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1º trimestre de 2017 lição 7 12 de Fevereiro de 2017
Título: A Igreja de Jesus
Cristo — Sua origem,
doutrina, ordenanças e
destino eterno
Comentarista:
Alexandre Coelho
SÍNTESE
AGENDA DE LEITURA
SEXTA — Ef 4.5
Uma só fé
QUARTA — At 4.12
Um só Salvador
SEGUNDA — Jo 14.6
Um só caminho
TERÇA — 1Tm 2.5
Um só Deus
QUINTA — Sl 119.130
Uma só Palavra
SÁBADO — Rm 11.36
Somente a Deus toda a glória
Objetivos
COMPREENDER a
necessidade da
reforma na igreja;
SABER como se deu a
Reforma Protestante;
IDENTIFICAR os frutos
da Reforma
Protestante nos
últimos séculos.
objetivo
s
TextoBíblico
Apocalipse 3.1-6.
1 — E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete
estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
2 — Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas
diante de Deus.
3 — Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei
sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 — Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão
de branco, porquanto são dignas disso.
5 — O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da
vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 — Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Introdução
Este ano(2017) comemoraremos os quinhentos anos da
Reforma Protestante. Esse movimento representou a
busca por um retorno às raízes da igreja do Novo
Testamento, pois a igreja havia se secularizado. Até hoje,
os cristãos são beneficiados por força dessa reforma
ocorrida na Idade Média, e que mudou paradigmas na
esfera da fé, do conhecimento de Deus e da salvação.
II. A REFORMA PROTESTANTE
A IGREJA NOS PRIMEIROS SÉCULOS.
1
1
Nos primeiros três séculos da era cristã, enquanto a igreja
não tinha vínculos com o Estado, e mantinha sua
independência, foi perseguida, rechaçada e alvo de
muitas críticas. Nessa época, ela lutou internamente
contra diversas heresias e sistematizou uma série de
doutrinas.
OS SÉCULOS ATÉ A IDADE MÉDIA.
1
2
Na medida em que Estado e Igreja foram se
aproximando, houve mudanças que fizeram
com que a igreja abandonasse a doutrina dos
apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína
em Deus e no Salvador foram deixados de
lado.
Um pouco de Historia
Igreja Primitiva
Período Apostólico 1º Século Período dos pais da igreja – 2º e 3º séculos
• Os apóstolos – sequencia ao ministério de Jesus
• Escreveram o novo testamento – a conclusão da revelação
• Encerra em 95 d.c com a morte do apóstolo João em Éfeso
• Os concílios da Igreja – Acertos doutrinários
• O Reconhecimento das Escrituras
Período Medieval
• 323 – Imperador Constantino – Único imperador. Uma só lei, umas só moeda, uma só cidadania e uma só religião.
• O cristianismo outrora perseguido agora torna-se a religião oficial do Império.
• A partir daí inicia-se a degeneração da igreja: o paganismo na igreja
• 375- culto aos santos.
• 431 – institui o culto a Maria.
• 503 – instituição da doutrina do purgatório.
• 783 – adoração de imagens e relíquias.
• 1090 – rosário
1229 – proibida leitura da Bíblia.
Além destes desvios – a corrupção, a ganancia e a imoralidade do clero descaracterizaram a igreja Cristã e
Revoltaram o rebanho.
Fonte: http://pt.slideshare.net/Secretariaipb/reforma-protestante-ano-2013
OS AVANÇOS.
1
3
Tivemos avanços nesse período inicial de bonança, em que a igreja
não era mais perseguida e seus verdadeiros membros não eram
mais mal vistos pela sociedade. Jerônimo completou a tradução da
Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé
cristã. Mas a aproximação entre igreja e Estado cobrou seu preço:
bispos trocavam acusações para conseguirem um o lugar do outro,
governantes passaram a ter influência na escolha de líderes
cristãos, e promoveu-se a adoração a ídolos. Muitos cristãos
adotaram uma postura de viver uma vida sem luxo, aplicando-se à
castidade e às orações em lugares isolados, por causa da forma
com que a igreja permitiu-se participar de prazeres mundanos e
ter adotado uma visão mais secularizada.
Enquanto a igreja
manteve-se isenta das
ingerências do Estado,
pôde também afastar-se
das tentações de assumir o
poder temporal e político.
Pense
A Igreja passou por
perseguições e se
manteve fiel ao seu
chamado, até que se
permitiu envolver com o
poder temporal e se
deixou influenciar por
ele.
Ponto importante!
II. A REFORMA PROTESTANTE
A NECESSIDADE DE MUDANÇAS.
2
1
Foi notório que a igreja daqueles dias precisava de mudanças
drásticas, pois não representava mais o verdadeiro Evangelho, e
sim a busca pelo poder temporal, o domínio das nações e suas
riquezas. Seus cultos se tornaram distante das pessoas, seus
ensinos foram corrompidos e suas práticas e doutrinas beiravam o
charlatanismo. Como descrita nessa época, a igreja estava
realmente distante de sua vocação de agência do Reino de Deus.
Era necessário que passasse por um movimento de transformação
que resgatasse os princípios da Igreja Primitiva, que valorizasse as
Escrituras em detrimento da tradição, e que se abstivesse da
busca pelo poder terreno.
GRUPOS EM PROL DA REFORMA ANTES DE LUTERO.
2
2
Antes de Martinho Lutero dar início à Reforma
Protestante, houve pessoas e grupos que se expuseram
pleiteando uma mudança radical na igreja daquela época.
Dentre esses grupos, destacamos os Waldenses, liderados
por Pedro Waldo, que rejeitou a doutrina do purgatório e
ensinou o retorno às Escrituras como um modo de vida.
Outro nome de destaque foi John Wicliff, professor de
Oxford, que traduziu a Bíblia para o inglês a partir da
Vulgata Latina. Ele acreditava que o clero católico não
tinha interesse em que a Bíblia fosse lida na língua
comum de cada povo.
LUTERO E SEU DESAFIO.
2
3
Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de
novembro de 1483. Na infância foi educado dentro dos padrões
cristãos de seu tempo. Na juventude optou por seguir a carreira
monástica, e estudou teologia e filosofia. Deparou-se com uma
profunda falta de paz em sua vida, e lendo as Escrituras, entendeu
que poderia ser salvo de seus pecados e ter a paz com Deus,
coisas que poderiam ser feitas apenas pela fé.
Em 31 de outubro de 1517, certo de que a igreja romana havia se
distanciado de seu verdadeiro chamado, Lutero fixou suas 95 teses
contra o papa e a igreja romana com suas doutrinas do purgatório
e das indulgências, iniciando assim a chamada Reforma
Protestante. Lutero casou-se com Catarina Bora, uma ex-freira,
com quem teve seis filhos. Escreveu hinos e traduziu a Bíblia para
o alemão.
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis
fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada
pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se,
externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior),
ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos
cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou,
certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte
e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o
purgatório.
95 teses
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente
dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira
contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das
mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que
estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado
de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não
todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele
mesmo impôs.
95 teses
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas
indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago
nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é,
pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de
absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em
particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório
para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas
da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São
Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
95 teses
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de
carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através
da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres
humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas
incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas,
mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus,
mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão
divina[2].
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências
e a verdadeira contrição.[3]
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo
menos dá ocasião para tanto.[4]
95 teses
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como
preferíveis às demais boas obras do amor.[5]
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser
comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem
indulgências.[6]
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se
torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as
indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e
de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de
oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém,
extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas
a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
95 teses
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem
alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica
de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa
desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de
Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de
sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos,
procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem
conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão
facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior
e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em
sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes
tesouros.
95 teses
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na
medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses
comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
95 teses
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse
violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se
refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia
contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes,
as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, equivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
95 teses
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do
papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o
que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a
construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se
recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo
redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por
amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são
redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais Crassos, não constrói com seu próprio
dinheiro ao menos esta uma Basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos próprios fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e
participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez,
da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e
indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa
expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
95 teses
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções
poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, sua cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
95 teses
A Reforma Protestante foi
necessária para que a
verdadeira Igreja de Jesus
Cristo pudesse retornar à
sua vocação de sal da terra
e luz do mundo.
Pense
Antes de Lutero, outras
pessoas já demonstravam
descontentamento com o
sistema de vida da
liderança da igreja
romana, de suas doutrinas
e do seu afastamento do
público.
Ponto importante!
III. FRUTOS DA REFORMA NOS ÚLTIMOS SÉCULOS
TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O ALEMÃO E OUTRAS LÍNGUAS.
3
1
Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica adotou a
Bíblia e os sermões em latim, uma língua que com o
passar do tempo se tornou distante das pessoas, e
próxima apenas dos estudiosos. Após a Reforma, a Bíblia
foi traduzida para o alemão, francês, inglês, e também
para o português. Em nossos dias, instituições como as
Sociedades Bíblicas, a Wicliff e a ALEM (no Brasil) tem
sido uma força grandiosa na tradução e distribuição de
Bíblias e porções de textos bíblicos traduzidos. Os cultos
passaram a ser realizados na lingua dos povos, tornando
mais clara a pregação e ensino do Evangelho.
MISSÕES.
3
2
Com a Reforma, despertou no coração dos crentes
o entendimento de que o Evangelho deveria ser
efetivamente anunciado, sem o interesse de se
conquistar novas terras ou subjugar povos. A
pregação da Palavra de Deus e a salvação das almas
perdidas ganhou novo enfoque, e muitos cristãos
dedicaram-se a passar seus dias no campo
missionário.
O PENTECOSTES
2
3
O pentecostalismo tem sido a marca do avivamento da igreja cristã em nossos
dias. Por meio do mover do Espírito Santo, milhões de crentes no mundo
inteiro têm sido revestidos de poder para testemunhar acerca de Jesus e de
sua obra.
Os pentecostais pregam basicamente que Jesus salva, cura, liberta as pessoas,
que batiza com o seu Espírito Santo com evidência do falar em outras línguas,
e que Jesus voltará para buscar o seu povo. Creem na inspiração plenária das
Escrituras, na necessidade de arrependimento para que uma pessoa seja
salva, e na necessidade de uma vida santa. Um dos temas correntes em
nossas pregações é a contemporaneidade dos dons espirituais. Cremos que
os dons do Espírito Santo, conforme mencionados em 1 Coríntios 12, não
foram extintos, pois a própria Palavra de Deus não nos fala que os dons do
Espírito Santo teriam data de validade apenas para o primeiro século da era
cristã.
DESAFIOS DE NOSSOS DIAS.
1
4
Em nossos dias, temos observado as constantes mudanças que ocorrem na
sociedade. A tecnologia avança a olhos vistos. A medicina vem fazendo
tratamentos para males que antes eram incuráveis, com resultados
comprovados. Com a internet, o mundo se tornou pequeno, e praticamente
qualquer informação pode ser consultada de um aparelho celular conectado
a internet. Há meios de se aumentar a quantidade de alimentos para
alimentar populações inteiras, mas por outro lado, aumentam a violência, a
fome em diversos países. O terrorismo tem sido uma das marcas dos nossos
dias, com guerras que devastam países e populações. Novas doenças surgem,
e ressurgem antigos males, e a internet vem sendo usada para recrutar
pessoas que tem pouco apego à vida e estão dispostos a levar consigo outras
vidas que não partilham de suas ideologias. Surgem diversas formas de
pensar o sobrenatural, e há uma busca pelo oculto, divulgado pelos filmes de
cinema. São desafios com os quais temos de lidar em nossos dias...
Missões, pregação da
Palavra e santificação
são frutos da Reforma
que são seguidos em
nossos dias.
Pense
Precisamos ser
cheios do Espírito
Santo a fim de que
estejamos
preparados, como
igreja, para lidar com
os desafios do nosso
tempo.
Ponto importante!
A Reforma Protestante foi, sem dúvida, o
instrumento que Deus se utilizou para redirecionar a
Igreja à sua verdadeira vocação: ensinar o justo a
viver pela fé, buscar o conhecimento verdadeiro das
Sagradas Escrituras e definir o sacerdócio universal
dos crentes. Somos fruto dessa Reforma, e devemos
aproveitar cada ocasião para fazer com que Deus
seja glorificado por meio de nossas atitudes.
CONCLUSÃO
Horadarevisão
1. Como era a igreja nos primeiros séculos?
A igreja seguia a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus eram obedecidos e havia fé genuína em Deus e no
Salvador.
2. A união da igreja com o Estado foi benéfica? O que causou tal união?
Não. Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mudanças que fizeram com que a igreja
abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de
lado.
3. Quais foram os avanços no período de bonança?
Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã.
4. Quem foi Lutero?
Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483.
5. Qual o dia, mês e ano da Reforma?
31 de outubro de 1517.

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A origem e doutrina da Igreja de Jesus Cristo

  • 1. 1º trimestre de 2017 lição 7 12 de Fevereiro de 2017 Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno Comentarista: Alexandre Coelho
  • 2.
  • 3.
  • 5. AGENDA DE LEITURA SEXTA — Ef 4.5 Uma só fé QUARTA — At 4.12 Um só Salvador SEGUNDA — Jo 14.6 Um só caminho TERÇA — 1Tm 2.5 Um só Deus QUINTA — Sl 119.130 Uma só Palavra SÁBADO — Rm 11.36 Somente a Deus toda a glória
  • 6. Objetivos COMPREENDER a necessidade da reforma na igreja; SABER como se deu a Reforma Protestante; IDENTIFICAR os frutos da Reforma Protestante nos últimos séculos. objetivo s
  • 7. TextoBíblico Apocalipse 3.1-6. 1 — E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. 2 — Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 — Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. 4 — Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. 5 — O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 6 — Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
  • 8. Introdução Este ano(2017) comemoraremos os quinhentos anos da Reforma Protestante. Esse movimento representou a busca por um retorno às raízes da igreja do Novo Testamento, pois a igreja havia se secularizado. Até hoje, os cristãos são beneficiados por força dessa reforma ocorrida na Idade Média, e que mudou paradigmas na esfera da fé, do conhecimento de Deus e da salvação.
  • 9. II. A REFORMA PROTESTANTE
  • 10.
  • 11. A IGREJA NOS PRIMEIROS SÉCULOS. 1 1 Nos primeiros três séculos da era cristã, enquanto a igreja não tinha vínculos com o Estado, e mantinha sua independência, foi perseguida, rechaçada e alvo de muitas críticas. Nessa época, ela lutou internamente contra diversas heresias e sistematizou uma série de doutrinas.
  • 12. OS SÉCULOS ATÉ A IDADE MÉDIA. 1 2 Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mudanças que fizeram com que a igreja abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado.
  • 13. Um pouco de Historia Igreja Primitiva Período Apostólico 1º Século Período dos pais da igreja – 2º e 3º séculos • Os apóstolos – sequencia ao ministério de Jesus • Escreveram o novo testamento – a conclusão da revelação • Encerra em 95 d.c com a morte do apóstolo João em Éfeso • Os concílios da Igreja – Acertos doutrinários • O Reconhecimento das Escrituras Período Medieval • 323 – Imperador Constantino – Único imperador. Uma só lei, umas só moeda, uma só cidadania e uma só religião. • O cristianismo outrora perseguido agora torna-se a religião oficial do Império. • A partir daí inicia-se a degeneração da igreja: o paganismo na igreja • 375- culto aos santos. • 431 – institui o culto a Maria. • 503 – instituição da doutrina do purgatório. • 783 – adoração de imagens e relíquias. • 1090 – rosário 1229 – proibida leitura da Bíblia. Além destes desvios – a corrupção, a ganancia e a imoralidade do clero descaracterizaram a igreja Cristã e Revoltaram o rebanho. Fonte: http://pt.slideshare.net/Secretariaipb/reforma-protestante-ano-2013
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  • 15. OS AVANÇOS. 1 3 Tivemos avanços nesse período inicial de bonança, em que a igreja não era mais perseguida e seus verdadeiros membros não eram mais mal vistos pela sociedade. Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã. Mas a aproximação entre igreja e Estado cobrou seu preço: bispos trocavam acusações para conseguirem um o lugar do outro, governantes passaram a ter influência na escolha de líderes cristãos, e promoveu-se a adoração a ídolos. Muitos cristãos adotaram uma postura de viver uma vida sem luxo, aplicando-se à castidade e às orações em lugares isolados, por causa da forma com que a igreja permitiu-se participar de prazeres mundanos e ter adotado uma visão mais secularizada.
  • 16. Enquanto a igreja manteve-se isenta das ingerências do Estado, pôde também afastar-se das tentações de assumir o poder temporal e político. Pense
  • 17. A Igreja passou por perseguições e se manteve fiel ao seu chamado, até que se permitiu envolver com o poder temporal e se deixou influenciar por ele. Ponto importante!
  • 18. II. A REFORMA PROTESTANTE
  • 19. A NECESSIDADE DE MUDANÇAS. 2 1 Foi notório que a igreja daqueles dias precisava de mudanças drásticas, pois não representava mais o verdadeiro Evangelho, e sim a busca pelo poder temporal, o domínio das nações e suas riquezas. Seus cultos se tornaram distante das pessoas, seus ensinos foram corrompidos e suas práticas e doutrinas beiravam o charlatanismo. Como descrita nessa época, a igreja estava realmente distante de sua vocação de agência do Reino de Deus. Era necessário que passasse por um movimento de transformação que resgatasse os princípios da Igreja Primitiva, que valorizasse as Escrituras em detrimento da tradição, e que se abstivesse da busca pelo poder terreno.
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  • 21. GRUPOS EM PROL DA REFORMA ANTES DE LUTERO. 2 2 Antes de Martinho Lutero dar início à Reforma Protestante, houve pessoas e grupos que se expuseram pleiteando uma mudança radical na igreja daquela época. Dentre esses grupos, destacamos os Waldenses, liderados por Pedro Waldo, que rejeitou a doutrina do purgatório e ensinou o retorno às Escrituras como um modo de vida. Outro nome de destaque foi John Wicliff, professor de Oxford, que traduziu a Bíblia para o inglês a partir da Vulgata Latina. Ele acreditava que o clero católico não tinha interesse em que a Bíblia fosse lida na língua comum de cada povo.
  • 22. LUTERO E SEU DESAFIO. 2 3 Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483. Na infância foi educado dentro dos padrões cristãos de seu tempo. Na juventude optou por seguir a carreira monástica, e estudou teologia e filosofia. Deparou-se com uma profunda falta de paz em sua vida, e lendo as Escrituras, entendeu que poderia ser salvo de seus pecados e ter a paz com Deus, coisas que poderiam ser feitas apenas pela fé. Em 31 de outubro de 1517, certo de que a igreja romana havia se distanciado de seu verdadeiro chamado, Lutero fixou suas 95 teses contra o papa e a igreja romana com suas doutrinas do purgatório e das indulgências, iniciando assim a chamada Reforma Protestante. Lutero casou-se com Catarina Bora, uma ex-freira, com quem teve seis filhos. Escreveu hinos e traduziu a Bíblia para o alemão.
  • 23. 1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes). 3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne. 4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus. 5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones. 6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria. 7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário. 8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos. 9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. 10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório. 95 teses
  • 24. 11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam. 12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição. 13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas. 14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor. 15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero. 16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança. 17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse. 18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor. 19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso. 20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs. 95 teses
  • 25. 21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa. 22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida. 23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos. 24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena. 25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular. 26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão. 27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus. 29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal? 30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão. 95 teses
  • 26. 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo. 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência. 33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele. 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos. 35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão. 36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência. 37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência. 38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2]. 39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3] 40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4] 95 teses
  • 27. 41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5] 42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia. 43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6] 44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena. 45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. 46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência. 47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação. 48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar. 49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas. 50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 95 teses
  • 28. 51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. 52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas. 53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas. 54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela. 55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias. 56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo. 57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam. 58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior. 59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época. 60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros. 95 teses
  • 29. 61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente. 62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos. 64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros. 65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas. 66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens. 67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda. 68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz. 69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas. 70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa. 95 teses
  • 30. 71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. 72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências. 73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências, 74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade. 75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura. 76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa. 77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa. 78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII. 79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, equivale à cruz de Cristo. 80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo. 95 teses
  • 31. 81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos. 82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante? 83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos? 84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito? 85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor? 86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma Basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos próprios fiéis? 87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação? 88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis? 89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes? 90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes. 95 teses
  • 32. 91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido. 92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz! 93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz! 94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, sua cabeça, através das penas, da morte e do inferno. 95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz. 95 teses
  • 33. A Reforma Protestante foi necessária para que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo pudesse retornar à sua vocação de sal da terra e luz do mundo. Pense
  • 34. Antes de Lutero, outras pessoas já demonstravam descontentamento com o sistema de vida da liderança da igreja romana, de suas doutrinas e do seu afastamento do público. Ponto importante!
  • 35. III. FRUTOS DA REFORMA NOS ÚLTIMOS SÉCULOS
  • 36. TRADUÇÃO DA BÍBLIA PARA O ALEMÃO E OUTRAS LÍNGUAS. 3 1 Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica adotou a Bíblia e os sermões em latim, uma língua que com o passar do tempo se tornou distante das pessoas, e próxima apenas dos estudiosos. Após a Reforma, a Bíblia foi traduzida para o alemão, francês, inglês, e também para o português. Em nossos dias, instituições como as Sociedades Bíblicas, a Wicliff e a ALEM (no Brasil) tem sido uma força grandiosa na tradução e distribuição de Bíblias e porções de textos bíblicos traduzidos. Os cultos passaram a ser realizados na lingua dos povos, tornando mais clara a pregação e ensino do Evangelho.
  • 37. MISSÕES. 3 2 Com a Reforma, despertou no coração dos crentes o entendimento de que o Evangelho deveria ser efetivamente anunciado, sem o interesse de se conquistar novas terras ou subjugar povos. A pregação da Palavra de Deus e a salvação das almas perdidas ganhou novo enfoque, e muitos cristãos dedicaram-se a passar seus dias no campo missionário.
  • 38. O PENTECOSTES 2 3 O pentecostalismo tem sido a marca do avivamento da igreja cristã em nossos dias. Por meio do mover do Espírito Santo, milhões de crentes no mundo inteiro têm sido revestidos de poder para testemunhar acerca de Jesus e de sua obra. Os pentecostais pregam basicamente que Jesus salva, cura, liberta as pessoas, que batiza com o seu Espírito Santo com evidência do falar em outras línguas, e que Jesus voltará para buscar o seu povo. Creem na inspiração plenária das Escrituras, na necessidade de arrependimento para que uma pessoa seja salva, e na necessidade de uma vida santa. Um dos temas correntes em nossas pregações é a contemporaneidade dos dons espirituais. Cremos que os dons do Espírito Santo, conforme mencionados em 1 Coríntios 12, não foram extintos, pois a própria Palavra de Deus não nos fala que os dons do Espírito Santo teriam data de validade apenas para o primeiro século da era cristã.
  • 39. DESAFIOS DE NOSSOS DIAS. 1 4 Em nossos dias, temos observado as constantes mudanças que ocorrem na sociedade. A tecnologia avança a olhos vistos. A medicina vem fazendo tratamentos para males que antes eram incuráveis, com resultados comprovados. Com a internet, o mundo se tornou pequeno, e praticamente qualquer informação pode ser consultada de um aparelho celular conectado a internet. Há meios de se aumentar a quantidade de alimentos para alimentar populações inteiras, mas por outro lado, aumentam a violência, a fome em diversos países. O terrorismo tem sido uma das marcas dos nossos dias, com guerras que devastam países e populações. Novas doenças surgem, e ressurgem antigos males, e a internet vem sendo usada para recrutar pessoas que tem pouco apego à vida e estão dispostos a levar consigo outras vidas que não partilham de suas ideologias. Surgem diversas formas de pensar o sobrenatural, e há uma busca pelo oculto, divulgado pelos filmes de cinema. São desafios com os quais temos de lidar em nossos dias...
  • 40. Missões, pregação da Palavra e santificação são frutos da Reforma que são seguidos em nossos dias. Pense
  • 41. Precisamos ser cheios do Espírito Santo a fim de que estejamos preparados, como igreja, para lidar com os desafios do nosso tempo. Ponto importante!
  • 42. A Reforma Protestante foi, sem dúvida, o instrumento que Deus se utilizou para redirecionar a Igreja à sua verdadeira vocação: ensinar o justo a viver pela fé, buscar o conhecimento verdadeiro das Sagradas Escrituras e definir o sacerdócio universal dos crentes. Somos fruto dessa Reforma, e devemos aproveitar cada ocasião para fazer com que Deus seja glorificado por meio de nossas atitudes. CONCLUSÃO
  • 43. Horadarevisão 1. Como era a igreja nos primeiros séculos? A igreja seguia a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus eram obedecidos e havia fé genuína em Deus e no Salvador. 2. A união da igreja com o Estado foi benéfica? O que causou tal união? Não. Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mudanças que fizeram com que a igreja abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado. 3. Quais foram os avanços no período de bonança? Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã. 4. Quem foi Lutero? Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483. 5. Qual o dia, mês e ano da Reforma? 31 de outubro de 1517.