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Celma de Sousa Andrade
Fonseca
celma.wadson@hotmail.com
cmei13demaio.blogspot.com
“Muitas vezes, a ação do adulto no
contato com a criança é de intervenção,
mudando o significado que ela estava
dando a sua experiência, atuando sobre a
sua ação, seja movendo-a do lugar onde
está, seja chamando sua atenção com
suas palavras, dando nomes ao que faz,
impedindo o curso do movimento e de
tantas outras formas”.
Daniela Guimarães (2011)
PROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DEPROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DE
ZERO A TRÊS ANOS: ELEMENTOS FUNDANTESZERO A TRÊS ANOS: ELEMENTOS FUNDANTES
“A primeira infância é uma etapa
que se inicia dominada pelos
instintos e reflexos que possibilitam
as primeiras adaptações e que se
estende pela descoberta do
ambiente geral e pelo início da
atividade simbólica” (Barbosa, 2012,
p.58).
Torna-se necessário que no
desenvolvimento dos projetos de
trabalho os profissionais conheçam as
especificidades do grupo de crianças e
principalmente suas necessidades
apontadas principalmente nas
relações afetivas, entre adultos e
outras crianças.
Quando um bebê chega à creche, traz
consigo uma experiência um modo de
viver e de manifestar-se, de conhecer e
de construir o mundo. Uma das tarefas
da escola infantil é a de auxiliar as
crianças muito pequenas a aperfeiçoar
essas estratégias e a adquirir novas.
Primeira infância – de zero a três anos
– etapa que se inicia dominada pelos
instintos e reflexos que possibilitam as
primeiras adaptações e que estende
pela descoberta do ambiente em geral
e pelo início da atividade simbólica .
Projetos com bebês têm seus temas derivados
basicamente da observação, da leitura que a
professora realiza do grupo e de cada criança.
Atenção ao modo como as crianças agem e
procurar dar significado à suas manifestações. É
a partir dessa observação que ela vai encontrar
os temas, os problemas, as questões referentes
aos projetos.
Uma das tarefas fundamentais da
professora é a de organizar o espaço
interno (da sala de aula) e externo (do
pátio). Esse espaço deve incentivar e
estruturar as experiências corporais,
afetivas, sociais e as das linguagens da
criança.
Familiarização com o ambiente, que deve
estar bem-estruturado, mas que seja
flexível e passível de mudanças. Os
materiais devem modificar-se ao longo do
ano, acompanhando a trajetória do grupo,
as novas aquisições, as necessidades, os
interesses.
O ambiente deve ser visto como uma professora
auxiliar que pode ser uma provocadora de
aprendizagens. Materiais como: caixas,
instalações, tendas, tapetes, almofadas, cestas
para jogos de manipulação, materiais vindos da
natureza, bonecos, brinquedos de construção,
trapos de pano, bolas de tamanhos e materiais
diversos, entre outros.
Um projeto pode se iniciar durante as
atividades de exploração dos materiais da
sala. A professora observa e anota – data,
criança, espaço, materiais, canais
sensoriais, tipo de jogo – e, após um
período inicial de observação, pode
preparar um projeto.
O apontamento quanto ao interesse das crianças no uso da máquina fotográfica foi
observado durante uma atividade no espaço externo em que as crianças se divertiam
em um delicioso banho de “aspersor”. Enquanto as crianças em seus risos e gritos de
euforia davam mostras ao prazer sentido pela água fria, eu registrava cada momento
não perdendo o foco e que representasse o momento vivido.
Durante esta atividade a Rhaab aproximou-se e pediu para que ela pudesse tirar a fotos
dos colegas, sua fala foi um indicativo enquanto possibilidade de um projeto que
sistematizasse diferentes linguagens, pois ampliaria os conhecimentos prévios das
crianças sobre o significado do registro fotográfico no cotidiano do CMEI e uso da
tecnologia.
Nessa idade, as coisas importantes da vida a
serem descobertas e conhecidas são: a procura
do olhar, o ser correspondido, o sorrir, a
conversa, o pegar (contato motor), o contato
físico, a retenção de um objeto (dar, oferecer), o
imitar, o esconder, jogos de linguagem, de
manipulação, músicas, saída para o meio
exterior, festas, a vida em grupo.
Nós professoras precisamos oferecer um
“monte” de possibilidades de expressão com
muitos materiais e em múltiplas linguagens (...),
pois possuir muitas linguagens significa
apresentar muitas possibilidades para exprimir-
se.
PROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DEPROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DE
ZERO A TRÊS ANOS: BARBOSA; HORN (2008)ZERO A TRÊS ANOS: BARBOSA; HORN (2008)
 Definição do problema: relações de troca (objetos,
pessoas, meio); observação sistemática (individual e
coletiva); intencionalidade.
 Mapeamento do percurso: organização do ambiente
(espaço físico, materiais e relações); experiência e vivência
das diferentes linguagens; Pesquisa da professora.
 Coleta de informações: Observar e registrar dados
relevantes (fotos, vídeos); Partir das experiências das
crianças (potencialidades e experiências); Envolvimento da
família, comunidade e instituição; Papel da professora é mais
determinante.
 Organização das informações: Registro da professora.
 Documentação e comunicação: Relato reflexivo da
professora; Exposição de diferentes materiais; Relato da
família.
PROJ ETOPROJ ETO
“PEQUENOS“PEQUENOS
CLI CS”CLI CS”
Durante os trabalhos desenvolvidos na
instituição os registros fazem parte da prática
do trabalho pedagógico e a fotografia é um dos
possíveis recursos que dão suporte para estes
registros, pois dão mostras da participação
das crianças nas atividades propostas.
As crianças sinalizaram curiosidade quando
eram fotografadas, dizendo “professora tira a
foto” e interesse em registrar, elas mesmas, os
momentos vividos da instituição em que
diziam: “deixa eu tirar”.
Valorizar a participação das crianças nos
registros fotográficos em diferentes momentos e
contextos dando visibilidade aos interesses e
aprendizagens, trabalhando a fotografia das
vivências a partir do olhar das crianças.
O projeto “Pequenos Clics” mostra a possibilidade de
trabalhar a fotografia, com crianças de zero a três anos, a
partir da exploração dos registros produzidos, da máquina
fotográfica enquanto recurso tecnológico de interesse das
crianças.
Desenvolvido no CMEI 13 de Maio, no agrupamento “EI-BC”
(crianças com idade de 1 ano a 2 anos e 11 meses) no
período de outubro a dezembro de 2012.
Assim em uma atividade demos início ao projeto
trazendo a máquina fotográfica digital para ser
explorada pelas crianças que atentas viam as
imagens surgindo na tela digital do objeto.
A avaliação inicial do projeto se deu pela
observação atenta junto das crianças e dos
significados que elas deram ao trabalho com o
projeto, o que foi visível nas brincadeiras em que o
grupo passou utilizar diferentes objetos para
representar a vivência com o uso da máquina
fotográfica.
  
Conceituamos do porquê de tirarmos fotografias das crianças em
diferentes atividades, explicando que utilizamos estes registros para
compor a história das crianças no CMEI 13 de Maio que é socializada
com as famílias e comunidade. Estes representam as vivências e
experiências do cotidiano da instituição, ou seja, a história de um
grupo.
Apreciar as fotografias foi uma experiência
importante para as crianças. Avaliamos o
significado que as crianças deram para os
registros produzidos, relembrando momentos e
situações significativas.
Com as máquinas fotográficas nas mãos a significação da palavra “clic”
foi logo aprendida. Aconteceu uma “profusão” de fotografias
imaginárias e novas descobertas: a presença de imagens de animais no
brinquedo, dos conhecimentos necessários para vê-los como a
proximidade do olho em um pequeno orifício, além do uso da cordinha
no braço para evitar que a máquina caísse.
A literatura e o vídeo foram outras linguagens
trabalhadas para significar o projeto, assim a obra
literária e o desenho animado “A Fotografia”, de
Maurício de Sousa, contribuiu com o trabalho.
As crianças se prepararam para serem
fotografadas. Escolheram acessórios, um
novo conceito para o grupo, que é o uso de
objetos para enfeitar o corpo como:
pulseiras, colares, chapéus e outros.
Depois dos preparativos convidamos as crianças a fazerem
“poses” com seus acessórios que também foram alternados
de acordo com interesse do grupo.
Com imagens impressas do primeiro registro
fotográfico realizado pelas crianças, elas
relembraram do uso da máquina fotográfica e os
processos que vivenciaram. E ajudaram a fixar as
fotografias no painel fazendo a comunicação do
projeto, socializando com famílias e colegas dos
outros agrupamentos.
Nossos “fotógrafos” de plantão não perdiam um só
movimento!
A profissão de fotografo foi trabalhada na literatura “Clic Clic”
apresentamos às crianças Sebastião Salgado, um dos profissionais
brasileiros mais premiados no mundo.
E conheceram os trabalhos de outros profissionais dando
significado às crianças de que as imagens que elas
observavam na exploração de jornais e revistas se tratava do
trabalho de um profissional de fotografia.
Nossos fotógrafos se “arriscaram” explorando
paisagens, assim como Sebastião Salgado e no
Parque da Lagoa fizeram suas descobertas. Tudo,
tudo muito registrado.
Um novo instrumento de conhecimento foi trazido para a rodinha:
uma máquina analógica, que foi vista com ressalvas por ainda
não fazer parte do conhecimento das crianças que foram logo
perguntando por onde veriam as imagens para fotografarem.
As crianças recorreram às aprendizagens quanto ao uso da
máquina: postura, foco, olhar no ponto para visualizar a imagem.
assim como fizeram com as máquinas de brinquedo ajudando os
colegas que ainda não seguravam a máquina corretamente
dizendo “não é assim não, é assim ô”.
As experiências vivenciadas pela turminha com o
projeto “Pequenos Clics” foram chegando ao fim
diante do encerramento do ano letivo. Avaliamos que
propiciamos situações significativas que levaram as
crianças a se perceberem participantes dos
processos, da autonomia pelas escolhas, as trocas
afetivas observadas a cada encontro, como o caso
do Heitor e a Ana Cláudia que trocaram de papéis
para serem fotografados.
O encerramento aconteceu na Mostra Artística e
Cultural do CMEI com a presença das famílias e
comunidade. Os registros do projeto foram
organizados em biombos e relato impresso com
cópia para as famílias.
Por fim paramos mais um pouquinho para as últimas
poses do semestre com gostinho de quero mais.
Agora resta aguardar os próximos
“Defendo a importância de dar voz às crianças, sustento que
elas estão permanentemente falando, dizendo, expressando,
por inúmeros meios, seus sentimentos, percepções, emoções,
momentos, pensamentos, mesmo sem consciência de fazê-lo.
Sustento a necessidade de ouvir as crianças e não querer
enquadrá-las, isto também diz respeito à importância de nos
determos e percebermos nossos próprios sentimentos e
percepções – nossos e delas.
Sustento a necessidade de olhar e ouvir as crianças e
compreender suas mensagens, refiro-me às crianças de fora e
às crianças de dentro, às crianças das memórias e às crianças
do momento atual, às crianças destas e de qualquer cultura.
Adriana Friedmann – Linguagens e Culturas Infantis
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2010.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Trabalhando com projetos pedagógicos. In: REDIN, Marita Martins
[et all]. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na Educação Infantil . Porto
Alegre: Mediação, 2012.
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação
infantil. Porto Alegre: Mediação, 2008.
GOBBI, Márcia Aparecida. Num click: meninos e meninas nas fotografias. In: MARTINS FILHO, Altino
José; PRADO, Patrícia Dias (Orgs.). Das pesquisas com crianças: à complexidade da infância.
Campinas, SP: Autores Associados, 2011. p. 129-157.
GOIÂNIA, SME. Infâncias e Crianças em Cena: por uma política de educação infantil para o
município de Goiânia. Goiânia: SME, 2012.
GOIÂNIA, Centro de Formação dos Profissionais da Educação. Síntese coletiva do GTE da
Educação Infantil. Goiânia, 2012.
GOIÂNIA, Centro Municipal de Educação Infantil 13 de Maio. Proposta Político Pedagógica.
Goiânia, 2013.
GUIMARÃES, Daniela. Relações entre bebês e adultos na creche: o cuidado como ética. São
Paulo: Cortez, 2011.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança
em foco. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda. Encontros e encantamentos na educação
infantil. Campinas, SP: Papirus, 2010. p. 175-200.
Revista Nova Escola, agosto 2012.
Projeto "Pequenos Clics: o olhar das crianças na fotografia"

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Projeto "Pequenos Clics: o olhar das crianças na fotografia"

  • 1. Celma de Sousa Andrade Fonseca celma.wadson@hotmail.com cmei13demaio.blogspot.com
  • 2. “Muitas vezes, a ação do adulto no contato com a criança é de intervenção, mudando o significado que ela estava dando a sua experiência, atuando sobre a sua ação, seja movendo-a do lugar onde está, seja chamando sua atenção com suas palavras, dando nomes ao que faz, impedindo o curso do movimento e de tantas outras formas”. Daniela Guimarães (2011)
  • 3. PROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DEPROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS: ELEMENTOS FUNDANTESZERO A TRÊS ANOS: ELEMENTOS FUNDANTES “A primeira infância é uma etapa que se inicia dominada pelos instintos e reflexos que possibilitam as primeiras adaptações e que se estende pela descoberta do ambiente geral e pelo início da atividade simbólica” (Barbosa, 2012, p.58).
  • 4. Torna-se necessário que no desenvolvimento dos projetos de trabalho os profissionais conheçam as especificidades do grupo de crianças e principalmente suas necessidades apontadas principalmente nas relações afetivas, entre adultos e outras crianças.
  • 5. Quando um bebê chega à creche, traz consigo uma experiência um modo de viver e de manifestar-se, de conhecer e de construir o mundo. Uma das tarefas da escola infantil é a de auxiliar as crianças muito pequenas a aperfeiçoar essas estratégias e a adquirir novas.
  • 6. Primeira infância – de zero a três anos – etapa que se inicia dominada pelos instintos e reflexos que possibilitam as primeiras adaptações e que estende pela descoberta do ambiente em geral e pelo início da atividade simbólica .
  • 7. Projetos com bebês têm seus temas derivados basicamente da observação, da leitura que a professora realiza do grupo e de cada criança. Atenção ao modo como as crianças agem e procurar dar significado à suas manifestações. É a partir dessa observação que ela vai encontrar os temas, os problemas, as questões referentes aos projetos.
  • 8. Uma das tarefas fundamentais da professora é a de organizar o espaço interno (da sala de aula) e externo (do pátio). Esse espaço deve incentivar e estruturar as experiências corporais, afetivas, sociais e as das linguagens da criança.
  • 9. Familiarização com o ambiente, que deve estar bem-estruturado, mas que seja flexível e passível de mudanças. Os materiais devem modificar-se ao longo do ano, acompanhando a trajetória do grupo, as novas aquisições, as necessidades, os interesses.
  • 10. O ambiente deve ser visto como uma professora auxiliar que pode ser uma provocadora de aprendizagens. Materiais como: caixas, instalações, tendas, tapetes, almofadas, cestas para jogos de manipulação, materiais vindos da natureza, bonecos, brinquedos de construção, trapos de pano, bolas de tamanhos e materiais diversos, entre outros.
  • 11. Um projeto pode se iniciar durante as atividades de exploração dos materiais da sala. A professora observa e anota – data, criança, espaço, materiais, canais sensoriais, tipo de jogo – e, após um período inicial de observação, pode preparar um projeto.
  • 12. O apontamento quanto ao interesse das crianças no uso da máquina fotográfica foi observado durante uma atividade no espaço externo em que as crianças se divertiam em um delicioso banho de “aspersor”. Enquanto as crianças em seus risos e gritos de euforia davam mostras ao prazer sentido pela água fria, eu registrava cada momento não perdendo o foco e que representasse o momento vivido. Durante esta atividade a Rhaab aproximou-se e pediu para que ela pudesse tirar a fotos dos colegas, sua fala foi um indicativo enquanto possibilidade de um projeto que sistematizasse diferentes linguagens, pois ampliaria os conhecimentos prévios das crianças sobre o significado do registro fotográfico no cotidiano do CMEI e uso da tecnologia.
  • 13. Nessa idade, as coisas importantes da vida a serem descobertas e conhecidas são: a procura do olhar, o ser correspondido, o sorrir, a conversa, o pegar (contato motor), o contato físico, a retenção de um objeto (dar, oferecer), o imitar, o esconder, jogos de linguagem, de manipulação, músicas, saída para o meio exterior, festas, a vida em grupo.
  • 14. Nós professoras precisamos oferecer um “monte” de possibilidades de expressão com muitos materiais e em múltiplas linguagens (...), pois possuir muitas linguagens significa apresentar muitas possibilidades para exprimir- se.
  • 15. PROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DEPROJETOS DE TRABALHO COM CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS: BARBOSA; HORN (2008)ZERO A TRÊS ANOS: BARBOSA; HORN (2008)  Definição do problema: relações de troca (objetos, pessoas, meio); observação sistemática (individual e coletiva); intencionalidade.  Mapeamento do percurso: organização do ambiente (espaço físico, materiais e relações); experiência e vivência das diferentes linguagens; Pesquisa da professora.  Coleta de informações: Observar e registrar dados relevantes (fotos, vídeos); Partir das experiências das crianças (potencialidades e experiências); Envolvimento da família, comunidade e instituição; Papel da professora é mais determinante.  Organização das informações: Registro da professora.  Documentação e comunicação: Relato reflexivo da professora; Exposição de diferentes materiais; Relato da família.
  • 17. Durante os trabalhos desenvolvidos na instituição os registros fazem parte da prática do trabalho pedagógico e a fotografia é um dos possíveis recursos que dão suporte para estes registros, pois dão mostras da participação das crianças nas atividades propostas. As crianças sinalizaram curiosidade quando eram fotografadas, dizendo “professora tira a foto” e interesse em registrar, elas mesmas, os momentos vividos da instituição em que diziam: “deixa eu tirar”.
  • 18. Valorizar a participação das crianças nos registros fotográficos em diferentes momentos e contextos dando visibilidade aos interesses e aprendizagens, trabalhando a fotografia das vivências a partir do olhar das crianças.
  • 19. O projeto “Pequenos Clics” mostra a possibilidade de trabalhar a fotografia, com crianças de zero a três anos, a partir da exploração dos registros produzidos, da máquina fotográfica enquanto recurso tecnológico de interesse das crianças. Desenvolvido no CMEI 13 de Maio, no agrupamento “EI-BC” (crianças com idade de 1 ano a 2 anos e 11 meses) no período de outubro a dezembro de 2012.
  • 20. Assim em uma atividade demos início ao projeto trazendo a máquina fotográfica digital para ser explorada pelas crianças que atentas viam as imagens surgindo na tela digital do objeto.
  • 21. A avaliação inicial do projeto se deu pela observação atenta junto das crianças e dos significados que elas deram ao trabalho com o projeto, o que foi visível nas brincadeiras em que o grupo passou utilizar diferentes objetos para representar a vivência com o uso da máquina fotográfica.   
  • 22. Conceituamos do porquê de tirarmos fotografias das crianças em diferentes atividades, explicando que utilizamos estes registros para compor a história das crianças no CMEI 13 de Maio que é socializada com as famílias e comunidade. Estes representam as vivências e experiências do cotidiano da instituição, ou seja, a história de um grupo.
  • 23. Apreciar as fotografias foi uma experiência importante para as crianças. Avaliamos o significado que as crianças deram para os registros produzidos, relembrando momentos e situações significativas.
  • 24.
  • 25. Com as máquinas fotográficas nas mãos a significação da palavra “clic” foi logo aprendida. Aconteceu uma “profusão” de fotografias imaginárias e novas descobertas: a presença de imagens de animais no brinquedo, dos conhecimentos necessários para vê-los como a proximidade do olho em um pequeno orifício, além do uso da cordinha no braço para evitar que a máquina caísse.
  • 26. A literatura e o vídeo foram outras linguagens trabalhadas para significar o projeto, assim a obra literária e o desenho animado “A Fotografia”, de Maurício de Sousa, contribuiu com o trabalho.
  • 27. As crianças se prepararam para serem fotografadas. Escolheram acessórios, um novo conceito para o grupo, que é o uso de objetos para enfeitar o corpo como: pulseiras, colares, chapéus e outros.
  • 28. Depois dos preparativos convidamos as crianças a fazerem “poses” com seus acessórios que também foram alternados de acordo com interesse do grupo.
  • 29. Com imagens impressas do primeiro registro fotográfico realizado pelas crianças, elas relembraram do uso da máquina fotográfica e os processos que vivenciaram. E ajudaram a fixar as fotografias no painel fazendo a comunicação do projeto, socializando com famílias e colegas dos outros agrupamentos.
  • 30. Nossos “fotógrafos” de plantão não perdiam um só movimento!
  • 31. A profissão de fotografo foi trabalhada na literatura “Clic Clic” apresentamos às crianças Sebastião Salgado, um dos profissionais brasileiros mais premiados no mundo. E conheceram os trabalhos de outros profissionais dando significado às crianças de que as imagens que elas observavam na exploração de jornais e revistas se tratava do trabalho de um profissional de fotografia.
  • 32. Nossos fotógrafos se “arriscaram” explorando paisagens, assim como Sebastião Salgado e no Parque da Lagoa fizeram suas descobertas. Tudo, tudo muito registrado.
  • 33. Um novo instrumento de conhecimento foi trazido para a rodinha: uma máquina analógica, que foi vista com ressalvas por ainda não fazer parte do conhecimento das crianças que foram logo perguntando por onde veriam as imagens para fotografarem. As crianças recorreram às aprendizagens quanto ao uso da máquina: postura, foco, olhar no ponto para visualizar a imagem. assim como fizeram com as máquinas de brinquedo ajudando os colegas que ainda não seguravam a máquina corretamente dizendo “não é assim não, é assim ô”.
  • 34. As experiências vivenciadas pela turminha com o projeto “Pequenos Clics” foram chegando ao fim diante do encerramento do ano letivo. Avaliamos que propiciamos situações significativas que levaram as crianças a se perceberem participantes dos processos, da autonomia pelas escolhas, as trocas afetivas observadas a cada encontro, como o caso do Heitor e a Ana Cláudia que trocaram de papéis para serem fotografados.
  • 35. O encerramento aconteceu na Mostra Artística e Cultural do CMEI com a presença das famílias e comunidade. Os registros do projeto foram organizados em biombos e relato impresso com cópia para as famílias.
  • 36. Por fim paramos mais um pouquinho para as últimas poses do semestre com gostinho de quero mais. Agora resta aguardar os próximos
  • 37. “Defendo a importância de dar voz às crianças, sustento que elas estão permanentemente falando, dizendo, expressando, por inúmeros meios, seus sentimentos, percepções, emoções, momentos, pensamentos, mesmo sem consciência de fazê-lo. Sustento a necessidade de ouvir as crianças e não querer enquadrá-las, isto também diz respeito à importância de nos determos e percebermos nossos próprios sentimentos e percepções – nossos e delas. Sustento a necessidade de olhar e ouvir as crianças e compreender suas mensagens, refiro-me às crianças de fora e às crianças de dentro, às crianças das memórias e às crianças do momento atual, às crianças destas e de qualquer cultura. Adriana Friedmann – Linguagens e Culturas Infantis
  • 38. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2010. BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Trabalhando com projetos pedagógicos. In: REDIN, Marita Martins [et all]. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na Educação Infantil . Porto Alegre: Mediação, 2012. BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2008. GOBBI, Márcia Aparecida. Num click: meninos e meninas nas fotografias. In: MARTINS FILHO, Altino José; PRADO, Patrícia Dias (Orgs.). Das pesquisas com crianças: à complexidade da infância. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. p. 129-157. GOIÂNIA, SME. Infâncias e Crianças em Cena: por uma política de educação infantil para o município de Goiânia. Goiânia: SME, 2012. GOIÂNIA, Centro de Formação dos Profissionais da Educação. Síntese coletiva do GTE da Educação Infantil. Goiânia, 2012. GOIÂNIA, Centro Municipal de Educação Infantil 13 de Maio. Proposta Político Pedagógica. Goiânia, 2013. GUIMARÃES, Daniela. Relações entre bebês e adultos na creche: o cuidado como ética. São Paulo: Cortez, 2011. OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda. Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas, SP: Papirus, 2010. p. 175-200. Revista Nova Escola, agosto 2012.