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•Escola básica 2,3 Roque Gameiro

•Professor: Carlos Vieira

•Março 2012

•Trabalho realizado por:
  -Andreia Costa nº4 9º5ª
  -Cláudio Maravilha nº8 9º5ª
  -Inês Santos nº9 9º5ª
Neste trabalho vamos falar sobre a mocidade portuguesa que
se insere no estudo sobre o Estado Novo. Esta organização
não era exclusiva do Estado Novo português. Encontravam-se
organizações do mesmo tipo quer na Itália de Mussolini, quer
na Alemanha de Hitler. Mas apesar de algumas semelhanças
esta organização criada sob a orientação de Salazar não era
uma cópia fiel dessas organizações.
A mocidade portuguesa foi criada a 19 de maio de 1936.
Pretendia abranger toda a juventude escolar ou não escolar e
tinha como finalidade:
-estimular o desenvolvimento absoluto dos jovens na sua
capacidade física, na formação do carácter e na dedicação à
pátria;
-promover a valorização da ordem, da disciplina e dos deveres
morais e militares.
Todos os jovens dos sete aos catorze anos
deveriam obrigatoriamente pertencer à
mocidade portuguesa. Os membros
encontravam-se divididos em 4 escalões: os
lusitos (dos 7 aos 10 anos), os infantes (dos 10
aos 14 anos), os vanguardistas (dos 14 aos 17
anos) e os cadetes (dos 17 aos 25 anos).

O uniforme da Mocidade Portuguesa era composto por uma
camisa verde (com distintivo sobre o lado esquerdo), calção ou
calça comprida bege e, para completar uns botins pretos.
A 8 de Dezembro de 1937 formou-se a
Mocidade Portuguesa Feminina. Tinha como
objetivo: formar uma nova mulher, católica e
portuguesa, futura mãe e esposa obediente.

Enquanto a Mocidade Portuguesa era dirigida
quase exclusivamente por militares, a direção
do ramo feminino estava nas mãos de docentes
do ensino secundário ou reitoras do liceu
apoiantes do regime.
Todos os sábados, aqueles pertencentes à Mocidade
Portuguesa, tinham que cumprir certas "obrigações" ou
"rituais", tais como: içar a bandeira, cantar o hino da
organização, marchas militares, exercícios físicos e palestras
patriótica.

Quando existiam paradas da mocidade na presença dos
membros do governo os jovens desfilavam vestidos com as suas
fardas, cantavam o hino e tinham de fazer a saudação ao chefe.
Lá vamos, cantando e rindo         Cale-se a voz que, turvada,
Levados, levados, sim              Já de si mesma se espanta
Pela voz de som tremendo           Cesse dos ventos a insânia,
das tubas, clamor sem fim.         Ante a clara madrugada.

Lá vamos, (que o sonho é lindo!)   Em nossas almas nascida
Torres e torres erguendo,          E, por nós, oh Lusitânia,
Rasgões, clareiras, abrindo!       Corpo de Amor, terra santa
                                   Pátria! serás celebrada
Alva da Luz imortal,               E por nós serás erguida
Roxas névoas despedaça             Erguida ao alto da Vida.
Doira o céu de Portugal!

Querer! Querer! E lá vamos!
Tronco em flor, estende os
                                   …
ramos
À Mocidade que passa.
• O primeiro comissário nacional a dirigir a
mocidade portuguesa foi Francisco José Nobre
Guedes (1936-40);
• O segundo comissário foi Marcelo Caetano;
• Mais tarde, Marcelo Caetano, foi substituído por
Soares Franco até à nomeação de Luís Pinto
Coelho, que ocupou o cargo de 1946 até 1951;
• Seguiram-se António Gonçalves Rodrigues e
Baltasar Rebelo de Sousa;
• Desde 1960, foram comissários nacionais o
general Pereira de Castro; Leopoldino de Almeida, o
tenente-coronel Gomes Bessa, o arquiteto Melo
Raposo, o tenente-coronel Fonseca Dores e, por
último, Lourenço Antunes, até 1974.
Com este trabalho concluímos que durante o Estado Novo existia pouca
liberdade e que, através da Mocidade Portuguesa, o Estado tentava
controlar os ideais dos jovens portugueses.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Portuguesa

http://www.google.com/search?hl=pt-
PT&gs_nf=1&cp=4&gs_id=e&xhr=t&q=mocidade+portuguesa&bav=on.2,or.r_gc.r_p
w.r_qf.,cf.osb&biw=1440&bih=817&wrapid=tljp133141573516106&um=1&ie=UTF-
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Mocidade Portuguesa

  • 1. •Escola básica 2,3 Roque Gameiro •Professor: Carlos Vieira •Março 2012 •Trabalho realizado por: -Andreia Costa nº4 9º5ª -Cláudio Maravilha nº8 9º5ª -Inês Santos nº9 9º5ª
  • 2. Neste trabalho vamos falar sobre a mocidade portuguesa que se insere no estudo sobre o Estado Novo. Esta organização não era exclusiva do Estado Novo português. Encontravam-se organizações do mesmo tipo quer na Itália de Mussolini, quer na Alemanha de Hitler. Mas apesar de algumas semelhanças esta organização criada sob a orientação de Salazar não era uma cópia fiel dessas organizações.
  • 3. A mocidade portuguesa foi criada a 19 de maio de 1936. Pretendia abranger toda a juventude escolar ou não escolar e tinha como finalidade: -estimular o desenvolvimento absoluto dos jovens na sua capacidade física, na formação do carácter e na dedicação à pátria; -promover a valorização da ordem, da disciplina e dos deveres morais e militares.
  • 4. Todos os jovens dos sete aos catorze anos deveriam obrigatoriamente pertencer à mocidade portuguesa. Os membros encontravam-se divididos em 4 escalões: os lusitos (dos 7 aos 10 anos), os infantes (dos 10 aos 14 anos), os vanguardistas (dos 14 aos 17 anos) e os cadetes (dos 17 aos 25 anos). O uniforme da Mocidade Portuguesa era composto por uma camisa verde (com distintivo sobre o lado esquerdo), calção ou calça comprida bege e, para completar uns botins pretos.
  • 5. A 8 de Dezembro de 1937 formou-se a Mocidade Portuguesa Feminina. Tinha como objetivo: formar uma nova mulher, católica e portuguesa, futura mãe e esposa obediente. Enquanto a Mocidade Portuguesa era dirigida quase exclusivamente por militares, a direção do ramo feminino estava nas mãos de docentes do ensino secundário ou reitoras do liceu apoiantes do regime.
  • 6. Todos os sábados, aqueles pertencentes à Mocidade Portuguesa, tinham que cumprir certas "obrigações" ou "rituais", tais como: içar a bandeira, cantar o hino da organização, marchas militares, exercícios físicos e palestras patriótica. Quando existiam paradas da mocidade na presença dos membros do governo os jovens desfilavam vestidos com as suas fardas, cantavam o hino e tinham de fazer a saudação ao chefe.
  • 7. Lá vamos, cantando e rindo Cale-se a voz que, turvada, Levados, levados, sim Já de si mesma se espanta Pela voz de som tremendo Cesse dos ventos a insânia, das tubas, clamor sem fim. Ante a clara madrugada. Lá vamos, (que o sonho é lindo!) Em nossas almas nascida Torres e torres erguendo, E, por nós, oh Lusitânia, Rasgões, clareiras, abrindo! Corpo de Amor, terra santa Pátria! serás celebrada Alva da Luz imortal, E por nós serás erguida Roxas névoas despedaça Erguida ao alto da Vida. Doira o céu de Portugal! Querer! Querer! E lá vamos! Tronco em flor, estende os … ramos À Mocidade que passa.
  • 8. • O primeiro comissário nacional a dirigir a mocidade portuguesa foi Francisco José Nobre Guedes (1936-40); • O segundo comissário foi Marcelo Caetano; • Mais tarde, Marcelo Caetano, foi substituído por Soares Franco até à nomeação de Luís Pinto Coelho, que ocupou o cargo de 1946 até 1951; • Seguiram-se António Gonçalves Rodrigues e Baltasar Rebelo de Sousa; • Desde 1960, foram comissários nacionais o general Pereira de Castro; Leopoldino de Almeida, o tenente-coronel Gomes Bessa, o arquiteto Melo Raposo, o tenente-coronel Fonseca Dores e, por último, Lourenço Antunes, até 1974.
  • 9. Com este trabalho concluímos que durante o Estado Novo existia pouca liberdade e que, através da Mocidade Portuguesa, o Estado tentava controlar os ideais dos jovens portugueses.