O documento discute os desequilíbrios regionais em Portugal, com taxas de desemprego mais altas fora das áreas urbanas. As causas incluem falta de acesso e dinamismo econômico no interior e zonas rurais, levando à desertificação. Soluções envolvem estratégias de desenvolvimento regional com apoio de fundos da União Europeia para promover coesão econômica e social entre as regiões.
2. CRESCIMENTO ECONÓMICO
O crescimento económico está associado à riqueza económica de um
país. Para o medir são utilizados indicadores económicos como o PIB
(Produto Interno Bruto) e o PNB (Produto Nacional Bruto).
O crescimento económico está, assim, associado ao nível de vida das
populações e ao seu poder de compra.
4. O desenvolvimento de um país traduz-se na capacidade que uma
sociedade tem de satisfazer as suas necessidades. Assim, quando o
crescimento se reflete na educação, na saúde, na habitação… estamos
perante um processo de desenvolvimento.
Mas se não existir investimento nas outras áreas de uma sociedade e
apenas no setor económico, poderá existir crescimento sem
desenvolvimento…
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
6. INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
Os indicadores são instrumentos estatísticos cujos resultados refletem a
realidade do tema em estudo.
Na elaboração de um estudo estatístico sobre o grau de desenvolvimento
de um país ou região, deve ser cruzada determinada informação, baseada em
diversos indicadores:
7.
8. CONTRASTES REGIONAIS
Apesar de Portugal ser um país de dimensões
reduzidas, podemos encontrar vários desequilíbrios
regionais, entre o Norte e o Sul, áreas urbanas e rurais,
litoral e interior…
Estas diferenças podem ser verificadas em setores
como a economia, a educação, a demografia…
12. CAUSAS DOS DESEQUILÍBRIOS REGIONAIS
A fraca acessibilidade de determinadas regiões, como o interior do país, torna-as
repulsivas à instalação de grandes empresas ou indústrias. A falta de dinamismo
económico nos meios rurais conduz também a uma aumento do desemprego e
consequente degradação das condições de vida. A desertificação nestas áreas é já
uma realidade, bem como a inexistência de bens considerados vitais, como hospitais
ou escolas.
Por outro lado, nos principais centros urbanos verifica-se o acesso a uma grande
variedade de bens e serviços, que melhoram a qualidade de vida dos seus habitantes.
13.
14. Vida nas áreas urbanas
• Muito trânsito e muita gente nas ruas
• Ritmo acelerado e confuso
• Grande variedade de empregos
• Muitas formas de ocupar os tempos livres
• …
Rua no centro de Lisboa
15. Vida nas áreas rurais
• Trabalhos ligados à agricultura e à Natureza
• Áreas menos povoadas
• População mais idosa
• Vida mais calma
• Mais espírito de comunidade
• Menos formas de passar os tempos livres
• Necessidade de ir às cidades para usufruir de
certos serviços…
Aldeia no norte de Portugal
16. SOLUÇÕES
Para que o desenvolvimento regional ocorra, é necessário um conjunto de
estratégias que terão que ser delineadas em conjunto por várias entidades,
como câmaras municiais, associações locais…
As estratégias de desenvolvimento regional contam com o apoio do
Quadro Comunitário da União Europeia, que pressupõe o princípio da coesão
económica e social: Nesse sentido, são criados fundos estratégicos como foi
o caso do FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional).
17. Os fundos comunitários são geridos de modo partilhado entre os Estados
Membros e a Comissão Europeia. Podem, contudo, ser suspensos em caso de
aplicação de medidas inadequadas.
A distribuição dos fundos é feita com base na divisão do território em NUTs:
18. A distribuição dos fundos tem ainda em conta: a realidade macroeconómica; o
emprego; a inovação e o investimento científico e as reformas estruturais e a
coesão social.