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Farmacocinética Carlos F. Collares
Vias de administração TGI RESPIRATÓRIA DÉRMICA ESPECIAIS ,[object Object],[object Object]
Vias de administração e efeitos ,[object Object]
Sangue e linfa Ingestão Disposição de fármacos Trato Gastrintestinal fezes INTRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO REMOÇÃO Fígado Bile Sangue Portal Fluido extracelular órgãos Tecido adiposo Tecidos moles tecido ósseo Glândulas secretoras Secreções lática sudorípara salivar lacrimal Pulmões Ar expirado Bexiga Urina Rins Dérmica Inalação IM, IV, SC, IP Pele Pulmões
Movimentação de fármacos Mucosa ou pele Mucosa ou pele Membrana capilar Membrana capilar Membrana celular do tecido Membrana da organela Ambiente externo Fluido intersticial Sangue/plasma Fluido intersticial Fluido intracelular Fluido intraorganela
Estrutura Celular Básica
[object Object],Citoplasma Extracelular Proteínas
Fatores que interferem no transporte através das membranas : ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Transporte através das membranas
Mecanismos de transporte ,[object Object],[object Object],[object Object],Principais características ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Mecanismos de transporte Transportes especializados Difusão facilitada:  é idêntica ao transporte ativo, exceto que a substância não se movimenta contra um gradiente de concentração e portanto não há gasto de energia. Ex. transporte de glicose.  Transporte ativo:  passagem de uma substância através da membrana contra um gradiente de concentração. Pinocitose e fagocitose:  invaginação da membrana e enclausuramento da partícula. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Pele                                                                                                              
[object Object],[object Object],[object Object],Fatores interferentes Absorção: via transcutânea
Trato Gastrintestinal
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A absorção pode começar na mucosa oral, não passar pelo fígado e não sofrer a ação de enzimas digestivas. Fatores interferentes Absorção pelo TGI
Cavidade nasal e boca Laringe e traquéia Pulmão direito Pulmão esquerdo VIAS R ESPIRATÓRIAS
Fatores interferentes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Absorção respiratória
DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ligação protéica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ligação Protéica Albumina humana
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Biotransformação de fármacos
Biotransformação de fármacos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Biotransformação de fármacos Sistemas enzimáticos microssomais Sistemas enzimáticos não microssomais
Biotransformação: tipos de reações Fase I Fase II Excreção oxidação  redução  hidrólise conjugação  síntese polar muito   polar
Biotransformação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Reações e enzimas de Fase I
Sistema citocromo P-450 (CYP) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CYP 3A4
Reações de Fase I  N-oxidação S-oxidação Redução do grupo  carbonila Hidrólise de éster Dessulfuração Desidrogenação
Metanol Etanol Etilenoglicol Formaldeído Acetaldeído Glicaldeído Ácido fórmico Ácido acético Ácido glicólico Ácido oxálico Ácido glioxílico Álcool desidrogenase
etilenoglicol glicoaldeído ácido glicólico ácido glioxílico álcool   desidrogenase aldeído   desidrogenase lactato desidrogenase ETILENOGLICOL H2C  — CH2 OH  OH  H2C  — CH OH  O  H2C  — C — OH OH  O  HC  — C — OH O  O
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Reações e Enzimas de Fase II
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Excreção de fármacos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Excreção renal
Excreção biliar Fígado Veia porta Vesícula biliar Ducto biliar Esfíncter de   Oddi Íleo terminal Duodeno Intestino grosso
 
Infusão contínua x doses repetidas
 
 
 
Parâmetros farmacocinéticos - I Volume de distribuição (V D ):   indica a   extensão da distribuição do fármaco. É o volume teórico dos compartimentos corpóreos onde o fármaco estaria uniformemente distribuído. VD (L) = dose (mg) / concentração plasm. (mg/L)   Concentração plasmática ( Cp ) e área sob a curva ( AUC ):   são medidas indiretas da  biodisponibilidade .   Carga corpórea total ( C ):   indica a exposição total do organismo (DOSE). C = V D  . Cp
Parâmetros farmacocinéticos - II Meia vida ( t 1/2 ):   tempo requerido para que a concentração do agente diminua pela metade. É determinado tanto pela biotransformação quanto pela excreção do fármaco, que são processos saturáveis. t 1/2  : ln 2 / K el Constante de eliminação (K el ):   fração de fármaco eliminada por unidade de tempo K el  = Cl x Vd Clearance corpóreo total ( Cl t )   :  Cl t  (ml/min) = dose (mg)/AUC (mg -1 )
Cinética de primeira ordem
Cinética de primeira ordem A meia vida é constante.
[object Object],[object Object],[object Object],Cinética de ordem zero e cinética de Michaelis-Menten
Processos farmacocinéticos Processo pelo qual os fármacos atravessam as membranas biológicas que separam o meio interno do meio externo. Processo biológico constituído por várias reações químicas que convertem compostos lipofílicos em produtos hidrofílicos. Concentração do fármaco em uma estrutura do organismo, que NÃO é, necessariamente, seu sítio alvo. Saída do fármaco ou de seu(s) subproduto(s) do organismo. Remoção de fármacos pelo fígado, após absorção pelo TGI, antes de atingir a circulação sistêmica. Absorção Eliminação pré-sistêmica Armazenamento Biotransformação Excreção

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  • 2.
  • 3.
  • 4. Sangue e linfa Ingestão Disposição de fármacos Trato Gastrintestinal fezes INTRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO REMOÇÃO Fígado Bile Sangue Portal Fluido extracelular órgãos Tecido adiposo Tecidos moles tecido ósseo Glândulas secretoras Secreções lática sudorípara salivar lacrimal Pulmões Ar expirado Bexiga Urina Rins Dérmica Inalação IM, IV, SC, IP Pele Pulmões
  • 5. Movimentação de fármacos Mucosa ou pele Mucosa ou pele Membrana capilar Membrana capilar Membrana celular do tecido Membrana da organela Ambiente externo Fluido intersticial Sangue/plasma Fluido intersticial Fluido intracelular Fluido intraorganela
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 12.
  • 14.
  • 15. Cavidade nasal e boca Laringe e traquéia Pulmão direito Pulmão esquerdo VIAS R ESPIRATÓRIAS
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Biotransformação: tipos de reações Fase I Fase II Excreção oxidação redução hidrólise conjugação síntese polar muito polar
  • 25.
  • 26.
  • 27. Reações de Fase I N-oxidação S-oxidação Redução do grupo carbonila Hidrólise de éster Dessulfuração Desidrogenação
  • 28. Metanol Etanol Etilenoglicol Formaldeído Acetaldeído Glicaldeído Ácido fórmico Ácido acético Ácido glicólico Ácido oxálico Ácido glioxílico Álcool desidrogenase
  • 29. etilenoglicol glicoaldeído ácido glicólico ácido glioxílico álcool desidrogenase aldeído desidrogenase lactato desidrogenase ETILENOGLICOL H2C — CH2 OH OH H2C — CH OH O H2C — C — OH OH O HC — C — OH O O
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Excreção biliar Fígado Veia porta Vesícula biliar Ducto biliar Esfíncter de Oddi Íleo terminal Duodeno Intestino grosso
  • 34.  
  • 35. Infusão contínua x doses repetidas
  • 36.  
  • 37.  
  • 38.  
  • 39. Parâmetros farmacocinéticos - I Volume de distribuição (V D ): indica a extensão da distribuição do fármaco. É o volume teórico dos compartimentos corpóreos onde o fármaco estaria uniformemente distribuído. VD (L) = dose (mg) / concentração plasm. (mg/L)   Concentração plasmática ( Cp ) e área sob a curva ( AUC ): são medidas indiretas da biodisponibilidade .   Carga corpórea total ( C ): indica a exposição total do organismo (DOSE). C = V D . Cp
  • 40. Parâmetros farmacocinéticos - II Meia vida ( t 1/2 ): tempo requerido para que a concentração do agente diminua pela metade. É determinado tanto pela biotransformação quanto pela excreção do fármaco, que são processos saturáveis. t 1/2 : ln 2 / K el Constante de eliminação (K el ): fração de fármaco eliminada por unidade de tempo K el = Cl x Vd Clearance corpóreo total ( Cl t ) : Cl t (ml/min) = dose (mg)/AUC (mg -1 )
  • 42. Cinética de primeira ordem A meia vida é constante.
  • 43.
  • 44. Processos farmacocinéticos Processo pelo qual os fármacos atravessam as membranas biológicas que separam o meio interno do meio externo. Processo biológico constituído por várias reações químicas que convertem compostos lipofílicos em produtos hidrofílicos. Concentração do fármaco em uma estrutura do organismo, que NÃO é, necessariamente, seu sítio alvo. Saída do fármaco ou de seu(s) subproduto(s) do organismo. Remoção de fármacos pelo fígado, após absorção pelo TGI, antes de atingir a circulação sistêmica. Absorção Eliminação pré-sistêmica Armazenamento Biotransformação Excreção