1. O documento discute técnicas de produção e distribuição de conteúdo na web, incluindo webwriting, storytelling e mídias sociais.
2. Apresenta princípios como foco no usuário, fragmentação do discurso e uso de links para melhorar a experiência do leitor.
3. Fornece dicas sobre redação para web, como estrutura do texto, títulos, métricas e indicadores para medir o sucesso do conteúdo.
4. O conteúdo não é mais diferencial. Assim como telefone, ISOs e
processos, conteúdo é só uma maneira de participar do jogo. O seu
mercado, seu concorrente, todo mundo tem.
Por isso, é melhor que você não fique de fora. Seu conteúdo é
apenas um caminho para as pessoas te encontrarem: uma fonte
de tráfego.
13. É o calendário editorial que vai servir como norte para você
seguir a linha de pensamento da sua marca. Produzir um
conteúdo não é apenas escrever qualquer coisa sobre um
determinado assunto.
Você precisa ter uma linha editorial e, utilizá-la para disseminar
seu modo de pensar, aproveitando temas que sejam relevantes
para o mercado e para a sua reputação.
21. Com as atualizações Panda e Pinguim, o Google se
posicionou oficialmente como um buscador que da mais
relevância ao conteúdo do que truques de SEO.
Por isso, o conteúdo bem produzido passou a ser fator
chave para que um website esteja bem posicionado.
23. O que não é webwriting...
Webriting não pode ser traduzido como redação online, porque não se
trata apenas de uma técnica de redação.
Webwriting não pode ser traduzido como jornalismo online. O jornalismo
online é que é o ramo do webwriting dedicado a produção de notícias
online.
Webwriting não pode ser entendido como SEO de conteúdo, porque não
visa apenas otimizar o conteúdo, mas sim torná-lo amigável ao leitor.
... afinal, o que é webwriting?
24. Webwrinting é o conjunto de técnicas que auxiliam na
distribuição de conteúdo informativo em ambientes digitais.
A função do webwriting é realizar o casamento perfeito entre o
conteúdo relevante que irá chamar a atenção dos leitores e ao
mesmo tempo escolher corretamente as palavras chaves, tags,
que irão compor o texto usando ferramentas de SEO.
25. O “papa” do webwriting
- Crawford Kilian é autor de Writing for the Web (lançado em
1998 e, hoje em sua 4ª edição), além de ser um professor
universitário e um romancista canadense.
- Os estudos de Kilian são focados no comportamento
do texto em ambientes digitais.
- O livro de Kilian, ainda não possui tradução ou
Adaptação para o português.
27. Persuasão
Seu discurso precisa estar bem amarrado em argumentos sólidos.
Portanto, dê atenção ao que está escrevendo, valorize sempre o
gancho emocional com o leitor, explicite o seu ponto de vista e crie
credibilidade.
Ao final do seu texto, o leitor deve saber muito bem o que fazer.
Chame-o para a ação.
28. Objetividade
Vá direito ao ponto, sem rodeios, sem meias palavras, sem falsas
promessas.
Pense sempre se as informações estão completas, se faltaria
algum aspecto a ser abordado, se existe informação em excesso.
Não enrole o leitor!
29. Visibilidade
Dê destaque às informações mais importantes – é por conta delas
que o leitor está ali e, se você não dar ênfase a elas, eles vão sair
da sua página.
Mostre o que precisa ser mostrado, destaque, em listas ou
numericamente, o que o leitor quer ler.
30. Navegabilidade
Guie o usuário como um guia turístico. Primeiro capture a
curiosidade do usuário, depois a atenção e aí sim o interesse do
usuário.
Somente depois disso, deixe que ele saiba mais sobre você. O título
do link deve ser o título da página de destino.
31. Benefícios do webwriting
1. Produção de conteúdo focado no hábito de leitura dos leitores da web.
2. Criação da reputação (seja marca pessoal ou corporativo) em torno de assuntos.
3. Otimização de conteúdo com técnicas mais valorizadas pelos buscadores.
4. Produção de conteúdo focado em 2 frentes: leitores e buscadores.
5. Fazer o conteúdo ser lido, compartilhado e espalhado pela internet.
33. O foco no usuário deve ser o mantra do webwriting, uma vez
que ele é a razão de ser da produção de qualquer conteúdo.
É preciso estudar o comportamento do usuário, levar em
consideração como eles interagem na internet com o conteúdo:
fotos gráficos, textos, animações.
Nenhum conteúdo deve ser jogado sem nenhuma razão de ser
nas páginas.
Todos os elementos precisam estar em harmonia em um texto,
complementando a mensagem principal e reforçando os
argumentos de um website ou conteúdo.
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40.
41. Conclusão
1. Os leitores varrem a página em formato de F (o que chamamos de leitura
escaneada).
2. O leitor busca por informações no topo do site e só se aprofunda se tiver algo de
interesse pela página.
3. Imagens são responsáveis por mais de 40% da atenção de leitores e usuários.
4. A leitura na web segue o fluxo da escrita: da direita para a esquerda.
5. As pessoas precisam se interessar pelo que você escreveu em poucos segundos,
senão abandonam a sua página.
43. ... antes da escrita
Antes do processo de investigação escrita, produção e otimização
de conteúdo é preciso assegurar que seu website está
estruturalmente otimizado com as palavras-chaves pertinentes.
Essa é a base para que o conteúdo chegue até os leitores e se
espalhe pela internet.
Portanto, antes de partir pra ação é preciso saber responder:
como os usuários chegarão até meu conteúdo?
44. En.con.tra.bi.li.da.de
É a facilidade de localização de
informações, serviços na web. Tanto
para os usuários que estão dentro do
website quanto para quem está
buscando informações em buscadores.
48. Com isso, podemos concluir que, para chamar atenção do leitor,
que tem o hábito de leitura escaneada, devemos dar destaque ao
mais importante, que sempre deve estar no topo, revelando a
essência do texto mas, mantendo, através de ganchos,
parágrafos limpos e concisos, a essência do leitor até o final do
texto.
58. durante a escrita
1. Use sempre voz ativa (ex: o gato comeu o rato) ao invés de passiva (ex: o rato foi
comido pelo rato).
2. Evite gerundismo, advérbios e adjetivos sem valor (seguramente, extremamente)
e substantivos abstratos.
3. Utilize maiúsculas apenas em início de frases e nomes próprios.
4. Siglas com até 4 letras são em maiúsculas (UFRJ). Acima de 4 letras, apenas a
primeira em maiúscula (Anatel).
5. Evite estrangeirismos. Quando forem indispensáveis utilize itálico.
59.
60. Um meio hipertextual como a web exige utilizar formatos que
aproveitem a possibilidade de fragmentar o discurso informativo
e criar níveis de profundidade documental.
a fragmentação
do discurso
62. Longos parágrafos tornam o texto monótono, cansativo, além de dar a
impressão de que o assunto é o mesmo por toda a extensão do texto.
Textos escritos para a web precisam levar em conta que um parágrafo
extenso é cansativo e muito fácil de fazer o usuário perder o seu
raciocínio, transformando a ideia em uma grande confusão.
Sendo assim, o webwriter precisa transformar o texto monótono em
texto fluído com parágrafos curtos, sempre com o gancho para o
próximo parágrafo.
A estrutura de parágrafos ideal é algo em torno de 25 a 36 palavras – 2
a 3 linhas.
64. O design da estrutura do texto precisa ser agradável ao leitor.
Usar negritos em termos de destaque, itálicos, estrutura de
títulos para dividir o texto esteticamente, intercalá-los com
imagens e vídeos, tornando-o mais suave e sutil ao leitor.
70. como escrever títulos
1. Dê preferência utilize a palavra-chave principal no título do artigo.
2. Evite utilizar grandes títulos. Seja direto. E lembre-se: o medo de perder faz as
pessoas clicarem mais do que a possibilidade de ganhar.
3. Títulos curtos ajudam na exibição completa quando listados no Google, enquanto
títulos grandes acabam não aparecem completamente nos buscadores.
4. Escrevas títulos preferencialmente com verbos de ação.
5. Faça perguntas polêmicas. Isso desperta a curiosidade das pessoas.
71. como organizar o corpo do texto?
1. Escreva frases diretas e objetivas, sem rodeios. Prefira pontos a vírgulas. E
parágrafos curtos de, no máximo, 3 a 4 linhas.
2. Não abuse da paciência do leitor. Não faça rodeios. Tente ser o mais simples e
direto possível.
3. Use entre 500 a 1000 palavras por texto (2 a 4 páginas). Intercale a produção de
conteúdo: um conteúdo mais profundo – maior – entre conteúdos menores.
4. Divida o texto em subtítulos e fragmentos, para não fica maçante.
6. Sempre use apoio visual: imagens, vídeos, áudio, apresentações.
5. Expresse números como números. São 5 e não cinco. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0.
72. Em uma reunião, geralmente, estabelecemos prazos para as coisas:
para terminar um texto, para enviar uma proposta para o cliente, para
executar uma tarefa, etc. A nossa vida gira ao redor dos prazos, e da
maneira com que nos comportamos quando temos prazos para
cumprir e tarefas para entregar. Quando nos comprometemos a
cumprir um prazo, temos um poderoso motivador, porque isso coloca a
nossa reputação em jogo; os profissionais que não conseguem cumprir
prazos estão arriscando a desaprovação – e às vezes até mesmo a ira –
de seus colegas, clientes, fornecedores ou até mesmo chefes.
parágrafo extenso e massante
73. Em uma reunião, geralmente, estabelecemos prazos para as coisas: para terminar um
texto, para enviar uma proposta para o cliente, para executar uma tarefa, etc.
A nossa vida gira ao redor dos prazos, e da maneira com que nos comportamos quando
temos prazos para cumprir e tarefas para entregar.
Quando nos comprometemos a cumprir um prazo, temos um poderoso motivador,
porque isso coloca a nossa reputação em jogo.
Os profissionais que não conseguem cumprir prazos estão arriscando a desaprovação –
e às vezes até mesmo a ira – de seus colegas, clientes, fornecedores ou até mesmo chefes.
parágrafo fluído e texto limpo
77. motivos para fazer links internos
1. Fazer com que os leitores continuem navegando pelo seu website.
2. Aprofundar o assunto tratado no artigo.
3. Ajudar a otimizar um determinado artigo ou página.
4. Fazer com que os leitores conheçam melhor a sua empresa.
5. Diminuir a taxa de rejeição e aumentar o tempo de visualização de seu website.
79. motivos para fazer links externos
1. Criar relacionamento com outros websites do seu segmento.
2. Referenciar sites que seguem a mesma linha de pensamento.
3. Conseguir sites para fazer backlinks.
4. Aumentar o page rank do seu website.
5. Estender a discussão para outro nível, oferecer aprofundamento ao tema e,
referenciar um pensamento com líderes de pensamento.
81. O primeiro passo da edição e revisão do texto é
buscar por erros ou inconsistências: erros de
português, digitação, concordância e, frases sem
sentido, que podem ser cortadas sem que o texto
perca a essência.
O ideal é que isso seja feito por um terceiro. Mas,
caso isso não seja possível, espere o intervalo de 20
a 30 minutos e busque coisas que precisem ser
consertadas, melhoradas e eliminadas.
82. O texto precisa ser simples,
de fácil compreensão e conciso
Isso significa cortar do texto qualquer
embromação, estrangeirismo e linguagem formal
que tornam o texto um manual técnico chato e sem
atrativo.
84. 6. Taxa de rejeição.
métricas de acompanhamento
1. Quantidade de visitas por período.
2. Quantidade de pessoas cadastradas em newsletters ou RSS .
3. Páginas mais visitadas.
4. Dias e horários com maior número de acessos.
5. Origem dos cliques.
85. indicadores de sucesso
1. Número de visitantes únicos que acessaram o website.
2. Número total de visitas.
3. Número de pageviews.
4. Número de compartilhamentos.
5. Número de comentários.
88. 1. a essência da experiência humana;
2. uma maneira natural de inciar um diálogo com a sua audiência;
3. uma maneira de inspirar e motivar as pessoas para a ação;
4. uma forma poderosa de criar e desenvolver um conceito para uma
marca.
/ˈstɔːri/
89.
90. Quando o storytelling vai mal na sociedade, o
resultado é a decadência.
- Aristóteles
91. Toda pessoa consegue fazer listas. Mas, é
preciso um pouco de criatividade para
projetar um argumento usando a retórica
convencional.
- Robert McKee
92. O processo de storytelling obedece algumas fases. Primeiro, a sabedoria de
saber ouvir o cliente e outros atores do processo. Depois passa-se a aprender
sobre o negócio e descobrir a sua história. O próximo passo é explorar essas
histórias, suas variações e implicações para criar conceitos, campanhas e
peças que possam encantar o consumidor final.
- Mauro Pereira-de-Mello
93. Storytelling pode ser definido como uma
poderosa ferramenta para compartilhar
conhecimento, utilizada pelo homem muito
antes do que qualquer mídia social.
- Bruno Scartozzoni
94. Storytelling é um processo de comunicação e
criação de histórias focado em conquistar a
empatia de seu público, incitando a ação e
ganhando o inconsciente dos consumidores.
- Enrico Cardoso
97. Resumindo, para ser mais exato, acredita-se
que o storytelling como conhecemos surgiu
entre 30 e 100 mil anos atrás, quando o
homo sapiens desenvolveu a linguagem.
110. Histórias que gostamos nos ajudam a
criar a nossa percepção de valor e
criarmos a nossa própria história. E por
que não a sua marca ter um papel nesse
processo?
E se a sua marca cria uma história que
faça sentido para a vida de outras
pessoas, ela está fazendo storytelling.
111.
112. A reputação da marca é o que vai fazer
com que ela atraia novos clientes.
O ECOSSISTEMA em torno de uma marca é o que irá servir de
análise para os consumidores amadurecerem as suas escolhas.
Antes de optar por uma marca, um cliente procura saber sobre
ela. E é justamente nesse momento que a marca precisa ser
coerente. A história que uma marca conta precisa ser validada
por sua conduta.
121. Todo empreendedor tem belas histórias sobre o seu negócio. A
jornada empreendedora sempre é emocionante e comovente.
Mas, grande parte dos empresários acredita que nos negócios não
há espaço para emoções, apenas objetividade.
Só que não é assim. As histórias atingem nosso lado não racional
e, essa é a melhor maneira de fazer o negócio crescer: contando
belas e emocionantes histórias.
133. 1. ato de deslocar;
2. agitação popular (alvoroço, comoção, tumulto);
3. perturbação moral (comoção);
4. conjunto de reações, variáveis na duração e intensidade, que ocorrem
no corpo e no cérebro;
5. estado emotivo intenso e breve.
/emoˈsɜ̃w/
134. /ˈmɛtodu/
1. maneira de ordenar a ação de acordo com certos princípios;
2. ordem que se segue na procura da verdade, no estudo da
ciência, para procurar um fim determinado;
3. técnica ou processo de ensino;
4. maneira de proceder.
135. incidente incitante
O incidente incitante desarranja radicalmente o equilíbrio
de forças na vida do protagonista e este deve reagir ao
incidente incitante.
137. crise
Problemas, dúvidas, fases difíceis. Qual empreendedor nunca
passou por aquelas dificuldades que, pelo menos por um
momento o fez pensar em largar tudo?
138. clímax
O clímax é o ponto alto de tensão. O momento decisivo, o “vai
ou raxa”. O clímax acontece a partir do desenvolvimento de
um conflito, imediatamente antes do desfecho. É o momento
mais perigoso de uma história.
139. resolução
É o desfecho da história. O “foram felizes para sempre”. É a
conclusão após o clímax, que coloca um ponto final à
história.