O desenvolvimento da internet nas últimas décadas, bem como o advento das tecnologias digitais, estabeleceu uma nova forma de comunicação na sociedade. No âmbito educacional, nota-se também que o aprendizado ganhou novas projeções. Hoje existe uma diversidade de recursos tecnológicos que podem ser utilizados em prol do ensino. E o videolearning é um desses recursos.
2. De Que Forma
Você Aprende?
A Teoria das Inteligências Múltiplas explica que existem
vários tipos de inteligências. De acordo com ela, as pessoas
podem aprender: ouvindo, tocando, vendo,
falando/escrevendo, relacionando/categorizando,
compartilhando e refletindo.
3. Linguagem Audiovisual e Múltiplas
Atitudes Perceptivas
• O vídeo é sensorial.
• O vídeo nos seduz, informa e entretém.
• O vídeo combina a comunicação sensorial-cenestésica com a
audiovisual.
• O vídeo mistura a intuição com a lógica e a emoção com
a razão.
4. “Você se esquece daquilo que
escuta, lembra-se daquilo que vê
e entende aquilo que faz.”
5. Cone do Aprendizado
10 % do que lemos.
20 % do que ouvimos.
30 % do que vemos.
50 % do que ouvimos
e vemos.
70 % do que dizemos.
90 % do que dizemos
e fazemos.
6. Memória
• Memória sensorial: armazena informações de todo tipo que chegam aos
nossos sentidos.
• Memória de curto prazo: retém uma pequena quantidade de informação
que será utilizada em um breve período de tempo.
• Memória de longo prazo: é a memória na qual a informação fica
armazenada em definitivo.
8. Benefícios do Videolearning
• Reduz a carga de leitura.
• Mantém os alunos interessados e envolvidos.
• Ajuda a reter informações visuais.
• Enriquece o aprendizado por meio de ilustrações.
• Reproduz habilidades interpessoais e comportamentais.
• É flexível, ou seja, o treinamento pode ser reproduzido inúmeras vezes.
10. • Desenvolver habilidades comportamentais ou interpessoais.
• Demonstrar como fazer e como não fazer uma tarefa específica.
• Reduzir a carga de leitura para os alunos.
• Enfatizar um conceito ou ponto importante.
• Fazer um apelo mais emocional.
O videolearning é indicado para:
12. Videoilustração – empregado para exemplificar um fato, uma situação,
um conceito, uma rotina, uma habilidade ou até mesmo uma sequência
de procedimentos.
Videointerativo – utilizado em circunstâncias nas quais o espectador pode
opinar sobre a sequência do vídeo, pode participar na construção do enredo ao
escolher um roteiro alternativo.
13. Videossensibilização – utilizado para introduzir ou finalizar um tema, para
provocar a reflexão sobre uma questão, assumindo um caráter motivador
ou conclusivo.
Videossimulação – empregado para auxiliar na compreensão de temas densos
ou abstratos, bem como para apresentar situações que não podem ser
vivenciadas ou visualizadas.
14. Videoavaliação (videoespelho) – apropriado para captar a ação de pessoas ou
grupos, a qual será analisada e avaliada pelos próprios figurantes.
Videoentrevista – adequado para apresentar pensamentos, trajetórias e
trabalhos de pessoas, bem como para apresentar as diferentes posições sobre
um assunto em evidência.
Videodocumentário – apropriado para abordar um tema em detalhes,
transmitir informações e fatos contextualizados, pois amplia a visão da
realidade e permite a reflexão.
15. Linguagem Cinematográfica
Para que você consiga produzir um material para
vídeo, é essencial entender como transmitir
sentimento e emoção por meio da imagem e som. Isso
é chamado de linguagem cinematográfica.
19. Tendências
Com a ajuda da tecnologia digital, temos novas opções de
trabalhar o conteúdo de um vídeo para que ele se torne
atrativo e interessante. Veja agora duas tendências para a
produção de videolearning.
20. Vídeos Interativos
Vídeos interativos são aqueles que permitem que o usuário transforme a
narrativa apresentada em linguagem não linear, escolhendo sua própria
direção a partir de indicações e gráficos na tela.
21. Realidade Aumentada
• A RA é uma tecnologia que
combina elementos do mundo
real com elementos virtuais em
3D, permitindo a interatividade
entre objetos (reais e virtuais)
em tempo real.
22. Mundo Real + Mundo virtual
Imagine proporcionar ao usuário uma interação segura, sem
necessidade de treinamento, trazendo para o seu ambiente real
objetos virtuais, aumentando a visão que ele tem do produto no
mundo real. Isto é obtido, através de técnicas de computação gráfica
e realidade virtual, resultando na sobreposição de objetos virtuais
com o mundo real podendo ser exibida em monitores ou smartfones.
Permite que objetos virtuais possam ser introduzidos em ambientes
reais, a Realidade Aumentada proporciona também, ao usuário, o
manuseio desses objetos com as próprias mãos, possibilitando uma
interação atrativa e motivadora com o ambiente.
25. • Roteiro é a forma escrita de qualquer
espetáculo audiovisual. Neste documento,
devem ser descritas de forma objetiva as
cenas, sequências, diálogos e indicações
técnicas do vídeo.
26. Definição feita por Syd Field:
• “Roteiro é uma história
contada em imagens,
diálogo e descrição,
localizada no contexto da
estrutura dramática."
Syd Field
27. Para que serve um roteiro de vídeo?
• O roteiro será o documento-chave, no qual
todos os outros profissionais envolvidos com
a realização de um produto audiovisual
basearão seu trabalho.
28. Para que serve um roteiro de vídeo?
• A realização de um produto audiovisual
demanda um investimento de capital muito alto.
O roteiro é a maneira de pré-visualizar este
produto, e minimizar os riscos de investimento.
• O roteiro serve, então, como uma simulação de
um produto audiovisual sonhado.
29. Para que serve um roteiro de vídeo?
• Então isso quer dizer que você é essencial para o
processo de produção de um videolearning. O
trabalho de um DI começa na produção do roteiro.
Você é a chave!
31. Existem algumas regras para a escrita de um
roteiro. Elas são necessárias para que toda
equipe possa entender e para que o roteiro
seja visualizável.
32. Como Escrever um Roteiro
• narração em terceira pessoa;
• verbos no presente;
• ordem fílmica.
33. Roteiro Literário
• Escrito sem maiores
indicações para as
filmagens, como
movimentos de
câmera, iluminação,
captação de som etc.
• Elaborado pela equipe
de produção com
supervisão do diretor.
Deve ter todas as
informações técnicas
necessárias para
transformar o roteiro
literário num filme.
RoteiroTécnicoX
34. Roteiro de Videolearning
Um roteiro de videolearning é um pouco
diferente dos roteiros de filmes, videoclipes e
televisão, mas a essência e a finalidade dos
roteiros são as mesmas.
Ele é uma mistura de roteiro técnico e literário.
35. Modelo de um roteiro de videolearning
Dica: Para roteirizar, o ideal é utilizar a métrica de 120 palavras
para 1 minuto de vídeo.
36. Normalmente dividido em colunas numa mesma
página, você deverá descrever a cena, o que irá
acontecer nela, as ações necessárias e irá indicar
as falas e os textos que aparecem no vídeo.
37. “O Roteiro é uma história contada com imagens,
expressas dramaticamente em uma estrutura definida,
com início, meio e fim, não necessariamente nessa
ordem.” – Chris Rodrigues.
FIM
Notas del editor
O conceito (ou a ideia, a premissa): a história resumida em uma frase.
Ex.: “Uma história de amor a bordo do Titanic”.
Storyline (ou síntese): a história resumida em um parágrafo.
Ex.: “Em uma cidade, diversas mulheres foram assassinadas e ninguém tem pista do assassino. Um jovem cientista inventa um aparelho que, aparentemente, permite que ele se comunique com os mortos. Em um dos contatos, uma entidade do além diz ser o assassino das mulheres. Para legitimar sua declaração, a entidade conta o paradeiro de um dos corpos. Confuso e desesperado, o cientista conta o paradeiro à polícia e o corpo é descoberto, tornando o cientista o principal suspeito dos crimes.” – Quando as vozes chegam.
A sinopse: a história resumida em uma ou duas páginas.
Sumário: um argumento pequeno, de seis a 12 páginas é chamado de sumário ou outline.
Roteiro Literário x Roteiro Técnico
Roteiro literário é aquele que o roteirista escreve sem maiores indicações para as filmagens como movimentos de câmera, iluminação, captação de som etc. E o roteiro técnico será elaborado pela equipe de produção com a supervisão do diretor, depois de fazer o que chamamos de découpage, um estudo minucioso do roteiro literário. Ele terá todas as informações técnicas necessárias para transformar o roteiro literário num filme.