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Paulo, o Império e
  o Judaísmo
Paulo e o        Paulo e o
Império: Lendo   Judaísmo:
as Cartas de     Considerações e
Paulo em seu     Críticas à Nova
Contexto         Perspectiva
                 Sobre Paulo
PAULO E O IMPÉRIO:
LENDO AS CARTAS DE
      PAULO EM SEU
          CONTEXTO
CONFERÊNCIA I - PAULO E O IMPÉRIO: LENDO
  AS CARTAS DE PAULO EM SEU CONTEXTO

O Evangelho da Salvação   A construção de uma
Imperial                  sociedade alternativa
•O Império Romano e       •Romanos 12
  as cidades de Roma,     •1 Co 11-12
  Corinto e a Galácia     •Efésios



Patronato, Sacerdotados   Evangelho
e Poder                   contraimperial de Paulo
•O Patronato              •Carta aos Gálatas
•O Sacerdotado            •Carta aos Coríntios
•O Poder                  •Carta aos Romanos
GALÁCIA
LIMITES GEOGRÁFICOS DA GALÁCIA

 Leste: Capadócia
 Norte: Ponto e Bitínia e Montes da Paflagônia
 Oeste: Ásia Menor
 Sul: Lícia e Panfília (eventualmente unida à Cilícia)
  e Montes Tauro
 Cidade Principal: Ancira (hoje Ancara, capital da
  Turquia)
 Rios: Hális, Sangário
GALÁCIA

Referências
 •Stephen Mitchell, 1993. Anatolia: Land, Men, and Gods in Asia Minor vol. 1: "The
  Celts and the Impact of Roman Rule." (Oxford: Clarendon Press) 1993.
 •Coşkun, A., "Das Ende der "romfreundlichen Herrschaft" in Galatien und das
  Beispiel einer "sanften Provinzialisierung" in Zentralanatolien," in Coşkun, A. (hg),
  Freundschaft und Gefolgschaft in den auswärtigen Beziehungen der Römer (2.
  Jahrhundert v. Chr. - 1. Jahrhundert n. Chr.), (Frankfurt M. u. a., 2008) (Inklusion,
  Exklusion, 9), 133-164.
Nome
 •O nome Galácia deriva de Gália; os gauleses (celtas) invadiram não só a Europa
  central e ocidental, no quarto e terceiro séculos a.C, como também moveram-se
  na direção da Ásia Menor.
Ocupação do território
 •Os celtas foram expulsos das ricas cidades da costa ocidental, por Atalo I, de
  Pérgamo (séc. III), indo para os elevados platôs do interior e dominaram as tribos
  mais numerosas da Frígia e da Capadócia.
GALÁCIA

Cidades
 •Suas principais cidades eram Távio, Pessino e Ancira (Ancara).

Domínio Romano - Etnarquia
 •Durante as guerras civis romanas do primeiro século a.C, o príncipe gálata
  Amintas adquiriu um grande domínio que, por favor de Augusto, teve a permissão
  de reter.
 •O "reino da Galácia" compreendia, além da Galácia propriamente dita, partes da
  Frígia, Licaônia, Isauria, Pisídia, Panfília e Cilícia ocidental.
 •Em 25 a.C, o reino de Amintas passou para as mãos dos romanos.
Domínio Romano
 •A administração de alguns dos territórios que Amintas havia adquirido estava
  sujeito a flutuação (em meados dos anos 40, a Cilícia ocidental, com parte da
  Licaônia, pertenciam ao reino de Antíoco de Comagene).
 •Mas no todo a área do domínio de Amintas compreendia a província romana da
  Galácia.
CORINTO
CORINTO

Primórdios
 • Sua maior fama ocorrera sob Periandro (c. 625-583 a.C), mas depois de sobreviver a muitas
   guerras, acabou finalmente como vítima dos romanos.
Destruição pelos romanos
 • Por causa do importante papel desempenhado por Corinto na guerra aos romanos, como
   cidade participante da Liga da Acaia, o cônsul Múmio incendiou e arrasou a cidade, matou
   seus homens e vendeu suas mulheres e crianças como escravos (146 a.C).
Anexação à Macedônia
 • A Acaia tornou-se parte da província da Macedônia; a própria Corinto, embora não fosse
   abandonada de todo, tornou-se insignificante pelos cem anos seguintes.
Refundação por Júlio César
 • Em 44 a.C. ela foi fundada de novo como colônia por Júlio César, que lhe deu o nome de
   "Colônia Laus Julia Corinthiensis — Corinto, o Louvor de Júlio―. Em 27 a.C, Augusto separou a
   Acaia da Macedônia e fez de Corinto a cidade capital. A nova província foi colocada sob o
   governo do senado. Sendo província senatorial, era governada por um procônsul.
GALÁCIA

Nova Anexação à Macedônia
 •Em 44 d.C. houve o início de novo período de união e separação entre a
  Macedônia e a Acaia.
A reputação de Corinto
 •A prosperidade voltou e, com ela, a reputação de perversidade, embora se
  deva questionar se de fato Corinto era pior do que qualquer outra cidade
  portuária do leste do Mediterrâneo.
A propaganda ateniense
 •Há uma suspeita de que a má propaganda ateniense tinha algo que ver com
  a fama de Corinto quanto à licenciosidade: com frequência os frutos do
  comércio sofrem a inveja dos que se dedicam à cultura intelectual.
A tradição latina
 •No entanto, não se pode negar que Corinto era uma cidade em que "ninguém
  senão os mais fortes conseguem sobreviver" (Horácio, Epístolas 1.17.36).
ROMA
 Plínio, o velho, dissera de Roma que ela excedera em tamanho
  todas as cidades do mundo (História Natural 3.66s.), e teriam
  experimentado, nas palavras de Horácio, "a fumaça e a riqueza
  e o barulho de Roma", a capital e eixo do império (Odes
  3.29.12).
 ―Sou um cidadão romano‖ – Cícero, discurso contra Verres (Cic.
  In Ver. 5.2.147)
 A associação entre ser cidadão e ser romano é uma das mais
  fortes relações de identidade que se pode notar no mundo
  romano.
   NICOLET, C. O cidadão e o político. In: GIARDINA, A. O homem romano.
    Lisboa: Presença, 1992. p. 22. ―Humildes ou poderosos,
    governados por assembleias ou por magistrados eleitos
    anualmente e por um senado, ou por um príncipe vitalício (ao
    lado do qual, aliás, continuam a existir as antigas instituições),
    nenhuma hesitação é possível: cada romano é um cidadão, e
    todo aquele que possua ou adquira o ―direito de cidadania‖, a
    ―cidadania‖ romana, é automaticamente romano‖.
 A civilização romana, senhora do Mediterrâneo , tratava os demais povos
  por meio de relações clientelares. Seu expansioni smo fundamentava -se
  pela sua auto-imagem de civilização superior.
O PATRONATO

 Dionísio de Halicarnasso, em sua História Antiga de
  Roma (Antiquitates Romanae), 2.9
             ―Rômulo, depois que distinguiu os poderosos dos humildes,
             deu leis de acordo com aquilo, e dispôs o que cada grupo
             devia fazer. Os patrícios deviam realizar as funções
             religiosas, desempenhar os cargos, administrar justiça e
             dirigir com ele os assuntos públicos, dedicando-se ao que
             concernia à cidade. Os plebeus estavam excluídos de todo o
             anterior por serem desprovidos de experiência nestas
             ocupações e por não ter tempo para elas por causa de sua
             escassez de meios: deviam cultivar a terra, criar gado e
             dedicar-se a ofícios lucrativos (...) Aos patrícios entregou os
             plebeus como ‗depósito‘, ordenando que cada plebeu
             escolhesse aquele que quisesse como patrono (...) Rômulo
             prestigiou a relação com um nome adequado, chamando
             patronato a esta proteção dos pobres e humildes; deu a uns
             e outros funções úteis, fazendo desta mútua dependência
             algo benéfico e social.‖
a relação
           patrono-
           cliente é
            sempre                   PATRONATO
          assimétrica                Te o r i a
                                     SALLER,
                                     Richard.
                                     ―Patronage and
                                     f r i e n dhi p i n
relação                              e a r l y I m p e r i al
pessoal                              Ro m e : d r aw i n g
                                     the
                                     d i s t i n c t io n . ‖ I n :
                                     WA L L AC E -
                troca recíproca de   H A D R I LL ,
                                     A n d r ew ( e d . ) .
                  bens e serviços    Patronage in
                                     a n c i e n t s o c i e t y.
                                     London:
                                     Ro u t l ed g e ,
                                     1989. p.49-62
os pobres         pobres
                                        clientes
      bons            maus

• ou pobres por • cuja condição   • tinham           OS
  circunstância,  refletia uma      recursos para
  que não         índole do         participar dos   CLIENTES
                                                     Te o r i a
  tinham          espírito.         collegia, e
                                                     W H I T TA K E R ,
  dinheiro mas                      que podiam       Charles. ―O
  que não eram                      votar, ou        pobre‖. In:
  detentores                        ofereciam        G I A R D IN A ,
                                                     A n d r e a ( d i r ). O
  das mazelas                       algum            homem
  comuns aos                        benefício aos    romano.
  outros pobres                     seus             Lisboa:
                                    patronos.        Presença,
                                                     1992. p.223-
                                  • não fazia        24 6
                                    sentido ser
                                    bom com
                                    quem não
                                    tinha como
                                    retribuir.
DEVERES
                                                    DE
                                                    PATRONOS
                                                    E CLIENTES

   Officium do                Officium
     Cliente                     do
                              Patrono

•Salutatio               •Representar o cliente
 •Saudar o patrono       •Sportula
•Commendatio              •originalmente uma
 •Recomendar o patrono     cesta com uma refeição
•Suffragatio              •uma quantia em
 •Votar no parono          dinheiro
O SACERDOTADO

Religião Romana e Civilidade

• Deuses e homens estavam sempre interagindo na urbs, presentes nos rituais, nos
  templos, nos jogos, nos eventos públicos.

O Valor Social das Divindades

• Os deuses são, antes de tudo, protetores que se devem agradar devidamente,
  numa relação de troca.

Religiosidade e Patronato

• A relação dos romanos com seus deuses assemelha-se à relação que os homens
  devem manter com os reis ou patronos, seguindo o modelo das relações políticas
  e sociais então vigentes (VEYNE, 1989, p. 204).

Dimensões da Religião Romana

• A religião romana tinha uma face privada e uma outra pública.
RELIGIÃO
                               PRIVADA

           Oferendas           Te o r i a
           e libações          M A RC O S , M .
                               L ey y r e l i g i ó n
                               en el Imperio
                               Cristiano (s. IV
                               y V). Ilu –
  Culto                        R ev i s t a d e
  pelo                         C i ê nc i a s d e l a s
                               R e l ig i o n e s ,
  pater                        M a d r i d, A n e j o s
familiae                       X I , p . 51 - 6 8 ,
                               2004.

                   Liberdade
RELIGIÃO
                               PÚBLICA
           Direção
           do Culto            Te o r i a
            Cívico:            M A RC O S , M .
                               L ey y r e l i g i ó n
            Elites             en el Imperio
                               Cristiano (s. IV
                               y V). Ilu –
                               R ev i s t a d e
 Dever                         C i ê nc i a s d e l a s
 cívico                        R e l ig i o n e s ,
(pietas)                       M a d r i d, A n e j o s
                               X I , p . 51 - 6 8 ,
                               2004.

                 Controle do
                   Estado
OS
        Pax             Negligentia            Pax    CLIENTES
      deorum             deorum              romana   M A RC O S , M .
                                                      L ey y r e l i g i ó n
                                                      en el Imperio
• a paz e a        • traria derrotas   • Ligada ao    Cristiano (s. IV
  prosperidade       militares,          Imperador    y V). Ilu –
                                                      R ev i s t a d e
  de Roma            epidemias ou        • pater      C i ê nc i a s d e l a s
  dependiam da       catástrofes           familiae   R e l ig i o n e s ,
  vigilância dos     naturais            • pontifex   Madrid, Anejos
  deuses           • Religio versus        maximus    X I , p . 51 - 6 8 ,
                     superstitio                      2004.
                                         • princeps
RELIGIÃO
                                              CÍVICA E
                                              CRISTÃ


Religião Cívica            Religião
                            Cristã


•Obrigações públicas   •Obrigações
•Cultos e               privadas
 celebrações cívicas   •Cultos e
                        celebrações cívicas
                        alternativas
PRESSUPOSTOS

1.   Não há na época de Paulo a ideia de ―direita‖ e
     ―esquerda‖.
2.   A separação atual entre religião e política não fazia
     sentido no Mundo Antigo.
3.   Há ―alusões‖ e ―ecos‖ em Paulo do seu contexto de
     enunciação
PRESSUPOSTOS
1.   O Império Romano estendeu ao mundo os antigos ideais da
     República: liberdade e justiça
2.   Augusto acabou com a guerra civil, estabeleceu a paz e foi
     chamado de ―Salvador‖.
3.   Liberdade, justiça e paz eram os temasda propaganda
     imperial.
4.   O nome dado aos valores positivos trazidos pelo imperador
     era ―Evangelho‖.
5.   A máquina de guerra romana punia brutalmente rebeliões.
6.   O imperador romano era chamado de ―Filho de Deus‖ nas
     províncias orientais.
•Rogo-vos, pois, irmãos, pelas
           misericórdias de Deus, que apresenteis o
           vosso corpo por sacrifício vivo, santo e
           agradável a Deus, que é o vosso culto
Rm 12.1    racional.

                                                      ROMANOS
          •E não vos conformeis com este século,
           mas transformai-vos pela renovação da
           vossa mente, para que experimenteis
           qual seja a boa, agradável e perfeita
Rm 12.2    vontade de Deus.




          •Porque assim como num só corpo temos
           muitos membros, mas nem todos os
           membros têm a mesma função…
Rm 12.4
CORÍNTIOS
11-12
EFÉSIOS

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  • 3. PAULO E O IMPÉRIO: LENDO AS CARTAS DE PAULO EM SEU CONTEXTO
  • 4. CONFERÊNCIA I - PAULO E O IMPÉRIO: LENDO AS CARTAS DE PAULO EM SEU CONTEXTO O Evangelho da Salvação A construção de uma Imperial sociedade alternativa •O Império Romano e •Romanos 12 as cidades de Roma, •1 Co 11-12 Corinto e a Galácia •Efésios Patronato, Sacerdotados Evangelho e Poder contraimperial de Paulo •O Patronato •Carta aos Gálatas •O Sacerdotado •Carta aos Coríntios •O Poder •Carta aos Romanos
  • 6. LIMITES GEOGRÁFICOS DA GALÁCIA  Leste: Capadócia  Norte: Ponto e Bitínia e Montes da Paflagônia  Oeste: Ásia Menor  Sul: Lícia e Panfília (eventualmente unida à Cilícia) e Montes Tauro  Cidade Principal: Ancira (hoje Ancara, capital da Turquia)  Rios: Hális, Sangário
  • 7. GALÁCIA Referências •Stephen Mitchell, 1993. Anatolia: Land, Men, and Gods in Asia Minor vol. 1: "The Celts and the Impact of Roman Rule." (Oxford: Clarendon Press) 1993. •Coşkun, A., "Das Ende der "romfreundlichen Herrschaft" in Galatien und das Beispiel einer "sanften Provinzialisierung" in Zentralanatolien," in Coşkun, A. (hg), Freundschaft und Gefolgschaft in den auswärtigen Beziehungen der Römer (2. Jahrhundert v. Chr. - 1. Jahrhundert n. Chr.), (Frankfurt M. u. a., 2008) (Inklusion, Exklusion, 9), 133-164. Nome •O nome Galácia deriva de Gália; os gauleses (celtas) invadiram não só a Europa central e ocidental, no quarto e terceiro séculos a.C, como também moveram-se na direção da Ásia Menor. Ocupação do território •Os celtas foram expulsos das ricas cidades da costa ocidental, por Atalo I, de Pérgamo (séc. III), indo para os elevados platôs do interior e dominaram as tribos mais numerosas da Frígia e da Capadócia.
  • 8. GALÁCIA Cidades •Suas principais cidades eram Távio, Pessino e Ancira (Ancara). Domínio Romano - Etnarquia •Durante as guerras civis romanas do primeiro século a.C, o príncipe gálata Amintas adquiriu um grande domínio que, por favor de Augusto, teve a permissão de reter. •O "reino da Galácia" compreendia, além da Galácia propriamente dita, partes da Frígia, Licaônia, Isauria, Pisídia, Panfília e Cilícia ocidental. •Em 25 a.C, o reino de Amintas passou para as mãos dos romanos. Domínio Romano •A administração de alguns dos territórios que Amintas havia adquirido estava sujeito a flutuação (em meados dos anos 40, a Cilícia ocidental, com parte da Licaônia, pertenciam ao reino de Antíoco de Comagene). •Mas no todo a área do domínio de Amintas compreendia a província romana da Galácia.
  • 10. CORINTO Primórdios • Sua maior fama ocorrera sob Periandro (c. 625-583 a.C), mas depois de sobreviver a muitas guerras, acabou finalmente como vítima dos romanos. Destruição pelos romanos • Por causa do importante papel desempenhado por Corinto na guerra aos romanos, como cidade participante da Liga da Acaia, o cônsul Múmio incendiou e arrasou a cidade, matou seus homens e vendeu suas mulheres e crianças como escravos (146 a.C). Anexação à Macedônia • A Acaia tornou-se parte da província da Macedônia; a própria Corinto, embora não fosse abandonada de todo, tornou-se insignificante pelos cem anos seguintes. Refundação por Júlio César • Em 44 a.C. ela foi fundada de novo como colônia por Júlio César, que lhe deu o nome de "Colônia Laus Julia Corinthiensis — Corinto, o Louvor de Júlio―. Em 27 a.C, Augusto separou a Acaia da Macedônia e fez de Corinto a cidade capital. A nova província foi colocada sob o governo do senado. Sendo província senatorial, era governada por um procônsul.
  • 11. GALÁCIA Nova Anexação à Macedônia •Em 44 d.C. houve o início de novo período de união e separação entre a Macedônia e a Acaia. A reputação de Corinto •A prosperidade voltou e, com ela, a reputação de perversidade, embora se deva questionar se de fato Corinto era pior do que qualquer outra cidade portuária do leste do Mediterrâneo. A propaganda ateniense •Há uma suspeita de que a má propaganda ateniense tinha algo que ver com a fama de Corinto quanto à licenciosidade: com frequência os frutos do comércio sofrem a inveja dos que se dedicam à cultura intelectual. A tradição latina •No entanto, não se pode negar que Corinto era uma cidade em que "ninguém senão os mais fortes conseguem sobreviver" (Horácio, Epístolas 1.17.36).
  • 12. ROMA  Plínio, o velho, dissera de Roma que ela excedera em tamanho todas as cidades do mundo (História Natural 3.66s.), e teriam experimentado, nas palavras de Horácio, "a fumaça e a riqueza e o barulho de Roma", a capital e eixo do império (Odes 3.29.12).  ―Sou um cidadão romano‖ – Cícero, discurso contra Verres (Cic. In Ver. 5.2.147)  A associação entre ser cidadão e ser romano é uma das mais fortes relações de identidade que se pode notar no mundo romano.  NICOLET, C. O cidadão e o político. In: GIARDINA, A. O homem romano. Lisboa: Presença, 1992. p. 22. ―Humildes ou poderosos, governados por assembleias ou por magistrados eleitos anualmente e por um senado, ou por um príncipe vitalício (ao lado do qual, aliás, continuam a existir as antigas instituições), nenhuma hesitação é possível: cada romano é um cidadão, e todo aquele que possua ou adquira o ―direito de cidadania‖, a ―cidadania‖ romana, é automaticamente romano‖.  A civilização romana, senhora do Mediterrâneo , tratava os demais povos por meio de relações clientelares. Seu expansioni smo fundamentava -se pela sua auto-imagem de civilização superior.
  • 13. O PATRONATO  Dionísio de Halicarnasso, em sua História Antiga de Roma (Antiquitates Romanae), 2.9 ―Rômulo, depois que distinguiu os poderosos dos humildes, deu leis de acordo com aquilo, e dispôs o que cada grupo devia fazer. Os patrícios deviam realizar as funções religiosas, desempenhar os cargos, administrar justiça e dirigir com ele os assuntos públicos, dedicando-se ao que concernia à cidade. Os plebeus estavam excluídos de todo o anterior por serem desprovidos de experiência nestas ocupações e por não ter tempo para elas por causa de sua escassez de meios: deviam cultivar a terra, criar gado e dedicar-se a ofícios lucrativos (...) Aos patrícios entregou os plebeus como ‗depósito‘, ordenando que cada plebeu escolhesse aquele que quisesse como patrono (...) Rômulo prestigiou a relação com um nome adequado, chamando patronato a esta proteção dos pobres e humildes; deu a uns e outros funções úteis, fazendo desta mútua dependência algo benéfico e social.‖
  • 14. a relação patrono- cliente é sempre PATRONATO assimétrica Te o r i a SALLER, Richard. ―Patronage and f r i e n dhi p i n relação e a r l y I m p e r i al pessoal Ro m e : d r aw i n g the d i s t i n c t io n . ‖ I n : WA L L AC E - troca recíproca de H A D R I LL , A n d r ew ( e d . ) . bens e serviços Patronage in a n c i e n t s o c i e t y. London: Ro u t l ed g e , 1989. p.49-62
  • 15. os pobres pobres clientes bons maus • ou pobres por • cuja condição • tinham OS circunstância, refletia uma recursos para que não índole do participar dos CLIENTES Te o r i a tinham espírito. collegia, e W H I T TA K E R , dinheiro mas que podiam Charles. ―O que não eram votar, ou pobre‖. In: detentores ofereciam G I A R D IN A , A n d r e a ( d i r ). O das mazelas algum homem comuns aos benefício aos romano. outros pobres seus Lisboa: patronos. Presença, 1992. p.223- • não fazia 24 6 sentido ser bom com quem não tinha como retribuir.
  • 16. DEVERES DE PATRONOS E CLIENTES Officium do Officium Cliente do Patrono •Salutatio •Representar o cliente •Saudar o patrono •Sportula •Commendatio •originalmente uma •Recomendar o patrono cesta com uma refeição •Suffragatio •uma quantia em •Votar no parono dinheiro
  • 17. O SACERDOTADO Religião Romana e Civilidade • Deuses e homens estavam sempre interagindo na urbs, presentes nos rituais, nos templos, nos jogos, nos eventos públicos. O Valor Social das Divindades • Os deuses são, antes de tudo, protetores que se devem agradar devidamente, numa relação de troca. Religiosidade e Patronato • A relação dos romanos com seus deuses assemelha-se à relação que os homens devem manter com os reis ou patronos, seguindo o modelo das relações políticas e sociais então vigentes (VEYNE, 1989, p. 204). Dimensões da Religião Romana • A religião romana tinha uma face privada e uma outra pública.
  • 18. RELIGIÃO PRIVADA Oferendas Te o r i a e libações M A RC O S , M . L ey y r e l i g i ó n en el Imperio Cristiano (s. IV y V). Ilu – Culto R ev i s t a d e pelo C i ê nc i a s d e l a s R e l ig i o n e s , pater M a d r i d, A n e j o s familiae X I , p . 51 - 6 8 , 2004. Liberdade
  • 19. RELIGIÃO PÚBLICA Direção do Culto Te o r i a Cívico: M A RC O S , M . L ey y r e l i g i ó n Elites en el Imperio Cristiano (s. IV y V). Ilu – R ev i s t a d e Dever C i ê nc i a s d e l a s cívico R e l ig i o n e s , (pietas) M a d r i d, A n e j o s X I , p . 51 - 6 8 , 2004. Controle do Estado
  • 20. OS Pax Negligentia Pax CLIENTES deorum deorum romana M A RC O S , M . L ey y r e l i g i ó n en el Imperio • a paz e a • traria derrotas • Ligada ao Cristiano (s. IV prosperidade militares, Imperador y V). Ilu – R ev i s t a d e de Roma epidemias ou • pater C i ê nc i a s d e l a s dependiam da catástrofes familiae R e l ig i o n e s , vigilância dos naturais • pontifex Madrid, Anejos deuses • Religio versus maximus X I , p . 51 - 6 8 , superstitio 2004. • princeps
  • 21. RELIGIÃO CÍVICA E CRISTÃ Religião Cívica Religião Cristã •Obrigações públicas •Obrigações •Cultos e privadas celebrações cívicas •Cultos e celebrações cívicas alternativas
  • 22. PRESSUPOSTOS 1. Não há na época de Paulo a ideia de ―direita‖ e ―esquerda‖. 2. A separação atual entre religião e política não fazia sentido no Mundo Antigo. 3. Há ―alusões‖ e ―ecos‖ em Paulo do seu contexto de enunciação
  • 23. PRESSUPOSTOS 1. O Império Romano estendeu ao mundo os antigos ideais da República: liberdade e justiça 2. Augusto acabou com a guerra civil, estabeleceu a paz e foi chamado de ―Salvador‖. 3. Liberdade, justiça e paz eram os temasda propaganda imperial. 4. O nome dado aos valores positivos trazidos pelo imperador era ―Evangelho‖. 5. A máquina de guerra romana punia brutalmente rebeliões. 6. O imperador romano era chamado de ―Filho de Deus‖ nas províncias orientais.
  • 24. •Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto Rm 12.1 racional. ROMANOS •E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita Rm 12.2 vontade de Deus. •Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função… Rm 12.4