Este documento descreve várias dinâmicas de grupo, incluindo trocar sapatos com outros participantes para entender perspectivas diferentes, formar uma "teia da amizade" através de apresentações em grupo, e imaginar a si mesmo daqui a dez anos para discutir metas de vida.
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Dinâmicas
1. Dinâmicas
Sapato apertado
Dinâmica para conversar sobre colocar-se no
lugar do/a outro/a
Objetivo: compreender as nossas diferenças;
coloca-se no lugar do outro.
Formar um círculo; tirar os sapatos; trocar o
sapato do pé direito com o colega do lado.
Calçar os sapatos trocados, olhar para os pés
calçados, andar pela sala, ocupar todos os
espaços da sala andando no ritmo da música
(mais lenta, mais rápida, correndo...).
Retomar o lugar inicial, sentar e destrocar os
sapatos.
Fazer com o grupo a descrição da dinâmica
passo a passo.
Conversar com o grupo sobre os sentimentos
provocados, relacionando-os com o passo a
passo da dinâmica (ficar descalço, trocar os
sapatos, calçar o sapato do outro, olhar para os
pés, andar e correr com o sapato do outro...)
- O que nos provocou estranhamento? Por quê?
- O que significou andar com o sapato do outro?
Foi fácil/difícil?
- Como podemos relacionar isso com a nossa
vida; com a dificuldade de colocar-se no lugar do
outro; com nossas exigências e nossos
preconceitos?
- Se todos somos diferentes, por que temos tanta
dificuldade de conviver com diferenças?
2. A teia da amizade
Dinâmica de apresentação do grupo
Objetivo: favorecer a apresentação dos
integrantes de um grupo.
- Dispor os participantes em círculo. O
coordenador toma um novelo (rolo, bola) de
cordão ou lã. Em seguida prende a ponta do
mesmo em um dos dedos de sua mão.
- Pedir para as pessoas prestarem atenção na
apresentação que ele fará de si mesmo. Assim,
logo após de se apresentar brevemente, dizendo
quem é, de onde vem, o que faz etc., joga o
novelo para uma das pessoas à sua frente. Esta
pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha
em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre
a pessoa que terminou de se apresentar e que
lhe atirou o novelo. Depois, essa segunda
pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de
onde vem, o que faz.
- Continuar, até que todos do grupo se
conheçam. Como cada um atirou o novelo
adiante, no final haverá no interior do círculo
uma verdadeira teia de fios que os une uns aos
outros.
- Pedir para as pessoas dizerem o que
observaram; o que significa a teia; o que
aconteceria se um deles soltasse seu fio.
- Por último, que mensagem tiramos desta teia da
amizade?
3. Amigo é o que guia e desafia
Dinâmica sobre Amizade
Objetivo: Despertar para a importância que
temos na vida das pessoas que estão ao nosso
redor e da confiança que precisa existir na
caminhada do grupo.
1. Clarear os passos:
Convidar os participantes a formar duplas,
ficando um ao lado do outro. A dupla combina
quem será o cego e quem será o guia. O cego
fecha livremente seus olhos e é auxiliado pelo
guia. O guia, de olhos abertos, dá o seu ombro
ou a sua mão e o ajuda. Enquanto isso, estar
atento aos sentimentos que experimenta:
- Como cego, o que sente ao ser auxiliado? /
Como guia, o que sente enquanto auxiliador?
2. Caminhando:
As duplas (cego e guia) seguem por diversos
caminhos, inclusive passando por obstáculos, se
o guia assim o quiser. Deixa-se um tempo para
que haja a vivência necessária. Depois, o
animador da dinâmica orienta para que se
mudem os papéis: quem é cego torna-se agora
guia e quem guiava, é o cego. E a dinâmica
segue por alguns minutos.
3. Partilha:
O animador da dinâmica dá um sinal de parada e
as duplas voltam à sala, para partilharem com o
grupo a experiência feita: o que sentiram como
cegos e como guias? Como isso se aplica à
4. nossa vida e à vida do grupo? E em nossas
relações de amizade?
4. Após as conclusões, finalizar com o “Poema
do Amigo Aprendiz”
L1 - Quero ser seu amigo... (Quero ser sua
amiga...)
L2 - Nem demais e nem de menos. Nem tão longe
e nem tão perto. Na medida mais precisa que eu
puder.
L1 - Mas amar-te, sem medida. E ficar na tua vida.
Da maneira mais discreta que eu souber.
L2 - Sem tirar-te a liberdade. Sem jamais te
sufocar. Sem forçar tua vontade.
L1 - Sem falar quando for hora de calar. E sem
calar quando for hora de falar.
L2 - Nem ausente e nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz...
L1 - É bonito ser amigo... (É bonito ser amiga).
Mas, confesso, é tão difícil aprender
L2 - E por isso eu te suplico paciência. Vou
encher este teu rosto de lembranças! Dá-me um
tempo de acertar nossas distâncias!
T - Quem encontrou um amigo... Tem “o maior
tesouro que a vida nos poderia dar...”.
Adaptação do material produzido pela PJ/RS.
5. Entrevista comigo mesmo daqui a dez anos
Dinâmica que possibilita o aparecimento das
fantasias dos jovens em relação ao futuro.
Objetivos: Possibilitar o aparecimento das
fantasias dos jovens em relação ao futuro;
discutir as metas que gostariam de alcançar
durante os próximos dez anos.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Pedir que fechem os olhos e pensem na
pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a
data do dia, incluindo o ano.
3. Solicitar que deem um salto no tempo e se
imaginem dez anos depois. Visualizar-se nesse
novo tempo: como estão, o que estão fazendo,
com quem estão. Tempo.
4. Dizer ao grupo que, ao abrir os olhos, todos,
inclusive o facilitador, estarão dez anos mais
velhos. O facilitador fala a data do dia acrescida
de mais dez anos. Abrir os olhos.
5. Cada participante deve contar ao grupo o que
realizou nesses dez anos, como está em sua vida
pessoal e profissional, o que conseguiu, como se
sente.
6. Quando todos tiverem falado de si, pedir que
fechem novamente os olhos e se recordem de
como eram dez anos atrás. O facilitador diz a
data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta.
7. Abrir os olhos e reencontrar-se no presente.
8. Plenário - discutir os seguintes pontos:
6. - É difícil imaginar o futuro? Por quê?
- O que mais lhe chamou a atenção em você
mesmo e/ou nos demais?
- O que é preciso para realizar seus sonhos? O
que você pode fazer agora para que esses
sonhos se transformem em realidade?
9. Fechamento: o facilitador pontua para o grupo
que as escolhas que fazemos no presente são
orientadas pela visão de futuro que projetamos
para nós mesmos.
Publicado no livro “Aprendendo a ser e a
conviver”, Editora FTD. Pedidos: (11) 64121905.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia