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FISIOLOGIA Hormônios: Leptina e Grelina Anderson Pires 02 Antonio Fabião 04 Bruno Pinhata 08 Celso Ribeiro 10 Karina de Mattos 29 Victor de Pinho 45
Introdução A ingestão de alimentos deve ser sempre suficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo sem, contudo, ser demasiada a ponto de causar obesidade. Além disso, como diferentes alimentos contém proporções distintas de proteínas, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas, é preciso que seja mantido um equilíbrio apropriado entre esses vários tipos de alimentos para que todos os segmentos dos sistemas metabólicos possam ser supridos com os nutrientes necessários. Assim, iremos abordar dois hormônios que atuam no controle do apetite: grelina e leptina.
Regulação da ingestão de alimentos Fome: O termo "fome" refere-se a um forte desejo de alimento, que está associado a diversas sensações objetivas. Por exemplo, numa pessoa que passou muitas horas sem se alimentar, o estômago sofre intensas contrações rítmicas, conhecidas como contrações da fome. Essas contrações provocam sensação de aperto ou constrição na boca do estômago e, algumas vezes, causam dor, conhecida como dor da fome. Apetite: O termo "apetite" é quase sempre utilizado com o mesmo sentido de fome, exceto que, em geral, implica o desejo por certos tipos específicos de alimentos, e não de qualquer nutriente em geral. Por conseguinte, o apetite ajuda a pessoa a escolher a qualidade dos alimentos que irá ingerir. Saciedade: A saciedade é o oposto da fome. Significa uma sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos. Em geral, a saciedade surge após uma refeição completa, em particular quando os depósitos de armazenamento nutricional do indivíduo, isto é, o tecido adiposo e as reservas de glicogênio, já estão repletos.
Centros neurais para controle da fome e saciedade
Fatores que regulam a quantidade de alimento ingerido regulação energética (regulação a longo prazo), relacionada com a manutenção de quantidades normais de reservas energéticas a longo prazo no organismo e, regulação alimentar (regulação a curto prazo), relacionada com o mecanismo de evitar a superalimentação durante cada refeição. O sistema de regulação da alimentação a longo prazo, que inclui todos os mecanismos de feedback nutricionais, ajuda a manter as reservas de nutrientes constantes nos tecidos, evitando que fiquem excessivamente baixas ou elevadas. Por outro lado, os estímulos reguladores a curto prazo atendem a duas outras finalidades. Em primeiro lugar, fazem com que a pessoa se alimente com menores quantidades, permitindo que o alimento passe pelo trato gastrointestinal num ritmo mais uniforme, de modo que os mecanismos digestivos e absortivos possam atuar numa taxa ótima, em lugar de serem periodicamente sobrecarregados. Em segundo lugar, impedem a ingestão de quantidade de alimento em cada refeição que seriam excessivas para os sistemas de armazenamento após a absorção de todo o alimento.
Leptina: O Hormônio da Obesidade É o hormônio responsável pelo controle da ingestão alimentar que atua nas células neurais do hipotálamo. Sua ação promove a redução do consumo de alimentos e aumenta o gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras, sendo portanto a responsável pela sensação de saciedade.
Grelina: O Hormônio da Fome O nome grelina origina-se da palavra ghre, do inglês, GrowHormone Release. Uma das principais funções desse peptídeo é o aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH). O hormônio grelina é um potente estimulador da liberação de GH em células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo. Assim, a descoberta da grelina permitiu o aparecimento de um novo sistema regulatório para a secreção de GH, já que sua ação estimulatória para a liberação de GH é mais acentuada em humanos do que em animais. Além de sua ação como liberador de GH, a grelina possui outras importantes atividades, incluindo estimulação da secreção lactotrófica e corticotrófica, atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético; controle da secreção ácida e da
Obesidade Podemos dizer que a obesidade existe quando a parcela de tecido adiposo representa mais de 20% do peso corporal total no homem e mais de 25% na mulher. Freqüentemente resulta de um balanço energético perturbado no qual a ingestão é maior do que o consumo. A ingestão alimentar é determinada essencialmente pelos centros hipotalâmicos da Fome e da Saciedade. Em muitos obesos estes centros estão desregulados favorecendo o aparecimento da obesidade. Exercícios e o Controle da Leptina e Grelina Exercicio : O papel do exercício no controle de peso é geralmente associado com o efeito direto do déficit de energia durante a atividade física, que por sua vez cria um balanço energético negativo e leva à perda de peso
Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Grelina O exercício físico modifica as concentrações dos principais hormônios (por exemplo, leptina, insulina, e grelina) que modulam o balanço energético. Estas respostas podem ocorrer rapidamente, ou seja, uma única sessão de exercício físico pode modificar os níveis de alguns destes hormônios, o único requisito é alcançar intensidade e/ou duração suficientes. O efeito da sessão aguda de exercício e o tipo de micronutrientes consumidos mostram ter papeis fundamentais na diminuição do apetite, sendo que a fome ficaria suprimida de maneira mais potente após exercícios de alta intensidade e ingestão de alimentos.
A diferença nas concentrações de grelina antes, durante e após exercício físico em esteira e treinamento de força mostrou que a grelinaacilada e a fome são reprimidas durante e após exercício aeróbio e exercício de força. Conclui-se que os estudos com a grelina são importantes para a regulação da ingestão de alimentos, alem de participar de diversos processos fisiológicos, pois tem sido relatada sua função em coração, vasos sanguíneos, adipócitos, proliferação celular, entre outros. A fome pode ser reprimida pelo exercício aeróbio em esteira quando executados acima de 60% do Vo2máximo, o PYY é aumentado durante e após apenas no grupo exercício aeróbio. Estes achados sugerem que o controle do apetite por uma redução nas concentrações plasmáticas de grelina é claro em indivíduos submetidos ao exercício agudo de alta intensidade, entretanto, os resultados com treinamentos mais longos se mostram contraditórios.Talvez o grande achado dos últimos estudos envolvendo grelina, exercício e alimentação seja o efeito que a alimentação e o exercício promovem na grelina circulante, mostrando que a junção destes pode ser uma estratégia na regulação do apetite e controle da obesidade.
Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Leptina O exercício prolongado, de moderada intensidade, diminuiu os níveis de leptina, com um atraso de 48h após exercício. No entanto, uma atividade física de curta duração, de intensidade máxima, não afeta os níveis de leptina. Ainda, em um outro estudo realizado por Landt et al (1997) demonstraram que a concentração plasmática de leptina diminuía 32% em maratonistas após atividade extenuante constituída de 101 milhas de corrida, com 35,8 ± 11,1 horas de duração e grande gasto energético. Leptina e exercício agudo Diversos estudos mostram que os níveis plasmáticos de leptina não se alteram em função de exercícios aeróbios agudos em atletas ou não atletas desenvolveram um protocolo de exercício com o objetivo de verificar se a concentração plasmática de leptina era dependente da intensidade do exercício aeróbio (corrida em esteira por 30 minutos). Para tanto, os voluntários executaram o mesmo exercício, em diferentes dias, com diferentes intensidades baseadas no limiar de lactato, a intensidade do exercício aeróbio não modifica os níveis plasmáticos de leptina logo após o esforço, nem após a recuperação. Mais recentemente verificaram que os níveis de leptina permanecem inalterados após uma sessão aguda de exercício aeróbio, confirmando resultados prévios.
Leptina e exercício crônico Em geral, em estudos crônicos de curta duração, não superior a 12 semanas, observa-se redução da leptinemia tanto em humanos quanto em animais de laboratório . Por outro lado, existem resultados conflitantes quando se analisa o estudo do efeito do exercício físico de longa duração sobre os níveis circulantes de leptina. Alguns estudos mostram diminuição e outros nenhuma alteração. Novas pesquisas em  indivíduos adultos obesos e sedentários, sendo 51 homens e 46 mulheres, que treinaram por 20 semanas, em cicloergômetro,comfreqüência semanal de 3 vezes e intensidade inicial de 55% e final de 75% do VO2máx. Os resultados mostraram que, apesar de o VO2máx ter melhorado significativamente após as 20 semanas, tanto homens quanto mulheres não apresentaram qualquer modificação nos níveis plasmáticos de leptina. Foi avaliado também o efeito do exercício aeróbio por 24 semanas em mulheres obesas de meia-idade, a 50% da freqüência cardíaca máxima, e também não foram encontradas quaisquer alterações nos níveis séricos de leptina . Em atletas, poucos estudos foram realizados na tentativa de encontrar alguma correlação entre os níveis plasmáticos de leptina e alguma variável que poderia influenciar a performance dos mesmos.
Leptina e exercícios com pesos em humanos Como em quase todas outras áreas do conhecimento científico relacionado ao movimento humano, a maioria dos estudos sobre leptina estudou o efeito do treinamento aeróbio, e poucos trabalhos existem relacionados ao treinamento com pesos (musculação) e leptina. Um estudo envolvendo jovens fisiculturistas e jovens sedentários, com sobrepeso ou com peso considerado normal, demonstrou que os níveis de leptina eram semelhantes entre os grupos e que o treinamento com pesos com objetivo de hipertrofia muscular, portanto, não influenciava a concentração de leptina independentemente das variações na composição corporal encontradas. Estudos mostram que os níveis de leptina parecem não ser influenciados pelos exercícios com pesos, independentemente do protocolo empregado, seja realizado baixo número de repetições com grande peso ou alto número de repetições empregadas com pequeno peso opondo-se ao movimento.
Conclusão Com isso o grupo conclui que o mecanismo de controle de ingestão de alimentos, é influenciado por fatores ambientais e culturais, e regulados por fatores neurais, endócrinos, adipocitárioe intestinais, fatores neurais esses que incluem a leptina e grelina. Sendo que a leptina figura como uma maior importância no controle da ingestão alimentar atuando nas células neurais do hipotálamo, e a grelina como um potente estimulador de GH.  E em relação à atividade física, a conclusão é que ela pode ajudar no controle destes importantes hormônios. Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre estes peptídeos torna-se de grande relevância na manutenção e preservação da qualidade de vida da população, e poderá proporcionar novas abordagens no tratamento da obesidade.

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Leptina e Grelina

  • 1. FISIOLOGIA Hormônios: Leptina e Grelina Anderson Pires 02 Antonio Fabião 04 Bruno Pinhata 08 Celso Ribeiro 10 Karina de Mattos 29 Victor de Pinho 45
  • 2. Introdução A ingestão de alimentos deve ser sempre suficiente para suprir as necessidades metabólicas do organismo sem, contudo, ser demasiada a ponto de causar obesidade. Além disso, como diferentes alimentos contém proporções distintas de proteínas, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas, é preciso que seja mantido um equilíbrio apropriado entre esses vários tipos de alimentos para que todos os segmentos dos sistemas metabólicos possam ser supridos com os nutrientes necessários. Assim, iremos abordar dois hormônios que atuam no controle do apetite: grelina e leptina.
  • 3. Regulação da ingestão de alimentos Fome: O termo "fome" refere-se a um forte desejo de alimento, que está associado a diversas sensações objetivas. Por exemplo, numa pessoa que passou muitas horas sem se alimentar, o estômago sofre intensas contrações rítmicas, conhecidas como contrações da fome. Essas contrações provocam sensação de aperto ou constrição na boca do estômago e, algumas vezes, causam dor, conhecida como dor da fome. Apetite: O termo "apetite" é quase sempre utilizado com o mesmo sentido de fome, exceto que, em geral, implica o desejo por certos tipos específicos de alimentos, e não de qualquer nutriente em geral. Por conseguinte, o apetite ajuda a pessoa a escolher a qualidade dos alimentos que irá ingerir. Saciedade: A saciedade é o oposto da fome. Significa uma sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos. Em geral, a saciedade surge após uma refeição completa, em particular quando os depósitos de armazenamento nutricional do indivíduo, isto é, o tecido adiposo e as reservas de glicogênio, já estão repletos.
  • 4. Centros neurais para controle da fome e saciedade
  • 5. Fatores que regulam a quantidade de alimento ingerido regulação energética (regulação a longo prazo), relacionada com a manutenção de quantidades normais de reservas energéticas a longo prazo no organismo e, regulação alimentar (regulação a curto prazo), relacionada com o mecanismo de evitar a superalimentação durante cada refeição. O sistema de regulação da alimentação a longo prazo, que inclui todos os mecanismos de feedback nutricionais, ajuda a manter as reservas de nutrientes constantes nos tecidos, evitando que fiquem excessivamente baixas ou elevadas. Por outro lado, os estímulos reguladores a curto prazo atendem a duas outras finalidades. Em primeiro lugar, fazem com que a pessoa se alimente com menores quantidades, permitindo que o alimento passe pelo trato gastrointestinal num ritmo mais uniforme, de modo que os mecanismos digestivos e absortivos possam atuar numa taxa ótima, em lugar de serem periodicamente sobrecarregados. Em segundo lugar, impedem a ingestão de quantidade de alimento em cada refeição que seriam excessivas para os sistemas de armazenamento após a absorção de todo o alimento.
  • 6. Leptina: O Hormônio da Obesidade É o hormônio responsável pelo controle da ingestão alimentar que atua nas células neurais do hipotálamo. Sua ação promove a redução do consumo de alimentos e aumenta o gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras, sendo portanto a responsável pela sensação de saciedade.
  • 7. Grelina: O Hormônio da Fome O nome grelina origina-se da palavra ghre, do inglês, GrowHormone Release. Uma das principais funções desse peptídeo é o aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH). O hormônio grelina é um potente estimulador da liberação de GH em células somatotróficas da hipófise e do hipotálamo. Assim, a descoberta da grelina permitiu o aparecimento de um novo sistema regulatório para a secreção de GH, já que sua ação estimulatória para a liberação de GH é mais acentuada em humanos do que em animais. Além de sua ação como liberador de GH, a grelina possui outras importantes atividades, incluindo estimulação da secreção lactotrófica e corticotrófica, atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético; controle da secreção ácida e da
  • 8. Obesidade Podemos dizer que a obesidade existe quando a parcela de tecido adiposo representa mais de 20% do peso corporal total no homem e mais de 25% na mulher. Freqüentemente resulta de um balanço energético perturbado no qual a ingestão é maior do que o consumo. A ingestão alimentar é determinada essencialmente pelos centros hipotalâmicos da Fome e da Saciedade. Em muitos obesos estes centros estão desregulados favorecendo o aparecimento da obesidade. Exercícios e o Controle da Leptina e Grelina Exercicio : O papel do exercício no controle de peso é geralmente associado com o efeito direto do déficit de energia durante a atividade física, que por sua vez cria um balanço energético negativo e leva à perda de peso
  • 9. Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Grelina O exercício físico modifica as concentrações dos principais hormônios (por exemplo, leptina, insulina, e grelina) que modulam o balanço energético. Estas respostas podem ocorrer rapidamente, ou seja, uma única sessão de exercício físico pode modificar os níveis de alguns destes hormônios, o único requisito é alcançar intensidade e/ou duração suficientes. O efeito da sessão aguda de exercício e o tipo de micronutrientes consumidos mostram ter papeis fundamentais na diminuição do apetite, sendo que a fome ficaria suprimida de maneira mais potente após exercícios de alta intensidade e ingestão de alimentos.
  • 10. A diferença nas concentrações de grelina antes, durante e após exercício físico em esteira e treinamento de força mostrou que a grelinaacilada e a fome são reprimidas durante e após exercício aeróbio e exercício de força. Conclui-se que os estudos com a grelina são importantes para a regulação da ingestão de alimentos, alem de participar de diversos processos fisiológicos, pois tem sido relatada sua função em coração, vasos sanguíneos, adipócitos, proliferação celular, entre outros. A fome pode ser reprimida pelo exercício aeróbio em esteira quando executados acima de 60% do Vo2máximo, o PYY é aumentado durante e após apenas no grupo exercício aeróbio. Estes achados sugerem que o controle do apetite por uma redução nas concentrações plasmáticas de grelina é claro em indivíduos submetidos ao exercício agudo de alta intensidade, entretanto, os resultados com treinamentos mais longos se mostram contraditórios.Talvez o grande achado dos últimos estudos envolvendo grelina, exercício e alimentação seja o efeito que a alimentação e o exercício promovem na grelina circulante, mostrando que a junção destes pode ser uma estratégia na regulação do apetite e controle da obesidade.
  • 11. Efeitos do exercício físico sobre o hormônio Leptina O exercício prolongado, de moderada intensidade, diminuiu os níveis de leptina, com um atraso de 48h após exercício. No entanto, uma atividade física de curta duração, de intensidade máxima, não afeta os níveis de leptina. Ainda, em um outro estudo realizado por Landt et al (1997) demonstraram que a concentração plasmática de leptina diminuía 32% em maratonistas após atividade extenuante constituída de 101 milhas de corrida, com 35,8 ± 11,1 horas de duração e grande gasto energético. Leptina e exercício agudo Diversos estudos mostram que os níveis plasmáticos de leptina não se alteram em função de exercícios aeróbios agudos em atletas ou não atletas desenvolveram um protocolo de exercício com o objetivo de verificar se a concentração plasmática de leptina era dependente da intensidade do exercício aeróbio (corrida em esteira por 30 minutos). Para tanto, os voluntários executaram o mesmo exercício, em diferentes dias, com diferentes intensidades baseadas no limiar de lactato, a intensidade do exercício aeróbio não modifica os níveis plasmáticos de leptina logo após o esforço, nem após a recuperação. Mais recentemente verificaram que os níveis de leptina permanecem inalterados após uma sessão aguda de exercício aeróbio, confirmando resultados prévios.
  • 12. Leptina e exercício crônico Em geral, em estudos crônicos de curta duração, não superior a 12 semanas, observa-se redução da leptinemia tanto em humanos quanto em animais de laboratório . Por outro lado, existem resultados conflitantes quando se analisa o estudo do efeito do exercício físico de longa duração sobre os níveis circulantes de leptina. Alguns estudos mostram diminuição e outros nenhuma alteração. Novas pesquisas em indivíduos adultos obesos e sedentários, sendo 51 homens e 46 mulheres, que treinaram por 20 semanas, em cicloergômetro,comfreqüência semanal de 3 vezes e intensidade inicial de 55% e final de 75% do VO2máx. Os resultados mostraram que, apesar de o VO2máx ter melhorado significativamente após as 20 semanas, tanto homens quanto mulheres não apresentaram qualquer modificação nos níveis plasmáticos de leptina. Foi avaliado também o efeito do exercício aeróbio por 24 semanas em mulheres obesas de meia-idade, a 50% da freqüência cardíaca máxima, e também não foram encontradas quaisquer alterações nos níveis séricos de leptina . Em atletas, poucos estudos foram realizados na tentativa de encontrar alguma correlação entre os níveis plasmáticos de leptina e alguma variável que poderia influenciar a performance dos mesmos.
  • 13. Leptina e exercícios com pesos em humanos Como em quase todas outras áreas do conhecimento científico relacionado ao movimento humano, a maioria dos estudos sobre leptina estudou o efeito do treinamento aeróbio, e poucos trabalhos existem relacionados ao treinamento com pesos (musculação) e leptina. Um estudo envolvendo jovens fisiculturistas e jovens sedentários, com sobrepeso ou com peso considerado normal, demonstrou que os níveis de leptina eram semelhantes entre os grupos e que o treinamento com pesos com objetivo de hipertrofia muscular, portanto, não influenciava a concentração de leptina independentemente das variações na composição corporal encontradas. Estudos mostram que os níveis de leptina parecem não ser influenciados pelos exercícios com pesos, independentemente do protocolo empregado, seja realizado baixo número de repetições com grande peso ou alto número de repetições empregadas com pequeno peso opondo-se ao movimento.
  • 14. Conclusão Com isso o grupo conclui que o mecanismo de controle de ingestão de alimentos, é influenciado por fatores ambientais e culturais, e regulados por fatores neurais, endócrinos, adipocitárioe intestinais, fatores neurais esses que incluem a leptina e grelina. Sendo que a leptina figura como uma maior importância no controle da ingestão alimentar atuando nas células neurais do hipotálamo, e a grelina como um potente estimulador de GH. E em relação à atividade física, a conclusão é que ela pode ajudar no controle destes importantes hormônios. Portanto, o aprofundamento dos conhecimentos sobre estes peptídeos torna-se de grande relevância na manutenção e preservação da qualidade de vida da população, e poderá proporcionar novas abordagens no tratamento da obesidade.