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ROBÓTICA E EDUCAÇÃO
              INCLUSIVA
               João Vilhete V. d'Abreu
                jvilhete@unicamp.br




Universidade Estadual de        Núcleo de Informática
   Campinas - UNICAMP         Aplicada à Educação - NIED
Olhando para a Atualidade



No mundo atual o homem tem
necessidade de trabalhar com
novas tecnologias. Novas
tecnologias geram anseios,
ansiedades que levam a debates
que, por sua vez, levam à
percepção pública da ciência e
das tecnologias que passam a
ser objetos de pesquisa (Schulz,
2009).
Roteiro
• Educação Inclusiva

• Robótica

• O que é Pesquisa?

• Pesquisa na Área de Robótica Pedagógica.

• Projeto de pesquisa na Área de Educação
  Especial

• Ambiente Sensorial

• Maquete Tátil Sonora

• Maquete Tátil Sonora da BCCL

• Rota Acessível
Educação Inclusiva


A educação é uma questão de
direitos humanos e indivíduos com
deficiências devem fazer parte das
escolas, as quais devem modificar
seu funcionamento para incluir
todos os alunos. (Conferência
Mundial da UNESCO de 1994).
Educação Inclusiva
• Uma escola inclusiva é aquela que
  educa todos os seus alunos em salas de
  aula regulares. É um lugar do qual todos
  fazem parte, em que todos são aceitos,
  onde todos ajudam e são ajudados por
  seus colegas... (Stainback e Stainback,
  1999).

• Professores e outros profissionais da
  educação devem estar a par de
  estratégias práticas que podem utilizar
  na sala de aula, na escola e na
  comunidade para melhorar a inclusão
  bem-sucedida.
Ensino Inclusivo

  Três componentes do Ensino
  Inclusivo (Karagiannis e
  Stainback, 1999) :

1) Rede de apoio, envolve a coordenação de
   equipes e de indivíduos que se apóiam uns
   aos outros através de conexões formais e
   informais;
2) Consulta cooperativa e trabalho em equipe,
   indivíduos de várias especialidades
   trabalhando juntos para implementar
   programas para diferentes alunos em
   ambientes integrados;
3) Aprendizagem cooperativa, criação de uma
   atmosfera de aprendizagem, na sala de aula,
   em que alunos com vários interesses
   educacionais podem atingir seu potencial..
Benefícios para os alunos das
     escolas inclusivas
1) Descoberta de pontos em comum com pessoas
   que parecem e agem de maneira diferente;

2) Orgulho de ajudar alguém a conseguir ganhos
   importantes aparentemente impossíveis de se
   conseguir;

3) Ter oportunidade para cuidar de outras pessoas;

4) Agir conscientemente baseados em valores
   importantes como, promoção da igualdade,
   superação da segregação ou a defesa de alguém
   que é tratado injustamente;

5) Desenvolver habilidades para a resolução
   cooperativa dos problemas. Na comunicação, na
   instrução e na prestação da ajuda pessoal,
   (O’Brien, 1992, 1993, 1994).
Pesquisa na Área de
Robótica Pedagógica
Pesquisa e a produção de
        conhecimento


O que é Pesquisa:

• Produção de conhecimento novo,
  relevante;

• Questionamento reconstrutivo, a dúvida,
  a curiosidade;

• A pergunta é que move o mundo e não a
  resposta
Finalidades da pesquisa

Para Quê se pesquisa?

• Para se produzir novos conhecimentos;
• Para se responder às dúvidas e
  inquietações de uma sociedade;
• Para se entender determinado aspecto
  relacionado, por ex. às tecnologias
• Para o avanço da ciência e da
  tecnologia;
• Para se transformar uma determinada
• realidade;
• Para oferecer contribuição aos
  problemas sociais, econômicos,
  tecnológicos, etc...
O que é Robótica?
• Uma forma de automação industrial

• Conjunto de conceitos básicos de:

  Mecânica, Cinemática, Automação,
  Hidráulica Informática e Inteligência
  Artificial, envolvidos no funcionamento de
  um robô.

• Combinação das Engenharias:
  Elétrica, Mecânica, Industrial, Civil,
  Arquitetura e Urbanismo, Computação,
  Educação, Economia, etc.
O que é Robótica Pedagógica?




Utilização de
aspectos/abordagens da robótica
industrial num contexto no qual
as atividades de construção,
automação e controle de
dispositivos robóticos, propiciam
o manuseio de conceitos, em um
ambiente de ensino-aprendizagem
Motivação da Robótica Pedagógica

 Desenvolver ambientes de
 aprendizagem que propiciem trabalhar
 conceitos científicos.


 • Desenvolver atividades visando
   criar situações de aprendizagem
   interdisciplinar.

 • Verificar em que medida a utilização
   de um determinado dispositivo
   auxilia no processo de explicitação
   de um dado conceito.


 • Documentar o projeto em todas as
   suas etapas em função dos
   aspectos conceituais abordados.
O Que se ganha em termos da
      Aprendizagem?


    A utilização dos conceitos
    científicos por intermédio dos
    processos de:

• Exercitar

• Manusear

• Experimentar

• Testar hipóteses
Implementação de Ambientes de
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  Ambientes de aprendizagem
  baseados em dispositivos robóticos
  consiste em desenvolver atividades
  educacionais envolvendo:

Construção do Dispositivo Robótico

Elaboração de Programas para controle
  do dispositivo

Desenvolvimento de Metodologias de
  uso do dispositivo
Desenvolvimento de Metodologia


 O desenvolvimento da
 metodologia é a síntese, da
 construção e da elaboração do
 programa de controle, na qual o
 desafio é:

 Criar algo que não é parte do
 dispositivo, mas que é fundamental
 para que seu uso provoque
 mudanças no processo de
 aprendizagem
Resumindo

•    A Robótica Pedagógica pode:

a)   Transformar a aprendizagem, em algo
     divertido, tornando bastante acessível os
     princípios de Ciência e Tecnologia.

b)   Propiciar tomada de consciência da ciência da
     nossa vida cotidiana.

c)   Permitir; pensar, raciocinar, buscar por meio de
     erros e acertos a solução de problemas.

d)   Propiciar o desenvolvimento de auto-estima,
     habilidades científicas, solidariedade e
     colaboração.

e)   Permitir sistematização de ideias numa
     situação em que os conteúdos atravessam
     diversas áreas do conhecimento, abordando
     conceitos e princípios de disciplinas de forma
     articulada.
Ambiente Sensorial para
Ensino de Cartografia Tátil
Estudo

• Questão da diferença: Ambientes
  restritivos versus ambientes
  inclusivos;

• Foco do trabalho está na Autonomia:
  estudo/pesquisa de ideias mais
  avançadas sobre inclusão;

• Autonomia para ser exercitada de
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  pessoa passe a pertencer um dado
  espaço.
Estudo
  Desenvolvimento de Dispositivos
  pautando-se fortemente em aspectos
  relacionados à Autonomia.

• Autonomia do sujeito diferente, como
  condição de domínio no ambiente físico e
  social.

• Autonomia produzida numa relação
  mediada pela cultura e pelo processo
  sócio-histórico.

• Autonomia construída no cotidiano das
  relações de tal modo que essas pessoas
  passem a compreender a importância
  dessa construção para as suas vidas.
Porquê do Trabalho


• Utilizar Dispositivo Robótico, na sala de
  aula, num contexto de ensino e
  aprendizagem denominado de Ambiente
  de Robótica Pedagógica;

• Observar a utilização de tecnologias
  digitais no processo de construção de
  conhecimento de pessoas com
  deficiência.
Objetivos da Pesquisa
• Implementar ferramentas de hardware e
  software para pessoas com deficiência;

• Elaborar material didático tátil integrado a
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  visando possibilitar maior autonomia;

• Utilizar material didático de baixo custo
  que facilite a difusão da linguagem tátil no
  tratamento e comunicação da informação
  geográfica;

• Inclusão de pessoas com deficiência
Exemplo de dispositivos
robóticos para Pessoas
   com Deficiência
Dispositivos para Pessoas com
            Deficiência

  Diferentes tipos de dispositivos
  podem ser desenvolvidos. Esses
  dispositivos devem ter pelo menos
  duas características:

• Propiciar comunicação,
  representação e exploração do
  mundo em que essas pessoas vivem;

• Possibilitar que esse processo de
  interação com o dispositivo favoreça
  a aprendizagem.
Traçador Gráfico Original
Traçador Gráfico Adaptado
Mesa Digitalizadora
Manipulador Robótico
Uso do Manipulador Robótico
Ambientes Desenvolvidos
                   (Resumo)




Tartaruga                 Sala Ambiente
Mecânica de Solo




Traçador Gráfico          Quatro Estações
Ambientes Desenvolvidos
                (Resumo)


Sala Ambiente
Robótica Pedagógica e
  Inclusão (Maqute tátil sonora)
Sistema Braille
O sistema de leitura e escrita em Braille,
criado em 1825 por Louis Braille vem
ajudando essa transmissão de informação,
dando acesso à pessoa com deficiência
visual a educação e a cultura e abrindo
espaço para os diferentes campos do saber
humano. Porém nem toda informação pode
ser transmitida de forma verbal como por
exemplo, linhas retas, curvas e formas
geométricas. Para a representação do
espaço urbano e arquitetônico é necessária a
utilização de outras ferramentas e
simbologias que, em conjunto com o Braille,
podem compor um instrumento de leitura.
Maquete Tátil
  Sonora
Definição Maquete Tátil Sonora



• Dispositivo Robótico que
  representa um determinado espaço
  geográfico sob a forma de mapa. A
  esse dispositivo são inseridos
  sensores táteis cujo acionamento
  reproduz sinais sonoros com o
  objetivo de orientação espacial das
  pessoas (d’Abreu 2012).
Maquete Tátil


Pesquisas em Robótica Pedagógica no
NIED/UNICAMP tem utilizado a
implementação de interfaces
eletrônicas que permitem conectar e
controlar sensores, conectados ou
não, a um computador. Com este
recurso é viável inserir sensores a um
mapa tátil, possibilitando assim
incorporar à sensibilidade tátil de um
objeto também a percepção sonora e
deste modo favorecer os processos
cognitivos.
Maquete Tátil


• Sensor conectado ao objeto na maquete
  e, interfaceado com o computador, ou
  não, permite pronunciar o nome do
  objeto sempre que o sensor for
  pressionado pelo dedo da pessoa.

• Sensores, utilizados como elementos
  que dão “voz” à maquete.
Maquete Tátil
             (Ilustração)



Quando pressionado o sensor
conectado/associado a um objeto da
maquete a pessoa poderá ter, como
realimentação, a informação sonora
relacionada ao nome desse objeto.
Controle da Maquete




A maquete está ligada a uma interface
de hardware (ou interface eletrônica)
que manda a informação de qual sensor
foi pressionado ao computador.
O hardware é composto basicamente
pelo microcontrolador (PIC 16F877A)
que gerencia quais sons devem ser
executados ao pressionar de cada
botão.
Maquete Tátil
(Interface Eletrônica)
Alunos Construindo Maquete

   Maquete de relevo para explicar a
   ocupação desordenada do espaço.




Conceitos Geográfico-Ambientais:

Mata ciliar, Nascente, Curso e Desembocadura de
um rio, etc.
Maquete Ambiental




Colocação de sensores, seleção e
gravação de sons no computador e a
elaboração do programa pelos alunos.
Aluno Manuseando Maquete
Maquete Tátil


• Neste tipo de instrumento as
  informações são apresentadas de forma
  a orientar espacialmente o indivíduo e
  consistem em indicar a direção de
  caminhos e percursos, pontos de
  destino;

• Utilização deste tipo de equipamento,
  possibilita outras diferentes maneiras de
  percepção de um espaço;

• Ou seja, recursos tecnológicos utilizados
  para providenciar a inclusão social.
Exemplo

Maquete Tátil do Piso Térreo da
Biblioteca Central da Unicamp
Rota Acessível
http://www.nied.unicamp.br/rotacessivel/index.jsp
         http://rotacessivel.blogspot.com
Objetivo



• Construir um Mapa Tátil Sonoro que
  auxilia o usuário com deficiência visual a
  se locomover no ambiente da Unicamp.

• Parceria entre Núcleo de Informática
  Aplicada à Educação - NIED e
  Faculdade de Engenharia Civil,
  Arquitetura e Urbanismo – FEC.
Mapa de fluxo de Pedestres no
           Campus
Recorte do mapa de fluxo de
     Pedestres no Campus

• Percurso entre o Ciclo Básico e a
  BCCL da Unicamp
Mapa Tátil
Legenda do Mapa
                 (mensagens sonoras)

1.   Você está no Ciclo Básico, início da Rota
     Acessível;

2.   Fonte, Lado do Ciclo Básico;

3.   Fonte, Lado do Pavilhão Básico;

4.   Pavilhão Básico Diretoria Acadêmica;

5.   À esquerda Rota Alternativa de retorno ao Ciclo
     Básico, à direita continuação da Rota Acessível
     sentido Biblioteca Central;

6.   À frente ponto de ônibus da portaria 1, à direita
     continuação da Rota Acessível sentido
     Biblioteca Central;

7.   Biblioteca Central;

8.   Ponto de ônibus da portaria 1 fim da Rota
     Acessível.
Metodologia

    A metodologia utilizada é a pesquisa de
    campo para realizar testes de aceitabilidade
    junto à comunidade que potencialmente usará
    o equipamento. Esta metodologia consiste
    em:

1. Realizar a revisão da literatura sobre a
   construção de mapas táteis e sonoros;

2. Desenvolver diretrizes para a confecção
   destes instrumentos de leitura;

3. Desenvolver diretrizes pedagógicas para a
   aplicação deste equipamento junto aos
   usuários com deficiência;


4. Estabelecer os critérios para sua manipulação
   e utilização.
Teste de Usabilidade do Mapa

Roteiro para aplicação do questionário:
Usabilidade do mapa tátil sonoro
Da rota Ciclo Básico 1 / BCCL da Unicamp

1. Explicar o objetivo da pesquisa

2. Explicar os aspectos éticos da pesquisa

3. Exploração livre

4. Exploração direcionada

5. Aplicação do questionário
Teste de Usabilidade do Mapa
Folder (Frente)
Folder (parte interna)
Folder (verso)
Maquete Tátil
  (última versão)
Conclusão


• Dispositivos Robóticos, em geral, com recursos
  tecnológicos diferenciados são instrumentos
  importantes para a ampliação do conhecimento
  de pessoas com deficiência;


• Maquete tátil com sensores pode ser inserido no
  contexto de desenvolvimento de tecnologias que
  ampliam a acessibilidade para pessoas com
  deficiência visual;

• Robótica Pedagógica contribuindo com a
  implementação de Recursos Tecnológicos
  utilizados para propiciar a inclusão social.
Agradecimentos

• À Fundação de Amparo à Pesquisa
  do Estado de São Paulo-FAPESP
  pelo financiamento da pesquisa.

• Ao NIED e FEC pela parceria que
  acolheu e apóia esta pesquisa
  junto a Universidade.

• À organização do Campus Party,
  pela oportunidade de
  apresentarmos e divulgarmos este
  trabalho.
Referências Bibliográficas

d‘Abreu, Bernardi, et al ,Concepção e
   Modelagem de Mapa Tátil Sonoro de Uma
   Rota Acessível In: VI Congreso
   Iberoamericano de Tecnologías de Apoyo
   a la Discapacidad - IBERDISCAP, 2011.

O’Brien J. & Lyle O’Brien, C. Everybody’s
  here, now we can begin. Lithonia, GA:
  Responsive Systems Associates, 1994.

Stainback S., Stainback W., Inclusão um
  Guia para Educadores. Ed. Artmed, Porto
  Alegre, 1999.

Schulz P. A encruzilhada nanotecnologia
  Inovação tecnologia e riscos. Vieira &
  Lent, Rio de Janeiro, 2009.
Muito Obrigado
          João Vilhete Viegas d'Abreu
               jvilhete@unicamp.br
             joao.vilhete@gmail.com
http://www.nied.unicamp.br/rotacessivel/index.jsp
         http://rotacessivel.blogspot.com/

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Robótica e educação inclusiva

  • 1. ROBÓTICA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA João Vilhete V. d'Abreu jvilhete@unicamp.br Universidade Estadual de Núcleo de Informática Campinas - UNICAMP Aplicada à Educação - NIED
  • 2. Olhando para a Atualidade No mundo atual o homem tem necessidade de trabalhar com novas tecnologias. Novas tecnologias geram anseios, ansiedades que levam a debates que, por sua vez, levam à percepção pública da ciência e das tecnologias que passam a ser objetos de pesquisa (Schulz, 2009).
  • 3. Roteiro • Educação Inclusiva • Robótica • O que é Pesquisa? • Pesquisa na Área de Robótica Pedagógica. • Projeto de pesquisa na Área de Educação Especial • Ambiente Sensorial • Maquete Tátil Sonora • Maquete Tátil Sonora da BCCL • Rota Acessível
  • 4. Educação Inclusiva A educação é uma questão de direitos humanos e indivíduos com deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos. (Conferência Mundial da UNESCO de 1994).
  • 5. Educação Inclusiva • Uma escola inclusiva é aquela que educa todos os seus alunos em salas de aula regulares. É um lugar do qual todos fazem parte, em que todos são aceitos, onde todos ajudam e são ajudados por seus colegas... (Stainback e Stainback, 1999). • Professores e outros profissionais da educação devem estar a par de estratégias práticas que podem utilizar na sala de aula, na escola e na comunidade para melhorar a inclusão bem-sucedida.
  • 6. Ensino Inclusivo Três componentes do Ensino Inclusivo (Karagiannis e Stainback, 1999) : 1) Rede de apoio, envolve a coordenação de equipes e de indivíduos que se apóiam uns aos outros através de conexões formais e informais; 2) Consulta cooperativa e trabalho em equipe, indivíduos de várias especialidades trabalhando juntos para implementar programas para diferentes alunos em ambientes integrados; 3) Aprendizagem cooperativa, criação de uma atmosfera de aprendizagem, na sala de aula, em que alunos com vários interesses educacionais podem atingir seu potencial..
  • 7. Benefícios para os alunos das escolas inclusivas 1) Descoberta de pontos em comum com pessoas que parecem e agem de maneira diferente; 2) Orgulho de ajudar alguém a conseguir ganhos importantes aparentemente impossíveis de se conseguir; 3) Ter oportunidade para cuidar de outras pessoas; 4) Agir conscientemente baseados em valores importantes como, promoção da igualdade, superação da segregação ou a defesa de alguém que é tratado injustamente; 5) Desenvolver habilidades para a resolução cooperativa dos problemas. Na comunicação, na instrução e na prestação da ajuda pessoal, (O’Brien, 1992, 1993, 1994).
  • 8. Pesquisa na Área de Robótica Pedagógica
  • 9. Pesquisa e a produção de conhecimento O que é Pesquisa: • Produção de conhecimento novo, relevante; • Questionamento reconstrutivo, a dúvida, a curiosidade; • A pergunta é que move o mundo e não a resposta
  • 10. Finalidades da pesquisa Para Quê se pesquisa? • Para se produzir novos conhecimentos; • Para se responder às dúvidas e inquietações de uma sociedade; • Para se entender determinado aspecto relacionado, por ex. às tecnologias • Para o avanço da ciência e da tecnologia; • Para se transformar uma determinada • realidade; • Para oferecer contribuição aos problemas sociais, econômicos, tecnológicos, etc...
  • 11. O que é Robótica? • Uma forma de automação industrial • Conjunto de conceitos básicos de: Mecânica, Cinemática, Automação, Hidráulica Informática e Inteligência Artificial, envolvidos no funcionamento de um robô. • Combinação das Engenharias: Elétrica, Mecânica, Industrial, Civil, Arquitetura e Urbanismo, Computação, Educação, Economia, etc.
  • 12. O que é Robótica Pedagógica? Utilização de aspectos/abordagens da robótica industrial num contexto no qual as atividades de construção, automação e controle de dispositivos robóticos, propiciam o manuseio de conceitos, em um ambiente de ensino-aprendizagem
  • 13. Motivação da Robótica Pedagógica Desenvolver ambientes de aprendizagem que propiciem trabalhar conceitos científicos. • Desenvolver atividades visando criar situações de aprendizagem interdisciplinar. • Verificar em que medida a utilização de um determinado dispositivo auxilia no processo de explicitação de um dado conceito. • Documentar o projeto em todas as suas etapas em função dos aspectos conceituais abordados.
  • 14. O Que se ganha em termos da Aprendizagem? A utilização dos conceitos científicos por intermédio dos processos de: • Exercitar • Manusear • Experimentar • Testar hipóteses
  • 15. Implementação de Ambientes de Aprendizagem Ambientes de aprendizagem baseados em dispositivos robóticos consiste em desenvolver atividades educacionais envolvendo: Construção do Dispositivo Robótico Elaboração de Programas para controle do dispositivo Desenvolvimento de Metodologias de uso do dispositivo
  • 16. Desenvolvimento de Metodologia O desenvolvimento da metodologia é a síntese, da construção e da elaboração do programa de controle, na qual o desafio é: Criar algo que não é parte do dispositivo, mas que é fundamental para que seu uso provoque mudanças no processo de aprendizagem
  • 17. Resumindo • A Robótica Pedagógica pode: a) Transformar a aprendizagem, em algo divertido, tornando bastante acessível os princípios de Ciência e Tecnologia. b) Propiciar tomada de consciência da ciência da nossa vida cotidiana. c) Permitir; pensar, raciocinar, buscar por meio de erros e acertos a solução de problemas. d) Propiciar o desenvolvimento de auto-estima, habilidades científicas, solidariedade e colaboração. e) Permitir sistematização de ideias numa situação em que os conteúdos atravessam diversas áreas do conhecimento, abordando conceitos e princípios de disciplinas de forma articulada.
  • 18. Ambiente Sensorial para Ensino de Cartografia Tátil
  • 19. Estudo • Questão da diferença: Ambientes restritivos versus ambientes inclusivos; • Foco do trabalho está na Autonomia: estudo/pesquisa de ideias mais avançadas sobre inclusão; • Autonomia para ser exercitada de forma plena e possibilitar com que a pessoa passe a pertencer um dado espaço.
  • 20. Estudo Desenvolvimento de Dispositivos pautando-se fortemente em aspectos relacionados à Autonomia. • Autonomia do sujeito diferente, como condição de domínio no ambiente físico e social. • Autonomia produzida numa relação mediada pela cultura e pelo processo sócio-histórico. • Autonomia construída no cotidiano das relações de tal modo que essas pessoas passem a compreender a importância dessa construção para as suas vidas.
  • 21. Porquê do Trabalho • Utilizar Dispositivo Robótico, na sala de aula, num contexto de ensino e aprendizagem denominado de Ambiente de Robótica Pedagógica; • Observar a utilização de tecnologias digitais no processo de construção de conhecimento de pessoas com deficiência.
  • 22. Objetivos da Pesquisa • Implementar ferramentas de hardware e software para pessoas com deficiência; • Elaborar material didático tátil integrado a ambientes de robótica pedagógica visando possibilitar maior autonomia; • Utilizar material didático de baixo custo que facilite a difusão da linguagem tátil no tratamento e comunicação da informação geográfica; • Inclusão de pessoas com deficiência
  • 23. Exemplo de dispositivos robóticos para Pessoas com Deficiência
  • 24. Dispositivos para Pessoas com Deficiência Diferentes tipos de dispositivos podem ser desenvolvidos. Esses dispositivos devem ter pelo menos duas características: • Propiciar comunicação, representação e exploração do mundo em que essas pessoas vivem; • Possibilitar que esse processo de interação com o dispositivo favoreça a aprendizagem.
  • 29. Uso do Manipulador Robótico
  • 30. Ambientes Desenvolvidos (Resumo) Tartaruga Sala Ambiente Mecânica de Solo Traçador Gráfico Quatro Estações
  • 31. Ambientes Desenvolvidos (Resumo) Sala Ambiente
  • 32. Robótica Pedagógica e Inclusão (Maqute tátil sonora)
  • 33. Sistema Braille O sistema de leitura e escrita em Braille, criado em 1825 por Louis Braille vem ajudando essa transmissão de informação, dando acesso à pessoa com deficiência visual a educação e a cultura e abrindo espaço para os diferentes campos do saber humano. Porém nem toda informação pode ser transmitida de forma verbal como por exemplo, linhas retas, curvas e formas geométricas. Para a representação do espaço urbano e arquitetônico é necessária a utilização de outras ferramentas e simbologias que, em conjunto com o Braille, podem compor um instrumento de leitura.
  • 34. Maquete Tátil Sonora
  • 35. Definição Maquete Tátil Sonora • Dispositivo Robótico que representa um determinado espaço geográfico sob a forma de mapa. A esse dispositivo são inseridos sensores táteis cujo acionamento reproduz sinais sonoros com o objetivo de orientação espacial das pessoas (d’Abreu 2012).
  • 36. Maquete Tátil Pesquisas em Robótica Pedagógica no NIED/UNICAMP tem utilizado a implementação de interfaces eletrônicas que permitem conectar e controlar sensores, conectados ou não, a um computador. Com este recurso é viável inserir sensores a um mapa tátil, possibilitando assim incorporar à sensibilidade tátil de um objeto também a percepção sonora e deste modo favorecer os processos cognitivos.
  • 37. Maquete Tátil • Sensor conectado ao objeto na maquete e, interfaceado com o computador, ou não, permite pronunciar o nome do objeto sempre que o sensor for pressionado pelo dedo da pessoa. • Sensores, utilizados como elementos que dão “voz” à maquete.
  • 38. Maquete Tátil (Ilustração) Quando pressionado o sensor conectado/associado a um objeto da maquete a pessoa poderá ter, como realimentação, a informação sonora relacionada ao nome desse objeto.
  • 39. Controle da Maquete A maquete está ligada a uma interface de hardware (ou interface eletrônica) que manda a informação de qual sensor foi pressionado ao computador. O hardware é composto basicamente pelo microcontrolador (PIC 16F877A) que gerencia quais sons devem ser executados ao pressionar de cada botão.
  • 41. Alunos Construindo Maquete Maquete de relevo para explicar a ocupação desordenada do espaço. Conceitos Geográfico-Ambientais: Mata ciliar, Nascente, Curso e Desembocadura de um rio, etc.
  • 42. Maquete Ambiental Colocação de sensores, seleção e gravação de sons no computador e a elaboração do programa pelos alunos.
  • 44. Maquete Tátil • Neste tipo de instrumento as informações são apresentadas de forma a orientar espacialmente o indivíduo e consistem em indicar a direção de caminhos e percursos, pontos de destino; • Utilização deste tipo de equipamento, possibilita outras diferentes maneiras de percepção de um espaço; • Ou seja, recursos tecnológicos utilizados para providenciar a inclusão social.
  • 45. Exemplo Maquete Tátil do Piso Térreo da Biblioteca Central da Unicamp
  • 47. Objetivo • Construir um Mapa Tátil Sonoro que auxilia o usuário com deficiência visual a se locomover no ambiente da Unicamp. • Parceria entre Núcleo de Informática Aplicada à Educação - NIED e Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo – FEC.
  • 48. Mapa de fluxo de Pedestres no Campus
  • 49. Recorte do mapa de fluxo de Pedestres no Campus • Percurso entre o Ciclo Básico e a BCCL da Unicamp
  • 51. Legenda do Mapa (mensagens sonoras) 1. Você está no Ciclo Básico, início da Rota Acessível; 2. Fonte, Lado do Ciclo Básico; 3. Fonte, Lado do Pavilhão Básico; 4. Pavilhão Básico Diretoria Acadêmica; 5. À esquerda Rota Alternativa de retorno ao Ciclo Básico, à direita continuação da Rota Acessível sentido Biblioteca Central; 6. À frente ponto de ônibus da portaria 1, à direita continuação da Rota Acessível sentido Biblioteca Central; 7. Biblioteca Central; 8. Ponto de ônibus da portaria 1 fim da Rota Acessível.
  • 52. Metodologia A metodologia utilizada é a pesquisa de campo para realizar testes de aceitabilidade junto à comunidade que potencialmente usará o equipamento. Esta metodologia consiste em: 1. Realizar a revisão da literatura sobre a construção de mapas táteis e sonoros; 2. Desenvolver diretrizes para a confecção destes instrumentos de leitura; 3. Desenvolver diretrizes pedagógicas para a aplicação deste equipamento junto aos usuários com deficiência; 4. Estabelecer os critérios para sua manipulação e utilização.
  • 53. Teste de Usabilidade do Mapa Roteiro para aplicação do questionário: Usabilidade do mapa tátil sonoro Da rota Ciclo Básico 1 / BCCL da Unicamp 1. Explicar o objetivo da pesquisa 2. Explicar os aspectos éticos da pesquisa 3. Exploração livre 4. Exploração direcionada 5. Aplicação do questionário
  • 58. Maquete Tátil (última versão)
  • 59. Conclusão • Dispositivos Robóticos, em geral, com recursos tecnológicos diferenciados são instrumentos importantes para a ampliação do conhecimento de pessoas com deficiência; • Maquete tátil com sensores pode ser inserido no contexto de desenvolvimento de tecnologias que ampliam a acessibilidade para pessoas com deficiência visual; • Robótica Pedagógica contribuindo com a implementação de Recursos Tecnológicos utilizados para propiciar a inclusão social.
  • 60. Agradecimentos • À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP pelo financiamento da pesquisa. • Ao NIED e FEC pela parceria que acolheu e apóia esta pesquisa junto a Universidade. • À organização do Campus Party, pela oportunidade de apresentarmos e divulgarmos este trabalho.
  • 61. Referências Bibliográficas d‘Abreu, Bernardi, et al ,Concepção e Modelagem de Mapa Tátil Sonoro de Uma Rota Acessível In: VI Congreso Iberoamericano de Tecnologías de Apoyo a la Discapacidad - IBERDISCAP, 2011. O’Brien J. & Lyle O’Brien, C. Everybody’s here, now we can begin. Lithonia, GA: Responsive Systems Associates, 1994. Stainback S., Stainback W., Inclusão um Guia para Educadores. Ed. Artmed, Porto Alegre, 1999. Schulz P. A encruzilhada nanotecnologia Inovação tecnologia e riscos. Vieira & Lent, Rio de Janeiro, 2009.
  • 62. Muito Obrigado João Vilhete Viegas d'Abreu jvilhete@unicamp.br joao.vilhete@gmail.com http://www.nied.unicamp.br/rotacessivel/index.jsp http://rotacessivel.blogspot.com/