SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 62
Descargar para leer sin conexión
NEGRO NO BRASIL COLONIAL

      DOMINAÇÃO
      RESISTÊNCIA
“Que quadro de amarguras!
  É canto funeral! Que tétricas figuras!
          Que cena infame e vil!
    Tinir de ferros, estalar de açoites,
Legiões de homens negros como a noite,
Negras mulheres suspendendo as tetas,
  Magras crianças, cujas bocas pretas
       Regam o sangue das mães...
      Ontem simples, fortes, bravos,
         Hoje míseros escravos ,
       Sem ar, sem luz, sem razão.”
    ( Navio Negreiro – Castro Alves )
1. O escravismo colonial
A – O tráfico:
o Comercializados com mercadores
 muçulmanos.
o Comprados de chefes tribais.
o Escambo por açúcar, cachaça,
 armas, ouro ou bugigangas.
B – “Razões” do tráfico:
o Altamente lucrativo na lógica
 mercantilista.
o Índios resistiam à escravidão.
o A visão de trabalho indígena era
 antimercantilista.
o Os negros já trabalhavam com
 açúcar em colônias portuguesas.
C – Origem dos negros
o Sudaneses foram para regiões
 de engenhos.
o Da Nigéria vieram nagôs, eubás,
 daomenanos, fanti.
Outras procedências:
o Serra Leoa, Libéria, Costa do
 Marfim, Costa da Mina.
D – Bantos
Áreas agrícolas
o Angola, Congo, Moçambique.
E – Guineanos (Nigéria e Sudão)
o Islamizados.
o Dominavam a cultura árabe.
o Ofereciam maior resistência.
F – Impactos iniciais
o Arrancados da África eram peças
 lucrativas enviadas à América.
o Famílias eram desmembradas
 em solo africano.
o Ainda na África o batismo cristão.
o Perdiam suas raízes e identidade.
o Tráfico – inferno em vida.
G – No Brasil Colonial:
“Pés e mãos do senhor de engenho.”
o Nos engenhos de Sol a Sol.
o Serviços domésticos.
o Favores sexuais.
o Escravos de ganho (serviços).
o Mineração e café (séc.XVIII-XIX).
“O homem negro não é melhor nem pior
             que o homem branco.
A pele branca não é pior nem melhor que a
             vermelha ou amarela .
É apenas a roupa que veste um homem,
 animal nascido do amor,
        Criado para pensar, sonhar
    E fazer outros homens com amor.”
      ( Milton Nascimento – F. Brant )
H - A morte em vida:
o Pau, pano e pão.
o Chicotes e açoites.
o Urina, sal e limão nas feridas.
o Gargalheira aos fugitivos.
o Ferro em brasa na testa.
o Máscara de Flandres.
I – Formas de resistência:
o Suicídio.
o Fugas.
o Quilombos.
o Banzo.
o Capoeira.
o Sincretismo religioso.
“ Quano io tava na minha tera
     Io chamava capitão,
  Chega na tera dim baranco,
   Io me chama Pai João...
     Baranco quano more,
      Jezucris que levou,
   E o pretinho quano more
    Foi cachaça que matô.”
   ( Quadrinhas populares )
J – Heranças culturais:
Idioma
o O português clássico foi alterado
  e “adocicado” pelos negros.
Culinária
o Acarajé, vatapá,feijoada, pimenta.
Música
o Percussão e ritmos.
O português foi sendo transformado e
 enriquecido pelo universo cultural africano.
Palavras como tetê, papá, xixi, cocô, Tonho,
 Chico eram ensinadas pelas amas de leite
         aos “sinhozinhos” brancos.
O português do Brasil deve aos negros o seu
       jeito e características de existir.
Religião:
Sincretismo (mistura)
o Umbanda,candomblé,quimbanda.
Miscigenação
o Negritude presente na raça.
Cultura popular
o Samba, Carnaval, Capoeira.
o Orixás, Iemanjá, Senhor Bonfim.
2. Sociedade Colonial:
Miscigenação
Índios – brancos – negros
o Branco com negro = Mulato.
o Branco com índio = Mameluco.
o Negro com índio = Cafuzo.
                  Raça Brasileira
 Mais tarde chegaram os italianos, alemães, suíços,
  árabes, japoneses, chineses, coreanos e outros
  fortalecendo a miscigenação do povo brasileiro
Brasil negros no sistema colonial

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
Slide reinos africanos
Slide reinos africanosSlide reinos africanos
Slide reinos africanos
 
Segunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrialSegunda revolucao industrial
Segunda revolucao industrial
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República Velha
 
Administração colonial brasil
Administração colonial  brasilAdministração colonial  brasil
Administração colonial brasil
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
Revolta dos Malês
Revolta dos MalêsRevolta dos Malês
Revolta dos Malês
 
Civilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-ColombianasCivilizações Pré-Colombianas
Civilizações Pré-Colombianas
 
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
3º ano era vargas
3º ano   era vargas3º ano   era vargas
3º ano era vargas
 
Colonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-americaColonizacao espanhola-america
Colonizacao espanhola-america
 
9º ano - PÓS DITADURA
9º ano - PÓS DITADURA9º ano - PÓS DITADURA
9º ano - PÓS DITADURA
 
9º ano Brasil República
9º ano Brasil República9º ano Brasil República
9º ano Brasil República
 
America pré-colombiana
America pré-colombianaAmerica pré-colombiana
America pré-colombiana
 
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesasBrasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
Brasil invasões estrangeiras - francesas e holandesas
 
2 governo geral
2 governo geral2 governo geral
2 governo geral
 
Império islamico
Império islamicoImpério islamico
Império islamico
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismo
 

Destacado

Destacado (11)

Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.Brasil do Café Parte I e II.
Brasil do Café Parte I e II.
 
Economia cafeeira
Economia cafeeiraEconomia cafeeira
Economia cafeeira
 
8 Escravidão Negra
8 Escravidão Negra8 Escravidão Negra
8 Escravidão Negra
 
A situação Social da População Negra por Estado - Brasil
A situação Social da População Negra por Estado - BrasilA situação Social da População Negra por Estado - Brasil
A situação Social da População Negra por Estado - Brasil
 
Ciclo do café
Ciclo do caféCiclo do café
Ciclo do café
 
Café
CaféCafé
Café
 
Brasil imperial
Brasil imperialBrasil imperial
Brasil imperial
 
Período Imperial - História do Brasil
Período Imperial - História do BrasilPeríodo Imperial - História do Brasil
Período Imperial - História do Brasil
 
Café
CaféCafé
Café
 
Projeto afrodescendente
Projeto afrodescendenteProjeto afrodescendente
Projeto afrodescendente
 
Influência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasilInfluência da-cultura-africana-no-brasil
Influência da-cultura-africana-no-brasil
 

Similar a Brasil negros no sistema colonial

2014 novo horizonte
2014   novo horizonte2014   novo horizonte
2014 novo horizonteLelioGomes
 
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05PIBIDSolondeLucena
 
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...araujombarbara
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniahistoriando
 
O negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraO negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraDandara Lima
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfGabrielaDuarte699486
 
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.Glauco Ricciele
 

Similar a Brasil negros no sistema colonial (20)

Brasil negros no sistema colonial 2020
Brasil negros no sistema colonial 2020Brasil negros no sistema colonial 2020
Brasil negros no sistema colonial 2020
 
Cultura brasileira 2020
Cultura brasileira 2020Cultura brasileira 2020
Cultura brasileira 2020
 
2014 novo horizonte
2014   novo horizonte2014   novo horizonte
2014 novo horizonte
 
_África.ppt
_África.ppt_África.ppt
_África.ppt
 
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05
Slides 10 curiosidades (Diego e Rhuama) 10.05
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
Brasil: Economia colonial, mão de obra indígena e africana e o Quilombo dos P...
 
Os negros no Brasil colônia
Os negros no Brasil colôniaOs negros no Brasil colônia
Os negros no Brasil colônia
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
O povo brasileiro
O povo brasileiroO povo brasileiro
O povo brasileiro
 
O negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileiraO negro na formação da sociedade brasileira
O negro na formação da sociedade brasileira
 
Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Da origem do hip
Da origem do hipDa origem do hip
Da origem do hip
 
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidianoLivreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
Livreto O escravo negro no Brasil Colonial: tráfico e cotidiano
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
 
América
AméricaAmérica
América
 
Diagnostica historia 7ano1
Diagnostica historia 7ano1Diagnostica historia 7ano1
Diagnostica historia 7ano1
 
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.
 
Brasil: Índios 2020
Brasil: Índios 2020Brasil: Índios 2020
Brasil: Índios 2020
 
Tabajara 2015 - Sinopse
Tabajara 2015 - SinopseTabajara 2015 - Sinopse
Tabajara 2015 - Sinopse
 

Más de Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia

Más de Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia (20)

Iluminismo 2021
Iluminismo 2021Iluminismo 2021
Iluminismo 2021
 
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
 
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
 
Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021
 
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
 
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
 
Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021
 
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
 
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
 
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistasBrasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
 
Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917
 
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
 
Islamismo 2021
Islamismo 2021Islamismo 2021
Islamismo 2021
 
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
 
Brasil Mineração (século XVIII)
Brasil  Mineração (século XVIII)Brasil  Mineração (século XVIII)
Brasil Mineração (século XVIII)
 
Neocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou ImperialismoNeocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou Imperialismo
 
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
 
Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021
 
Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.
 
Ideologias do século XIX
Ideologias do século XIXIdeologias do século XIX
Ideologias do século XIX
 

Último

Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 

Último (20)

Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 

Brasil negros no sistema colonial

  • 1. NEGRO NO BRASIL COLONIAL DOMINAÇÃO RESISTÊNCIA
  • 2. “Que quadro de amarguras! É canto funeral! Que tétricas figuras! Que cena infame e vil! Tinir de ferros, estalar de açoites, Legiões de homens negros como a noite, Negras mulheres suspendendo as tetas, Magras crianças, cujas bocas pretas Regam o sangue das mães... Ontem simples, fortes, bravos, Hoje míseros escravos , Sem ar, sem luz, sem razão.” ( Navio Negreiro – Castro Alves )
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. 1. O escravismo colonial A – O tráfico: o Comercializados com mercadores muçulmanos. o Comprados de chefes tribais. o Escambo por açúcar, cachaça, armas, ouro ou bugigangas.
  • 7. B – “Razões” do tráfico: o Altamente lucrativo na lógica mercantilista. o Índios resistiam à escravidão. o A visão de trabalho indígena era antimercantilista. o Os negros já trabalhavam com açúcar em colônias portuguesas.
  • 8. C – Origem dos negros o Sudaneses foram para regiões de engenhos. o Da Nigéria vieram nagôs, eubás, daomenanos, fanti. Outras procedências: o Serra Leoa, Libéria, Costa do Marfim, Costa da Mina.
  • 9. D – Bantos Áreas agrícolas o Angola, Congo, Moçambique. E – Guineanos (Nigéria e Sudão) o Islamizados. o Dominavam a cultura árabe. o Ofereciam maior resistência.
  • 10. F – Impactos iniciais o Arrancados da África eram peças lucrativas enviadas à América. o Famílias eram desmembradas em solo africano. o Ainda na África o batismo cristão. o Perdiam suas raízes e identidade. o Tráfico – inferno em vida.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. G – No Brasil Colonial: “Pés e mãos do senhor de engenho.” o Nos engenhos de Sol a Sol. o Serviços domésticos. o Favores sexuais. o Escravos de ganho (serviços). o Mineração e café (séc.XVIII-XIX).
  • 15. “O homem negro não é melhor nem pior que o homem branco. A pele branca não é pior nem melhor que a vermelha ou amarela . É apenas a roupa que veste um homem, animal nascido do amor, Criado para pensar, sonhar E fazer outros homens com amor.” ( Milton Nascimento – F. Brant )
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. H - A morte em vida: o Pau, pano e pão. o Chicotes e açoites. o Urina, sal e limão nas feridas. o Gargalheira aos fugitivos. o Ferro em brasa na testa. o Máscara de Flandres.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. I – Formas de resistência: o Suicídio. o Fugas. o Quilombos. o Banzo. o Capoeira. o Sincretismo religioso.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46. “ Quano io tava na minha tera Io chamava capitão, Chega na tera dim baranco, Io me chama Pai João... Baranco quano more, Jezucris que levou, E o pretinho quano more Foi cachaça que matô.” ( Quadrinhas populares )
  • 47.
  • 48.
  • 49. J – Heranças culturais: Idioma o O português clássico foi alterado e “adocicado” pelos negros. Culinária o Acarajé, vatapá,feijoada, pimenta. Música o Percussão e ritmos.
  • 50. O português foi sendo transformado e enriquecido pelo universo cultural africano. Palavras como tetê, papá, xixi, cocô, Tonho, Chico eram ensinadas pelas amas de leite aos “sinhozinhos” brancos. O português do Brasil deve aos negros o seu jeito e características de existir.
  • 51. Religião: Sincretismo (mistura) o Umbanda,candomblé,quimbanda. Miscigenação o Negritude presente na raça. Cultura popular o Samba, Carnaval, Capoeira. o Orixás, Iemanjá, Senhor Bonfim.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. 2. Sociedade Colonial: Miscigenação Índios – brancos – negros o Branco com negro = Mulato. o Branco com índio = Mameluco. o Negro com índio = Cafuzo. Raça Brasileira Mais tarde chegaram os italianos, alemães, suíços, árabes, japoneses, chineses, coreanos e outros fortalecendo a miscigenação do povo brasileiro