Este documento descreve o regime ditatorial de António de Oliveira Salazar em Portugal entre 1926 e 1974, conhecido como Estado Novo. Detalha como Salazar chegou ao poder através de sua gestão econômica eficaz e estabeleceu um governo autoritário com controles rígidos sobre a política, economia e sociedade portuguesa por meio de mecanismos repressivos e organizações como a PIDE. Apesar de ter trazido estabilidade econômica, o regime foi marcado por fortes restrições às liberdades individ
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
A Ditadura Salazarista
1.
2. Escola E.B 2,3 Roque Gameiro
Portugal:
Trabalho realizado pelas alunas Rute Kittler,
Selma Carvalho e Verónica Gonçalves da turma
9º5ª
A Ditadura
Disciplina de História- 9º ano de escolaridade
Salazarista
Professor Carlos Vieira
Março de 2012
4. O B J E CT I VO S D O
TRABALHO
Ao longo deste trabalho iremos
falar sobre um dos regimes
implementados na Europa do
século XX nomeadamente em que
consiste, o que se passou durante
esse tempo e, claro, sobre o seu
Chefe; No ponto de vista mundial
pode não ser o regime mais
importante mas em termos
nacionais é aquele que mais nos
afectou: o Salazarismo. Não iremos
mencionar todos os aspectosmas
iremos com certeza referir os mais
importantes.
5. SUBIDA AO PODER DE
SALAZAR
Portugal – 1926 – Ditadura
Militar
António de Oliveira Salazar é
convidado, em 1928, para
Ministro das Finanças.
Implementou uma política de
austeridade ( aumento de
impostos e redução de
despesas ) – elimina o défice
financeiro, o que lhe vale
grande prestígio
1932 – Presidente do Conselho
de Ministros.
6. A CONSTITUIÇÃO DE
1933
• Aprovada por plebiscito
( votada através de sim ou não )
• Reconhecia os direitos e liberdade dos cidadãos
( liberdade de expressão e reunião )
• Divisão dos poderes
– Executivo – Presidente da República e Governo
– Legislativo – Assembleia Nacional
– Judicial –Tribunais
1926/33 – Ditadura Militar
1933/74 – Estado Novo
7. L I M I TA Ç Ã O D A S
L I B E R D A D E S I N D I V I D UA I S
Mecanismos Repressivos
• Polícia Política – PIDE
• Prisões Especiais – Caxias e Peniche
• Campo de Deportação – Tarrafal (Cabo Verde)
• Exílio para escapar à prisão e à tortura
• Censura aos meios de informação, espectáculos...
8. ORGANIZAÇÕES
POLÍTICAS
• 1930 – União Nacional ( partido
oficial ) – proibidos todos os
partidos
• Legião Portuguesa – milícias
armadas
• Mocidade Portuguesa –
juventude escolar paramilitar
(incutir o espírito nacionalista e
de obediência ao chefe)
Inspiradas em organizações do
mesmo tipo na Itália Fascista e
na Alemanha Nazi.
9. O C O R P O R AT I V I S M O
A vida económica e social baseava-se em
Corporações:
• 1933 –extintos os sindicatos livres e criaram-se
Sindicatos Nacionais
• Os patrões reuniam-se em Grémios
Uma Corporação representava cada área económica
(trabalhadores e empresários )
• Proibidas todas as greves
O Corporativismo permitia ao Estado controlar toda a
vida económica e social.
10. A POLÍTICA ECONÓMICA
• Salazarismo –Intervenção do Estado na economia –
Proteccionismo.
A Crise dos anos 30 faz-se sentir atenuadamente em
Portugal
Regimes Autoritários –Nacionalismo Económico
Objectivo a atingir –Autarcia
• Agricultura –1929 –Campanha do trigo
( incentivar a produção)
11. CO N T I N UAÇ ÃO
• Indústria Nacional - Proteccionismo face aos
produtos estrangeiros (barreiras alfandegárias)
• Manutenção dos salários a níveis muito baixos
Desenvolvem-se sectores tradicionais (lanifícios,
calçado, conservas… ) e outros novos (cimentos,
adubos e construção naval)
Política de Obras Públicas (estradas, portos, escolas,
hospitais, tribunais) – diminuir o desemprego
12. A POLÍTICA COLONIAL
• Colónias –elemento fundamental da política de nacionalismo
económico
( forneciam matérias primas baratas e eram mercadopara escoar a
produção agrícola e industrial da metrópole )
Angola –papel fundamental entre as outras colónias –Café, algodão e
diamantes
1930 –Acto Colonial depois incluído na Constituição de 1933 ( direitos de
Portugal sobre o Império Colonial limitando a intervenção estrangeira )
Império Colonial –Propaganda Nacionalista ( pela sua extensão e riqueza )
15. CONCLUSÃO
Como conclusão a este trabalho podemos dizer que, o
tempo desta época da história Portuguesa embora tenha
sido importante em termos económicos não foi
nomeadamente um tempo fácil para os portugueses em
geral; foi um tempo de repressão e provavelmente
poderá ter feito com que Portugal, em termos culturais,
não estivesse tão “modernizado” como os outros países
da Europa mas por si só, foi lucrativo para a economia do
país, e na altura, era esse o objectivopredominante.
16. BIBLIOGRAFIA
• Para realizar a parte mais teórica deste trabalho, consultámos o
manual de História do 9º ano, o PowerPoint do professor e
utilizámos outras informações que nos lembrámos de terem sido
explicadas pelo professor em aula.
• Em relação á parte gráfica, recorremos ao “Google Imagens” e
nomeadamente também ao PowerPoint que nos foi atribuído
pelo professor.