5. “
“
Cultura digital é um conceito novo. Parte da
idéia de que a revolução das tecnologias
digitais é, em essência, cultural. O que
está implicado aqui é que o uso de tecnologia digital muda
os comportamentos (...)
Gilberto Gil, 2004,
em uma aula magna na
USP
6. “
“
(...) O uso pleno da Internet e do software livre cria
fantásticas possibilidades de democratizar os
acessos à informação e ao
conhecimento, maximizar os potenciais dos bens e
serviços culturais, amplificar os valores que formam o nosso
repertório comum e, portanto, a nossa cultura, e
potencializar também a produção
cultural, criando inclusive novas formas de arte."
Gilberto Gil, 2004, em uma aula magna na USP
7. André Lemos faz uma ressalva importante:
“Não há cultura natural.
A cultura se constitui por
artefatos. Desde sempre.”
9. Leis fundadoras da cibercultura
1. libertação do pólo da emissão;
2. conexão em rede;
3. reconfiguração de formatos midiáticos e
práticas sociais (é possível escapar do tempo linear
e do espaço geográfico).
(Andé Lemos)
12. Re-mixagem
princípio que rege a cibercultura
“Conjunto de práticas sociais e
comunicacionais de combinações, colagens,
cut-up de informação a partir das tecnologias
digitais”
(André Lemos)
17. Em vez da maximização da
produção, o informacionalismo busca a
acumulação de conhecimentos
e maiores níveis de complexidade
no processamento da
informação
CASTELLS, 1999
23. Convergência
“1. fluxo de conteúdos através de múltiplas
plataformas de mídia;
2. cooperação entre múltiplos mercados
midiáticos;
3. comportamento migratório dos públicos
dos meios de comunicação, que vão a quase
qualquer parte em busca de experiências de
entretenimento que desejam.
24. Nao é um fenômeno
apenas tecnológico,
mas um fenômeno
também, e
essencialmente, cultural.
convergência
25. Em vez de produtores e
consumidores em papéis
separados, “participantes
INTERAGINDO de acordo com
um conjunto de regras, que
nenhum de nós entende por
completo”. http://farm9.staticflickr.com/8067/8257278626_08
76f8504b_z.jpg
cultura participativa
26. inteligência coletiva
“Nenhum de nós pode
saber tudo; cada um de
nós sabe alguma coisa;
e podemos juntar as
peças, se associarmos
nosso recursos e
unirmos nossas
habilidades.”
27. “No futuro
próximo, a
convergência
será uma
espécie de
gambiarra -
em vez de um
sistema
completamente
integrado”. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fa/Juga
ad.jpg/800px-Jugaad.jpg
30. Software Livre
● A liberdade para executar o programa, para qualquer
propósito;
● A liberdade de estudar o software;
● A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo
que você possa ajudar ao seu próximo;
● A liberdade de modificar o programa e
● distribuir estas modificações,
● de modo que toda a
comunidade se beneficie.
32. “Nesse sentido, o verbo ‘hackear’ deve
ser entendido como ‘reconfigurar’,
explorar novas características, ir além
do que os protocolos delimitaram,
buscar a superação do controle”
(Sergio Amadeu da Silveira)
35. Cultura hacker
Colaboração com autonomia.
Paixão, alegria, realização.
Desafios.
Emancipação individual pelo
conhecimento:
hiperindividualismo
construído no e pelo coletivo.
39. “ Falar sobre uma sociedade do
comum, só em relação ao digital, é
absurdo(...) o mundo digital está
completamente privatizado. Essa
ideia de trabalho colaborativo,
criando redes de solidariedade, é
porque temos Facebook ou
Twitter?”
Silvia Federici
40. “ (...) Sim, nós podemos usar. Mas os proletários,
as classes trabalhadoras serão sempre usadas.
Pensamos que agora estamos em um novo
mundo, e que temos novas formas de trabalho,
com essas possibilidades comunitárias, quando a
maior parte do mundo das tecnologias é fruto de
trabalho escravo. É uma distorção imaginar que
finalmente entramos em uma nova era em que o
digital eliminaria a exploração e criaria novas
formas de solidariedade comunal. Qual a
condição de vida das pessoas que fazem o
trabalho tecnológico?”
Silvia Federici, em entrevista publicada na revista Cult.
50. “A minha história com a internet começou
com a chegada do telefone em Santa Rita,
Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, onde fui criada, e
de um programa do Governo Federal, que
permitiu incentivos fiscais para a fabricação
em grande escala de computadores a serem
vendidos a preço popular. O nome do
programa era Computador para Todos (...) Um
novo mundo se abriu para nós. O mundo
digital. O mundo do upload.”
52. “Territórios criativos são
bairros, cidades ou regiões
que apresentam potenciais
culturais criativos capazes
de promover o
desenvolvimento integral e
sustentável, aliando
preservação e promoção
de seus valores culturais e
ambientais.”