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0021-7557/08/84-06/560
               Jornal de Pediatria
               Copyright © 2008 by Sociedade Brasileira de Pediatria
                                                                                                                           COMUNICAÇÃO BREVE




     Influence of breastfeeding support on the tendencies of
    breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil, from
                           1982 to 2004
          Influência do apoio à amamentação nas tendências das taxas de aleitamento
                         materno da cidade de Pelotas (RS), 1982-2004
               Elaine Albernaz1, Cora L. Araújo2, Elaine Tomasi1, Gicele Mintem2, Elsa Giugliani3,
                 Alicia Matijasevich2, Mercedes de Onis4, Fernando C. Barros1, Cesar G. Victora2

Resumo                                                                              Abstract
    Objetivo: Avaliar a influência do apoio à amamentação sobre as                      Objective: To evaluate the influence of breastfeeding support
taxas de aleitamento materno no município de Pelotas (RS).                          on breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil.
                                                                                        Methods: The prevalence rates of exclusive breastfeeding and
    Métodos: Foram comparadas as prevalências de aleitamento
                                                                                    of overall breastfeeding were compared in four cohorts of children,
materno de quatro coortes de crianças, nascidas em 1982, 1993,                      born in 1982, 1993, 1997-1998 and 2004. The children selected for
1997-1998 e 2004. Participaram crianças que preenchiam os critérios                 this study fulfilled the inclusion criteria for the WHO Multicenter
de inclusão do Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento da                     Growth Reference Study, in order to afford comparison with the
Organização Mundial da Saúde, já que este originou a coorte de                      1997-1998 cohort, which was made up of children selected for that
1997-1998, na qual houve apoio sistematizado à amamentação.                         study. The 1997-1998 cohort received systematic breastfeeding
                                                                                    support.
    Resultados: Houve aumento nas taxas de aleitamento materno
                                                                                        Results: There was an increase in the rates of exclusive
exclusivo: com 1 mês de vida, de 26% em 1993 para 77% em 2004,
                                                                                    breastfeeding: from 26% at 1 month of age in 1993 to 77% at the
e, aos 3 meses, de 16 para 46%, respectivamente. As taxas de
                                                                                    same age in 2004, and from 16% at 3 months to 46% for the same
aleitamento materno mostraram ascendência, porém menos                              dates, respectively. Breastfeeding rates at later ages exhibited a
significativa: aos 12 meses de 15% em 1982 para 34% em 2004 e,                      tendency to increase, although with less significance: from 15% in
aos 24 meses, de 6 para 14%, respectivamente.                                       1982 at 12 months to 34% in 2004 at the same age and from 6% at
    Conclusões: O apoio à amamentação contribuiu na tendência                       24 months to 14% for the same dates, respectively.
ascendente das taxas de aleitamento materno.                                            Conclusions: Breastfeeding support has contributed to a
                                                                                    tendency for breastfeeding rates to increase.
    J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564: Aleitamento materno,                         J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564: Breastfeeding, health
promoção da saúde, infantil.                                                        promotion, infant.



Introdução                                                                             Diferentes formas de intervenção aumentam as taxas de
    A promoção da amamentação é uma prioridade , tendo          1                   amamentação, sendo que o apoio individual às nutrizes pode
vários estudos salientado a importância do aleitamento                              contribuir, evitando a introdução precoce de alimentos e
materno exclusivo (AME) nos primeiros meses de vida2,3. O                           aumentando a duração da amamentação6-8.
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Orga-                              Pelotas (RS) foi um dos centros do Estudo Multicêntrico
nização Mundial da Saúde (OMS) recomendam AME até os 6                              de Curvas de Crescimento (EMCC)9. Este visava desenvolver
meses4, quando deve ocorrer a introdução de alimentos com-                          uma nova referência de crescimento infantil, baseada em
plementares, mantendo-se a amamentação até os 2 anos ou                             crianças com determinadas características, como serem ama-
mais5.                                                                              mentadas por pelo menos 1 ano, sendo de forma exclusiva ou

1. Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Pelotas, RS.
2. Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS.
3. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS.
4. World Health Organization (WHO), Geneva, Switzerland.
  Não foram declarados conflitos de interesse associados à publicação deste artigo.
  Como citar este artigo: Albernaz E, Araújo CL, Tomasi E, Mintem G, Giugliani E, Matijasevich A, et al. Influence of breastfeeding support on the tendencies of
  breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil, from 1982 to 2004. J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564.
  Artigo submetido em 14.02.08, aceito em 06.06.08.
  doi:10.2223/JPED.1823




                                                                           560
Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al.                           Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008   561

predominante nos primeiros 4-6 meses de vida, conforme              minerais ou medicamentos; e em AM a que recebia leite
recomendado pela OMS na época. Para aumentar o número               materno, independente de estar recebendo outros alimentos.
de    crianças       que   preenchessem      esses     critérios,
                                                                       Os protocolos dos estudos foram aprovados pelo Comitê
desenvolveu-se um programa de apoio à amamentação.
                                                                    de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas.
Visando avaliar o impacto desse apoio na tendência das taxas
de aleitamento materno (AM) no município, este estudo com-          Resultados
parou as freqüências de aleitamento nas coortes de crianças
                                                                       No estudo de 1982, 5.914 crianças fizeram parte da
nascidas antes e após o EMCC.
                                                                    coorte, sendo visitadas 4.934, em 1984. Na coorte de 1993,
Métodos                                                             dos 5.304 nascimentos que ocorreram, foram visitadas, aos

     A amostra incluiu quatro coortes de crianças nascidas em       3 meses, 644 crianças de 655 sorteadas. Aos 6 e 12 meses, a

1982, 1993, 1997-1998 e 2004, cujos métodos encontram-se            amostra a ser visitada era de 1.460 crianças, e o percentual

publicados  9-13
                 .                                                  de perdas foi 6,6%.

     Para a coorte de 1997-1998 (do EMCC), os critérios de             No EMCC, foram entrevistadas 4.801 mães na triagem
inclusão foram: residência na zona urbana da cidade, gesta-         hospitalar, e 310 foram incluídas no estudo, sendo que 287
ção a termo (37 a 42 semanas), parto único, ausência de mor-        (92.6%) completaram o acompanhamento de 2 anos. A
bidade perinatal significativa, ausência de fumo materno,           coorte de 2004 incluiu 4.231 bebês nascidos. Aos 3 meses,
intenção materna de amamentar e ausência de restrições eco-         foram acompanhados 3.985 e, aos 12 meses, 3.907.
nômicas (renda familiar ≥ a seis salários-mínimos). Além des-
                                                                       A Tabela 1 mostra a distribuição das amostras das coortes
ses critérios, foram excluídas as mães que, aos 14 dias,
                                                                    com os critérios de restrição do EMCC. Todas as famílias
haviam iniciado a fumar ou introduzido leite de vaca ou fór-
                                                                    tinham renda mensal superior a seis salários-mínimos, pois
mulas lácteas.
                                                                    este era um dos critérios de inclusão.
     As mães incluídas recebiam fita de vídeo e folhetos sobre
                                                                       Com     base    nos    dados     dos    acompanhamentos,
amamentação e eram visitadas, enquanto estivessem ama-
                                                                    comparou-se os índices de AME aos 1 e 3 meses, para as coor-
mentando, pela equipe de apoio à amamentação, constituída
                                                                    tes de 1993, 1997-1998 e 2004. Não foi possível comparar
por três enfermeiras supervisionadas por uma pediatra, espe-
                                                                    com a coorte de 1982, pois esta informação não havia sido
cialista em lactação. Eram abordados os seguintes tópicos:
                                                                    coletada. Observou-se que apenas 26% dos bebês recebiam
importância do AME nos primeiros 6 meses de vida, preven-
                                                                    AME com 1 mês de vida em 1993, em contraste com 40%, na
ção e tratamento de problemas na lactação, estocagem do
                                                                    coorte de 1997-1998, e 77%, em 2004. Aos 3 meses, 16,19 e
leite materno, riscos do uso de mamadeiras e chupetas e
                                                                    46% dos bebês recebiam AME, respectivamente. Aos 6
incentivo à participação paterna. O primeiro contato ocorria
                                                                    meses, nenhuma criança recebia amamentação exclusiva em
nas primeiras 24 horas após o parto. Se necessário, eram rea-
                                                                    qualquer dos quatro estudos.
lizadas visitas adicionais e havia um número telefônico dispo-
nível às famílias, 24 horas/dia.                                       As freqüências de AM encontram-se na Tabela 2. De 1982
                                                                    para 1993, houve discreto aumento nos índices de AM no
     Era solicitado aos pediatras que seguissem as recomen-
                                                                    segundo ano de vida; já o incremento das taxas a partir de
dações alimentares da OMS. Estes recebiam artigos científi-
                                                                    1997-1998 foi mais marcante, iniciado já no primeiro mês.
cos sobre o tema e houve divulgação em jornal ressaltando a
                                                                    Aos 6 meses, 42 e 46% dos bebês recebiam AM, respectiva-
importância da amamentação.
                                                                    mente, em 1982 e 1993, ao passo que nas coortes de 1997-
     O impacto do apoio sobre os índices de aleitamento da          1998 e 2004 este percentual subiu para 64 e 68%,
amostra do EMCC foram amplamente divulgados na cidade,              respectivamente. Aos 12 meses, 33% dos bebês da coorte de
levando os gestores a utilizar o material desta coorte, de forma    1997-1998 e 34% da coorte de 2004 ainda recebiam AM,
sintetizada, para treinamento de profissionais da rede pública,     enquanto somente 15 e 22% dos bebês das coortes de 1982
em 2004. Também houve treinamento da equipe de um dos               e 1993, respectivamente, o faziam.
hospitais da cidade de 2002 a 2004, o qual, em 2004, foi con-
templado com o título de Hospital Amigo da Criança.                 Discussão

     O plano de análise incluiu a obtenção de subamostras das          O principal objetivo deste estudo foi avaliar a influência
coortes de 1982, 1993 e 2004 com os mesmos critérios de             do apoio à amamentação oferecido no EMCC nas tendências
inclusão do EMCC e a comparação das quatro coortes quanto           de AM. Os resultados apontam que houve influência positiva
à freqüência de AME e AM. As informações sobre o padrão ali-        desse apoio. Enquanto praticamente não houve progressos
mentar foram originadas dos subestudos de acompanha-                nos índices de aleitamento nos anos que separam as duas pri-
mento, e foram adotados os critérios da OMS 12 para                 meiras coortes, o incremento foi marcante em 1997-1998,
considerar em AME a criança que recebia somente leite               em especial os do AME no primeiro mês. Esse aumento pro-
materno, direto da mama ou extraído, e nenhum outro líquido         vavelmente ocorreu devido ao programa de apoio, pois no
ou alimento, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas,          interstício entre as coortes de 1993 e 1997-1998 não houve,
562    Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008                                Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al.


Tabela 1 - Distribuição das amostras, com os critérios de restrição, conforme características socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e
             nutricionais (Pelotas, RS)

                                   Coorte 1982 (%)          Coorte 1993 (%)                 EMCC (%)                Coorte 2004 (%)


 Características                          (n = 421)             (n = 561)                   (n = 310)                   (n = 317)



 Escolaridade materna
 (anos completos)


   < 10 anos                                23,3                    33,2                       33,6                        12,9


   10-14 anos                               34,4                    41,0                       41,9                        47,0


   ≥ 15 anos                                42,3                    25,9                       24,5                        40,1


 Idade materna


   < 20 anos                                 3,8                    8,6                        11,0                         5,7


   20-35 anos                               86,5                    75,9                       72,9                        72,8


   ≥ 35 anos                                 9,7                    15,5                       16,1                        21,5


 Tipo de parto


   Vaginal                                  57,2                    50,3                       46,1                        24,6


   Cesáreo                                  42,8                    49,7                       53,9                        75,4


 Primiparidade


   Sim                                      37,8                    43,7                       49,0                        52,1


   Não                                      62,2                    56,3                       51,0                        47,9


 Sexo da criança


   Masculino                                49,2                    50,6                       52,3                        52,7


   Feminino                                 50,8                    49,4                       47,7                        47,3


 Peso de nascimento


   < 2.500 g                                 2,1                    1,3                         1,9                         3,2


   ≥ 2.500 g                                97,9                    98,7                       98,1                        96,8


 EMCC = Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento.




na cidade, nenhuma campanha específica de promoção. E tal-                    Contrariando a expectativa de que, após a finalização do
vez pudesse ser ainda mais marcante, se os pediatras da                    EMCC, as taxas cairiam novamente, talvez não ao patamar
cidade seguissem as recomendações alimentares da OMS,                      de 1993, mas a um nível intermediário, foi observado um
pois   muitos       continuavam           prescrevendo   fórmulas          aumento significativo nas taxas de AME na coorte de 2004.
lácteas desnecessariamente e recomendando alimentos                        Isso, pelo menos em parte, parece ser devido à ampla divul-
complementares.                                                            gação do EMCC na cidade, envolvendo diretamente as auto-
Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al.                                 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008   563

Tabela 2 - Prevalência de aleitamento materno conforme a idade (Pelotas, RS)

                                                                           Idade

 Estudo                 1 mês (%)          3 meses (%)        6 meses (%)         9 meses (%)        12 meses (%)          24 meses (%)


 Coorte de 1982              87                   68               42                  26                    15                    6

 Coorte de 1993              87                   60               46                  28                    22                   14

 EMCC                        99                   87               64                  46                    33                   11

 Coorte de 2004              93                   81               68                  50                    34                   14


 EMCC = Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento.




ridades municipais de saúde, já que as enfermeiras da equipe            de aleitamento entre a população de melhor nível socioeco-
de apoio faziam parte do quadro de profissionais do municí-             nômico na cidade de Pelotas. Tendo em vista a importância
pio. A partir do estudo, houve maior interesse dos gestores             da amamentação na redução da morbimortalidade infantil, a
em capacitar os profissionais da rede pública para que pudes-           promoção dessa prática deveria fazer parte das prioridades
sem qualificar o atendimento.                                           de saúde de uma nação, principalmente daquelas cujos índi-
   Houve, também, capacitação da equipe de uma das maio-                ces de AM estão aquém do recomendado, como é o caso do
res maternidades do município, envolvendo profissionais que             Brasil.
atuavam em outros serviços de saúde. Além disso, as mães
que receberam o programa de apoio provavelmente repassa-
ram o que aprenderam em suas comunidades e muitas tive-
ram filhos em anos subseqüentes, inclusive em 2004. Boa
                                                                               Referências
parte das mães de renda mais alta, selecionadas para a pre-
sente comparação, não utilizava os serviços públicos de                  1. Jones G, Steketee RW, Black RE, Bhutta ZA, Morris SS; Bellagio
                                                                            Child Survival Study Group. How many child deaths can we
saúde. Não obstante, os pediatras que atendiam as crianças
                                                                            prevent this year? Lancet. 2003;362:65-71.
em seus consultórios particulares ou por meio de convênios
                                                                         2. Victora CG, Smith PG, Vaughan JP, Nobre LC, Lombardi C,
eram, em sua maioria, profissionais que também atuavam no
                                                                            Teixeira AM, et al. Evidence for protection by breast-feeding
setor público, tendo recebido a capacitação.                                against infant deaths from infectious diseases in Brazil. Lancet.
   Uma revisão sistemática avaliando o impacto de interven-                 1987;2:319-21.
ções sobre a duração do AM mostrou que as mais efetivas                  3. César JA, Victora CG, Barros FC, Santos IS, Flores JA. Impact of
foram as que combinaram informação, orientação e apoio,                     breast feeding on admission for pneumonia during postneonatal
assim como aquelas que eram mais intensas e de longa dura-                  period in Brazil: nested case-control study. BMJ. 1999;
                                                                            318:1316-20.
ção6. Outro estudo de revisão mostrou que o impacto do acon-
selhamento nos índices de AME é proporcional ao número de                4. Fifty-fourth World Health Assembly. Document A54/INF.DOC./
                                                                            4. Global strategy for infant and young child feeding: the optimal
vezes que a mãe recebe orientação7. Segundo recente revi-
                                                                            duration of exclusive breast-feeding. Geneva: World Health
são, o aconselhamento individual aumenta 3,4 vezes a chance                 Organization (WHO); 2001.
de AME no primeiro mês e de 1,9 vezes aos 6 meses14.
                                                                         5. Giugliani ER, Victora CG. Complementary Feeding of Young
   É necessário cautela na generalização desses resultados.                 children in developing countries: a review of current scientific
Por questões metodológicas, excluíram-se famílias de menor                  knowledge. World Health Organ 1998;1-44.
poder aquisitivo. Portanto, não é possível afirmar que a popu-           6. de Oliveira MI, Camacho LA, Tedstone AE. Extending
lação de menor nível socioeconômico teria o mesmo compor-                   breastfeeding duration through primary care: a systematic
tamento. Entretanto, se a população menos privilegiada de                   review of prenatal and postnatal interventions. J Hum Lact. 2001;
                                                                            17:326-43.
Pelotas apresentar comportamento semelhante ao da popu-
lação de estudo realizado em Porto Alegre (RS), o impacto do             7. Albernaz E, Victora CG. Impact of face-to-face counseling on
apoio à amamentação do presente estudo pode estar subes-                    duration of exclusive breast-feeding: a review. Rev Panam Salud
                                                                            Publica. 2003;14:17-24.
timado. Conforme o referido estudo, o maior impacto de uma
intervenção em prol do AM (Iniciativa Amigo da Criança) ocor-            8. Kramer MS, Chalmers B, Hodnett ED, Sevkovskaya Z, Dzikovich
reu entre a população de menor nível socioeconômico15.                      I, Shapiro S, et al; PROBIT Study Group (Promotion of
                                                                            Breastfeeding Intervention Trial). Promotion of Breastfeeding
   Concluindo, este estudo mostrou que o apoio à amamen-                    Intervention Trial (PROBIT): a randomized trial in the Republic
tação foi importante para a tendência ascendente das taxas                  of Belarus. JAMA. 2001;285:413-20.
564    Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008                            Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al.


 9. WHO Multicentre Growth Reference Study Group. Enrolment and        14. Bhutta ZA, Ahmed T, Black RE, Cousens S, Dewey K, Giugliani E,
    baseline characteristics in the WHO Multicentre Growth                 et al. What works? Intervention for maternal and child
    Reference Study. Acta Paediatrica Suppl. 2006;450:7-15.                undernutition and survival. Lancet. In press 2008.
10. Victora CG, Barros FC. Cohort profile: the 1982 Pelotas (Brazil)
                                                                       15. Braun ML, Giugliani ER, Soares ME, Giugliani C, Oliveira AP,
    birth cohort study. Inter J Epidemiol. 2006;35:237-42.
                                                                           Danelon CM. Evaluation of the impact of the baby-friendly
11. Victora CG, Barros FC, Tomasi E, Menezes AM, Horta BL,                 hospital initiative on rates of breastfeeding. Am J Publ Health.
    Weiderpass E, et al. Tendências e diferenciais na saúde                2003;93:1277-9.
    materno-infantil: delineamento e metodologia das coortes de
    1982 e 1993 de mães e crianças de Pelotas, Rio Grande do Sul.
    Cad Saude Publica. 1996;12 Supl 1:S7-S14.

12. Araújo CL Albernaz E, Tomasi E, Victora CG. Implementation of
    the WHO Multicentre Growth Reference Study in Brazil. Food Nutr
                                                                       Correspondência:
    Bull. 2004;25:S53-9.
                                                                       Elaine Albernaz
13. Barros AJ, da Silva dos Santos I, Victora CG, Albernaz EP,         Barão de Santa Tecla, 583/204
    Domingues MR, Timm IK, et al. The 2004 Pelotas birth cohort:       CEP 96010-140 - Pelotas, RS
    methods and description. Rev Saude Publica. 2006;40:402-13.        E-mail: zanrebla@terra.com.br

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  • 1. 0021-7557/08/84-06/560 Jornal de Pediatria Copyright © 2008 by Sociedade Brasileira de Pediatria COMUNICAÇÃO BREVE Influence of breastfeeding support on the tendencies of breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil, from 1982 to 2004 Influência do apoio à amamentação nas tendências das taxas de aleitamento materno da cidade de Pelotas (RS), 1982-2004 Elaine Albernaz1, Cora L. Araújo2, Elaine Tomasi1, Gicele Mintem2, Elsa Giugliani3, Alicia Matijasevich2, Mercedes de Onis4, Fernando C. Barros1, Cesar G. Victora2 Resumo Abstract Objetivo: Avaliar a influência do apoio à amamentação sobre as Objective: To evaluate the influence of breastfeeding support taxas de aleitamento materno no município de Pelotas (RS). on breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil. Methods: The prevalence rates of exclusive breastfeeding and Métodos: Foram comparadas as prevalências de aleitamento of overall breastfeeding were compared in four cohorts of children, materno de quatro coortes de crianças, nascidas em 1982, 1993, born in 1982, 1993, 1997-1998 and 2004. The children selected for 1997-1998 e 2004. Participaram crianças que preenchiam os critérios this study fulfilled the inclusion criteria for the WHO Multicenter de inclusão do Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento da Growth Reference Study, in order to afford comparison with the Organização Mundial da Saúde, já que este originou a coorte de 1997-1998 cohort, which was made up of children selected for that 1997-1998, na qual houve apoio sistematizado à amamentação. study. The 1997-1998 cohort received systematic breastfeeding support. Resultados: Houve aumento nas taxas de aleitamento materno Results: There was an increase in the rates of exclusive exclusivo: com 1 mês de vida, de 26% em 1993 para 77% em 2004, breastfeeding: from 26% at 1 month of age in 1993 to 77% at the e, aos 3 meses, de 16 para 46%, respectivamente. As taxas de same age in 2004, and from 16% at 3 months to 46% for the same aleitamento materno mostraram ascendência, porém menos dates, respectively. Breastfeeding rates at later ages exhibited a significativa: aos 12 meses de 15% em 1982 para 34% em 2004 e, tendency to increase, although with less significance: from 15% in aos 24 meses, de 6 para 14%, respectivamente. 1982 at 12 months to 34% in 2004 at the same age and from 6% at Conclusões: O apoio à amamentação contribuiu na tendência 24 months to 14% for the same dates, respectively. ascendente das taxas de aleitamento materno. Conclusions: Breastfeeding support has contributed to a tendency for breastfeeding rates to increase. J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564: Aleitamento materno, J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564: Breastfeeding, health promoção da saúde, infantil. promotion, infant. Introdução Diferentes formas de intervenção aumentam as taxas de A promoção da amamentação é uma prioridade , tendo 1 amamentação, sendo que o apoio individual às nutrizes pode vários estudos salientado a importância do aleitamento contribuir, evitando a introdução precoce de alimentos e materno exclusivo (AME) nos primeiros meses de vida2,3. O aumentando a duração da amamentação6-8. Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Orga- Pelotas (RS) foi um dos centros do Estudo Multicêntrico nização Mundial da Saúde (OMS) recomendam AME até os 6 de Curvas de Crescimento (EMCC)9. Este visava desenvolver meses4, quando deve ocorrer a introdução de alimentos com- uma nova referência de crescimento infantil, baseada em plementares, mantendo-se a amamentação até os 2 anos ou crianças com determinadas características, como serem ama- mais5. mentadas por pelo menos 1 ano, sendo de forma exclusiva ou 1. Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Pelotas, RS. 2. Departamento de Medicina Social, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS. 3. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS. 4. World Health Organization (WHO), Geneva, Switzerland. Não foram declarados conflitos de interesse associados à publicação deste artigo. Como citar este artigo: Albernaz E, Araújo CL, Tomasi E, Mintem G, Giugliani E, Matijasevich A, et al. Influence of breastfeeding support on the tendencies of breastfeeding rates in the city of Pelotas (RS), Brazil, from 1982 to 2004. J Pediatr (Rio J). 2008;84(6):560-564. Artigo submetido em 14.02.08, aceito em 06.06.08. doi:10.2223/JPED.1823 560
  • 2. Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al. Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008 561 predominante nos primeiros 4-6 meses de vida, conforme minerais ou medicamentos; e em AM a que recebia leite recomendado pela OMS na época. Para aumentar o número materno, independente de estar recebendo outros alimentos. de crianças que preenchessem esses critérios, Os protocolos dos estudos foram aprovados pelo Comitê desenvolveu-se um programa de apoio à amamentação. de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas. Visando avaliar o impacto desse apoio na tendência das taxas de aleitamento materno (AM) no município, este estudo com- Resultados parou as freqüências de aleitamento nas coortes de crianças No estudo de 1982, 5.914 crianças fizeram parte da nascidas antes e após o EMCC. coorte, sendo visitadas 4.934, em 1984. Na coorte de 1993, Métodos dos 5.304 nascimentos que ocorreram, foram visitadas, aos A amostra incluiu quatro coortes de crianças nascidas em 3 meses, 644 crianças de 655 sorteadas. Aos 6 e 12 meses, a 1982, 1993, 1997-1998 e 2004, cujos métodos encontram-se amostra a ser visitada era de 1.460 crianças, e o percentual publicados 9-13 . de perdas foi 6,6%. Para a coorte de 1997-1998 (do EMCC), os critérios de No EMCC, foram entrevistadas 4.801 mães na triagem inclusão foram: residência na zona urbana da cidade, gesta- hospitalar, e 310 foram incluídas no estudo, sendo que 287 ção a termo (37 a 42 semanas), parto único, ausência de mor- (92.6%) completaram o acompanhamento de 2 anos. A bidade perinatal significativa, ausência de fumo materno, coorte de 2004 incluiu 4.231 bebês nascidos. Aos 3 meses, intenção materna de amamentar e ausência de restrições eco- foram acompanhados 3.985 e, aos 12 meses, 3.907. nômicas (renda familiar ≥ a seis salários-mínimos). Além des- A Tabela 1 mostra a distribuição das amostras das coortes ses critérios, foram excluídas as mães que, aos 14 dias, com os critérios de restrição do EMCC. Todas as famílias haviam iniciado a fumar ou introduzido leite de vaca ou fór- tinham renda mensal superior a seis salários-mínimos, pois mulas lácteas. este era um dos critérios de inclusão. As mães incluídas recebiam fita de vídeo e folhetos sobre Com base nos dados dos acompanhamentos, amamentação e eram visitadas, enquanto estivessem ama- comparou-se os índices de AME aos 1 e 3 meses, para as coor- mentando, pela equipe de apoio à amamentação, constituída tes de 1993, 1997-1998 e 2004. Não foi possível comparar por três enfermeiras supervisionadas por uma pediatra, espe- com a coorte de 1982, pois esta informação não havia sido cialista em lactação. Eram abordados os seguintes tópicos: coletada. Observou-se que apenas 26% dos bebês recebiam importância do AME nos primeiros 6 meses de vida, preven- AME com 1 mês de vida em 1993, em contraste com 40%, na ção e tratamento de problemas na lactação, estocagem do coorte de 1997-1998, e 77%, em 2004. Aos 3 meses, 16,19 e leite materno, riscos do uso de mamadeiras e chupetas e 46% dos bebês recebiam AME, respectivamente. Aos 6 incentivo à participação paterna. O primeiro contato ocorria meses, nenhuma criança recebia amamentação exclusiva em nas primeiras 24 horas após o parto. Se necessário, eram rea- qualquer dos quatro estudos. lizadas visitas adicionais e havia um número telefônico dispo- nível às famílias, 24 horas/dia. As freqüências de AM encontram-se na Tabela 2. De 1982 para 1993, houve discreto aumento nos índices de AM no Era solicitado aos pediatras que seguissem as recomen- segundo ano de vida; já o incremento das taxas a partir de dações alimentares da OMS. Estes recebiam artigos científi- 1997-1998 foi mais marcante, iniciado já no primeiro mês. cos sobre o tema e houve divulgação em jornal ressaltando a Aos 6 meses, 42 e 46% dos bebês recebiam AM, respectiva- importância da amamentação. mente, em 1982 e 1993, ao passo que nas coortes de 1997- O impacto do apoio sobre os índices de aleitamento da 1998 e 2004 este percentual subiu para 64 e 68%, amostra do EMCC foram amplamente divulgados na cidade, respectivamente. Aos 12 meses, 33% dos bebês da coorte de levando os gestores a utilizar o material desta coorte, de forma 1997-1998 e 34% da coorte de 2004 ainda recebiam AM, sintetizada, para treinamento de profissionais da rede pública, enquanto somente 15 e 22% dos bebês das coortes de 1982 em 2004. Também houve treinamento da equipe de um dos e 1993, respectivamente, o faziam. hospitais da cidade de 2002 a 2004, o qual, em 2004, foi con- templado com o título de Hospital Amigo da Criança. Discussão O plano de análise incluiu a obtenção de subamostras das O principal objetivo deste estudo foi avaliar a influência coortes de 1982, 1993 e 2004 com os mesmos critérios de do apoio à amamentação oferecido no EMCC nas tendências inclusão do EMCC e a comparação das quatro coortes quanto de AM. Os resultados apontam que houve influência positiva à freqüência de AME e AM. As informações sobre o padrão ali- desse apoio. Enquanto praticamente não houve progressos mentar foram originadas dos subestudos de acompanha- nos índices de aleitamento nos anos que separam as duas pri- mento, e foram adotados os critérios da OMS 12 para meiras coortes, o incremento foi marcante em 1997-1998, considerar em AME a criança que recebia somente leite em especial os do AME no primeiro mês. Esse aumento pro- materno, direto da mama ou extraído, e nenhum outro líquido vavelmente ocorreu devido ao programa de apoio, pois no ou alimento, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, interstício entre as coortes de 1993 e 1997-1998 não houve,
  • 3. 562 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008 Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al. Tabela 1 - Distribuição das amostras, com os critérios de restrição, conforme características socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e nutricionais (Pelotas, RS) Coorte 1982 (%) Coorte 1993 (%) EMCC (%) Coorte 2004 (%) Características (n = 421) (n = 561) (n = 310) (n = 317) Escolaridade materna (anos completos) < 10 anos 23,3 33,2 33,6 12,9 10-14 anos 34,4 41,0 41,9 47,0 ≥ 15 anos 42,3 25,9 24,5 40,1 Idade materna < 20 anos 3,8 8,6 11,0 5,7 20-35 anos 86,5 75,9 72,9 72,8 ≥ 35 anos 9,7 15,5 16,1 21,5 Tipo de parto Vaginal 57,2 50,3 46,1 24,6 Cesáreo 42,8 49,7 53,9 75,4 Primiparidade Sim 37,8 43,7 49,0 52,1 Não 62,2 56,3 51,0 47,9 Sexo da criança Masculino 49,2 50,6 52,3 52,7 Feminino 50,8 49,4 47,7 47,3 Peso de nascimento < 2.500 g 2,1 1,3 1,9 3,2 ≥ 2.500 g 97,9 98,7 98,1 96,8 EMCC = Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento. na cidade, nenhuma campanha específica de promoção. E tal- Contrariando a expectativa de que, após a finalização do vez pudesse ser ainda mais marcante, se os pediatras da EMCC, as taxas cairiam novamente, talvez não ao patamar cidade seguissem as recomendações alimentares da OMS, de 1993, mas a um nível intermediário, foi observado um pois muitos continuavam prescrevendo fórmulas aumento significativo nas taxas de AME na coorte de 2004. lácteas desnecessariamente e recomendando alimentos Isso, pelo menos em parte, parece ser devido à ampla divul- complementares. gação do EMCC na cidade, envolvendo diretamente as auto-
  • 4. Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al. Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008 563 Tabela 2 - Prevalência de aleitamento materno conforme a idade (Pelotas, RS) Idade Estudo 1 mês (%) 3 meses (%) 6 meses (%) 9 meses (%) 12 meses (%) 24 meses (%) Coorte de 1982 87 68 42 26 15 6 Coorte de 1993 87 60 46 28 22 14 EMCC 99 87 64 46 33 11 Coorte de 2004 93 81 68 50 34 14 EMCC = Estudo Multicêntrico de Curvas de Crescimento. ridades municipais de saúde, já que as enfermeiras da equipe de aleitamento entre a população de melhor nível socioeco- de apoio faziam parte do quadro de profissionais do municí- nômico na cidade de Pelotas. Tendo em vista a importância pio. A partir do estudo, houve maior interesse dos gestores da amamentação na redução da morbimortalidade infantil, a em capacitar os profissionais da rede pública para que pudes- promoção dessa prática deveria fazer parte das prioridades sem qualificar o atendimento. de saúde de uma nação, principalmente daquelas cujos índi- Houve, também, capacitação da equipe de uma das maio- ces de AM estão aquém do recomendado, como é o caso do res maternidades do município, envolvendo profissionais que Brasil. atuavam em outros serviços de saúde. Além disso, as mães que receberam o programa de apoio provavelmente repassa- ram o que aprenderam em suas comunidades e muitas tive- ram filhos em anos subseqüentes, inclusive em 2004. Boa Referências parte das mães de renda mais alta, selecionadas para a pre- sente comparação, não utilizava os serviços públicos de 1. Jones G, Steketee RW, Black RE, Bhutta ZA, Morris SS; Bellagio Child Survival Study Group. How many child deaths can we saúde. Não obstante, os pediatras que atendiam as crianças prevent this year? Lancet. 2003;362:65-71. em seus consultórios particulares ou por meio de convênios 2. Victora CG, Smith PG, Vaughan JP, Nobre LC, Lombardi C, eram, em sua maioria, profissionais que também atuavam no Teixeira AM, et al. Evidence for protection by breast-feeding setor público, tendo recebido a capacitação. against infant deaths from infectious diseases in Brazil. Lancet. Uma revisão sistemática avaliando o impacto de interven- 1987;2:319-21. ções sobre a duração do AM mostrou que as mais efetivas 3. César JA, Victora CG, Barros FC, Santos IS, Flores JA. Impact of foram as que combinaram informação, orientação e apoio, breast feeding on admission for pneumonia during postneonatal assim como aquelas que eram mais intensas e de longa dura- period in Brazil: nested case-control study. BMJ. 1999; 318:1316-20. ção6. Outro estudo de revisão mostrou que o impacto do acon- selhamento nos índices de AME é proporcional ao número de 4. Fifty-fourth World Health Assembly. Document A54/INF.DOC./ 4. Global strategy for infant and young child feeding: the optimal vezes que a mãe recebe orientação7. Segundo recente revi- duration of exclusive breast-feeding. Geneva: World Health são, o aconselhamento individual aumenta 3,4 vezes a chance Organization (WHO); 2001. de AME no primeiro mês e de 1,9 vezes aos 6 meses14. 5. Giugliani ER, Victora CG. Complementary Feeding of Young É necessário cautela na generalização desses resultados. children in developing countries: a review of current scientific Por questões metodológicas, excluíram-se famílias de menor knowledge. World Health Organ 1998;1-44. poder aquisitivo. Portanto, não é possível afirmar que a popu- 6. de Oliveira MI, Camacho LA, Tedstone AE. Extending lação de menor nível socioeconômico teria o mesmo compor- breastfeeding duration through primary care: a systematic tamento. Entretanto, se a população menos privilegiada de review of prenatal and postnatal interventions. J Hum Lact. 2001; 17:326-43. Pelotas apresentar comportamento semelhante ao da popu- lação de estudo realizado em Porto Alegre (RS), o impacto do 7. Albernaz E, Victora CG. Impact of face-to-face counseling on apoio à amamentação do presente estudo pode estar subes- duration of exclusive breast-feeding: a review. Rev Panam Salud Publica. 2003;14:17-24. timado. Conforme o referido estudo, o maior impacto de uma intervenção em prol do AM (Iniciativa Amigo da Criança) ocor- 8. Kramer MS, Chalmers B, Hodnett ED, Sevkovskaya Z, Dzikovich reu entre a população de menor nível socioeconômico15. I, Shapiro S, et al; PROBIT Study Group (Promotion of Breastfeeding Intervention Trial). Promotion of Breastfeeding Concluindo, este estudo mostrou que o apoio à amamen- Intervention Trial (PROBIT): a randomized trial in the Republic tação foi importante para a tendência ascendente das taxas of Belarus. JAMA. 2001;285:413-20.
  • 5. 564 Jornal de Pediatria - Vol. 84, Nº 6, 2008 Impacto do apoio ao aleitamento materno - Albernaz E et al. 9. WHO Multicentre Growth Reference Study Group. Enrolment and 14. Bhutta ZA, Ahmed T, Black RE, Cousens S, Dewey K, Giugliani E, baseline characteristics in the WHO Multicentre Growth et al. What works? Intervention for maternal and child Reference Study. Acta Paediatrica Suppl. 2006;450:7-15. undernutition and survival. Lancet. In press 2008. 10. Victora CG, Barros FC. Cohort profile: the 1982 Pelotas (Brazil) 15. Braun ML, Giugliani ER, Soares ME, Giugliani C, Oliveira AP, birth cohort study. Inter J Epidemiol. 2006;35:237-42. Danelon CM. Evaluation of the impact of the baby-friendly 11. Victora CG, Barros FC, Tomasi E, Menezes AM, Horta BL, hospital initiative on rates of breastfeeding. Am J Publ Health. Weiderpass E, et al. Tendências e diferenciais na saúde 2003;93:1277-9. materno-infantil: delineamento e metodologia das coortes de 1982 e 1993 de mães e crianças de Pelotas, Rio Grande do Sul. Cad Saude Publica. 1996;12 Supl 1:S7-S14. 12. Araújo CL Albernaz E, Tomasi E, Victora CG. Implementation of the WHO Multicentre Growth Reference Study in Brazil. Food Nutr Correspondência: Bull. 2004;25:S53-9. Elaine Albernaz 13. Barros AJ, da Silva dos Santos I, Victora CG, Albernaz EP, Barão de Santa Tecla, 583/204 Domingues MR, Timm IK, et al. The 2004 Pelotas birth cohort: CEP 96010-140 - Pelotas, RS methods and description. Rev Saude Publica. 2006;40:402-13. E-mail: zanrebla@terra.com.br