SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
Cantigas de amor “ Senhora minha, desde que vos vi,  lutei para ocultar esta paixão  que me tomou inteiro o coração;  mas não o posso mais e decidi  que saibam todos o meu grande amor,  a tristeza que tenho, a imensa dor  que sofro desde o dia em que vos vi.” 
As cantigas de amor exprimem a paixão infeliz, o amor não correspondido que um trovador dedica a sua senhora; O poeta dirige os seus elogios a uma dama de condição superior. A mulher assume uma posição divinizada.
Cantigas de amigo Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai Deus, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro! E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amado, por que hei gran cuidado! E ai Deus, se verrá cedo!
As cantigas de amigo falam de uma relação amorosa que acontece entre camponeses. O tema central é a saudade;  O eu-lírico é sempre feminino e representa a voz de uma mulher (amiga) que manifesta a saudade pela ausência do amigo (namorado ou amante); Expõe a visão feminina da saudade e do amor; O amor é real e ocorre entre pessoas de condição social semelhante.
Cantigas de escárnio e maldizer
Foi um dia Lopo jograr a casa duü infançon(1) cantar, e mandou-lhe ele por don(2( dar três couces na garganta, e foi-lhe escasso, a meu cuidar, segundo como el canta Escasso foi o infançon en seus couces partir' enton, ca non deu a Lopo enton mais de três na garganta, e mais merece o jograron, segundo como el canta. Martin Soarez, CV 974 ( 1)-Designação dada a um membro da nobreza (2)Prémio
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
As novelas de cavalaria
As novelas de cavalaria são os primeiros romances, ou seja, longas narrativas em versos, surgidas no século XII.  Relatam as aventuras vividas pelos cavaleiros andantes e tiveram origem no declínio do prestígio da poesia trovadoresca.  Tiveram intensa circulação pelas cortes medievais e ajudaram a divulgar os valores e a visão de mundo da sociedade medieval.
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],Os heróis medievais não têm a força física exagerada dos heróis da antiguidade clássica, mas são sempre jovens, belos e elegantes. Suas amadas são sempre "as mais belas do reino".
Essas novelas são ricas em aventuras e heróis cavaleirescos valentes, sempre envolvidos numa vida também rica de perigos e malfeitores, que servem para enfatizar a coragem e decisão de heróis como Tristão, Lancelote…
O Rei Arthur Na Idade Média, época em que todas as mesas eram compridas, a Távola do Rei Arthur surpreendia as pessoas: "Por ser redonda,  todos sentavam em volta dela como iguais".  A Távola Redonda foi um presente do mago Merlim ao rei Artur. Ao seu redor, sentaram-se doze cavaleiros que tinham um ponto em comum: juraram ser honrados em toda e qualquer situação e dedicar-se  à busca do Graal, a taça misteriosa que havia contido o sangue de Cristo.  Ser membro da ordem da cavalaria era o ideal de todos os jovens da nobreza.
 
A lenda de Tristão e Isolda é de origem celta e prende-se com a vida de um rei que viveu na Escócia, onde reinou de 780 a 785. Tristão ganha Isolda para seu tio, mas o amor entre Tristão e Isolda  será  maior  que a guerra.  “ Não sei se a vida é maior que a morte, mas o amor é maior que ambas.”

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Amor cortês - Literatura Portuguesa
Amor cortês - Literatura PortuguesaAmor cortês - Literatura Portuguesa
Amor cortês - Literatura PortuguesaTatiana Azenha
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoGijasilvelitz 2
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
TrovadorismoSeduc/AM
 
Literatura Medieval
Literatura MedievalLiteratura Medieval
Literatura MedievalZofia Santos
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
TrovadorismoRaisaa20
 
Trovadorismo ao barroco power point (1)
Trovadorismo ao barroco   power point (1)Trovadorismo ao barroco   power point (1)
Trovadorismo ao barroco power point (1)Gustavo Cuin
 
A poesia lírica trovadoresca
A poesia lírica trovadoresca A poesia lírica trovadoresca
A poesia lírica trovadoresca ziquinha
 
Poesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPoesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPaulo Rodrigues
 
Trovadorismo humanismo e classicismo
Trovadorismo  humanismo e classicismoTrovadorismo  humanismo e classicismo
Trovadorismo humanismo e classicismoNaraSomerhalder
 
História da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoHistória da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoJosue Jorge Cruz
 
Trovadorismo humanismo
Trovadorismo humanismoTrovadorismo humanismo
Trovadorismo humanismoJosi Motta
 

La actualidad más candente (19)

Amor cortês - Literatura Portuguesa
Amor cortês - Literatura PortuguesaAmor cortês - Literatura Portuguesa
Amor cortês - Literatura Portuguesa
 
Poesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - ResumoPoesia Trovadoresca - Resumo
Poesia Trovadoresca - Resumo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Literatura Medieval
Literatura MedievalLiteratura Medieval
Literatura Medieval
 
Trovadorismo(3F)
Trovadorismo(3F)Trovadorismo(3F)
Trovadorismo(3F)
 
Poesia Trovadoresca
Poesia TrovadorescaPoesia Trovadoresca
Poesia Trovadoresca
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo ao barroco power point (1)
Trovadorismo ao barroco   power point (1)Trovadorismo ao barroco   power point (1)
Trovadorismo ao barroco power point (1)
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
A poesia lírica trovadoresca
A poesia lírica trovadoresca A poesia lírica trovadoresca
A poesia lírica trovadoresca
 
Poesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palacianaPoesia trovadoresca e palaciana
Poesia trovadoresca e palaciana
 
Trovadorismo 2
Trovadorismo 2Trovadorismo 2
Trovadorismo 2
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo humanismo e classicismo
Trovadorismo  humanismo e classicismoTrovadorismo  humanismo e classicismo
Trovadorismo humanismo e classicismo
 
História da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismoHistória da literatura trovadorismo
História da literatura trovadorismo
 
O trovadorismo
O trovadorismoO trovadorismo
O trovadorismo
 
Trovadorismo humanismo
Trovadorismo humanismoTrovadorismo humanismo
Trovadorismo humanismo
 

Destacado

A crise do século xiv parte 2
A crise do século xiv parte 2A crise do século xiv parte 2
A crise do século xiv parte 2Carla Teixeira
 
Ficha 4 arquitectura civil
Ficha 4  arquitectura civilFicha 4  arquitectura civil
Ficha 4 arquitectura civilCarla Teixeira
 
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval parte 1A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval parte 1Carla Teixeira
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1Carla Teixeira
 
Crescimento económico parte 1
Crescimento económico  parte 1Crescimento económico  parte 1
Crescimento económico parte 1Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2Carla Teixeira
 
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadasFicha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadasCarla Teixeira
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2Carla Teixeira
 
A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3Carla Teixeira
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiroCarla Teixeira
 
A arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaA arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaCarla Teixeira
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2Carla Teixeira
 

Destacado (20)

Ficha 3 islamismo
Ficha 3  islamismoFicha 3  islamismo
Ficha 3 islamismo
 
A crise do século xiv parte 2
A crise do século xiv parte 2A crise do século xiv parte 2
A crise do século xiv parte 2
 
O românico
O românicoO românico
O românico
 
Ficha 4 arquitectura civil
Ficha 4  arquitectura civilFicha 4  arquitectura civil
Ficha 4 arquitectura civil
 
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1
 
Ficha 4 módulo 4
Ficha 4  módulo 4Ficha 4  módulo 4
Ficha 4 módulo 4
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval parte 1A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval parte 1
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1
 
Crescimento económico parte 1
Crescimento económico  parte 1Crescimento económico  parte 1
Crescimento económico parte 1
 
Ficha 2 módulo 4
Ficha 2  módulo 4Ficha 2  módulo 4
Ficha 2 módulo 4
 
Os muçulmanos
Os muçulmanosOs muçulmanos
Os muçulmanos
 
Ficha 3 módulo 4
Ficha 3  módulo 4Ficha 3  módulo 4
Ficha 3 módulo 4
 
A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2A sociedade medieval parte 2
A sociedade medieval parte 2
 
Cultura popular
Cultura popularCultura popular
Cultura popular
 
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadasFicha 1  cultura da catedral- sociedade e cruzadas
Ficha 1 cultura da catedral- sociedade e cruzadas
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2
 
A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiro
 
A arquitectura civil românica
A arquitectura civil românicaA arquitectura civil românica
A arquitectura civil românica
 
A sociedade do antigo regime parte 2
A sociedade do antigo regime  parte 2A sociedade do antigo regime  parte 2
A sociedade do antigo regime parte 2
 

Similar a Cantigas de amor e cavalaria

Similar a Cantigas de amor e cavalaria (20)

Literatura Idade Média
Literatura Idade Média Literatura Idade Média
Literatura Idade Média
 
Literaturaportuguesa
LiteraturaportuguesaLiteraturaportuguesa
Literaturaportuguesa
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos  andré,douglas, luis augustoLira dos vinte anos  andré,douglas, luis augusto
Lira dos vinte anos andré,douglas, luis augusto
 
Resumos de literaturaportuguesa
Resumos de literaturaportuguesaResumos de literaturaportuguesa
Resumos de literaturaportuguesa
 
Camões
CamõesCamões
Camões
 
Camoes
CamoesCamoes
Camoes
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Trovadorismo1
Trovadorismo1Trovadorismo1
Trovadorismo1
 
Resumos das obras derek e isabella 2º b
Resumos das obras   derek e isabella 2º bResumos das obras   derek e isabella 2º b
Resumos das obras derek e isabella 2º b
 
Trabalho de portugues 2 viniciu 1ºb
Trabalho de portugues 2  viniciu 1ºbTrabalho de portugues 2  viniciu 1ºb
Trabalho de portugues 2 viniciu 1ºb
 
Trovadorismo1
Trovadorismo1Trovadorismo1
Trovadorismo1
 
Trovadorismo1
Trovadorismo1Trovadorismo1
Trovadorismo1
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Poesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De MatosPoesia lírica de Gregório De Matos
Poesia lírica de Gregório De Matos
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizer
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizer
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
O romance romântico
O romance românticoO romance romântico
O romance romântico
 

Más de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 

Más de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

Cantigas de amor e cavalaria

  • 1. Cantigas de amor “ Senhora minha, desde que vos vi, lutei para ocultar esta paixão que me tomou inteiro o coração; mas não o posso mais e decidi que saibam todos o meu grande amor, a tristeza que tenho, a imensa dor que sofro desde o dia em que vos vi.” 
  • 2. As cantigas de amor exprimem a paixão infeliz, o amor não correspondido que um trovador dedica a sua senhora; O poeta dirige os seus elogios a uma dama de condição superior. A mulher assume uma posição divinizada.
  • 3. Cantigas de amigo Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo! E ai Deus, se verrá cedo! Ondas do mar levado, se vistes meu amado! E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro! E ai Deus, se verrá cedo! Se vistes meu amado, por que hei gran cuidado! E ai Deus, se verrá cedo!
  • 4. As cantigas de amigo falam de uma relação amorosa que acontece entre camponeses. O tema central é a saudade; O eu-lírico é sempre feminino e representa a voz de uma mulher (amiga) que manifesta a saudade pela ausência do amigo (namorado ou amante); Expõe a visão feminina da saudade e do amor; O amor é real e ocorre entre pessoas de condição social semelhante.
  • 6. Foi um dia Lopo jograr a casa duü infançon(1) cantar, e mandou-lhe ele por don(2( dar três couces na garganta, e foi-lhe escasso, a meu cuidar, segundo como el canta Escasso foi o infançon en seus couces partir' enton, ca non deu a Lopo enton mais de três na garganta, e mais merece o jograron, segundo como el canta. Martin Soarez, CV 974 ( 1)-Designação dada a um membro da nobreza (2)Prémio
  • 7.
  • 8. As novelas de cavalaria
  • 9. As novelas de cavalaria são os primeiros romances, ou seja, longas narrativas em versos, surgidas no século XII. Relatam as aventuras vividas pelos cavaleiros andantes e tiveram origem no declínio do prestígio da poesia trovadoresca. Tiveram intensa circulação pelas cortes medievais e ajudaram a divulgar os valores e a visão de mundo da sociedade medieval.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Essas novelas são ricas em aventuras e heróis cavaleirescos valentes, sempre envolvidos numa vida também rica de perigos e malfeitores, que servem para enfatizar a coragem e decisão de heróis como Tristão, Lancelote…
  • 13. O Rei Arthur Na Idade Média, época em que todas as mesas eram compridas, a Távola do Rei Arthur surpreendia as pessoas: "Por ser redonda, todos sentavam em volta dela como iguais". A Távola Redonda foi um presente do mago Merlim ao rei Artur. Ao seu redor, sentaram-se doze cavaleiros que tinham um ponto em comum: juraram ser honrados em toda e qualquer situação e dedicar-se à busca do Graal, a taça misteriosa que havia contido o sangue de Cristo. Ser membro da ordem da cavalaria era o ideal de todos os jovens da nobreza.
  • 14.  
  • 15. A lenda de Tristão e Isolda é de origem celta e prende-se com a vida de um rei que viveu na Escócia, onde reinou de 780 a 785. Tristão ganha Isolda para seu tio, mas o amor entre Tristão e Isolda será maior que a guerra. “ Não sei se a vida é maior que a morte, mas o amor é maior que ambas.”