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MÓDULO 1: RAÍZES
MEDITERRÂNICAS DA CIVILIZAÇÃO
EUROPEIA
Unidade 2. O modelo romano
Roma, cidade ordenadora de
um império urbano
Localização
Espacial
Península Itálica
Localização Temporal : Séc. VIII a. C a séc. V
O nascimento de Roma
Três povos marcaram a civilização
romana no seu início:
- Etruscos;
- Gregos;
- Cartagineses.
O nascimento de Roma situa-se
(segundo a lenda) entre 753/750 a.C.
Teriam sido dois irmãos (Rómulo e
Rémulo) os seus fundadores.
Evolução política de Roma
Entre os séc. VIII (753) a VI (509) a.C. - regime monárquico. O rei
tinha a ajudá-lo no governo da cidade dois órgãos:
- o Senado - órgão representativo das classes nobres;
- a Assembleia das Cúrias - órgão representativo do povo.
Cerca de 509 a.C. as famílias nobres depõem o último rei etrusco
(Tarquínio) e criam uma república aristocrática:
mantêm o Senado e criam os Comícios, órgãos
do povo que elegem os Cônsules por dois anos.
Roma terá começado por ser apenas mais uma aldeia igual às outras.
Mas, devido às suas condições geográficas especiais, cedo se
desenvolveu acabando por dominar as localidades à sua volta, devido a :
- Necessidade de segurança da cidade de Roma face aos seus inimigos;
- Orgulho das suas vitórias;
- Desejo de poder e autonomia;
- Cobiça e ambição (pelas novas riquezas).
O império romano conquista todo o Mediterrâneo, desde a Ásia Menor
até à Península Ibérica.
Com o domínio de Cartago, tornado possível pela vitória nas Guerras
Púnicas (264 a.C.-146 a.C.), e as progressivas conquistas ao largo do
Mediterrâneo, Roma passou a designá-lo como Mare Nostrum, uma vez
que controlava toda a extensão da sua costa e as respetivas rotas
comerciais.
O domínio romano da economia do Mediterrâneo (Mare Nostrum).
Evolução política de Roma
Lutas internas pelo poder levam, na segunda metade do séc. I
a.C, à formação de uma coligação de três homens com o fim de
governar a cidade e as colónias suas dependentes - o Triunvirato:
1º - Crasso, Pompeu e Júlio César (até 44 a.C.);
2º - Lépido, Octávio e Marco António (até 31 a.C.).
Em 27 a. C. inicia-se o Império, sob a égide de Octávio César
(“Augusto”).
Títulos conferidos ao
imperador, ou por ele
assumidos:
Imperador
:'Comandante'
Pater Patriae: 'Pai da
Pátria'
Pontifex Maximus:
‘Sacerdote
Supremo'
O Poder Imperial
O poder imperial (do “Princeps” ou Imperador)
Decuriões: elites urbanas, responsáveis pela
administração da urbe. Possuem uma riqueza variável. Até
212, não lhes era reconhecida a cidadania.
Plebe: homens livres, com rendimentos baixos. Podem ser
da cidade (urbana) ou trabalhadores do campo (plebe
rural).
Libertos: homens livres, mas em tempo escravos.
Dependem dos seus antigos senhores. São uma ordem
muito numerosa e sem cidadania.
Escravos: não possuem quaisquer direitos, nem sequer
lhes é reconhecido o carácter de ser humano.
A sociedade da Roma Imperial
Urbana – Nas cidades (urbe) consumia-se
grande quantidade e variedade de produtos.
Economia Romana
Comercial - Em todo o Império
Romano a circulação e
transação de mercadorias era
intensa.
Monetária – O comércio realizava-se
com a utilização de moeda.
Esclavagista – assentava na existência
de escravos, que realizavam todas as
tarefas.
A unidade do mundo imperial
Fatores de união do império
- Língua oficial (latim);
- Lei (direito romano);
- Chefe político (Imperador);
- Exército (legiões);
- Organização urbana;
- Cultura;
- Comunidade de cidadãos com igualdade de direitos (após 212
com Caracala);
- Religião (politeísmo, culto ao imperador e, mais tarde,
Cristianismo).
A progressiva extensão de cidadania
O conceito de cidadania implicava
determinados direitos e deveres cívicos e
políticos:
- contrair matrimónio,
- fazer contratos,
- possuir terras,
- votar e ser eleito…;
- servir no exército,
- pagar impostos.
Com Octávio, a cidadania torna-se uma forma de premiar soldados,
os cidadãos distintos e as comunidade leais.
A concessão do direito de cidadania foi um importante instrumento
de integração e romanização dos povos conquistados, distinguindo-se
as cidades:
- de cidadania romana plena;
- de cidadania latina.
Inicialmente restrita aos cidadãos de Roma, a cidadania plena
estende-se a toda a Itália em 49 a.C. e é concedida excecionalmente a
algumas cidades e seus habitantes;
Em 212, com Caracala, estende-se a todos os homens livres do Império.
A extensão da cidadania:
- Harmoniza a diversidade civilizacional, diminuindo as tensões e
injustiças.
- Estabelece a igualdade entre todos, garantindo a coesão social e a
unidade do império.
Um mundo de cidades
O Império romano está profundamente ligado à cidade, que
funciona como verdadeira célula administrativa. Tal deve-se à:
- Conquista de regiões de grande tradição urbana;
- Introdução dos hábitos das regiões conquistadas;
- Influência das cidades-estado gregas;
- Construção de novas cidades para facilitar a romanização;
- Construção das cidades em locais estratégicos (para defesa e
comércio);
- Desenvolvimento urbano em zonas de grande tráfico comercial.
Roma era a urbe por excelência.
1. Teatro de Pompeio
2. Odeón
3. Panteão
4. Teatro de Marcelo
5. Templo de Júpiter Optimus Maximus
6. Templo de Juno Moneta
7. Coluna Trajana
8. Basílica Julia
9. Forum Romano
10. Cúria (Sede do Senado)
11. Basílica Emília
12. Forum dos Imperadores
13. Templo de Vesta
A cidade de Roma
14. Basílica de Majencio e Constantino
15. Circus Maximus
16. Monte Palatino
17. Templo de Heliogábalo
18. Templo de Venus e Roma
19. Septizonium (Erigido por Septimo Severo)
20. Aqua Claudia
21. Templo ao Divino Cláudio
22. Arco de Constantino
23. Colosso de Nero
24. Coliseu (Anfiteatro Flavio)
25. Escola de gladiadores
26. Termas de Tito
A administração
Nas regiões que conquistam, os romanos vão criando
comunidades com mais ou menos regalias, consoante a sua
importância estratégica. Assim existem:
Colónias: cidades habitadas por cidadãos romanos;
Municípios: cidades habitadas por naturais da região, mas com
direitos de cidadãos romanos;
Cidades de direito latino: cidades de indígenas e onde apenas os
governadores têm direito a cidadania romana;
Cidades aliadas: podiam, em caso de necessidade, pedir ajuda a
Roma e vice-versa. Estavam sujeitas ao pagamento de impostos.
Ex. de um conventus
romano
A codificação do direito
Criam-se códigos relacionados com todos os aspetos do quotidiano e
da vida política, ligados ao direito:
- Privado: as leis sobre os casamentos, divórcios, contratos e
testamentos;
- Público: as leis ligadas à organização e funcionamento do estado;
- Internacional: as leis que estabeleciam as relações entre os vários
povos do Império.
A codificação do direito
As leis romanas eram leis:
- Racionais;
- Pragmáticas;
- Diversificadas.
Fontes do direito romano:
- Consuetudinárias;
- Lei das XII Tábuas (séc. V a.C.);
- Senatus consulta (leis promulgadas pelo senado);
- Jurisconsultos (pareceres especializados);
- Decretos imperiais.
A administração do direito
Durante a República:
- Pretores em Roma;
- Propretores nas províncias;
Durante o império:
- Princeps (Imperador);
- Funcionários imperiais.
Direito de apelação (para todos os cidadãos): tribunais do senado e
Imperador,
O Latim
Num mundo de tanta variedade
linguística, o latim tornou-se um
instrumento de unidade do império,
facilitando a administração.
Tito Lívio (59 a.C.-17 d.C.)
A literatura, em língua latina,
desenvolveu-se a partir do século III
a.C. e destacaram-se:
- na historiografia: Políbio, Tito Lívio
e Tácito.
- na poesia: Virgílio (“Eneida”),
Horácio e Ovídio;
A poesia e a historiografia foram usadas
como forma de fazer a apologia do império.
Virgílio segurando um exemplar da “Eneida”.
O Urbanismo
A padronização do urbanismo
O urbanismo foi um dos
pontos fundamentais na
organização da civilização
romana: o espaço urbano era
pensado segundo as ideias
pragmáticas romanas.
Elementos definidores da urbe
Foi no urbanismo que o espírito pragmático mais se evidenciou:
- Obediência a uma planta geométrica, retangular e racional (traçado
Hipodâmico):
- traçado perpendicular;
- construção segundo dois eixos:
- fórum (praça pública) no centro;
- muralha de proteção;
- edifícios públicos na área do fórum;
- sistema de canalização, abastecimento de águas e rede de
esgotos;
- habitações ricas (Domus) vs pobres (Insulae).
Os edifícios eram todos construídos tendo por base a sua utilidade:
pontes, aquedutos, fóruns, termas, estradas, saneamento, anfiteatros,
teatros, circos… Ou então, por demonstrarem a importância do Império,
como no caso dos Arcos de Triunfo.
Os elementos da cidade distinguem-se de acordo com a sua função:
- Edifícios de lazer: a cidade tinha a função de agradar aos seus
cidadãos;
- Edifícios comemorativos: com intenção de comemorar os grandes
feitos romanos mas, simultaneamente, propagandear essa mesma
grandeza;
- Edifícios utilitários: com o fim de facilitar a administração da
cidade.
Templo de Vénus
Edifícios de lazer: Termas
Espaços públicos dedicados
ao prazer do corpo e do
espírito.
Frequentados por homens e
mulheres, separadamente.
Edifícios de lazer: Anfiteatros
Resulta da fusão de dois teatros.
De planta circular, servia para a
realização de espetáculos com feras e
de gladiadores.
Edifícios de lazer: Teatros
De planta semicircular, servia para a realização de espetáculos
teatrais de comédia e de tragédia.
Edifícios de lazer: Circos
Inspirado nos hipódromos
gregos.
Usado para representações
da grandeza de Roma: corridas
de carros, animais…
Edifícios comemorativos: arcos do
triunfo
Testemunham a grandeza
do império e as façanhas do
seu imperador.
Portas simbólicas por onde
passam os vencedores na
entrada da cidade.
Edifícios comemorativos: colunas
Tem a mesma finalidade que o
arco de triunfo.
O fuste é gravado, de forma
helicoidal, com os momentos
principais da história romana.
A mais importante é a coluna
de Trajano:
Edifícios comemorativos religiosos
Destinados ao culto (e comemoração) dos Deuses e do imperador.
Podem ser Templos, aras ou mesmo sepulturas.
Edifícios utilitários: Fórum
No início, era um espaço aberto e sem edifícios onde as pessoas se
reunião em dias de mercado ou festas religiosas.
Com o tempo, converteu-se no centro político onde se localizavam
os principais edifícios administrativos e religiosos.
Edifícios utilitários: Aqueduto
Obra de engenharia com a função de transportar a água para
abastecer a cidade.
No ínicio e no fim, os aquedutos possuíam depósitos de decantação
(piscina limariae) onde a água depositava as suas impurezas. Daí
passavam para os tanques de distribuição (castella).
Edifícios utilitários: Templos
Local de culto, é onde a influência grega é mais notória.
Apesar de influenciados, os romanos souberam deixar a sua marca
neste edifício: tornam os edifícios mais altos e mais imponentes,
criando um podium onde estes assentavam.
Edifícios utilitários: Basílica
Local de caráter administrativo e comercial.
Centro de reuniões, possuía uma planta retangular, de nave central
com abóbadas de berço e de arestas nas naves centrais.
Edifícios utilitários: Domus
Casas de rés do chão, de planta retangular, segundo um eixo de
simetria: a porta principal que conduzia à rua abria-se para um corredor
(o vestíbulum) que continua até ao atrium (pátio retangular ou quadrado,
composto por um peristilo ou pórtico, que rodeia o espaço vazío com
uma abertura no teto -compluvium- inclinando desde o interior, para
facilitar a recolha da água da chuva numa zona retangular (o
implumvium).
Residências particulares urbanas dos
cidadãos mais ricos.
Edifícios utilitários: Insulae
Residências coletivas urbanas da plebe.
Edifícios até cinco pisos, com balcões e varandas para o exterior.
De má qualidade construtiva, a maioria não possuía saneamento nem
água.
Edifícios utilitários: os esgotos
Fundamentais para a manutenção das condições higiénicas numa
cidade muito povoada.
Edifícios utilitários: as estradas
Fundamentais na ligação entre os vários pontos do império.
A Arte
A fixação de modelos artísticos
A arte romana foi influenciada pela grega e pela etrusca. As
grandes construções belas da Grécia deram lugar a grandes
construções com fins úteis na Roma Antiga. Assim, as principais
características são:
• A monumentalidade e grandeza das construções;
• A solidez e durabilidade;
• A utilização de elementos de origem grega;
• O carácter funcional das obras.
A arquitetura
- Influenciada pela arte grega, mas com aspetos inovadores (podium,
pilastras e frisos dedicatórios);
- Adoção das três ordens arquitetónicas;
- Monumentalidade das construções;
- Subversão do sentido da proporção;
- Valorização da imponência dos edifícios;
- Introdução de novos materiais e técnicas de construção;
- Construções com intenções comemorativas e propagandísticas.
Elementos arquitetónicos
Elementos de suspensão:
- muros,
- Colunas,
- Pilares e pilastras,
- Uso dos elementos das ordens arquitetónicas gregas (mais a
toscana e a compósita romanas).
Elementos sustentados:
- cúpulas,
- Arco de volta perfeita;
- Abóbadas de berço…
Materiais de construção
- Cimento;
- Betão (opus caementicium);
- Mosaicos;
- Revestimentos de tesselas…
- Aparelho (de acordo com a disposição
dos materiais no muro):
A escultura
Também influenciada pela escultura grega. Os escultores romanos
reproduziram as estátuas gregas. No entanto, há a introdução de
algumas alterações/inovações:
- retrato: realismo escultórico; afirmação do indivíduo; o estilo
oficial, usado para a glorificação do império, pois era propício à
divinização do poder imperial.
- relevo: com caráter histórico-narrativo.
A pintura
Tinha uma função decorativa. Podia
ser de dois tipos:
- Pintura mural - técnica do fresco;
- Pintura móvel – sobre tábuas, por exemplo
(têmpera).
Presente na decoração das casas e templos, bem como das
cerâmicas ou nos vidros.
O mosaico
Intimamente ligado à pintura era feito com pequenas tesselas de
materiais coloridos como mármores, pedras várias e vidro, aplicadas
sobre a argamassa fresca.
Os temas foram os mesmos da pintura romana e desenvolveram-se
em composições figurativas.
A mais típica decoração em mosaico data dos sécs. III e II a.C. e é
formada por uma espécie de "tapetes" que cobrem o chão de algumas
divisões. Atingiu o seu apogeu no séc. IV.
A integração de uma região
periférica no universo imperial: a
romanização da Península Ibérica
A conquista da Península
Primeiro desembarque em 218 a.C.
Conquista muito irregular (rápida na costa, mas lenta no interior),
com grande resistência dos povos autóctones (nomeadamente os
Lusitanos).
Estabelecimento na península e divisão em três províncias
(Terraconenses – incluindo a Galécia, Lusitânia e Bética) e vários
conventos (no território português: Pacensis, Scalabitanus e
Bracarum).
A Romanização
Processo de difusão da cultura romana pelos povos indígenas;
Processo lento, a ritmos diversificados;
Leva à padronização do império romano:
- Urbanismo (colónias e municípios segundo o modelo de Roma),
- Igual aplicação do direito,
- Latim como língua oficial,
- Instituições administrativas romanas,
- Cultos oficiais (incluindo o do Imperador),
- Estrutura social idêntica para todo o império.
Veículos de romanização
Uma densa rede de cidades;
O Exército e a pax romana;
As leis (o direito e a administração);
A língua (latim);
As vias de comunicação.
Exército e imigração
O Exército é o primeiro a chegar e aquele
que impõe a ordem;
Portadores e difusores da cultura romana (o
pacto de hospitalidade);
Estabelecem contato com os indígenas –
processo de miscigenação;
Tropas auxiliares licenciados os veteranos);
Colonos romanos deslocados para regiões
onde podem ter melhores condições de vida;
A crise política reforça a romanização.
A ação das autoridades provinciais
Ação determinante na aculturação dos povos dominados;
Criação de um sólido edifício administrativo;
Estabelecimento de um clima de paz, tolerância e confiança;
Criação e fomento de escolas e campanhas de difusão da cultura
romana – estabelecimento de elites locais;
Política de obras públicas e monumentalidade das cidades.
Desenvolvimento económico
Desenvolvimento das áreas conquistadas (especialmente a norte);
Introdução da agricultura intensiva e de novas culturas, como o trigo, o
azeite ou o vinho;
Estabelecimento de grandes propriedades rurais, as villae;
Desenvolvimento da pecuária (bovinos, equídeos, suínos…);
Desenvolvimento das indústrias urbanas (olaria, tecelagem,
preparação de peixe - garum…);
Exploração mineira (ouro, prata e cobre) e extração do sal;
Desenvolvimento dos mercados e feiras;
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Roma

  • 1. MÓDULO 1: RAÍZES MEDITERRÂNICAS DA CIVILIZAÇÃO EUROPEIA Unidade 2. O modelo romano
  • 2. Roma, cidade ordenadora de um império urbano
  • 4. O nascimento de Roma Três povos marcaram a civilização romana no seu início: - Etruscos; - Gregos; - Cartagineses. O nascimento de Roma situa-se (segundo a lenda) entre 753/750 a.C. Teriam sido dois irmãos (Rómulo e Rémulo) os seus fundadores.
  • 5. Evolução política de Roma Entre os séc. VIII (753) a VI (509) a.C. - regime monárquico. O rei tinha a ajudá-lo no governo da cidade dois órgãos: - o Senado - órgão representativo das classes nobres; - a Assembleia das Cúrias - órgão representativo do povo. Cerca de 509 a.C. as famílias nobres depõem o último rei etrusco (Tarquínio) e criam uma república aristocrática: mantêm o Senado e criam os Comícios, órgãos do povo que elegem os Cônsules por dois anos.
  • 6.
  • 7. Roma terá começado por ser apenas mais uma aldeia igual às outras. Mas, devido às suas condições geográficas especiais, cedo se desenvolveu acabando por dominar as localidades à sua volta, devido a : - Necessidade de segurança da cidade de Roma face aos seus inimigos; - Orgulho das suas vitórias; - Desejo de poder e autonomia; - Cobiça e ambição (pelas novas riquezas).
  • 8. O império romano conquista todo o Mediterrâneo, desde a Ásia Menor até à Península Ibérica.
  • 9. Com o domínio de Cartago, tornado possível pela vitória nas Guerras Púnicas (264 a.C.-146 a.C.), e as progressivas conquistas ao largo do Mediterrâneo, Roma passou a designá-lo como Mare Nostrum, uma vez que controlava toda a extensão da sua costa e as respetivas rotas comerciais. O domínio romano da economia do Mediterrâneo (Mare Nostrum).
  • 10. Evolução política de Roma Lutas internas pelo poder levam, na segunda metade do séc. I a.C, à formação de uma coligação de três homens com o fim de governar a cidade e as colónias suas dependentes - o Triunvirato: 1º - Crasso, Pompeu e Júlio César (até 44 a.C.); 2º - Lépido, Octávio e Marco António (até 31 a.C.). Em 27 a. C. inicia-se o Império, sob a égide de Octávio César (“Augusto”).
  • 11. Títulos conferidos ao imperador, ou por ele assumidos: Imperador :'Comandante' Pater Patriae: 'Pai da Pátria' Pontifex Maximus: ‘Sacerdote Supremo' O Poder Imperial
  • 12. O poder imperial (do “Princeps” ou Imperador)
  • 13.
  • 14. Decuriões: elites urbanas, responsáveis pela administração da urbe. Possuem uma riqueza variável. Até 212, não lhes era reconhecida a cidadania. Plebe: homens livres, com rendimentos baixos. Podem ser da cidade (urbana) ou trabalhadores do campo (plebe rural). Libertos: homens livres, mas em tempo escravos. Dependem dos seus antigos senhores. São uma ordem muito numerosa e sem cidadania. Escravos: não possuem quaisquer direitos, nem sequer lhes é reconhecido o carácter de ser humano. A sociedade da Roma Imperial
  • 15. Urbana – Nas cidades (urbe) consumia-se grande quantidade e variedade de produtos. Economia Romana Comercial - Em todo o Império Romano a circulação e transação de mercadorias era intensa. Monetária – O comércio realizava-se com a utilização de moeda. Esclavagista – assentava na existência de escravos, que realizavam todas as tarefas.
  • 16.
  • 17. A unidade do mundo imperial
  • 18. Fatores de união do império - Língua oficial (latim); - Lei (direito romano); - Chefe político (Imperador); - Exército (legiões); - Organização urbana; - Cultura; - Comunidade de cidadãos com igualdade de direitos (após 212 com Caracala); - Religião (politeísmo, culto ao imperador e, mais tarde, Cristianismo).
  • 19. A progressiva extensão de cidadania O conceito de cidadania implicava determinados direitos e deveres cívicos e políticos: - contrair matrimónio, - fazer contratos, - possuir terras, - votar e ser eleito…; - servir no exército, - pagar impostos.
  • 20. Com Octávio, a cidadania torna-se uma forma de premiar soldados, os cidadãos distintos e as comunidade leais. A concessão do direito de cidadania foi um importante instrumento de integração e romanização dos povos conquistados, distinguindo-se as cidades: - de cidadania romana plena; - de cidadania latina.
  • 21. Inicialmente restrita aos cidadãos de Roma, a cidadania plena estende-se a toda a Itália em 49 a.C. e é concedida excecionalmente a algumas cidades e seus habitantes; Em 212, com Caracala, estende-se a todos os homens livres do Império. A extensão da cidadania: - Harmoniza a diversidade civilizacional, diminuindo as tensões e injustiças. - Estabelece a igualdade entre todos, garantindo a coesão social e a unidade do império.
  • 22. Um mundo de cidades O Império romano está profundamente ligado à cidade, que funciona como verdadeira célula administrativa. Tal deve-se à: - Conquista de regiões de grande tradição urbana; - Introdução dos hábitos das regiões conquistadas; - Influência das cidades-estado gregas; - Construção de novas cidades para facilitar a romanização; - Construção das cidades em locais estratégicos (para defesa e comércio); - Desenvolvimento urbano em zonas de grande tráfico comercial. Roma era a urbe por excelência.
  • 23. 1. Teatro de Pompeio 2. Odeón 3. Panteão 4. Teatro de Marcelo 5. Templo de Júpiter Optimus Maximus 6. Templo de Juno Moneta 7. Coluna Trajana 8. Basílica Julia 9. Forum Romano 10. Cúria (Sede do Senado) 11. Basílica Emília 12. Forum dos Imperadores 13. Templo de Vesta A cidade de Roma 14. Basílica de Majencio e Constantino 15. Circus Maximus 16. Monte Palatino 17. Templo de Heliogábalo 18. Templo de Venus e Roma 19. Septizonium (Erigido por Septimo Severo) 20. Aqua Claudia 21. Templo ao Divino Cláudio 22. Arco de Constantino 23. Colosso de Nero 24. Coliseu (Anfiteatro Flavio) 25. Escola de gladiadores 26. Termas de Tito
  • 24. A administração Nas regiões que conquistam, os romanos vão criando comunidades com mais ou menos regalias, consoante a sua importância estratégica. Assim existem: Colónias: cidades habitadas por cidadãos romanos; Municípios: cidades habitadas por naturais da região, mas com direitos de cidadãos romanos; Cidades de direito latino: cidades de indígenas e onde apenas os governadores têm direito a cidadania romana; Cidades aliadas: podiam, em caso de necessidade, pedir ajuda a Roma e vice-versa. Estavam sujeitas ao pagamento de impostos.
  • 25.
  • 26. Ex. de um conventus romano
  • 27. A codificação do direito Criam-se códigos relacionados com todos os aspetos do quotidiano e da vida política, ligados ao direito: - Privado: as leis sobre os casamentos, divórcios, contratos e testamentos; - Público: as leis ligadas à organização e funcionamento do estado; - Internacional: as leis que estabeleciam as relações entre os vários povos do Império.
  • 28. A codificação do direito As leis romanas eram leis: - Racionais; - Pragmáticas; - Diversificadas. Fontes do direito romano: - Consuetudinárias; - Lei das XII Tábuas (séc. V a.C.); - Senatus consulta (leis promulgadas pelo senado); - Jurisconsultos (pareceres especializados); - Decretos imperiais.
  • 29. A administração do direito Durante a República: - Pretores em Roma; - Propretores nas províncias; Durante o império: - Princeps (Imperador); - Funcionários imperiais. Direito de apelação (para todos os cidadãos): tribunais do senado e Imperador,
  • 30. O Latim Num mundo de tanta variedade linguística, o latim tornou-se um instrumento de unidade do império, facilitando a administração.
  • 31. Tito Lívio (59 a.C.-17 d.C.) A literatura, em língua latina, desenvolveu-se a partir do século III a.C. e destacaram-se: - na historiografia: Políbio, Tito Lívio e Tácito. - na poesia: Virgílio (“Eneida”), Horácio e Ovídio; A poesia e a historiografia foram usadas como forma de fazer a apologia do império. Virgílio segurando um exemplar da “Eneida”.
  • 33. A padronização do urbanismo O urbanismo foi um dos pontos fundamentais na organização da civilização romana: o espaço urbano era pensado segundo as ideias pragmáticas romanas.
  • 34. Elementos definidores da urbe Foi no urbanismo que o espírito pragmático mais se evidenciou: - Obediência a uma planta geométrica, retangular e racional (traçado Hipodâmico): - traçado perpendicular; - construção segundo dois eixos: - fórum (praça pública) no centro; - muralha de proteção; - edifícios públicos na área do fórum; - sistema de canalização, abastecimento de águas e rede de esgotos; - habitações ricas (Domus) vs pobres (Insulae).
  • 35. Os edifícios eram todos construídos tendo por base a sua utilidade: pontes, aquedutos, fóruns, termas, estradas, saneamento, anfiteatros, teatros, circos… Ou então, por demonstrarem a importância do Império, como no caso dos Arcos de Triunfo.
  • 36. Os elementos da cidade distinguem-se de acordo com a sua função: - Edifícios de lazer: a cidade tinha a função de agradar aos seus cidadãos; - Edifícios comemorativos: com intenção de comemorar os grandes feitos romanos mas, simultaneamente, propagandear essa mesma grandeza; - Edifícios utilitários: com o fim de facilitar a administração da cidade. Templo de Vénus
  • 37. Edifícios de lazer: Termas Espaços públicos dedicados ao prazer do corpo e do espírito. Frequentados por homens e mulheres, separadamente.
  • 38. Edifícios de lazer: Anfiteatros Resulta da fusão de dois teatros. De planta circular, servia para a realização de espetáculos com feras e de gladiadores.
  • 39. Edifícios de lazer: Teatros De planta semicircular, servia para a realização de espetáculos teatrais de comédia e de tragédia.
  • 40. Edifícios de lazer: Circos Inspirado nos hipódromos gregos. Usado para representações da grandeza de Roma: corridas de carros, animais…
  • 41. Edifícios comemorativos: arcos do triunfo Testemunham a grandeza do império e as façanhas do seu imperador. Portas simbólicas por onde passam os vencedores na entrada da cidade.
  • 42. Edifícios comemorativos: colunas Tem a mesma finalidade que o arco de triunfo. O fuste é gravado, de forma helicoidal, com os momentos principais da história romana. A mais importante é a coluna de Trajano:
  • 43. Edifícios comemorativos religiosos Destinados ao culto (e comemoração) dos Deuses e do imperador. Podem ser Templos, aras ou mesmo sepulturas.
  • 44. Edifícios utilitários: Fórum No início, era um espaço aberto e sem edifícios onde as pessoas se reunião em dias de mercado ou festas religiosas. Com o tempo, converteu-se no centro político onde se localizavam os principais edifícios administrativos e religiosos.
  • 45. Edifícios utilitários: Aqueduto Obra de engenharia com a função de transportar a água para abastecer a cidade. No ínicio e no fim, os aquedutos possuíam depósitos de decantação (piscina limariae) onde a água depositava as suas impurezas. Daí passavam para os tanques de distribuição (castella).
  • 46. Edifícios utilitários: Templos Local de culto, é onde a influência grega é mais notória. Apesar de influenciados, os romanos souberam deixar a sua marca neste edifício: tornam os edifícios mais altos e mais imponentes, criando um podium onde estes assentavam.
  • 47. Edifícios utilitários: Basílica Local de caráter administrativo e comercial. Centro de reuniões, possuía uma planta retangular, de nave central com abóbadas de berço e de arestas nas naves centrais.
  • 48. Edifícios utilitários: Domus Casas de rés do chão, de planta retangular, segundo um eixo de simetria: a porta principal que conduzia à rua abria-se para um corredor (o vestíbulum) que continua até ao atrium (pátio retangular ou quadrado, composto por um peristilo ou pórtico, que rodeia o espaço vazío com uma abertura no teto -compluvium- inclinando desde o interior, para facilitar a recolha da água da chuva numa zona retangular (o implumvium). Residências particulares urbanas dos cidadãos mais ricos.
  • 49.
  • 50. Edifícios utilitários: Insulae Residências coletivas urbanas da plebe. Edifícios até cinco pisos, com balcões e varandas para o exterior. De má qualidade construtiva, a maioria não possuía saneamento nem água.
  • 51.
  • 52. Edifícios utilitários: os esgotos Fundamentais para a manutenção das condições higiénicas numa cidade muito povoada.
  • 53. Edifícios utilitários: as estradas Fundamentais na ligação entre os vários pontos do império.
  • 55. A fixação de modelos artísticos A arte romana foi influenciada pela grega e pela etrusca. As grandes construções belas da Grécia deram lugar a grandes construções com fins úteis na Roma Antiga. Assim, as principais características são: • A monumentalidade e grandeza das construções; • A solidez e durabilidade; • A utilização de elementos de origem grega; • O carácter funcional das obras.
  • 56. A arquitetura - Influenciada pela arte grega, mas com aspetos inovadores (podium, pilastras e frisos dedicatórios); - Adoção das três ordens arquitetónicas; - Monumentalidade das construções; - Subversão do sentido da proporção; - Valorização da imponência dos edifícios; - Introdução de novos materiais e técnicas de construção; - Construções com intenções comemorativas e propagandísticas.
  • 57. Elementos arquitetónicos Elementos de suspensão: - muros, - Colunas, - Pilares e pilastras, - Uso dos elementos das ordens arquitetónicas gregas (mais a toscana e a compósita romanas). Elementos sustentados: - cúpulas, - Arco de volta perfeita; - Abóbadas de berço…
  • 58. Materiais de construção - Cimento; - Betão (opus caementicium); - Mosaicos; - Revestimentos de tesselas… - Aparelho (de acordo com a disposição dos materiais no muro):
  • 59.
  • 60. A escultura Também influenciada pela escultura grega. Os escultores romanos reproduziram as estátuas gregas. No entanto, há a introdução de algumas alterações/inovações: - retrato: realismo escultórico; afirmação do indivíduo; o estilo oficial, usado para a glorificação do império, pois era propício à divinização do poder imperial. - relevo: com caráter histórico-narrativo.
  • 61.
  • 62. A pintura Tinha uma função decorativa. Podia ser de dois tipos: - Pintura mural - técnica do fresco; - Pintura móvel – sobre tábuas, por exemplo (têmpera). Presente na decoração das casas e templos, bem como das cerâmicas ou nos vidros.
  • 63.
  • 64. O mosaico Intimamente ligado à pintura era feito com pequenas tesselas de materiais coloridos como mármores, pedras várias e vidro, aplicadas sobre a argamassa fresca. Os temas foram os mesmos da pintura romana e desenvolveram-se em composições figurativas. A mais típica decoração em mosaico data dos sécs. III e II a.C. e é formada por uma espécie de "tapetes" que cobrem o chão de algumas divisões. Atingiu o seu apogeu no séc. IV.
  • 65.
  • 66. A integração de uma região periférica no universo imperial: a romanização da Península Ibérica
  • 67. A conquista da Península Primeiro desembarque em 218 a.C. Conquista muito irregular (rápida na costa, mas lenta no interior), com grande resistência dos povos autóctones (nomeadamente os Lusitanos). Estabelecimento na península e divisão em três províncias (Terraconenses – incluindo a Galécia, Lusitânia e Bética) e vários conventos (no território português: Pacensis, Scalabitanus e Bracarum).
  • 68. A Romanização Processo de difusão da cultura romana pelos povos indígenas; Processo lento, a ritmos diversificados; Leva à padronização do império romano: - Urbanismo (colónias e municípios segundo o modelo de Roma), - Igual aplicação do direito, - Latim como língua oficial, - Instituições administrativas romanas, - Cultos oficiais (incluindo o do Imperador), - Estrutura social idêntica para todo o império.
  • 69.
  • 70. Veículos de romanização Uma densa rede de cidades; O Exército e a pax romana; As leis (o direito e a administração); A língua (latim); As vias de comunicação.
  • 71. Exército e imigração O Exército é o primeiro a chegar e aquele que impõe a ordem; Portadores e difusores da cultura romana (o pacto de hospitalidade); Estabelecem contato com os indígenas – processo de miscigenação; Tropas auxiliares licenciados os veteranos); Colonos romanos deslocados para regiões onde podem ter melhores condições de vida; A crise política reforça a romanização.
  • 72. A ação das autoridades provinciais Ação determinante na aculturação dos povos dominados; Criação de um sólido edifício administrativo; Estabelecimento de um clima de paz, tolerância e confiança; Criação e fomento de escolas e campanhas de difusão da cultura romana – estabelecimento de elites locais; Política de obras públicas e monumentalidade das cidades.
  • 73. Desenvolvimento económico Desenvolvimento das áreas conquistadas (especialmente a norte); Introdução da agricultura intensiva e de novas culturas, como o trigo, o azeite ou o vinho; Estabelecimento de grandes propriedades rurais, as villae; Desenvolvimento da pecuária (bovinos, equídeos, suínos…); Desenvolvimento das indústrias urbanas (olaria, tecelagem, preparação de peixe - garum…); Exploração mineira (ouro, prata e cobre) e extração do sal; Desenvolvimento dos mercados e feiras; Aumento da circulação de moeda.
  • 74. Desenvolvimento da rede viária “Todas as estradas vão dar a Roma”.