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1 de 17
Reconquista Cristã 
e o 
Condado Portucalense 
EB nº 2 da Lousã – 4º B 
19 de novembro de 
2014
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino 
do 1º CEB 
2 
Os cristãos, insatisfeitos com a presença dos 
Mouros na Península Ibérica, resolveram partir 
à reconquista do território que lhes havia 
pertencido.
3
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 
Ensino do 1º CEB 
4 
A partir das Astúrias, envolveram-se em várias batalhas 
com os Mouros, sendo que a mais importante ocorreu em 
718 d.C., foi chefiada por Pelágio e ficou conhecida 
como Batalha de Covadonga . 
Com a vitória nesta batalha, Pelágio foi aclamado rei 
daquele que foi o primeiro reino Cristão: o Reino das 
Astúrias. 
É a partir desta altura que se inicia a Reconquista Cristã, 
que durou cerca de 800 anos.
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino 
do 1º CEB 
6 
Com a vitória em várias batalhas, os Cristãos 
conseguiram alargar o território e formar novos 
reinos no norte da Península Ibérica: Leão, 
Castela e, mais tarde, Navarra e Aragão. 
Curiosidade: Os Mouros, com esta investida dos 
Cristãos, pediram ajuda aos Almorávidas, um grupo 
de Muçulmanos cuja origem era o norte de África, 
para combaterem contra os Cristãos.
D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, viu-se obrigado a 
pedir auxílio aos Cruzados (grupo de nobres Cristãos 
que tinha o objectivo de devolver aos Cristãos a 
liberdade de peregrinação até Jerusalém, bem como a 
libertação desta cidade do domínio Islâmico) na sua luta 
contra os Mouros. 
Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do 
Mestrado 7 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
8
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 
Ensino do 1º CEB 
9 
De todos os Cruzados que ajudaram Afonso 
VI, destacaram-se dois: D. Henrique e D. 
Raimundo.
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 
Ensino do 1º CEB 
10 
Para os recompensar, concedeu-lhes a mão das suas filhas, D. 
Teresa e D. Urraca, em casamento e também duas parcelas de 
território do Reino de Leão.
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 
Ensino do 1º CEB 
11 
D. Henrique tinha de prestar vassalagem (obedecer) a D. Afonso VI, devendo: 
 Ser leal; 
 Auxiliá-lo na conquista de novos territórios; 
 Respeitar as decisões do rei; 
 Comunicar ao rei todas as suas intenções relativamente ao Condado 
Portucalense. 
Para que o Condado Portucalense se tornasse independente, D. Henrique teria de 
conseguir aumentar o território do mesmo. Apesar de sempre ter cumprido com 
as suas obrigações e de ter conquistado novas terras para o Condado, morreu, 
sem conseguir alcançar a independência, em 1112.
Com a morte de D. Henrique, foi D. Teresa que ficou com o 
governo do Condado, pois D. Afonso Henriques tinha 
apenas 3/4 anos. 
Mas, ao contrário do que o povo portucalense pretendia, 
deixou de lado o desejo de independência de D. Henrique e 
enamorou-se por um fidalgo galego, Fernão Peres de 
Trava, deixando o Condado em risco de ficar dependente 
da Galiza. 
Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do 
Mestrado 12 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
D. Afonso Henriques foi crescendo e tomando a sua posição ao 
lado dos portucalenses, contra a sua própria mãe. O seu desejo de 
independência era grande e, por volta dos 14 anos, arma-se a si 
próprio cavaleiro, tentando por várias vezes convencer D. Teresa 
a dar-lhe o governo do Condado. Mas esta nunca cedeu. 
Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do 
Mestrado 13 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
Liliana Nunes & Soraia Correia 
Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 
Ensino do 1º CEB 
14 
Curiosidade: 
Em Outubro de 1127, D. Afonso VII, rei de Leão e primo de D. 
Afonso Henriques, cercou o Castelo de Guimarães e fez um 
ultimato a D. Teresa: ou ela lhe cedia o governo do Condado 
Portucalense, ou ele fazia de D. Afonso Henriques seu refém. D. 
Teresa não cedeu ao ultimato e foi Egas Moniz, aio de D. Afonso 
Henriques e responsável pela sua educação, que interveio junto 
de D. Afonso VII e lhe prometeu que se este levantasse o cerco 
a Guimarães, D. Afonso Henriques passaria a prestar-lhe 
vassalagem. 
D. Afonso VII confiou no aio, regressou a Leão com o seu exército, 
confiante de que o seu primo cumpriria a promessa feita por 
Egas Moniz. Mas tal nunca aconteceu, pois D. Afonso Henriques 
continuou com o desejo de independência. 
Egas Moniz resolveu, então, redimir-se pela atitude do seu senhor 
e foi entregar-se a D. Afonso VII levando consigo a sua família, 
todos com uma corda ao pescoço. Junto do rei, pediu-lhe que 
fizesse com ele e com a sua família tudo o que desejasse. O rei, 
comovido com a atitude do aio, deixou-os partir em paz.
Em 1128, D. Afonso Henriques, organiza um pequeno 
exército para lutar contra o exército da sua mãe. A 
batalha ocorreu perto de Guimarães e ficou conhecida 
como Batalha de São Mamede. 
D. Afonso Henriques saiu vitorioso e passou a governar 
o Condado Portucalense, continuando a sua expansão. 
Curiosidade: Depois da derrota de São 
Mamede, D. Teresa refugiou-se na Galiza 
e acabou por falecer em 1130. 
Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do 
Mestrado 15 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
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Mestrado 16 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
Para te ajudar a estudar… 
 Lê a página 42 do Manual de Estudo do Meio; 
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 Troca impressões com os teus colegas sobre factos históricos que 
conheças. Partilhando conhecimentos consegues aprender mais! 
 Podes, também, consultar os seguintes sites (atenção que encontrarás mais 
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Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar 
17 e Ensino do 1º CEB

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Reconquista Cristã e o Condado Portucalense

  • 1. Reconquista Cristã e o Condado Portucalense EB nº 2 da Lousã – 4º B 19 de novembro de 2014
  • 2. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 2 Os cristãos, insatisfeitos com a presença dos Mouros na Península Ibérica, resolveram partir à reconquista do território que lhes havia pertencido.
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  • 4. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 4 A partir das Astúrias, envolveram-se em várias batalhas com os Mouros, sendo que a mais importante ocorreu em 718 d.C., foi chefiada por Pelágio e ficou conhecida como Batalha de Covadonga . Com a vitória nesta batalha, Pelágio foi aclamado rei daquele que foi o primeiro reino Cristão: o Reino das Astúrias. É a partir desta altura que se inicia a Reconquista Cristã, que durou cerca de 800 anos.
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  • 6. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 6 Com a vitória em várias batalhas, os Cristãos conseguiram alargar o território e formar novos reinos no norte da Península Ibérica: Leão, Castela e, mais tarde, Navarra e Aragão. Curiosidade: Os Mouros, com esta investida dos Cristãos, pediram ajuda aos Almorávidas, um grupo de Muçulmanos cuja origem era o norte de África, para combaterem contra os Cristãos.
  • 7. D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, viu-se obrigado a pedir auxílio aos Cruzados (grupo de nobres Cristãos que tinha o objectivo de devolver aos Cristãos a liberdade de peregrinação até Jerusalém, bem como a libertação desta cidade do domínio Islâmico) na sua luta contra os Mouros. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado 7 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
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  • 9. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 9 De todos os Cruzados que ajudaram Afonso VI, destacaram-se dois: D. Henrique e D. Raimundo.
  • 10. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 10 Para os recompensar, concedeu-lhes a mão das suas filhas, D. Teresa e D. Urraca, em casamento e também duas parcelas de território do Reino de Leão.
  • 11. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 11 D. Henrique tinha de prestar vassalagem (obedecer) a D. Afonso VI, devendo:  Ser leal;  Auxiliá-lo na conquista de novos territórios;  Respeitar as decisões do rei;  Comunicar ao rei todas as suas intenções relativamente ao Condado Portucalense. Para que o Condado Portucalense se tornasse independente, D. Henrique teria de conseguir aumentar o território do mesmo. Apesar de sempre ter cumprido com as suas obrigações e de ter conquistado novas terras para o Condado, morreu, sem conseguir alcançar a independência, em 1112.
  • 12. Com a morte de D. Henrique, foi D. Teresa que ficou com o governo do Condado, pois D. Afonso Henriques tinha apenas 3/4 anos. Mas, ao contrário do que o povo portucalense pretendia, deixou de lado o desejo de independência de D. Henrique e enamorou-se por um fidalgo galego, Fernão Peres de Trava, deixando o Condado em risco de ficar dependente da Galiza. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado 12 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
  • 13. D. Afonso Henriques foi crescendo e tomando a sua posição ao lado dos portucalenses, contra a sua própria mãe. O seu desejo de independência era grande e, por volta dos 14 anos, arma-se a si próprio cavaleiro, tentando por várias vezes convencer D. Teresa a dar-lhe o governo do Condado. Mas esta nunca cedeu. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado 13 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
  • 14. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB 14 Curiosidade: Em Outubro de 1127, D. Afonso VII, rei de Leão e primo de D. Afonso Henriques, cercou o Castelo de Guimarães e fez um ultimato a D. Teresa: ou ela lhe cedia o governo do Condado Portucalense, ou ele fazia de D. Afonso Henriques seu refém. D. Teresa não cedeu ao ultimato e foi Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques e responsável pela sua educação, que interveio junto de D. Afonso VII e lhe prometeu que se este levantasse o cerco a Guimarães, D. Afonso Henriques passaria a prestar-lhe vassalagem. D. Afonso VII confiou no aio, regressou a Leão com o seu exército, confiante de que o seu primo cumpriria a promessa feita por Egas Moniz. Mas tal nunca aconteceu, pois D. Afonso Henriques continuou com o desejo de independência. Egas Moniz resolveu, então, redimir-se pela atitude do seu senhor e foi entregar-se a D. Afonso VII levando consigo a sua família, todos com uma corda ao pescoço. Junto do rei, pediu-lhe que fizesse com ele e com a sua família tudo o que desejasse. O rei, comovido com a atitude do aio, deixou-os partir em paz.
  • 15. Em 1128, D. Afonso Henriques, organiza um pequeno exército para lutar contra o exército da sua mãe. A batalha ocorreu perto de Guimarães e ficou conhecida como Batalha de São Mamede. D. Afonso Henriques saiu vitorioso e passou a governar o Condado Portucalense, continuando a sua expansão. Curiosidade: Depois da derrota de São Mamede, D. Teresa refugiou-se na Galiza e acabou por falecer em 1130. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado 15 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
  • 16. Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado 16 em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB
  • 17. Para te ajudar a estudar…  Lê a página 42 do Manual de Estudo do Meio;  Consulta, na biblioteca, livros relacionados com a História de Portugal;  Troca impressões com os teus colegas sobre factos históricos que conheças. Partilhando conhecimentos consegues aprender mais!  Podes, também, consultar os seguintes sites (atenção que encontrarás mais matéria do que aquela de que falámos até agora): http://pt.slideshare.net/IsaAlves/formao-reinoportugalppt?related=2 http://pt.slideshare.net/e-for-all/formaao-do-reino-de-portugal-5?related=3 Liliana Nunes & Soraia Correia Estagiárias do Mestrado em Educação Pré-Escolar 17 e Ensino do 1º CEB