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PIBIDPrograma de Iniciação à Docência
PROJETO
BASE ARTÍSTICA E REFLEXIVA
PROFESSORAS: BRUNA MARIA, DÉBORAH CORREIA, GORETTE
ANDRADE, HAIANY LEÔNCIO, STEFANIE NASCIMENTO
MÓDULO IV
MÚSICA NORDESTINA
ALUNO:___________________________________________
A pessoa é para o que nasce
Sinopse: Três irmãs cegas. Unidas por esta
incomum peripécia do destino, Regina,
Maria e Conceição viveram toda sua vida
cantando e tocando ganzá em troca de
esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do
Brasil. O filme acompanha os afazeres
cotidianos destas mulheres e revela suas
curiosas estratégias de sobrevivência, das
quais participam parentes e vizinhos.
Acompanha também, numa reviravolta
inesperada, o efeito do cinema na vida
destas mulheres, transformando-as em
celebridades.
MUSEU DOS TRÊS PANDEIROS
O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), também conhecido como Museu dos
Três Pandeiros, está localizado às margens do Açude Velho na cidade brasileira de
Campina Grande, estado da Paraíba. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sendo
sua última obra, o museu faz parte da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).1 Foi
inaugurado no dia 13 de dezembro de 2012.2
O museu acolhe trabalhos dos mais talentosos artistas paraibanos, como Sivuca,
Jackson do Pandeiro, Marinês, Elba Ramalho, entre outros. A ideia é que cada uma
das três estruturas circulares remeta a um determinado gênero de arte.3
Sebastiana
Jackson do Pandeiro
Convidei a comadre Sebastiana
Pra cantar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u, y
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei, não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
E Sebastiana não deu mais fracasso
Mas gritava: a, e, i, o, u, y
De Volta Pro Meu
Aconchego
Nando Cordel
Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando
você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim.
Bate Coração
Elba Ramalho
Bate, bate, bate coração
Dentro desse velho peito
Você já está acostumado
A ser maltratado, a não ter direitos
Bate, bate, bate coração
Não ligue, deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida,
coração
É o amor que a gente tem pra dar
Porque o que se leva dessa vida,
coração
É o amor que a gente tem pra dar
Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito
prazer
Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito
prazer
As águas só desaguam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'água
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando
mágoas
Mas meu coração só tem amor,
amor
Era mesmo pra valer
Por isso a gente pena sofre e chora
coração
E morre todo dia sem saber
Por isso a gente pena sofre e chora
coração
E morre todo dia sem saber
Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito
prazer
Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito
prazer
Tamborete de Forró
Santanna O Cantador
Ela era miudinha
Botei seu nome
Tamborete de forró
Mas quando ela me deu uma olhada
Senti logo uma flechada
Meu coração foi logo dando um nó
Ela dançando e balançando os
cachos
Que meus cento e vinte baixos
Quase viram um pé-de-bode
Do lado dela um sujeito sem jeito
E eu aqui com dor no peito
Mas como é que pode
Tava tocando um baião cheio de
dedo
Quando dei fé tava tocando Chopin
Menina você vai me dando asa
Que eu levo você pra casa
E a gente faz um monte de
tamboretim
E ela dançando ali me deu ciúme
Por que dizem que perfume
Que é pequeno cheira mais
E ela brilhando no forró inteiro
Apagaram o candeeiro
E derramaram o gás
Ai que vontade que chegasse um
sanfoneiro
Para tomar este fole aqui de mim
Menina você vai me dando asa
Que eu levo você pra casa
E a gente faz um monte de
tamboretim
Ana Maria
Santanna O Cantador
Eu dei um beijo
Eu dei um beijo
Eu beijei Ana Maria
Por causa disso
Eu quase entrava numa fria
Ana Maria
Tinha dono e eu não sabia
Mas quem diria
Pra bem dizer
Foi sem querer
Mas terminou em confusão
A solução
Foi confundir o coração
Daí então
Troquei a vida de ilusão
Agora adeus, Ana Maria
Deus te guarde para o amor
No céu Santa Maria
Aqui na terra o seu amor
Ana Maria
Como eu queria
Dar outro beijo
Matar o meu desejo
Ai como eu queria
Ana Maria
Quanta alegria
Por seu querer
Beijar a sua boca
E ser de você
Se Avexe Não
Ô... Xalalalalalalá (x3)
Ô... Coisa boa é namorar..
Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar
Ô... Xalalalalalalá (x3)
Ô... Coisa boa é namorar
Esperando na Janela
Gilberto Gil
Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro
bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não
vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode
aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro
bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não
vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode
aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
A Luz de Tieta
Caetano Veloso
Todo dia é o mesmo dia
A vida é tão tacanha
Nada novo sob o sol
Tem que se esconder no escuro
Quem na luz se banha
Por debaixo do lençol...
Nessa terra a dor é grande
A ambição pequena
Carnaval e futebol
Quem não finge
Quem não mente
Quem mais goza e pena
É que serve de farol...
Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...
Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...
Toda noite é a mesma noite
A vida é tão estreita
Nada de novo ao luar
Todo mundo quer saber
Com quem você se deita
Nada pode prosperar...
É domingo, é fevereiro
É sete de setembro
Futebol e carnaval
Nada muda, é tudo escuro
Até onde eu me lembro
Uma dor que é sempre igual...
Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...
Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...
Êta!
Êta, êta, êta
É a lua, é o sol é a luz de tieta
Êta, êta!
Tropicana (Morena
Tropicana)
Alceu Valença
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Pele macia,
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vem me desfrutar!
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vou te desfrutar!
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Pele macia,
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vou te desfrutar!
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vem me desfrutar!
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbú cajá.
Pele macia,
Ai! carne de cajú!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçú.
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vou te desfrutar!
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vem me desfrutar!
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
Morena Tropicana!...
Dia Branco
Geraldo Azevedo
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto
Esse canto de amor
Oh! oh! oh...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
E nesse dia branco
Se branco ele for
Esse canto
Esse tão grande amor
Grande amor...
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Comigo, comigo.
Anunciação
Alceu Valença
Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...(2x)
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais...
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!...
Na bruma leve das paixões
Que vem de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais...
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!
Ah! ah! ah! ah! ah! ah!...
La Belle De Jour
Alceu Valença
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah! La Belle de Jour!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul, era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!...(2x)
Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente prá ela
Que eu escrevi
O meu primeiro blues...
Mas Belle de Jour
No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!...
La Belle de Jour!...
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul, era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!...(2x)
Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente prá ela
Que eu escrevi
O meu primeiro blues...
Mas Belle de Jour
No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!..
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!...
Chão de Giz
Zé Ramalho
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...
Asa Branca
Luiz Gonzaga
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de são joão
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus rosinha
Guarda contigo meu coração
Então eu disse, adeus rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Severina Xique-xique
Genival Lacerda
Quem não conhece Severina Xique-
xique,
que montou uma butique para vida
melhorar.
Pedro Caroço, filho de Zéfa Gamela,
passa o dia na esquina fazendo
aceno para ela.
Ele tá de olho é na butique dela!
Ele tá de olho é na butique dela!
Antigamente Severina,
coitadinha, era muito pobrezinha,
ninguém quis lhe namorar.
Mas hoje em dia só porque tem uma
butique,
pensando em lhe dar trambique,
Pedro quer lhe paqueirar, haih.
A severina não dá confiança, Pedro,
eu acho que'la tem medo de perder
o que arranjou.
Pedro Caroço é insistente, não
desiste,
na vontade ele persiste, finge que se
apaixonou, haih.
Severina, minha filha não vai na
onda de Pedro.
Olha! ele só tem interesse em você,
sabe porque?
Por que você tem uma botique,
minha filha!
Agora você querendo um sócio, olha
aqui seu Babá.
Hahahahai... passa lá Severina! Lá
ta tão bonzinho agora!
Oh meu Deus, xau!.
O Severina, como é?Resolve minha
filha!
Se quiser, psiu, passa lá! Hahai...
Ai Jesus, olha se tu não vier já tem
uma loira!
Dona Graça ta lá! hiheiiehee ai, xau!.
Borbulhas de Amor
Fagner
Tenho um coração
Dividido entre a esperança
E a razão
Tenho um coração
Bem melhor que não tivera...
Esse coração
Não consegue se conter
Ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura...
Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido
Aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor
Prá te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
Um peixe
Para enfeitar de corais
Tua cintura
Fazer silhuetas de amor
À luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti...
Canta coração
Que esta alma necessita
De ilusão
Sonha coração
Não te enchas de amargura...
Esse coração
Não consegue se conter
Ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura...
Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido
Aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor
Prá te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
Um peixe
Para enfeitar de corais
Tua cintura
Fazer silhuetas de amor
À luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti...
Uma noite
Para unir-nos até o fim
Cara-cara, beijo a beijo
E viver
Para sempre dentro de ti...
Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido
Aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor
Prá te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
Um peixe
Para enfeitar de corais
Tua cintura
Fazer silhuetas de amor
À luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti...(3x)
Para sempre
Dentro de ti...
Luiz Gonzaga
Luiz ‘Lua’ Gonzaga ‘Gonzagão’ do Nascimento
(Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto
de 1989) foi umcompositor popular brasileiro,
conhecido como o Rei do Baião.2 Foi uma das mais
completas, importantes e inventivas figuras damúsica
popular brasileira. Cantando acompanhado de sua
sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das
festas juninas e dosforrós pé-de-serra, bem como a
pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra,
o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em
que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Jackson do Pandeiro
Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes
Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília,
10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de
forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros,
a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha,
marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como
O Rei do Ritmo.
Dominguinhos
José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de
fevereiro de 1941 — São Paulo, 23 de julho de
2013), conhecido como Dominguinhos, foi um
instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio
sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz
Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação
musical influências de baião, bossa nova, choro, forró,
xote e jazz.
Música Popular
Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue-
se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo
a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao
longo das gerações. Como o nome mesmo já diz, é a música do povo, oposta à
chamada "música erudita" por ter o foco no intérprete e na performance numa
determinada camada social.
Definições
Entre estudiosos em ciências humanas, foi proposto um grande número de definições
a respeito da música popular. Frans Birrer (1985, pág. 104) estabelece quatro
conceitos de "música popular", a saber:
1. Definição normativa: sempre a música popular é um tipo musical de qualidade
inferior.
2. Definição negativa: a música popular é a música que não pode ser classificada
em qualquer outro gênero.
3. Definição sociológica: a música popular é associada a um estrato específico da
sociedade.
4. Definição tecnológico-econômica: a música popular é disseminada pela mídia
de massa e pelo mercado.
De acordo com Middleton (1990, pág. 4), nenhuma dessas definições são cabíveis,
vinculadas apenas a pontos de vista. De acordo com Hall (1978, pág. 6-7), não se
pode determinar propriamente qual música fez parte da cultura das elites e qual fez
parte da cultura do povo durante a história, o que tornaria vaga a própria definição de
música popular. Assim, a música deve ser compreendida em um campo cultural maior
(Middleton 1990, p.11).
A música popular como ferramenta de mercado
Muito da música popular provém de negócios disseminados com fins lucrativos.
Executivos e empregados de negócios vinculados à música popular tentam selecionar
e cultivar a música que teria um grande sucesso com o público, e assim maximizar os
negócios da empresa. Nessa acepção, a música popular é distinta da música folclórica,
criada pelo povo em geral para sua própria apreciação, e a música clássica,
originalmente escrita para a igreja ou para a nobreza, e atualmente subsidiada
pelos governos e universidades.
Apesar de os negócios controlarem os pilares da música popular, nem sempre os
jovens aspirantes a se tornarem músicos populares são impulsionados pelo dinheiro.
Em geral, eles aspiram a encontrar uma forma para sua expressão ou criatividade, ou
simplespente por diversão. Historicamente, os motivos de conflito de executivos e
músicos se tornou motivo de tensão na indústria da música popular pelo mundo.
Execução e composição de música popular por amadores
Muitas pessoas tocam música popular com seus amigos, geralmente em garagens ou
em estúdios amadores. Esta atividade é uma das mais amplas formas de composição
musical colaborativa nas sociedades modernas. Como música colaborativa, as
"bandas de garagem" são, de certa forma, uma reabilitação da velha tradição da
música folclórica, anteriormente composta e disseminada por amadores, apenas por
via oral. A diferença de um para outro é que os músicos de bandas de garagem têm
conhecimento da música comercial e tentam simulá-la.
Algumas músicas folclóricas de determinada sociedade muitas vezes continuam a
existir em versões popularizadas, geralmente interpretadas por profissionais e
disseminadas comercialmente.
PARÓDIA
A paródia tem como elemento principal, na
maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da
estrutura de um poema, música, filme, obras de
arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que
possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto
é, características que remetam à produção
original, como por exemplo o ritmo – no caso de
canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho,
em muitos casos, cômico, provocativo e/ou
retratação de algum tema que esteja em alta no
contexto abordado (Brasil, mundo política,
esporte, entre outros).
O novo contexto empregado à estrutura do que já
existia passa por um processo de
intertextualização para o leitor, ouvinte,
espectador. Para compreender a intenção da
paródia, às vezes, é necessário um pré-
conhecimento do objeto inicial, por isso, em geral,
opta-se por parodiar obras que sejam conhecidas
pelo público a ser atingido.
Utilizada também em propagandas, a paródia é
um meio de familiarizar o produto em questão
com as pessoas alvo. É o caso da lã de aço
“Assolan”, que em seus comerciais televisivos
parodia músicas de alguns grupos e/ou cantores
que estão na mídia, isto é, canções que,
normalmente, a sociedade já ouviu e, com isso,
mantendo o ritmo e mudando a letra, os espectadores gravam consciente ou
inconscientemente os trocadilhos e acabam adquirindo determinado item.
Retornando à marca “Assolan”, sua reformulação em cima de “Festa no apê – Latino”
foi a seguinte:
Original
“Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …
…Chega aí, pode entrar, quem ta aqui, ta em casa
é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …”
Paródia
“A família não para de crescer, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno
Lã de aço, têm esponjas, panos multiuso, saponáceos
Hoje é festa na casa e no apê, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno (bis)”
Mãos à obra!
Aluno (a):
 Releia atentamente o seu texto e, a partir das observações feitas e discutidas em sala, reescreva
o seu causo.
Título:
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Reescrever é sobreviver!
Aluno (a):
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25

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  • 1. PIBIDPrograma de Iniciação à Docência PROJETO BASE ARTÍSTICA E REFLEXIVA PROFESSORAS: BRUNA MARIA, DÉBORAH CORREIA, GORETTE ANDRADE, HAIANY LEÔNCIO, STEFANIE NASCIMENTO MÓDULO IV MÚSICA NORDESTINA ALUNO:___________________________________________
  • 2. A pessoa é para o que nasce Sinopse: Três irmãs cegas. Unidas por esta incomum peripécia do destino, Regina, Maria e Conceição viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades. MUSEU DOS TRÊS PANDEIROS O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), também conhecido como Museu dos Três Pandeiros, está localizado às margens do Açude Velho na cidade brasileira de Campina Grande, estado da Paraíba. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sendo
  • 3. sua última obra, o museu faz parte da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).1 Foi inaugurado no dia 13 de dezembro de 2012.2 O museu acolhe trabalhos dos mais talentosos artistas paraibanos, como Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês, Elba Ramalho, entre outros. A ideia é que cada uma das três estruturas circulares remeta a um determinado gênero de arte.3 Sebastiana Jackson do Pandeiro Convidei a comadre Sebastiana Pra cantar e xaxar na Paraíba Ela veio com uma dança diferente E pulava que só uma guariba E gritava: a, e, i, o, u, y Já cansada no meio da brincadeira E dançando fora do compasso Segurei Sebastiana pelo braço E gritei, não faça sujeira O xaxado esquentou na gafieira E Sebastiana não deu mais fracasso Mas gritava: a, e, i, o, u, y De Volta Pro Meu Aconchego Nando Cordel Estou de volta pro meu aconchego Trazendo na mala bastante saudade Querendo Um sorriso sincero, um abraço, Para aliviar meu cansaço E toda essa minha vontade Que bom, Poder tá contigo de novo, Roçando o teu corpo e beijando você, Prá mim tu és a estrela mais linda Seus olhos me prendem, fascinam, A paz que eu gosto de ter. É duro, ficar sem você Vez em quando Parece que falta um pedaço de mim Me alegro na hora de regressar Parece que eu vou mergulhar Na felicidade sem fim. Bate Coração Elba Ramalho Bate, bate, bate coração Dentro desse velho peito Você já está acostumado A ser maltratado, a não ter direitos Bate, bate, bate coração Não ligue, deixe quem quiser falar Porque o que se leva dessa vida, coração É o amor que a gente tem pra dar Porque o que se leva dessa vida, coração É o amor que a gente tem pra dar Oi, tum, tum, bate coração Oi, tum, coração pode bater Oi, tum, tum, tum, bate coração Que eu morro de amor com muito prazer Oi, tum, tum, bate coração Oi, tum, coração pode bater Oi, tum, tum, tum, bate coração Que eu morro de amor com muito prazer As águas só desaguam para o mar Meus olhos vivem cheios d'água Chorando, molhando meu rosto De tanto desgosto me causando mágoas Mas meu coração só tem amor, amor Era mesmo pra valer Por isso a gente pena sofre e chora coração E morre todo dia sem saber
  • 4. Por isso a gente pena sofre e chora coração E morre todo dia sem saber Oi, tum, tum, bate coração Oi, tum, coração pode bater Oi, tum, tum, tum, bate coração Que eu morro de amor com muito prazer Oi, tum, tum, bate coração Oi, tum, coração pode bater Oi, tum, tum, tum, bate coração Que eu morro de amor com muito prazer Tamborete de Forró Santanna O Cantador Ela era miudinha Botei seu nome Tamborete de forró Mas quando ela me deu uma olhada Senti logo uma flechada Meu coração foi logo dando um nó Ela dançando e balançando os cachos Que meus cento e vinte baixos Quase viram um pé-de-bode Do lado dela um sujeito sem jeito E eu aqui com dor no peito Mas como é que pode Tava tocando um baião cheio de dedo Quando dei fé tava tocando Chopin Menina você vai me dando asa Que eu levo você pra casa E a gente faz um monte de tamboretim E ela dançando ali me deu ciúme Por que dizem que perfume Que é pequeno cheira mais E ela brilhando no forró inteiro Apagaram o candeeiro E derramaram o gás Ai que vontade que chegasse um sanfoneiro Para tomar este fole aqui de mim Menina você vai me dando asa Que eu levo você pra casa E a gente faz um monte de tamboretim Ana Maria Santanna O Cantador Eu dei um beijo Eu dei um beijo Eu beijei Ana Maria Por causa disso Eu quase entrava numa fria Ana Maria Tinha dono e eu não sabia Mas quem diria Pra bem dizer Foi sem querer Mas terminou em confusão A solução Foi confundir o coração Daí então Troquei a vida de ilusão Agora adeus, Ana Maria Deus te guarde para o amor No céu Santa Maria Aqui na terra o seu amor Ana Maria Como eu queria Dar outro beijo Matar o meu desejo Ai como eu queria Ana Maria Quanta alegria Por seu querer Beijar a sua boca E ser de você Se Avexe Não Ô... Xalalalalalalá (x3) Ô... Coisa boa é namorar.. Se avexe não Amanhã pode acontecer tudo Inclusive nada Se avexe não A lagarta rasteja até o dia Em que cria asas Se avexe não Que a burrinha da felicidade Nunca se atrasa Se avexe não
  • 5. Amanhã ela pára na porta Da sua casa Se avexe não Toda caminhada começa No primeiro passo A natureza não tem pressa Segue seu compasso Inexoravelmente chega lá Se avexe não Observe quem vai subindo a ladeira Seja princesa ou seja lavadeira Pra ir mais alto vai ter que suar Ô... Xalalalalalalá (x3) Ô... Coisa boa é namorar Esperando na Janela Gilberto Gil Ainda me lembro do seu caminhar Seu jeito de olhar, eu me lembro bem Fico querendo sentir o seu cheiro É daquele jeito que ela tem O tempo todo eu fico feito tonto Sempre procurando, mas ela não vem E esse aperto no fundo do peito Desses que o sujeito não pode aguentar, ah E esse aperto aumenta meu desejo Eu não vejo a hora de poder lhe falar Por isso eu vou na casa dela, ai, ai Falar do meu amor pra ela, vai Tá me esperando na janela, ai, ai Não sei se vou me segurar Ainda me lembro do seu caminhar Seu jeito de olhar, eu me lembro bem Fico querendo sentir o seu cheiro É daquele jeito que ela tem O tempo todo eu fico feito tonto Sempre procurando, mas ela não vem E esse aperto no fundo do peito Desses que o sujeito não pode aguentar, ah E esse aperto aumenta meu desejo Eu não vejo a hora de poder lhe falar Por isso eu vou na casa dela, ai, ai Falar do meu amor pra ela, vai Tá me esperando na janela, ai, ai Não sei se vou me segurar A Luz de Tieta Caetano Veloso Todo dia é o mesmo dia A vida é tão tacanha Nada novo sob o sol Tem que se esconder no escuro Quem na luz se banha Por debaixo do lençol... Nessa terra a dor é grande A ambição pequena Carnaval e futebol Quem não finge Quem não mente Quem mais goza e pena É que serve de farol... Existe alguém em nós Em muitos dentre nós Esse alguém Que brilha mais do que Milhões de sóis E que a escuridão Conhece também... Existe alguém aqui Fundo no fundo de você De mim Que grita para quem quiser ouvir Quando canta assim... Toda noite é a mesma noite A vida é tão estreita Nada de novo ao luar Todo mundo quer saber Com quem você se deita Nada pode prosperar... É domingo, é fevereiro É sete de setembro Futebol e carnaval Nada muda, é tudo escuro
  • 6. Até onde eu me lembro Uma dor que é sempre igual... Existe alguém em nós Em muitos dentre nós Esse alguém Que brilha mais do que Milhões de sóis E que a escuridão Conhece também... Existe alguém aqui Fundo no fundo de você De mim Que grita para quem quiser ouvir Quando canta assim... Êta! Êta, êta, êta É a lua, é o sol é a luz de tieta Êta, êta! Tropicana (Morena Tropicana) Alceu Valença Da manga rosa Quero gosto e o sumo. Melão maduro, sapoti, juá. Jaboticaba, teu olhar noturno; Beijo travoso de umbú cajá. Pele macia, Ai! carne de cajú! Saliva doce, doce mel, Mel de uruçú. Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vem me desfrutar! Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vou te desfrutar! Morena Tropicana, Eu quero teu sabor. Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x) Da manga rosa Quero gosto e o sumo. Melão maduro, sapoti, juá. Jaboticaba, teu olhar noturno; Beijo travoso de umbú cajá. Pele macia, Ai! carne de cajú! Saliva doce, doce mel, Mel de uruçú. Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vou te desfrutar! Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vem me desfrutar! Morena Tropicana, Eu quero teu sabor. Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x) Morena Tropicana, Eu quero teu sabor. Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x) Da manga rosa Quero gosto e o sumo. Melão maduro, sapoti, juá. Jaboticaba, teu olhar noturno; Beijo travoso de umbú cajá. Pele macia, Ai! carne de cajú! Saliva doce, doce mel, Mel de uruçú. Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vou te desfrutar! Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vem me desfrutar! Morena Tropicana, Eu quero teu sabor. Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x) Morena Tropicana!...
  • 7. Dia Branco Geraldo Azevedo Se você vier Pro que der e vier Comigo... Eu lhe prometo o sol Se hoje o sol sair Ou a chuva... Se a chuva cair Se você vier Até onde a gente chegar Numa praça Na beira do mar Num pedaço de qualquer lugar... Nesse dia branco Se branco ele for Esse tanto Esse canto de amor Oh! oh! oh... Se você quiser e vier Pro que der e vier Comigo Se você vier Pro que der e vier Comigo... Eu lhe prometo o sol Se hoje o sol sair Ou a chuva... Se a chuva cair Se você vier Até onde a gente chegar Numa praça Na beira do mar Num pedaço de qualquer lugar... E nesse dia branco Se branco ele for Esse canto Esse tão grande amor Grande amor... Se você quiser e vier Pro que der e vier Comigo Comigo, comigo. Anunciação Alceu Valença Na bruma leve das paixões Que vêm de dentro Tu vens chegando Prá brincar no meu quintal No teu cavalo Peito nu, cabelo ao vento E o sol quarando Nossas roupas no varal...(2x) Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais... A voz do anjo Sussurrou no meu ouvido Eu não duvido Já escuto os teus sinais Que tu virias Numa manhã de domingo Eu te anuncio Nos sinos das catedrais... Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais... Ah! ah! ah! ah! ah! ah! Ah! ah! ah! ah! ah! ah!... Na bruma leve das paixões Que vem de dentro Tu vens chegando Prá brincar no meu quintal No teu cavalo Peito nu, cabelo ao vento E o sol quarando Nossas roupas no varal... Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais... A voz do anjo Sussurrou no meu ouvido
  • 8. Eu não duvido Já escuto os teus sinais Que tu virias Numa manhã de domingo Eu te anuncio Nos sinos das catedrais... Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais... Ah! ah! ah! ah! ah! ah! Ah! ah! ah! ah! ah! ah! Ah! ah! ah! ah! ah! ah! Ah! ah! ah! ah! ah! ah!... La Belle De Jour Alceu Valença Ah hei! Ah hei! Ah hei! Ah! La Belle de Jour! Ah hei! Ah hei! Ah hei! Eu lembro da moça bonita Da praia de Boa Viagem E a moça no meio da tarde De um domingo azul Azul, era Belle de Jour Era a bela da tarde Seus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul La Belle de Jour!...(2x) Belle de Jour! Oh! Oh! Belle de Jour! La Belle de Jour Era a moça mais linda De toda a cidade E foi justamente prá ela Que eu escrevi O meu primeiro blues... Mas Belle de Jour No azul viajava Seus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul La Belle de Jour!... La Belle de Jour!... Eu lembro da moça bonita Da praia de Boa Viagem E a moça no meio da tarde De um domingo azul Azul, era Belle de Jour Era a bela da tarde Seus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul La Belle de Jour!...(2x) Belle de Jour! Oh! Oh! Belle de Jour! La Belle de Jour Era a moça mais linda De toda a cidade E foi justamente prá ela Que eu escrevi O meu primeiro blues... Mas Belle de Jour No azul viajava Seus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul La Belle de Jour!.. Ah hei! Ah hei! Ah hei! Ah hei! Ah hei! Ah hei!... Chão de Giz Zé Ramalho Eu desço dessa solidão Espalho coisas sobre Um Chão de Giz Há meros devaneios tolos A me torturar Fotografias recortadas Em jornais de folhas Amiúde! Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes... Disparo balas de canhão É inútil, pois existe Um grão-vizir Há tantas violetas velhas Sem um colibri Queria usar quem sabe
  • 9. Uma camisa de força Ou de vênus Mas não vou gozar de nós Apenas um cigarro Nem vou lhe beijar Gastando assim o meu batom... Agora pego Um caminhão na lona Vou a nocaute outra vez Prá sempre fui acorrentado No seu calcanhar Meus vinte anos de "boy" That's over, baby! Freud explica... Não vou me sujar Fumando apenas um cigarro Nem vou lhe beijar Gastando assim o meu batom Quanto ao pano dos confetes Já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo É assunto popular... No mais estou indo embora! No mais estou indo embora! No mais estou indo embora! No mais!... Asa Branca Luiz Gonzaga Quando olhei a terra ardendo Qual a fogueira de são joão Eu preguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu preguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornalha Nem um pé de prantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse, adeus rosinha Guarda contigo meu coração Então eu disse, adeus rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltar pro meu sertão Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na prantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração Severina Xique-xique Genival Lacerda Quem não conhece Severina Xique- xique, que montou uma butique para vida melhorar. Pedro Caroço, filho de Zéfa Gamela, passa o dia na esquina fazendo aceno para ela. Ele tá de olho é na butique dela! Ele tá de olho é na butique dela! Antigamente Severina, coitadinha, era muito pobrezinha, ninguém quis lhe namorar. Mas hoje em dia só porque tem uma butique, pensando em lhe dar trambique, Pedro quer lhe paqueirar, haih. A severina não dá confiança, Pedro, eu acho que'la tem medo de perder o que arranjou. Pedro Caroço é insistente, não desiste, na vontade ele persiste, finge que se apaixonou, haih.
  • 10. Severina, minha filha não vai na onda de Pedro. Olha! ele só tem interesse em você, sabe porque? Por que você tem uma botique, minha filha! Agora você querendo um sócio, olha aqui seu Babá. Hahahahai... passa lá Severina! Lá ta tão bonzinho agora! Oh meu Deus, xau!. O Severina, como é?Resolve minha filha! Se quiser, psiu, passa lá! Hahai... Ai Jesus, olha se tu não vier já tem uma loira! Dona Graça ta lá! hiheiiehee ai, xau!. Borbulhas de Amor Fagner Tenho um coração Dividido entre a esperança E a razão Tenho um coração Bem melhor que não tivera... Esse coração Não consegue se conter Ao ouvir tua voz Pobre coração Sempre escravo da ternura... Quem dera ser um peixe Para em teu límpido Aquário mergulhar Fazer borbulhas de amor Prá te encantar Passar a noite em claro Dentro de ti... Um peixe Para enfeitar de corais Tua cintura Fazer silhuetas de amor À luz da lua Saciar esta loucura Dentro de ti... Canta coração Que esta alma necessita De ilusão Sonha coração Não te enchas de amargura... Esse coração Não consegue se conter Ao ouvir tua voz Pobre coração Sempre escravo da ternura... Quem dera ser um peixe Para em teu límpido Aquário mergulhar Fazer borbulhas de amor Prá te encantar Passar a noite em claro Dentro de ti... Um peixe Para enfeitar de corais Tua cintura Fazer silhuetas de amor À luz da lua Saciar esta loucura Dentro de ti... Uma noite Para unir-nos até o fim Cara-cara, beijo a beijo E viver Para sempre dentro de ti... Quem dera ser um peixe Para em teu límpido Aquário mergulhar Fazer borbulhas de amor Prá te encantar Passar a noite em claro Dentro de ti... Um peixe Para enfeitar de corais Tua cintura Fazer silhuetas de amor À luz da lua Saciar esta loucura Dentro de ti...(3x) Para sempre Dentro de ti...
  • 11. Luiz Gonzaga Luiz ‘Lua’ Gonzaga ‘Gonzagão’ do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) foi umcompositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.2 Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras damúsica popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dosforrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Jackson do Pandeiro Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo. Dominguinhos José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 — São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
  • 12. Música Popular Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue- se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações. Como o nome mesmo já diz, é a música do povo, oposta à chamada "música erudita" por ter o foco no intérprete e na performance numa determinada camada social. Definições Entre estudiosos em ciências humanas, foi proposto um grande número de definições a respeito da música popular. Frans Birrer (1985, pág. 104) estabelece quatro conceitos de "música popular", a saber: 1. Definição normativa: sempre a música popular é um tipo musical de qualidade inferior. 2. Definição negativa: a música popular é a música que não pode ser classificada em qualquer outro gênero. 3. Definição sociológica: a música popular é associada a um estrato específico da sociedade. 4. Definição tecnológico-econômica: a música popular é disseminada pela mídia de massa e pelo mercado. De acordo com Middleton (1990, pág. 4), nenhuma dessas definições são cabíveis, vinculadas apenas a pontos de vista. De acordo com Hall (1978, pág. 6-7), não se pode determinar propriamente qual música fez parte da cultura das elites e qual fez parte da cultura do povo durante a história, o que tornaria vaga a própria definição de música popular. Assim, a música deve ser compreendida em um campo cultural maior (Middleton 1990, p.11). A música popular como ferramenta de mercado Muito da música popular provém de negócios disseminados com fins lucrativos. Executivos e empregados de negócios vinculados à música popular tentam selecionar e cultivar a música que teria um grande sucesso com o público, e assim maximizar os negócios da empresa. Nessa acepção, a música popular é distinta da música folclórica, criada pelo povo em geral para sua própria apreciação, e a música clássica, originalmente escrita para a igreja ou para a nobreza, e atualmente subsidiada pelos governos e universidades. Apesar de os negócios controlarem os pilares da música popular, nem sempre os jovens aspirantes a se tornarem músicos populares são impulsionados pelo dinheiro. Em geral, eles aspiram a encontrar uma forma para sua expressão ou criatividade, ou simplespente por diversão. Historicamente, os motivos de conflito de executivos e músicos se tornou motivo de tensão na indústria da música popular pelo mundo. Execução e composição de música popular por amadores Muitas pessoas tocam música popular com seus amigos, geralmente em garagens ou em estúdios amadores. Esta atividade é uma das mais amplas formas de composição
  • 13. musical colaborativa nas sociedades modernas. Como música colaborativa, as "bandas de garagem" são, de certa forma, uma reabilitação da velha tradição da música folclórica, anteriormente composta e disseminada por amadores, apenas por via oral. A diferença de um para outro é que os músicos de bandas de garagem têm conhecimento da música comercial e tentam simulá-la. Algumas músicas folclóricas de determinada sociedade muitas vezes continuam a existir em versões popularizadas, geralmente interpretadas por profissionais e disseminadas comercialmente. PARÓDIA A paródia tem como elemento principal, na maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da estrutura de um poema, música, filme, obras de arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto é, características que remetam à produção original, como por exemplo o ritmo – no caso de canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho, em muitos casos, cômico, provocativo e/ou retratação de algum tema que esteja em alta no contexto abordado (Brasil, mundo política, esporte, entre outros). O novo contexto empregado à estrutura do que já existia passa por um processo de intertextualização para o leitor, ouvinte, espectador. Para compreender a intenção da paródia, às vezes, é necessário um pré- conhecimento do objeto inicial, por isso, em geral, opta-se por parodiar obras que sejam conhecidas pelo público a ser atingido. Utilizada também em propagandas, a paródia é um meio de familiarizar o produto em questão com as pessoas alvo. É o caso da lã de aço “Assolan”, que em seus comerciais televisivos parodia músicas de alguns grupos e/ou cantores que estão na mídia, isto é, canções que, normalmente, a sociedade já ouviu e, com isso, mantendo o ritmo e mudando a letra, os espectadores gravam consciente ou inconscientemente os trocadilhos e acabam adquirindo determinado item. Retornando à marca “Assolan”, sua reformulação em cima de “Festa no apê – Latino” foi a seguinte: Original “Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …
  • 14. …Chega aí, pode entrar, quem ta aqui, ta em casa é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …” Paródia “A família não para de crescer, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno Lã de aço, têm esponjas, panos multiuso, saponáceos Hoje é festa na casa e no apê, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno (bis)”
  • 15. Mãos à obra! Aluno (a):  Releia atentamente o seu texto e, a partir das observações feitas e discutidas em sala, reescreva o seu causo. Título: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
  • 16. Reescrever é sobreviver! Aluno (a): 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25