SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
Mineração e revoltas nativistas
A Mineração
Desde a descoberta e, posteriormente, com a
colonização, os portugueses sonhavam em
encontrar metais preciosos no Brasil. Durante
todo o século XVI, Portugal organizou
“entradas” para o interior, a fim de desbravar
os sertões à procura de ouro. O movimento
bandeirante, desenvolvido em princípios do
século XVII, realizou diversas expedições pelo
sertão à procura de ouro, até encontrá-lo na
região do atual Estado de Minas Gerais.
Pós-União Ibérica
• Retomada da autonomia de Portugal (1640 –
D. João IV coroado Rei de Portugal)
• Expulsão dos holandeses e consequente
declínio da indústria açucareira.
• Crise administrativa portuguesa (gastos
excessivos com a nobreza, corrupção e
engessamento da máquina burocrática).
• Dependência econômica da Inglaterra
(Tratado de Panos e Vinhos de 1703).
Ciclo do Ouro no Brasil (século XVIII)
• Primeira grande mina é descoberta por
paulistas (bandeirantes de prospecção), na
região da atual cidade de Ouro Preto.
• Aumento massivo da imigração.
• Atividade que exigia pouco capital .
• Mão de obra escrava e livre.
• Dois tipos de exploração: Faisqueira (pequena)
e Lavras (grande porte)
Regulamentação da economia mineira
• 1603: a exploração do ouro foi declarada livre
mediante o pagamento do quinto (quinta
parte da produção).
• 1702: criação da Intendência das Minas, com
o objetivo de regular a distribuição das datas
(faixas de exploração) e controlar a cobrança
do quinto.
• 1720: implantada as Casas de Fundição, com a
finalidade de transformar o outro em barras
de tamanho e pesos oficiais, timbradas com o
selo real e já “quintadas”.
Regulamentação da economia mineira
• 1735: criado um novo imposto “capitação”,
pelo qual o minerador devia pagar 17 gramas
de ouro por escravo que possuísse.
• 1750: é estipulado a cota fixa de 100 arrobas
de ouro, paga por Minas Gerais anualmente.
• 1765: Decreto da derrama, cobrança oficial e
quase sempre feita de maneira violenta,
devido ao atraso do pagamento dos impostos
em decorrência da queda na produção.
Declínio da atividade mineradora
• Últimas décadas do século XVIII.
• Rápido esgotamento das minas brasileiras
motivado pelo despreparo e avidez de sua
exploração.
• Mas também pelo descaso da administração
metropolitana.
• Alternativa: crescimento na área de agro
exportação (renascimento agrícola), com a
plantação de algodão, tabaco e a retomada da
cana.
A produção de ouro no Brasil
Anos Quant./Ton.
De 1701 a 1721 55
De 1721 a 1741 180
De 1741 a 1761 290
De 1761 a 1781 210
De 1781 a 1801 110
De 1801 a 1821 55
De 1821 a 1841 50
De 1841 a 1861 45
Consequências da mineração
• Deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o
Sudeste;
• Desenvolvimento de um mercado interno, graças à
ligação da economia mineira com outras regiões da
colônia;
• Aumento da população colonial (de 300 mil para 3
milhões);
• Formação de uma camada social média;
• Urbanização e surgimento de uma elite letrada;
• Transferência da capital de Salvador para o Rio de
Janeiro (1763);
• Enfraquecimento do equilíbrio do Sistema Colonial
devido à opressão fiscal, levando ao rompimento entre
a classe dominante da colônia e a Metrópole.
Corrida do ouro moderna
Serra Pelada (PA), local do maior garimpo à céu aberto do mundo.
Revoltas Nativistas
As revoltas nativistas que eclodiram no Brasil
colonial não foram somente dos grupos
submetidos (índios e negros), mas também dos
próprios colonos. As razões desses movimentos
são variadas, porém todos eles apresentaram
uma característica comum: o sentimento
nativista, expresso na insubordinação dos colonos
contra as autoridades e representantes da Coroa.
Foram movimentos de protestos, de caráter local
ou regional, isto é, em defesa de interesses
específicos de determinada região.
Rebeliões Nativistas
• Não tinham caráter emancipacionistas.
• Quase sempre, as razões desses movimentos
estavam em interesses contrariados da elite
brasileira.
• Elas não pretendiam a ruptura em relação à
Metrópole, e sim apenas o relaxamento de
alguns aspectos do domínio português.
• Contexto de crise do Império português, pós
restauração de sua monarquia (1640).
Aclamação de Amador Bueno (São
Paulo, 1641)
• Com o fim da União Ibérica e a Restauração do
trono português, os moradores de São Paulo
temiam que a Metrópole desarticulasse sua
principal fonte de riqueza, que era o
aprisionamento e a venda de índios como
escravos (bandeira de apresamento).
• Tentativa de criar um governo independente
ligado à Espanha.
Revolta de Beckman (Maranhão, 1684)
• Liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, ricos
proprietários de terra.
• Contexto de novas invasões francesas no Maranhão e a
necessidade de fortificar a região.
• Para atender essas demandas, há a divisão da colônia
em Estado do Brasil e Estado do Maranhão (1621) e a
criação da Companhia do Comércio do Maranhão
(1621).
• Os colonos se revoltam com a exploração da
Companhia, que cobrava preços abusivos e pagava
pouco pelos produtos dos colonos, além de não
garantir a cota anual de escravos africanos.
Guerra dos Emboabas (Minas Gerais,
1707-1709)
• Conflito entre paulistas (bandeirantes de
prospecção) e Emboabas (estrangeiros, na
visão dos paulistas) no controle da região das
Minas.
• 1709: Capão da traição (emboscada armada
pelos Emboabas contra os paulistas)
• Fim do conflito: criação da Capitania real de
São Paulo e Minas do Ouro.
Guerra dos Mascates (Pernambuco,
1710)
• Conflito entre Senhores de Engenho de Olinda e
os comerciantes portugueses (mascates) de
Recife.
• Com a expulsão dos holandeses, grande parte da
aristocracia pernambucana ficou dependente dos
mascates portugueses que passaram a financiar a
indústria do açúcar.
• Em 1709, Recife tem sua autonomia reconhecida
perante Olinda pela Coroa.
• Em resposta olindenses invadem Recife.
Motins do Maneta (Bahia, 1711)
• Contexto de novas invasões francesas no
Brasil (1710 e 1711 em Salvador)
• Para libertar a cidade de Salvador, os franceses
cobram um pesado resgate.
• Para cobrir o resgate e aumentar a defesa da
costa baiana, a Metrópole eleva os impostos.
• Descontentes, colonos liderados Por João De
Figueiredo da Costa, o “Maneta”, se rebelam.
Revolta de Vila Rica (Minas Gerais,
1720)
• Os colonos se revoltam contra a excessiva
carga tributária, a criação das casas de
fundição e o monopólio de comerciantes
portugueses sobre produtos essenciais (como
por exemplo o sal).
• Movimento liderado por Filipe dos Santos.
• Este foi preso, executado e esquartejado como
medida exemplar.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
carlosbidu
 
Brasil colonia revoltas colonias
Brasil colonia   revoltas coloniasBrasil colonia   revoltas colonias
Brasil colonia revoltas colonias
lucasdanielviei
 

La actualidad más candente (20)

Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
 
Movimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumidoMovimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumido
 
16 Revoltas Separatistas
16 Revoltas Separatistas16 Revoltas Separatistas
16 Revoltas Separatistas
 
História do Brasil - Colônia - Revoltas coloniais [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Revoltas coloniais [www.gondim.net]História do Brasil - Colônia - Revoltas coloniais [www.gondim.net]
História do Brasil - Colônia - Revoltas coloniais [www.gondim.net]
 
Guerras nativistas
Guerras nativistasGuerras nativistas
Guerras nativistas
 
Brasil colonia revoltas colonias
Brasil colonia   revoltas coloniasBrasil colonia   revoltas colonias
Brasil colonia revoltas colonias
 
Revoltas nativistas no brasil colonial
Revoltas nativistas no brasil colonialRevoltas nativistas no brasil colonial
Revoltas nativistas no brasil colonial
 
Restauração e Revoltas Nativistas
Restauração e Revoltas NativistasRestauração e Revoltas Nativistas
Restauração e Revoltas Nativistas
 
Brasil colonia nativistas
Brasil colonia nativistasBrasil colonia nativistas
Brasil colonia nativistas
 
Revoltas e Conspirações Coloniais
Revoltas e Conspirações ColoniaisRevoltas e Conspirações Coloniais
Revoltas e Conspirações Coloniais
 
Revoltas coloniais
Revoltas coloniaisRevoltas coloniais
Revoltas coloniais
 
Revoltas coloniais e independência do brasil
Revoltas coloniais e independência do brasilRevoltas coloniais e independência do brasil
Revoltas coloniais e independência do brasil
 
Brasil: das conjurações à independência
Brasil: das conjurações à independênciaBrasil: das conjurações à independência
Brasil: das conjurações à independência
 
Brasil Colônia IV
Brasil Colônia IVBrasil Colônia IV
Brasil Colônia IV
 
Brasil revoltas nativistas
Brasil revoltas nativistasBrasil revoltas nativistas
Brasil revoltas nativistas
 
Revoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil ColôniaRevoltas do Brasil Colônia
Revoltas do Brasil Colônia
 
Revoltas do brasil colonial
Revoltas do brasil colonialRevoltas do brasil colonial
Revoltas do brasil colonial
 
Revoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonialRevoltas no brasil colonial
Revoltas no brasil colonial
 
A revolta de beckman(1685)
A revolta de beckman(1685)A revolta de beckman(1685)
A revolta de beckman(1685)
 
Revoltas Coloniais
Revoltas ColoniaisRevoltas Coloniais
Revoltas Coloniais
 

Destacado

Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012
aroudus
 
Agentes produtores do espaço urbano geografia urbana
Agentes produtores do espaço urbano   geografia urbanaAgentes produtores do espaço urbano   geografia urbana
Agentes produtores do espaço urbano geografia urbana
Rodrigo Sousa
 
☺A exploração de ouro e diamante☺
☺A exploração de ouro e diamante☺☺A exploração de ouro e diamante☺
☺A exploração de ouro e diamante☺
Igor Santos
 
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
Damilson Santos
 
Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonial
Chromus Master
 
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
Hist8
 
Expedicoes Colonizadoras
Expedicoes ColonizadorasExpedicoes Colonizadoras
Expedicoes Colonizadoras
Lilian Larroca
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagens
Péricles Penuel
 

Destacado (20)

Pré-história e Antiguidade Oriental
Pré-história e Antiguidade OrientalPré-história e Antiguidade Oriental
Pré-história e Antiguidade Oriental
 
Aula 3 - Estrutura geológica parte 1
Aula 3 - Estrutura geológica parte 1Aula 3 - Estrutura geológica parte 1
Aula 3 - Estrutura geológica parte 1
 
Great rift valley
Great rift valleyGreat rift valley
Great rift valley
 
História do Brasil: Brasil Colônia
História do Brasil: Brasil ColôniaHistória do Brasil: Brasil Colônia
História do Brasil: Brasil Colônia
 
Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012Geografia urbana 2012
Geografia urbana 2012
 
Agentes produtores do espaço urbano geografia urbana
Agentes produtores do espaço urbano   geografia urbanaAgentes produtores do espaço urbano   geografia urbana
Agentes produtores do espaço urbano geografia urbana
 
Slide como estuda história
Slide como estuda históriaSlide como estuda história
Slide como estuda história
 
Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)
 
éPoca do ouro
éPoca do ouroéPoca do ouro
éPoca do ouro
 
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
 
História - Da crise à descoberta do ouro no Brasil. Conde da Ericeira
História -  Da crise à descoberta do ouro no Brasil. Conde da EriceiraHistória -  Da crise à descoberta do ouro no Brasil. Conde da Ericeira
História - Da crise à descoberta do ouro no Brasil. Conde da Ericeira
 
☺A exploração de ouro e diamante☺
☺A exploração de ouro e diamante☺☺A exploração de ouro e diamante☺
☺A exploração de ouro e diamante☺
 
3 brasil colônia iii
3  brasil colônia iii3  brasil colônia iii
3 brasil colônia iii
 
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
07 O Século de Ouro no Brasil - Damilson Santos
 
Crise sistema colonial
Crise sistema colonialCrise sistema colonial
Crise sistema colonial
 
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
Expedicoes Colonizadoras
Expedicoes ColonizadorasExpedicoes Colonizadoras
Expedicoes Colonizadoras
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagens
 
Governo José Sarney
Governo José SarneyGoverno José Sarney
Governo José Sarney
 

Similar a Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas

001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
Rafael Noronha
 
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
Daniel Alves Bronstrup
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
historiando
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de Historia
Ellen Laureto
 
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
Franciele Marques
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
Jerry Guimarães
 

Similar a Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas (20)

REVOLTA DE VILA RICA
REVOLTA DE VILA RICAREVOLTA DE VILA RICA
REVOLTA DE VILA RICA
 
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015001  2º ano  história   rafael  - américa portuguesa até mineração 2015
001 2º ano história rafael - américa portuguesa até mineração 2015
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdf
 
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
2ºano - Brasil colônia parte 2 - movimentos contra a coroa
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Expulsão dos holandeses até revoltas emancipacionistas.
Expulsão dos holandeses até revoltas emancipacionistas. Expulsão dos holandeses até revoltas emancipacionistas.
Expulsão dos holandeses até revoltas emancipacionistas.
 
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckmanAspecto culturais da colônia e revolta de beckman
Aspecto culturais da colônia e revolta de beckman
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Trabalho de Historia
Trabalho de HistoriaTrabalho de Historia
Trabalho de Historia
 
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c3° ano  - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
3° ano - Brasil colônia - aula 3 e 4 - apostila 1 c
 
3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização 3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização
 
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
 
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino FundamentalA Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
A Mineração no Brasil Colonial - Ensino Fundamental
 
Cursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opçãoCursinho 2013 - Primeira opção
Cursinho 2013 - Primeira opção
 
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
22024408 historia-brasil-colonia-mineracao-resumo-questoes-gabarito-prof-marc...
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
Brasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIIIBrasil colônia seculo XVIII
Brasil colônia seculo XVIII
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

Módulo 5 - Mineração e revoltas nativistas

  • 2. A Mineração Desde a descoberta e, posteriormente, com a colonização, os portugueses sonhavam em encontrar metais preciosos no Brasil. Durante todo o século XVI, Portugal organizou “entradas” para o interior, a fim de desbravar os sertões à procura de ouro. O movimento bandeirante, desenvolvido em princípios do século XVII, realizou diversas expedições pelo sertão à procura de ouro, até encontrá-lo na região do atual Estado de Minas Gerais.
  • 3. Pós-União Ibérica • Retomada da autonomia de Portugal (1640 – D. João IV coroado Rei de Portugal) • Expulsão dos holandeses e consequente declínio da indústria açucareira. • Crise administrativa portuguesa (gastos excessivos com a nobreza, corrupção e engessamento da máquina burocrática). • Dependência econômica da Inglaterra (Tratado de Panos e Vinhos de 1703).
  • 4. Ciclo do Ouro no Brasil (século XVIII) • Primeira grande mina é descoberta por paulistas (bandeirantes de prospecção), na região da atual cidade de Ouro Preto. • Aumento massivo da imigração. • Atividade que exigia pouco capital . • Mão de obra escrava e livre. • Dois tipos de exploração: Faisqueira (pequena) e Lavras (grande porte)
  • 5. Regulamentação da economia mineira • 1603: a exploração do ouro foi declarada livre mediante o pagamento do quinto (quinta parte da produção). • 1702: criação da Intendência das Minas, com o objetivo de regular a distribuição das datas (faixas de exploração) e controlar a cobrança do quinto. • 1720: implantada as Casas de Fundição, com a finalidade de transformar o outro em barras de tamanho e pesos oficiais, timbradas com o selo real e já “quintadas”.
  • 6. Regulamentação da economia mineira • 1735: criado um novo imposto “capitação”, pelo qual o minerador devia pagar 17 gramas de ouro por escravo que possuísse. • 1750: é estipulado a cota fixa de 100 arrobas de ouro, paga por Minas Gerais anualmente. • 1765: Decreto da derrama, cobrança oficial e quase sempre feita de maneira violenta, devido ao atraso do pagamento dos impostos em decorrência da queda na produção.
  • 7. Declínio da atividade mineradora • Últimas décadas do século XVIII. • Rápido esgotamento das minas brasileiras motivado pelo despreparo e avidez de sua exploração. • Mas também pelo descaso da administração metropolitana. • Alternativa: crescimento na área de agro exportação (renascimento agrícola), com a plantação de algodão, tabaco e a retomada da cana.
  • 8. A produção de ouro no Brasil Anos Quant./Ton. De 1701 a 1721 55 De 1721 a 1741 180 De 1741 a 1761 290 De 1761 a 1781 210 De 1781 a 1801 110 De 1801 a 1821 55 De 1821 a 1841 50 De 1841 a 1861 45
  • 9. Consequências da mineração • Deslocamento do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste; • Desenvolvimento de um mercado interno, graças à ligação da economia mineira com outras regiões da colônia; • Aumento da população colonial (de 300 mil para 3 milhões); • Formação de uma camada social média; • Urbanização e surgimento de uma elite letrada; • Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763); • Enfraquecimento do equilíbrio do Sistema Colonial devido à opressão fiscal, levando ao rompimento entre a classe dominante da colônia e a Metrópole.
  • 10. Corrida do ouro moderna Serra Pelada (PA), local do maior garimpo à céu aberto do mundo.
  • 11. Revoltas Nativistas As revoltas nativistas que eclodiram no Brasil colonial não foram somente dos grupos submetidos (índios e negros), mas também dos próprios colonos. As razões desses movimentos são variadas, porém todos eles apresentaram uma característica comum: o sentimento nativista, expresso na insubordinação dos colonos contra as autoridades e representantes da Coroa. Foram movimentos de protestos, de caráter local ou regional, isto é, em defesa de interesses específicos de determinada região.
  • 12. Rebeliões Nativistas • Não tinham caráter emancipacionistas. • Quase sempre, as razões desses movimentos estavam em interesses contrariados da elite brasileira. • Elas não pretendiam a ruptura em relação à Metrópole, e sim apenas o relaxamento de alguns aspectos do domínio português. • Contexto de crise do Império português, pós restauração de sua monarquia (1640).
  • 13. Aclamação de Amador Bueno (São Paulo, 1641) • Com o fim da União Ibérica e a Restauração do trono português, os moradores de São Paulo temiam que a Metrópole desarticulasse sua principal fonte de riqueza, que era o aprisionamento e a venda de índios como escravos (bandeira de apresamento). • Tentativa de criar um governo independente ligado à Espanha.
  • 14. Revolta de Beckman (Maranhão, 1684) • Liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, ricos proprietários de terra. • Contexto de novas invasões francesas no Maranhão e a necessidade de fortificar a região. • Para atender essas demandas, há a divisão da colônia em Estado do Brasil e Estado do Maranhão (1621) e a criação da Companhia do Comércio do Maranhão (1621). • Os colonos se revoltam com a exploração da Companhia, que cobrava preços abusivos e pagava pouco pelos produtos dos colonos, além de não garantir a cota anual de escravos africanos.
  • 15. Guerra dos Emboabas (Minas Gerais, 1707-1709) • Conflito entre paulistas (bandeirantes de prospecção) e Emboabas (estrangeiros, na visão dos paulistas) no controle da região das Minas. • 1709: Capão da traição (emboscada armada pelos Emboabas contra os paulistas) • Fim do conflito: criação da Capitania real de São Paulo e Minas do Ouro.
  • 16. Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710) • Conflito entre Senhores de Engenho de Olinda e os comerciantes portugueses (mascates) de Recife. • Com a expulsão dos holandeses, grande parte da aristocracia pernambucana ficou dependente dos mascates portugueses que passaram a financiar a indústria do açúcar. • Em 1709, Recife tem sua autonomia reconhecida perante Olinda pela Coroa. • Em resposta olindenses invadem Recife.
  • 17. Motins do Maneta (Bahia, 1711) • Contexto de novas invasões francesas no Brasil (1710 e 1711 em Salvador) • Para libertar a cidade de Salvador, os franceses cobram um pesado resgate. • Para cobrir o resgate e aumentar a defesa da costa baiana, a Metrópole eleva os impostos. • Descontentes, colonos liderados Por João De Figueiredo da Costa, o “Maneta”, se rebelam.
  • 18. Revolta de Vila Rica (Minas Gerais, 1720) • Os colonos se revoltam contra a excessiva carga tributária, a criação das casas de fundição e o monopólio de comerciantes portugueses sobre produtos essenciais (como por exemplo o sal). • Movimento liderado por Filipe dos Santos. • Este foi preso, executado e esquartejado como medida exemplar.