2. O que é endocrinologia?
• Como as técnicas de dosagem hormonal
auxiliaram em diagnósticos e estudos?
– Imunoensaio, Radioimunoensaio, ... “é possível
dosar a quantidade/concentração de um cubo de
açúcar em uma piscina cheia de água!!!”
3. Morfofisiologia do Sistema endócrino
•
•
•
•
Roteiro da aula:
Controle e integração do sistema endócrino;
Visão geral dos sistemas endócrinos;
Sistema endócrino de invertebrados;
Sistema endócrino de vertebrados;
4.
5. Controle e integração do sistema
endócrino
• Integração: em fisiologia, o significado
abrange o controle de todos os componentes
funcionais, incorporados em um organismo
que opera de forma integrada, no qual
nenhum processo isolado pode ocorrer em
um ritmo independente;
6. Controle e integração do sistema
endócrino
• Controle das funções fisiológicas:
Hormônios e sistema nervoso, apresentando 2
diferenças básicas;
1- velocidade de ação;
2- tamanho do alvo;
7. Controle e integração do sistema
endócrino
Exemplificando 1:
As reações dos músculos esqueléticos
dependente de impulsos nervosos resultam
em tempo de resposta de apenas
milissegundos, enquanto que o efeito de um
hormônio em um tecido alvo, através da
circulação sanguínea, dura segundos, minutos
ou até mais;
8. Controle e integração do sistema
endócrino
Exemplificando 2:
Um axônio em um nervo motor age apenas
sobre um único músculo ou uma porção dele
sem afetar outros músculos, enquanto que os
hormônios agem em todas as células
sensíveis, órgãos inteiros ou sistemas;
9. Controle e integração do sistema
endócrino
Existem várias conexões entre sistema nervoso e
endócrino sistema nervoso além de regular
várias funções endócrinas é também produtor
de hormônios;
Bom exemplo de controle: feedback
retroalimentação positiva ou negativa;
ou
10. Controle e integração do sistema
endócrino
• Sistema endócrino + sistema nervoso =
homeostase;
13. Hormônios regulam:
• Crescimento
• Desenvolvimento
• Reprodução
• Pressão sanguínea
• Concentração de íons e outras substâncias no
sangue
• Comportamento
14. Visão geral dos sistemas endócrinos
• 1º hormônio a ser descoberto = secretina (intestino
delgado) estimula fluxo no pâncreas;
• Geralmente são secretados em pequena quantidade (a
resposta depende do nº e afinidade de receptores);
3 características que definem os hormônios:
a) sintetizados por tecidos ou glândulas especializadas;
b) secretados na corrente sanguínea e transportados
para os sítios de ação;
c) alteram as atividades dos tecido ou órgãos alvos;
15. • Níveis circulantes hormonais são importante
mas, não são os únicos a determinar a
resposta de um tecido-alvo
• A responsividade de um tecido-alvo a um
hormônio é expressa na relação dose-resposta
• Sensibilidade = concentração do hormônio
que produz 50% da resposta máxima
16. • Sensibilização >> aumento do número de
receptores ou da afinidade destes para o
hormônio
• Dessensibilização >> redução do número de
receptores ou da afinidade destes para o
hormônio
19. Visão geral dos sistemas endócrinos
• Ligação de hormônios com seus receptores
estimula a cascata de 2 ou mais moléculas
sinalizadoras intracelulares = segundos
mensageiros
promovem
resposta
específica no tecido alvo;
20.
21. Visão geral dos sistemas endócrinos
• Tipos químicos de hormônios:
1) Aminas: são derivado do aminoácido tirosina
dopamina,
epinefrinas,
norepinefrinas
(catecolaminas) e hormônios tireóideanos ou
tireóideos;
2) Prostaglandinas ou eicosanóides: hidróxidos de ác.
gráxos insaturados cíclicos sintetizados na membrana
a partir de ác. gráxos com 20 carbonos;
3) Esteróides: derivados de hidrocarbonetos cíclicos
sintetizados a partir de um esteróide precursor
(colesterol) ex.: estrógeno e testosterona;
4) Peptídeos e as proteínas: são os maiores e os mais
complexos ex.: insulina;
22.
23.
24. Síntese de hormônios peptídicos e protéicos
(maioria dos hormônios)
DNA
núcleo
mRNA
ribossomos Pré-pró-hormônio
ret. endoplasmático
Pró-hormônio
Hormônio
vesícula secretora
aparelho de Golgi
25. Visão geral dos sistemas endócrinos
Regulação da secreção hormonal:
MECANISMOS NEURAIS
São ilustrados pela secreção de catecolaminas, em
que os nervos simpáticos pré-ganglionares
fazem sinapse na medula adrenal e, quando
estimulados, causam secreção das
catecolaminas na circulação
26. Visão geral dos sistemas endócrinos
• Regulação da secreção hormonal:
Feedback ou
negativa
retroalimentação
positiva
ou
32. Mecanismos celulares da ação endócrina
• O mecanismo de ação intracelular de um
hormônio depende de ele se ligar a receptores
citoplasmáticos ou à superfície celular;
33.
34. 3 mais importantes grupos de 2º mensageiros
AMPc (adenosina 3´5´monofosfato cíclico)
GMPc (guanosina 3´5´monofosfato cíclico)
41. Sistema endócrino de invertebrados
• Controle e integração:
– Invertebrados mais organizados funções
controladas por sistema endócrino e nervoso;
– semelhantemente aos vertebrados: sistema
nervoso serve para a rápida comunicação,
essencial para ações relacionadas à fuga,
alimentação, acasalamento...
– semelhantemente aos vertebrados: sistema
endócrino produção de hormônios controlando
processos mais lentos, como o crescimento,
maturação e outras funções metabólicas;
42. Sistema endócrino de invertebrados
• Neurossecreção: os invertebrados possuem
órgãos
e
células
neurossecretoras
especializadas que foram descritas antes dos
vertebrados;
• Órgãos neuro-hemais: são grupos de
neurônios que atuam como fonte de secreção;
– As células possuem fibras nervosas nas quais o
agente secretado é transportado e geralmente
terminam em íntima associação com estrutura
vascular, formando um órgão neuro-hemal onde a
secreção é armazenada e liberada;
43. Sistema endócrino de invertebrados
• Hormônios e função endócrina:
– Mais estudada em invertebrados considerados
mais organizados, do ponto de vista morfológico;
• Razões:
• a) animal altamente organizado necessita de
maior controle e integração do que um menos
organizado Inseto vs. anêmona;
• b) animais organizados muitas das funções são
delegadas a órgãos especializados, permitindo
experimentos: remoção e reimplante, extração
de compostos ativos...
44. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios e função endócrina:
• Maioria dos hormônios de invertebrados difere dos
vertebrados: composição química e efeitos;
– Muitos hormônios de vertebrados não exercem nenhum
efeito nos invertebrados, porém muitas moléculas
mensageiras e receptores de vertebrados foram
identificados em vários invertebrados e até em organismos
unicelulares e vegetais;
• Endorfinas – alteram comportamento alimentar de amebas e seu
efeito é bloqueado pela naloxona que é um inibidor do sítio
receptor específico de endorfina em vertebrados;
• Insulina ou materiais que em radioimunoensaios reagem da
mesma forma que a insulina, foram encontrados em insetos,
anelídeos, moluscos e eucariontes unicelulares;
• Colecistoquinina foi identificada em moscas-varejeiras e caracóis;
• Sugestão de que várias substâncias sejam bem mais antigas do
que o esperado;
45. Sistema endócrino de invertebrados
• Hydra secreção de um hormônio envolvido
na promoção do crescimento durante o
estado inicial, regeneração e crescimento;
• Insetos:
a
parabiose
permitiu
o
aprofundamento dos estudos;
• Parabiose: experimentos prolongados nos
quais 2 insetos ou 2 partes de um inseto estão
juntas de forma que eles compartilham uma
circulação em comum, trocando líquido
corporal;
• Janelas de vidro para observação de alterações
tissulares separadamente;
46.
47.
48. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento dos
insetos:
• Hormônio pró-toracicotrópico (PTTH) ou
hormônio cerebral: neuro-hormônio produzido
por células neurossecretoras que possem os
corpos celulares na pars intercerebralis do
cérebro;
• Hormônio juvenil: sintetizado e liberado do
corpora allata ou corpus allatum glândulas
não-neurais pareadas;
• Ecdisona: produzida pelas glândulas prótorácicas, sintetizado a partir do colesterol
(semelhante aos esteróides dos vertebrados);
49.
50. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento dos
insetos:
PTTH estimula a glândula pró-torácica a
sintetizar e secretar o hormônio ecdisona α
(fisiologicamente inativo);
Pró-hormônio ecdisona α é convertido na forma
fisiologicamente ativa ecdisona β = indutor da
muda;
Ecdisona inicia a produção de nova cutícula
(cobertura externa quitinosa), dando início a
apólise = destacamento da cutícula velha das
células epidérmicas subjacentes;
51.
52.
53. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento dos insetos
•
•
•
•
Descoberta acidental do fator papel:
Percevejos Pyrrhocoris criados em laboratório e papaltoalha usado como substrato de escalada;
Insetos não se desenvolviam em adulto após 5º
estádio, continuando imaturos no 6º e 7º, com
tamanhos anormais;
Presença de uma substância chamada fator papel que
não era adicionada na manufatura mas estava presente
na madeira de eucalipto;
Semelhança química (são terpenos e estão presentes
em diversas árvores) com o hormônio juvenil, sugere
que estas substâncias sejam protetores naturais que
evoluíram para combater insetos predadores;
54. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
• Hormônio da eclosão: neuro-hormônio
peptídico,
libreado
de
células
neuriossecretoras com terminais situados na
corpora cardiaca ou corpus cardiacum (órgão
neuro-hemais
pareados,
posterior
ao
cérebro);
• Bursicon:
neuro-hormônio
(proteína),
produzidos
por
outras
células
neurossecretoras do cérebro e cordão nervoso
55. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
O desenvolvimento normal de um inseto
depende de concentrações ajustadas, do
hormônio juvenil, de forma bastante precisa e
em cada estágio;
hormônio com papel análogo aos hormônios
tireóideos no desenvolvimento de anfíbios;
56.
57.
58.
59.
60. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônios que controlam o desenvolvimento
dos insetos:
Hormônio juvenil e seus análogos potentes
na prevenção da maturação de insetos =
importantes e promissores no controle de
pragas ecologicamente seguros, nãotóxicos e “impossível” de desenvolver
resistência pelos insetos!
61. Sistema endócrino de invertebrados
Controle neuro-hormonal da mobilização de
lipídeos em gafanhotos migratórios
Schistocerca gregaria:
Esgotamento de carboidratos no período inicial
da migração;
Experimentos demonstraram que injeção de
extratos de corpora cardiaca causaram
aumento da concentração de lipídeos
sanguíneos;
62. Sistema endócrino de invertebrados
Hormônio diurético para eliminação de água
em insetos hematófagos:
Age de modo inverso ao hormônio antidiurético
(ADH) ou vasopressina em mamíferos;
Resolução do problema de excesso de água
(sangue) ingerida que corresponde a 2 vezes o
seu peso corporal;
Ação nos túbulos de Mapighi;
66. Sistemas neuroendócrinos neuropeptídeos
cerebrais
• Alguns neuro-hormônios secretados por células
neurosecretoras no hipotálamo regulam a
secreção de vários outros hormônios glandulares
da glândula pituitária ou hipófise (porção
anterior - não-neural);
Conhecida como
“glândula mestra” por
secretar pelo menos 9
hormônios!!!
75. Demais hormônios adenohipofisários
• agem direto no tecido alvo
• Prolactina ↑produção de ptns do leite,
crescimento das gls. mamárias e estimula
comportamento materno;
• MSH (hormônio estimulador de
malanócitos) - ação regulada pelo MIH
(hormônio inibidor de MSH), age em células
pigmentares da pele aumentando a síntese e
dispersão de melanina;
76. Demais hormônios adenohipofisários
• agem direto no tecido alvo
• GH hormônio do crescimento (growth
hormone) = somatotrofina ação em todos os
tecidos, ↑síntese RNA, PTN e crescimento
tissular;
• Crescimento epifisário e aumento da
densidade óssea;
• ↑transporte de glicose e aa nas células;
• ↑ lipólise e produção de an corpos;
77. Demais hormônios adenohipofisários
• agem direto no tecido alvo
• GH hormônio do crescimento (growth
hormone) = somatotrofina;
• Considerado diabetogênico secreção
excessiva leva ao aumento da glicose
sanguínea,
podendo
resultar
na
insensibilidade da insulina, ou diabetes;
– diminuindo a captação e a utilização de glicose
pelos tecidos-alvo;
78. Demais hormônios adenohipofisários
GH
Ausência do h. do crescimento >> falência do
crescimento, baixa estatura (nanismo), obesidade
moderada e retardo da puberdade;
excesso de h. do crescimento >> acromegalia
>>antes da puberdade = gigantismo
>>após puberdade = aumento do periósteo, aumento
do tamanho dos órgãos, aumento da língua,
resistência à insulina e intolerância à glicose
Tratamento>> com análogo de somatostatina, que
semelhante à somatostatina endógena, inibe a
secreção de h. do crescimento
79. Demais hormônios adenohipofisários
GH
• Ação indireta no crescimento estimulando
libração, pelo fígado, de fator de crescimento
insulina-símile (IGF) ou somatomedina
*promove a mobilização dos estoques de
glicogênio e lipídios necessários para o
processo de crescimento;
80. Glândula Pineal
• Presente em todos os vertebrados;
• Na parte dorsal do cérebro, o diencéfalo, dá
origem a uma evaginação em forma de saco,
denominada de complexo pineal;
• Contém tecido glandular e um órgão
fotorreceptor envolvidos em respostas
pigmentares e nos ritmos biológicos
influenciados pelo fotoperíodo;
81. Glândula Pineal
• lampréias, muitos anfíbios, lagartos e na tuatara
órgão
fotorreceptor
mediano
é
tão
desenvolvido que apresenta estruturas
análogas ao cristalino e às córneas dos olhos
laterais sendo chamado de terceiro olho;
83. Glândula Pineal
• Aves e mamíferos produz hormônio melatonina
com secreção fortemente afetada pela exposição
à luz;
• Vertebrados (exceto mamíferos) a pineal é
responsável pela manutenção dos ritmos
circadianos – “relógio biológico”;
• Mamíferos área do hipotálamo = núcleo
supraquiasmático = é o marca-passo circadiano
mas com produção noturna de melatonina
(pineal) para reforçar o ritmo do NSQ.
84. Glândula Pineal
• Aves e mamíferos fotoperíodo
melatonina desempenha papel crítico na
regulação das atividades das gônadas = atua
indiretamente na reprodução;
• Leitura e resumo do texto:
http://www.crono.icb.usp.br/glandpineal.htm
85. Prostaglandinas
• Descoberta em 1930 no fluido seminal, produzida pela
próstata e, por isso o nome!
• Encontrada em todos os tecidos dos mamíferos;
• Maioria dos efeitos envolvem a musculatura lisa como
a vasodilatação e vasoconstrição do endotélio;
• Estimula contração da parede do útero durante o
parto; evidências indicam que são responsáveis pela
dor durante cólicas menstruais (dismenorréia);
• Outras ações: intensificação da dor em tecidos
danificados, mediação da resposta inflamatória e
envolvimento na febre.
86.
87. Citocinas
• Hormônios polipeptídicos que medeiam a
comunicação entre as células que participam da
resposta imunológica;
• As células alvo são receptores específicos ligados
à superfície da membrana;
• Envolvidas na produção de sangue e
recentemente investigações sobre o seu papel no
controle do balanço energético pelo sistema
nervoso central;
88. Neuro-hormônios secretados pelo lobo posterior da
hipófise (neuro-hipófise – pars nervosa)
Ocitocina em aves
estimula a
motilidade do
oviduto;
89. ADH = hormônio
responsável por
aumentar a
permeabilidade do
ducto coletor que é
responsável por 96%
da reabsorção hídrica!
90. Substituição dos resíduos de aa durante a evolução nas posições 3, 4 e 8;
Conservação dos resíduos na posição 1,2,5,6,7 e 9 provavelmente
necessários para a sua função;
91. Também conhecida como Vasotocina
• Controle hídrico em anfíbios, principalmente
nos sapos;
Conservação de água:
• aumentando a permeabilidade cutânea
aumentando a absorção a partir do meio;
• Estimula reabsorção de água da urina na bexiga;
• Diminuindo o fluxo urinário;
* Importante em aves e répteis.
92. Visão geral dos sistemas endócrinos
Outros neuropeptídeos cerebrais:
Colecistocinina ou colecistoquinina foram por
muito tempo considerados atuantes apenas no
sistema gastrointestinal;
Já foram descobertos no córtex cerebral, hipocampo
e hipotálamo;
Colecistocinina atua no controle da alimentação e da
saciedade
assim
como
outras
funções
neuroreguladoras;
93. Visão geral dos sistemas endócrinos
Outros neuropeptídeos cerebrais:
Endorfinas e encefalinas percepção da dor e
prazer;
Também encontradas em circuitos cerebrais que
controlam pressão sanguínea, temperatura,
movimentos do corpo, alimentação e reprodução;
Endorfinas são derivadas do mesmo pró-hormônio
que dá origem ao ACTH e MSH (hipófise anterior)
95. Hormônios do metabolismo
Hormônios da tireóide ou hormônios
tireoidianos:
Triiodotironina (T3) e tiroxina (T4)
>> sintetizados e secretados pelas células
epiteliais da tireóide
>> efeito em quase todos os sistemas do
organismo
96.
97.
98. Hormônios do metabolismo
A tireóide >> um dos 1º órgãos endócrinos a ser
descrito por um distúrbio de deficiência
1850 >> pacientes sem tireóide possuíam
retardo mental e de crescimento (cretinismo)
1891 >> pacientes foram tratados com extratos
crus de tireóide (terapia de reposição
hormonal)
99. Hormônios do metabolismo
Síntese dos hormônios tireoidianos é uma das
mais complexas
T 4 >> principal produto de secreção da
tireóide
Nos tecidos-alvo >> T3
5’ iodase
T4
100. FISIOPATOLOGIA DOS HORMÔNIOS
TIREOIDIANOS
Hipertireoidismo
>> doença de Graves – distúrbio auto-imune
caracterizado por níveis circulantes
aumentados de imunoglobulinas
estimulantes da tireóide
Imunoglobulinas = são anticorpos contra
receptores de TSH
103. Hipotireoidismo
Causa mais comum >> destruição auto-imune
da tireóide (tireoidite)
>> anticorpos podem destruir a glândula ou
bloquear a síntese dos hormônios
tireoideanos
104. SINTOMAS HIPOTIREOIDISMO
tx. metabolismo basal
peso
produção de calor reduzida
sensibilidade ao frio
hipoventilação
letargia
ptose palpebral
retardo de crescimento e mental
bócio
105.
106. T3 e T4 no crescimento e metamorfose de anfíbios
107. Hormônios do metabolismo do Cálcio
Homeostase!!!
Redução dos níveis plasmáticos de cálcio conduz
a um sério aumento na excitabilidade do
sistema nervoso, a fortes espasmos
musculares, à tetania e, finalmente, morte;
Importantes para formação de ossos saudáveis,
na liberação de neurotransmissores e
hormônios, contração muscular e coagulação
sanguínea;
109. Hormônios do metabolismo do Cálcio
Ossos contêm ≈ 98% cálcio e 80% de fósforo do
organismo;
Paratormônio ou hormônio da Paratireóide (PTH)
estimula osteoclastos a dissolver o osso por
perto e liberando cálcio na corrente sanguínea;
Reduz a taxa de excreção de cálcio pelos rins;
Estimula a produção do hormônio 1,25diidroxicolecalciferol;
1,25-diidroxicolecalciferol é responsável pela
absorção ativa do cálcio pelo intestino;
110. Hormônios do metabolismo do Cálcio
Calcitonina
• secretado pela tireóide (células C) em
mamíferos e órgão ultimobranquial dos
demais vertebrados;
• Secretada em resposta aos altos níveis
plasmáticos de cálcio;
• Reduz a reabsorção de cálcio (ossos e
intestino) e aumente a excreção pelos rins.
116. Hormônios do metabolismo
• CÓRTEX E MEDULA ADRENAL
>> situam-se acima dos rins
>> 2 glândulas separadas – medula e córtex
adrenal
Medula adrenal – secreta catecolaminas
Córtex adrenal – secreta os hormônios esteróides
adrenocorticais
117. Córtex adrenal é dividido em 3 zonas:
• Zona reticular – sintetiza e secreta androgênios
adrenais (desidroepiandrosterona – DHEA)
• Zona fascicular/intermediária – sintetiza e
secreta glicocorticóides (cortisol,
corticosterona)
• Zona glomerular/externa – secreta
mineralocorticóides (aldosterona)
118.
119. • AÇÕES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS
CORTISOL E CORTICOSTERONA
- estimulação da gliconeogênese
- imunomodulação
- inibição da formação óssea
- aumento do ritmo de filtração glomerular
- efeitos no SNC
122. • AÇÕES DOS ANDROGÊNIOS ADRENAIS
Homem >> androgênios adrenais desempenham
pequena função
A síntese de nova “testosterona” nos testículos, a
partir do colesterol, é bem maior do que nas
adrenais
Mulheres >> androgênios adrenais são os
principais responsáveis por pelos púbicos e
axilares e pela libido
124. Pâncreas endócrino
Principais hormônios >> insulina e glucagon >>
funções coordenadas, regulando o
metabolismo da glicose, dos ácidos gráxos e de
aminoácidos
Células endócrinas do pâncreas >>dispostas em
aglomerados (ilhotas de Langerhans) >>
correspondem a 1 – 2% da massa pancreática
1 milhão de ilhotas >> 2500 células cada
126. Pâncreas endócrino
• Insulina
1º hormônio a ser isolado de fontes animais
1º a ter o seu mecanismo de ação elucidado
1º a ser dosado por radioimunoensaio
1º a ser sintetizado a partir de um precursor
maior (pró-hormônio)
1º a ser sintetizado a partir da tecnologia de
DNA recombinante
127. Pâncreas endócrino
• Ações da insulina
Quando a disponibilidade de nutrientes excede
as demandas do organismo, a insulina assegura
o armazenamento em forma de glicogênio no
fígado, em forma de lipídeo nos tecidos
adiposos e em forma de proteína nos músculos
128. Pâncreas endócrino
Ações do glucagon
Age ao contrário da insulina (“espelho”) >>
promove utilização dos combustíveis
metabólicos armazenados pela insulina
129. Pâncreas endócrino
FISIOPATOLOGIA DA INSULINA
Diabetes mellitus tipo I >> secreção
inadequada
Diabetes mellitus tipo II >> resistência à
insulina nos tecidos-alvo
130. Pâncreas endócrino
Somatostatina
Secreção estimulada pela ingestão de todas
as formas de nutrientes (aminoácidos,
glicose, ác. gráxos...), pelos hormônios
gastrointestinais e pelo glucagon
Somatostatina pancreática inibe a secreção
de insulina e glucagon
133. Timo
• Glândula situada entre a paratireóide e o
coração secreta peptídeos = timosina e
timopoietina
tecido-alvo são os
linfócitos seu efeito principal é o
desenvolvimento dos linfócitos;
134. Fígado
• Possuem células que secretam peptídeos:
• Hormônio angiotensinogênio age no córtex
da supra renal induzindo liberação de outro
hormônio Aldosterona aumento da
pressão arterial; e nos vasos sanguíneos
(vasoconstrição);
• Fatores de crescimento similares à insulina
age em vários tecidos e possui efeito geral de
promover o crescimento.
135. Coração
• Células cardíacas Hormônio peptídeo atrial
natriurético ação nos rins causando
aumento da excreção de sódio;
136. Estômago e intestino delgado
Células secretam peptídeos:
• Hormônios: gastrina,
secretina e outros;
colecistocinina
e
• Ação no trato gastrointestinal e pâncreas;
• Efeito principal: auxiliam na digestão e
absorção de nutrientes.
137. Rins
• Células que secretam peptídeo
• hormônio eritropoietina
ação na medula óssea
• estimulando a produção de eritrócitos.
138. Rins
• Células que secretam esteróide
• hormônio 1,25 diidroxicolecalciferol ou
diidroxivitamina D3 (calciferol);
• ação no intestino
• estimulando a absorção de cálcio.
139. Pele
• Células que secretam esteróide
• hormônio vitamina D3
• ação na forma intermediária do hormônio;
• precursor da 1,25 diidroxicolecalciferol ou
diidroxivitamina D3 (calciferol);
140. Tecido adiposo
• Células que secretam peptídeo = hormônio
LEPTINA
• O “mais novo hormônio” = descoberta do gene
ob - 1994;
• Hormônio presente na circulação e produzido
pelas células adiposas brancas (tecido adiposo);
• Receptores em vários tecidos mas com ação
primária no cérebro (hipotálamo);
141. LEPTINA
• Regula comportamento alimentar e equilíbrio
energético (retroalimentação informando o
cérebro sobre situação energética da periferia);
• Importante em estudos de obesidade sinais
de saciedade e gasto energético;
• Níveis plasmáticos semelhantes ao da insulina
que também é um importante sinalizador
(retroalimentação) ao cérebro.
142. LEPTINA
• Envolvida no início da puberdade;
• Mulheres com baixa concentração = amenorréia;
• Ratos com baixa concentração = inférteis;
• Nutrição dos últimos séculos pode ter
contribuído para aumento da secreção própuberal “antecipando” a puberdade!