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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU – FECLI
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
JOÃO VICTOR PORFIRIO LEITE
CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 6º ANO
DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO - IGUATU-CE
IGUATU – CE
2012
1
JOÃO VICTOR PORFIRIO LEITE
ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS
DO 6º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO - MUNICÍPIO
IGUATU-CE
Monografia apresentada à Coordenação
do Curso de Ciências Biológicas da
Faculdade de Educação, Ciências e
Letras de Iguatu, da Universidade
Estadual do Ceará, como requisito parcial
para obtenção do título de
graduado/licneciado em Ciências
Biológicas
Orientadora: Profa
. Esp. Mayle Alves
Bezerra
IGUATU-CEARÁ
2012
2
3
Dedico aos meus pais Ana Maria Leite
Souto e Francisco Porfírio Souto, por todo
amor, paciência e dedicação prestados a
mim. A minha Vó materna, Maria José
Leite De Oliveira, pela sua coragem e
pela sua extrema ajuda, ao meu Irmão
John Paulo Porfírio Leite pelo
companheirismo e ajuda simples, mas de
uma importância imensa para mim, a
todos os meus amigos, pelas palavras de
força e em especial, a Maria Lívia Guedes
Candido e Thamires Alves Do Carmo que
ao longo dessa árdua caminhada, não me
abandoaram em momento algum.
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, minha força maior e o centro do meu viver, por me
possibilitar chegar até aqui, a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, minha
companheira perpétua e minha guia na escuridão da vida.
De forma bastante especial, a meus pais Ana Maria Leite Souto e Francisco
Porfírio Souto, que mesmo em suas simplicidades me ensinaram que o valor
das pessoas não está no que elas vestem ou vivem, mais sim no que elas são,
a minha Vó materna Maria José Leite De Oliveira, pela sua dedicação, seu
esforço e sua ajuda para sempre me proporcionar o que desejava.
Ao meu irmão John Paulo Porfírio Leite, pelo seu amor incondicional e único,
amor fraterno que não precisa de explicação.
A minha Orientadora de projeto Ana Cristina Oliveira e Silva, pela sua imensa
paciência, disponibilidade e vontade de ajudar, não vou esquecer nunca do
auxilio e da atenção a mim prestados por essa pessoa tão especial e a minha
orientadora de monografia Mayle Bezerra pelo seu auxilio.
De maneira especial, a Profª. Dra. Alana Cecília de Menezes Sobreira, pela
sua disponibilidade em me acolher nos momentos de desesperos e de
angústia, jamais esquecerei suas palavras.
A todos os meus amigos que sempre me deram força e não me deixaram
fraquejar, quando os problemas pareciam ser maiores que as soluções, e de
um modo mais que especial a minha grande e mais que amiga uma “Irmã”
Maria Lívia Guedes Candido pelo apoio dela e de toda a sua Família e aqui,
agradeço de forma especial a Francineuma (Neuminha) pela paciência e a
vontade de ajudar que ela demonstrou durante esse processo de construção
da monografia.
5
E não podia deixar de falar da minha “co - orientadora” Thamires Alves Do
Carmo te agradeço demais, pelo apoio e pela sua dedicação e digo que se não
fosse você talvez hoje eu não estivesse aqui, pois por n motivos, quis fraquejar,
mas você sempre ali do meu lado, minha companheira fiel de aventuras, de
momentos bons e ruins, de alegrias e tristezas.
Externo aqui também, meus sinceros agradecimentos a Liduína Maria Duarte
Dos Reis, pela sua enorme sabedoria repassada a mim, por meio de belas e
construtivas palavras, uma mulher de fibra, força e experiência inigualáveis.
A minha madrinha Josefa, por sua enorme colaboração na realização desse
grande sonho.
Agradeço de modo especial também, o auxilio amigos que estão além da
faculdade, a Barbara Rodrigues Bezerra, por seu companheirismo e força nos
momentos difíceis, e a um grande amigo (Salomão André), que pelas
peripécias da vida, já não me proporciona os momentos felizes que muitas
vezes me ajudaram a esquecer um pouco dos problemas, e a ver a vida de
uma forma mais descontraída. Os agradeço de coração por tudo.
Enfim, a todos que mesmo das maneiras mais simples possíveis me ajudaram
a edificar sonhos e alcançar objetivos, e por último, porém não menos especial
a minhas grandes e inesquecíveis amigas Katilene Mendonça e Mikaelly
Batista que juntos formamos o famoso trio maravilha, companheiras fiéis de
longas datas.
6
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem
perder o que, com frequência, poderíamos
ganhar, por simples medo de arriscar. William
Shakespeare.
7
RESUMO
Parasitoses são consideradas muitas vezes como doenças decorridas da
pobreza, nesse contexto, as situações precárias de saneamento básico e
moradia, contribuem em grande parcela, para o aumento de manifestações
parasitológicas. Entende-se que parasitismo é apenas um, dentre muitos tipos
de associação de dois organismos, e não há um caráter único possível para
rotular um animal como parasita. O presente trabalho tem como objetivo
compilar estudos realizados e publicados com enfoque no conhecimento de
alunos do ensino fundamental sobre parasitoses. O tema é bastante polêmico,
uma vez que se trata do estudo de doenças que são transmitidas
principalmente pela falta de higiene das pessoas, e pela falta de conhecimento
prévio sobre os parasitas e as doenças que eles podem causar. Para alcançar
os objetivos propostos, foram realizadas investigações, utilizando questionário
a fim de descobrir que tipo de conhecimento, os envolvidos detinham acerca
dos assuntos e após o levantamento, foram realizadas palestras e dinâmicas
que buscaram proporcionar um melhor conhecimento sobre as parasitoses. A
partir do levantamento de informações, foi percebido que o conhecimento dos
alunos quanto aos riscos, prevenções e tratamento das parasitoses ainda é de
certa forma precário, o que pode ser constatado a partir da análise das
respostas contidas no questionário aplicado aos alunos, configurando-se
assim, o resultado negativo quanto ao índice do conhecimento parasitológico
dos alunos, concluindo-se que projetos de intervenções, com atividades
educativas e dinamizadoras que busquem minimizar essa falta de
conhecimento, podem auxiliar na prevenção das parasitoses comuns em áreas
de risco, como o local de aplicação do questionário onde as condições
sanitárias e financeiras são complicadas e acarretam ainda mais problemas de
saúde, relacionados a falta de higiene.
8
ABSTRACT
Health is a state of complete physical wellbeing, mental and social,
and not merely the absence of disease. Certain diseases are caused by
transmitting agents, such as animals. When there is a relationship of disease
transmission between humans and animals, called zoonoses, naturally
transmitted between vertebrate animals and humans. The objective of this study
was to investigate the empirical and scientific knowledge of students in the
classes of 7th
grade, "A" and "B", at the Elementary School João Rocha Fialho
in the municipality of Iguatu-Ceará, about diseases transmitted to humans by
animals company. The study was conducted in two classes of 7th
grade, "A"
and "B", where the research involved a sample of 44 students in the Elementary
School João Rocha Fialho located on Rua Geraldo Maia, Vila Gadelha, rural
area located 12 Km away from the city of Iguatu-Ce. The tool used to collect
data was a questionnaire, which showed objective and subjective questions
about the students’ knowledge regarding zoonoses. After the questionnaire
application and analysis of the results, there was presentation of lectures on
zoonoses transmitted by pets, emphasizing the risks of transmission, treatment
and prevention. In summary, it was found that most students have empirical
knowledge about zoonoses, especially the popular names of each disease; they
reported that had such knowledge in their homes, from relatives and neighbors
especially when there was some occurrence of zoonoses with their pets.
Therefore, the minority was limited to assert that has a scientific knowledge
about these diseases, showing that they have obtained this knowledge from
campaigns of PSF (Family Health Program), in school or even in the center of
zoonoses of city, being aware of the real name of the condition, its symptoms,
treatment and prevention primarily to prevent these diseases. the situation of
lack of empirical or scientific knowledge of the students is Worrying , since they
have in their homes a considerable number of pets, where the same are in
direct contact with these, without knowing the risks to which they are exposed.
Keywords: students, knowledge, zoonoses.
9
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...................................................................... 10
2. OBJETIVOS........................................................................ 12
2.1 Geral.................................................................................. 12
2.2Específicos......................................................................... 12
3.REFERENCIALTEÓRICO..................................................... 13
3.1 Breve histórico da parasitologia.................................... 13
3.2 Tipos de Parasitoses mais frequentes................................. 16
3.2.1 Giardíase...........................................................................
3.2.2 Ancilostomose....................................................................
3.2.2.1 Ancylostoma duodenale..................................................
3.2.3 Necator americanus.........................................................
3.2.4Ascaridíase.........................................................................
3.2.6 Amebíase............................................................................
3.3 Educação em Saúde..............................................................
16
17
18
19
19
20
22
4. METODOLOGIA...................................................................... 24
4.1Tipo de estudo......................................................................... 24
4.2 Cenário da pesquisa............................................................... 24
4.3Sujeito da Pesquisa. ................................................................ 25
4.4 Instrumento de coleta de dados............................................... 25
4.5 Análise dos dados ..................................................................
4.6 Aspectos Éticos e Legais da Pesquisa....................................
26
26
5.RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................... 27
5.1 cacterização dos alunos............................................................ 27
5.2 Quem já teve parasitose?......................................................... 29
5.2.1 O que são parasitoses?......................................................... 30
5.2.2 Meios de transmissão das parasitoses................................... 34
5.2.3 Sintomas.................................................................................. 35
5.2.4 Como saber se está infectado.................................................
5.2.5 Meios de prevenção das doenças parasitárias........................
5.2.6 Partes do organismo onde se encontram com mais frequência
os parasitas.......................................................................................
5.2.7 Dinâmicas como ferramenta pedagógicas: ajudando a fixar o
conhecimento dos
alunos..................................................................................................
36
38
39
40
10
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, as doenças parasitárias são assuntos bastante
discutidos, já que no Brasil, a população vem sendo afetada por grandes
surtos. A falta de conhecimento sobre as doenças causadas por parasitas faz
com que a situação fique mais grave. Um fator relevante, quando se trata do
assunto dos altos índices de parasitoses, é a falta de qualidade na habitação e
alimentação da população. Todo esse conjunto aumenta o índice de pessoas
infectadas por parasitos e de portadoras de doenças, que por eles são
causadas.
Conhecida muitas vezes como doença de saneamento básico, visto
que, situações precárias de cuidado com a água, esgoto, lixo e moradia
contribuem em grande parcela para o aumento de manifestações
parasitológicas, entende-se que parasitismo é apenas um, dentre muitos tipos
de associação de dois organismos e não há um caráter único possível para
rotular um animal como parasita (WILSON, 1980 apud MASCARINI, 2003).
Em meio a este problema propõem-se à sociedade em geral o apoio
e o auxilio na prevenção e combate de parasitoses. Tal combate pode ser
alcançado de maneira simples e eficaz, buscando educar as pessoas quanto a
bons hábitos higiênicos e alimentares, evitando contaminações que podem
levar ao aparecimento dessas doenças. Ações pontuais e conjuntas com o
auxílio de toda a população, ajudam no combate aos parasitos, diminuindo os
riscos de manifestações parasitárias.
No entorno das grandes necessidades de saneamento básico, um
movimento voltado à orientação de práticas simples de higienização do corpo e
de ambientes e trabalhos educativos oferecidos em sala de aula podem
influenciar bastante na diminuição dos altos índices de infestações.
Diante do exposto, pergunta-se: qual o conhecimento dos alunos em
relação a parasitoses, sua transmissão e prevenção? E quais as parasitoses
mais frequentes no entorno?
11
O tema é bastante polêmico, uma vez que se trata do estudo de
doenças que são transmitidas principalmente pela falta de higiene das pessoas
além da falta de conhecimento prévio sobre os parasitas e as doenças que eles
podem causar.
Por meio desse estudo, buscou-se analisar o nível de conhecimento
dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola de Ensino
Fundamental Professora Alba Araújo localizado no bairro Vila Moura que
apresenta alta incidência de casos de vermes e parasitoses e apresenta
condições de saneamento básico precárias o que facilita mais ainda a
infestação por parasitas e o surto de parasitoses, levar até eles informações
básicas sobre conceito, transmissão, sintomas e prevenção de algumas das
mais frequentes doenças parasitárias, auxiliando na conservação da boa
qualidade de vida e no bem estar da comunidade em geral, em razão do
conhecimento de práticas que auxiliem nos tópicos supracitados.
12
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Analisar o conhecimento de alunos do 6º da Escola de Ensino
Fundamental Professora Alba Araújo localizada no município de Iguatu/CE
sobre parasitoses.
2.2 Objetivos Específicos
 Verificar o conhecimento da população em estudo sobre as formas de
prevenção, transmissão e sintomas de parasitoses como: Giardíase,
Ancilostomose e Ascaridíase.
 Intervir, por meio de dinâmicas educativas, com temas voltados para a
educação em saúde, na prevenção, transmissão e tratamento de
parasitoses.
 Incentivar e estimular a prática de educação em saúde, ou mudanças de
paradigmas.
 Identificar alunos que contraíram parasitoses.
 Promover dinâmicas educativas.
13
3 Referencial Teórico
3.1 Breve histórico da parasitologia
Ao longo da história, observa-se que ao invés de existir um processo
linear e relativamente simples de transição epidemiológica, existem casos
chamados doenças de pobreza que são substituídas por doenças do tempo
atual. Na realidade observa-se um quadro complexo de alterações, mudanças,
adaptações e emergências típicas dos fenômenos vivos. Tal relação entre as
populações de homens, vetores e agentes etiológicos é bastante complexa e
não parece estar no horizonte, deixando uma expectativa de que para os
próximos anos esteja-se livre de infecções (BARATA, 2000 apud MASCARINI,
2003).
Podemos definir parasitismo como uma espécie de associação
ocorrente entre seres vivos, onde somente uma das partes seja beneficiada.
Na maioria dos casos, o ser de maior porte ou seja aquele que hospeda
denominado de “hospedeiro”, sai sempre em desvantagem, pois é a partir dele
que o parasita consegue a absorção de nutrientes e energia necessários a sua
sobrevivência (NEVES, 2006).
Acredita-se que o parasitismo tenha surgido da necessidade de
um organismo com menor porte tenha sentido em tirar proveito das condições
que outro organismo de maior porte poderia oferecer-lhe, seja essa vantagem
obtida através da alimentação, proteção, entre outros. Com o passar do tempo,
houve inúmeras adaptações que tornaram a relação entre parasita hospedeiro
melhor relacionadas, fazendo então com que o ser parasito ficasse cada vez
mais e mais dependente de um hospedeiro. Tais adaptações tornaram-se
marca dos parasitos, sendo em grande parte morfológicas, fisiológicas ou
biológicas (NEVES, 2010).
Segundo Foster (1965), citado por Mascarini (2005), em meados
do ano de 1860, surge uma ciência capaz de estudar e analisar os seres
parasitas causadores de doenças importantes no homem e em seus animais
domésticos, essa ciência recebe o nome parasitologia. Tal ciência entrou em
14
desenvolvimento e se tornou um ramo da história natural por volta da metade
do século XIV, mesmo com muitos parasitologistas sendo médicos. Tudo isso
se deu pelo fato de que muitos que conseguiram destaque naquela época no
estudo das parasitoses serem médicos, zoólogos e profissionais de outras
áreas da história natural.
Ainda segundo a autora supracitada, a parasitologia não foi
marcada por grandes eventos, uma vez que ela se desenvolveu ao decorrer
dos séculos XIX e XX, em laboratórios de universidades, que em sua maioria
não apresentavam condições essenciais aos estudos que eram realizados.
Teve seus maiores avanços realizados por homens isolados em partes do
planeta pertencentes a algumas universidades como: Army e Laveran, na
Argélia; Bunch, na África do Sul; Ross, na Índia; Manson, na China; e Bancroft,
Queensland e Wucherer, no Brasil. Na Europa, destacam-se Rudolphi, Von
Siebold e Leuckhart, apoiados por grandes universidades e Kcheinmeister e
Cobbold, indivíduos independentes, que nunca tiveram posição acadêmica de
muita importância.
Ao decorrer da história ganham ênfase dentre os principais tipos
de parasitoses as intestinais: helmintíases e protozooses representam um dos
tipos de doenças mais comuns do planeta, são doenças endêmicas em países
de terceiro mundo, onde problemas com saúde e saneamento são
relativamente altos (MONTEIRO, 1995 apud BRASIL, 2005).
Parasitoses intestinais ou enteroparasitoses decorrem no intestino
de macroparasitas (helmintos) e/ou de microparasitas (protozoários).
Helmintíases e protozooses comprometem, de forma heterogênea, cerca de
25% da população mundial, variando com a região e características das
comunidades (FERNANDEZ, 2006).
Entre as endemias rurais importantes, a última a aparecer em São
Paulo foi a esquistossomose, cujos primeiros casos autóctones foram
registrados em 1923. Foram registrados 11 casos sem que se conhecesse a
espécie de transmissor envolvido. Não foi atribuída maior importância à
15
descoberta visto que se acreditava não haver condições propícias para a
instalação da endemia (BARATA, 2000 apud MASCARINI, 2003).
Entre os parasitas conhecidos atualmente os mais ocorrentes em
seres humanos são os parasitas intestinais. Em meio aos helmintos, os mais
frequentes são os nematelmintos Ascaris lumbricóides, e os ancilostomídeos
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Já entre os protozoários,
destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis. Estima-se que cerca
de 1 bilhão de indivíduos em todo mundo alberguem Ascaris
lumbricoides, sendo apenas pouco menor o contingente infestado por
Trichuris trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se, também, que 200 e 400
milhões de indivíduos, respectivamente, alberguem Giardia duodenalis e
Entamoeba histolytica. Os danos que os enteroparasitas podem causar a seus
portadores incluem, entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris
lumbricoides), a desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a
anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos) e quadros de diarréia e de
má absorção (Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis), sendo que as
manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária
albergada pelo indivíduo (FERREIRA, 2000).
Infecções parasitárias intestinais refletem com boa margem de
segurança as condições de vida de diferentes comunidades. Influem no sentido
de que elas ocorram com intensidades variáveis, expressivos fatores
exemplificados, sobretudo por saneamento básico, educação inclusive
especificamente para a saúde, habitação e higiene alimentar, que, quando
existem de formas satisfatórias, coíbem a expansão dessas parasitoses. Água
ou alimentos e contato desprotegido com o solo permitem comumente as
contaminações, precisando então merecer prioritárias atenções. Disso tudo,
resulta que a maior, ou melhor, proeminência de tais infecções fique na
dependência de condições relacionadas com desenvolvimentos regionais,
fazendo com que num extremo elas deixem de constituir preocupações
(CHIEFFI, 2003).
16
Os modos de ocorrência e a frequência com que parasitoses
intestinais são encontradas em determinadas localidades dependem de
interações complexas entre hospedeiros, parasitas e ambientes. É provável
que nos primórdios da história da humanidade, quando nossos antepassados
possuíam hábitos nômades, sobrevivendo como caçador-coletores sem
território fixo, a frequência de infecção por enteroparasitas, especialmente
geohelmintos, fosse menor do que quando, após adotar hábitos gregários, o
homem passou a ocupar território definido e a cultivar o solo, além de criar
animais (CHIEFFI, 2003).
3.2 Tipos de Parasitoses mais frequentes
3.2.1 Giardíase
Seu agente etiológico é a Giardia lamblia. A Giardia apresenta-se
em duas formas evolutivas: o trofozoíto (que apresenta formato de pêra, com
simetria bilateral, e medindo cerca de 20 µm de comprimento por 10 µm de
largura) e cisto (oval ou elipsóide e mede cerca de 12 µm de comprimento por
8 µm de largura, se corado apresenta uma membrana destacada do
citoplasma). A Giardia lamblia é um parasita monóxeno de ciclo direto. A vida
normal de infecção é a ingestão de cistos.
Constituído por parasitos flagelados do intestino delgado de
mamíferos, aves, répteis e anfíbios, encontra-se o gênero Giardia, que
provavelmente tenha sido o primeiro protozoário intestinal humano a ser
encontrado. Um dos primeiros detalhamentos quanto a sua descrição dos
trofozoítos é atribuído a Anton Van Leeuwenhoek (1681), que observou a
movimentação de minúsculos organismos móveis em suas próprias fezes.
Porém, por volta de 1882 Kunstler ao observar um flagelado no intestino de
anuros criou o gênero Giardia. Tanto o gênero como a doença causada pelo
parasito tem sido estudado com muito afinco ao longo dos tempos, infelizmente
várias questões ainda não foram resolvidas e há ainda muita coisa a ser
esclarecida com que diz respeito ao assunto (NEVES, 2010).
17
Sua transmissão ocorre através da via fecal – oral, ou seja, qualquer
condição que propicie a chegada dos cistos de Giardia liberados nas fezes
possam alcançar a boca de outras pessoas, isso ocasionará a contaminação.
Em geral, as pessoas contaminadas não apresentam nenhum sintoma visível,
alguns podem desenvolver sintomas sendo os mais comuns, diarréia, que
normalmente aparece bem líquida mais também gordurosa, chamada de
esteatorreia, também podem ocorrer cólicas abdominais, mal – estar,
flatulência, náuseas e vômitos, entre outros (PINHEIRO, 2010).
O habitat do trofozoíta da Giardia é o intestino delgado, onde
acontece sua multiplicação e a determinação da sua forma clínica, já sua forma
cística é liberada nas fezes, sobrevivendo fora do hospedeiro, pode contaminar
o ambiente e provocar novas infecções por via oral-fecal (REIS, 2007).
3.2.2 Ancilostomose
Os ancilostomídeos são parasitas que tanto podem ter sido
herdados pela espécie humana através da evolução, como também, podem ter
se adaptado ao homem ou ao seu ancestral o hominídeo. Quando esses
abandonaram as florestas para viverem em savanas, margens de rios ou lagos
e começaram a frequentar ambientes favoráveis ao ciclo de transmissão dos
helmintos de outras espécies. Ainda nos dias atuais a espécie humana pode
infectar-se com parasitos de canídeos e felídeos, como Ancylostoma
ceylanicum e A. caninum respectivamante (ARAÚJO, 1988 apud REY, 2001).
Chama-se de ancilostomose o quadro clínico associado à presença
de Ancylostoma duodenale ou Necator americanus no intestino
humano, ou mesmo à presença de ambos. Os termos necaturose,
opilação, uncinariose e hipoemia tropical são sinônimos, mas usam-
se mais raramente. No Brasil constata-se a predominância, na
população em geral, de Necator americanus sobre Ancylostoma
duodenale (ARAÚJO, 1997, p. 62).
Para Neves (2010), a Ancylostomidae é uma das mais importantes
famílias de nematoda, com seus estágios parasitários ocorrendo em
mamíferos, incluindo os humanos, causando a ancilostomose, dentre mais de
100 espécies de Anclostomidae somente três são agentes etiológicos das
18
ancilosmoses humanas: Ancylostoma duodenale (DUBINI, 1843), Necator
americanus (STILES, 1902), e Ancylostoma ceylanicum (LOSS, 1911), sendo
que as duas primeiras são os dois principais ancilostomatídeos de humanos.
A ancilostomose é transmitida por meio de penetração ativa de
pequenas larvas infectantes na pele de um individuo que esteja em contato
com ambientes favoráveis a contaminação, em especial solos que contenham
fezes contaminadas por ovos que irão eclodir e desenvolver as larvas
(FONSECA, s/d).
Seu habitat está de acordo com o tipo de espécie, sendo encontrado
o Ancylostoma duodenale em regiões mais frias com temperaturas entre 23º a
30ºC, por outro lado o Necator americanus tem maior prevalência nas regiões
mais quentes com temperaturas dentro dos 30º a 35ºC. Essa característica
torna a ancilostomose causada pelo N. americanus mais comum entre os
brasileiros. Solos úmidos dão condições favoráveis para o desenvolvimento
das larvas, também propiciam esse desenvolvimento, terrenos arenosos onde
a água é bem mais retida, sem que o corra saturação de umidade (CORREIA,
s/d).
Ainda segundo a autora supracitada, a ancilostomíase, pode
apresentar-se como uma doença com ausência de sintomas, podendo também
chegar a situações bem mais graves, alguns fatores predispõem o
aparecimento exagerado das manifestações. As manifestações podem ser
cutâneas, quando as larvas penetrarem sobre a pele do hospedeiro, tráqueo -
pulmonares quando as larvas migram pelos alvéolos, bronquíolos, brônquios e
traquéia. Podem ser ainda também digestivas resultantes do trajeto esofagiano.
E os meios de prevenção estão ligados a bons hábitos higiênicos, com
medidas sanitárias, que possam prestar uma melhor qualidade de vida, com
condições dignas de saneamento básico e também de alimentação, visto que a
ancilostomíase desenvolve-se com mais forças em pessoas de menor idade e
com alimentação desfalcada quanto ao numero de nutrientes ingeridos.
3.2.2.3 Ancylostoma duodenale
19
Quanto a sua morfologia os adultos machos e fêmeas
apresentam formas cilindriformes, com a extremidade anterior curvada
dorsalmente; cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na
margem interna da boca, e um par de lancetas ou dentes triangulares
subventrais no fundo da cápsula bucal. Machos medindo 8 a 11 milímetros de
comprimento por 400 micrômeros de largura; extremidade superior com bolsa
copuladora bem desenvolvida, gubernáculo bem evidente. Fêmeas com 10 a
18 milímetros de comprimento por 600 micrômeros de largura; abertura genital
(vulva) no terço posterior do corpo; extremidade posterior afilada, com um
pequeno processo espiniforme terminal; ânus antes do final da cauda (NEVES,
2010).
3.2.2.4 Necator americanus
O Necator americanus, deriva do latim necator, que significa
assassino, e os adultos dessa espécie apresentam corpo com forma cilíndrica,
tendo extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente, possuem cápsula
bucal profunda, com duas lâminas cortantes, possui um dente longo ou cone
dorsal no fundo da sua cápsula bucal, esse dente é sustentado por duas
lancetas, espécie de dentículos triangulares subventrais. Os machos dessa
espécie são menores que as fêmeas, medindo cerca de 5 a 9 mm de
comprimento, por 300 µm de largura, enquanto as fêmeas apresentam
comprimento em torno de 9 a11 mm, por 350 µm de largura (NEVES, 2010).
3.2.5 Ascaridíase
Ascaris lumbricoides é um parasito encontrado em quase todos os
países do mundo. Sua incidência está associada a fatores como: clima,
ambiente, economia entre outros. A incidência de casos de A. lumbricoides é
baseada em estimativas de literaturas bastante antigas, sendo que em 1947
STOLL, baseando-se nesses dados estimou em 644 milhões o número de
pessoas parasitadas pela espécie. Em 1984, dados da OMS (Organização
Mundial De Saúde) relataram um número de 1 bilhão de pessoas infectadas
(NEVES, 2010).
20
Segundo Campos (2002), entre as mais conhecidas espécies de
nematódeos, encontram-se a Ascaris lumbricóides, pelo fato de a mesma ser
bastante comum na espécie humana. Ainda nos dias atuais a A. lumbricóides
representa um grande problema de saúde pública, em especial nos países em
desenvolvimento cujas condições de moradia, habitação e alimentação, são um
pouco precárias.
De acordo com autor supracitado, as crianças são as mais atingidas
pelo parasito, e também as que desenvolvem grau bem mais significante da
doença. No Brasil, vários exames realizados com estudantes, ajudaram a obter
o resultado de que há uma prevalência de parasitoses intestinais nos
estudantes envolvidos na pesquisa.
Os machos da espécie medem cerca de 20 a 30 cm com
extremidade enovelada ventralmente, as fêmeas atingem cerca de 30 a 40 cm
com extremidade posterior retilínea, tanto machos como fêmeas apresentam
coloração branca e levemente rosada, devido a sua alimentação ser a base de
sangue, seu habitat é o intestino delgado, com prioridade para o jejuno e íleo,
os dois vivem juntos, e geralmente ficam presos à mucosa devido seus
grandes lábios, por outra vez podem também migrar pela luz intestinal
(DOHMS, 2008).
O ciclo biológico do Ascaris lumbricoides é do tipo monoxênico, onde
os ovos vão para o exterior junto com as fezes, encontrando condições
favoráveis os ovos tornam-se embrionados em poucos dias, em seguida as
células germinativas se multiplicam formando a primeira larva fase L1, em
seguida a larva rabditóide L2 , que é a forma infectante, é ingerida por meio da
água contaminada, chegando no estomago a casca é amolecida, encaminha -
se para o intestino e é liberada no ceco. Logo depois penetra na parede
intestinal e cai na corrente sanguínea indo para o fígado, coração, alvéolos
pulmonares e pulmão. No pulmão as larvas sofrem transformações mudando
de tamanho daí então L2 vira L3, depois os capilares se rompem e as larvas
cairão nos alvéolos, sofrendo outra mudança e transformando-se em L4, com
espessura de 1,5 mm (DOHMS, 2008).
21
3.2.6 Amebíase
Amebas são protozoários de locomoção citoplasmática por meio
dos pseudópodes, pertencente à família Entamoebidae, como as dos gêneros
Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas capazes de formar cistos e
de tamanho diminuto características importantes que lhes são atribuídas
(ARAGUAIA, 2008).
Amebíase é uma doença causada pela ameba Entamoeba
histolytica, capaz de causar doenças em seres humanos e pertencente a um
grande grupo de amebas da família Entamoebidae (OLIVEIRA, 2003).
A responsável pela amebíase é denominada Entamoeba
histolytica, ela pode estar presente no organismo sem causar a doença, o
período de incubação varia de 2 a 4 semanas, a amebíase é caracterizada por
diarréias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É
mais comum em regiões de saneamento básico precário, pois sua forma de
contaminação é por meio da ingestão de cistos (ARAGUAIA, 2008).
Segundo Neves (2010), a amebíase tem sido um importante
problema de saúde pública que leva cerca de 100.000 pessoas a óbito,
tornando-se a segunda maior causa de morte por parasitoses. No início do
século XX cerca de 12% do total da população mundial portava o parasito,
porém destes somente 10% apresentavam sintomas da doença. Com um
grande número de casos assintomáticos Brumpt sugeriu em 1925, a existência
de uma outra espécie de ameba a Entamoeba dispar, que infectava os
assintomáticos, sua hipótese foi rejeitada pela maioria dos pesquisadores da
época, no entanto por volta dos anos 80 começaram a se acumular dados que
davam suporte a hipótese de Brumpt.dentre vários fatores relevantes a OMS,
assume a E. díspar como espécie que infecta o homem. Sendo essa nova
espécie a responsável pela maioria das infecções assintomáticas atribuídas a
E. histolytica. Atualmente, mesmo com a E.dispar reaparecendo a amebíase
continua sendo definida como infecção sintomática ou assintomática causada
pela E. histolytica.
22
Apresenta ciclo biológico dividido em dois estágios: trofozoíto e cisto.
trofozoíto são formas vegetativas que apresentam formas e tamanhos variados,
medindo entre 10 e 60 µm. Na sua forma cística, apresenta uma estrutura
esférica com cerca de 10 a 20 µm de diâmetro, sua parede é bem rígida devido
a presença de quitina e glicoproteínas (CORDEIRO, 2007).
3.3 Educação em Saúde
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais, educação para a
saúde é um modo de promover a proteção da saúde, sendo que trabalhar
temas transversais na sala de aula pode ser bastante significativo e vantajoso,
pois os alunos aprendem noções básicas de qualidade de vida, bem estar e
saúde. A Educação para a Saúde é tida como fator de promoção e proteção à
saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania (BRASIL, 1997).
Segundo Brito Bastos (1979) apud Gobbo (2005), a Educação para
a Saúde escolar não deve se limitar a simples informações de assuntos de
saúde. A Educação para Saúde só pode ser efetiva se promover mudança no
comportamento da criança, tornando-a consciente do que é necessário à
conservação da Educação para a Saúde.
Para se trabalhar com uma temática tão delicada como saúde, exige
do profissional (no caso aqui citado, o professor), certa consciência da
delicadeza do assunto, pois vários são os fatores que interferem em uma
melhor qualidade de vida e saúde. Cabe ao professor propor a seus alunos
trabalhar em cima de reflexões sobre temas pré definidos, segundo (BARROS,
2005), tais temas englobam alguns pontos que podem ser abordados pelo
professor como: a ação do homem sobre o meio e do meio sobre o homem, a
participação e promoção de campanhas públicas, a produção de textos
escritos, orientações sobre o risco de transmissões de doenças e suas
respectivas prevenções a partir de bons hábitos higiênicos, o trabalho com
23
outros temas interdisciplinares, trabalhar o cotidiano sempre que possível, e
promover aulas reflexivas sobre uma boa qualidade de vida.
É bastante evidente a grave situação de saneamento e habitação no
território brasileiro, o que contribui em grande parte para o aumento de casos
de parasitoses, o conjunto de fatores de risco tende a aumentar os índices de
mortalidades. De fato, excetuando-se alguns coeficientes de mortalidade de
determinadas capitais do Brasil que contam com adequado sistema de registro
de estatísticas vitais, poucas outras informações fidedignas são disponíveis
para caracterizar o perfil de saúde dos brasileiros. Pouco também se sabe
sobre a heterogeneidade do perfil de saúde dos vários segmentos da
sociedade brasileira e menos ainda são conhecidas eventuais mudanças
recentes naquele perfil. Seria redundante afirmar quanto o referido
desconhecimento é danoso para o país, na medida em que sonega valioso
instrumento de monitorização da política geral de desenvolvimento e na medida
em que impede o planejamento criterioso de políticas setoriais de intervenção
dirigidas à problemática de saúde da população (MONTEIRO, 1985).
Segundo Silva (2010), vários fatores são requisitos para a doença
parasitária existir: precárias condições higiênicas e alimentares, alteração do
meio ambiente e concentração da população parasitária. Há fatores inerentes
ao parasito, tais como: concentração de espécimes, tamanho, virulência,
metabolismo e inerentes ao hospedeiro: idade, condição nutricional, condições
de resposta. As crianças em idade escolar, principalmente as que vivem em
condições precárias, são as mais acometidas e de forma mais grave pelas
enteroparasitoses, pois sua resposta imunológica não é suficiente para a
eliminação dos parasitas.
A infecção parasitária é quase sempre negligenciada. Os indivíduos
permanecem parasitados de forma silenciosa por longos anos, o que causa
sérios problemas, principalmente nas crianças, nas quais a evolução da
infecção pode determinar desde quadros assintomáticos até falta de apetite,
seguida por emagrecimento e diarreia (VARGAS, 2004 apud UCHÔA, 2009)
24
4. METODOLOGIA
4.1 Tipo de Pesquisa
A pesquisa teve caráter descritivo e exploratório, com abordagem
quanti - qualitativa.
Gil (1993) define que a pesquisa descritiva tem como objetivo
principal a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.
De acordo com Marconi e Lakatos (2006), um estudo exploratório-
descritivo tem como objetivo descrever inteiramente um fenômeno
estabelecido.
Segundo Leopardi (2002) a pesquisa qualitativa é aquela que busca
a compreensão do problema a partir das perspectivas dos envolvidos no
estudo. Quanto ao que se está entrevistando entende-se que tem
conhecimento quanto a sua vida, satisfação e surpresas, e quanto ao
entrevistador obterá seus resultados através da analise dos dados e objetivos a
serem alcançados.
4.2 Cenário da Pesquisa
O trabalho foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental
Professora Alba Araújo, localizada na Rua Amália Brasil, nº 363, Bairro Vila
Moura, cidade de Iguatu/CE, que se encontra na região Centro-Sul do Estado
mais precisamente na Cidade de Iguatu que, possui uma área territorial de
1.017 Km², com uma população residente de 96. 495 habitantes, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (IBGE, 2010).
A escola atende a crianças e adolescentes das comunidades de Vila
Neuma, Vila Moura e São Gabriel, e dos sítios Araras, Juazeirinho e demais
regiões de seu entorno. A escola detém uma boa estrutura física com salas
bastante arejadas, banheiros triplos, quadra de esportes e área verde.
25
4.3 Sujeitos da Pesquisa
A população deste estudo foi composta por alunos do 6º ano da
Escola Professora Alba Araújo na cidade de Iguatu/CE.
Para seleção da amostra, foram adotados os seguintes critérios de
inclusão:
 Alunos que estavam regularmente matriculados;
 Possuíssem idade entre 12 e 14 anos;
 Estivessem presentes na sala de aula no dia do estudo;
 Aceitassem participar da pesquisa;
 Alunos cujos pais estejam dispostos a assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Foram considerados excluídos para a amostra:
 Não estar presente na sala de aula no dia do estudo;
 Negar-se a participar da pesquisa;
 Recusar-se a assinar o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE).
4.4 Instrumentos de Coletas de Dados
Os dados foram coletados no período de agosto e setembro de
2012. A pesquisa foi realizada através de um questionário (Apêndice C),
anônimo, contendo perguntas subjetivas sobre parasitoses.
O questionário foi respondido pelos alunos do 6º ano do ensino
Fundamental da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo, após
explanação sobre o tema parasitoses para esclarecimento sobre alguns termos
que eles apresentaram dúvidas.
26
Posteriormente, foi realizada uma dinâmica educativa que mostrou a
importância de bons hábitos higiênicos na prevenção e combate a parasitoses,
e também os perigos aos quais estão expostos constantemente habitando
ambientes contaminados por parasitas.
4.5 Análise dos Dados
Todas as informações coletadas foram submetidas à técnica de
análise de conteúdo, que busca atingir os objetivos de ultrapassar as
incertezas, oferecendo respostas às perguntas formuladas; enriquecer a leitura,
buscando compreender seus significados e integrar as descobertas
desvendando a lógica subjacente às falas (BARDIN, 2007).
No aspecto da apuração dos dados, foi realizada uma análise
minuciosa do questionário aplicado, buscando identificar o conhecimento dos
alunos sobre parasitoses, bem como sua prevenção, transmissão e sintomas.
4.6 Aspectos Éticos e Legais da Pesquisa
Toda a pesquisa decorreu de acordo com a Resolução N° 196/96,
do Conselho Nacional de Saúde (CNS) - Ministério da Saúde (MS), que aborda
as pesquisas envolvendo seres humanos, na qual incorpora, sob a percepção
do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da Bioética:
autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa
assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica,
aos sujeitos da pesquisa e ao Estado (BRASIL, 1996).
O estudo foi realizado mediante autorização do Diretor da Escola
Professora Alba Araújo, Iguatu/CE (Apêndice A). Como procedimento ético, os
participantes da pesquisa receberam explicações sobre a finalidade e objetivos
do estudo. A partir disso, os participantes que voluntariamente aceitaram
participar e responder as perguntas da referida pesquisa, assinarão o Termo de
Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).
27
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Caracterização dos alunos
Os resultados apresentados e discutidos, a seguir, tem como base a
pesquisa realizada com 16 alunos do 6º ano da E. E. F. Professora Alba Araújo
localizada no bairro Vila Moura, no município de Iguatu, sobre o conhecimento
de parasitoses, seus riscos e prevenções.
Podemos observar a partir dos dados expostos no Gráfico 1 que os
alunos da E.E.F.Profa. Alba Araújo não detém conhecimento prévio sobre
parasitologia, uma vez que 62,5% dos alunos não souberam responder o que
são parasitoses (Gráfico1).
Figura 1: Índice de conhecimento sobre parasitoses dos alunos do 6º ano da E.E.F. Professora Alba
Arújo.
De acordo com o gráfico visualisa - se a falta de conhecimento dos
alunos que vivem em áreas de risco quando o assunto relaciona-se a
parasitoses, como pode - se observar na fala dos autores a seguir que relatam
o ensino fundamental como maior alvo em áreas com situações precárias de
28
saneamento. Relatam ainda que o alto índice de enteroparasitoses na
população infantil do Brasil é um fato preocupante. (MACHADO et al., 1999;
UCHÔA et al., 2001).
Diante do exposto pode-se concluir que os alunos da E.E.F. Profa.
Alba Araújo estão localizados em região considerada de risco, pois o bairro
onde está localizado a escola, possui precárias condições de saneamento
básico, a falta de conhecimento expõe ainda mais os alunos aos riscos, sem
conhecer as doenças, suas causas, prevenções e tratamentos eles ficam
vulneráveis a infestações parasitológicas.
Em relação ao sexo podemos observar no (Gráfico 2) que a maioria
dos participantes envolvidos na pesquisa eram do sexo feminino perfazendo
um percentual de 69%, enquanto que no sexo masculino observa - se um
percentual de 31%.
Figura 1: Sexo dos participantes
A faixa etária dos alunos participantes esta intercalada entre os 11 e
12 anos, sendo que apenas 4 dos 16 participantes afirmaram ter 11 anos
29
enquanto os demais confirmaram a idade de 12 anos. Quanto ao perfil sócio
econômico dos alunos entrevistados, podemos observa-se após análise do
Gráfico 3 que 44% dos alunos participantes possuem renda mínima familiar
que varia entre 1 e 2 salários mínimos, enquanto que 18% possuem menos de
1 salário mínimo como renda total da família, outra parte dos alunos completam
os dados totalizando 19% dizendo ter uma renda mínima familiar com mais de
2 salários mínimos, podendo-se ainda observar que 19% não responderam a
questão.
Figura 2: Condição socio econômica dos participantes
30
5.2 Quem já teve parasitose?
Todas as crianças envolvidas na pesquisa já tiveram algum tipo de
parasitose, porém como não conhecem acerca do assunto, um dos
participantes, respondeu que só tinha adquirido verme e nunca parasitose.
Com base em pesquisas de outros autores pode-se analisar que o despreparo
dos alunos os levam a falar muitas vezes coisas que nem ao menos conhecem,
citando assim casos falsos de doenças parasitárias, segundo Costa (2009), a
formação adequada do profissional que atua na área da educação básica
torna-se imprescindível, já que as informações adquiridas pelos alunos nessa
fase representam uma das primeiras etapas do desenvolvimento cultural do
indivíduo.
Pode-se observar a falta de conhecimento por parte dos alunos a
partir da expressão utilizada por um dos participantes que diz:
“Nunca na vida. Verme eu já tive mas parasitoses nunca”
(Participante 1)
Vargas (s/d) atribui essa falta de conhecimento ao fato da
incorporação do tema saúde pública em meados da década de 80 na grade
curricular da disciplina de Ciências Biológicas, o que a tornou muito ampla em
seus vários aspectos de estudo.
Percebe-se que há uma grande dificuldade por parte dos
professores dessa área, de trabalharem satisfatoriamente, o extenso conteúdo
de biologia, com reduzida carga horária, (apenas duas aulas semanais). Os
professores relatam que o tempo é muito curto para muitas explicações e que
muitas vezes as aulas deixam a desejar, completam sua fala dizendo que
muitos assuntos não são explicados de forma correta devido ao curto período
de tempo que eles têm para concluir o conteúdo, relata a professora da turma
onde a pesquisa foi aplicada.
Nota-se ainda que assuntos como higiene, saneamento básico
profilaxia de parasitoses intestinais têm recebido pouca ou nenhuma atenção
por parte dos educadores. Sendo que somente os professores de Ciências
31
recebem tais atribuições, aqui pode-se observar a necessidade de assuntos
como higiene, saneamento básico entre outros relacionados a saúde se
tornarem interdisciplinar.
5.2.1 Conhecimento sobre parasitoses.
Parasitoses intestinais são doenças causadas por vermes e
protozoários (seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu, sendo
somente com ajuda de um microscópio). As parasitoses em sua maioria têm
como agentes etiológicos, helmintos, protozoários, vírus e bactérias que são
capazes de migrar de um organismo a outro, parasitando assim mais de um
ser, disseminando as doenças parasitárias. Porém vale ressaltar que, o
organismo hospedeiro deve mostrar predisposições intrínsecas, para que o
parasita possa então gerar nele um estado de doença. (GARRIDO, 2011;
SOUZA, 2010).
Diante da definição de parasitose, observou-se que a informação
sobre a definição da doença ainda é confusa, uma vez que, as respostas
mostram imprecisão nas informações repassadas pelos alunos como, pode-se
confirmar nas respostas abaixo.
“são os mosquitos bem pequenos que agente nenver eles fica
no nosso organismo” (Participante 6)
“são coisas que dependem de outras para sobreviver”
(Participante 14)
“carrapato mosquito da dengue” (Participante 7)
“parasitose é quando agente come alguma coisa que faz mal
agente” (Participante 2)
“são vermes” (P.5; P.16; P.8)
Segundo o participante P.6, observa-se a confusão na definição de
parasitose, uma vez que ele apresenta a definição do agente etiológico e não
da doença, ao se observar a resposta do participante P.14, percebe-se também
a incoerência apresentada em sua resposta definindo parasitas e não
32
parasitoses, em geral ao concluir-se a analise das três primeiras respostas
observa-se que ambos demonstram confusão de informações em repassar de
forma concisa o que realmente é uma parasitose.
Vale ressaltar que para o participante P.2 a falta de conhecimento é
maior ainda, pois ele, não define em termos corretos nada que possa ser
aproveitado como resposta, ao contrário dos seus colegas participantes que
apenas trocaram as definições, ele apresenta então total falta de conhecimento
sobre o assunto redigindo palavras incoerentes e em desacordo ao objetivo da
pergunta.
Ainda em relação à questão inicial pode-se perceber que muitos
definem de maneira geral e empírica um conhecimento trazido de casa,
segundo os mesmos, parasitoses são vermes, tudo isso foi analisado também
no momento após a aplicação do questionário onde os participantes discutiam
as perguntas e explicavam o que eram parasitoses, o que para eles seriam
vermes e lombrigas.
Em contra partida constatou-se que alguns participantes
responderam de maneira correta o que lhes era proposto na pergunta,
expressando de forma precisa e coerente a real definição de parasitoses, como
se pode observar abaixo.
“parasitoses são doenças transmitidas por parasitas”
(Participante 7)
“Parasitoses são doenças causadas por os parasitas.”
(Participante 13)
“São as doenças transmitidas pelos parasitas.” (Participante 3).
Isso demonstra que alguns já detém certo conhecimento sobre
parasitoses ainda que pouco, mais que já contribui para a disseminação entre
os colegas. É de certa forma intrigante analisar que alunos de uma mesma sala
detém conhecimentos totalmente diferentes uns dos outros, o que leva a
pensar que o conhecimento popular vindo de casa, de conversas informais com
33
familiares pode sim fazer a diferença, pois na sala todos são expostos aos
mesmos ensinamentos e questionamentos.
34
5.2.2 Meios de transmissão das parasitoses.
Garrido (2011), diz que de um modo geral, a contaminação por
parasitas intestinais procede de várias formas. Sendo a principal delas a
ingestão de alimentos ou água contaminada e também através da pele por
pequenos ferimentos. Explica Garrido que “Tudo aquilo que comemos pode
estar contaminado por micro-organismos e gerar doenças”. Corroborando com
autor supra citado, (HARHAY; ESCOBEDO, 2010 apud FERNADES et al 2011)
explica que a via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água
ou alimentos contaminados.
Em complemento (FERREIRA, 2005; GARRIDO, 2011), ainda diz
que fatores como condições de promiscuidade proporcionadas por banheiros e
dormitórios coletivos favoreceram assim como má condições de saneamento
auxiliam na transmissão. São eles Trichuris trichiur, Ascaris lumbricóides,
Taenia e ancilostomatídeos, a partir de ovos que ficam depositados em tais
lugares onde as condições de higiene são precárias.
Podemos então verificar com mais precisão o que diz cada
participante quanto aos meios de transmissão das parasitoses a partir da
analise das respostas que se seguem.
“através de beijo de bebe ou no mesmo copo da pessoa que
tem a doença”. (Participante 1)
“quando espirramos perto de alguém”. (Participante 9)
“são transmitidas pela falta de higiene”. (Participante 14)
“são transmitidas por alimentos mal lavados, nossas mãos
sujas, banho mal tomado e etc...”. (Participante 4)
Em relação aos meios de transmissão, detecta-se que muitos
realmente compreendem tais mecanismos, e que quanto ao modo pelo qual se
transmitem apresentam conhecimento prévio, o que de certo modo torna-se
favorável quando tratarmos de prevenção, uma vez que, conhecendo-se as
formas mais comuns de transmissão se consegue então formas de prevenção
35
mais objetivas o que resulta em um menor número de casos de infestação
parasitológica.
O fato deles apresentarem conhecimento sobre transmissão está
relacionado à forma de como eles adquirem esta informação, pois os seus pais
e muitas das pessoas que os ensinam possuem apenas conhecimento
empírico, o que os leva também a possuir escassez de informações cientificas.
O conhecimento empírico pode ser analisado a partir do que diz
Fachin (2003). O conhecimento empírico é conceituado sendo a resposta para
ocorrências baseada na vivência, experiência de erros e acertos, que não
possuem fundamentação metodológica.
Mello (2004) ressalta os meios de transmissão dando ênfase para o
risco que os mesmos podem trazer em situações onde ha aglomeração de
pessoas como exemplo creches e escolas, segundo ele a transmissão fecal
oral pode tornar-se um grave problema em instituições e creches pela
transmissão pessoa-pessoa.
5.2.3 Sintomas
Hirsch, (2011) descreve mal-estar, dor de cabeça, vertigem,
desconforto e fraqueza como possíveis sintomas de parasitoses leves ou
moderadas. Segundo MELLO (2004), a sintomatologia é uma variável que
pode ser observada de acordo com a condição física e mental do portador. Os
quadros graves são mais comuns em pacientes desnutridos; imunodeprimidos;
com neoplasias, portadores de doenças do colágeno, anemia falciforme,
tuberculose, esplenectomia prévia; ou naqueles em uso prolongado de
corticóides ou imunossupressores.
De acordo com o autor supracitado nos quadros leves as
manifestações são inespecíficas: anorexia, irritabilidade, distúrbios do sono,
36
vômitos ocasionais, náuseas, diarréia. “Manchas de pele” e “ranger de dentes”
são relacionados popularmente com parasitoses intestinais, sem no entanto,
haver confirmação científica.
Confirmando as palavras de Mello (2004), Manfroi (2009) cita que
manifestações clínicas podem ou não está presentes, variando de ausência de
sintomas a estado subagudo ou crônico. Os sintomas, em sua maioria, são
vagos e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico clínico, salvo exceções de
prurido anal em casos de enterobíase (oxiuríase), quando há eliminações de
vermes na ascaridíase, ou quando evoluem para suas complicações, com
manifestações clínicas mais evidentes. Baseado nas informações explicitas
pelos autores analisamos as respostas expostas pelos participantes.
“os sintomas incluem: dores de cabeça, febre, dores no corpo
nas perna”. (Participante 1)
“a pessoa que contrai parasitoses pode apresentar: palides,
enjôo fraqueza dor de barriga”.(Participante 7)
“quando estão com fraquessa nas pernas, quando estão com
dor di cabeça esses são os sintomas que apresentam uma
pessoa infectada por parasitas”. (Participante 9)
Pode-se analisar que a maioria sabe bem os sintomas da doença,
descrevendo de maneira clara e objetiva o que eles conhecem a respeito
condizendo com a expressão dos autores quanto aos sintomas, porém também
nessa questão observou-se a falta de resposta por alguns participantes que a
deixaram em branco, refletindo assim a falta de conhecimento dos participantes
em relação aos sintomas que uma pessoa infectada por parasitas podem
apresentar.
5.2.4 – Etiologia da doença
37
O diagnóstico de certeza de um processo parasitológico é dado pela
demonstração da presença do parasito ou de seus produtos no organismo do
hospedeiro. Entretanto, nem sempre é possível ou fácil de comprovar a
existência do parasitismo. A observação a partir do microscópio de
determinadas coletas de fezes permite visualizar e detectar a presença de
ovos, quistos e trofozoítos (REY, 2001 apud UECKER, 2006).
Segundo Mello (2004), a maioria dos parasitos não determina
quadro clínico característico, mas a procedência histórica pode auxiliar o
médico na elaboração da impressão diagnóstica. A identificação do parasita em
fezes, sangue, tecidos e em outros do organismo determina, na maioria das
vezes, o diagnóstico etiológico. O exame complementar mais utilizado é o
parasitológico de fezes.
“tem que ir ao médico ou comer alguma coisa que se sinta
mal”. (Participante 2)
“as pessoas podem sabe por exemplo se a fezé sair com
manchas de sangue e sinal que a gente tem”. (Participante 16)
“por renedio”. (Participante 8)
“Quanto sente dor na cabeça dor no estomago não tem fodade
de come”. (Participante 14)
Observa-se que os alunos usam os sintomas como meios para
diagnosticar as parasitoses, em observação todos citam que a partir de um
sintoma detecta-se que podem ou não apresentar infecção parasitária, ainda
de acordo com os autores supracitados podemos entender que para um
diagnóstico preciso quanto a real presença de parasitas no organismo.
Necessita-se de exames laboratoriais que auxiliem o diagnostico da
parasitose a partir da presença de traços encontrados em fezes ou coleta de
sangue que comprovem realmente a presença dos parasitas, embora também
haja outras formas ainda que mais simples de se diagnosticar, porém segundas
38
alternativas só são possíveis quando o número de parasita no organismo já se
faz em excesso o que de certa forma compromete a vida do infectado.
5.2.5 Meios de prevenção das doenças parasitárias.
São consideradas medidas gerais de controle e combate as
parasitoses simples ações como: impedir a contaminação fecal da água e
alimentos através de medidas de saneamento, educação em saúde, destino
adequado das fezes e controle dos indivíduos que manipulam alimentos. As
medidas específicas constituem-se em lavar as mãos após o uso do sanitário,
lavar cuidadosamente os vegetais com água potável, deixando-os imersos em
hipoclorito de sódio a 2,5% (uma colher de sopa de hipoclorito em um litro de
água filtrada) durante meia hora, para eliminar os cistos, evitar práticas sexuais
que favoreçam o contato fecal-oral, investigar os contatos e as fontes de
infecção. (PAUL, 2008)
Para Castro (2003) Atos simples do cotidiano, como: lavagem de
mãos com água e sabão neutro reduzem os riscos de contaminação. Medidas
básicas de prevenção das parasitoses devem iniciar-se por um trabalho
educativo que abranja equipe e familiares. Além do aspecto de formação dos
educadores, cozinheiros, faxineiros do ambiente ao qual esteja relacionado
como escolas, hospitais, creches e etc.
“tomar banho não brincar na areia não ficar de pés discauso
manter a casa limpa”. (Participante 16)
“diabeti”. (Participante 10)
“lavar bem os alimento ter muita higiene pessoal e etc”.
(Participante 1)
“são lava as maões antes de pega nos alimentos e lave bem os
alimentos”. (Participante 13)
“lavar as mãos antes de comer e os alimentos escovar os
dentis tomar banho todo dia”. (Participante 7)
“muitas dores de cabeça”. (Participante 5)
39
5.2.6 Partes do organismo onde se encontram com mais frequência os
parasitas.
Em qual parte do organismo os parasitas ficam alojados? A resposta a
essa pergunta está ligada ao tipo de parasitose ao qual o paciente é portador,
variando assim o seu local de hospedagem no organismo, na maioria dos
casos os parasitas ficam alojados no intestino grosso ou delgado, a
ancilostomose também conhecida como amarelão é causada por parasitas,
que se alojam no intestino delgado quando estão em sua fase adulta
(TREVISAN, 2010).
No caso da ascaridíase também conhecida como lombriga, possui
larva que habita vários órgãos como: fígado, coração, pulmões, passando para
fase adulta os vermes ficarão alojados também no intestino depois de
passarem pelo tubo digestivo do ser parasitado. No caso da giardíase o
parasita percorre o tubo digestivo inserindo-se no intestino delgado. Em
resposta a essa pergunta a maioria dos alunos responderam que os parasitas
ficam alojados no estomago.
“eles estão no estomago” (Participante 9)
“eles estão na barriga”. (Participante 4)
“eles estão acima da sintura”. (Participante 15)
“estão no estomago” (Participante 5 e P.13)
Em concordância, BERGER (2012) diz que Parasitas podem viver
em quase qualquer parte do corpo, incluindo o trato digestivo, na pele (ou
abaixo dela) e no fígado.
Para os participantes o local mais propício de se encontrar parasitas
é no estômago ou no intestino, porém foge de seus conhecimentos que
parasitas também podem habitar outras partes do organismo como citado
acima pelos autores.
40
A partir desses dados pode-se constatar que o conhecimento
popular apresentado por eles não os trás tanta especificidade na resposta as
perguntas as quais foram indagados a responderem. Isso nos leva a pensar
que o conhecimento prévio é de bastante importância, porém não o suficiente
para amenizar riscos aos quais estão expostos quando falamos de parasitoses.
5.2.7 Dinâmicas como ferramentas pedagógicas: ajudando a fixar o
conhecimento dos alunos.
A forma dinâmica sobre como são abordados alguns assuntos, na
maioria das vezes facilita o aprendizado dos alunos, uma vez que maneiras
diferenciadas de se repassarem informações complexas, pode ajudar no
entendimento dos alunos o que os leva a compreender de forma mais clara
muitos assuntos considerados de difícil compreensão. Podemos confirmar tal
importância das dinâmicas em sala de aula a partir da fala de CHAGAS (2007).
As aulas práticas têm se mostrado de extrema importância para o processo
ensino aprendizagem na formação do profissional, potencializando a fixação e
a contextualização do conhecimento.
A dinâmica traz ao aluno novas perspectivas de aprendizagem,
facilitando o entendimento de conteúdos que por muitas vezes podem parecer
complexos ou se apresentarem com difícil compreensão por parte dos alunos,
no intuito dessa facilitação de conteúdo, aplicou-se a dinâmica que resultou em
um melhor aprendizado, onde pode-se observar a interação dos participantes e
o empenho no
41
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando todas as informações contidas nos questionários
respondidos pelos alunos, vê-se a necessidade de potencializar atividades que
contribuam no melhoramento do conhecimento desses alunos acerca do tema
abordado, já que todos vivem em área considerada de risco no que diz respeito
a doenças de saneamento básico, e foi percebido que poucos conhecem e
conseguem expressar conceitos e teorias a respeito das parasitoses. Entende-
se que a família e a escola são fundamentais nessa aquisição de informação e
que esses segmentos devem ser mais ativos e presentes a fim de melhorar a
condição de aprendizagem e convivência social dessas crianças.
No entanto é de certa forma preocupante o observado nas respostas
dos alunos, ao se analisar que eles não apresentam conhecimento prévio
sobre o assunto e por conta disso ficam bem mais vulneráveis a infestações
por parasitas e a surtos parasitários causados por falta de higiene e
saneamento básico, fica então claro que ainda falta muito para se concluir um
trabalho de intervenção eficaz, uma vez que os alunos ainda não detêm em
seus conhecimentos formas básicas de prevenção e tratamento e
conhecimento ainda que empírico sobre tais doenças, o que de certa forma
torna difícil uma maneira de interferir precisa e continua. Analisando por esse
lado, fica o questionamento de que ainda se necessita trabalhar muito as
parasitoses de forma geral englobando todos os seus riscos, formas e meios
de transmissão e tratamentos.
Conclui-se que a pesquisa atingiu seu objetivo principal percebendo
então a precariedade não somente no conhecimento como também no ensino
dessas crianças a respeito das parasitoses, o que deixa claro a necessidade de
intervenção urgente para reversão total ou ao menos parcial nesse quadro
apresentado nos resultados da respectiva pesquisa.
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Aprendizado em Conteúdos de Ciências Biológicas na Educação Básica,
Ensino Médio. Curitiba s/d.
46
APÊNDICES
47
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ORIENTADORA: PROFª ESP. ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA
APÊNDICE A - TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA
PESQUISA
Eu, João Victor Porfírio Leite, estudo com o intuito de realizar um
levantamento sobre o conhecimento dos alunos a respeito das parasitoses
mais frequentes no dia-a-dia, na Escola de Ensino Fundamental Professora
Alba Araújo.
O referido trata-se de um estudo qualitativo que tem como finalidade
colher informações a cerca do conhecimento dos alunos dos alunos quanto a
doenças parasitárias. Desse modo solicitamos, por meio deste, a autorização
para a realização da pesquisa, intitulada “ANÁLISE DO CONHECIMENTO
SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º ANO DA ESCOLA
PROFESSORA ALBA ARAÚJO - MUNICÍPIO IGUATU-CE”. Coordenação do
Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de
Iguatu.
Eu, __________________________________________________
nº RG__________________________________ ciente das informações
recebidas, concordo com a coleta de dados da pesquisa intitulada ANÁLISE
DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º
ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO-MUNICÍPIO IGUATU-CE.
A pesquisa será realizada sob responsabilidade de João Victor Porfírio Leite,
graduando do Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Iguatu - FECLI, informo à Coordenadora Alana Cecília de
48
Menezes Sobreira de que, em nenhum momento, a instituição estará exposta a
riscos causados pela liberação do estudo.
Estou ciente também de que os resultados encontrados no estudo
serão usados apenas para fins científicos. Fui informado de que a instituição
não terá nenhum tipo de despesa ou gratificação pela referida participação, e
que a não participação não acarretará qualquer prejuízo no seu direito a
receber assistência nessa instituição.
Ainda informo – lhe que os dados serão apresentados ao Curso de
Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu,
podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei
seu nome, pois este será preservado, sendo em sigilo a identidade do
participante.
Caso precise entrar em contato, informe – lhe que meu telefone é
(88) 9206-3447.
_______________________________________
João Victor Porfírio Leite
Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a
pesquisa: ANALISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSE COM OS
ALUNOS DO 7 º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO,
MUNICÍPIO DE IGUATU – CE, realizada sob a responsabilidade do
pesquisador João Victor Porfírio Leite, concordo em participar da mesma.Estou
ciente de que meu nome não será divulgado e que o pesquisador estará
disponível para responder - me a quaisquer dúvidas.
Iguatu,________de ________________2012
___________________________________
Assinatura do participant
49
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ORIENTADORA: PROFª. ESP. ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA
APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO DOS PARTICIPANTES DA
PESQUISA.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Prezado Sr (a):
Eu, João Victor Porfírio Leite, concludente do Curso de
Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação,
Ciências e Letras de Iguatu – FECLI/UECE, estou desenvolvendo um estudo
que busca analisar o conhecimento de alunos da Escola de Ensino
Fundamental Professora Alba Araújo sobre parasitoses, a partir de um
questionário realizado para alunos do sétimo ano da Escola de Ensino
Fundamental Professora Alba Araújo.
Assim, solicito sua autorização para que seus filhos possam
participar dessa pesquisa, que tem como título ANÁLISE DO
CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º ANO
DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO-MUNICÍPIO IGUATU-CE. Sua
autorização será muito importante para a elaboração desse estudo, pois se
espera com ele, descobrir o nível de conhecimento dos alunos sobre parasitas
e doenças por eles causadas.
Mas, para isso, preciso de sua autorização para a realização do
questionário que contemple os objetivos proposto desse trabalho. Desde já,
50
dou-lhe a garantia de que as informações que estou colhendo serão apenas
para a realização do meu trabalho e, também, lhe asseguro que a qualquer
momento terás acesso às informações sobre o estudo, inclusive para resolver
dúvidas que possam ocorrer. O Sr (a) tem o direito de autorizar ou não, a
participação de seus filhos nesta pesquisa, a qualquer momento, e que terei
acesso aos resultados publicados em períodos científicos.
Tendo exposto concordo voluntariamente em autorizar a execução
da pesquisa na Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu-FECLI.
_______________________________________
Assinatura do participante
_______________________________________
Profª. Dr. Alana Cecília de Menezes Sobreira
Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas/FECLI
_______________________________________
João Victor Porfírio Leite
51
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
APÊNDICE C – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA ALUNOS
DO 6° ANO DA ESCOLA ALBA ARAÚJO SOBRE PARASITOSES
PROJETO DE PESQUISA: Analisar o conhecimento de alunos da Escola de
Ensino Fundamental Professora Alba Araújo sobre parasitoses.
1.1Perfil do aluno
Iniciais: ____________
Idade: _____________
Sexo ( ) M ( )F
Renda da família, baseado no salário mínimo:
Menos de 1 ( )
De 1 a 2 ( )
De 2 a 3 ( )
Mais de 3 ( )
1.2 Questões diretas
O que são parasitoses?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Você sabe como podem ser transmitidas as parasitoses?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
52
O que as pessoas sentem, quando estão infectadas por parasitas?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Como a pessoa pode saber se está infectada por parasitas?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Quais os meios de prevenção, das doenças parasitárias?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Em qual parte do organismo os parasitas ficam alojados?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Você já teve alguma parasitose (verme)?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

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Conhecimento sobre parasitoses entre alunos do 6o ano

  • 1. 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU – FECLI CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS JOÃO VICTOR PORFIRIO LEITE CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 6º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO - IGUATU-CE IGUATU – CE 2012
  • 2. 1 JOÃO VICTOR PORFIRIO LEITE ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 6º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO - MUNICÍPIO IGUATU-CE Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de graduado/licneciado em Ciências Biológicas Orientadora: Profa . Esp. Mayle Alves Bezerra IGUATU-CEARÁ 2012
  • 3. 2
  • 4. 3 Dedico aos meus pais Ana Maria Leite Souto e Francisco Porfírio Souto, por todo amor, paciência e dedicação prestados a mim. A minha Vó materna, Maria José Leite De Oliveira, pela sua coragem e pela sua extrema ajuda, ao meu Irmão John Paulo Porfírio Leite pelo companheirismo e ajuda simples, mas de uma importância imensa para mim, a todos os meus amigos, pelas palavras de força e em especial, a Maria Lívia Guedes Candido e Thamires Alves Do Carmo que ao longo dessa árdua caminhada, não me abandoaram em momento algum.
  • 5. 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, minha força maior e o centro do meu viver, por me possibilitar chegar até aqui, a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, minha companheira perpétua e minha guia na escuridão da vida. De forma bastante especial, a meus pais Ana Maria Leite Souto e Francisco Porfírio Souto, que mesmo em suas simplicidades me ensinaram que o valor das pessoas não está no que elas vestem ou vivem, mais sim no que elas são, a minha Vó materna Maria José Leite De Oliveira, pela sua dedicação, seu esforço e sua ajuda para sempre me proporcionar o que desejava. Ao meu irmão John Paulo Porfírio Leite, pelo seu amor incondicional e único, amor fraterno que não precisa de explicação. A minha Orientadora de projeto Ana Cristina Oliveira e Silva, pela sua imensa paciência, disponibilidade e vontade de ajudar, não vou esquecer nunca do auxilio e da atenção a mim prestados por essa pessoa tão especial e a minha orientadora de monografia Mayle Bezerra pelo seu auxilio. De maneira especial, a Profª. Dra. Alana Cecília de Menezes Sobreira, pela sua disponibilidade em me acolher nos momentos de desesperos e de angústia, jamais esquecerei suas palavras. A todos os meus amigos que sempre me deram força e não me deixaram fraquejar, quando os problemas pareciam ser maiores que as soluções, e de um modo mais que especial a minha grande e mais que amiga uma “Irmã” Maria Lívia Guedes Candido pelo apoio dela e de toda a sua Família e aqui, agradeço de forma especial a Francineuma (Neuminha) pela paciência e a vontade de ajudar que ela demonstrou durante esse processo de construção da monografia.
  • 6. 5 E não podia deixar de falar da minha “co - orientadora” Thamires Alves Do Carmo te agradeço demais, pelo apoio e pela sua dedicação e digo que se não fosse você talvez hoje eu não estivesse aqui, pois por n motivos, quis fraquejar, mas você sempre ali do meu lado, minha companheira fiel de aventuras, de momentos bons e ruins, de alegrias e tristezas. Externo aqui também, meus sinceros agradecimentos a Liduína Maria Duarte Dos Reis, pela sua enorme sabedoria repassada a mim, por meio de belas e construtivas palavras, uma mulher de fibra, força e experiência inigualáveis. A minha madrinha Josefa, por sua enorme colaboração na realização desse grande sonho. Agradeço de modo especial também, o auxilio amigos que estão além da faculdade, a Barbara Rodrigues Bezerra, por seu companheirismo e força nos momentos difíceis, e a um grande amigo (Salomão André), que pelas peripécias da vida, já não me proporciona os momentos felizes que muitas vezes me ajudaram a esquecer um pouco dos problemas, e a ver a vida de uma forma mais descontraída. Os agradeço de coração por tudo. Enfim, a todos que mesmo das maneiras mais simples possíveis me ajudaram a edificar sonhos e alcançar objetivos, e por último, porém não menos especial a minhas grandes e inesquecíveis amigas Katilene Mendonça e Mikaelly Batista que juntos formamos o famoso trio maravilha, companheiras fiéis de longas datas.
  • 7. 6 Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar. William Shakespeare.
  • 8. 7 RESUMO Parasitoses são consideradas muitas vezes como doenças decorridas da pobreza, nesse contexto, as situações precárias de saneamento básico e moradia, contribuem em grande parcela, para o aumento de manifestações parasitológicas. Entende-se que parasitismo é apenas um, dentre muitos tipos de associação de dois organismos, e não há um caráter único possível para rotular um animal como parasita. O presente trabalho tem como objetivo compilar estudos realizados e publicados com enfoque no conhecimento de alunos do ensino fundamental sobre parasitoses. O tema é bastante polêmico, uma vez que se trata do estudo de doenças que são transmitidas principalmente pela falta de higiene das pessoas, e pela falta de conhecimento prévio sobre os parasitas e as doenças que eles podem causar. Para alcançar os objetivos propostos, foram realizadas investigações, utilizando questionário a fim de descobrir que tipo de conhecimento, os envolvidos detinham acerca dos assuntos e após o levantamento, foram realizadas palestras e dinâmicas que buscaram proporcionar um melhor conhecimento sobre as parasitoses. A partir do levantamento de informações, foi percebido que o conhecimento dos alunos quanto aos riscos, prevenções e tratamento das parasitoses ainda é de certa forma precário, o que pode ser constatado a partir da análise das respostas contidas no questionário aplicado aos alunos, configurando-se assim, o resultado negativo quanto ao índice do conhecimento parasitológico dos alunos, concluindo-se que projetos de intervenções, com atividades educativas e dinamizadoras que busquem minimizar essa falta de conhecimento, podem auxiliar na prevenção das parasitoses comuns em áreas de risco, como o local de aplicação do questionário onde as condições sanitárias e financeiras são complicadas e acarretam ainda mais problemas de saúde, relacionados a falta de higiene.
  • 9. 8 ABSTRACT Health is a state of complete physical wellbeing, mental and social, and not merely the absence of disease. Certain diseases are caused by transmitting agents, such as animals. When there is a relationship of disease transmission between humans and animals, called zoonoses, naturally transmitted between vertebrate animals and humans. The objective of this study was to investigate the empirical and scientific knowledge of students in the classes of 7th grade, "A" and "B", at the Elementary School João Rocha Fialho in the municipality of Iguatu-Ceará, about diseases transmitted to humans by animals company. The study was conducted in two classes of 7th grade, "A" and "B", where the research involved a sample of 44 students in the Elementary School João Rocha Fialho located on Rua Geraldo Maia, Vila Gadelha, rural area located 12 Km away from the city of Iguatu-Ce. The tool used to collect data was a questionnaire, which showed objective and subjective questions about the students’ knowledge regarding zoonoses. After the questionnaire application and analysis of the results, there was presentation of lectures on zoonoses transmitted by pets, emphasizing the risks of transmission, treatment and prevention. In summary, it was found that most students have empirical knowledge about zoonoses, especially the popular names of each disease; they reported that had such knowledge in their homes, from relatives and neighbors especially when there was some occurrence of zoonoses with their pets. Therefore, the minority was limited to assert that has a scientific knowledge about these diseases, showing that they have obtained this knowledge from campaigns of PSF (Family Health Program), in school or even in the center of zoonoses of city, being aware of the real name of the condition, its symptoms, treatment and prevention primarily to prevent these diseases. the situation of lack of empirical or scientific knowledge of the students is Worrying , since they have in their homes a considerable number of pets, where the same are in direct contact with these, without knowing the risks to which they are exposed. Keywords: students, knowledge, zoonoses.
  • 10. 9 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO...................................................................... 10 2. OBJETIVOS........................................................................ 12 2.1 Geral.................................................................................. 12 2.2Específicos......................................................................... 12 3.REFERENCIALTEÓRICO..................................................... 13 3.1 Breve histórico da parasitologia.................................... 13 3.2 Tipos de Parasitoses mais frequentes................................. 16 3.2.1 Giardíase........................................................................... 3.2.2 Ancilostomose.................................................................... 3.2.2.1 Ancylostoma duodenale.................................................. 3.2.3 Necator americanus......................................................... 3.2.4Ascaridíase......................................................................... 3.2.6 Amebíase............................................................................ 3.3 Educação em Saúde.............................................................. 16 17 18 19 19 20 22 4. METODOLOGIA...................................................................... 24 4.1Tipo de estudo......................................................................... 24 4.2 Cenário da pesquisa............................................................... 24 4.3Sujeito da Pesquisa. ................................................................ 25 4.4 Instrumento de coleta de dados............................................... 25 4.5 Análise dos dados .................................................................. 4.6 Aspectos Éticos e Legais da Pesquisa.................................... 26 26 5.RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................... 27 5.1 cacterização dos alunos............................................................ 27 5.2 Quem já teve parasitose?......................................................... 29 5.2.1 O que são parasitoses?......................................................... 30 5.2.2 Meios de transmissão das parasitoses................................... 34 5.2.3 Sintomas.................................................................................. 35 5.2.4 Como saber se está infectado................................................. 5.2.5 Meios de prevenção das doenças parasitárias........................ 5.2.6 Partes do organismo onde se encontram com mais frequência os parasitas....................................................................................... 5.2.7 Dinâmicas como ferramenta pedagógicas: ajudando a fixar o conhecimento dos alunos.................................................................................................. 36 38 39 40
  • 11. 10 1. INTRODUÇÃO Atualmente, as doenças parasitárias são assuntos bastante discutidos, já que no Brasil, a população vem sendo afetada por grandes surtos. A falta de conhecimento sobre as doenças causadas por parasitas faz com que a situação fique mais grave. Um fator relevante, quando se trata do assunto dos altos índices de parasitoses, é a falta de qualidade na habitação e alimentação da população. Todo esse conjunto aumenta o índice de pessoas infectadas por parasitos e de portadoras de doenças, que por eles são causadas. Conhecida muitas vezes como doença de saneamento básico, visto que, situações precárias de cuidado com a água, esgoto, lixo e moradia contribuem em grande parcela para o aumento de manifestações parasitológicas, entende-se que parasitismo é apenas um, dentre muitos tipos de associação de dois organismos e não há um caráter único possível para rotular um animal como parasita (WILSON, 1980 apud MASCARINI, 2003). Em meio a este problema propõem-se à sociedade em geral o apoio e o auxilio na prevenção e combate de parasitoses. Tal combate pode ser alcançado de maneira simples e eficaz, buscando educar as pessoas quanto a bons hábitos higiênicos e alimentares, evitando contaminações que podem levar ao aparecimento dessas doenças. Ações pontuais e conjuntas com o auxílio de toda a população, ajudam no combate aos parasitos, diminuindo os riscos de manifestações parasitárias. No entorno das grandes necessidades de saneamento básico, um movimento voltado à orientação de práticas simples de higienização do corpo e de ambientes e trabalhos educativos oferecidos em sala de aula podem influenciar bastante na diminuição dos altos índices de infestações. Diante do exposto, pergunta-se: qual o conhecimento dos alunos em relação a parasitoses, sua transmissão e prevenção? E quais as parasitoses mais frequentes no entorno?
  • 12. 11 O tema é bastante polêmico, uma vez que se trata do estudo de doenças que são transmitidas principalmente pela falta de higiene das pessoas além da falta de conhecimento prévio sobre os parasitas e as doenças que eles podem causar. Por meio desse estudo, buscou-se analisar o nível de conhecimento dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo localizado no bairro Vila Moura que apresenta alta incidência de casos de vermes e parasitoses e apresenta condições de saneamento básico precárias o que facilita mais ainda a infestação por parasitas e o surto de parasitoses, levar até eles informações básicas sobre conceito, transmissão, sintomas e prevenção de algumas das mais frequentes doenças parasitárias, auxiliando na conservação da boa qualidade de vida e no bem estar da comunidade em geral, em razão do conhecimento de práticas que auxiliem nos tópicos supracitados.
  • 13. 12 2. Objetivos 2.1 Objetivo Geral Analisar o conhecimento de alunos do 6º da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo localizada no município de Iguatu/CE sobre parasitoses. 2.2 Objetivos Específicos  Verificar o conhecimento da população em estudo sobre as formas de prevenção, transmissão e sintomas de parasitoses como: Giardíase, Ancilostomose e Ascaridíase.  Intervir, por meio de dinâmicas educativas, com temas voltados para a educação em saúde, na prevenção, transmissão e tratamento de parasitoses.  Incentivar e estimular a prática de educação em saúde, ou mudanças de paradigmas.  Identificar alunos que contraíram parasitoses.  Promover dinâmicas educativas.
  • 14. 13 3 Referencial Teórico 3.1 Breve histórico da parasitologia Ao longo da história, observa-se que ao invés de existir um processo linear e relativamente simples de transição epidemiológica, existem casos chamados doenças de pobreza que são substituídas por doenças do tempo atual. Na realidade observa-se um quadro complexo de alterações, mudanças, adaptações e emergências típicas dos fenômenos vivos. Tal relação entre as populações de homens, vetores e agentes etiológicos é bastante complexa e não parece estar no horizonte, deixando uma expectativa de que para os próximos anos esteja-se livre de infecções (BARATA, 2000 apud MASCARINI, 2003). Podemos definir parasitismo como uma espécie de associação ocorrente entre seres vivos, onde somente uma das partes seja beneficiada. Na maioria dos casos, o ser de maior porte ou seja aquele que hospeda denominado de “hospedeiro”, sai sempre em desvantagem, pois é a partir dele que o parasita consegue a absorção de nutrientes e energia necessários a sua sobrevivência (NEVES, 2006). Acredita-se que o parasitismo tenha surgido da necessidade de um organismo com menor porte tenha sentido em tirar proveito das condições que outro organismo de maior porte poderia oferecer-lhe, seja essa vantagem obtida através da alimentação, proteção, entre outros. Com o passar do tempo, houve inúmeras adaptações que tornaram a relação entre parasita hospedeiro melhor relacionadas, fazendo então com que o ser parasito ficasse cada vez mais e mais dependente de um hospedeiro. Tais adaptações tornaram-se marca dos parasitos, sendo em grande parte morfológicas, fisiológicas ou biológicas (NEVES, 2010). Segundo Foster (1965), citado por Mascarini (2005), em meados do ano de 1860, surge uma ciência capaz de estudar e analisar os seres parasitas causadores de doenças importantes no homem e em seus animais domésticos, essa ciência recebe o nome parasitologia. Tal ciência entrou em
  • 15. 14 desenvolvimento e se tornou um ramo da história natural por volta da metade do século XIV, mesmo com muitos parasitologistas sendo médicos. Tudo isso se deu pelo fato de que muitos que conseguiram destaque naquela época no estudo das parasitoses serem médicos, zoólogos e profissionais de outras áreas da história natural. Ainda segundo a autora supracitada, a parasitologia não foi marcada por grandes eventos, uma vez que ela se desenvolveu ao decorrer dos séculos XIX e XX, em laboratórios de universidades, que em sua maioria não apresentavam condições essenciais aos estudos que eram realizados. Teve seus maiores avanços realizados por homens isolados em partes do planeta pertencentes a algumas universidades como: Army e Laveran, na Argélia; Bunch, na África do Sul; Ross, na Índia; Manson, na China; e Bancroft, Queensland e Wucherer, no Brasil. Na Europa, destacam-se Rudolphi, Von Siebold e Leuckhart, apoiados por grandes universidades e Kcheinmeister e Cobbold, indivíduos independentes, que nunca tiveram posição acadêmica de muita importância. Ao decorrer da história ganham ênfase dentre os principais tipos de parasitoses as intestinais: helmintíases e protozooses representam um dos tipos de doenças mais comuns do planeta, são doenças endêmicas em países de terceiro mundo, onde problemas com saúde e saneamento são relativamente altos (MONTEIRO, 1995 apud BRASIL, 2005). Parasitoses intestinais ou enteroparasitoses decorrem no intestino de macroparasitas (helmintos) e/ou de microparasitas (protozoários). Helmintíases e protozooses comprometem, de forma heterogênea, cerca de 25% da população mundial, variando com a região e características das comunidades (FERNANDEZ, 2006). Entre as endemias rurais importantes, a última a aparecer em São Paulo foi a esquistossomose, cujos primeiros casos autóctones foram registrados em 1923. Foram registrados 11 casos sem que se conhecesse a espécie de transmissor envolvido. Não foi atribuída maior importância à
  • 16. 15 descoberta visto que se acreditava não haver condições propícias para a instalação da endemia (BARATA, 2000 apud MASCARINI, 2003). Entre os parasitas conhecidos atualmente os mais ocorrentes em seres humanos são os parasitas intestinais. Em meio aos helmintos, os mais frequentes são os nematelmintos Ascaris lumbricóides, e os ancilostomídeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Já entre os protozoários, destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis. Estima-se que cerca de 1 bilhão de indivíduos em todo mundo alberguem Ascaris lumbricoides, sendo apenas pouco menor o contingente infestado por Trichuris trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se, também, que 200 e 400 milhões de indivíduos, respectivamente, alberguem Giardia duodenalis e Entamoeba histolytica. Os danos que os enteroparasitas podem causar a seus portadores incluem, entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris lumbricoides), a desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos) e quadros de diarréia e de má absorção (Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis), sendo que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo (FERREIRA, 2000). Infecções parasitárias intestinais refletem com boa margem de segurança as condições de vida de diferentes comunidades. Influem no sentido de que elas ocorram com intensidades variáveis, expressivos fatores exemplificados, sobretudo por saneamento básico, educação inclusive especificamente para a saúde, habitação e higiene alimentar, que, quando existem de formas satisfatórias, coíbem a expansão dessas parasitoses. Água ou alimentos e contato desprotegido com o solo permitem comumente as contaminações, precisando então merecer prioritárias atenções. Disso tudo, resulta que a maior, ou melhor, proeminência de tais infecções fique na dependência de condições relacionadas com desenvolvimentos regionais, fazendo com que num extremo elas deixem de constituir preocupações (CHIEFFI, 2003).
  • 17. 16 Os modos de ocorrência e a frequência com que parasitoses intestinais são encontradas em determinadas localidades dependem de interações complexas entre hospedeiros, parasitas e ambientes. É provável que nos primórdios da história da humanidade, quando nossos antepassados possuíam hábitos nômades, sobrevivendo como caçador-coletores sem território fixo, a frequência de infecção por enteroparasitas, especialmente geohelmintos, fosse menor do que quando, após adotar hábitos gregários, o homem passou a ocupar território definido e a cultivar o solo, além de criar animais (CHIEFFI, 2003). 3.2 Tipos de Parasitoses mais frequentes 3.2.1 Giardíase Seu agente etiológico é a Giardia lamblia. A Giardia apresenta-se em duas formas evolutivas: o trofozoíto (que apresenta formato de pêra, com simetria bilateral, e medindo cerca de 20 µm de comprimento por 10 µm de largura) e cisto (oval ou elipsóide e mede cerca de 12 µm de comprimento por 8 µm de largura, se corado apresenta uma membrana destacada do citoplasma). A Giardia lamblia é um parasita monóxeno de ciclo direto. A vida normal de infecção é a ingestão de cistos. Constituído por parasitos flagelados do intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, encontra-se o gênero Giardia, que provavelmente tenha sido o primeiro protozoário intestinal humano a ser encontrado. Um dos primeiros detalhamentos quanto a sua descrição dos trofozoítos é atribuído a Anton Van Leeuwenhoek (1681), que observou a movimentação de minúsculos organismos móveis em suas próprias fezes. Porém, por volta de 1882 Kunstler ao observar um flagelado no intestino de anuros criou o gênero Giardia. Tanto o gênero como a doença causada pelo parasito tem sido estudado com muito afinco ao longo dos tempos, infelizmente várias questões ainda não foram resolvidas e há ainda muita coisa a ser esclarecida com que diz respeito ao assunto (NEVES, 2010).
  • 18. 17 Sua transmissão ocorre através da via fecal – oral, ou seja, qualquer condição que propicie a chegada dos cistos de Giardia liberados nas fezes possam alcançar a boca de outras pessoas, isso ocasionará a contaminação. Em geral, as pessoas contaminadas não apresentam nenhum sintoma visível, alguns podem desenvolver sintomas sendo os mais comuns, diarréia, que normalmente aparece bem líquida mais também gordurosa, chamada de esteatorreia, também podem ocorrer cólicas abdominais, mal – estar, flatulência, náuseas e vômitos, entre outros (PINHEIRO, 2010). O habitat do trofozoíta da Giardia é o intestino delgado, onde acontece sua multiplicação e a determinação da sua forma clínica, já sua forma cística é liberada nas fezes, sobrevivendo fora do hospedeiro, pode contaminar o ambiente e provocar novas infecções por via oral-fecal (REIS, 2007). 3.2.2 Ancilostomose Os ancilostomídeos são parasitas que tanto podem ter sido herdados pela espécie humana através da evolução, como também, podem ter se adaptado ao homem ou ao seu ancestral o hominídeo. Quando esses abandonaram as florestas para viverem em savanas, margens de rios ou lagos e começaram a frequentar ambientes favoráveis ao ciclo de transmissão dos helmintos de outras espécies. Ainda nos dias atuais a espécie humana pode infectar-se com parasitos de canídeos e felídeos, como Ancylostoma ceylanicum e A. caninum respectivamante (ARAÚJO, 1988 apud REY, 2001). Chama-se de ancilostomose o quadro clínico associado à presença de Ancylostoma duodenale ou Necator americanus no intestino humano, ou mesmo à presença de ambos. Os termos necaturose, opilação, uncinariose e hipoemia tropical são sinônimos, mas usam- se mais raramente. No Brasil constata-se a predominância, na população em geral, de Necator americanus sobre Ancylostoma duodenale (ARAÚJO, 1997, p. 62). Para Neves (2010), a Ancylostomidae é uma das mais importantes famílias de nematoda, com seus estágios parasitários ocorrendo em mamíferos, incluindo os humanos, causando a ancilostomose, dentre mais de 100 espécies de Anclostomidae somente três são agentes etiológicos das
  • 19. 18 ancilosmoses humanas: Ancylostoma duodenale (DUBINI, 1843), Necator americanus (STILES, 1902), e Ancylostoma ceylanicum (LOSS, 1911), sendo que as duas primeiras são os dois principais ancilostomatídeos de humanos. A ancilostomose é transmitida por meio de penetração ativa de pequenas larvas infectantes na pele de um individuo que esteja em contato com ambientes favoráveis a contaminação, em especial solos que contenham fezes contaminadas por ovos que irão eclodir e desenvolver as larvas (FONSECA, s/d). Seu habitat está de acordo com o tipo de espécie, sendo encontrado o Ancylostoma duodenale em regiões mais frias com temperaturas entre 23º a 30ºC, por outro lado o Necator americanus tem maior prevalência nas regiões mais quentes com temperaturas dentro dos 30º a 35ºC. Essa característica torna a ancilostomose causada pelo N. americanus mais comum entre os brasileiros. Solos úmidos dão condições favoráveis para o desenvolvimento das larvas, também propiciam esse desenvolvimento, terrenos arenosos onde a água é bem mais retida, sem que o corra saturação de umidade (CORREIA, s/d). Ainda segundo a autora supracitada, a ancilostomíase, pode apresentar-se como uma doença com ausência de sintomas, podendo também chegar a situações bem mais graves, alguns fatores predispõem o aparecimento exagerado das manifestações. As manifestações podem ser cutâneas, quando as larvas penetrarem sobre a pele do hospedeiro, tráqueo - pulmonares quando as larvas migram pelos alvéolos, bronquíolos, brônquios e traquéia. Podem ser ainda também digestivas resultantes do trajeto esofagiano. E os meios de prevenção estão ligados a bons hábitos higiênicos, com medidas sanitárias, que possam prestar uma melhor qualidade de vida, com condições dignas de saneamento básico e também de alimentação, visto que a ancilostomíase desenvolve-se com mais forças em pessoas de menor idade e com alimentação desfalcada quanto ao numero de nutrientes ingeridos. 3.2.2.3 Ancylostoma duodenale
  • 20. 19 Quanto a sua morfologia os adultos machos e fêmeas apresentam formas cilindriformes, com a extremidade anterior curvada dorsalmente; cápsula bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca, e um par de lancetas ou dentes triangulares subventrais no fundo da cápsula bucal. Machos medindo 8 a 11 milímetros de comprimento por 400 micrômeros de largura; extremidade superior com bolsa copuladora bem desenvolvida, gubernáculo bem evidente. Fêmeas com 10 a 18 milímetros de comprimento por 600 micrômeros de largura; abertura genital (vulva) no terço posterior do corpo; extremidade posterior afilada, com um pequeno processo espiniforme terminal; ânus antes do final da cauda (NEVES, 2010). 3.2.2.4 Necator americanus O Necator americanus, deriva do latim necator, que significa assassino, e os adultos dessa espécie apresentam corpo com forma cilíndrica, tendo extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente, possuem cápsula bucal profunda, com duas lâminas cortantes, possui um dente longo ou cone dorsal no fundo da sua cápsula bucal, esse dente é sustentado por duas lancetas, espécie de dentículos triangulares subventrais. Os machos dessa espécie são menores que as fêmeas, medindo cerca de 5 a 9 mm de comprimento, por 300 µm de largura, enquanto as fêmeas apresentam comprimento em torno de 9 a11 mm, por 350 µm de largura (NEVES, 2010). 3.2.5 Ascaridíase Ascaris lumbricoides é um parasito encontrado em quase todos os países do mundo. Sua incidência está associada a fatores como: clima, ambiente, economia entre outros. A incidência de casos de A. lumbricoides é baseada em estimativas de literaturas bastante antigas, sendo que em 1947 STOLL, baseando-se nesses dados estimou em 644 milhões o número de pessoas parasitadas pela espécie. Em 1984, dados da OMS (Organização Mundial De Saúde) relataram um número de 1 bilhão de pessoas infectadas (NEVES, 2010).
  • 21. 20 Segundo Campos (2002), entre as mais conhecidas espécies de nematódeos, encontram-se a Ascaris lumbricóides, pelo fato de a mesma ser bastante comum na espécie humana. Ainda nos dias atuais a A. lumbricóides representa um grande problema de saúde pública, em especial nos países em desenvolvimento cujas condições de moradia, habitação e alimentação, são um pouco precárias. De acordo com autor supracitado, as crianças são as mais atingidas pelo parasito, e também as que desenvolvem grau bem mais significante da doença. No Brasil, vários exames realizados com estudantes, ajudaram a obter o resultado de que há uma prevalência de parasitoses intestinais nos estudantes envolvidos na pesquisa. Os machos da espécie medem cerca de 20 a 30 cm com extremidade enovelada ventralmente, as fêmeas atingem cerca de 30 a 40 cm com extremidade posterior retilínea, tanto machos como fêmeas apresentam coloração branca e levemente rosada, devido a sua alimentação ser a base de sangue, seu habitat é o intestino delgado, com prioridade para o jejuno e íleo, os dois vivem juntos, e geralmente ficam presos à mucosa devido seus grandes lábios, por outra vez podem também migrar pela luz intestinal (DOHMS, 2008). O ciclo biológico do Ascaris lumbricoides é do tipo monoxênico, onde os ovos vão para o exterior junto com as fezes, encontrando condições favoráveis os ovos tornam-se embrionados em poucos dias, em seguida as células germinativas se multiplicam formando a primeira larva fase L1, em seguida a larva rabditóide L2 , que é a forma infectante, é ingerida por meio da água contaminada, chegando no estomago a casca é amolecida, encaminha - se para o intestino e é liberada no ceco. Logo depois penetra na parede intestinal e cai na corrente sanguínea indo para o fígado, coração, alvéolos pulmonares e pulmão. No pulmão as larvas sofrem transformações mudando de tamanho daí então L2 vira L3, depois os capilares se rompem e as larvas cairão nos alvéolos, sofrendo outra mudança e transformando-se em L4, com espessura de 1,5 mm (DOHMS, 2008).
  • 22. 21 3.2.6 Amebíase Amebas são protozoários de locomoção citoplasmática por meio dos pseudópodes, pertencente à família Entamoebidae, como as dos gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas capazes de formar cistos e de tamanho diminuto características importantes que lhes são atribuídas (ARAGUAIA, 2008). Amebíase é uma doença causada pela ameba Entamoeba histolytica, capaz de causar doenças em seres humanos e pertencente a um grande grupo de amebas da família Entamoebidae (OLIVEIRA, 2003). A responsável pela amebíase é denominada Entamoeba histolytica, ela pode estar presente no organismo sem causar a doença, o período de incubação varia de 2 a 4 semanas, a amebíase é caracterizada por diarréias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É mais comum em regiões de saneamento básico precário, pois sua forma de contaminação é por meio da ingestão de cistos (ARAGUAIA, 2008). Segundo Neves (2010), a amebíase tem sido um importante problema de saúde pública que leva cerca de 100.000 pessoas a óbito, tornando-se a segunda maior causa de morte por parasitoses. No início do século XX cerca de 12% do total da população mundial portava o parasito, porém destes somente 10% apresentavam sintomas da doença. Com um grande número de casos assintomáticos Brumpt sugeriu em 1925, a existência de uma outra espécie de ameba a Entamoeba dispar, que infectava os assintomáticos, sua hipótese foi rejeitada pela maioria dos pesquisadores da época, no entanto por volta dos anos 80 começaram a se acumular dados que davam suporte a hipótese de Brumpt.dentre vários fatores relevantes a OMS, assume a E. díspar como espécie que infecta o homem. Sendo essa nova espécie a responsável pela maioria das infecções assintomáticas atribuídas a E. histolytica. Atualmente, mesmo com a E.dispar reaparecendo a amebíase continua sendo definida como infecção sintomática ou assintomática causada pela E. histolytica.
  • 23. 22 Apresenta ciclo biológico dividido em dois estágios: trofozoíto e cisto. trofozoíto são formas vegetativas que apresentam formas e tamanhos variados, medindo entre 10 e 60 µm. Na sua forma cística, apresenta uma estrutura esférica com cerca de 10 a 20 µm de diâmetro, sua parede é bem rígida devido a presença de quitina e glicoproteínas (CORDEIRO, 2007). 3.3 Educação em Saúde Para os Parâmetros Curriculares Nacionais, educação para a saúde é um modo de promover a proteção da saúde, sendo que trabalhar temas transversais na sala de aula pode ser bastante significativo e vantajoso, pois os alunos aprendem noções básicas de qualidade de vida, bem estar e saúde. A Educação para a Saúde é tida como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania (BRASIL, 1997). Segundo Brito Bastos (1979) apud Gobbo (2005), a Educação para a Saúde escolar não deve se limitar a simples informações de assuntos de saúde. A Educação para Saúde só pode ser efetiva se promover mudança no comportamento da criança, tornando-a consciente do que é necessário à conservação da Educação para a Saúde. Para se trabalhar com uma temática tão delicada como saúde, exige do profissional (no caso aqui citado, o professor), certa consciência da delicadeza do assunto, pois vários são os fatores que interferem em uma melhor qualidade de vida e saúde. Cabe ao professor propor a seus alunos trabalhar em cima de reflexões sobre temas pré definidos, segundo (BARROS, 2005), tais temas englobam alguns pontos que podem ser abordados pelo professor como: a ação do homem sobre o meio e do meio sobre o homem, a participação e promoção de campanhas públicas, a produção de textos escritos, orientações sobre o risco de transmissões de doenças e suas respectivas prevenções a partir de bons hábitos higiênicos, o trabalho com
  • 24. 23 outros temas interdisciplinares, trabalhar o cotidiano sempre que possível, e promover aulas reflexivas sobre uma boa qualidade de vida. É bastante evidente a grave situação de saneamento e habitação no território brasileiro, o que contribui em grande parte para o aumento de casos de parasitoses, o conjunto de fatores de risco tende a aumentar os índices de mortalidades. De fato, excetuando-se alguns coeficientes de mortalidade de determinadas capitais do Brasil que contam com adequado sistema de registro de estatísticas vitais, poucas outras informações fidedignas são disponíveis para caracterizar o perfil de saúde dos brasileiros. Pouco também se sabe sobre a heterogeneidade do perfil de saúde dos vários segmentos da sociedade brasileira e menos ainda são conhecidas eventuais mudanças recentes naquele perfil. Seria redundante afirmar quanto o referido desconhecimento é danoso para o país, na medida em que sonega valioso instrumento de monitorização da política geral de desenvolvimento e na medida em que impede o planejamento criterioso de políticas setoriais de intervenção dirigidas à problemática de saúde da população (MONTEIRO, 1985). Segundo Silva (2010), vários fatores são requisitos para a doença parasitária existir: precárias condições higiênicas e alimentares, alteração do meio ambiente e concentração da população parasitária. Há fatores inerentes ao parasito, tais como: concentração de espécimes, tamanho, virulência, metabolismo e inerentes ao hospedeiro: idade, condição nutricional, condições de resposta. As crianças em idade escolar, principalmente as que vivem em condições precárias, são as mais acometidas e de forma mais grave pelas enteroparasitoses, pois sua resposta imunológica não é suficiente para a eliminação dos parasitas. A infecção parasitária é quase sempre negligenciada. Os indivíduos permanecem parasitados de forma silenciosa por longos anos, o que causa sérios problemas, principalmente nas crianças, nas quais a evolução da infecção pode determinar desde quadros assintomáticos até falta de apetite, seguida por emagrecimento e diarreia (VARGAS, 2004 apud UCHÔA, 2009)
  • 25. 24 4. METODOLOGIA 4.1 Tipo de Pesquisa A pesquisa teve caráter descritivo e exploratório, com abordagem quanti - qualitativa. Gil (1993) define que a pesquisa descritiva tem como objetivo principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. De acordo com Marconi e Lakatos (2006), um estudo exploratório- descritivo tem como objetivo descrever inteiramente um fenômeno estabelecido. Segundo Leopardi (2002) a pesquisa qualitativa é aquela que busca a compreensão do problema a partir das perspectivas dos envolvidos no estudo. Quanto ao que se está entrevistando entende-se que tem conhecimento quanto a sua vida, satisfação e surpresas, e quanto ao entrevistador obterá seus resultados através da analise dos dados e objetivos a serem alcançados. 4.2 Cenário da Pesquisa O trabalho foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo, localizada na Rua Amália Brasil, nº 363, Bairro Vila Moura, cidade de Iguatu/CE, que se encontra na região Centro-Sul do Estado mais precisamente na Cidade de Iguatu que, possui uma área territorial de 1.017 Km², com uma população residente de 96. 495 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (IBGE, 2010). A escola atende a crianças e adolescentes das comunidades de Vila Neuma, Vila Moura e São Gabriel, e dos sítios Araras, Juazeirinho e demais regiões de seu entorno. A escola detém uma boa estrutura física com salas bastante arejadas, banheiros triplos, quadra de esportes e área verde.
  • 26. 25 4.3 Sujeitos da Pesquisa A população deste estudo foi composta por alunos do 6º ano da Escola Professora Alba Araújo na cidade de Iguatu/CE. Para seleção da amostra, foram adotados os seguintes critérios de inclusão:  Alunos que estavam regularmente matriculados;  Possuíssem idade entre 12 e 14 anos;  Estivessem presentes na sala de aula no dia do estudo;  Aceitassem participar da pesquisa;  Alunos cujos pais estejam dispostos a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram considerados excluídos para a amostra:  Não estar presente na sala de aula no dia do estudo;  Negar-se a participar da pesquisa;  Recusar-se a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). 4.4 Instrumentos de Coletas de Dados Os dados foram coletados no período de agosto e setembro de 2012. A pesquisa foi realizada através de um questionário (Apêndice C), anônimo, contendo perguntas subjetivas sobre parasitoses. O questionário foi respondido pelos alunos do 6º ano do ensino Fundamental da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo, após explanação sobre o tema parasitoses para esclarecimento sobre alguns termos que eles apresentaram dúvidas.
  • 27. 26 Posteriormente, foi realizada uma dinâmica educativa que mostrou a importância de bons hábitos higiênicos na prevenção e combate a parasitoses, e também os perigos aos quais estão expostos constantemente habitando ambientes contaminados por parasitas. 4.5 Análise dos Dados Todas as informações coletadas foram submetidas à técnica de análise de conteúdo, que busca atingir os objetivos de ultrapassar as incertezas, oferecendo respostas às perguntas formuladas; enriquecer a leitura, buscando compreender seus significados e integrar as descobertas desvendando a lógica subjacente às falas (BARDIN, 2007). No aspecto da apuração dos dados, foi realizada uma análise minuciosa do questionário aplicado, buscando identificar o conhecimento dos alunos sobre parasitoses, bem como sua prevenção, transmissão e sintomas. 4.6 Aspectos Éticos e Legais da Pesquisa Toda a pesquisa decorreu de acordo com a Resolução N° 196/96, do Conselho Nacional de Saúde (CNS) - Ministério da Saúde (MS), que aborda as pesquisas envolvendo seres humanos, na qual incorpora, sob a percepção do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da Bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado (BRASIL, 1996). O estudo foi realizado mediante autorização do Diretor da Escola Professora Alba Araújo, Iguatu/CE (Apêndice A). Como procedimento ético, os participantes da pesquisa receberam explicações sobre a finalidade e objetivos do estudo. A partir disso, os participantes que voluntariamente aceitaram participar e responder as perguntas da referida pesquisa, assinarão o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).
  • 28. 27 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 Caracterização dos alunos Os resultados apresentados e discutidos, a seguir, tem como base a pesquisa realizada com 16 alunos do 6º ano da E. E. F. Professora Alba Araújo localizada no bairro Vila Moura, no município de Iguatu, sobre o conhecimento de parasitoses, seus riscos e prevenções. Podemos observar a partir dos dados expostos no Gráfico 1 que os alunos da E.E.F.Profa. Alba Araújo não detém conhecimento prévio sobre parasitologia, uma vez que 62,5% dos alunos não souberam responder o que são parasitoses (Gráfico1). Figura 1: Índice de conhecimento sobre parasitoses dos alunos do 6º ano da E.E.F. Professora Alba Arújo. De acordo com o gráfico visualisa - se a falta de conhecimento dos alunos que vivem em áreas de risco quando o assunto relaciona-se a parasitoses, como pode - se observar na fala dos autores a seguir que relatam o ensino fundamental como maior alvo em áreas com situações precárias de
  • 29. 28 saneamento. Relatam ainda que o alto índice de enteroparasitoses na população infantil do Brasil é um fato preocupante. (MACHADO et al., 1999; UCHÔA et al., 2001). Diante do exposto pode-se concluir que os alunos da E.E.F. Profa. Alba Araújo estão localizados em região considerada de risco, pois o bairro onde está localizado a escola, possui precárias condições de saneamento básico, a falta de conhecimento expõe ainda mais os alunos aos riscos, sem conhecer as doenças, suas causas, prevenções e tratamentos eles ficam vulneráveis a infestações parasitológicas. Em relação ao sexo podemos observar no (Gráfico 2) que a maioria dos participantes envolvidos na pesquisa eram do sexo feminino perfazendo um percentual de 69%, enquanto que no sexo masculino observa - se um percentual de 31%. Figura 1: Sexo dos participantes A faixa etária dos alunos participantes esta intercalada entre os 11 e 12 anos, sendo que apenas 4 dos 16 participantes afirmaram ter 11 anos
  • 30. 29 enquanto os demais confirmaram a idade de 12 anos. Quanto ao perfil sócio econômico dos alunos entrevistados, podemos observa-se após análise do Gráfico 3 que 44% dos alunos participantes possuem renda mínima familiar que varia entre 1 e 2 salários mínimos, enquanto que 18% possuem menos de 1 salário mínimo como renda total da família, outra parte dos alunos completam os dados totalizando 19% dizendo ter uma renda mínima familiar com mais de 2 salários mínimos, podendo-se ainda observar que 19% não responderam a questão. Figura 2: Condição socio econômica dos participantes
  • 31. 30 5.2 Quem já teve parasitose? Todas as crianças envolvidas na pesquisa já tiveram algum tipo de parasitose, porém como não conhecem acerca do assunto, um dos participantes, respondeu que só tinha adquirido verme e nunca parasitose. Com base em pesquisas de outros autores pode-se analisar que o despreparo dos alunos os levam a falar muitas vezes coisas que nem ao menos conhecem, citando assim casos falsos de doenças parasitárias, segundo Costa (2009), a formação adequada do profissional que atua na área da educação básica torna-se imprescindível, já que as informações adquiridas pelos alunos nessa fase representam uma das primeiras etapas do desenvolvimento cultural do indivíduo. Pode-se observar a falta de conhecimento por parte dos alunos a partir da expressão utilizada por um dos participantes que diz: “Nunca na vida. Verme eu já tive mas parasitoses nunca” (Participante 1) Vargas (s/d) atribui essa falta de conhecimento ao fato da incorporação do tema saúde pública em meados da década de 80 na grade curricular da disciplina de Ciências Biológicas, o que a tornou muito ampla em seus vários aspectos de estudo. Percebe-se que há uma grande dificuldade por parte dos professores dessa área, de trabalharem satisfatoriamente, o extenso conteúdo de biologia, com reduzida carga horária, (apenas duas aulas semanais). Os professores relatam que o tempo é muito curto para muitas explicações e que muitas vezes as aulas deixam a desejar, completam sua fala dizendo que muitos assuntos não são explicados de forma correta devido ao curto período de tempo que eles têm para concluir o conteúdo, relata a professora da turma onde a pesquisa foi aplicada. Nota-se ainda que assuntos como higiene, saneamento básico profilaxia de parasitoses intestinais têm recebido pouca ou nenhuma atenção por parte dos educadores. Sendo que somente os professores de Ciências
  • 32. 31 recebem tais atribuições, aqui pode-se observar a necessidade de assuntos como higiene, saneamento básico entre outros relacionados a saúde se tornarem interdisciplinar. 5.2.1 Conhecimento sobre parasitoses. Parasitoses intestinais são doenças causadas por vermes e protozoários (seres muito pequenos que não podem ser vistos a olho nu, sendo somente com ajuda de um microscópio). As parasitoses em sua maioria têm como agentes etiológicos, helmintos, protozoários, vírus e bactérias que são capazes de migrar de um organismo a outro, parasitando assim mais de um ser, disseminando as doenças parasitárias. Porém vale ressaltar que, o organismo hospedeiro deve mostrar predisposições intrínsecas, para que o parasita possa então gerar nele um estado de doença. (GARRIDO, 2011; SOUZA, 2010). Diante da definição de parasitose, observou-se que a informação sobre a definição da doença ainda é confusa, uma vez que, as respostas mostram imprecisão nas informações repassadas pelos alunos como, pode-se confirmar nas respostas abaixo. “são os mosquitos bem pequenos que agente nenver eles fica no nosso organismo” (Participante 6) “são coisas que dependem de outras para sobreviver” (Participante 14) “carrapato mosquito da dengue” (Participante 7) “parasitose é quando agente come alguma coisa que faz mal agente” (Participante 2) “são vermes” (P.5; P.16; P.8) Segundo o participante P.6, observa-se a confusão na definição de parasitose, uma vez que ele apresenta a definição do agente etiológico e não da doença, ao se observar a resposta do participante P.14, percebe-se também a incoerência apresentada em sua resposta definindo parasitas e não
  • 33. 32 parasitoses, em geral ao concluir-se a analise das três primeiras respostas observa-se que ambos demonstram confusão de informações em repassar de forma concisa o que realmente é uma parasitose. Vale ressaltar que para o participante P.2 a falta de conhecimento é maior ainda, pois ele, não define em termos corretos nada que possa ser aproveitado como resposta, ao contrário dos seus colegas participantes que apenas trocaram as definições, ele apresenta então total falta de conhecimento sobre o assunto redigindo palavras incoerentes e em desacordo ao objetivo da pergunta. Ainda em relação à questão inicial pode-se perceber que muitos definem de maneira geral e empírica um conhecimento trazido de casa, segundo os mesmos, parasitoses são vermes, tudo isso foi analisado também no momento após a aplicação do questionário onde os participantes discutiam as perguntas e explicavam o que eram parasitoses, o que para eles seriam vermes e lombrigas. Em contra partida constatou-se que alguns participantes responderam de maneira correta o que lhes era proposto na pergunta, expressando de forma precisa e coerente a real definição de parasitoses, como se pode observar abaixo. “parasitoses são doenças transmitidas por parasitas” (Participante 7) “Parasitoses são doenças causadas por os parasitas.” (Participante 13) “São as doenças transmitidas pelos parasitas.” (Participante 3). Isso demonstra que alguns já detém certo conhecimento sobre parasitoses ainda que pouco, mais que já contribui para a disseminação entre os colegas. É de certa forma intrigante analisar que alunos de uma mesma sala detém conhecimentos totalmente diferentes uns dos outros, o que leva a pensar que o conhecimento popular vindo de casa, de conversas informais com
  • 34. 33 familiares pode sim fazer a diferença, pois na sala todos são expostos aos mesmos ensinamentos e questionamentos.
  • 35. 34 5.2.2 Meios de transmissão das parasitoses. Garrido (2011), diz que de um modo geral, a contaminação por parasitas intestinais procede de várias formas. Sendo a principal delas a ingestão de alimentos ou água contaminada e também através da pele por pequenos ferimentos. Explica Garrido que “Tudo aquilo que comemos pode estar contaminado por micro-organismos e gerar doenças”. Corroborando com autor supra citado, (HARHAY; ESCOBEDO, 2010 apud FERNADES et al 2011) explica que a via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água ou alimentos contaminados. Em complemento (FERREIRA, 2005; GARRIDO, 2011), ainda diz que fatores como condições de promiscuidade proporcionadas por banheiros e dormitórios coletivos favoreceram assim como má condições de saneamento auxiliam na transmissão. São eles Trichuris trichiur, Ascaris lumbricóides, Taenia e ancilostomatídeos, a partir de ovos que ficam depositados em tais lugares onde as condições de higiene são precárias. Podemos então verificar com mais precisão o que diz cada participante quanto aos meios de transmissão das parasitoses a partir da analise das respostas que se seguem. “através de beijo de bebe ou no mesmo copo da pessoa que tem a doença”. (Participante 1) “quando espirramos perto de alguém”. (Participante 9) “são transmitidas pela falta de higiene”. (Participante 14) “são transmitidas por alimentos mal lavados, nossas mãos sujas, banho mal tomado e etc...”. (Participante 4) Em relação aos meios de transmissão, detecta-se que muitos realmente compreendem tais mecanismos, e que quanto ao modo pelo qual se transmitem apresentam conhecimento prévio, o que de certo modo torna-se favorável quando tratarmos de prevenção, uma vez que, conhecendo-se as formas mais comuns de transmissão se consegue então formas de prevenção
  • 36. 35 mais objetivas o que resulta em um menor número de casos de infestação parasitológica. O fato deles apresentarem conhecimento sobre transmissão está relacionado à forma de como eles adquirem esta informação, pois os seus pais e muitas das pessoas que os ensinam possuem apenas conhecimento empírico, o que os leva também a possuir escassez de informações cientificas. O conhecimento empírico pode ser analisado a partir do que diz Fachin (2003). O conhecimento empírico é conceituado sendo a resposta para ocorrências baseada na vivência, experiência de erros e acertos, que não possuem fundamentação metodológica. Mello (2004) ressalta os meios de transmissão dando ênfase para o risco que os mesmos podem trazer em situações onde ha aglomeração de pessoas como exemplo creches e escolas, segundo ele a transmissão fecal oral pode tornar-se um grave problema em instituições e creches pela transmissão pessoa-pessoa. 5.2.3 Sintomas Hirsch, (2011) descreve mal-estar, dor de cabeça, vertigem, desconforto e fraqueza como possíveis sintomas de parasitoses leves ou moderadas. Segundo MELLO (2004), a sintomatologia é uma variável que pode ser observada de acordo com a condição física e mental do portador. Os quadros graves são mais comuns em pacientes desnutridos; imunodeprimidos; com neoplasias, portadores de doenças do colágeno, anemia falciforme, tuberculose, esplenectomia prévia; ou naqueles em uso prolongado de corticóides ou imunossupressores. De acordo com o autor supracitado nos quadros leves as manifestações são inespecíficas: anorexia, irritabilidade, distúrbios do sono,
  • 37. 36 vômitos ocasionais, náuseas, diarréia. “Manchas de pele” e “ranger de dentes” são relacionados popularmente com parasitoses intestinais, sem no entanto, haver confirmação científica. Confirmando as palavras de Mello (2004), Manfroi (2009) cita que manifestações clínicas podem ou não está presentes, variando de ausência de sintomas a estado subagudo ou crônico. Os sintomas, em sua maioria, são vagos e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico clínico, salvo exceções de prurido anal em casos de enterobíase (oxiuríase), quando há eliminações de vermes na ascaridíase, ou quando evoluem para suas complicações, com manifestações clínicas mais evidentes. Baseado nas informações explicitas pelos autores analisamos as respostas expostas pelos participantes. “os sintomas incluem: dores de cabeça, febre, dores no corpo nas perna”. (Participante 1) “a pessoa que contrai parasitoses pode apresentar: palides, enjôo fraqueza dor de barriga”.(Participante 7) “quando estão com fraquessa nas pernas, quando estão com dor di cabeça esses são os sintomas que apresentam uma pessoa infectada por parasitas”. (Participante 9) Pode-se analisar que a maioria sabe bem os sintomas da doença, descrevendo de maneira clara e objetiva o que eles conhecem a respeito condizendo com a expressão dos autores quanto aos sintomas, porém também nessa questão observou-se a falta de resposta por alguns participantes que a deixaram em branco, refletindo assim a falta de conhecimento dos participantes em relação aos sintomas que uma pessoa infectada por parasitas podem apresentar. 5.2.4 – Etiologia da doença
  • 38. 37 O diagnóstico de certeza de um processo parasitológico é dado pela demonstração da presença do parasito ou de seus produtos no organismo do hospedeiro. Entretanto, nem sempre é possível ou fácil de comprovar a existência do parasitismo. A observação a partir do microscópio de determinadas coletas de fezes permite visualizar e detectar a presença de ovos, quistos e trofozoítos (REY, 2001 apud UECKER, 2006). Segundo Mello (2004), a maioria dos parasitos não determina quadro clínico característico, mas a procedência histórica pode auxiliar o médico na elaboração da impressão diagnóstica. A identificação do parasita em fezes, sangue, tecidos e em outros do organismo determina, na maioria das vezes, o diagnóstico etiológico. O exame complementar mais utilizado é o parasitológico de fezes. “tem que ir ao médico ou comer alguma coisa que se sinta mal”. (Participante 2) “as pessoas podem sabe por exemplo se a fezé sair com manchas de sangue e sinal que a gente tem”. (Participante 16) “por renedio”. (Participante 8) “Quanto sente dor na cabeça dor no estomago não tem fodade de come”. (Participante 14) Observa-se que os alunos usam os sintomas como meios para diagnosticar as parasitoses, em observação todos citam que a partir de um sintoma detecta-se que podem ou não apresentar infecção parasitária, ainda de acordo com os autores supracitados podemos entender que para um diagnóstico preciso quanto a real presença de parasitas no organismo. Necessita-se de exames laboratoriais que auxiliem o diagnostico da parasitose a partir da presença de traços encontrados em fezes ou coleta de sangue que comprovem realmente a presença dos parasitas, embora também haja outras formas ainda que mais simples de se diagnosticar, porém segundas
  • 39. 38 alternativas só são possíveis quando o número de parasita no organismo já se faz em excesso o que de certa forma compromete a vida do infectado. 5.2.5 Meios de prevenção das doenças parasitárias. São consideradas medidas gerais de controle e combate as parasitoses simples ações como: impedir a contaminação fecal da água e alimentos através de medidas de saneamento, educação em saúde, destino adequado das fezes e controle dos indivíduos que manipulam alimentos. As medidas específicas constituem-se em lavar as mãos após o uso do sanitário, lavar cuidadosamente os vegetais com água potável, deixando-os imersos em hipoclorito de sódio a 2,5% (uma colher de sopa de hipoclorito em um litro de água filtrada) durante meia hora, para eliminar os cistos, evitar práticas sexuais que favoreçam o contato fecal-oral, investigar os contatos e as fontes de infecção. (PAUL, 2008) Para Castro (2003) Atos simples do cotidiano, como: lavagem de mãos com água e sabão neutro reduzem os riscos de contaminação. Medidas básicas de prevenção das parasitoses devem iniciar-se por um trabalho educativo que abranja equipe e familiares. Além do aspecto de formação dos educadores, cozinheiros, faxineiros do ambiente ao qual esteja relacionado como escolas, hospitais, creches e etc. “tomar banho não brincar na areia não ficar de pés discauso manter a casa limpa”. (Participante 16) “diabeti”. (Participante 10) “lavar bem os alimento ter muita higiene pessoal e etc”. (Participante 1) “são lava as maões antes de pega nos alimentos e lave bem os alimentos”. (Participante 13) “lavar as mãos antes de comer e os alimentos escovar os dentis tomar banho todo dia”. (Participante 7) “muitas dores de cabeça”. (Participante 5)
  • 40. 39 5.2.6 Partes do organismo onde se encontram com mais frequência os parasitas. Em qual parte do organismo os parasitas ficam alojados? A resposta a essa pergunta está ligada ao tipo de parasitose ao qual o paciente é portador, variando assim o seu local de hospedagem no organismo, na maioria dos casos os parasitas ficam alojados no intestino grosso ou delgado, a ancilostomose também conhecida como amarelão é causada por parasitas, que se alojam no intestino delgado quando estão em sua fase adulta (TREVISAN, 2010). No caso da ascaridíase também conhecida como lombriga, possui larva que habita vários órgãos como: fígado, coração, pulmões, passando para fase adulta os vermes ficarão alojados também no intestino depois de passarem pelo tubo digestivo do ser parasitado. No caso da giardíase o parasita percorre o tubo digestivo inserindo-se no intestino delgado. Em resposta a essa pergunta a maioria dos alunos responderam que os parasitas ficam alojados no estomago. “eles estão no estomago” (Participante 9) “eles estão na barriga”. (Participante 4) “eles estão acima da sintura”. (Participante 15) “estão no estomago” (Participante 5 e P.13) Em concordância, BERGER (2012) diz que Parasitas podem viver em quase qualquer parte do corpo, incluindo o trato digestivo, na pele (ou abaixo dela) e no fígado. Para os participantes o local mais propício de se encontrar parasitas é no estômago ou no intestino, porém foge de seus conhecimentos que parasitas também podem habitar outras partes do organismo como citado acima pelos autores.
  • 41. 40 A partir desses dados pode-se constatar que o conhecimento popular apresentado por eles não os trás tanta especificidade na resposta as perguntas as quais foram indagados a responderem. Isso nos leva a pensar que o conhecimento prévio é de bastante importância, porém não o suficiente para amenizar riscos aos quais estão expostos quando falamos de parasitoses. 5.2.7 Dinâmicas como ferramentas pedagógicas: ajudando a fixar o conhecimento dos alunos. A forma dinâmica sobre como são abordados alguns assuntos, na maioria das vezes facilita o aprendizado dos alunos, uma vez que maneiras diferenciadas de se repassarem informações complexas, pode ajudar no entendimento dos alunos o que os leva a compreender de forma mais clara muitos assuntos considerados de difícil compreensão. Podemos confirmar tal importância das dinâmicas em sala de aula a partir da fala de CHAGAS (2007). As aulas práticas têm se mostrado de extrema importância para o processo ensino aprendizagem na formação do profissional, potencializando a fixação e a contextualização do conhecimento. A dinâmica traz ao aluno novas perspectivas de aprendizagem, facilitando o entendimento de conteúdos que por muitas vezes podem parecer complexos ou se apresentarem com difícil compreensão por parte dos alunos, no intuito dessa facilitação de conteúdo, aplicou-se a dinâmica que resultou em um melhor aprendizado, onde pode-se observar a interação dos participantes e o empenho no
  • 42. 41 CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando todas as informações contidas nos questionários respondidos pelos alunos, vê-se a necessidade de potencializar atividades que contribuam no melhoramento do conhecimento desses alunos acerca do tema abordado, já que todos vivem em área considerada de risco no que diz respeito a doenças de saneamento básico, e foi percebido que poucos conhecem e conseguem expressar conceitos e teorias a respeito das parasitoses. Entende- se que a família e a escola são fundamentais nessa aquisição de informação e que esses segmentos devem ser mais ativos e presentes a fim de melhorar a condição de aprendizagem e convivência social dessas crianças. No entanto é de certa forma preocupante o observado nas respostas dos alunos, ao se analisar que eles não apresentam conhecimento prévio sobre o assunto e por conta disso ficam bem mais vulneráveis a infestações por parasitas e a surtos parasitários causados por falta de higiene e saneamento básico, fica então claro que ainda falta muito para se concluir um trabalho de intervenção eficaz, uma vez que os alunos ainda não detêm em seus conhecimentos formas básicas de prevenção e tratamento e conhecimento ainda que empírico sobre tais doenças, o que de certa forma torna difícil uma maneira de interferir precisa e continua. Analisando por esse lado, fica o questionamento de que ainda se necessita trabalhar muito as parasitoses de forma geral englobando todos os seus riscos, formas e meios de transmissão e tratamentos. Conclui-se que a pesquisa atingiu seu objetivo principal percebendo então a precariedade não somente no conhecimento como também no ensino dessas crianças a respeito das parasitoses, o que deixa claro a necessidade de intervenção urgente para reversão total ou ao menos parcial nesse quadro apresentado nos resultados da respectiva pesquisa.
  • 43. 42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAGUAIA, M. Amebíase. 2008. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/doencas/amebiase.htm>. Acesso em: 15 de maio de 2012. ARAÚJO, A.; FERREIRA, L. F. Homens e parasitos: a contribuição da paleoparasitologia para a questão da origem do homem na América. Revista USP, São Paulo, v.34, p. 58-69, 1997. BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3ª edição. Lisboa, Portugal: Edições 70, LTD. 2007. BARROS, L. O.; MATARUNA, L. A saúde na escola e os parâmetros curriculares nacionais: analisando a transversalidade em uma escola fluminense. 2005. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd82/saude.htm. Acesso em: 28 de mai. 2012. BERGER, O. Cura para parasitas humanas. Disponível em: http://www.appforce.net/curas-para-parasitas-humanas.html. Acesso em: 18 de Novembro de 2012. BRASIL; Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Bioética. V. 4, n.2, Brasília: 1996. BRASIL; Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais. V. 9. Brasília. 1997. BRASIL; Ministério da Saúde. Plano nacional de vigilância e controle das enteroparasitoses. Brasília. 2005. CAMPOS, M. R.; VALENCIA, L. I. O.; FORTES, B. P. M. D.; BRAGA, R. C. C.; MEDRONHO, R. A. Distribuição espacial da infecção por Ascaris lumbricóides. Revista de saúde pública, v.36, n. 1, p. 69-74, 2002. CASTRO C. G.; BEYRODT C. G. P.; Ações de enfermagem na prevenção de parasitoses intestinais em creches Revista de Enfermagem. UNISA 2003; CHAGAS, W. E. C; DANTAS, J. A; ALENCAR. V. M. P. D; MONTEIRO, C. H. Renovando as aulas práticas de parasitologia. Paraíba, 2007. CHIEFFI, P. P.; NETO, V. A. Vermes, verminoses e a saúde pública. Revista ciência e cultura, v.55, n.1, p. 41-43, 2003. CORDEIRO, T. G. P.; MACEDO, H. W. Amebíase. Revista de patologia tropical, Rio De Janeiro, v.36, n.2, p. 119 – 128, 2007.
  • 44. 43 CORREIA, M. C. Doenças Infecciosas, parasitárias, neurológicas e do recém nascido: Ancilostomíase. Disponível em: http://www.mccorreia.com/ acesso em: 27/05/2012. COSTA, M. M. R; LIMA, A. M. S; BARBOSA, R. N. Conhecimento de docentes da rede pública de ensino do município de serra talhada/PE, sobre as parasitoses intestinais. Pernambuco, 2009. DOHMS, M. Ascaris lumbricóides. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/445 acesso em 27/05/2012. FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FERNANDES, S; BEORLEGUI, M; BRITO, M. J; ROCHA, G.; FERREIRA, G. R.; ANDRADE, C. F. S. Alguns aspectos socioeconômicos relacionados a parasitoses intestinais e avaliação de uma intervenção educativa em escolares de Estiva Gerbi, SP. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 38, p. 402-405, 2005. FERNANDEZ, S. C. L. Avaliação epidemiológica de parasitoses intestinais entre escolares assistidos por microáreas de unidades de saúde do município de Poços de Caldas-MG. Alfenas. 2006. FERREIRA, G. R; ANDRADE, C. F. S. Alguns aspectos socioeconômicos relacionados a parasitoses inrestinais e avaliação de uma intervenção educativa em escolares de Estiva Gerbi, SP. Revista da sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.38, n. 5, p. 402-405, 2005. FERREIRA, M. U.; FERREIRA, C. S.; MONTEIRO C.A. Tendência secular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Revista de Saúde Pública. São Paulo, v.30, n.6, p. 73-82, 2000. FONSECA, K. Ancilostomose. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/doencas/ancilostomose.htm>. Acesso em: 14 de mai. GARRIDO, P. Como prevenir parasitoses intestinais. Folha do Oeste, Santa Catarina, 2011. Disponível em: http://www.adjorisc.com.br/jornais/folhadooeste/impressa/cadernos especiais/mais- vida/como-prevenir-parasitoses-intestinais-1.582748#.UL8eOWdP8tp. Acesso em: 28 de Novembro de 2012. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed., São Paulo: Atlas, 1993. GOBBO, A. C.; KRIEGER, F.; BUSATO, L.; RUIZ, R.; COSTA, R.R. “O professor de ciências e a metodologia em saúde e higiene”. 2005. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TC CI166.pdf>. Acesso em: 12 de mai. 2012.
  • 45. 44 Hirsch, S. Almanaque dos bichos que dão em gente. São Paulo, Correcotia, S/D. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados básicos do Iguatu – CE. 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=230550>. Acesso em: 18 de mai. 2012. LEOPARDI, M. T. Metodologia na pesquisa na saúde. 2002. 2ª. Ed. Florianópolis UFSC – pós - Graduação em enfermagem. MACHADO, R. C.; MARCARI, E. L.; CRISTANTE, S. F. V.; CARARETO, C. M. A. Giardíase e helmintíases em crianças de creches e escolas de 1º e 2º graus (públicas e privadas) da cidade de Mirassol (SP, Brasil). Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 32, p. 697-704, 1999. MANFROI, A; STEIN, A.T; CASTRO, F. E. D. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância. 2009. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MASCARINI, L. M. Uma abordagem histórica da trajetória da parasitologia. São Paulo, 2003. Melo, E. M; Ferraz, F. N; Aleixo, D. L. Importância do estudo da prevalência de parasitos Intestinais de crianças em idade escolar. Rev. Saúde e Biol., v. 5, n. 1, p. 43-47, jan./jul. 2010 MONTEIRO, A. C.; ZUÑIGA, H. P. P.; BENÍCIO, M. H. A.; SZARFARC, S. C. Estudo das condições de saúde das crianças do município de São Paulo, SP (Brasil), 1984 – 1985: aspectos metodológicos, características sócio – econômicas e ambiente físico. Revista de saúde pública, São Paulo, v.20, n.6, p. 43-45, 1986. NEVES, P. D. Parasitologia humana. São Paulo: Fórum-Atheneu, 2010. ed. 11. 2010. NEVES, P. D.Parasitologia dinâmica. São Paulo: Fórum-Atheneu,2006. ed. 2. 2006. OLIVEIRA, M. Saúde: amebíase. 2003. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=90&sid=8>. Acesso em: 11 de mai. 2012. PAUL, M. M. Prevenção das parasitoses intestinais, Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós- Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares. Rio de Janeiro, 2008
  • 46. 45 PINHEIRO, P. Giardia lamblia: sintomas e tratamento. Disponível em: http://www.mdsaude.com/2010/09/giardia-lamblia-sintomas.html. Acesso em: 26/05/2012. Programa Saúde Na Escola. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14578 %3Aprograma-saude-nas-escolas&catid=194%3Asecad-educacao- continuada&Itemid=817. Acesso em 19 de Dezembro de 2012. REIS, P. R. M.; FILHO, J. A. F. D.; PENNA, K. G. B. D.; COSTA, S. H. N.; MESQUITA, M. M.; SILVA, J. B.; CASTRO, F. S.; CHEN, L. C. Correlação entre eosinofilia e protoparasitoses por Giardia lamblia em crianças. Revista brasleira de análises clinicas, s/l, vol. 39(3): 237-239, 2007. REY, L. Um século de experiência no controle da ancilostomíase. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Rio de Janeiro, v.34, n.1, p. 61- 67, 2001. SILVA, R. K.; SANTOS, J. M.; FONSECA, F. T. B. Conhecimentos de parasitoses intestinais: um olhar em discentes de escola pública de Camaragibe. X JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX, Recife, 2010. SOUZA, W. Doenças negligenciadas, Rio de Janeiro, 2010. TREVISAN, R. Vilões escondidos. Revista Viva Saúde. São Paulo, 2010. Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/67/artigo113655- 1.asp. Acesso em: 15 de Novembro de 2012. UCHÔA, C. M. A; LOBO, A. G. B.; BASTOS, O. M. P.; MATOS, A. D. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro – Brasil. Rev. Inst. Adolfo Lutz, Rio de Janeiro, v. 60, n. 2, p. 97-101, 2001. UCHÔA, M. A.; ALBUQUERQUE, M. C.; CARVALHO, F. M.; FALCÃO, A. O.; SILVA,P.; BASTOS, M. P. Parasitismo em crianças e funcionários de creches comunitárias na cidade de Niterói-RJ, Brasil. Revista de patologia tropical. Vol. 38, n. 4, p. 267-278. 2009. UECKER, M; COPETTI, C.E; POLEZE, L; FLORES, V. Infecções parasitarias: diagnostico imunológico de enteroparasitoses*. Rio Grande do Sul, 2006. VARGAS, A. C; STANGE, C. E. B. Educação Sanitária: Contribuições ao Aprendizado em Conteúdos de Ciências Biológicas na Educação Básica, Ensino Médio. Curitiba s/d.
  • 48. 47 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ORIENTADORA: PROFª ESP. ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA APÊNDICE A - TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PESQUISA Eu, João Victor Porfírio Leite, estudo com o intuito de realizar um levantamento sobre o conhecimento dos alunos a respeito das parasitoses mais frequentes no dia-a-dia, na Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo. O referido trata-se de um estudo qualitativo que tem como finalidade colher informações a cerca do conhecimento dos alunos dos alunos quanto a doenças parasitárias. Desse modo solicitamos, por meio deste, a autorização para a realização da pesquisa, intitulada “ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO - MUNICÍPIO IGUATU-CE”. Coordenação do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu. Eu, __________________________________________________ nº RG__________________________________ ciente das informações recebidas, concordo com a coleta de dados da pesquisa intitulada ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO-MUNICÍPIO IGUATU-CE. A pesquisa será realizada sob responsabilidade de João Victor Porfírio Leite, graduando do Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu - FECLI, informo à Coordenadora Alana Cecília de
  • 49. 48 Menezes Sobreira de que, em nenhum momento, a instituição estará exposta a riscos causados pela liberação do estudo. Estou ciente também de que os resultados encontrados no estudo serão usados apenas para fins científicos. Fui informado de que a instituição não terá nenhum tipo de despesa ou gratificação pela referida participação, e que a não participação não acarretará qualquer prejuízo no seu direito a receber assistência nessa instituição. Ainda informo – lhe que os dados serão apresentados ao Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu, podendo ser utilizado também em eventos científicos, mas não mencionarei seu nome, pois este será preservado, sendo em sigilo a identidade do participante. Caso precise entrar em contato, informe – lhe que meu telefone é (88) 9206-3447. _______________________________________ João Victor Porfírio Leite Tendo em vista, que fui satisfatoriamente informado sobre a pesquisa: ANALISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSE COM OS ALUNOS DO 7 º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO, MUNICÍPIO DE IGUATU – CE, realizada sob a responsabilidade do pesquisador João Victor Porfírio Leite, concordo em participar da mesma.Estou ciente de que meu nome não será divulgado e que o pesquisador estará disponível para responder - me a quaisquer dúvidas. Iguatu,________de ________________2012 ___________________________________ Assinatura do participant
  • 50. 49 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ORIENTADORA: PROFª. ESP. ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO DOS PARTICIPANTES DA PESQUISA. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) Prezado Sr (a): Eu, João Victor Porfírio Leite, concludente do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu – FECLI/UECE, estou desenvolvendo um estudo que busca analisar o conhecimento de alunos da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo sobre parasitoses, a partir de um questionário realizado para alunos do sétimo ano da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo. Assim, solicito sua autorização para que seus filhos possam participar dessa pesquisa, que tem como título ANÁLISE DO CONHECIMENTO SOBRE PARASITOSES COM OS ALUNOS DO 7º ANO DA ESCOLA PROFESSORA ALBA ARAÚJO-MUNICÍPIO IGUATU-CE. Sua autorização será muito importante para a elaboração desse estudo, pois se espera com ele, descobrir o nível de conhecimento dos alunos sobre parasitas e doenças por eles causadas. Mas, para isso, preciso de sua autorização para a realização do questionário que contemple os objetivos proposto desse trabalho. Desde já,
  • 51. 50 dou-lhe a garantia de que as informações que estou colhendo serão apenas para a realização do meu trabalho e, também, lhe asseguro que a qualquer momento terás acesso às informações sobre o estudo, inclusive para resolver dúvidas que possam ocorrer. O Sr (a) tem o direito de autorizar ou não, a participação de seus filhos nesta pesquisa, a qualquer momento, e que terei acesso aos resultados publicados em períodos científicos. Tendo exposto concordo voluntariamente em autorizar a execução da pesquisa na Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu-FECLI. _______________________________________ Assinatura do participante _______________________________________ Profª. Dr. Alana Cecília de Menezes Sobreira Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas/FECLI _______________________________________ João Victor Porfírio Leite
  • 52. 51 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS APÊNDICE C – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA ALUNOS DO 6° ANO DA ESCOLA ALBA ARAÚJO SOBRE PARASITOSES PROJETO DE PESQUISA: Analisar o conhecimento de alunos da Escola de Ensino Fundamental Professora Alba Araújo sobre parasitoses. 1.1Perfil do aluno Iniciais: ____________ Idade: _____________ Sexo ( ) M ( )F Renda da família, baseado no salário mínimo: Menos de 1 ( ) De 1 a 2 ( ) De 2 a 3 ( ) Mais de 3 ( ) 1.2 Questões diretas O que são parasitoses? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Você sabe como podem ser transmitidas as parasitoses? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
  • 53. 52 O que as pessoas sentem, quando estão infectadas por parasitas? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Como a pessoa pode saber se está infectada por parasitas? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Quais os meios de prevenção, das doenças parasitárias? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Em qual parte do organismo os parasitas ficam alojados? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Você já teve alguma parasitose (verme)? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________