3. A serviço da classificação ,
seleção, Seriação
Atitude de reprodução , de
alienação de cumprimento
de normas
Intenção prognóstica,
somativa, de explicação e
apresentação de resultados
finais
Visão unilateral e
unidimensional
De privilégio a
homogeneidade,
classificação e repetição
Avaliação a serviço da
aprendizagem do aluno, da
formação,da cidadania
Para a mobilização, a
inquietação, a busca do
sentido, e significado para a
ação
Intenção de acompanhamento
permanente , de mediação, de
intervenção pedagógica para a
melhoria da aprendizagem
À visão dialógica, de
negociação
Respeito á individualidade,
confiança na capacidade de
todos e a socialização
4. A avaliação tem como finalidade do ensino a formação
integral da pessoa
concepção construtivista:
A avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira
que o processo avaliador tem que observar as diferentes
fases de uma intervenção que deverá ser estratégica: a
avaliação inicial, o planejamento, a adequação do plano
(avaliação reguladora), avaliação final, avaliação
integradora ( que permita estabelecer novas propostas de
intervenção.
A avaliação é o elemento-chave de todo o processo de
ensinar e aprender.
A avaliação formativa visa a participação do aluno e a
possibilidade do professor observar e acompanhar o
processo demonstrando uma atitude observadora e
indagadora que os impulsionam a analisar o que acontece
e a tomar decisões para reorientar os processos.
5. 1-Professor como Sujeito do processo - o professor se colocar na condição de sujeito do processo e desejar as mudanças.
2 - Mudança de postura - o que altera a realidade é a ação, é através de suas atividades que o sujeito deixa sua marca no
mundo.. A práxis, enquanto atividade específica do ser articulação viva entre ação e reflexão; é a ação informada pela
reflexão (conhecimento, fins, estratégias) e a realização desafiada pela ação (com todo seu enraizamento histórico-social)..
3) Criticidade - é o exercício individual e também coletivo que se opõe à ingenuidade, à inserção na ideologia dominante e
às pseudo-superações. O senso crítico deve ser mantido em relação ao próprio processo de mudança; é preciso sempre
avaliar a mudança e se necessário, retificar o caminho.
4) Totalidade - É o esforço em direção à apreensão do todo, mas tendo clareza do seu inacabamento, de que é uma atividade
que nunca se esgota, uma vez que novas relações sempre podem ser descobertas ou estabelecidas. Totalidade, enquanto
categoria de pensamento, não é tudo; é relacionar as informações (para gerar conhecimento).
5) Visão do processo - A resistência em relação à mudança pode estar relacionada à própria compreensão que o indivíduo
tem dela: vale lembrar que mudar não significa necessariamente, mudar de uma vez (ritmo) e tudo (abrangência
6) Trabalho Coletivo - A mudança na avaliação depende do educador, mas como ser de relações, numa atividade interativa,
que depende também dos outros (colegas, alunos, pais). A participação coletiva ajuda na constituição de uma visão mais
precisa do problema.
7) Supervisão - Algumas pessoas passam pela vida sem jamais se colocarem em determinadas questões, assim como pode
haver abuso da liberdade, autoritarismo. Daí a importância da função supervisora funcionar como a outra- visão. Não se
deve impor a mudança, mas também não é razoável ficar esperando que a necessidade de mudança surja espontaneamente.
Daí a demanda da mediação: provocar, subsidiar e interagir.
8) Ética - Existe necessidade de desenvolvimento ético por parte do professor (e do coletivo da classe) no sentido de se
comprometer com a aprendizagem efetiva do aluno.
9) Estética - O processo de mudança pede também o desenvolvimento de uma certa estética, de uma nova sensibilidade
tanto para o real como para a própria mudança.
6. Critérios para a elaboração dos instrumentos de avaliação numa perspectiva libertadora:
Essenciais – dar ênfase ao que é fundamental
Reflexivos – levar a pensar, estabelecer relações
Abrangentes – o conteúdo da avaliação deve ser amostra representativa do que está
sendo trabalhado
Contextualizados - a contextualização permite a construção de sentido
Claros - dizem bem objetivamente o que se quer
Compatíveis - no mesmo nível de complexidade do dia a dia. Nem mais fáceis, nem
mais difíceis.
Os objetivos não atingidos pelos alunos são retomados e retrabalhados
imediatamente em sala de aula (recuperação contínua e ou paralela)
O professor faz auto-análise para saber se há necessidade de rever sua forma de
ensinar daquele conteúdo ( replanejar de métodos e tempos, avaliação reguladora)
Esses objetivos são incluídos na próxima avaliação, dando oportunidade de expressão
da nova síntese de conhecimento e permitindo ao professor, saber se os alunos
superaram a dificuldade.( avaliação cumulativa)
7. Como Distorções do Ensino podemos apontar:
Metodologia passiva - ensino de caráter transmissivo, memorização mecânica.
Conteúdos sem sentido relevante para o aluno - alienados e alienante, desvinculados
da realidade, fechados, esclerosados.
O Não –Ensino -
É o vazio pedagógico, não há mediação.
Formação Frágil – professor que demonstra fragilidade na formação de competência
para enfrentar conflitos.
Modismos - inovações jogadas para os docentes provocando desorientação e confusão.
Necessidade de sobrevivência pedagógica - o professor que faz qualquer coisa que dê
certo para sobreviver no contexto tão estressante da sala de aula.
Demissão em serviço – crises de identidades
8. A) a partir da realidade:
Como regulagens das aprendizagens :conhecer a
realidade e adequar o trabalho ao aluno como
sujeito, numa realidade, num espaço, num tempo.
O objeto de estudo deve ter com significado para
professor e aluno
B) Projeção das finalidades;
Intencionalidade – onde se quer chegar
C) elaboração de formas de mediação
Voltado para a construção do saber
9. Mobilização para o conhecimento
Construção do conhecimento – conhecer,
aplicar, interpretar comunicar.
Elaboração e expressão – sistematizar.
Construção do conhecimento,
construção do sujeito
Construção do coletivo da sala de aula
10. A mediação é um processo de informação a partir de
um sistema de representação (o professor com um
conteúdo, uma estrutura informativa e um código) a
outro sistema de representação
(o aluno, que processa ativamente tal informação)
A mediação se produz, em primeiro lugar, fora do
aluno, por meio dos agentes culturais que atuam como
mediadores externos.
Processo de internalização: o aluno atribui sentido
próprio às informações, a partir de experiências e
aprendizagens anteriores, gerando para si, novos
conhecimentos. Ressalta-se a interação social no
desenvolvimento do indivíduo
11. “O conceito de mobilização implica idéia de
movimento. Mobilizar é pôr em movimento. Para
insistir nessa dinâmica interna é que utilizamos o
termo mobilização de preferência à motivação. A
mobilização implica mobilizar-se (de dentro),
enquanto que a motivação enfatiza o fato de que
se é motivado por alguém ou por algo (de fora) .
Mediar a mobilização exigir-lhe-á manter-se
flexível, atento, crítico sobre seu planejamento.
Propor sem delimitar; questionar e provocar, sem
antecipar respostas possíveis; articular novas
perguntas à continuidade observada dos
estudantes. ( avaliação diagnóstica)
12. Diversificar experiências : em tempo; em graus de
dificuldade; em termos de realização individual,
parcerias, pequenos grupos; em termos de recursos
didáticos, em termos da expressão do
conhecimento.
Atividades diversificadas:a organização de
experiências educativas desafiadoras
Propostas diferentes aos alunos: articuladas às
suas necessidades e possibilidades individuais.
Mediar a expressão do conhecimento
Tarefas gradativas e articuladas
Adotar uma postura reflexiva no aluno e no professor
13. Registros em avaliação mediadora
Registros são dados de uma história vivida por educadores e educandos.
É preciso se registrar o que se observa de significativo como percurso de
memória diante da diversidade e um “exercício de prestar atenção ao
processo”.
DADOS É essencial que o conjunto de dados selecionados sejam
relevantes sobre o que observou e pensou para que possam subsidiar a
continuidade de sua ação educativa. Devem se constituir em dados
descritivos, analíticos, sobre aspectos qualitativos observados, pois dados
quantitativos não permitem analisar em que aspectos o aluno evoluiu, de
que estratégias se utiliza e outras questões de igual significado em termos
de sua aprendizagem.
Instrumentos de avaliação são entendidos como trabalhos, provas,
tarefas e testes aplicados pelo professor que, analisados servem de dados
de acompanhamento do aprendizado do aluno.
A observação de tarefas e manifestações dos alunos não são em si um
instrumento, mas uma ação do professor. Para que os dados observados
se constituam em instrumentos, precisam se transformar em registros,
sejam esses, anotações, conceitos ou notas.
14. Critérios de avaliação; são entendidos por
orientações didáticas de execução de uma
tarefa por seus aspectos formais: número de
páginas, organização no papel, itens de
resposta, normas de redação técnica, etc.
Numa visão mediadora não existe a preocupação
com critérios precisos e definidos, pois o
instrumento de avaliação representa um ponto
de partida, um questionamento que se faz à
espreita de respostas inéditas, diferentes,
imprevistas.
15. Elaboração:
Questões claras, sem ambigüidades
Dificuldades de compreensão ao alcance do aluno
Não reproduzir textualmente frases de livros
Procure escrever de tal maneira os itens de modo que um
deles não forneça indício ou confunda a resposta do
outro
Evite a interdependência de itens.
16. Dossiês, Portfólios, Relatórios de
avaliação
são instrumentos de análise da evolução do aluno.
São coletâneas de registros sobre a aprendizagem do aluno
que favorecem o professor, aos próprios alunos e às famílias
trazendo uma visão evolutiva do processo de
Significa analisar o presente como constitutivo de uma
história (o conjunto de situações observadas até o momento),
e o futuro como compromisso a ser compartilhado com o
aluno (possibilidades de novos saberes, experiências
educativas, complementações de sentido).
O significado do registro para os professores
17. Mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola
(Perrenoud, 1993a: 173), e, no limite, mudar a própria sociedade!
O grande desafio então é:
Escola se organizar para garantir a aprendizagem
( e o desenvolvimento) de todos
Organização Geral da Escola
Alguns momentos institucionais que são fundamentais no
processo de mudança da avaliação: O trabalho coletivo na
escola, o projeto-político-pedagógico e o papel da equipe
diretiva.
Trabalho coletivo
Decisão coletiva
Estudos/formação continua do professor
O papel das equipes gestoras.