1. FUNDAÇÃO UNIRVERSIDADE
FEDERAL DE RONDÔNIA
PÚBLICO ALVO: Graduandos de
licenciatura ( 2º - Pedagogia)
NÚMERO DE VAGAS: Máximo 20
DATA: 15/10/13
LOCAL: Bloco de Psicologia 2K - UNIR
CARGA HORÁRIA: 6 Horas
TEMA: Drogas na escola
Caroline de Sousa
Naiara de Oliveira
Acadêmicas de Psicologia
2.
Apresentação
Objetivo do minicurso
Proporcionar ao participante o conhecimento
teórico para que seja capaz de lidar e reagir com o
aluno que usa drogas e assim o fazendo refletir
numa melhor prática que se aplica nessa relação.
5. O CONCEITO DE DROGA
O termo droga tem origem na palavra drogg,
proveniente do holandês antigo e cujo significado
é folha seca.
O termo droga, segundo a definição
Organização Mundial de Saúde – OMS.
O termo DROGAS psicotrópicas
SUBSTÂNCIAS psicoativas.
da
6. O CONCEITO DE DROGA
As drogas depressoras do sistema nervoso
central – álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos,
inalantes e opiáceos.
As estimulantes do sistema nervoso
central - anfetaminas, cocaína e tabaco.
Por fim, as drogas perturbadoras do sistema
nervoso central – maconha, alucinógenos, LSD,
êxtase e anticolinérgicos.
7. O CONCEITO DE DROGA
Droga é um nome genérico dado a todo o tipo de
substância natural ou não.
As drogas são também classificadas, do ponto de
vista legal, em lícitas e ilícitas, ou legais e ilegais.
8. Cada pessoa tem seus próprios motivos. Os
principais são os seguintes:
a)
A oportunidade surgiu e o indivíduo
experimentou.
b) O uso pode ser visto como algo excitante e ousado.
c) Elas podem modificar sensações e percepções.
Este poder de transformação
das emoções pode tornar-se um grande atrativo,
sobretudo para os jovens.
d) Pressão do grupo: influência de colegas e amigos.
e) Tentativa de amenizar sentimentos de solidão, de
inadequação, de baixa estima
ou falta de confiança.
f) Desajustes familiares e deficiência na formação
ético-moral.
9. CARACTERÍSTICAS DO USUÁRIO
“Não tem nada na cabeça.”
“É uma pessoa que não respeita a si mesmo.”
“São pessoas que precisam de ajuda.”
“É tóxico que destrói a vida de quem consome,(...) pois
os viciados dificilmente conseguem parar, indo até a
morte.”
As drogas e o aluno
adolescente(Leila Salles ,1998)
13. DROGAS NO CONTEXTO ESCOLAR
Abordagem de redução de danos
Prevenção primária
Prevenção secundária
Prevenção terciária
À escola caberá a responsabilidade como agência
socializadora.
14. PALESTRAS/REGRAS
Abaixo algumas dicas para que as palestras
não
sejam
esforços, dinheiro e tempo
completamente perdidos:
Envolva-os
Discussão em classe
Criação de regras
15.
Quais são as leis e regras sobre o fumo dentro da
escola? Bebida alcoólica nas redondezas da escola
é tolerável? E em festas promovidas pela escola?
Qual é o procedimento recomendável para o
educador que tem evidências de uso de drogas
entre seus alunos, ou mesmo de tráfico? Para
quem/onde recorrer? Quais serão as medidas
tomadas no caso de as regras estabelecidas não
serem cumpridas? O que será comunicado aos
pais? O que será de responsabilidade da escola?
16. Caso você tenha um aluno que precise de uma
ajuda mais individual, e você esteja disposto a
oferecê-la, leia abaixo algumas dicas de como ter
uma conversa:
Coloque claramente sua preocupação com o
comportamento dele(a), de modo calmo, dando
exemplos bem concretos e específicos de episódios
que você observou;
Evite fazer julgamentos, sermões; isso só vai
colocar o estudante na defensiva e aumentar a
culpa;
17. Enfatize que a situação em que ele se encontra
só pode mudar, se ele assumir a responsabilidade de
mudá-la; cabe a ele a decisão final, embora possa
haver ajuda dos outros;
Ofereça opções de comportamentos alternativos
e convide-o a refletir; não exija que ele se
comprometa com nada de imediato, a não ser o de
refletir sobre o que você falou;
Enfatize que ele(a) é capaz de mudar, que,
embora possa parecer difícil, é possível. Começar com
pequenos passos pode ser a melhor maneira de
conseguir mais.
18.
Detoni enfatiza (2009, p. 127).
“A escola não deve esperar que o problema surja
na sala de aula, nos banheiros, no pátio, no
portão para discutir a questão.”
19. Prevenção
Auxílio
Como o professor pode identificar que o estudante
consumiu drogas?
Quais as drogas mais comuns que afetam o
universo escolar?
A partir de que idade o estudante começa a
consumir drogas?
20. ESCOLA
Local onde o aluno passa boa parte da sua vida.
É na escola que os diferentes grupos de jovens se
encontram.
Lugar privilegiado para construção e transmissão
de conhecimento.
21. AS DROGAS E OS
ADOLESCENTES
Postura onipotente / “não é
comigo, nada me ataca”.
Vivem sob o mito do herói.
Jovens
surdos
às
campanhas de prevenção.
22. A ESCOLA E A PREVENÇÃO AO USO DE
DROGAS
Orientador educacional trabalha com a prevenção
ao uso de drogas;
Prevenção x repressão;
Prevenção como diminuição de danos;
Garantir
informações
preconceituosas;
corretas
e
não
23. A ESCOLA E A PREVENÇÃO AO USO DE
DROGAS
“(...) respeitar a inteligência do jovem, não usando
mensagens alarmistas e deformadas, por exemplo, não
tratar todas as drogas como se oferecessem o mesmo risco.”
(ARATANGY, 1998).
Atitudes
acusatórias
discriminação.
e
geradoras
de
25. A ESCOLA E A PREVENÇÃO AO USO DE
DROGAS
“A prevenção de drogas é muito mais
desconstrução de estereotipias do pensamento do
que propriamente a construção.” (LESCHER,
1998)
26. CONSEQUÊNCIAS NA APRENDIZAGEM
Alterações nas regiões pré-frontal e temporal do
cérebro
Mudança de comportamento e no modo como ele
se relaciona com o mundo.
Problemas pessoais, profissionais e emocionais.
Falhas na memória
Dano na aprendizagem verbal
27.
Dor de cabeça, tontura, agressividade, diminuição da atenção da
capacidade de concentração, bem como dos reflexos, o que aumenta o
risco de acidente.
Prejuízo
da
atenção
e
da
memória
para
fatos
recentes.
Ansiedade intensa; pânico; quadros psicológicos graves (paranóia).
síndrome amotivacional (desânimo generalizado).
Alucinações,
percepção
distorcida
de
sons
e
imagens.
28. A Prevenção na prática - o que fazer?
O que fazer se desconfia que seu aluno usa drogas?
Tente não acusar
Encontrar a melhor hora de conversar
Não discutir se o aluno estiver sob os efeitos da droga
Ter interesse pela opinião dele
Maior objetivo não é cobrar
Se ele mentir, mostrar que você está percebendo
Querer ajudar
Não ameaçar com castigos
Evite!
Não dar importância ou ignorar os fatos
Expulsar o dependente da escola
Julgar o dependente como único culpado
Policiar intensivamente
29. VI LEVANTAMENTO NACIONAL
O
CONSUMO DE DROGAS
ESTUDANTES
SOBRE
ENTRE
Pesquisa realizada com 1.240 estudantes
23,0 % dos estudantes relataram uso na vida de
alguma droga. (exceto álcool e cigarro)
Maioria com idade acima de 16 anos
Drogas mais citada: bebidas alcoólicas e cigarro
30. DINÂMICA
(A DROGA IMAGINÁRIA)
Papel e caneta
Falem primeira coisa que lhes vier à cabeça
quando escutam a palavra DROGA. Anote as
contribuições em torno dessa palavra.
31. Dividir o grupo em subgrupos e peça que
imaginem uma droga que ainda não existe no
mercado.
Essa droga deverá ter:
Nome bem fácil de guardar
Cor
Cheiro
Sabor agradável
Preço acessível
Facilidade de aquisição
Vantagens
Seus efeitos
32.
Cada subgrupo deverá montar uma propaganda
sobre a “droga imaginária” para vender o
produto. A propaganda deve ser convincente e
atraente.
Cada grupo terá 5 minutos para
apresentá-la.
35.
MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÂO
ADOLESCENTES E JOVENS PARA A
EDUCAÇÃO ENTRE PARES
Álcool e outras Drogas
Saúde e prevenção nas escolas, v. 5 Série B.
Textos Básicos de Saúde
Brasília – DF 2011
39. PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO
Por que eles usam drogas?
Forma de comunicar algo que não vai bem com
ele.
40. LEVANTAMENTO DOS LOCAIS EM QUE SE
PODE BUSCAR
Serviços de saúde, associações comunitárias,
ONGs, empresas e igrejas também podem ser
instituições essenciais nas relações da escola com
a comunidade com o objetivo de diminuir os riscos
de uso indevido de droga pelos alunos.
CAPs-AD - está localizado na avenida Lauro
Sodré, número 1.964, bairro Liberdade, em Porto
Velho, e está aberto às pessoas interessadas das
7h às 19h.
41.
42. AS TENDÊNCIAS QUE MARCAM A
PERSONALIDADE DO SER HUMANO
ENCONTRAM EM ALLAN
KARDEC AS SEGUINTES EXPLICAÇÕES:
Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce
qual se fez; em cada existência, tem um
novo ponto de partida [...]; se se vê punido, é que
praticou o mal.
Suas atuais tendências más
indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se
toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido
completamente, nenhum traço mais conservará. As
boas resoluções que tomou são a voz da consciência,
advertindo-o do que é bem e do que é mal e
dando-lhe forças para resistir às tentações.
43. BIBLIOGRAFIA
AQUINO, J. G. Drogas na escola: as alternativas
teóricas e práticas. 2 ed. São Paulo: Summus,
1998.
ARATANGY, Lídia Rosenberg. O desafio da
prevenção, In: AQUINO, J. G. Drogas na escola:
alternativas teóricas e praticas. 2 Ed: São Paulo,
Summus, 1998.
CARLINI-COTRIM, Beatriz. Drogas na escola:
prevenção, tolerância e pluralidade. In: AQUINO,
J. G. Drogas na escola: alternativas teóricas e
práticas. 2 Ed: São Paulo, Summus, (1998).
PEREIRA. Álvaro. A escola e as drogas. Acesso
em: 25 mar. 2013.
44. SALLES, Leila Maria. As drogas e o aluno
adolescente. In: AQUINO, J. G. Drogas na escola:
alternativas teóricas e práticas. 2 Ed: São Paulo,
Summus, 1998.
SANTOS, R. N. S. Prevenção de droga na escola:
uma abordagem psicodramática. Campinas:
Papirus, 1997.
SANTOS, Eliane Oliveira. OLIVEIRA, Maria de
Fátima Santos. KAUARK, Fabiana da Silva.
MANHÃES, Fernanda Castro. Revista Cientifica
Internacional. Abordagem sobre a prevenção das
drogas no contexto escolar. Disponível em:
http://www.interscienceplace.org/interscienceplac
e/article/viewFile/150/213. Acesso em: 25 mar.
2013.