaprio    se   ele    soubesse      que   eu   existo.   Uma   pena.
Imperativo
Não existe na primeira pessoa
Como ficar depende da sua vontade e não tem o menor sentido você se obrigar a ficar com alguém, não
se conjuga esse verbo na primeira pessoa do imperativo.
Presente do Subjuntivo
Que eu fique
Aqui caímos no terreno da reza brava e das simpatias. Quando você diz Que eu fique, significa que você
tem muita vontade de que isso aconteça e acha até possível, mas gostaria que os anjos e as estrelas
dessem uma força.
Particípio
Ficado
Deve ser o estado que alguém fica depois de tantos beijos.
Pretérito Perfeito
Eu fiquei
Conjuga-se de preferência no dia seguinte: Ah! eu fiquei com o Bruno e foi ótimo... Dá para entender
facilmente por que os gramáticos resolveram chamá-lo de perfeito.
Pretérito Imperfeito
Eu ficava
O nome também diz tudo, imperfeito. A coisa ia bem, você ficava com ele, mas surgiu algum imprevisto:
você teve de ir embora, chegou a sua turma, pintou sujeira ou você descobriu que o menino era ansioso
demais e preferia conjugar o modo imperativo, que não combina com a delicadeza do momento.
(PRADO, R. Ficar, o verbo mais gostoso do mundo. Capricho, 27 set. 1998. p. 86-87.)
Por Você
                                              Frejat
Por você eu dançaria tango no teto,                     Eu aceitaria a vida como ela é,
Eu limparia os trilhos do metrô,                        Viajaria a prazo pro inferno,
Eu iria a pé do Rio a Salvador.                         Eu tomaria banho gelado no inverno
Por você... Eu deixaria de beber,                       Eu mudaria até o meu nome,
Por você... Eu ficaria rico num mês,                    Eu viveria em greve de fome,
Eu dormiria de meia pra virar burguês.                  Desejaria todo o dia a mesma mulher.
Eu mudaria até o meu nome,                              Por você... Por você...
Eu viveria em greve de fome,                            Por você... Por você...
Desejaria todo o dia a mesma mulher...                  Eu mudaria até o meu nome,
Por você... Por você...                                 Eu viveria em greve de fome,
Por você... Por você...                                 Desejaria todo o dia a mesma mulher...
Por você,                                               Por você.... Por você...
Conseguiria até ficar alegre,                           Por você.... Por você...
Pintaria todo o céu de vermelho,                        Por você.... Por você...
Eu teria mais herdeiros que um coelho.                  Por você.... Por você...
Eu aceitaria a vida como ela é,                         Composição: Frejat
Viajaria à prazo pro inferno,
Eu tomaria banho gelado no inverno



                                         Atividades Complementares



1)A única diferença existente entre os três textos abaixo é o verbo empregado. Diga qual a diferença de
sentido que há nos três textos. Com que finalidade se usaria cada um deles para falar da mesma situação
relativa a João? Proponha uma situação em que estes textos poderiam ser usados e o que significariam nesta
situação.


a - João deixou seu livro na mesa da sala.

b - João largou seu livro na mesa da sala.

c- João esqueceu seu livro na mesa da sala.



2) Abaixo apresentamos alguns grupos de situações, cada uma expressa por uma frase. Você vai analisar
cada grupo e escrever um pequeno texto, colocando as situações na ordem em que elas provavelmente
ocorreram. Se for preciso, pode fazer modificações necessárias para encadear situações em um texto, sem
modificar as situações e as relações entre elas. Prepare uma explicação oral da razão pela qual você escolheu
a ordem em que colocou as situações.



Grupo 1

a- Antônio morreu pobre, sem recursos para tratar da saúde.

b- Antônio nasceu em berço de ouro e teve tudo o que quis.

c- Mas Antônio viveu desregradamente, gastando muito e não trabalhando para ganhar mais.




Grupo 2

a- Maria achou seu anel.

b- Maria começou a procurar seu anel desesperada, pois era um presente de seu noivo.

c- Maria encontrou seu anel debaixo do sofá.

d- Maria perdeu seu anel.




Grupo 3

a- Meu irmão era muito sadio.

b- Meu irmão sarou.

c- Meu irmão fez um tratamento.

d- Mas um dia meu irmão adoeceu.




Grupo 4

a- Seu irmão continuou estudando para a prova depois do almoço.

b- Por isto seu irmão fez boa prova.

c- Seu irmão começou a estudar para a prova logo cedo.

d- Seu irmão parou de estudar às dez da noite.
3)Preencha as lacunas do texto com os verbos indicados entre parênteses, fazendo sua concordância com o
sujeito de acordo com o exigido pela variação culta da língua.

       Um dia                     (chegar- futuro) a minha vida alguém que            (ir- futuro) me fazer
esquecer a pessoa que um dia eu         (ir- passado). Ela           (vir- presente) para preparar-me para
chegar ao lugar que eu quero. Juntos,         (ir- futuro) fazer o que sempre             (fazer- presente),
limpar o que           (sujar- passado) na minha vida. E a esta pessoa            (dar-futuro) o meu bem
mais precisos: MEU AMOR.

        (autor desconhecido)




                                     Trabalhando o gênero:



                       Redução da maioridade penal ou educação para a paz?

                                                                         Publicada em 06/06/2007 às 15h48m

                                                                                    Por Robson Campos Leite

       Todos nós ficamos profundamente chocados com a barbaridade sem precedentes que aconteceu com
o menino João Hélio aqui no Rio de Janeiro. Aliás, aquele crime não apenas chocou, mas marcou para
sempre todas as famílias brasileiras. Nunca mais um pai entrará em um carro e colocará um cinto de
segurança em seu filho sem lembrar aquele terrível acontecimento. Mas não quero escrever sobre o crime
em si, e sim sobre os desdobramentos e debates que estão acontecendo em nossa sociedade em conseqüência
deste terrível episódio.

       Antes de analisar as reflexões e leituras feitas sobre esse caso, eu gostaria de contar uma interessante
história que aconteceu há alguns anos com um ex-aluno de um pré-vestibular comunitário em que sou
professor. Nascido em uma favela marcada pela violência, aos 16 anos ele se envolveu com um grupo
criminoso que dominava a comunidade onde vivia. Tinha acabado de concluir, com muita dificuldade, o
segundo grau. Andava armado e, conforme recentemente me confidenciou, fazia isso simplesmente pela
sensação de poder que a arma trazia. Foi flagrado pela polícia e levado para um instituto de recuperação de
menores infratores onde, face ao horror presente naquela verdadeira escola do crime, fugiu apavorado.
Desesperado e começando a perceber os riscos daquela vida, ele, mesmo meio desconfiado e sem-jeito,
aceita o convite de alguns amigos de infância e ingressa em um curso de pré-vestibular comunitário para
carentes.

       Depois de um ano ele começa a mudar: Larga a vida que levava e começa a se dedicar às aulas e ao
projeto. Faz por três anos o pré-vestibular e, finalmente, alcança o sucesso nas provas ingressando em uma
universidade. Hoje, formado e com um emprego, ele diz que não foram apenas as aulas de física e
matemática que mudaram a sua vida, mas sobretudo as aulas de "cultura e cidadania", onde ele aprendeu a
enxergar o mundo de forma diferente. Passou a perguntar o que ele podia fazer em prol da sociedade com a
mesma intensidade que cobrava do Estado um papel de maior presença e atuação junto às comunidades
carentes.

        História muito bonita que faço questão de trazer aqui para ilustrar um pouco a nossa reflexão sobre
as soluções que vemos surgir nos debates realizados sobre a violência. A redução da maioridade penal
passou a ser encarada como a melhor alternativa para mudar esse cenário monstruoso em que vivemos.
Entretanto, os principais problemas que causam a violência entre os jovens quase sempre ficam de fora
dessas análises e discussões: Uma educação pública completamente falida e um sistema de recuperação de
menores infratores que não recupera ninguém.

       Não preciso me aprofundar muito sobre os motivos que me levam a questionar a redução da
maioridade penal como solução para a escalada da violência. Digo isso em função da história que cito
acima. Será que o meu ex-aluno teria conseguido ingressar em uma Universidade e ter a vida que leva hoje
se tivesse sido condenado e jogado em uma penitenciária aos 16 anos? Provavelmente teríamos mais um
criminoso em nossa sociedade formado pelas grandes universidades do crime: As Penitenciárias e Casas de
Detenção.

       Precisamos aproveitar o imenso desejo de justiça e de soluções efetivas que a nossa sociedade
começa a exigir para realmente mudarmos o que está diante de nossos olhos, mas não conseguimos
enxergar: A necessidade de priorizarmos a educação pública e o sistema prisional, em especial para os
menores infratores, para que realmente recupere e forme os jovens.

       Para concluir, eu gostaria de deixar aqui um apelo, pois também sou pai e temo pelo futuro dos meus
filhos: Vamos nos unir em prol da educação pública. Vamos iniciar um grande movimento nacional pela
educação pública de qualidade e para todos. Vamos mostrar aos nossos governos que o nosso grande desejo
é que os professores sejam tão valorizados quantos os fiscais, os desembargadores, os juízes e os
parlamentares. Que as escolas públicas sejam bem equipadas e mantidas. Enfim, que a prioridade número
um do nosso País seja a educação pública.

       Vamos juntos iniciar esse movimento em prol da educação pública para que, quem sabe um dia,
possamos ter uma nação mais justa, menos desigual e, consequen-temente, menos violenta.

Robson Campos Leite é Professor de Cultura e Cidadania do PVNC (Pré Vestibular para Negros e
Carentes).




                             Pela redução da maioridade penal para os 16 anos

                                                                                 Kleber Martins de Araújo
                                                                        Advogado no Rio Grande do Norte
No Brasil, sempre que acontece um crime grave, são comuns as comoções sociais que, diante
daquele bárbaro delito, clamam por "leis penais mais severas". E o legislador, pressionado pela opinião
pública, não raro, aproveitando-se da grande repercussão social, elabora as pressas um projeto de lei, sem
maior reflexão, aumentando as penas para determinados crimes. Só na última década, tivemos alguns casos
célebres, tais como: a) o sequestro de Roberto Medina - que deu causa à edição da Lei dos Crimes
Hediondos (Lei 8.072/90); b) o caso dos policiais flagrados por cinegrafista amador agredindo
gratuitamente populares em Diadema - episódio do qual resultou a Lei de Tortura (Lei n. 9.455/97); c) o
assassinato da atriz Daniela Perez - que culminou em alterações tornando mais rígida a Lei dos Crimes
Hediondos; entre outros casos.

       Quando uma lei penal é criada dessa forma, quase de improviso, é muito perigosa, pois, não raro,
além de não permitir um debate mais refletido pela sociedade, as vezes, não cuida de observar princípios de
direito penal secularmente consagrados, limitando-se a aumentar a pena para certas condutas, com o objetivo
de resolver problemas sociais com a simples promulgação de uma lei.

       Essa breve introdução presta-se a justificar a tese exposada no presente artigo. Ora, devido a
ocorrência recente do assassinato de um casal de namorados em São Paulo, levado a cabo, covardemente,
por um grupo de adolescente, alguns poderiam afirmar que este advogado "está se aproveitando da
repercussão nacional que tomou dito crime para que aqueles que o leiam facilmente tornem-se adeptos da
redução da maioridade penal defendida". Com efeito, tal não é verdade, como se verá nas linhas a seguir.

       O clamor pela redução da maioridade penal para os 16 (dezesseis) anos não é novo. Alguns já o
defendiam antes mesmo da edição do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90). O assassinato
do casal de namorados apenas o trouxe novamente à tona, como um alerta que serve, pelo menos, para que a
sociedade debata o tema e tome posição pela defesa desta tese ou pela permanência da maioridade penal aos
18 anos.

       Atualmente, se uma pessoa comete um fato definido como crime em alguma lei penal, só sofrerá a
pena ali prevista se ele tiver idade igual ou superior a 18 anos, sendo processada e julgada segundo os
procedimentos do Código de Processo Penal.

       Por outro lado, se esta mesma conduta for praticada por uma pessoa com idade inferior a 18 anos,
não se pode sequer dizer que ela cometeu crime, mas apenas um ato infracional. Além disso, a ela não será
aplicada a pena prevista para o crime, mas sim medidas sócio-educativas, previstas no Estatuto da Criança
e do Adolescente, que são as seguintes: a) advertência; b) obrigação de reparar o dano; c) prestação de
serviços à comunidade; d) liberdade assistida; e) inserção em regime de semiliberdade; f) internação em
estabelecimento educacional. Assim, a maior sanção que um adolescente poderá sofrer é a 3 anos de
internação, que tenha furtado um relógio, quer tenha matado 30 pessoas. Ademais, esta medida só pode ser
aplicada por meio de um procedimento na vara da infância e juventude.

       A fixação da maioridade penal aos 18 anos está consagrada no art. 228 da Constituição Federal e no
art. 27 do Código Penal. A escolha dessa idade levou em consideração o critério puramente biológico:
entendeu o legislador brasileiro que os menores de 18 anos não gozam de plena capacidade de entendimento
que lhes permita entender o caráter criminoso do ato que estão cometendo. Trata-se, assim de uma
presunção legal.

       Essa presunção legal de "falta de entendimento pleno da conduta criminosa", que, talvez, no passado
podia ser tida como verossímil, na atualidade já não é mais. Com a evolução da sociedade, da educação, dos
meios de comunicação e informação, o maior de 16 anos já não pode mais ser visto como "inocente",
ingênuo, bobo, tolo, que vive a jogar vídeo game e brincar de "playmobil". Ora, se já possui maturidade
suficiente para votar, escolhendo seus representantes em todas as esferas, do Presidente da República ao
Vereador do seu Município, se já pode constituir economia própria, se já pode casar, se já pode ter filhos, e
não são raros os casos de pais adolescentes, por que será que ainda se acredita que ditos indivíduos não têm
consciência que matar, estuprar, roubar, seqüestrar é errado?

       Além de possuírem plena convicção que o ato que praticam é criminoso, ditos "menores" utilizam-se,
conscientemente, da menoridade que ainda os alberga em seu favor, praticando diariamente toda a sorte de
injustos penais, valendo-se, inclusive, da certeza dessa impunidade que a sua particular condição lhe
proporciona.

       Vejamos. Uma das finalidades da pena é a "prevenção geral" ou "prevenção por intimidação". A
pena aplicada ao autor do crime tende a refletir junto à sociedade, evitando-se, assim, que as demais pessoas,
que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar
qualquer infração penal. Existe a esperança de que aqueles com inclinações para a prática de crimes possam
ser persuadidos, através do exemplo que o Estado deu ao punir aquele que agiu delituosamente. O Estado se
vale da pena por ele aplicada a fim de demonstrar à população, que ainda não delinqüiu, que, se não forem
observadas as normas por ele ditadas, esse também será o seu fim. Dessa forma, o exemplo dado pela
condenação daquele que praticou a infração penal é dirigido aos demais membros da sociedade.

       Aplicando-se tais considerações ao caso dos menores de 18 e maiores de 16 anos, que, como
defendido aqui, já são pessoas plenamente conscientes do certo e do errado, com efeito, o simples e brando
tratamento a eles dispensado segundo as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com sanções
como advertência, obrigação de reparar o dano, liberdade assistida, internação etc, não é suficiente a
intimidar a prática de condutas criminosas como as que estão sendo praticadas por maiores de 16 anos a todo
minuto no Brasil. Em outras palavras, é pouquíssimo provável que um adolescente sinta-se intimidado em
praticar determinado crime por temer que lhe seja aplicada uma "medida sócio-educativa", sobretudo, se o
crime puder lhe trazer ganho financeiro, tais como furto, roubo, extorsão mediante sequestro etc.

       A insignificância da punição, certamente, pode trazer consigo o sentimento de que o "o crime
compensa", pois leva o indivíduo a raciocinar da seguinte forma: "É mais vantajoso para mim praticar esta
conduta criminosa lucrativa, pois, se eu for descoberto, se eu for preso, se eu for processado, se eu for
condenado, ainda assim, o máximo que poderei sofrer é uma medida sócio-educativa. Logo, vale a pena
correr o risco". Trata-se, claro, de criação hipotética, mas não se pode negar que é perfeitamente plausível.

       Alguns defensores da manutenção da maioridade penal aos 18 anos argumentam que a redução desta
para os 16 anos traz o risco de "levarmos para a cadeia crianças em formação".

       Este tipo de argumento, com o devido respeito, mostra um fato tradicional na legislação criminal: "a
elaboração de leis pensando-se na exceção". Efetivamente, não se pode mais admitir que o legislador evite o
recrudescimento necessário da lei penal por imaginar sempre a hipótese do "agente que cometeu o crime por
fraqueza eventual ou deslize", ou que sempre deixe brechas na lei processual imaginando a hipótese do
"inocente que está sendo injustamente condenado". Isso resulta na criação de leis extremamente brandas,
impondo ao Poder Público que trate a regra como se fosse a exceção. Isto é, dispensa-se ao criminoso grave
o tratamento brando que só mereceria o criminoso eventual, imaginado pelo legislador quando da elaboração
ou modificação legal.

       O fato é que, na atualidade, pode-se afirmar, com segurança, que mais de 95% (noventa e cinco por
cento) dos casos de adolescentes entre 16 e 18 anos infratores é de criminosos habituais e perigosos, que
roubam, traficam, estupram e matam, sem titubear, já que não há o que temer em resposta a seus atos. Para
estes casos, urge que a maioridade penal seja reduzida para os 16 anos.

       Caso algum maior de 16 anos tenha cometido o crime sem que se encaixe no perfil descrito acima
(que é a regra), tratando-se de pessoa de boa formação e conduta, que cometeu o fato por deslize, descuido,
fato eventual, não merecendo ser encarcerado junto a bandidos perigosos, sob pena de prejudicar o seu
futuro desenvolvimento, o juiz criminal, através de seu prudente arbítrio, saberá reconhecer tais fatores,
podendo tratá-lo de forma diferenciada, através da atenuação ou redução de sua pena ou mesmo aplicação de
penas alternativas, todas já previstas no Código Penal, podendo, aliás, o legislador prever outras próprias
para tais casos.

       Salienta esse articulista que tem consciência que o problema da criminalidade juvenil tem origem
social, estando ligado a falta de educação e oportunidades para os jovens e suas famílias, levando-os ao
crime, muitas vezes, não por vontade própria, mas por não vislumbrar outra saída. Assim, a solução do
problema estaria relacionada muito mais a implantação de políticas públicas de educação e emprego, com
resultados a longo prazo, do que a mudanças legislativas.
Ocorre, entretanto, que a sociedade não pode esperar pela boa vontade dos governantes, pois,
primeiro, teríamos que esperar a implantação de tais políticas e, segundo, esperar que, uma vez implantadas,
surtissem seus resultados, com a diminuição da criminalidade. Até lá, temos que nos proteger contra a livre
ação de pessoas sem freios. E a intimidação através do tratamento penal mais severo é uma das formas das
quais dispomos.

       Trata-se de uma escolha a ser tomada pela sociedade entre dois caminhos: mantém-se a maioridade
penal aos 18 anos e aguarda-se a implantação de políticas governamentais para resolver o problema "na raiz"
ou reduz-se, desde logo, dita maioridade para os 16 anos, podendo-se, a partir de então, punir-se os
infratores segundos a legislação penal e processual penal.

       Optando pela redução, que é a posição defendida neste artigo, a mudança deve ser feita no âmbito do
Congresso Nacional, por meio de Emenda Constitucional, uma vez que a maioridade penal aos 18 anos
está prevista no art. 228 da Constituição Federal, cabendo à sociedade pressionar os Deputados Federais e
Senadores e alterar o texto constitucional.

Pense, reflita e tome posição.




                                              Produzindo:

                                              Texto 1


                                 O jovem do século XXI

      No decorrer desta vida, sinto-me com uma enorme “fadiga” ao observar tamanha alienação e falta de
interesse sobre todas as questões que nos cercam e enforcam. Sobre tal aspecto, citarei as formas de vida da
sociedade que vivo e vejo, uma sociedade que deixa tudo pra depois, uma sociedade que deixa de agir, que
deixa de lutar, esquece que também são cidadãos e cidadãs. Jogando no lixo seus direitos e suas obrigações.

     É de forma engraçada e estranha que vejo como uma sociedade pôde mudar de uma forma tão ridícula,
será que ninguém vê isso? Será que caminhamos para um fim silencioso? Como vamos defender nossos
filhos de tamanha sanidade intelectual? Nos meios de comunicação só vejo e ouço fatos ridículos... Apologia
ao sexo e exposição do corpo feminino sob forma de atrair e chamar atenção! Sim, poderia chamar atenção
dos homens (seria normal hoje), mas é estranho que o maior número de influenciados é justamente do sexo
feminino. Seja nos programas de auditório, seja nas rádios, a música de apologia ao sexo e exposição do
corpo está presente e trazendo para esse mundo cada vez mais cedo os jovens.

     Não é fácil encontrarmos em cada esquina da nossa periferia, um bar onde se esteja passando shows
dessas “bandas”. Ora, se essas são as músicas preferidas do povão, se elas falam de sexo, expõem o corpo
feminino de forma vergonhosa, traduzem tudo aquilo que for experimentável para o jovem, o que impediria
ele de fazer?

     A educação já não é mais prioridade, a qualidade perdeu seu valor, os valores já se foram e com ela, o
respeito pela família (muitas vezes esta não assume seu papel primordial na sociedade, talvez pelos mesmos
motivos que levaram a perda desses valores por estes jovens), os conselhos e etc.

    Com isso, o jovem pensa cada vez mais em sua autonomia, em sua liberdade, porém, pobre e sem
expectativas nenhuma de vida, ele tende a arrumar meios para se divertir. É aí quando surge o interesse, o
desejo de querer algo melhor vem acompanhado desse interesse, levará não muito tempo pra que este (a)
jovem, não veja muita diferenciação entre desejos, interesses, meios de vida (prostituição), alienação.

   Sem dúvidas, uma coisa levará a outra, se pararmos para pensar um pouco, nossa sociedade caminha
para o caos, é necessário que se faça algo, pois, um mundo submerso nessa “ordem”, com certeza seria o fim
de toda uma luta, de toda uma organização social que visa melhores condições tanto para mim, quanto para
você! É desse jeito que a burguesia quer nos ver, afundados na lama, sem perspectiva. Quanto mais
afundarmos, mais eles têm o controle nas mãos.

   É preciso EDUCAR, CONSCIENTIZAR e LUTAR, só assim conseguiríamos unir todos à MUDANÇA!

Abel Gomes, Estudante de Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Maceió - AL, agosto de 2008.

                                                   Texto 2

 Folha de S.Paulo - Artigo: Angústia grátis - 27/07/2008
Mayra Dias Gomes

      Uma garota precisa ser incrivelmente magra para caber naquele vestido da nova coleção da Triton.
Precisa ser incrivelmente magra para estar aos pés das celebridades bem-sucedidas do momento. Mesmo que
sejam celebridades famosas justamente por não fazerem nada.
      Celebridades que representam a imagem da mulher e do homem glamorosos do século 21. Aqueles que
estão por dentro das tendências que mudam de forma e de cor segundo as estações.
      O boom da tecnologia no final dos anos 1990 não fez somente com que a informação pertencesse a
todos, mas também com que houvesse informações demais, rápido demais. As pessoas se acostumaram com
as soluções instantâneas e se tornaram mais imediatistas e incapazes de lidar com as frustrações.
      Passaram a se sentir mais insatisfeitas. Seja com os relacionamentos amorosos, seja com a auto-estima,
seja com as peças no armário. Isso certamente as tornou mais receptivas ao sistema ditatorial imposto pelas
indústrias de moda e de estética.
      Sistema que promove suprimentos de angústia que não realizam suas promessas. Para as insatisfações
físicas, há sempre a cirurgia plástica.
      Para ter os seios da Scarlett Johansson, a barriga da Gisele Bündchen ou o nariz e a boca da Angelina
Jolie. Mesmo possuindo belos corpos, muitos se submetem à faca para se igualarem a padrões estabelecidos
em revistas ou na TV. Preferem reclamar ou se mutilar a se exercitar, pois sabem que o resultado virá com
mais rapidez. Não há como lidar com o longo prazo.
      Dia após dia, convivemos com a idéia de que certas compras são verdadeiros investimentos e, ao
realizá-las, tornaremo-nos seres humanos mais completos. Deixamos nos enganar pelas abordagens
inteligentes que mexem com nossas inseguranças. Caímos de boca no anzol e nos sentimos cada vez menos
felizes.
      Por não termos aquela quantidade de dinheiro, aquele corpo invejável, aquela fama toda. Não que isso
seja necessário para o ser humano. É somente imposto pela sociedade moderna.
      Segundo o filósofo alemão Schopenhauer, o prazer nada mais é do que o momento fugaz de ausência
de dor. Não há satisfação durável. É desse princípio pessimista que se alimenta a indústria do consumo. O
que importa não é encher uma casa de bens, mas jogá-los fora quando deixarem de trazer emoções novinhas
em folha.
      A mesma idéia pode ser ilustrada com um shopping center, criado para proporcionar sensações
excitantes que existem somente durante a estadia do comprador no estabelecimento.
     Mesmo quando o consumidor adquire um celular que servirá para conectá-lo em movimento, está
fazendo uma compra datada. O aparelho logo sairá de linha e será trocado por outro com a mesma utilidade
e algumas funcionalidades banais a mais. Só o visual será diferente.
     É a obsolescência planejada, ou, em outras palavras, tática de marketing. É preciso fazer com que os
renegados da sociedade de consumo sintam-se como fracassados. Só assim permanecerão sensíveis o
suficiente para acreditar em tantas falsas promessas.



    Produza um texto incorporando os novos conhecimentos adquiridos com a sequência das aulas,
obedecendo à estrutura de um artigo de opinião. E a partir dos textos lidos e das discussões feitas em
sala de aula fale a respeito da temática os jovens do século XXI.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não
simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,
descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar,
verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."

           (Jean Piaget)




                                  Referências:

TRAVAGLIA, L.C.Gramática ensino plural.São Paulo: Cortez,2003.

ABAURRE, Maria Luiza M. Gramática: texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006.

HTTP/WWW.Portal do professor. com
Módulo 2   verbo

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf   claudia kozlowskiPortuguês em exercícios da esaf   claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf claudia kozlowskiJ M
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52luisprista
 
Aula 08 período composto ii
Aula 08   período composto iiAula 08   período composto ii
Aula 08 período composto iiJonatas Carlos
 
Provao de portugues 2014 versao
Provao de portugues 2014 versaoProvao de portugues 2014 versao
Provao de portugues 2014 versaoEunice Lima
 
Apostila bnb2014 portugues_zambeli
Apostila bnb2014 portugues_zambeliApostila bnb2014 portugues_zambeli
Apostila bnb2014 portugues_zambeliEliene Meira
 
Português para concurso
Português para concursoPortuguês para concurso
Português para concursorackgbseason11
 
Aula iii.ugs.tce.2010
Aula iii.ugs.tce.2010Aula iii.ugs.tce.2010
Aula iii.ugs.tce.2010LeYa
 
Aula 06 português.text.marked
Aula 06   português.text.markedAula 06   português.text.marked
Aula 06 português.text.markedHELIO ALVES
 
Aula 6 crase
Aula 6   craseAula 6   crase
Aula 6 craseJ M
 
Sinonimia slide apresentação
Sinonimia slide apresentaçãoSinonimia slide apresentação
Sinonimia slide apresentaçãoTharcy
 
PPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasPPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasCristina Fontes
 
Aula 05 português.text.marked
Aula 05   português.text.markedAula 05   português.text.marked
Aula 05 português.text.markedHELIO ALVES
 
Aula 07 português.text.marked
Aula 07   português.text.markedAula 07   português.text.marked
Aula 07 português.text.markedHELIO ALVES
 

La actualidad más candente (20)

Classe de palavras verbos
Classe de palavras   verbosClasse de palavras   verbos
Classe de palavras verbos
 
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf   claudia kozlowskiPortuguês em exercícios da esaf   claudia kozlowski
Português em exercícios da esaf claudia kozlowski
 
Classe de palavras
Classe de palavrasClasse de palavras
Classe de palavras
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
 
Aula 08 período composto ii
Aula 08   período composto iiAula 08   período composto ii
Aula 08 período composto ii
 
Provao de portugues 2014 versao
Provao de portugues 2014 versaoProvao de portugues 2014 versao
Provao de portugues 2014 versao
 
Prova 1_ano
 Prova 1_ano Prova 1_ano
Prova 1_ano
 
Apostila bnb2014 portugues_zambeli
Apostila bnb2014 portugues_zambeliApostila bnb2014 portugues_zambeli
Apostila bnb2014 portugues_zambeli
 
Português para concurso
Português para concursoPortuguês para concurso
Português para concurso
 
Morfossintaxe
MorfossintaxeMorfossintaxe
Morfossintaxe
 
Es em lp_1serie_aprender_semprerecapr
Es em lp_1serie_aprender_semprerecaprEs em lp_1serie_aprender_semprerecapr
Es em lp_1serie_aprender_semprerecapr
 
Aula iii.ugs.tce.2010
Aula iii.ugs.tce.2010Aula iii.ugs.tce.2010
Aula iii.ugs.tce.2010
 
Aula 06 português.text.marked
Aula 06   português.text.markedAula 06   português.text.marked
Aula 06 português.text.marked
 
Aula 6 crase
Aula 6   craseAula 6   crase
Aula 6 crase
 
Sinonimia slide apresentação
Sinonimia slide apresentaçãoSinonimia slide apresentação
Sinonimia slide apresentação
 
PPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavrasPPT-4 classe de palavras
PPT-4 classe de palavras
 
Pronomes de Tratamento
Pronomes de TratamentoPronomes de Tratamento
Pronomes de Tratamento
 
Aula 05 português.text.marked
Aula 05   português.text.markedAula 05   português.text.marked
Aula 05 português.text.marked
 
Aula 07 português.text.marked
Aula 07   português.text.markedAula 07   português.text.marked
Aula 07 português.text.marked
 
Pronomes pessoais
Pronomes pessoaisPronomes pessoais
Pronomes pessoais
 

Destacado

Aula verbos texto os bons ladrões
Aula verbos texto os bons ladrõesAula verbos texto os bons ladrões
Aula verbos texto os bons ladrõesingriddenise
 
Sequência didática do módulo 2 - Verbos
Sequência didática do módulo 2 - VerbosSequência didática do módulo 2 - Verbos
Sequência didática do módulo 2 - VerbosBeto Batis
 
Exercicios de portugues verbo pg66
Exercicios de portugues   verbo pg66Exercicios de portugues   verbo pg66
Exercicios de portugues verbo pg66kisb1337
 
Texto lacunado e atividade de estranhamento
Texto lacunado e atividade de estranhamentoTexto lacunado e atividade de estranhamento
Texto lacunado e atividade de estranhamentoRoseli Aparecida Tavares
 
Texto com lacunas
Texto com lacunasTexto com lacunas
Texto com lacunasTelma Sá
 
Palavras Cruzadas classes de palavras respostas
Palavras Cruzadas classes de palavras respostasPalavras Cruzadas classes de palavras respostas
Palavras Cruzadas classes de palavras respostasDilmara Faria
 

Destacado (9)

Aula verbos texto os bons ladrões
Aula verbos texto os bons ladrõesAula verbos texto os bons ladrões
Aula verbos texto os bons ladrões
 
Sequência didática do módulo 2 - Verbos
Sequência didática do módulo 2 - VerbosSequência didática do módulo 2 - Verbos
Sequência didática do módulo 2 - Verbos
 
Exercicios de portugues verbo pg66
Exercicios de portugues   verbo pg66Exercicios de portugues   verbo pg66
Exercicios de portugues verbo pg66
 
Exercicios de portugues verbos
Exercicios de portugues verbosExercicios de portugues verbos
Exercicios de portugues verbos
 
Texto lacunado e atividade de estranhamento
Texto lacunado e atividade de estranhamentoTexto lacunado e atividade de estranhamento
Texto lacunado e atividade de estranhamento
 
Texto com lacunas
Texto com lacunasTexto com lacunas
Texto com lacunas
 
Verbo
VerboVerbo
Verbo
 
Palavras Cruzadas classes de palavras respostas
Palavras Cruzadas classes de palavras respostasPalavras Cruzadas classes de palavras respostas
Palavras Cruzadas classes de palavras respostas
 
Slides aula verbos
Slides   aula verbosSlides   aula verbos
Slides aula verbos
 

Similar a Módulo 2 verbo

Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314
Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314
Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314Angela Maria Neves
 
Verbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brVerbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brProf Palmito Rocha
 
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTOR
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTORCONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTOR
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTORlucianadsguimaraes
 
A sintaxe da gramatica normativa ii
A sintaxe da gramatica normativa iiA sintaxe da gramatica normativa ii
A sintaxe da gramatica normativa iiIury Alberth
 
Desenvolvimento vocabulario1
Desenvolvimento vocabulario1Desenvolvimento vocabulario1
Desenvolvimento vocabulario1JoelGomes55
 
Cefet/Coltec Aula 5 Especial: Verbos
Cefet/Coltec Aula 5   Especial: VerbosCefet/Coltec Aula 5   Especial: Verbos
Cefet/Coltec Aula 5 Especial: VerbosProfFernandaBraga
 
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e Vestibulares
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e VestibularesSlides Estudo dos Verbos para Concursos e Vestibulares
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e VestibularesThaysa Cavalcante
 
Módulo de verbos e gêneros humorísticos
Módulo de verbos e gêneros humorísticosMódulo de verbos e gêneros humorísticos
Módulo de verbos e gêneros humorísticosRenally Arruda
 
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand   curso de linguistica geralSaussure, ferdinand   curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand curso de linguistica geralFabiana Pinto
 
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsa
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsaO espelho-magico-jose-angelo-gaiarsa
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsaBancarioAnarquistaOi
 
Bach01
Bach01Bach01
Bach01msfhb
 
Sequência didática
Sequência didáticaSequência didática
Sequência didáticasandradipaula
 
Sequência didática
Sequência didáticaSequência didática
Sequência didáticasandradipaula
 
Interpretação de textos apostila
Interpretação de textos   apostilaInterpretação de textos   apostila
Interpretação de textos apostilaefomm2013
 
Língua portuguesa 6º ano
Língua portuguesa 6º anoLíngua portuguesa 6º ano
Língua portuguesa 6º anosmssergio
 
Concordância verbal.pptx
Concordância verbal.pptxConcordância verbal.pptx
Concordância verbal.pptxVvianCorreia1
 

Similar a Módulo 2 verbo (20)

Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314
Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314
Leitura e produaao_de_texto_i_1359990314
 
1a jornaldoaluno portugues
1a jornaldoaluno portugues1a jornaldoaluno portugues
1a jornaldoaluno portugues
 
Verbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.brVerbo www.professorpalmito.com.br
Verbo www.professorpalmito.com.br
 
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTOR
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTORCONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTOR
CONCORDANCIA VERBAL AULA PROFESSOR AUTOR
 
A sintaxe da gramatica normativa ii
A sintaxe da gramatica normativa iiA sintaxe da gramatica normativa ii
A sintaxe da gramatica normativa ii
 
Desenvolvimento vocabulario1
Desenvolvimento vocabulario1Desenvolvimento vocabulario1
Desenvolvimento vocabulario1
 
Cefet/Coltec Aula 5 Especial: Verbos
Cefet/Coltec Aula 5   Especial: VerbosCefet/Coltec Aula 5   Especial: Verbos
Cefet/Coltec Aula 5 Especial: Verbos
 
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e Vestibulares
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e VestibularesSlides Estudo dos Verbos para Concursos e Vestibulares
Slides Estudo dos Verbos para Concursos e Vestibulares
 
Módulo de verbos e gêneros humorísticos
Módulo de verbos e gêneros humorísticosMódulo de verbos e gêneros humorísticos
Módulo de verbos e gêneros humorísticos
 
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand   curso de linguistica geralSaussure, ferdinand   curso de linguistica geral
Saussure, ferdinand curso de linguistica geral
 
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsa
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsaO espelho-magico-jose-angelo-gaiarsa
O espelho-magico-jose-angelo-gaiarsa
 
Bach01
Bach01Bach01
Bach01
 
Sequência didática
Sequência didáticaSequência didática
Sequência didática
 
Sequência didática
Sequência didáticaSequência didática
Sequência didática
 
Interpretação de textos apostila
Interpretação de textos   apostilaInterpretação de textos   apostila
Interpretação de textos apostila
 
Língua portuguesa 6º ano
Língua portuguesa 6º anoLíngua portuguesa 6º ano
Língua portuguesa 6º ano
 
Primeiros anos
Primeiros anosPrimeiros anos
Primeiros anos
 
Boletim.palavras
Boletim.palavrasBoletim.palavras
Boletim.palavras
 
Boletim.palavras
Boletim.palavrasBoletim.palavras
Boletim.palavras
 
Concordância verbal.pptx
Concordância verbal.pptxConcordância verbal.pptx
Concordância verbal.pptx
 

Más de Beto Batis

PIBID - Letras - Verbos
PIBID - Letras - VerbosPIBID - Letras - Verbos
PIBID - Letras - VerbosBeto Batis
 
Pibid letras - Variação Linguística
Pibid letras - Variação LinguísticaPibid letras - Variação Linguística
Pibid letras - Variação LinguísticaBeto Batis
 
Seqüência didática do projeto
Seqüência didática do projetoSeqüência didática do projeto
Seqüência didática do projetoBeto Batis
 
Sentences, Clauses and Phrases
Sentences, Clauses and PhrasesSentences, Clauses and Phrases
Sentences, Clauses and PhrasesBeto Batis
 

Más de Beto Batis (6)

PIBID - Letras - Verbos
PIBID - Letras - VerbosPIBID - Letras - Verbos
PIBID - Letras - Verbos
 
Pibid letras - Variação Linguística
Pibid letras - Variação LinguísticaPibid letras - Variação Linguística
Pibid letras - Variação Linguística
 
Seqüência didática do projeto
Seqüência didática do projetoSeqüência didática do projeto
Seqüência didática do projeto
 
Projeto PIBID
Projeto PIBIDProjeto PIBID
Projeto PIBID
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
Sentences, Clauses and Phrases
Sentences, Clauses and PhrasesSentences, Clauses and Phrases
Sentences, Clauses and Phrases
 

Último

tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxgia0123
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeLEONIDES PEREIRA DE SOUZA
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 

Último (20)

tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 

Módulo 2 verbo

  • 1.
  • 2. Universidade Estadual da Paraíba- UEPB Programa Institucional de bolsa de Iniciação à Docência- PIBID Subprojeto Letras- Língua Portuguesa Escola de Atuação: E.E.E.F.M. Professor Raul Córdula Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva Supervisora: Diana Nunes Alunas bolsistas: Alesca Jois da Costa Silva Luciana Vieira Alves Maria do Livramento Paula da Silva Marciana da Silva Milânez Projeto: Nas Trilhas da Língua Portuguesa: O texto em foco
  • 3. Você Vai Lembrar De Mim Nenhum de Nós Quando eu te vejo Mas você lembra! Espero teu beijo Você vai lembrar de mim Não sinto vergonha Que o nosso amor valeu a pena Apenas desejo Lembra é o nosso final feliz Minha boca encosta Você vai lembrar... Em tua boca que treme Vai lembrar...sim... Meus olhos eu fecho Você vai lembrar de mim. Mas os teus estão abertos Esse foi um beijo de despedida Tudo bem se não deu certo Que se dá uma vez só na vida Eu achei que nós chegamos tão perto Que explica, tudo sem brigas Mas agora com certeza eu enxergo E clareia o mais escuro dos dias Que no fim eu amei por nós dois Tudo bem se não deu certo Esse foi um beijo de despedida Eu achei que nós chegamos tão perto Que se dá uma vez só na vida Mas agora com certeza eu enxergo Explica tudo, sem brigas Que no fim eu amei por nós dois E clareia o mais escuro dos dias Mas você lembra! Tudo bem se não deu certo Você vai lembrar de mim Eu achei que nós chegamos tão perto Que o nosso amor valeu a pena Mas agora com certeza eu enxergo Lembra é o nosso final feliz Que no fim eu amei por nós dois Você vai lembrar... Vai lembrar...sim... Você vai lembrar de mim. Composição: Thedy Corrêa
  • 4. Verbos O que é e para que serve?  Definição Podemos entender o verbo como o elemento que, dentro de uma frase, permite àquele que fala ou escreve situar eventos no tempo com relação ao momento em que seu discurso está sendo produzido. De uma maneira geral, verbos exprimem ações, mas muitos deles também permitem manifestar sentimentos, sensações, estados e fenômenos naturais. É próprio de um verbo evocar um processo, isto é, o desenrolar de eventos para os quais podemos identificar seu início e fim.  Função O verbo funciona como um articulador entre os diferentes elementos que constituem uma frase. Assim, podemos entendê-lo como um núcleo que, uma vez combinado com estes outros elementos, assegura um sentido à frase. Se suprimido, os outros elementos são privados de um elo entre eles, o que torna difícil compreender o propósito da mensagem a ser transmitida. Vamos tomar como exemplo o trecho a seguir, extraído de um artigo publicado na Folha Online, em 15 de fevereiro de 2008, e do qual todos os verbos foram retirados: Grupo teorias sobre o aquecimento global e IPCC Iuri Dantas da Folha de S.Paulo Um grupo de cientistas na quinta-feira (14) ao ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) documento que a influência da ação humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais. "A conservação ambiental não nada a com o aquecimento global, esta a nossa principal mensagem", Luis Carlos Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Os integrantes do grupo "céticos sobre a existência do aquecimento global". Podemos ter uma ideia sobre o tema do artigo em questão? Sem dúvida, sim. Apreendemos seu sentido geral, pois as palavras que o constituem nos permitem saber que estamos diante de um texto envolvendo a opinião de um grupo de cientistas, o aquecimento global e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), organismo internacional responsável por pesquisas sobre mudanças climáticas. Sabemos ainda que há eventos relacionados a uma data (dia 14 de fevereiro, quinta-feira) e que o ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) e o diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal, Carlos Molion, participam de alguma maneira no debate proposto. No entanto, nossa compreensão plena do tema tratado no artigo está comprometida pela ausência de um elemento que articule todas as palavras entre si, o que nos permitiria saber
  • 5. aquilo que associa precisamente o grupo de cientistas ao ministro, qual a opinião exata de Carlos Molion sobre a conservação ambiental relacionada ao aquecimento global, e qual a ligação entre os integrantes do grupo e a expressão "céticos sobre a existência do aquecimento global". Logo, percebemos que o verbo funciona como um elemento determinante neste contexto, a fim de permitir ao leitor a compreensão precisa da mensagem transmitida no artigo. Vamos retomar o mesmo trecho, desta vez completo: Grupo contraria teorias sobre o aquecimento global e critica IPCC Iuri Dantas da Folha de S.Paulo Um grupo de cientistas entregou na quinta-feira (14) ao ministro Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) documento que questiona a influência da ação humana nos fenômenos das mudanças climáticas globais. "A conservação ambiental não tem nada a ver com o aquecimento global, esta é a nossa principal mensagem", disse Luis Carlos Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal (Universidade Federal de Alagoas). Os integrantes do grupo afirmam ser"céticos sobre a existência do aquecimento global". Finalmente, observamos que a presença dos verbos eliminou as ambigüidades e suposições feitas anteriormente na tentativa de compreender o sentido próprio a este texto, tornando-o claro e preciso para o leitor. Tome Nota: Verbo é a classe de palavra que possui a maior quantidade de flexões: tempo, modo, pessoa, voz e número. Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:  Número: singular e plural.  Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira (mensagem).  Modo: indicativo,subjuntivo e imperativo, alem das formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).  Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.  Voz: ativa, passiva (analítica ou sintética), reflexiva
  • 6. FICAR, O VERBO MAIS GOSTOSO DO MUNDO Você gosta de análise sintática? Conjugação verbal? Descubra os mil usos que um verbo pode ter na sua vida. Se você falar para a sua avó que ficou com um menino superlegal, ela pode não achar nada de mais. Ou pensar que essa juventude tem preguiça até de terminar a frase e perguntar. “Mas vocês ficaram fazendo o quê?” Você vai ter de explicar que ficar, do seu jeito (aliás, o jeito mais gostoso de conjugar esse verbo supertransitivo), ainda não está no dicionário, embora faça parte da vida de todo mundo. Para o Aurélio, ficar é “estacionar, estar situado” ou, quando muito, é coisa para se manter em segredo, do tipo “isso fica entre nós”. Para um professor de gramática, quem fica, fica em algum lugar ou de algum jeito, jamais fica com alguém. Se ele pensa que nisso se resume esse verbo, chegou a hora de mostrar que ficar ficou muito mais interessante. Conjugando o verbo ficar Gerúndio Eu estou ficando É a modalidade mais comum, pois tem a vantagem de não determinar nem o início nem o fim da ficada. Estou ficando indica que você já ficou e pode ficar outras vezes, mas, se isso não acontecer, não tem nenhum problema. Presente do Indicativo Eu fico A moda começou com D. Pedro I, que além de gritar Diga ao povo que fico! também ficava com a Marquesa de Santos. Esse tempo verbal indica o presente imediato: você está na festa, um menino maravilhoso chega e você diz: Tudo bem, eu fico. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Se eu ficasse Baixou o desânimo. Se você ficasse com o Aurélio seria ótimo, mas ele resolveu namorar firme ou não dá a menor chance. O nome complicado do tempo verbal indica uma situação ainda mais complexa. É para ser conjugado com o olhar perdido e um certo tom desanimado.
  • 7. Pretérito Mais-Que-Perfeito Eu ficara Já caiu em desuso e só é usado no sentido tradicional do verbo ficar. Futuro do Subjuntivo Se eu ficar Significa que você tem planos para quando esse momento chegar e não deixará escapar a chance. Para atrair bons fluidos, você pode conjugar de um jeito ainda mais decidido: Quando eu ficar com Lucas... é frase de quem espera o melhor desfecho possível. Futuro do Pretérito Eu ficaria Chegou a chance de você finalmente entender como um tempo verbal pode ser futuro de alguma coisa no passado. É pura condição, hipótese, revela um desejo difícil de ser realizado. Por isso, já pertence ao passado mesmo não tendo acontecido. Difícil de entender? É só conjugar com algum deus do Olimpo: Eu ficaria com o Leonardo DiCaprio se ele soubesse que eu existo. Uma pena. Imperativo Não existe na primeira pessoa Como ficar depende da sua vontade e não tem o menor sentido você se obrigar a ficar com alguém, não se conjuga esse verbo na primeira pessoa do imperativo. Presente do Subjuntivo Que eu fique Aqui caímos no terreno da reza brava e das simpatias. Quando você diz Que eu fique, significa que você tem muita vontade de que isso aconteça e acha até possível, mas gostaria que os anjos e as estrelas dessem uma força. Particípio Ficado Deve ser o estado que alguém fica depois de tantos beijos. Pretérito Perfeito Eu fiquei Conjuga-se de preferência no dia seguinte: Ah! eu fiquei com o Bruno e foi ótimo... Dá para entender facilmente por que os gramáticos resolveram chamá-lo de perfeito. Pretérito Imperfeito Eu ficava O nome também diz tudo, imperfeito. A coisa ia bem, você ficava com ele, mas surgiu algum imprevisto: você teve de ir embora, chegou a sua turma, pintou sujeira ou você descobriu que o menino era ansioso demais e preferia conjugar o modo imperativo, que não combina com a delicadeza do momento. (PRADO, R. Ficar, o verbo mais gostoso do mundo. Capricho, 27 set. 1998. p. 86-87.)
  • 8. Por Você Frejat Por você eu dançaria tango no teto, Eu aceitaria a vida como ela é, Eu limparia os trilhos do metrô, Viajaria a prazo pro inferno, Eu iria a pé do Rio a Salvador. Eu tomaria banho gelado no inverno Por você... Eu deixaria de beber, Eu mudaria até o meu nome, Por você... Eu ficaria rico num mês, Eu viveria em greve de fome, Eu dormiria de meia pra virar burguês. Desejaria todo o dia a mesma mulher. Eu mudaria até o meu nome, Por você... Por você... Eu viveria em greve de fome, Por você... Por você... Desejaria todo o dia a mesma mulher... Eu mudaria até o meu nome, Por você... Por você... Eu viveria em greve de fome, Por você... Por você... Desejaria todo o dia a mesma mulher... Por você, Por você.... Por você... Conseguiria até ficar alegre, Por você.... Por você... Pintaria todo o céu de vermelho, Por você.... Por você... Eu teria mais herdeiros que um coelho. Por você.... Por você... Eu aceitaria a vida como ela é, Composição: Frejat Viajaria à prazo pro inferno, Eu tomaria banho gelado no inverno Atividades Complementares 1)A única diferença existente entre os três textos abaixo é o verbo empregado. Diga qual a diferença de sentido que há nos três textos. Com que finalidade se usaria cada um deles para falar da mesma situação relativa a João? Proponha uma situação em que estes textos poderiam ser usados e o que significariam nesta situação. a - João deixou seu livro na mesa da sala. b - João largou seu livro na mesa da sala. c- João esqueceu seu livro na mesa da sala. 2) Abaixo apresentamos alguns grupos de situações, cada uma expressa por uma frase. Você vai analisar cada grupo e escrever um pequeno texto, colocando as situações na ordem em que elas provavelmente
  • 9. ocorreram. Se for preciso, pode fazer modificações necessárias para encadear situações em um texto, sem modificar as situações e as relações entre elas. Prepare uma explicação oral da razão pela qual você escolheu a ordem em que colocou as situações. Grupo 1 a- Antônio morreu pobre, sem recursos para tratar da saúde. b- Antônio nasceu em berço de ouro e teve tudo o que quis. c- Mas Antônio viveu desregradamente, gastando muito e não trabalhando para ganhar mais. Grupo 2 a- Maria achou seu anel. b- Maria começou a procurar seu anel desesperada, pois era um presente de seu noivo. c- Maria encontrou seu anel debaixo do sofá. d- Maria perdeu seu anel. Grupo 3 a- Meu irmão era muito sadio. b- Meu irmão sarou. c- Meu irmão fez um tratamento. d- Mas um dia meu irmão adoeceu. Grupo 4 a- Seu irmão continuou estudando para a prova depois do almoço. b- Por isto seu irmão fez boa prova. c- Seu irmão começou a estudar para a prova logo cedo. d- Seu irmão parou de estudar às dez da noite.
  • 10. 3)Preencha as lacunas do texto com os verbos indicados entre parênteses, fazendo sua concordância com o sujeito de acordo com o exigido pela variação culta da língua. Um dia (chegar- futuro) a minha vida alguém que (ir- futuro) me fazer esquecer a pessoa que um dia eu (ir- passado). Ela (vir- presente) para preparar-me para chegar ao lugar que eu quero. Juntos, (ir- futuro) fazer o que sempre (fazer- presente), limpar o que (sujar- passado) na minha vida. E a esta pessoa (dar-futuro) o meu bem mais precisos: MEU AMOR. (autor desconhecido) Trabalhando o gênero: Redução da maioridade penal ou educação para a paz? Publicada em 06/06/2007 às 15h48m Por Robson Campos Leite Todos nós ficamos profundamente chocados com a barbaridade sem precedentes que aconteceu com o menino João Hélio aqui no Rio de Janeiro. Aliás, aquele crime não apenas chocou, mas marcou para sempre todas as famílias brasileiras. Nunca mais um pai entrará em um carro e colocará um cinto de segurança em seu filho sem lembrar aquele terrível acontecimento. Mas não quero escrever sobre o crime em si, e sim sobre os desdobramentos e debates que estão acontecendo em nossa sociedade em conseqüência deste terrível episódio. Antes de analisar as reflexões e leituras feitas sobre esse caso, eu gostaria de contar uma interessante história que aconteceu há alguns anos com um ex-aluno de um pré-vestibular comunitário em que sou professor. Nascido em uma favela marcada pela violência, aos 16 anos ele se envolveu com um grupo criminoso que dominava a comunidade onde vivia. Tinha acabado de concluir, com muita dificuldade, o segundo grau. Andava armado e, conforme recentemente me confidenciou, fazia isso simplesmente pela sensação de poder que a arma trazia. Foi flagrado pela polícia e levado para um instituto de recuperação de menores infratores onde, face ao horror presente naquela verdadeira escola do crime, fugiu apavorado. Desesperado e começando a perceber os riscos daquela vida, ele, mesmo meio desconfiado e sem-jeito, aceita o convite de alguns amigos de infância e ingressa em um curso de pré-vestibular comunitário para carentes. Depois de um ano ele começa a mudar: Larga a vida que levava e começa a se dedicar às aulas e ao projeto. Faz por três anos o pré-vestibular e, finalmente, alcança o sucesso nas provas ingressando em uma universidade. Hoje, formado e com um emprego, ele diz que não foram apenas as aulas de física e matemática que mudaram a sua vida, mas sobretudo as aulas de "cultura e cidadania", onde ele aprendeu a enxergar o mundo de forma diferente. Passou a perguntar o que ele podia fazer em prol da sociedade com a
  • 11. mesma intensidade que cobrava do Estado um papel de maior presença e atuação junto às comunidades carentes. História muito bonita que faço questão de trazer aqui para ilustrar um pouco a nossa reflexão sobre as soluções que vemos surgir nos debates realizados sobre a violência. A redução da maioridade penal passou a ser encarada como a melhor alternativa para mudar esse cenário monstruoso em que vivemos. Entretanto, os principais problemas que causam a violência entre os jovens quase sempre ficam de fora dessas análises e discussões: Uma educação pública completamente falida e um sistema de recuperação de menores infratores que não recupera ninguém. Não preciso me aprofundar muito sobre os motivos que me levam a questionar a redução da maioridade penal como solução para a escalada da violência. Digo isso em função da história que cito acima. Será que o meu ex-aluno teria conseguido ingressar em uma Universidade e ter a vida que leva hoje se tivesse sido condenado e jogado em uma penitenciária aos 16 anos? Provavelmente teríamos mais um criminoso em nossa sociedade formado pelas grandes universidades do crime: As Penitenciárias e Casas de Detenção. Precisamos aproveitar o imenso desejo de justiça e de soluções efetivas que a nossa sociedade começa a exigir para realmente mudarmos o que está diante de nossos olhos, mas não conseguimos enxergar: A necessidade de priorizarmos a educação pública e o sistema prisional, em especial para os menores infratores, para que realmente recupere e forme os jovens. Para concluir, eu gostaria de deixar aqui um apelo, pois também sou pai e temo pelo futuro dos meus filhos: Vamos nos unir em prol da educação pública. Vamos iniciar um grande movimento nacional pela educação pública de qualidade e para todos. Vamos mostrar aos nossos governos que o nosso grande desejo é que os professores sejam tão valorizados quantos os fiscais, os desembargadores, os juízes e os parlamentares. Que as escolas públicas sejam bem equipadas e mantidas. Enfim, que a prioridade número um do nosso País seja a educação pública. Vamos juntos iniciar esse movimento em prol da educação pública para que, quem sabe um dia, possamos ter uma nação mais justa, menos desigual e, consequen-temente, menos violenta. Robson Campos Leite é Professor de Cultura e Cidadania do PVNC (Pré Vestibular para Negros e Carentes). Pela redução da maioridade penal para os 16 anos Kleber Martins de Araújo Advogado no Rio Grande do Norte
  • 12. No Brasil, sempre que acontece um crime grave, são comuns as comoções sociais que, diante daquele bárbaro delito, clamam por "leis penais mais severas". E o legislador, pressionado pela opinião pública, não raro, aproveitando-se da grande repercussão social, elabora as pressas um projeto de lei, sem maior reflexão, aumentando as penas para determinados crimes. Só na última década, tivemos alguns casos célebres, tais como: a) o sequestro de Roberto Medina - que deu causa à edição da Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90); b) o caso dos policiais flagrados por cinegrafista amador agredindo gratuitamente populares em Diadema - episódio do qual resultou a Lei de Tortura (Lei n. 9.455/97); c) o assassinato da atriz Daniela Perez - que culminou em alterações tornando mais rígida a Lei dos Crimes Hediondos; entre outros casos. Quando uma lei penal é criada dessa forma, quase de improviso, é muito perigosa, pois, não raro, além de não permitir um debate mais refletido pela sociedade, as vezes, não cuida de observar princípios de direito penal secularmente consagrados, limitando-se a aumentar a pena para certas condutas, com o objetivo de resolver problemas sociais com a simples promulgação de uma lei. Essa breve introdução presta-se a justificar a tese exposada no presente artigo. Ora, devido a ocorrência recente do assassinato de um casal de namorados em São Paulo, levado a cabo, covardemente, por um grupo de adolescente, alguns poderiam afirmar que este advogado "está se aproveitando da repercussão nacional que tomou dito crime para que aqueles que o leiam facilmente tornem-se adeptos da redução da maioridade penal defendida". Com efeito, tal não é verdade, como se verá nas linhas a seguir. O clamor pela redução da maioridade penal para os 16 (dezesseis) anos não é novo. Alguns já o defendiam antes mesmo da edição do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90). O assassinato do casal de namorados apenas o trouxe novamente à tona, como um alerta que serve, pelo menos, para que a sociedade debata o tema e tome posição pela defesa desta tese ou pela permanência da maioridade penal aos 18 anos. Atualmente, se uma pessoa comete um fato definido como crime em alguma lei penal, só sofrerá a pena ali prevista se ele tiver idade igual ou superior a 18 anos, sendo processada e julgada segundo os procedimentos do Código de Processo Penal. Por outro lado, se esta mesma conduta for praticada por uma pessoa com idade inferior a 18 anos, não se pode sequer dizer que ela cometeu crime, mas apenas um ato infracional. Além disso, a ela não será aplicada a pena prevista para o crime, mas sim medidas sócio-educativas, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, que são as seguintes: a) advertência; b) obrigação de reparar o dano; c) prestação de serviços à comunidade; d) liberdade assistida; e) inserção em regime de semiliberdade; f) internação em estabelecimento educacional. Assim, a maior sanção que um adolescente poderá sofrer é a 3 anos de
  • 13. internação, que tenha furtado um relógio, quer tenha matado 30 pessoas. Ademais, esta medida só pode ser aplicada por meio de um procedimento na vara da infância e juventude. A fixação da maioridade penal aos 18 anos está consagrada no art. 228 da Constituição Federal e no art. 27 do Código Penal. A escolha dessa idade levou em consideração o critério puramente biológico: entendeu o legislador brasileiro que os menores de 18 anos não gozam de plena capacidade de entendimento que lhes permita entender o caráter criminoso do ato que estão cometendo. Trata-se, assim de uma presunção legal. Essa presunção legal de "falta de entendimento pleno da conduta criminosa", que, talvez, no passado podia ser tida como verossímil, na atualidade já não é mais. Com a evolução da sociedade, da educação, dos meios de comunicação e informação, o maior de 16 anos já não pode mais ser visto como "inocente", ingênuo, bobo, tolo, que vive a jogar vídeo game e brincar de "playmobil". Ora, se já possui maturidade suficiente para votar, escolhendo seus representantes em todas as esferas, do Presidente da República ao Vereador do seu Município, se já pode constituir economia própria, se já pode casar, se já pode ter filhos, e não são raros os casos de pais adolescentes, por que será que ainda se acredita que ditos indivíduos não têm consciência que matar, estuprar, roubar, seqüestrar é errado? Além de possuírem plena convicção que o ato que praticam é criminoso, ditos "menores" utilizam-se, conscientemente, da menoridade que ainda os alberga em seu favor, praticando diariamente toda a sorte de injustos penais, valendo-se, inclusive, da certeza dessa impunidade que a sua particular condição lhe proporciona. Vejamos. Uma das finalidades da pena é a "prevenção geral" ou "prevenção por intimidação". A pena aplicada ao autor do crime tende a refletir junto à sociedade, evitando-se, assim, que as demais pessoas, que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar qualquer infração penal. Existe a esperança de que aqueles com inclinações para a prática de crimes possam ser persuadidos, através do exemplo que o Estado deu ao punir aquele que agiu delituosamente. O Estado se vale da pena por ele aplicada a fim de demonstrar à população, que ainda não delinqüiu, que, se não forem observadas as normas por ele ditadas, esse também será o seu fim. Dessa forma, o exemplo dado pela condenação daquele que praticou a infração penal é dirigido aos demais membros da sociedade. Aplicando-se tais considerações ao caso dos menores de 18 e maiores de 16 anos, que, como defendido aqui, já são pessoas plenamente conscientes do certo e do errado, com efeito, o simples e brando tratamento a eles dispensado segundo as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com sanções como advertência, obrigação de reparar o dano, liberdade assistida, internação etc, não é suficiente a intimidar a prática de condutas criminosas como as que estão sendo praticadas por maiores de 16 anos a todo minuto no Brasil. Em outras palavras, é pouquíssimo provável que um adolescente sinta-se intimidado em
  • 14. praticar determinado crime por temer que lhe seja aplicada uma "medida sócio-educativa", sobretudo, se o crime puder lhe trazer ganho financeiro, tais como furto, roubo, extorsão mediante sequestro etc. A insignificância da punição, certamente, pode trazer consigo o sentimento de que o "o crime compensa", pois leva o indivíduo a raciocinar da seguinte forma: "É mais vantajoso para mim praticar esta conduta criminosa lucrativa, pois, se eu for descoberto, se eu for preso, se eu for processado, se eu for condenado, ainda assim, o máximo que poderei sofrer é uma medida sócio-educativa. Logo, vale a pena correr o risco". Trata-se, claro, de criação hipotética, mas não se pode negar que é perfeitamente plausível. Alguns defensores da manutenção da maioridade penal aos 18 anos argumentam que a redução desta para os 16 anos traz o risco de "levarmos para a cadeia crianças em formação". Este tipo de argumento, com o devido respeito, mostra um fato tradicional na legislação criminal: "a elaboração de leis pensando-se na exceção". Efetivamente, não se pode mais admitir que o legislador evite o recrudescimento necessário da lei penal por imaginar sempre a hipótese do "agente que cometeu o crime por fraqueza eventual ou deslize", ou que sempre deixe brechas na lei processual imaginando a hipótese do "inocente que está sendo injustamente condenado". Isso resulta na criação de leis extremamente brandas, impondo ao Poder Público que trate a regra como se fosse a exceção. Isto é, dispensa-se ao criminoso grave o tratamento brando que só mereceria o criminoso eventual, imaginado pelo legislador quando da elaboração ou modificação legal. O fato é que, na atualidade, pode-se afirmar, com segurança, que mais de 95% (noventa e cinco por cento) dos casos de adolescentes entre 16 e 18 anos infratores é de criminosos habituais e perigosos, que roubam, traficam, estupram e matam, sem titubear, já que não há o que temer em resposta a seus atos. Para estes casos, urge que a maioridade penal seja reduzida para os 16 anos. Caso algum maior de 16 anos tenha cometido o crime sem que se encaixe no perfil descrito acima (que é a regra), tratando-se de pessoa de boa formação e conduta, que cometeu o fato por deslize, descuido, fato eventual, não merecendo ser encarcerado junto a bandidos perigosos, sob pena de prejudicar o seu futuro desenvolvimento, o juiz criminal, através de seu prudente arbítrio, saberá reconhecer tais fatores, podendo tratá-lo de forma diferenciada, através da atenuação ou redução de sua pena ou mesmo aplicação de penas alternativas, todas já previstas no Código Penal, podendo, aliás, o legislador prever outras próprias para tais casos. Salienta esse articulista que tem consciência que o problema da criminalidade juvenil tem origem social, estando ligado a falta de educação e oportunidades para os jovens e suas famílias, levando-os ao crime, muitas vezes, não por vontade própria, mas por não vislumbrar outra saída. Assim, a solução do problema estaria relacionada muito mais a implantação de políticas públicas de educação e emprego, com resultados a longo prazo, do que a mudanças legislativas.
  • 15. Ocorre, entretanto, que a sociedade não pode esperar pela boa vontade dos governantes, pois, primeiro, teríamos que esperar a implantação de tais políticas e, segundo, esperar que, uma vez implantadas, surtissem seus resultados, com a diminuição da criminalidade. Até lá, temos que nos proteger contra a livre ação de pessoas sem freios. E a intimidação através do tratamento penal mais severo é uma das formas das quais dispomos. Trata-se de uma escolha a ser tomada pela sociedade entre dois caminhos: mantém-se a maioridade penal aos 18 anos e aguarda-se a implantação de políticas governamentais para resolver o problema "na raiz" ou reduz-se, desde logo, dita maioridade para os 16 anos, podendo-se, a partir de então, punir-se os infratores segundos a legislação penal e processual penal. Optando pela redução, que é a posição defendida neste artigo, a mudança deve ser feita no âmbito do Congresso Nacional, por meio de Emenda Constitucional, uma vez que a maioridade penal aos 18 anos está prevista no art. 228 da Constituição Federal, cabendo à sociedade pressionar os Deputados Federais e Senadores e alterar o texto constitucional. Pense, reflita e tome posição. Produzindo: Texto 1 O jovem do século XXI No decorrer desta vida, sinto-me com uma enorme “fadiga” ao observar tamanha alienação e falta de interesse sobre todas as questões que nos cercam e enforcam. Sobre tal aspecto, citarei as formas de vida da
  • 16. sociedade que vivo e vejo, uma sociedade que deixa tudo pra depois, uma sociedade que deixa de agir, que deixa de lutar, esquece que também são cidadãos e cidadãs. Jogando no lixo seus direitos e suas obrigações. É de forma engraçada e estranha que vejo como uma sociedade pôde mudar de uma forma tão ridícula, será que ninguém vê isso? Será que caminhamos para um fim silencioso? Como vamos defender nossos filhos de tamanha sanidade intelectual? Nos meios de comunicação só vejo e ouço fatos ridículos... Apologia ao sexo e exposição do corpo feminino sob forma de atrair e chamar atenção! Sim, poderia chamar atenção dos homens (seria normal hoje), mas é estranho que o maior número de influenciados é justamente do sexo feminino. Seja nos programas de auditório, seja nas rádios, a música de apologia ao sexo e exposição do corpo está presente e trazendo para esse mundo cada vez mais cedo os jovens. Não é fácil encontrarmos em cada esquina da nossa periferia, um bar onde se esteja passando shows dessas “bandas”. Ora, se essas são as músicas preferidas do povão, se elas falam de sexo, expõem o corpo feminino de forma vergonhosa, traduzem tudo aquilo que for experimentável para o jovem, o que impediria ele de fazer? A educação já não é mais prioridade, a qualidade perdeu seu valor, os valores já se foram e com ela, o respeito pela família (muitas vezes esta não assume seu papel primordial na sociedade, talvez pelos mesmos motivos que levaram a perda desses valores por estes jovens), os conselhos e etc. Com isso, o jovem pensa cada vez mais em sua autonomia, em sua liberdade, porém, pobre e sem expectativas nenhuma de vida, ele tende a arrumar meios para se divertir. É aí quando surge o interesse, o desejo de querer algo melhor vem acompanhado desse interesse, levará não muito tempo pra que este (a) jovem, não veja muita diferenciação entre desejos, interesses, meios de vida (prostituição), alienação. Sem dúvidas, uma coisa levará a outra, se pararmos para pensar um pouco, nossa sociedade caminha para o caos, é necessário que se faça algo, pois, um mundo submerso nessa “ordem”, com certeza seria o fim de toda uma luta, de toda uma organização social que visa melhores condições tanto para mim, quanto para você! É desse jeito que a burguesia quer nos ver, afundados na lama, sem perspectiva. Quanto mais afundarmos, mais eles têm o controle nas mãos. É preciso EDUCAR, CONSCIENTIZAR e LUTAR, só assim conseguiríamos unir todos à MUDANÇA! Abel Gomes, Estudante de Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL Maceió - AL, agosto de 2008. Texto 2 Folha de S.Paulo - Artigo: Angústia grátis - 27/07/2008
  • 17. Mayra Dias Gomes Uma garota precisa ser incrivelmente magra para caber naquele vestido da nova coleção da Triton. Precisa ser incrivelmente magra para estar aos pés das celebridades bem-sucedidas do momento. Mesmo que sejam celebridades famosas justamente por não fazerem nada. Celebridades que representam a imagem da mulher e do homem glamorosos do século 21. Aqueles que estão por dentro das tendências que mudam de forma e de cor segundo as estações. O boom da tecnologia no final dos anos 1990 não fez somente com que a informação pertencesse a todos, mas também com que houvesse informações demais, rápido demais. As pessoas se acostumaram com as soluções instantâneas e se tornaram mais imediatistas e incapazes de lidar com as frustrações. Passaram a se sentir mais insatisfeitas. Seja com os relacionamentos amorosos, seja com a auto-estima, seja com as peças no armário. Isso certamente as tornou mais receptivas ao sistema ditatorial imposto pelas indústrias de moda e de estética. Sistema que promove suprimentos de angústia que não realizam suas promessas. Para as insatisfações físicas, há sempre a cirurgia plástica. Para ter os seios da Scarlett Johansson, a barriga da Gisele Bündchen ou o nariz e a boca da Angelina Jolie. Mesmo possuindo belos corpos, muitos se submetem à faca para se igualarem a padrões estabelecidos em revistas ou na TV. Preferem reclamar ou se mutilar a se exercitar, pois sabem que o resultado virá com mais rapidez. Não há como lidar com o longo prazo. Dia após dia, convivemos com a idéia de que certas compras são verdadeiros investimentos e, ao realizá-las, tornaremo-nos seres humanos mais completos. Deixamos nos enganar pelas abordagens inteligentes que mexem com nossas inseguranças. Caímos de boca no anzol e nos sentimos cada vez menos felizes. Por não termos aquela quantidade de dinheiro, aquele corpo invejável, aquela fama toda. Não que isso seja necessário para o ser humano. É somente imposto pela sociedade moderna. Segundo o filósofo alemão Schopenhauer, o prazer nada mais é do que o momento fugaz de ausência de dor. Não há satisfação durável. É desse princípio pessimista que se alimenta a indústria do consumo. O que importa não é encher uma casa de bens, mas jogá-los fora quando deixarem de trazer emoções novinhas em folha. A mesma idéia pode ser ilustrada com um shopping center, criado para proporcionar sensações excitantes que existem somente durante a estadia do comprador no estabelecimento. Mesmo quando o consumidor adquire um celular que servirá para conectá-lo em movimento, está fazendo uma compra datada. O aparelho logo sairá de linha e será trocado por outro com a mesma utilidade e algumas funcionalidades banais a mais. Só o visual será diferente. É a obsolescência planejada, ou, em outras palavras, tática de marketing. É preciso fazer com que os renegados da sociedade de consumo sintam-se como fracassados. Só assim permanecerão sensíveis o suficiente para acreditar em tantas falsas promessas. Produza um texto incorporando os novos conhecimentos adquiridos com a sequência das aulas, obedecendo à estrutura de um artigo de opinião. E a partir dos textos lidos e das discussões feitas em sala de aula fale a respeito da temática os jovens do século XXI.
  • 18. "A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget) Referências: TRAVAGLIA, L.C.Gramática ensino plural.São Paulo: Cortez,2003. ABAURRE, Maria Luiza M. Gramática: texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006. HTTP/WWW.Portal do professor. com