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Centro Novas oportunidades
                                                       NEWSLETTER – tiragem única – dezembro 2012




                                                                                                                       Ilustração: Scott Kahn9




Nota de abertura …… 1     Nota de abertura (José Caldas, Diretor da ESAG e Diretor do Centro Novas
                          Oportunidades)
Reflexões …………..….. 2
                          Desde o seu início, e já lá vão 40 anos, que a Educação de Adultos faz parte da oferta
Conto LER+ ………….… 3
                          educativa da ESAG. Pode-se dizer, como hoje é habitual, que está no ADN da escola. Pelos
Soneto Gratidão ….... 3   Cursos Complementares, Ensino Recorrente, Cursos Tecnológicos, entre outras
                          modalidades, passaram milhares de adultos, em geral no horário noturno, podendo, assim,
Pensamentos ………… 4        completar os seus estudos. A abertura de um Centro Novas Oportunidades, e a diversidade
                          de percursos formativos permitidos, atraiu um público diversificado e vasto, provocador de
Álbum …………………… 5          transformações pedagógicas, administrativas e relacionais na ESAG. Foi deste modo que se
                          construiu uma equipa de formadores especializados e dedicados, capazes de responder
Artigo de opinião ….. 7
                          com qualidade às novas exigências. As diversificadas origens dos novos formandos, que
Carta aos adultos ….. 8   transportavam percursos escolares e profissionais também muito diferentes, exigiram um
                          acompanhamento individualizado para a validação, desenvolvimento e reconhecimento de
                          competências com vista ao seu crescimento pessoal e melhor inserção social.
NEWSLETTER dezembro 2012




                                                                    Reflexões
                                                                        …


   Zilda Costa (Coordenadora CNO, 2009-2012)
                                                                                                     2
   O ensino de ADULTOS...sim, SEMPRE! A APRENDIZAGEM faz-se ao longo da VIDA.

   A Escola Secundária Augusto Gomes é sede de um Centro Novas Oportunidades desde o dia um
   de setembro de 2008. Este Projeto veio dar resposta às necessidades de qualificação da
   população envolvente, no âmbito da educação e formação de adultos, promovendo o
   desenvolvimento pessoal e cívico dos cidadãos, ajudando à sua inserção social e profissional.
   Ao longo destes anos, o CNO tentou sempre responder de uma forma ajustada e assertiva às
   situações, interesses e expectativas dos diferentes formandos que nos procuraram. Estes
   adultos, homens e mulheres, de níveis etários diferentes, com percursos de vida distintos, que
   realizaram aprendizagens formais, informais e não formais ao longo da sua vida, em contextos
   únicos, tiveram, neste centro, uma resposta formativa adequada à singularidade de cada um e
   que se traduziu no aumento das suas competências e qualificações.
   A existência do CNO reforçou o papel da nossa Escola na descoberta de novos papéis sociais,
   contribuindo para o bem comum e para o desenvolvimento do território.



Raiz de Orvalho
Sou agora menos eu                 que em mim se abre                 e permito-me ouvir
e os sonhos                        à viagem mil vezes adiada          o leve respirar dos objectos
que sonhara ter                                                       sepultados em silêncio
em outros leitos despertaram       De quando em quando                e eu invento o que escrevo
                                   me perco                           escrevendo para me inventar
Quem me dera acontecer             na procura a raiz do orvalho       e tudo me adormece
essa morte                         e se de mim me desencontro         porque tudo desperta
de que não se morre                foi porque de todos os homens      a secreta voz da infância
e para um outro fruto              se tornaram todas as coisas
me tentar seiva ascendendo         como se todas elas fossem          Amam-me demasiado
porque perdi a audácia             o eco as mãos                      as coisas de que me lembro
do meu próprio destino             a casa dos gestos                  e eu entrego-me
soltei ânsia                       como se todas as coisas            como se me furtasse
do meu próprio delírio             me olhassem                        à sonolenta carícia
e agora sinto                      com os olhos de todos os           desse corpo que faço nascer
tudo o que os outros sentem        homens                             dos versos
sofro do que eles não sofrem
anoiteço na sua lonjura            Assim me debruço                   a que livremente me condeno
e vivendo na vida                  na janela do poema
que deles desertou                 escolho a minha própria                               MIA Couto
ofereço o mar                      neblina
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Uma nota de sabedoria
                                                                                                              3
      Ninguém sabe dizer o que aconteceu
com Kákua, depois que ele deixou o Palácio
Imperial.                                               Soneto de gratidão
      Diz a história que Kákua foi o primeiro
japonês que estudou Budismo Zen na China.                                  Gratidão
      Nunca viajou; meditava apenas.
      Sempre que o encontravam, pediam-                 O dia corria veloz, envolto
lhe que saísse a pregar.
                                                        Num tempo, meu, assaz, persistente
      Mas ele dizia meia dúzia de palavras e
                                                        Chegando à mudança de repente
desaparecia para outro ponto da floresta,
                                                        Escrevendo tudo como um douto
tornando-se mais difícil encontrá-lo.
      Um dia, tendo voltado ao Japão, o
                                                        Histórias duma vida, vivida
Imperador pediu-lhe que pregasse o Budismo
                                                        Na luta imensa que esta tem
Zen a ele próprio e a toda a sua corte.
      Kákua ficou de pé, muito calado, diante           Mas onde a maioria quer o bem

do Imperador, depois de ouvi-lo; tirou das              Numa vivência muito sofrida

dobras do seu manto uma flauta que ali tinha
escondida e soprou nela apenas uma nota.                Senti apoio e compreensão
      Inclinou-se, depois, profundamente,               De todos carinho em plenitude
em saudação ao Imperador e foi-se embora.               Entusiasmo com sofreguidão
   Eis o que diz Confúcio: “Não ensinar um
 homem já maduro é desperdiçar o homem.                 A entrega, dádiva e ajuda
   Ensinar um homem ainda não maduro é                  A companhia plena de virtude
            desperdiçar palavras.”
                                                        Na mágica duma vida sortuda
     Anthony de Melo, O canto do pássaro, Lisboa, Ed.
                                                                      Carlos Graça, Adulto de processo RVCC
                                       Paulinas, 1998
NEWSLETTER dezembro 2012




                                                                                                                          4


                                                                                 Ilustração: Armanda Passos
            Ilustração: maleta de cuentos_Paulo Galindro            Sem a curiosidade que me move, que me
     Porque as memórias procriam como se fossem                     inquieta, que me insere na busca, não aprendo
     pessoas vivas de Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'     nem ensino. Paulo Freire




                                                                                                     Ilustração:

                                                                                                     Cada      Homem
                                                                                                     tem a sua parcela
                                                                                                     de terreno para
                                                                                                     cultivar. O que é
                                                                                                     importante é que
                                                                                                     cave fundo. José
                                                                                                     Saramago




     Ilustração: Toshio Ebine - beijo na Lua
O Homem é do tamanho do seu sonho. Fernando Pessoa




                            Ilustração:                                         Ilustração: Anna Silivonchik
 Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que                Não fiques em terreno plano. Não subas muito alto.
precisas passar para atravessar o rio da vida.                    O mais belo olhar sobre o mundo. Está a meia encosta.
                       Friedrich Nietzsche                                          Friedrich Nietzsche
NEWSLETTER dezembro 2012




                 Álbum



                                                              5

                         Sessão de júri
                          dia 23-7-12



                                             Sessão de júri
                                              dia 21-7-11




Sessão de júri
 dia 14-7-11
                                             Sessão de júri
                                              dia 25-6-12
NEWSLETTER dezembro 2012




                             Sessão de júri
                              dia 6-11-12




                                                                  6



                                               Sessão de júri
                                               dia 16-10-12



            Sessão de júri
             dia 20-7-12




Continuem
…sejam
felizes!
NEWSLETTER dezembro 2012




Esperança para a Educação
                                                                    Joaquim Azevedo, presidente do Centro Regional do Porto
                                                                                        da Universidade Católica Portuguesa


Acabo de escrever um livro sobre “Liberdade e política pública de educação” (Ed Fundação Manuel Leão), onde
descrevo a situação atual da educação escolar em Portugal e onde enquadro e alinho um conjunto de ações comuns e
de medidas de política pública que poderiam e deveriam ser tomadas. Vou, por isso, sintetizar essa reflexão,
                                                                                                                                7
remetendo o seu esclarecimento e aprofundamento para este livro.

Vivemos numa situação de bloqueio, que a atual crise só vem agravar. Estamos bloqueados, porque:
-entendemos que a educação é uma questão técnica, que se resolve com bons gabinetes e com base na iluminação
que invade a 5 de Outubro, em cada mudança do governo;
-não apoiamos devidamente as famílias na sua insubstituível missão de educar os filhos;
-não focamos a nossa ação no ensino e nas aprendizagens;
-os professores são permanentemente desfocados do seu trabalho essencial, ensinar;
-a administração educacional labora sob o signo da desconfiança, desfazendo o que com liberdade e autonomia se vai
construindo;
-o conjunto dos atores sociais na sociedade portuguesa ainda é pouco chamado a comprometer-se com a melhoria da
educação escolar;
-a demagogia e o cinismo fazem mais caminho do que o trabalho árduo de melhoria da situação da educação.
Pugno pela construção de um referencial em que se possa enquadrar uma nova política pública de educação.
Sumariando:
(i) uma visão antimonopolista e policêntrica da política pública de educação escolar;
(ii) uma conceção do bem público educacional como uma construção social e política realizada no espaço público,
com a participação de toda a sociedade e onde se caminha sempre para a realização de compromissos concretos e
comuns para a melhoria da educação escolar em Portugal e em cada localidade;
(iii) nestes compromissos concretos participam o Estado e toda a sociedade, cada escola e os seus atores, em ordem a
gerar mais valor público educacional, muito mais do que as ditas reformas educativas, que geralmente destroem o
valor entretanto criado;
(iv) é urgente focar a educação em melhor ensino e em melhores aprendizagens por parte de cada criança, jovem ou
adulto, o resto pouco interessa.
Focar os recursos no essencial passa a ser uma prioridade irrenunciável… aplicar o conceito defendido de “serviço
público de educação” que serve a democracia e a liberdade, que compreende, aproveita e integra na rede escolar
todas as iniciativas que contribuem para melhor ensino e melhores aprendizagens.

Os nós que existem, e são muitos, temos de ser nós a desatá-los. Ninguém o fará por nós. Com Confiança, com
Cooperação, com Compromissos e, no fim, com melhor ensino e melhores aprendizagens. Com trabalho, muito
trabalho, árduo e persistente trabalho, o que só faz quem está convencido de que isso vale a pena e que só há
mesmo esse caminho a trilhar. Muita coragem e muita esperança!

   Adaptado do texto elaborado por Joaquim Azevedo, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa, publicado pela
                                                                                                Agência Ecclesia, em 21-6-11)
NEWSLETTER dezembro 2012




                                Carta aos formandos
            Caros Formandos do Processo de RVCC da Escola Secundária Augusto Gomes de Matosinhos,

Neste momento especial das vossas vidas, que aqui nos reúne em convívio amigo e solidário, gostaria de,
em nome de toda a equipa técnico-pedagógica do Centro de Novas Oportunidades da nossa Escola, dar-
vos, antes de mais, os parabéns pelo êxito por vós alcançado e partilhar convosco alguns pensamentos
de apreço e incentivo para o presente e futuro da vossa realização pessoal, sociocultural e profissional.
                                                                                                             8
O heterónimo Bernardo Soares, uma das muitas personalidades poéticas, saídas da fantástica criação de
Fernando Pessoa, diz numa obra sua, titulada Livro do Desassossego, que “O Homem é do tamanho do
seu sonho”. Parece-me esta afirmação do nosso grande poeta, perfeitamente adequada àquilo que cada
um de vós revelou ser durante o processo de RVCC, ou seja, pessoa, cuja dimensão é a do seu próprio
sonho.

A Vontade, segundo Schopenhauer, um filósofo alemão do século XIX, é “o princípio que norteia a vida
humana”. E foi essa vontade, traduzida em denodo e perseverança, que vos levou a vencer as
adversidades para, desse modo, poderem concretizar o sonho que desejavam alcançar.

Durante o tempo que passámos juntos, o nosso papel, o dos técnicos e formadores, foi, apenas e tão-só,
o de querer ajudar-vos a aperfeiçoar o vosso desenvolvimento individual, e, nesse contexto, a vossa
atitude revelou-se merecedora do nosso empenho, pois, como observa Confúcio, na sua sábia filosofia
oriental, “De nada vale ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos.”

     Centro Novas Oportunidades
A chegada ao conhecimento é, na sua essência, umda Escola SecundáriaAugustonós, formadores e
                                                    acto de partilha. Foi isso que Gomes
formandos, fizemos: partilhámos experiências e conhecimentos, e creio que dessa relação todos
beneficiámos, tornando-nos cidadãos mais enriquecidos. Creio, também, que ficámos a perceber melhor
o que Isaac Newton quer dizer quando afirma que “O que sabemos é uma gota de água, o que
ignoramos "Só podemos dar aquilo que aquele que achamesmos." (Wayneao pensar assim, priva-se
           é um oceano”. É um ignorante temos em nós que sabe tudo, e, W. Dyer)
de um dos maiores prazeres da vida: o prazer de aprender. Só a aprendizagem desejada e reflectida nos
coloca em situação de nos compreendermos melhor a nós mesmos e compreendermos o Outro e o
Mundo, onde, por condição social, nos envolvemos. Estou ciente que era essa a vossa intenção quando
se inscreveram no processo de RVCC, isto é, tornarem-se pessoas e cidadãos mais apetrechados para o
entendimento dos fenómenos da ciência e da vida, a que, por força da nossa condição social, não
podemos virar costas. Mas não duvido que essa consciência se foi tornando mais clara durante o
desenvolvimento do processo.

Hoje, muitos de vós, senão todos, desejarão chegar mais longe. Para tal, como sabem, basta pôr em
funcionamento o binómio Sonho-Vontade, ou Vontade-Sonho, pois me parece que a ordem dos factores
é aqui arbitrária e que importará, isso sim, ir de encontro à máxima de Fernando Pessoa ao afirmar que
“O sonho é o que temos de realmente nosso”.

Para finalizar este meu singelo texto de parabéns pelo êxito por vós alcançado e de incentivo a novas
conquistas, deixo-vos com uma última citação, desta feita de Henry Ford: “É verdadeiramente velho o
Homem que pára de aprender, quer tenha vinte ou oitenta anos”. Não parem, muito obrigado.

                                                        Fernando Hilário, Formador de Língua e Comunicação

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  • 2. NEWSLETTER dezembro 2012 Reflexões … Zilda Costa (Coordenadora CNO, 2009-2012) 2 O ensino de ADULTOS...sim, SEMPRE! A APRENDIZAGEM faz-se ao longo da VIDA. A Escola Secundária Augusto Gomes é sede de um Centro Novas Oportunidades desde o dia um de setembro de 2008. Este Projeto veio dar resposta às necessidades de qualificação da população envolvente, no âmbito da educação e formação de adultos, promovendo o desenvolvimento pessoal e cívico dos cidadãos, ajudando à sua inserção social e profissional. Ao longo destes anos, o CNO tentou sempre responder de uma forma ajustada e assertiva às situações, interesses e expectativas dos diferentes formandos que nos procuraram. Estes adultos, homens e mulheres, de níveis etários diferentes, com percursos de vida distintos, que realizaram aprendizagens formais, informais e não formais ao longo da sua vida, em contextos únicos, tiveram, neste centro, uma resposta formativa adequada à singularidade de cada um e que se traduziu no aumento das suas competências e qualificações. A existência do CNO reforçou o papel da nossa Escola na descoberta de novos papéis sociais, contribuindo para o bem comum e para o desenvolvimento do território. Raiz de Orvalho Sou agora menos eu que em mim se abre e permito-me ouvir e os sonhos à viagem mil vezes adiada o leve respirar dos objectos que sonhara ter sepultados em silêncio em outros leitos despertaram De quando em quando e eu invento o que escrevo me perco escrevendo para me inventar Quem me dera acontecer na procura a raiz do orvalho e tudo me adormece essa morte e se de mim me desencontro porque tudo desperta de que não se morre foi porque de todos os homens a secreta voz da infância e para um outro fruto se tornaram todas as coisas me tentar seiva ascendendo como se todas elas fossem Amam-me demasiado porque perdi a audácia o eco as mãos as coisas de que me lembro do meu próprio destino a casa dos gestos e eu entrego-me soltei ânsia como se todas as coisas como se me furtasse do meu próprio delírio me olhassem à sonolenta carícia e agora sinto com os olhos de todos os desse corpo que faço nascer tudo o que os outros sentem homens dos versos sofro do que eles não sofrem anoiteço na sua lonjura Assim me debruço a que livremente me condeno e vivendo na vida na janela do poema que deles desertou escolho a minha própria MIA Couto ofereço o mar neblina
  • 3. NEWSLETTER dezembro 2012 Uma nota de sabedoria 3 Ninguém sabe dizer o que aconteceu com Kákua, depois que ele deixou o Palácio Imperial. Soneto de gratidão Diz a história que Kákua foi o primeiro japonês que estudou Budismo Zen na China. Gratidão Nunca viajou; meditava apenas. Sempre que o encontravam, pediam- O dia corria veloz, envolto lhe que saísse a pregar. Num tempo, meu, assaz, persistente Mas ele dizia meia dúzia de palavras e Chegando à mudança de repente desaparecia para outro ponto da floresta, Escrevendo tudo como um douto tornando-se mais difícil encontrá-lo. Um dia, tendo voltado ao Japão, o Histórias duma vida, vivida Imperador pediu-lhe que pregasse o Budismo Na luta imensa que esta tem Zen a ele próprio e a toda a sua corte. Kákua ficou de pé, muito calado, diante Mas onde a maioria quer o bem do Imperador, depois de ouvi-lo; tirou das Numa vivência muito sofrida dobras do seu manto uma flauta que ali tinha escondida e soprou nela apenas uma nota. Senti apoio e compreensão Inclinou-se, depois, profundamente, De todos carinho em plenitude em saudação ao Imperador e foi-se embora. Entusiasmo com sofreguidão Eis o que diz Confúcio: “Não ensinar um homem já maduro é desperdiçar o homem. A entrega, dádiva e ajuda Ensinar um homem ainda não maduro é A companhia plena de virtude desperdiçar palavras.” Na mágica duma vida sortuda Anthony de Melo, O canto do pássaro, Lisboa, Ed. Carlos Graça, Adulto de processo RVCC Paulinas, 1998
  • 4. NEWSLETTER dezembro 2012 4 Ilustração: Armanda Passos Ilustração: maleta de cuentos_Paulo Galindro Sem a curiosidade que me move, que me Porque as memórias procriam como se fossem inquieta, que me insere na busca, não aprendo pessoas vivas de Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo' nem ensino. Paulo Freire Ilustração: Cada Homem tem a sua parcela de terreno para cultivar. O que é importante é que cave fundo. José Saramago Ilustração: Toshio Ebine - beijo na Lua O Homem é do tamanho do seu sonho. Fernando Pessoa Ilustração: Ilustração: Anna Silivonchik Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que Não fiques em terreno plano. Não subas muito alto. precisas passar para atravessar o rio da vida. O mais belo olhar sobre o mundo. Está a meia encosta. Friedrich Nietzsche Friedrich Nietzsche
  • 5. NEWSLETTER dezembro 2012 Álbum 5 Sessão de júri dia 23-7-12 Sessão de júri dia 21-7-11 Sessão de júri dia 14-7-11 Sessão de júri dia 25-6-12
  • 6. NEWSLETTER dezembro 2012 Sessão de júri dia 6-11-12 6 Sessão de júri dia 16-10-12 Sessão de júri dia 20-7-12 Continuem …sejam felizes!
  • 7. NEWSLETTER dezembro 2012 Esperança para a Educação Joaquim Azevedo, presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa Acabo de escrever um livro sobre “Liberdade e política pública de educação” (Ed Fundação Manuel Leão), onde descrevo a situação atual da educação escolar em Portugal e onde enquadro e alinho um conjunto de ações comuns e de medidas de política pública que poderiam e deveriam ser tomadas. Vou, por isso, sintetizar essa reflexão, 7 remetendo o seu esclarecimento e aprofundamento para este livro. Vivemos numa situação de bloqueio, que a atual crise só vem agravar. Estamos bloqueados, porque: -entendemos que a educação é uma questão técnica, que se resolve com bons gabinetes e com base na iluminação que invade a 5 de Outubro, em cada mudança do governo; -não apoiamos devidamente as famílias na sua insubstituível missão de educar os filhos; -não focamos a nossa ação no ensino e nas aprendizagens; -os professores são permanentemente desfocados do seu trabalho essencial, ensinar; -a administração educacional labora sob o signo da desconfiança, desfazendo o que com liberdade e autonomia se vai construindo; -o conjunto dos atores sociais na sociedade portuguesa ainda é pouco chamado a comprometer-se com a melhoria da educação escolar; -a demagogia e o cinismo fazem mais caminho do que o trabalho árduo de melhoria da situação da educação. Pugno pela construção de um referencial em que se possa enquadrar uma nova política pública de educação. Sumariando: (i) uma visão antimonopolista e policêntrica da política pública de educação escolar; (ii) uma conceção do bem público educacional como uma construção social e política realizada no espaço público, com a participação de toda a sociedade e onde se caminha sempre para a realização de compromissos concretos e comuns para a melhoria da educação escolar em Portugal e em cada localidade; (iii) nestes compromissos concretos participam o Estado e toda a sociedade, cada escola e os seus atores, em ordem a gerar mais valor público educacional, muito mais do que as ditas reformas educativas, que geralmente destroem o valor entretanto criado; (iv) é urgente focar a educação em melhor ensino e em melhores aprendizagens por parte de cada criança, jovem ou adulto, o resto pouco interessa. Focar os recursos no essencial passa a ser uma prioridade irrenunciável… aplicar o conceito defendido de “serviço público de educação” que serve a democracia e a liberdade, que compreende, aproveita e integra na rede escolar todas as iniciativas que contribuem para melhor ensino e melhores aprendizagens. Os nós que existem, e são muitos, temos de ser nós a desatá-los. Ninguém o fará por nós. Com Confiança, com Cooperação, com Compromissos e, no fim, com melhor ensino e melhores aprendizagens. Com trabalho, muito trabalho, árduo e persistente trabalho, o que só faz quem está convencido de que isso vale a pena e que só há mesmo esse caminho a trilhar. Muita coragem e muita esperança! Adaptado do texto elaborado por Joaquim Azevedo, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa, publicado pela Agência Ecclesia, em 21-6-11)
  • 8. NEWSLETTER dezembro 2012 Carta aos formandos Caros Formandos do Processo de RVCC da Escola Secundária Augusto Gomes de Matosinhos, Neste momento especial das vossas vidas, que aqui nos reúne em convívio amigo e solidário, gostaria de, em nome de toda a equipa técnico-pedagógica do Centro de Novas Oportunidades da nossa Escola, dar- vos, antes de mais, os parabéns pelo êxito por vós alcançado e partilhar convosco alguns pensamentos de apreço e incentivo para o presente e futuro da vossa realização pessoal, sociocultural e profissional. 8 O heterónimo Bernardo Soares, uma das muitas personalidades poéticas, saídas da fantástica criação de Fernando Pessoa, diz numa obra sua, titulada Livro do Desassossego, que “O Homem é do tamanho do seu sonho”. Parece-me esta afirmação do nosso grande poeta, perfeitamente adequada àquilo que cada um de vós revelou ser durante o processo de RVCC, ou seja, pessoa, cuja dimensão é a do seu próprio sonho. A Vontade, segundo Schopenhauer, um filósofo alemão do século XIX, é “o princípio que norteia a vida humana”. E foi essa vontade, traduzida em denodo e perseverança, que vos levou a vencer as adversidades para, desse modo, poderem concretizar o sonho que desejavam alcançar. Durante o tempo que passámos juntos, o nosso papel, o dos técnicos e formadores, foi, apenas e tão-só, o de querer ajudar-vos a aperfeiçoar o vosso desenvolvimento individual, e, nesse contexto, a vossa atitude revelou-se merecedora do nosso empenho, pois, como observa Confúcio, na sua sábia filosofia oriental, “De nada vale ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos.” Centro Novas Oportunidades A chegada ao conhecimento é, na sua essência, umda Escola SecundáriaAugustonós, formadores e acto de partilha. Foi isso que Gomes formandos, fizemos: partilhámos experiências e conhecimentos, e creio que dessa relação todos beneficiámos, tornando-nos cidadãos mais enriquecidos. Creio, também, que ficámos a perceber melhor o que Isaac Newton quer dizer quando afirma que “O que sabemos é uma gota de água, o que ignoramos "Só podemos dar aquilo que aquele que achamesmos." (Wayneao pensar assim, priva-se é um oceano”. É um ignorante temos em nós que sabe tudo, e, W. Dyer) de um dos maiores prazeres da vida: o prazer de aprender. Só a aprendizagem desejada e reflectida nos coloca em situação de nos compreendermos melhor a nós mesmos e compreendermos o Outro e o Mundo, onde, por condição social, nos envolvemos. Estou ciente que era essa a vossa intenção quando se inscreveram no processo de RVCC, isto é, tornarem-se pessoas e cidadãos mais apetrechados para o entendimento dos fenómenos da ciência e da vida, a que, por força da nossa condição social, não podemos virar costas. Mas não duvido que essa consciência se foi tornando mais clara durante o desenvolvimento do processo. Hoje, muitos de vós, senão todos, desejarão chegar mais longe. Para tal, como sabem, basta pôr em funcionamento o binómio Sonho-Vontade, ou Vontade-Sonho, pois me parece que a ordem dos factores é aqui arbitrária e que importará, isso sim, ir de encontro à máxima de Fernando Pessoa ao afirmar que “O sonho é o que temos de realmente nosso”. Para finalizar este meu singelo texto de parabéns pelo êxito por vós alcançado e de incentivo a novas conquistas, deixo-vos com uma última citação, desta feita de Henry Ford: “É verdadeiramente velho o Homem que pára de aprender, quer tenha vinte ou oitenta anos”. Não parem, muito obrigado. Fernando Hilário, Formador de Língua e Comunicação