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Descrição Arquivística – Aula 4
A normatização e as diretrizes para a
elaboração de instrumentos de pesquisa.
Instrumentos de pesquisa: como chegar a eles.
Princípios de classificação e o quadro de
arranjo. Avaliação Individual.
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Aula 4 – Descrição Arquivística
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ÍNDICE
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Descrição Arquivística – Aula 4
• Descrição do geral ao particular: apresenta uma relação
hierárquica entre as partes e o todo
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devem ser apropriadas para o nível que está sendo descrito.
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Descrição Arquivística – Aula 4
Outros instrumentos de Pesquisa
E online?
Descrição Arquivística – Aula 4
Observações importantes:
•Na tarefa de elaboração dos instrumentos de pesquisa é necessário saber, em primeiro
lugar, em que nível de sintonia se encontram as atividades de descrição em relação às de
classificação.
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anotação das datas-limite, no momento da descrição não será necessário voltar àqueles
documentos.
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•Independentemente de se efetuar a descrição no mesmo momento ou após a
classificação, é necessário estabelecer uma sistemática de coleta de informações do
acervo e de seus documentos.
•A utilização de fichas eficientes, informatizadas ou manuais, é muito importante. Também
é fundamental a realização de um bom controle sobre o preenchimento e o
processamento das fichas, a fim de se garantir uma padronização rigorosa.
•A criação de manuais de preenchimento e a revisão sistemática são imprescindíveis.
•Igualmente importante é ter controle do vocabulário e das siglas utilizadas.
Descrição Arquivística – Aula 4
Receitinha
Descrição Arquivística – Aula 4
Instrumentos de Pesquisa - Como chegar a eles:
• 1 - planejamento e definição de prioridades
• 2 - estabelecimento do conteúdo do
instrumento
• 3 - preparação para o recolhimento das
informações
• 4 - recolhimento das informações
• 5 - confecção e divulgação do instrumento de
pesquisa
Descrição Arquivística – Aula 4
Passo 1 - planejamento e definição de
prioridades:
· escolha do material a ser descrito;
· escolha do tipo de instrumento;
· definição da forma de divulgação do
instrumento;
· definição dos recursos materiais, humanos e
financeiros;
· estabelecimento de cronograma;
Descrição Arquivística – Aula 4
Passo 2 - estabelecimento do conteúdo do
instrumento:
· definição das informações a serem
apresentadas;
· definição do modo pelo qual as informações
serão
apresentadas;
· estabelecimento do sistema de coleta e de
processamento dos dados;
Descrição Arquivística – Aula 4
Passo 3 - preparação para o recolhimento das
informações:
· definição dos elementos do sistema informatizado
(se for o caso);
· elaboração de fichas para coleta da informação;
· elaboração de manuais para o preenchimento das
fichas a fim de se garantir sua correta utilização
e a manutenção de um padrão;
· teste das fichas e do manual em uma parte do
acervo;
· finalização das fichas e do manual;
· treinamento do pessoal técnico responsável pelo
preenchimento das fichas;
· escolha de um técnico responsável pelo
preenchimento (será o revisor das fichas, com o
objetivo de garantir a padronização das
informações);
Descrição Arquivística – Aula 4
Passo 4 - recolhimento das informações:
· preenchimento das fichas;
· revisão das fichas;
Passo 5 - confecção do instrumento de pesquisa e divulgação do
instrumento de pesquisa.
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Descrição Arquivística – Aula 4
Normatização da Descrição Arquivistica
• A preocupação com a descrição arquivística é recente, surge por volta do
final da década de 1980, com o início do processo de construção de
normas de descrição de documentos arquivísticos.
• Em 1992 foi produzida a primeira versão da ISAD(G), sua publicação
ocorreu em 1993, sendo decidido que após 5 anos seria novamente
revista. Ainda em 1992 foi proposta a elaboração de outra norma, a ISAAR
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• A ISAD (G) padroniza a descrição arquivística em fundos como um todo e
em suas partes e contém regras gerais que podem servir como base para
a criação de normas locais ou ser usada em conjunto destas se já
existirem.
Descrição Arquivística – Aula 4
Metadados
Descrição Arquivística – Aula 4
Metadados
Descrição Arquivística – Aula 4
Classificação de Documentos de Arquivo
“Determinação das categorias ou dos
grupos entre os quais devem ser
distribuídos logicamente e
sistematicamente os dossiês em
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utilização”.
Descrição Arquivística – Aula 4
Os princípios de classificação
• a classificação é uma representação da realidade
e como tal uma aproximação. É necessário definir
níveis de tolerância;
– Inesgotabilidade (nenhuma classificação é tão
exaustiva que será capaz de englobar tudo);
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• a classificação tem por trás um mecanismo
classificador que executa as operações
necessárias (denominação, hierarquia,
subordinação);
Descrição Arquivística – Aula 4
• a classificação necessita de
um princípio de
classificação ou de divisão;
• o princípio de classificação é
natural quando é o mais
adequado (aproximado) ao
conjunto;
Alunos
Descrição Arquivísticas
Masculino Feminino
Princípio de Classificação: Sexo
Descrição Arquivística – Aula 4
Relações entre Conceitos
• Relação hierárquica
(gênero/espécie) –
se dois conceitos
diferentes possuem
características
idênticas e um deles
possui uma
característica a mais
do que o outro,
então entre eles se
estabelece a relação
hierárquica ou
gênero/espécie.
Árvore
Árvore
Frutífera
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macieira pessegueiro amendoeira nogueira
Descrição Arquivística – Aula 4
Relações entre Conceitos
• Relação
partitiva
(todo/parte)
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existe entre
um todo e
suas partes.
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Descrição Arquivística – Aula 4
Descrição Arquivística – Aula 4
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Descrição Arquivística – Aula 4
Entende-se por arranjo a "seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à
organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes
métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido" (ARQUIVO
NACIONAL, 2005).
Paes (2005) afirma que as operações intelectuais compreendem a análise dos
documentos quanto a sua origem funcional, forma e conteúdo; e as operações físicas
referem-se ao acondicionamento dos suportes documentais em locais apropriados e
àidentificação dos mesmos para definir sua disposição. O estudo das funções, das
atividades e da estrutura da organização produzirá um esquema chamado quadro de
arranjo que auxiliará nas atividades intelectuais e físicas de arranjo, realizadas na fase
permanente.
Arranjo
Descrição Arquivística – Aula 4
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O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
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Aula 4 Descrição Arquivística - Principios de Classificação e Quadro de Arranjo

  • 1. Descrição Arquivística – Aula 4 A normatização e as diretrizes para a elaboração de instrumentos de pesquisa. Instrumentos de pesquisa: como chegar a eles. Princípios de classificação e o quadro de arranjo. Avaliação Individual. GESTÃO ARQUIVÍSTICA Aula 4 – Descrição Arquivística
  • 2. Descrição Arquivística – Aula 4 Instrumentos de Pesquisa Instrumentos de pesquisa completam o trabalho de um arquivo com a finalidade de propiciar o acesso aos documentos, consulta e divulgação do acervo e se apresentam em vários formatos e cada um possui características próprias, que vão atender as necessidades dos pesquisadores
  • 3. Descrição Arquivística – Aula 4 Sub-série2.3 Sub-série2.3 Documento/ Processo Documento subordinado / Ato informacional Sub-série2 Sub-série2 Série3 Série3 Documento/ Processo Seção2 Seção2 Sub-série1 Sub-série1 Série2 Série2 Documento/ Processo Sub-série2.2 Sub-série2.2 Sub-série2.1 Sub-série2.1 Série1 Série1 Fundo Fundo Seção1 Seção1 Seção3 Seção3GUIA INVENTÁRIO CATÁLOGO ÍNDICE Formas de descrição de documentos e acervos.
  • 4. Descrição Arquivística – Aula 4 • Descrição do geral ao particular: apresenta uma relação hierárquica entre as partes e o todo • Informação relevante para o nível de descrição: as informações devem ser apropriadas para o nível que está sendo descrito. • Relação entre descrições: identifica o nível de descrição. • Não repetição de informação: não repetir as informações em níveis diferentes de descrição. estrutura multinível.
  • 5. Descrição Arquivística – Aula 4 Outros instrumentos de Pesquisa E online?
  • 6. Descrição Arquivística – Aula 4 Observações importantes: •Na tarefa de elaboração dos instrumentos de pesquisa é necessário saber, em primeiro lugar, em que nível de sintonia se encontram as atividades de descrição em relação às de classificação. •Por exemplo: se durante a ordenação interna dos documentos de uma série for possível a anotação das datas-limite, no momento da descrição não será necessário voltar àqueles documentos. •Infelizmente essa situação nem sempre ocorre e os arquivistas acostumaram-se a descrever a posteriori os conjuntos documentais já classificados. •Independentemente de se efetuar a descrição no mesmo momento ou após a classificação, é necessário estabelecer uma sistemática de coleta de informações do acervo e de seus documentos. •A utilização de fichas eficientes, informatizadas ou manuais, é muito importante. Também é fundamental a realização de um bom controle sobre o preenchimento e o processamento das fichas, a fim de se garantir uma padronização rigorosa. •A criação de manuais de preenchimento e a revisão sistemática são imprescindíveis. •Igualmente importante é ter controle do vocabulário e das siglas utilizadas.
  • 7. Descrição Arquivística – Aula 4 Receitinha
  • 8. Descrição Arquivística – Aula 4 Instrumentos de Pesquisa - Como chegar a eles: • 1 - planejamento e definição de prioridades • 2 - estabelecimento do conteúdo do instrumento • 3 - preparação para o recolhimento das informações • 4 - recolhimento das informações • 5 - confecção e divulgação do instrumento de pesquisa
  • 9. Descrição Arquivística – Aula 4 Passo 1 - planejamento e definição de prioridades: · escolha do material a ser descrito; · escolha do tipo de instrumento; · definição da forma de divulgação do instrumento; · definição dos recursos materiais, humanos e financeiros; · estabelecimento de cronograma;
  • 10. Descrição Arquivística – Aula 4 Passo 2 - estabelecimento do conteúdo do instrumento: · definição das informações a serem apresentadas; · definição do modo pelo qual as informações serão apresentadas; · estabelecimento do sistema de coleta e de processamento dos dados;
  • 11. Descrição Arquivística – Aula 4 Passo 3 - preparação para o recolhimento das informações: · definição dos elementos do sistema informatizado (se for o caso); · elaboração de fichas para coleta da informação; · elaboração de manuais para o preenchimento das fichas a fim de se garantir sua correta utilização e a manutenção de um padrão; · teste das fichas e do manual em uma parte do acervo; · finalização das fichas e do manual; · treinamento do pessoal técnico responsável pelo preenchimento das fichas; · escolha de um técnico responsável pelo preenchimento (será o revisor das fichas, com o objetivo de garantir a padronização das informações);
  • 12. Descrição Arquivística – Aula 4 Passo 4 - recolhimento das informações: · preenchimento das fichas; · revisão das fichas; Passo 5 - confecção do instrumento de pesquisa e divulgação do instrumento de pesquisa. Escrever, escrever e escrever.
  • 13. Descrição Arquivística – Aula 4 Normatização da Descrição Arquivistica • A preocupação com a descrição arquivística é recente, surge por volta do final da década de 1980, com o início do processo de construção de normas de descrição de documentos arquivísticos. • Em 1992 foi produzida a primeira versão da ISAD(G), sua publicação ocorreu em 1993, sendo decidido que após 5 anos seria novamente revista. Ainda em 1992 foi proposta a elaboração de outra norma, a ISAAR (CPF), porém sua publicação ocorreu somente em 1996. • A ISAD (G) padroniza a descrição arquivística em fundos como um todo e em suas partes e contém regras gerais que podem servir como base para a criação de normas locais ou ser usada em conjunto destas se já existirem.
  • 14. Descrição Arquivística – Aula 4 Metadados
  • 15. Descrição Arquivística – Aula 4 Metadados
  • 16. Descrição Arquivística – Aula 4 Classificação de Documentos de Arquivo “Determinação das categorias ou dos grupos entre os quais devem ser distribuídos logicamente e sistematicamente os dossiês em grupos ou categorias de assuntos segundo uma ordem para facilitar a utilização”.
  • 17. Descrição Arquivística – Aula 4 Os princípios de classificação • a classificação é uma representação da realidade e como tal uma aproximação. É necessário definir níveis de tolerância; – Inesgotabilidade (nenhuma classificação é tão exaustiva que será capaz de englobar tudo); • Provisoriedade. • a classificação persegue um objetivo; • a classificação tem por trás um mecanismo classificador que executa as operações necessárias (denominação, hierarquia, subordinação);
  • 18. Descrição Arquivística – Aula 4 • a classificação necessita de um princípio de classificação ou de divisão; • o princípio de classificação é natural quando é o mais adequado (aproximado) ao conjunto; Alunos Descrição Arquivísticas Masculino Feminino Princípio de Classificação: Sexo
  • 19. Descrição Arquivística – Aula 4 Relações entre Conceitos • Relação hierárquica (gênero/espécie) – se dois conceitos diferentes possuem características idênticas e um deles possui uma característica a mais do que o outro, então entre eles se estabelece a relação hierárquica ou gênero/espécie. Árvore Árvore Frutífera Árvore de Nozes macieira pessegueiro amendoeira nogueira
  • 20. Descrição Arquivística – Aula 4 Relações entre Conceitos • Relação partitiva (todo/parte) – a relação partitiva existe entre um todo e suas partes. Árvore Raízes Tronco Galhos Folhas
  • 25. Descrição Arquivística – Aula 4 Entende-se por arranjo a "seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido" (ARQUIVO NACIONAL, 2005). Paes (2005) afirma que as operações intelectuais compreendem a análise dos documentos quanto a sua origem funcional, forma e conteúdo; e as operações físicas referem-se ao acondicionamento dos suportes documentais em locais apropriados e àidentificação dos mesmos para definir sua disposição. O estudo das funções, das atividades e da estrutura da organização produzirá um esquema chamado quadro de arranjo que auxiliará nas atividades intelectuais e físicas de arranjo, realizadas na fase permanente. Arranjo
  • 29. Descrição Arquivística – Aula 4 Relações entre Conceitos • Relações Funcionais – aplicam-se, sobretudo, a conceitos que expressam processos. Produção → Produto → Produtor → Comprador
  • 30. Descrição Arquivística – Aula 4 Avaliação Individual