SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Refração
Camila FerreiraAguiar
Definição
A refração luminosa ocorre
quando a luz passa de um
meio transparente e
homogêneo , para outro
meio também transparente
e homogêneo mudando sua
direção.
Exemplos de refração no cotidiano
• Quando uma lanterna é
apontada para uma
piscina ou quando
observamos o caule de
uma flor dentro de um
jarro transparente com
água e observamos um
desvio do seu trajeto
natural fora d’agua,
estamos presenciando a
refração
A natureza da luz e a refração
• A refração é um
fenômeno estritamente
ondulatório, como a luz
também apresenta esta
propriedade, podemos
concluir que para refração
a luz se comporta como
onda.
Consequências do caráter ondulatório da luz
• Como a luz ,para a
refração, se comporta
como onda terá
velocidades diferentes em
meios diferentes.











V
V
teconsf
fV
tan


Consequências do caráter ondulatório da luz
Sólido Líquido Gasoso
Distância
Pequena
Velocidade
Pequena
Distância
Média
Velocidade
Media
Distância
Grande
Velocidade
grande
Refração da luz
• A velocidade da onda luminosa depende da
densidade do meio. Quanto maior a densidade de
um meio, menor a velocidade de propagação da
onda nesse meio.
Dióptro plano
• Dióptro plano é a
superfície (interface)
entre dois meios de
materiais distintos.
Quando a luz passa
de um material para
outro ocorre a
refração.
Dióptro plano
• Um dióptro plano deve ser homogêneo (feito do mesmo
material), transparente (permite a passagem regular da
luz) e isotrópico (só permite um sentido de refração)
Dióptro plano
• Há materiais que são
birrefringentes, ou seja, o
feixe luminoso é dividido
em dois, formando-se
assim duas imagens. Este
não é um meio isotrópico
Índice de refringência
• Para um dado meio transparente, n depende da cor da luz.
nVERM.< nALAR. < nAM < nVERDE < nAZU < nANIL< nVIOLETA
Leis de refração
^r
N
i = Ângulo de
incidência
r = Ângulo de
refração
N = Normal
Atenção: i ≠ r
Refração de ondas na superfície de
Líquidos
• Nomenclatura:
 N : normal à superfície no ponto de incidência
 i : ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio incidente e a
normal)
 r : ângulo de refração (ângulo formado pelo raio refratado e a normal)
 Vi e i : velocidade e comprimento de onda da onda incidente
 Vr e r : velocidade e comprimento de onda da onda refratada
Leis da Refração
• Primeira Lei: O raio incidente, a normal e o raio refratado
são coplanares;
• Segunda Lei: Lei de Snell-Descartes
r
i
r
i
V
V
r
i



ˆsen
ˆsen
Refração da luz
Obs.: A refração sempre
vem acompanhada da
reflexão
Refração da luz
• Refringência: resistência que o meio oferece a
passagem da luz.






ondadeocomprimentmenor
velocidademenor
densidademaior
)(erefringentmaismeio






ondadeocomprimentmaior
velocidademaior
densidademenor
)(erefringentmenosmeio
I
R
Refração da luz - Representação
Normal
i
r
Raio
incidente
Raio
refratado
Luz passando do meio menos para o meio mais refringente:










)0ˆse(ˆˆ iir
λλ
VV
IR
IR
Neste caso podemos dizer que o raio refratado
aproxima-se da normal
I
R
Refração da luz – Representação
com frentes de onda
Normal
Frente de
onda
incidente
Frente de
onda
refratada
Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
r
i
IR  
I
R
Refração da luz - Representação
Normal
i
r
Raio
incidente
Raio
refratado
Neste caso podemos dizer que o raio refratado
afasta-se da normal
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:










)0ˆse(ˆˆ iir
λλ
VV
IR
IR
I
R
Refração da luz – Representação
com frentes de onda
NormalFrente de
onda
incidente
Frente de
onda
refratada
Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão
i
r
IR  
I
R
Refração da luz - Representação
Normal
i=0º
r=0º Raio
refratado
Neste caso tivemos uma refração sem desvio
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:










o
IR
IR
ir
λλ
VV
0ˆˆ
Raio
incidente
Refração da Luz
Desvio angular do raio refratado
Normal
i
r 
Normal
i
r 
ri ˆˆ ir ˆˆ 
Índice de Refração absoluto de um meio
• Definição: é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a
velocidade da luz no meio considerado.
smonde
V
V
N
meio
vácuo
meio
8
vácuo 103V 

O índice de refração depende da densidade do
meio, do material e da freqüência utilizada para
medi-lo.
Índice de Refração - Observações









1
1
1
meiosdemaisN
N
N
ar
vácuo
smonde
V
V
N
meio
vácuo
meio
8
vácuo 103V 

Leis da Refração
• O raio refratado, o raio
incidente e a normal são
coplanares.
• Lei de Snell:
I
R
R
I
R
I
N
N
V
V
r
i



ˆsen
ˆsen
VI = velocidade da onda
incidente
VR = velocidade da onda
refratada
I = comprimento de onda da
onda incidente
R = comprimento de onda da
onda refratada
NI = índice de refração do meio
de incidência
NR = índice de refração do meio
de refração
n
N
Ângulo Limite de Incidência
Normal
i= L
r= 90º
Raio
incidente
Raio
refratado
N
n
L ˆsen
O ângulo de incidência é chamado de ângulo limite
(L) se o ângulo de refração for igual a 90o.
N
n
Ângulo Limite de Refração
Normal
i=90o
r= L
Raio
incidente
Raio
refratado
N
n
L ˆsen
O ângulo de refração é chamado de ângulo limite se
o ângulo de incidência for igual a 90o.
N
n
ReflexãoTotal da Luz






Li
Condições para que ocorra reflexão total:
N
i=0o
r=0o
i < L
N
i = Li > L
N
Neste caso tivemos
uma reflexão total
REFLEXÃO TOTAL DA LUZ – ÂNGULO LIMITE

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Slides de Refração
Slides de Refração Slides de Refração
Slides de Refração sartremoyses
 
Introdução à ondulatória
Introdução à ondulatóriaIntrodução à ondulatória
Introdução à ondulatóriaMarcelo Alano
 
óptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisóptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisbruninhablc
 
Refração luminosa
Refração luminosaRefração luminosa
Refração luminosaChris x-MS
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométricalaizdiniz
 
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºanoOndas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºanoItalo Oliveira
 
13 reflexao e refracao da luz
13  reflexao e refracao da luz13  reflexao e refracao da luz
13 reflexao e refracao da luzdaniela pinto
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luzfisicaatual
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostáticajoaberb
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luzparamore146
 
Aula 04 espelhos esféricos
Aula 04   espelhos esféricosAula 04   espelhos esféricos
Aula 04 espelhos esféricosCris Oliveira
 

La actualidad más candente (20)

Slides de Refração
Slides de Refração Slides de Refração
Slides de Refração
 
Introdução à ondulatória
Introdução à ondulatóriaIntrodução à ondulatória
Introdução à ondulatória
 
Fundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométricaFundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométrica
 
Refração
 Refração Refração
Refração
 
óptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentaisóptica - princípios fundamentais
óptica - princípios fundamentais
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Fenômenos ópticos 9° ano
Fenômenos ópticos 9° anoFenômenos ópticos 9° ano
Fenômenos ópticos 9° ano
 
Refração luminosa
Refração luminosaRefração luminosa
Refração luminosa
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Acústica
AcústicaAcústica
Acústica
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºanoOndas Eletromagnéticas 9ºano
Ondas Eletromagnéticas 9ºano
 
13 reflexao e refracao da luz
13  reflexao e refracao da luz13  reflexao e refracao da luz
13 reflexao e refracao da luz
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Campo e potencial elétrico
Campo e potencial elétricoCampo e potencial elétrico
Campo e potencial elétrico
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Aula 04 espelhos esféricos
Aula 04   espelhos esféricosAula 04   espelhos esféricos
Aula 04 espelhos esféricos
 
Ondulatória
OndulatóriaOndulatória
Ondulatória
 

Similar a Refração

Similar a Refração (20)

Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Refração da luz
Refração da luz Refração da luz
Refração da luz
 
Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001Refração da luz 3º ano sandiego 001
Refração da luz 3º ano sandiego 001
 
Óptica geométrica
Óptica geométricaÓptica geométrica
Óptica geométrica
 
Óptica geométrica
Óptica geométrica Óptica geométrica
Óptica geométrica
 
Fisica ondas 4
Fisica ondas 4Fisica ondas 4
Fisica ondas 4
 
Optica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista pptOptica geométrica revisão geral marista ppt
Optica geométrica revisão geral marista ppt
 
Optica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) pptOptica geométrica (estágio i) ppt
Optica geométrica (estágio i) ppt
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Refração
RefraçãoRefração
Refração
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral ppt
 
Optica geométrica revisão geral ppt
Optica geométrica revisão geral  pptOptica geométrica revisão geral  ppt
Optica geométrica revisão geral ppt
 
Refração da Luz
Refração da LuzRefração da Luz
Refração da Luz
 
Aula de Introdução-à-Ondulatória-e-Óptica.ppt
Aula de Introdução-à-Ondulatória-e-Óptica.pptAula de Introdução-à-Ondulatória-e-Óptica.ppt
Aula de Introdução-à-Ondulatória-e-Óptica.ppt
 
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFALFísica: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
Física: Refração da Luz e Lentes Esféricas - IFAL
 
Optica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem pptOptica geométrica revisão geral sem ppt
Optica geométrica revisão geral sem ppt
 
AULA-028---FENOMENOS-ONDULATORIOS.pdf
AULA-028---FENOMENOS-ONDULATORIOS.pdfAULA-028---FENOMENOS-ONDULATORIOS.pdf
AULA-028---FENOMENOS-ONDULATORIOS.pdf
 
Luz
LuzLuz
Luz
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 
Optica
OpticaOptica
Optica
 

Último

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 

Último (20)

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 

Refração

  • 2. Definição A refração luminosa ocorre quando a luz passa de um meio transparente e homogêneo , para outro meio também transparente e homogêneo mudando sua direção.
  • 3. Exemplos de refração no cotidiano • Quando uma lanterna é apontada para uma piscina ou quando observamos o caule de uma flor dentro de um jarro transparente com água e observamos um desvio do seu trajeto natural fora d’agua, estamos presenciando a refração
  • 4. A natureza da luz e a refração • A refração é um fenômeno estritamente ondulatório, como a luz também apresenta esta propriedade, podemos concluir que para refração a luz se comporta como onda.
  • 5. Consequências do caráter ondulatório da luz • Como a luz ,para a refração, se comporta como onda terá velocidades diferentes em meios diferentes.            V V teconsf fV tan  
  • 6. Consequências do caráter ondulatório da luz Sólido Líquido Gasoso Distância Pequena Velocidade Pequena Distância Média Velocidade Media Distância Grande Velocidade grande
  • 7. Refração da luz • A velocidade da onda luminosa depende da densidade do meio. Quanto maior a densidade de um meio, menor a velocidade de propagação da onda nesse meio.
  • 8. Dióptro plano • Dióptro plano é a superfície (interface) entre dois meios de materiais distintos. Quando a luz passa de um material para outro ocorre a refração.
  • 9. Dióptro plano • Um dióptro plano deve ser homogêneo (feito do mesmo material), transparente (permite a passagem regular da luz) e isotrópico (só permite um sentido de refração)
  • 10. Dióptro plano • Há materiais que são birrefringentes, ou seja, o feixe luminoso é dividido em dois, formando-se assim duas imagens. Este não é um meio isotrópico
  • 11. Índice de refringência • Para um dado meio transparente, n depende da cor da luz. nVERM.< nALAR. < nAM < nVERDE < nAZU < nANIL< nVIOLETA
  • 12. Leis de refração ^r N i = Ângulo de incidência r = Ângulo de refração N = Normal Atenção: i ≠ r
  • 13. Refração de ondas na superfície de Líquidos • Nomenclatura:  N : normal à superfície no ponto de incidência  i : ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio incidente e a normal)  r : ângulo de refração (ângulo formado pelo raio refratado e a normal)  Vi e i : velocidade e comprimento de onda da onda incidente  Vr e r : velocidade e comprimento de onda da onda refratada
  • 14. Leis da Refração • Primeira Lei: O raio incidente, a normal e o raio refratado são coplanares; • Segunda Lei: Lei de Snell-Descartes r i r i V V r i    ˆsen ˆsen
  • 15. Refração da luz Obs.: A refração sempre vem acompanhada da reflexão
  • 16. Refração da luz • Refringência: resistência que o meio oferece a passagem da luz.       ondadeocomprimentmenor velocidademenor densidademaior )(erefringentmaismeio       ondadeocomprimentmaior velocidademaior densidademenor )(erefringentmenosmeio
  • 17. I R Refração da luz - Representação Normal i r Raio incidente Raio refratado Luz passando do meio menos para o meio mais refringente:           )0ˆse(ˆˆ iir λλ VV IR IR Neste caso podemos dizer que o raio refratado aproxima-se da normal
  • 18. I R Refração da luz – Representação com frentes de onda Normal Frente de onda incidente Frente de onda refratada Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão r i IR  
  • 19. I R Refração da luz - Representação Normal i r Raio incidente Raio refratado Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se da normal Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:           )0ˆse(ˆˆ iir λλ VV IR IR
  • 20. I R Refração da luz – Representação com frentes de onda NormalFrente de onda incidente Frente de onda refratada Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão i r IR  
  • 21. I R Refração da luz - Representação Normal i=0º r=0º Raio refratado Neste caso tivemos uma refração sem desvio Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:           o IR IR ir λλ VV 0ˆˆ Raio incidente
  • 22. Refração da Luz Desvio angular do raio refratado Normal i r  Normal i r  ri ˆˆ ir ˆˆ 
  • 23. Índice de Refração absoluto de um meio • Definição: é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado. smonde V V N meio vácuo meio 8 vácuo 103V   O índice de refração depende da densidade do meio, do material e da freqüência utilizada para medi-lo.
  • 24. Índice de Refração - Observações          1 1 1 meiosdemaisN N N ar vácuo smonde V V N meio vácuo meio 8 vácuo 103V  
  • 25. Leis da Refração • O raio refratado, o raio incidente e a normal são coplanares. • Lei de Snell: I R R I R I N N V V r i    ˆsen ˆsen VI = velocidade da onda incidente VR = velocidade da onda refratada I = comprimento de onda da onda incidente R = comprimento de onda da onda refratada NI = índice de refração do meio de incidência NR = índice de refração do meio de refração
  • 26. n N Ângulo Limite de Incidência Normal i= L r= 90º Raio incidente Raio refratado N n L ˆsen O ângulo de incidência é chamado de ângulo limite (L) se o ângulo de refração for igual a 90o.
  • 27. N n Ângulo Limite de Refração Normal i=90o r= L Raio incidente Raio refratado N n L ˆsen O ângulo de refração é chamado de ângulo limite se o ângulo de incidência for igual a 90o.
  • 28. N n ReflexãoTotal da Luz       Li Condições para que ocorra reflexão total: N i=0o r=0o i < L N i = Li > L N Neste caso tivemos uma reflexão total
  • 29. REFLEXÃO TOTAL DA LUZ – ÂNGULO LIMITE